PONTÍFICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Doença de Chagas: aspectos clínicos e programas de combate

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PONTÍFICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Doença de Chagas: aspectos clínicos e programas de combate"

Transcrição

1 PONTÍFICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA Doença de Chagas: aspectos clínicos e programas de combate André de Souza Lisboa 1 Rodolfo Duarte Nascimento 2 1 Farmacêutico. Aluno de Especialização em Vigilância Sanitária, pela Universidade Católica de Goías/IFAR. 2 Biólogo. Mestre em Biologia Celular pela Universidade Federal de Minas Gerais. rodolfodn@yahoo.com.br Resumo Esse trabalho é uma revisão sobre a Doença de Chagas que engloba suas formas de transmissão, características clínicas e as ações de combate à doença. Foram revisadas as medidas políticas tomadas pelo Governo Federal do Brasil para erradicação da Doença de Chagas nas décadas anteriores e nos dias atuais. Verificou-se que diversos avanços foram feitos em direção à erradicação do vetor e controle da doença, no entanto, ainda há muito a ser feito. Palavras-chave:Doença de Chagas. Formas de Transmissão.Programas de Combate. SaúdePública. Chagas disease: clinical details and control strategies This paper is a review of Chagas diseases that focuses the forms of transmission, clinical features and the control actions. It was reviewed the policy actions adopted by the Federal Government of Brazil, in the previous decades and nowadays, to eradicate the Chagas disease. It was found that many programs have been made to eradicate the vector and to control the disease, however, much need to be done. Keywords: Chagas disease. Forms of transmission.controlstrategies. Public Health.

2 1 INTRODUÇÃO A doença de Chagas é uma infecção parasitaria, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi,que afeta milhões de pessoas no continente Americano (HOTEZ, 2006; SCHMUNIS, 2010). O principal mecanismo de transmissão da doença se dá através da picada do barbeiro, o qual deposita suas fezes contaminadas próximo ao local da picada. A infecção também pode ocorrer por outras vias, como transfusão sanguínea, transplante de órgãos, transmissão congênita, transmissão laboratorial e transmissão oral (COURA, 2007). Inicialmente os indivíduos contaminados desenvolvem uma fase aguda com alta parasitemia e, posteriormente, os pacientes evoluem para a fase crônica da doença sendo que a maioria permanece assintomático por longos anos, vindo a falecer por outras causas. Por outro lado, alguns pacientes nessa fase podem desenvolver complicações cardíacas, digestivas oucardiodigestivas (KOBERLE, 1961). A doença de Chagas é considerada a sexta infecção tropical mais importante no mundo em termos de carga global da doença. Na América Latina, o número de infectados está entre 15 e 18 milhões de pessoas e acredita-se que todo ano morrem cerca de 14 mil pessoas (HOTEZ, 2006; SCHMUNIS, 2010). Entretanto, mesmo após a sua descoberta poucos investimentos foram realizados para combatê-la. A doença de Chagas sempre foi considerada uma doença negligenciada e intimamente relacionada à pobreza humana. Após a década de 40, vários departamentos foram criados e a doença foi considerada um problema de saúde pública (SILVEIRA, 2011). Atualmente, o número de novos casos tem reduzido devido a ações preventivas principalmente contra o vetor e o controle da transmissão por transfusão sanguínea, uma vez que não existe vacina eficaz e nem tratamento específico para a maioria dos casos crônicos. Além disso, outros fatores como a migração rural-urbana, têm contribuído para a redução da morbidade e mortalidade (DIAS, 2009; MARTINS-MELO, 2012).

3 Esse trabalho visa revelar as principais formas de transmissão da doença e suas formas clínicas, como também analisar criticamente os programas de combate e erradicação da Doença de Chagas no Brasil, evidenciando as metas alcançadas e os próximos desafios a serem ultrapassados. 2 METODOLOGIA Para a construção desse trabalho de revisão bibliográfica foram selecionados artigos tendo como descritor de busca: Doença de Chagas, pesquisado na base de dados do PubMed e Scielo. A revisão foi realizada com artigos publicados a partir de 1911 até A ampla busca é justificada pelo fato de importantes pesquisadores descreverem a doença e relevantes acontecimentos ocorrerem no Brasil nesse período. A biblioteca virtual da Universidade Federal de Minas Gerais também foi utilizada. 3 DISCUSSÃO Descoberta e aspectos clínicos da doença de Chagas A história da descoberta da doença de Chagas data de Nesse ano, Carlos Chagas e sua equipe descobriram um parasita patogênico tanto aos animais quanto ao homem, o Trypanosoma cruzi. A doença se instalou como zoonose, devido à interferência do homem nos reservatórios naturais, consequentemente, resultou em desequilíbrios ecológicos que levou os insetos vetores hematófagos, conhecidos como barbeiro, a se adaptarem ao domicílio humano. Assim, o sangue de animais domésticos e do próprio homem passou a ser fonte de alimento para esses vetores (DIAS, 2006; COURA, 2007). A transmissão da doença de Chagas se dá principalmente pela picada do inseto vetor, sendo o Triatomainfestans a principal espécie transmissora, o

4 qual deposita suas fezes contaminadas com as formas infectantes do parasita no local da picada. Nas áreas endêmicas também são comuns outras formas de transmissão como a transmissão transfusional, a transmissão por via oral, a transmissão congênita e, em menor frequência, a transmissão por transplante de órgãos e acidentes laboratoriais (COURA, 2007). A transmissão oral é uma situação totalmente imprevisível e tem sido detectada em algumas áreas específicas, como na Amazônia brasileira, principalmente nas últimas duas décadas. Esse tipo de infecção gera surtos periódicos da forma aguda da doença de Chagas e possivelmente é causada a partir de triatomínios silvestres que eventualmente invadiram áreas urbanas. Os principais alimentos contaminados com o parasita são sucos de frutas frescas e a polpa de açaí (SILVEIRA, 2011). O ciclo do parasita inicia-se quando o inseto vetor suga o sangue de um indivíduo contaminado com as formas tripomastigotas. No intestino médio do inseto, esses parasitas transformam-se na forma epimastigota, multiplicam-se e migram para o intestino posterior do vetor, diferenciando-se aí na forma contaminante tripomastigota. Geralmente durante a noite, ao picar o indivíduo, o inseto contaminado deposita suas fezes com as formas tripomastigotas próximo ao local da picada. Após penetrarem pelas mucosas ou por uma área lesada, os parasitas têm acesso à circulação linfática e sanguínea, indo invadir diversos tipos celulares. Uma vez dentro das células do hospedeiro, os parasitas transformam-se em amastigotas e após diversos ciclos de multiplicação, dão origem a numerosas formas tripomastigotas. As células quando rompidas liberam os parasitas nos tecidos adjacentes e na circulação. O ciclo se completa quando o inseto pica a pessoa infectada e adquiri as formas tripomastigotas circulantes (BRENER, 1982; KOBERLE, 1968). Em 1911, Carlos Chagas descreveu detalhadamente as fases aguda e crônica da doença, além de suas diferentes formas clínicas. A fase aguda, sendo mais comum em crianças do que em adultos, apresenta um período de incubação de 7 a 14 dias. Alguns indivíduos nesta fase podem morrer por complicações como meningoencefalite ou miocardite. Essa fase é caracterizada pelo alto nível de parasitos nos tecidos e geralmente no sangue. Dentre os sintomas, pode-se citar lesão inflamatória no local da picada

