Almir Antonio Gnoatto Elisângela Bellandi Loss André Balestrini Edivan José Possamai Miguel Angelo Perondi

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1 PLURIATIVIDADE, AGROINDÚSTRIA E AGRICULTURA FAMILIAR. Almir Antonio Gnoatto Elisângela Bellandi Loss André Balestrini Edivan José Possamai Miguel Angelo Perondi RESUMO Este trabalho teve como objetivo estudar a influência da renda gerada por uma pequena agroindústria familiar associativa de pequeno porte, sobre a composição da renda (agrícola e não-agrícola) de suas famílias associadas. Trata-se de um estudo de caso com uma agroindústria de transformação de cana-de-açúcar que possui seis famílias associadas e está situada no município de Capanema-PR. As informações foram coletadas em entrevistas, atendendo as questões sobre o trabalho interno e externo à unidade de produção. Constatou-se que a agroindústria absorveu a força de trabalho diária de duas pessoas por família, modificando a rotina de trabalho das propriedades, e se tornou a atividade principal destas famílias, ficando em segundo plano a produção primária na composição total da renda familiar. Constatou-se ainda, que as rendas não agrícolas (agroindústria, pensões e aposentadorias), são responsáveis em média por 54,15% do total da renda familiar, e que a agroindústria ocupa 78,75% do tempo diário de trabalho e restando apenas 21,25% do tempo das famílias para o desenvolvimento das demais atividades agrícolas da propriedade, isto se considerarmos 10 horas/dia o tempo de trabalho médio das famílias rurais. Palavras chave: agroindústria familiar, pluriatividade, rendas agrícolas e não agrícolas. 1. INTRODUÇÃO A partir da década de 1970 a agricultura brasileira entra num processo de (re) definições de suas bases organizacionais e produtivas. Isto se deve ao fato de que a agricultura entra num novo ciclo dito moderno - capitalizado, tecnificado e empresarial - baseado na concentração, especialização e internacionalização das cadeias produtivas. Este modelo ao mesmo tempo em que gerou a modernização de diversos setores da agricultura brasileira, acabou, por outro lado, apresentando a exclusão de parcelas significativas dos atores presentes no meio rural, principalmente os agricultores familiares de pequeno porte. Esta exclusão foi fruto do não atendimento destes frente às exigências apregoadas pelo novo modelo: produção em grande escala e padronizada, incorporação e uso intensivo de insumos e tecnologias, integração aos sistemas agroindustriais tradicionais de commodities, especialização em cadeias produtivas, acesso às fontes de subsídios financeiros, disponibilidade de recursos naturais, entre outros. Neste cenário, os segmentos sociais rurais a mercê do sistema (aos quais o destino trágico era dado como o desaparecimento), buscaram novas formas de reprodução no meio rural, com mudanças nas suas bases de organização do trabalho, bem como dos sistemas de produção. Nesta lógica, algo inovador é a quebra com a lógica pensante de que o meio rural é única e exclusivamente produtor de matéria-prima (agrícola), onde os muitos agricultores passaram a ser pluriativos, em um novo rural 1 brasileiro. Para explorar esta nova questão, este trabalho inicia por apresentar a perspectiva da 1 O Novo Rural, conforme cita Del Grossi e Silva (2002), é tido a partir de três grandes grupos: a agropecuária moderna, baseada nas commodities; as atividades não-agrícolas, ligadas à moradia, ao lazer e a várias atividades industriais e de prestação de serviços e; um conjunto de novas atividades agropecuárias, localizadas em nichos especiais de mercados.

2 pluriatividade, localizar a pesquisa em seu contexto, apresentar os nossos atores e a metodologia de prospecção dos nossos dados e por fim trazer alguns resultados empíricos que reforçam a convicção da leitura de que o crescimento da pluriatividade pode indicar a melhoria das condições de vida no meio rural.