5 (chagoma), febre, aumento dos gânglios, hepatomegalia e esplenomegalia (CHAGAS, 1911). A fase aguda da doença evolui para a fase crônica, onde os níveis de parasita no sangue e nos tecidos são reduzidos devido à mobilização da defesa específica do hospedeiro. Nessa fase muitos pacientes permanecem assintomáticos por muitas décadas, vindo a falecer por outras causas, enquanto outros desenvolvem sintomas resultantes do comprometimento cardíaco, digestivo ou cardiodigestivo (KOBERLE 1961). A cardiopatia chagásica crônica é uma das formas clínicas mais estudadas da doença de Chagas. O diagnóstico baseia-se na presença de sorologia positiva para a infecção pelo T. cruzi, acompanhada de evidências clínicas, eletrocardiográficas e radiológicas de acometimento cardíaco. Os sintomas estão relacionados principalmente com distúrbios da condução e do ritmo cardíaco, insuficiência cardíaca congestiva, fenômenos tromboembólicos e arritmias graves. Nos estágios mais avançados dessa fase, os pacientes apresentam um aumento acentuado do coração e microscopicamente observase um infiltrado inflamatório focal ou difuso, degeneração de células miocárdicas e fibrose intersticial (RASSI, 2007; MARIN-NETO, 2007). A primeira observação da forma digestiva da doença de Chagas veio em 1916 pelo próprio Carlos Chagas, o qual observou que tais pacientes apresentavam dificuldades para ingerir alimentos sólidos e até mesmo liquido. Tal fenômeno na época ficou conhecido como Mal do engasgo (CHAGAS, 1916). O comprometimento do trato digestivo na doença de Chagas ocorre com frequência variável conforme a região endêmica estudada e pode apresentarse ou não associado à cardiomiopatia chagásica. Estudos epidemiológicos em áreas endêmicas do Brasil demonstram que 8-10% dos pacientes crônicos possuem a forma digestiva da doença (DIAS, 2002). No Brasil, os casos da forma digestiva da doença de Chagas englobam principalmente a região central do país, compreendendo parte dos estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Bahia e sul do Piauí(DE REZENDE, 1984). Na forma digestiva da doença de Chagas, as alterações mais comuns e expressivas ocorrem no esôfago e cólon, que podem evoluir para o megaesôfago ou megacólon, respectivamente. O primeiro é caracterizado por

6 uma dificuldade progressiva em engolir alimentos sólidos e líquidos e a segunda por constipação crônica. Outras manifestações digestivas podem ser raramente apresentadas na fase crônica da infecção, tal como, megaduodeno, megajejuno e megaíleo. O diagnóstico para a forma digestiva da doença de Chagas é feito através de exames clínicos e radiológicos, por meio da ingestão de contraste para avaliação da motilidade e da dilatação do órgão (OLIVEIRA, 1998; MENEGHELLI 2004). Medidas políticas para o combate da doença de Chagas A primeira ação para o controle das doenças endêmicas ocorreu em 1918 com a criação do Serviço de profilaxia Rural, que focava no combate a doenças como malária, ancilostomose e a doença de Chagas (CHAGAS FILHO, 1993). Em 1919 foi criado o Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), sendo Carlos Chagas o Diretor Geral de Saúde Pública (SILVEIRA, 2011). Por não se ter certeza da importância da doença de Chagas e maneiras para a seu controle, poucos avanços foram feitos até o final da década de 30. Com a reorganização do DNSP, em 1941, houveuma priorização em enfermidades clinicamente evidentes, quase sempre agudas, de ocorrência majoritariamente urbana ede transmissão epidêmica. Nesse momento a doença de Chagas, junto com esquistossomose e leishmaniose, não constava na lista dos Serviços Nacionais por não possuir essas características e ser considerada de menor importância (SILVEIRA, 2011). Dentre as dificuldades encontradas para controlar a doença de Chagas, uma delas estava relacionada com o custo da proposta de melhorar as condições de habitação, que iria reduzir os criadouros dos vetores Triatomainfestans. Já que a melhoria das condições de habitação era uma estratégia cara e foi aplicada apenas em casos restritos, iniciou-se então uma discussão mais profunda para o seu controle. Só partir da década de 40 a doença de Chagas foi considerada um problema de saúde pública (SILVEIRA, 2011). Em 1943, com a criação da Fundação Oswaldo Cruz, foram testados diversos repelentes e inseticidas para o controle da transmissão vetorial da doença. Inicialmente foi utilizado o DDT, o qual foi ineficaz contra o vetor.

7 Posteriormente, passou a ser utilizado o gama-hexaclorociclohexano (BHC), que foi eficaz contra o vetor e se tornou a medida de controle mais utilizada (DIAS, 2002). Essa eficácia provocou em 1950 a primeira Campanha Nacional contra a doença de Chagas, abrangendo 123 cidades de Minas Gerais e 93 de São Paulo. Assim, em 1956 foi criado o Departamento de Endemias Rurais (DNERU), que buscou organizar e realizar serviços de investigação e promover o combate a diversas doenças, como malária, leishmaniose, doença de Chagas, peste, brucelose, febre amarela, esquistossomose, ancilostomose, filariose, hidatidose, bócio endêmico, bouba, tracoma e outras endemias existentes. Em relação à doença de Chagas os resultados foram insuficientes e precários (DIAS, 2011). Houve amplos inquéritos epidemiológicos, de soroprevalência e entomológico e ações de controle vetorial com a criação da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM) em 1970 (SILVEIRA, 2011). Nessa época o vetor Triatomainfestansestava presente em grande número no Brasil (FIGURA 1). Figura 1- Distribuição Geográfica do Triatomainfestans na América do Sul antes da década de 80 (SCHOFIELD, 2006). Na década de 80, o Brasil lançou uma campanha nacional a qual foi de suma importância para a diminuição da transmissão da doença. O BHC foi substituído por inseticidas piretróides sintéticos. Esses eram consideravelmente

8 mais caros do que o BHC, mas poderiam ser usados em baixas doses e possuíam maior facilidade de aplicação, além da utilização pouco frequente e da ausência de cheiro desagradável. A pulverização de piretróide sintético tornou-se a estratégia padrão contra a doença de Chagas (DIAS, 2002). No entanto, outros fatores também influenciaram essa diminuição, a urbanização e as melhorias nas condições de vida das populações de baixa renda reduziram o risco de infecção (SILVA, 1999). Em 1986, 75% dos objetivos iniciais foram atingidos, no sentido de que localidades infestadas haviam sido mapeadas, pulverizadas, e colocadas sob vigilância comunitária. No entanto, a principal dificuldade diante dessa estratégia foi o ressurgimento da dengue em 1986, que resultou em toda a atenção das autoridades de saúde da época (MASSAD, 2008). Em 1991, com a Iniciativa do Cone Sul, um acordo conjunto entre os governos da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai e Peru, para controlar a doença de Chagas pela eliminação do vetor foi muito bem sucedida e a área de prevalência do vetor diminuiu rapidamente nos últimos anos (FIGURA 2). O principal objetivo do acordo foi a eliminação do principal vetor, o Triatomainfestans, incluindo a supressão e o controle de populações de outras espécies de importância local. O segundo objetivo foi o de reduzir o risco de transmissão da doença de Chagas por transfusão sanguínea (MASSAD, 2008). Figura 2 - Distribuição Geográfica do Triatomainfestans na América do Sul após o programa do Cone Sul (SCHOFIELD, 2006).

9 Em 2000 as ações de controle de doenças transmitidas por vetores passaram para o Centro Nacional de Epidemiologia (CENEPI), que buscava a normatização técnica, gestão dos sistemas de informação epidemiológica e o fornecimento de insumos estratégicos.o CENEPI não obteve sucesso e foi extinto em 2003, sendo substituído pela Secretária de Políticas da Saúde. Essa mudança trouxe uma centralização da vigilância, prevenção e controle de doenças (Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, 2007). Casos de infecção pela doença de Chagas no Brasil A Doença de Chagas é a sexta infecção tropical mais importante no mundo em termos de carga global da doença. Na América Latina, o número de infectados está entre 15 e 18 milhões e acredita-se que todo ano morrem cerca de 14 mil pessoas. Estima-se que cerca de 2 a 3 milhões de pessoas ainda estão infectadas no Brasil, sendo que apresentam complicações da forma crônica cardíaca ou digestiva, causando a morte de pessoas por ano (HOTEZ, 2006; SCHMUNIS, 2010). De acordo com dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), internações por doença de Chagas foram registradas entre 1995 e 2008 no Brasil. O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) contabilizou mortes por doença de Chagas como causa básica entre 1980 e 2007 no Brasil(MOURA-BRAZ, 2011). A região Centro-Oeste do Brasil apresenta a maior taxa de mortalidade refletindo o fato dessa região ter representado em décadas anteriores uma área endêmica em relação à transmissão pelo vetor. As formas crônicas correspondem a 97,2% das mortes de indivíduos chagásicos e a forma aguda, comum na região Norte do Brasil, representa apenas 2,8% (MARTINS-MELO, 2012). No período de 1980 a 2007, a região centro-oeste apresentou um decréscimo acentuado na taxa de mortalidade. Essa região registrou 18 mortes/ habitantes no início de 1980, caindo para 7,2 em 2007(MOURA-BRAZ, 2011). Um total de casos de doença de Chagas na forma aguda foram notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre 2001 e 2006 no Brasil(TABELA 1).Os estados com as maiores taxas de

10 casos agudos no período estão localizados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Devido à dificuldade no diagnóstico da doença de Chagas em sua fase aguda, a maioria das internações relatadas provavelmente representam indivíduos que adquiriram a doença há muitos anos(moura-braz, 2011). Tabela 1- Taxas de casos agudos de doença de Chagas por habitantes UNIDADE DA TOTAL POPULAÇÃO TAXA MÉDIA FEDERAÇÃO (31/12/2003) BRASIL ,21 ALAGOAS ,34 AMAPÁ ,96 AMAZONAS ,11 BAHIA ,54 CEARÁ ,11 DISTRITO FEDERAL ,01 ESPÍRITO SANTO ,16 GOIÁS ,11 MARANHÃO ,04 MATO GROSSO ,07 MATO GROSSO DO SUL ,21 MINAS GERAIS ,08 PARÁ ,46 PARAÍBA ,50 PARANÁ ,03 PERNAMBUCO ,56 PIAUÍ ,84 RIO DE JANEIRO ,05 RIO GRANDE DO NORTE ,30 RIO GRANDE DO SUL ,25 RONDÔNIA ,44 SANTA CATARINA ,22 SÃO PAULO ,02 SERGIPE ,90 Fonte: MOURA-BRAZ, 2011

11 É importante ressaltar que se devem considerar importantes interferências na interpretação dos dados fornecidos pelo DATASUS (SIH, SIM e SINAN), como: subnotificação, erros no preenchimento dos atestados de óbito, falhas no sistema de cobertura e transmissão de informações, percentual de óbitos por causas mal definidas, registros duplicados e falta de uma tabela de padronização(laguardia, 2004). Ainda com relação aos casos agudos, nas últimas duas décadas têm sido detectadas em algumas áreas específicas, como na Amazônia brasileira, casos relacionados à transmissão oral da doença de Chagas. Essa é uma situação totalmente imprevisível e esse tipo de infecção gera surtos periódicos da forma aguda da doença e possivelmente é causada a partir de triatomínios silvestres que eventualmente invadiram áreas urbanas. Os principais alimentos contaminados com o parasita são sucos de frutas frescas e a polpa de açaí (SILVEIRA, 2011). Em uma pesquisa realizada com crianças, com idade entre 0 a 5 anos e residentes em zonas rurais brasileiras, obteve 104 (0,1%) crianças positivas para a infecção por T. cruzi em amostras de sangue coletadas em papel de filtro e submetidas a testes de screeningpelas técnicas de imunofluorescência indireta (IFI) e ELISA. Residências com paredes de madeira, cobertura de zinco, animais domésticos e presença de triatomíneos apresentaram os maiores percentuais de positividade. Em 41 (0,04%) dos casos positivos o resultado foi confirmado nas mães, mas os filhos apresentaram sorologia negativa nos reexames feitos com sangue obtido por punção venosa. Essas crianças estavam com 4 meses ou menos na época da primeira coleta, o que caracteriza a transmissão passiva de anticorpos maternos. Em 20 (0,02%) casos a mãe e a criança apresentaram testes positivos, o que, na ausência de outros mecanismos, indica uma provável transmissão vertical; 12 dessas 20 crianças residem no Rio Grande do Sul, o que pode ser justificado pela presença de T. cruzidogrupo IId (TcV) e IIe (TcVI), linhagens responsáveis por infecções na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, países em que se observa altas taxas de transmissão congênita (OSTERMAYER, 2011).