3 2. A PERSPECTIVA DA PLURIATIVIDADE E DA AGROINDÚSTRIA FAMILIAR. Segundo Alentejano (1999) a pluriatividade é tida como a diversificação das formas de organização na agricultura, com multiplicação de estratégias de produção dos agricultores, incluindo o recurso a outras formas de atividades, seja assalariamento urbano, transformação industrial ou artesanal da produção agrícola, seja o desenvolvimento de atividades terciárias (serviços e lazer) na propriedade rural. Del Grossi e Silva (2002) comentam que a pluriatividade acaba por exercer influências na estruturação do trabalho das propriedades, assim como na alocação de recursos econômicos, impondo-lhes novas dinâmicas organizativas. Esta nova dinâmica organizacional é oriunda de uma possibilidade maior de retorno econômico obtida junto às atividades não agrícolas em detrimento das atividades agrícolas, bem como por apresentar-se como uma complementação da renda familiar através de atividades não agrícolas, agregando-se o fato de uma otimização da força de trabalho familiar. Um maior deslocamento de mão de obra e do tempo de trabalho em atividades não agrícolas ocorre principalmente a partir do momento em que as estas apresentam maior participação na composição da renda familiar, que as atividades agrícolas. Schneider (2003) ao analisar a pluriatividade da agricultura familiar, constatou que a produção agrícola passa a ocupar cada vez menos tempo das famílias, conseqüentemente ocorre uma queda na renda agrícola, observando-se uma crescente importância das rendas não agrícolas entre as famílias. No entanto, o autor cita que a pluriatividade das famílias rurais não significa necessariamente o detrimento das atividades agrícolas, tendo em vista que estas passam a incorporar novas tecnologias capazes de despender uma menor atenção, de trabalho, principalmente, cedendo espaço para novas formas de organização. Neste processo de reorganização dos espaços rurais através da pluriatividade, o estado de saber e fazer dos agricultores familiares passam, em muitos casos, a serem fundamentais na concretização de novas atividades. É o caso, por exemplo, da agroindustrialização, em que uma arte secular de transformação que existia na lógica de reprodução dos agricultores de subsistência, passou a ser aprimorada e desenvolvida com um olhar além da família, objetivando espaços nos mercados. A agroindústria familiar difere das agroindústrias tradicionais ao incorporar aspectos do caráter da agricultura familiar 2, e vem se consolidando como uma forma de reprodução recorrida por muitos agricultores, pois além de ser algo já incorporado ao seu cotidiano, é capaz de verticalizar a própria cadeia produtiva incorporando a transformação e a comercialização dos produtos, possibilitando a agregação de valor da produção agrícola. Vieira (1998), ao analisar o ambiente de surgimento das agroindústrias familiares de pequeno porte, percebeu que a agroindústria rural se constitui, geralmente, a partir de duas motivações mais comuns: (1) o aproveitamento de excedentes que o produtor não consegue colocar no mercado, seja por não atender aos padrões de comercialização ou por problemas de qualidade mais sérios. E (2) quando o produtor vê na agroindustrialização a melhor maneira de fazer frente à conjuntura desfavorável dos preços agrícolas. Prezotto (1997), ao analisar as agroindústrias rurais de pequeno porte, conclui que as mesmas possuem peculiaridades qualitativas e quantitativas, frente aos complexos agroindustriais tradicionais. Dentre as qualitativas, o autor cita: o tipo de público associado e/ou proprietário, o tipo de equipamentos utilizados, a origem da matéria prima principal utilizada e a localização da agroindústria. E em relação às peculiaridades quantitativas, o autor cita: a quantidade de cada produto agroindustrializado, o tipo e o tamanho dos 2 Baseando-se em LAMARCHE (1994), a agricultura familiar é compreendida através do caráter de intima ligação existente entre família, propriedade e trabalho.