12 Medidas de controle da doença de Chagas no Brasil No Brasil, o número de novos casos da Doença de Chagas tem reduzido drasticamente nos últimos anos. Entretanto, como não existe vacina eficaz e nem tratamento específico para a maioria dos casos crônicos, a estratégia básica de controle contra a doença ainda consiste em ações preventivas contra o vetor e mecanismos secundários, tais como, transmissão transfusional e congênita (DIAS, 2009). A estratégia de controle da doença de Chagas transfusional consistia em exames de sangue por meio de teste sorológico e quimioprofilaxia de sangue suspeito com drogas tripanocidas. Essa estratégia apresentou algumas dificuldades, como a falta de instrumentos legais e regulamentares para reforçar a seleção de doadores (DIAS, 1998). Além disso, as dificuldades operacionais relacionadas com o teste de triagem aplicado só foram superadas com o advento de novas técnicas como imunofluorescência, hemaglutinação indireta e ELISA. O surgimento do HIV / SIDA melhorou a qualidade dos exames de sangue e a transmissão transfusional de T. cruzi deixou de ser uma forma importante de adquirir a infecção no Brasil (MASSAD, 2008). A transmissão vertical, ou congênita, é a terceira forma mais importante de transmissão da doença de Chagas e pode ocorrer em qualquer momento da gravidez, em gestações sucessivas e pode afetar gêmeos (DIAS, 2002). O controle tem sido restrito ao diagnóstico precoce através de um programa de pré-natal eficiente e tratamento específico dos recém-nascidos infectados. O diagnóstico precoce permite o tratamento imediato de recém-nascidos e as taxas de cura atingem quase 100% (SCHIJMAN, 2006). As triagens sorológicas de crianças nascidas de mães chagásicas devem ser feitas seis meses após o nascimento, pois a sorologia realizada antes de 6 meses pode refletir anticorpos transplacentários (MASSAD, 2008). Outro fator importante no controle da doença de Chagas é a intensiva migração rural-urbana em toda a América Latina que tem diminuído a transmissão durante as últimas décadas (DIAS, 2009; MARTINS-MELO, 2012). Isso tem contribuído para a redução da morbidade e mortalidade, provavelmente, devido à redução de re-infecções pelo parasita e a ausência de

13 contaminação do vetor em indivíduos mais jovens (DIAS, 2008; SANTO 2009; RAMOS 2009). Em 2006, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial considerou o Brasil livre da transmissão da doença de Chagas, através do seu principal vetor (T. infestans) e por transfusão de sangue e hemoderivados (DIAS, 2006). No entanto, a presença de espécies de vetores secundários com hábitos peridomiciliares, como Triatoma brasiliensis no nordeste do país e Panstrongylusgeniculatus, Triatomamaculata e Rhodniusbrethesina região da Amazônia (MASSAD, 2008), juntamente com outras formas de transmissão, como a ingestão de alimentos contaminados e transmissão congênita (VALENTE, 2009) deram origem a preocupação de que a doença pode ressurgir. Outro fator relevante é a captura frequente de espécies consideradas silvestres em ambientes domiciliares, principalmente Panstrongyluslutzina região nordeste e Triatomarubrovariano extremo sul (OSTERMAYER, 2011). Por outro lado, a migração de indivíduos infectados para países não endêmicos tornou-se um problema de saúde pública nessas regiões, principalmente nos Estados Unidos e nos países europeus (SCHMUNIS, 2010). Os principais meios de transmissão da doença nesses países ocorrem por meio de transfusão de sangue, transplante de órgãos e transmissão congênita (COURA, 2010). 4 CONCLUSÃO A doença de Chagas pode ser considerada uma doença negligenciada e está intimamente ligada à pobreza humana e a condições precárias de moradia. As atitudes mais eficazes para sua erradicação envolvem campanha de melhoria habitacional, educação sanitária, triagem sorológica de doadores de sangue e a utilização de inseticidas. O Brasil avançou muito em suas campanhas de combate e erradicação do vetor, levando a uma redução na mortalidade e a grande diminuição das colônias do Triatomainfestans. No entanto, a taxa de mortalidade não atingiu o

14 patamar ideal e novos casos de infecção aguda ainda são comuns em algumas áreas do Brasil,principalmente nas regiões norte e nordeste,o que mostra um controle negligente e a necessidade da ampliação e melhoria nas ações de controle, prevenção e atenção médica. Pode-se afirmar que o controle foi tardio e sempre norteado por projetos de desenvolvimento econômico. A falta de programas políticos e a forte presença da corrupção sempre prejudicaram os investimentos públicos no Brasil. Mesmo com os grandes avanços relativos a essa questão, torna-se necessário rever esse quadro e criar medidas que possam atender aqueles que ainda sofrem da doença. REFERÊNCIAS BRENER, Z. Recent developments in the Field of Chagas disease. Bull World Health Organ 60, , BRAZ, S.C.M. et al. Chagas disease in the State of Pernambuco, Brazil: analysis of admissions and mortality time series. Rev. Soc. Bras. Med. Trop, 44(3): , mai-jun, CHAGAS, C. Nova entidade morbida do homem: rezumo geral de estudos etiolojicos e clinicos. Mem. Inst. Oswaldo Cruz,3, , CHAGAS, C. Processos patogênicos da tripanosomíase americana. Mem Inst Oswaldo Cruz 8, 5-37, CONASS. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em Saúde. Coleção Progestores Para entender a gestão do SUS. Brasília, COURA, J.R. Chagas disease: what is known and what s needed A background article. Mem Inst Oswaldo Cruz, 102: , COURA, J.R. et al. Chagas disease: a new worldwide challenge. Nature, 456: s6 7, DE REZENDE, J.M. The digestive tract in Chagas disease. Mem Inst Oswaldo Cruz,79, , DIAS, J.C.P. Elimination of Chagas disease transmission: perspectives. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 104: 41-45, 2009.

15 DIAS, J.C.P.; PRATA, A.; CORREIA, D. Problems and perspectives for Chagas disease control: in search of a realistic analysis. Rev Soc Bras Med Trop, 41: , DIAS, J.C.P. Chagas disease: successes and challenges. Cad Saude Publica, 22, , DIAS, J.C.P.; SILVEIRA, AC.; SCHOFIELD, CJ. The impact of Chagas disease control in Latin America: a review.meminstoswaldo Cruz, 97, , HOTEZ, P.J. Et al. Incorporating a rapid-impact package for neglected tropical diseases with programs for HIV/AIDS, tuberculosis and malaria. PLoS Med, 3: e102, KÖBERLE, F. Pathology and pathological anatomy of Chagas' disease.boloficinasanitpanam,51, , KÖBERLE, F. Chagas disease and Chagas syndromes: the pathology of American trypanosomiasis.advparasitol,6, , LAGUARDIA J. et al. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN): desafios no desenvolvimento de um sistema de informação em saúde. EpidemiolServSaúde; 13: , MARIN-NETO, J.A. et al. Pathogenesis of chronic Chagas heart disease.circulation, 115, , MARTINS-MELO, F.R. et al. Epidemiology of Mortality Related to Chagas' Disease in Brazil, PLoSNegl Trop Dis, 6: e1508, MASSAD, E.The elimination of Chagas disease from Brazil.Epidemiology and Infection,136, , MENEGHELLI, U.G. Chagasicenteropathy.Rev Soc Bras Med Trop, 37, , OLIVEIRA, R.B. et al. Gastrointestinal manifestations of Chagas disease. Am J Gastroenterol, 44, , OSTERMAYER, A.L. et al. O inquérito nacional de soroprevalência de avaliação do controle da doença de Chagas no Brasil ( ). Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, RAMOS, J.R.; CARVALHO, D.M. Doença de Chagas: passado, presente e futuro. Cad Saúde Colet., 17: , RASSI,A.JR.;RASSI,A.;RASSI,S.G.Predictors of mortality in chronic Chagas disease: a systematic review of observational studies.circulation, 115, , 2007.

16 SCHMUNIS, G.A.;YADON, Z. E. Chagas disease: a Latin American health problem becoming a world health problem. Acta Trop, 115: 14 21, SCHOFIELD, C.J. et al.the future of Chagas disease control.trends in Parasitology; 22: , SANTO, A.H. Tendência da mortalidade relacionada à doença de Chagas, Estado de São Paulo, Brasil, 1985 a 2006: estudo usando causas múltiplas de morte. Rev Panam Salud Publica, 26: , SILVA, L.J. A evolução da doença de Chagas no Estado de São Paulo. EditoraHucitec; SILVEIRA, A.C.; PIMENTA JUNIOR, F. Institutional insertion of Chagas disease control. Rev Soc Bras Med Trop, 44:19-24, 2011.

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Disciplina de Parasitologia Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Profa. Joyce Fonteles Histórico Histórico 1908- Carlos Chagas MG encontrou o parasito no intestino de triatomíneos. 1909- descrição do primeiro

Leia mais

Risco da transmissão da Doença de Chagas por via oral

Risco da transmissão da Doença de Chagas por via oral Risco da transmissão da Doença de Chagas por via oral Em recente editorial publicado pelo Medscape Brasil, a Dra Maria Maria Aparecida Shikanai comentou sobre o risco da transmissão de Doença de Chagas

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Referente às seis primeiras Semanas Epidemiológicas de 2018. Volume 1 Nº 02 Introdução A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa

Leia mais

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA?

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA? FEBRE AMARELA Combatida por Oswaldo Cruz no início do século 20 e erradicada dos grandes centros urbanos desde 1942, a Febre Amarela voltou a assustar os brasileiros nos últimos tempos, com a proliferação

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico 03 Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika. Semana Epidemiológica 1 a 49, Volume 1 Nº 3 Introdução A dengue, zika vírus e febre chikungunya

Leia mais

Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007

Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007 Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007 REGIÃO NORTE 5.951.408 87,35 861.892 12,65 6.813.300 RONDÔNIA 760.521 88,11 102.631 11,89 863.152 ACRE 298.081 85,86 49.094

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika. Semana Epidemiológica 1 a 35,. Volume 1 Nº 1 Introdução A dengue, zika vírus e febre chikungunya

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika. Semana Epidemiológica 1 a 46,. Volume 1 Nº 2 Introdução A Dengue, febre chikungunya e zika

Leia mais

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 12 de 2016

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 12 de 2016 Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 12 de 216 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 13 de 2016

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 13 de 2016 Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a 13 de 216 A vigilância da influenza no é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal

Leia mais

protozoonoses AMEBÍASE MALÁRIA DOENÇA DE CHAGAS Saúde, higiene & saneamento básico 003 Doenças adquiridas transmissíveis Transmissão & profilaxia

protozoonoses AMEBÍASE MALÁRIA DOENÇA DE CHAGAS Saúde, higiene & saneamento básico 003 Doenças adquiridas transmissíveis Transmissão & profilaxia protozoonoses Saúde, higiene & saneamento básico 003 Doenças adquiridas transmissíveis Transmissão & profilaxia AMEBÍASE MALÁRIA DOENÇA DE CHAGAS Infecção caracterizada por manifestações clínicas intestinais

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ATUAL

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ATUAL INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 09 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 02/2016 (10 A 16/01/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL A partir desta edição, o informe epidemiológico do COES passa a apresentar

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 34/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Vigilância Epidemiológica das Doenças Negligenciadas e das Doenças relacionadas à pobreza 2018

Vigilância Epidemiológica das Doenças Negligenciadas e das Doenças relacionadas à pobreza 2018 Vigilância Epidemiológica das Doenças Negligenciadas e das Doenças relacionadas à pobreza 2018 OMS doenças tropicais negligenciadas Bouba Doença de Chagas Dengue Dracunculíase Equinococose (Hidatidose)

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 09 de 2016

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 09 de 2016 Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 9 de 216 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA PARAÍBA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA PARAÍBA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA PARAÍBA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA EPIDEMIOLOGICAL SITUATION OF VISCERAL LEISHMANIASIS IN PARAÍBA: A PUBLIC HEALTH QUESTION Suzanna Cavalcante LINS

Leia mais

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 14 de 2016

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 14 de 2016 Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a 14 de 216 A vigilância da influenza no é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Até a Semana Epidemiológica 19 de 2018. Volume 1 Nº 09 Introdução A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave causada por um

Leia mais

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES Alessandro Henrique da Silva Santos (1); Monique de Lima Santana (1). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - alessandrohss@yahoo.com.br Resumo: De

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 52, 2017. Introdução A dengue, zika vírus e febre chikungunya

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Até a Semana Epidemiológica 12 de 2018. Volume 1 Nº 05 Introdução A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave causada por um

Leia mais

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo.

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017 Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. Considerando a ocorrência de casos e óbitos suspeitos de Febre Amarela

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 35/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 51 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 44/2016 (30/10/2016 A 05/11/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL

INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 51 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 44/2016 (30/10/2016 A 05/11/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 51 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 44/2016 (30/10/2016 A 05/11/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL Neste documento constam as informações epidemiológicas referentes

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 39/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB

Leia mais

Ministério da Saúde investiga casos suspeitos de microcefalia no país

Ministério da Saúde investiga casos suspeitos de microcefalia no país Ministério da Saúde investiga 4.222 casos suspeitos de microcefalia no país Estão sendo investigados todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, inclusive a possível

Leia mais

INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 56 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 50/2016 (11/12/2016 A 17/12/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL

INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 56 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 50/2016 (11/12/2016 A 17/12/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 56 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 50/2016 (11/12/2016 A 17/12/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL Neste documento constam as informações epidemiológicas referentes

Leia mais

Acre Previsão por Coeficiente no Estado

Acre Previsão por Coeficiente no Estado Acre 0,6 121.073,55 262.729,59 0,8 161.431,39 350.306,12 1,0 201.789,24 437.882,66 1,2 242.147,09 525.459,19 1,4 - - 1,6 322.862,79 700.612,25 1,8 363.220,64 788.188,78 2,0 - - 2,2 - - 2,4 - - 2,6 524.652,03

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Até as Semanas Epidemiológicas 9 e 10 de 2018. Volume 1 Nº 04 Introdução A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave causada

Leia mais

Mortes de macacos e a prevenção da febre amarela no Brasil, 2007 e 2008.

Mortes de macacos e a prevenção da febre amarela no Brasil, 2007 e 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, Ala Sul 70.058-900

Leia mais

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina Plano de Ensino- Curso: Medicina CÓDIGO RCG 0436 NOME DA DISCIPLINA Medicina Preventiva Períodos de oferecimento PRESENCIAL ESTUDO DIRIGIDO TOTAL Turma A: 23.09 a 27.09.2019 Turma B: 12.08 a 16.08.2019

Leia mais

Doença de Chagas Agente etiológico: Vetores: Morfologia e biologia do T. cruzi: Ciclo biológico

Doença de Chagas Agente etiológico: Vetores: Morfologia e biologia do T. cruzi: Ciclo biológico Doença de Chagas Agente etiológico: Trypanossoma cruzi Vetores: Todas as espécies de triatomíneos são vetores em potencial porém elas precisam de algumas condições para tal mister como: adaptação à habitação

Leia mais

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade Casos de dengue Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2003 20.471 23.612 - - - - - - - - - - 44.083 2002 94.447 188.522 237.906 128.667 60.646 23.350 12.769 10.149 6.682 7.138 9.246 9.052

Leia mais

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis Leishmaniose Agente etiológico A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte

Leia mais

OCORRÊNCIA DE DOENÇA DE CHAGAS AGUDA NAS DIFERENTES MACRORREGIÕES DO BRASIL: AINDA UMA REALIDADE APÓS CENTENARIO DE SUA DESCRIÇÃO

OCORRÊNCIA DE DOENÇA DE CHAGAS AGUDA NAS DIFERENTES MACRORREGIÕES DO BRASIL: AINDA UMA REALIDADE APÓS CENTENARIO DE SUA DESCRIÇÃO OCORRÊNCIA DE DOENÇA DE CHAGAS AGUDA NAS DIFERENTES MACRORREGIÕES DO BRASIL: AINDA UMA REALIDADE APÓS CENTENARIO DE SUA DESCRIÇÃO Gabriela Honorato dos Santos 1 Matheus Medeiros Aguiar 2 Viviane Cristina

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DA POLPA DE AÇAÍ E DO CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR PELO Trypanosoma cruzi EM PALMAS TO

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DA POLPA DE AÇAÍ E DO CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR PELO Trypanosoma cruzi EM PALMAS TO AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DA POLPA DE AÇAÍ E DO CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR PELO Trypanosoma cruzi EM PALMAS TO Fellipe Camargo Ferreira Dias 1 ; Sandra Maria Botelho Pinheiro 2 ; Marcello Otake Sato 3 1 Aluno

Leia mais

Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018

Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018 1/5 Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018 portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45391-brasil-reduz-em-38-casos-de-malaria-em-relacao-a-2018 Dados do Ministério da Saúde apontam

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 5, do ano de 2018. Introdução A dengue, zika vírus e febre chikungunya

Leia mais

E d i t o r i a l. Chagas Disease: past, present and future. Alberto Novaes Ramos Jr. 1, Diana Maul de Carvalho 2

E d i t o r i a l. Chagas Disease: past, present and future. Alberto Novaes Ramos Jr. 1, Diana Maul de Carvalho 2 E d i t o r i a l Doença de Chagas: passado, presente e futuro Chagas Disease: past, present and future Alberto Novaes Ramos Jr. 1, Diana Maul de Carvalho 2 Há cem anos Carlos Chagas, em seus estudos iniciais

Leia mais

Mortality trends due to tuberculosis in Brazil,

Mortality trends due to tuberculosis in Brazil, 10 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA Tendência da mortalidade por tuberculose no Brasil, 2005 a 2014 Mortality

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Dengue, Febre de Chikungunya e Febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 15, do ano de Introdução A dengue, Zika vírus e febre Chikungunya

Leia mais

Análise Epidemiológica dos casos de Dengue, Febre de Chikungunya e Febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 30, do ano de 2018.

Análise Epidemiológica dos casos de Dengue, Febre de Chikungunya e Febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 30, do ano de 2018. Boletim Epidemiológico Volume2 Nº 7 Análise Epidemiológica dos casos de Dengue, Febre de Chikungunya e Febre pelo vírus Zika, Semana Epidemiológica 1 a 30, do ano de 2018. Introdução dengue no Brasil 6,39%

Leia mais

Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA

Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA Classificada no grupo de doenças extremamente negligenciadas Leishmanioses Volta Redonda Barra Mansa Rio de Janeiro Niterói Definição de Caso suspeito Todo individuo

Leia mais

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS E RESPOSTA EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Departamento de Epidemiologia/

Leia mais

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde - 2018 Histórico Painel criado em 2015 para análise de indicadores estratégicos para a vigilância em saúde do Ceará. Monitorado quadrimestralmente

Leia mais

9, R$ , , R$ ,

9, R$ , , R$ , Rondônia 2005 R$ 601.575,17 2005 10.154 2004 1.027.983 2004 108.139 2004 10,52 2006 R$ 609.834,21 2006 10.757 2005 1.025.249 2005 101.539 2005 9,90 2007 R$ 1.229.490,00 2007 9.100 2006 1.047.004 2006 111.068

Leia mais

Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS

Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS Uma boa assistência médica à população e, especificamente, a garantia de acesso e frequência ao cuidado pré natal de qualidade, são necessidades e direitos

Leia mais

Levantamento das espécies de triatomíneos envolvidos na transmissão da Doença de Chagas no município de Arapiraca-AL

Levantamento das espécies de triatomíneos envolvidos na transmissão da Doença de Chagas no município de Arapiraca-AL Levantamento das espécies de triatomíneos envolvidos na transmissão da Doença de Chagas no município de Arapiraca-AL Israel da Silva Santos¹, Emanuel Junior Pereira da Silva¹, Dayse Helen Pereira da Silva¹,

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

TR A N A N C A I C ONA N L A L DE D E PR P O R DU D Ç U Ã Ç O Ã EM E

TR A N A N C A I C ONA N L A L DE D E PR P O R DU D Ç U Ã Ç O Ã EM E III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA Secretaria da Saúde ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E DE CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DA BAHIA BRASÍLIA - DF, 5 a 8 agosto, 2008 Aécio Meireles de

Leia mais

Vigilância Epidemiológica Informar para conhecer. Profª Sandra Costa Fonseca

Vigilância Epidemiológica Informar para conhecer. Profª Sandra Costa Fonseca Vigilância Epidemiológica Informar para conhecer Profª Sandra Costa Fonseca Lições da varíola Uma das enfermidades mais devastadoras da história da humanidade Quase 500 milhões de mortes só no século XX

Leia mais

Estatísticas do Registro Civil Data 17 / 12 / 2012

Estatísticas do Registro Civil Data 17 / 12 / 2012 Estatísticas do Registro Civil 2011 Data 17 / 12 / 2012 Em 2011, o total de registros foi 2,0% maior que em 2010, indicando a melhoria da cobertura do registro civil de nascimento no País. Houve acréscimo

Leia mais

Vigilância Epidemiológica das Doenças Negligenciadas e das Doenças relacionadas à pobreza 2017

Vigilância Epidemiológica das Doenças Negligenciadas e das Doenças relacionadas à pobreza 2017 Vigilância Epidemiológica das Doenças Negligenciadas e das Doenças relacionadas à pobreza 2017 OMS doenças tropicais negligenciadas Bouba Doença de Chagas Dengue Dracunculíase Equinococose (Hidatidose)

Leia mais

ESTUDO DE COMPARAÇÃO DA TENDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL, REGIÕES E ESTADOS, DE 1990 A 2012, POR SEXO E FAIXA ETÁRIA

ESTUDO DE COMPARAÇÃO DA TENDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL, REGIÕES E ESTADOS, DE 1990 A 2012, POR SEXO E FAIXA ETÁRIA ESTUDO DE COMPARAÇÃO DA TENDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL, REGIÕES E ESTADOS, DE 1990 A 2012, POR SEXO E FAIXA ETÁRIA Hérica Santos da Silva 1 2 Alessandro Henrique da Siva Santos 1 Tatijana Stosic 1 1 Introdução

Leia mais

RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15

RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15 RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15 1º LIRAa 2015 - Situação dos municípios brasileiros Participação voluntária de 1.844 municípios Pesquisa realizada entre janeiro/fevereiro de 2015; Identifica focos

Leia mais

OCORRÊNCIA DE DOENÇAS DE CHAGAS POR CONTAMINAÇÃO ORAL: ESTUDO DE CASOS

OCORRÊNCIA DE DOENÇAS DE CHAGAS POR CONTAMINAÇÃO ORAL: ESTUDO DE CASOS OCORRÊNCIA DE DOENÇAS DE CHAGAS POR CONTAMINAÇÃO ORAL: ESTUDO DE CASOS Stéphanny Sallomé Sousa Oliveira (1); Bartolomeu Garcia de Souza Medeiros (2); Jéssica Hellen Araújo Godói (3); Rayanne dos Santos

Leia mais

INFORME TÉCNICO 001/2016

INFORME TÉCNICO 001/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE INFORME TÉCNICO 001/2016 Vigilância Epidemiológica da Febre do ZIKA Vírus no Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro,

Leia mais

XI Encontro de Iniciação à Docência

XI Encontro de Iniciação à Docência 6CCSDFPMT05-P ANÁLISE DOS CASOS CONFIRMADOS DE DOENÇA DE CHAGAS NA PARAÍBA EM 2007 Jiliélisson Oliveira de SOUSA (1), Raquel Bezerra de Sá de Sousa NOGUEIRA (2), Larissa Graziela Sousa da SILVA (2), Danielle

Leia mais

RESUMOS DE PROJETOS

RESUMOS DE PROJETOS 181 RESUMOS DE PROJETOS... 182 RESUMOS DE PROJETOS 182 ATIVIDADE ANTIPARASITÁRIA DE BYRSONIMA INTERMEDIA SOBRE FORMAS EPIMASTIGOTAS DE TRYPANOSOMA CRUZI... 183 EFEITO IN VITRO DE INIBIDORES DE PROTEASES

Leia mais

Processo Endêmico e Epidêmico

Processo Endêmico e Epidêmico Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Processo Endêmico e Epidêmico Prof. Macks Wendhell Gonçalves Msc. Base Histórica Século VI a.c. - Hipócrates Conceitos

Leia mais

Síntese do Trabalho/Projeto NOTIFICAÇÃO EM PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO: UM COMPROMISSO PROFISSIONAL E UMA EXIGÊNCIA Tema LEGAL

Síntese do Trabalho/Projeto NOTIFICAÇÃO EM PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO: UM COMPROMISSO PROFISSIONAL E UMA EXIGÊNCIA Tema LEGAL Síntese do Trabalho/Projeto NOTIFICAÇÃO EM PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO: UM COMPROMISSO PROFISSIONAL E UMA EXIGÊNCIA Tema LEGAL Autores DIAS, Daniela I.B.; NUNES, Edilvana C.A.F.; SANTOS, Meire M.M.;

Leia mais

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018 informe nº 0 07/08 Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 07/08 MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO BRASIL Período de monitoramento: 0/07/07 a 30/06/08 Atualização:

Leia mais

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017 Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017 Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita Toxoplasmose congênita

Leia mais

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018 informe nº 08 17/18 Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 17/18 MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO BRASIL Período de monitoramento: 01/07/17 a 30/06/18 Atualização:

Leia mais

CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS

CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS Lourival dos Santos Filho Graduando em Farmácia Faculdades Integradas de Três Lagoas - FITL/AEMS Aline Rafaela da Silva Rodrigues Machado Biomédica, Doutora

Leia mais

Maria Paula Scipioni Capiotti 2, Jaqueline Urban Moura 3, Renata Pereira 3, Juliana Fleck 4 e Daniela Bitencourt Rosa Leal 5 RESUMO

Maria Paula Scipioni Capiotti 2, Jaqueline Urban Moura 3, Renata Pereira 3, Juliana Fleck 4 e Daniela Bitencourt Rosa Leal 5 RESUMO Disc. Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 8, n. 1, p. 23-32, 2007. 23 ISSN 2177-3355 PREVALÊNCIA SOROLÓGICA DE ANTICORPOS ANTI- TRYPANOSOMA EM GESTANTES ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Soroprevalência

Leia mais

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018 informe nº 0 /8 Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil /8 MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO BRASIL Período de monitoramento: 0/0/ a 30/06/8 Atualização: 26/2/

Leia mais

INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DA DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL INCIDENCE AND PREVALENCE OF CHAGAS DISEASE IN BRAZIL

INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DA DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL INCIDENCE AND PREVALENCE OF CHAGAS DISEASE IN BRAZIL INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DA DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL Resumo Anna Luísa Barbosa Fernandes¹ Gil Guimarães Barbosa Trivelli¹ Júlia de Abreu Monteiro¹ Marina Ramos Ribeiro¹ Thaís Alonso Fagundes¹ Renata

Leia mais

do Vale do Araguaia UNIVAR - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA HUMANA NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO MATO GROSSO

do Vale do Araguaia UNIVAR -   LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA HUMANA NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO MATO GROSSO 1 JORDANA BELOS DOS SANTOS 1, ANDRÉ LUIZ FERNANDES DA SILVA 2, PATRÍCIA GELLI FERES DE MARCHI 2, ISABELLA RODRIGUES DA SILVA CONDE 1 1 Acadêmicas do Curso de Medicina Veterinária das Faculdades Unidas

Leia mais

Audiência Pública 17/08/2015. Projeto de Lei 1.738/2011

Audiência Pública 17/08/2015. Projeto de Lei 1.738/2011 Audiência Pública 17/08/2015 Projeto de Lei 1.738/2011 Prof. Vitor Márcio Ribeiro PUC Minas A LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL O primeiro caso no Brasil foi descrito por Migone L.E.,em 1913 O paciente era

Leia mais

MORTALIDADE E LETALIDADE POR LEISHMANIOSE VISCERAL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

MORTALIDADE E LETALIDADE POR LEISHMANIOSE VISCERAL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL MORTALIDADE E LETALIDADE POR LEISHMANIOSE VISCERAL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Allan Batista Silva 1, Ana Carolina da Silva Monteiro 2, Waldner Gomes Barbosa Filho 3, Mirian Marques Vieira 4, Caliandra

Leia mais

C.15 Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal

C.15 Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal C. Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal O indicador mede o número de óbitos de menores de um ano de idade causados por afecções originadas no período perinatal, por

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO Rayana Cruz de Souza; Universidade Federal da Paraíba; rayana_souza@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

PERSPECTIVAS DE CONTROLE DA HANSENÍASE

PERSPECTIVAS DE CONTROLE DA HANSENÍASE PERSPECTIVAS DE CONTROLE DA HANSENÍASE Expedito Luna DEVEP/PNCH 16 de novembro de 2004 Taxas de Detecção de casos novos de hanseníase por 10.000 habitantes na América do Sul,2006 Casos novos pr 10.000

Leia mais

1- Dengue. Casos prováveis

1- Dengue. Casos prováveis Nº 3, Semana Epidemiológica 03, 18/01/2016 1- Dengue Introdução A dengue é uma doença febril aguda, causada pelos vírus DENV1, DENV2, DENV3, DENV4 transmitida pela picada de mosquitos do gênero Aedes,

Leia mais

Vigilância no prénatal, puerpério 2017

Vigilância no prénatal, puerpério 2017 Vigilância no prénatal, parto e puerpério 2017 Doenças de transmissão vertical Outras: HTLV Tuberculose Malária Chagas Dengue Zika Chikungunya Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis

Leia mais

Profa. Carolina G. P. Beyrodt

Profa. Carolina G. P. Beyrodt Profa. Carolina G. P. Beyrodt Agente etiológico: Toxoplasma gondii (Protozoário coccídeo do Filo Apicomplexa) Histórico Isolado em 1908 de um roedor do deserto: Ctenodactylus gondii 1923 descrição do primeiro

Leia mais

Hepatite B: uma questão de saúde pública

Hepatite B: uma questão de saúde pública Hepatite B: uma questão de saúde pública Alexsandra Laurindo Leite, Faculdade Santa Maria, alexsandralaurindo@gmail.com José Lacerda Araruna Filho, Faculdade Santa Maria, lacerda_araruna@hotmail.com Maria

Leia mais

Panorama das ações e serviços de saúde no Brasil

Panorama das ações e serviços de saúde no Brasil Escola Nacional de Saúde Pública P Sergio Arouca/FIOCRUZ Curso de Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde Panorama das ações e serviços de saúde no Brasil Cristiani Vieira Machado Anilska

Leia mais

Vigilância no prénatal, puerpério 2017

Vigilância no prénatal, puerpério 2017 Vigilância no prénatal, parto e puerpério 2017 Doenças de transmissão vertical Outras: HTLV Tuberculose Malária Chagas Dengue Zika Chikungunya Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis

Leia mais

Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais

Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Heryka Fernanda Silva Barbosa¹; Marcello Otake Sato² ¹Aluna do curso de Medicina; Campus

Leia mais

Paraná registra primeira morte por hantavirose em

Paraná registra primeira morte por hantavirose em Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2009. Edição 12 Jackelene dos Santos Lima de Menezes 1 Yara Antunes dos Santos 1 Selonia Patrícia Oliveira Sousa 2 Otacílio Batista

Leia mais

1º EM BIOLOGIA PROFESSOR JOÃO C5, 8 H19, 29, 30 PROTOZOOSES. Biologia Professor João

1º EM BIOLOGIA PROFESSOR JOÃO C5, 8 H19, 29, 30 PROTOZOOSES. Biologia Professor João 1º EM BIOLOGIA PROFESSOR JOÃO PROTOZOOSES Biologia Professor João DOENÇA DE CHAGAS Sinônimo: Tripanossomíase americana Agente Etiológico: Trypanosoma cruzi (protozoário flagelado) Vetor (transmissor):

Leia mais

Transmissão vetorial da doença de Chagas em Mulungu do Morro, Nordeste do Brasil

Transmissão vetorial da doença de Chagas em Mulungu do Morro, Nordeste do Brasil Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(3):359-363, mai-jun, 2003. ARTIGO Transmissão vetorial da doença de Chagas em Mulungu do Morro, Nordeste do Brasil Vectorial transmission of Chagas

Leia mais

BIOLOGIA. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Principais doenças endêmicas no Brasil. Prof. ª Daniele Duó.

BIOLOGIA. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Principais doenças endêmicas no Brasil. Prof. ª Daniele Duó. BIOLOGIA Qualidade de Vida das Populações Humanas Principais doenças endêmicas no Brasil Prof. ª Daniele Duó - História da Epidemiologia Hipócrates (mais de 2000 anos) fatores ambientais influenciam a

Leia mais

Criminalidade no Brasil

Criminalidade no Brasil Criminalidade no Brasil Instituto Avante Brasil Diretor- Presidente: Luiz Flávio Gomes Coordenação e elaboração de pesquisa: Flávia Mestriner Botelho CRIMINALIDADE NO BRASIL De acordo com um levantamento

Leia mais

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE HEPATITE C COM BASE NO SINAN

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE HEPATITE C COM BASE NO SINAN AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE HEPATITE C COM BASE NO SINAN INTRODUÇÃO GUÊDIJANY HENRIQUE PEREIRA ROGÉRIA MÁXIMO DE LAVOR IRIS SANT`ANNA ARAÚJO RODRIGUES THALINY BATISTA SARMENTO DE OLIVEIRA ALESSANDRO

Leia mais

AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EM SNC, NA REATIVAÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS, EM PORTADORES DE HIV/AIDS

AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EM SNC, NA REATIVAÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS, EM PORTADORES DE HIV/AIDS AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EM SNC, NA REATIVAÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS, EM PORTADORES DE HIV/AIDS TAVARES, Walter. Docente do Curso de Graduação em Medicina. SOUZA, Alisson Dias Azevedo. Discente do Curso

Leia mais

Geografia. Demografia do Brasil. Professor Thomás Teixeira.

Geografia. Demografia do Brasil. Professor Thomás Teixeira. Geografia Demografia do Brasil Professor Thomás Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia Aula XX DEMOGRAFIA BRASILEIRA DEMOGRAFIA BRASILEIRA População estimada [2018] 208.494.900 pessoas Homem

Leia mais

Ministério da Saúde. Síntese Epidemiológica da Peste no Brasil, em 2005.

Ministério da Saúde. Síntese Epidemiológica da Peste no Brasil, em 2005. Ministério da Saúde Síntese Epidemiológica da Peste no Brasil, em 2005. Gerência Técnica do Programa de Controle da Peste / Coordenação de Doenças Transmissíveis por Vetores / CGDT/DEVEP/SVS Características

Leia mais

DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE ATERROS REGIONAIS BRASIL. Obras

DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE ATERROS REGIONAIS BRASIL. Obras DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE REGIONAIS BRASIL Aplicada a metodologia descrita nos itens. a. para todos os Estados dos Brasil e para o Distrito Federal, se obteve os números totais de aterros regionais para cada

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN Luan Caio Andrade de Morais*; Universidade Federal da Paraíba; luancaio_7@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana no estado do Rio de Janeiro 01/01/2007 a 07/11/2017

Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana no estado do Rio de Janeiro 01/01/2007 a 07/11/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

Semana Epidemiológica de Início de Sintomas

Semana Epidemiológica de Início de Sintomas Boletim Epidemiológico Volume 47 N 18-2016 Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde ISSN 2358-9450 Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika até a Semana

Leia mais