4 equipamentos utilizados, o número de pessoas associadas, o número de pessoas que trabalham na agroindústria e o tamanho das instalações. A agroindústria familiar é, portanto um importante instrumento na promoção da inclusão dos agricultores familiares em processos produtivos e nos ciclos sócio-econômicos. Percebe-se assim que, uma das alternativas capazes de impulsionar a geração direta e indireta de novos postos de trabalho e renda, assim como uma importante forma de proporcionar a (re) inclusão social e econômica dos pequenos agricultores, é um modelo descentralizado de agroindustrialização familiar de pequeno porte. Por ser algo relativamente novo no atual contexto rural brasileiro, as agroindústrias familiares tornam-se objetos pouco compreendidos e elucidados em termos socioeconômicos, o que dificulta, por um lado, compreende-las totalmente numa nova lógica de desenvolvimento (rural e local), e por outro, empreender ações no sentido de fomenta-las. 3. LOCALIZAÇÃO DO ESTUDO A associação em estudo está localizada na região Sudoeste do Paraná, que possui a peculiaridade de ter um processo histórico de ocupação pela agricultura familiar, e que se manteve, na quase totalidade dos municípios até hoje, numa dinâmica econômica e social em torno da agricultura. Segundo dados do Censo Demográfico do IBGE (2000), a região Sudoeste do Paraná apresenta uma população de entorno de habitantes, dos quais, 38% residem no meio rural. Por volta da década de 1970, com o inicio da chamada Revolução Verde, este cenário passa por algumas transformações. O uso da motomecanização, fertilizantes, agroquímicos, melhoramento genético de plantas e animais acabaram por promover mudanças na agricultura regional bem como nacional. Tais mudanças, segundo Abramovay (1981), foram devidas:... a intensificação da força produtiva do trabalho e o aumento da produtividade por área cultivada, o fim da autonomia técnica, dependência dos insumos industrializados e a especialização com o declínio do regime de policultura. Este novo modelo teve um grande incentivo governamental, onde que a assistência técnica e linhas de crédito voltaram-se para este novo modelo, o que acabou por privilegiar apenas alguns grupos de agricultores que preenchiam os pré-requisitos exigidos pelos órgãos financiadores. Com isso constitui-se na região uma diferença, conforme cita Corona (1999), entre os modernos, que tiveram acesso às inovações tecnológicas e linhas de crédito, e os atrasados, que não tiveram acesso às inovações tecnológicas e linhas de crédito. No entanto, esse processo não se estendeu por todo o Sudoeste do Paraná. A modernização foi parcial, porque nem todos os agricultores tiveram acesso às novas tecnologias. As áreas mais favoráveis foram rapidamente adquiridas pelos agricultores ou "pelo pessoal da cidade", com maior capital e com maior capacidade de lidar com as fontes de fomento e com o mercado. A formação geográfica, com muitas áreas rochosas e montanhosas, não permitiu a incorporação de grandes áreas de terra e o uso intensivo das máquinas, o que facilitou a permanência de grande quantidade de pequenos agricultores que mantiveram as técnicas tradicionais de manejo do solo. Então, a partir da década de 1980, com o término da euforia modernizadora, a agricultura Sudoestina entra em crise. O esgotamento dos solos, a incorporação parcial das novas tecnologias, produção baseada em monoculturas (soja e trigo) juntamente com o fim das linhas de crédito milagrosas foram os principais elementos que iniciaram um período de reestruturação da agricultura regional. Foi a partir disto, que os agricultores familiares da região buscaram meios de superar a crise enfrentada e uma das formas foi à liberação de mãode-obra familiar para ser ocupada em atividades extra-agrícolas, bem como a mudança na matriz produtiva até então usada (início da produção agroecológica, em contraposição a

5 agricultura convencional). De acordo com Corona e Possamai (2002), dentre as atividades extra-agrícolas, a agroindustrialização passou a ocupar um espaço importante, pois ao mesmo tempo em que representou uma alternativa para a família produtora, fez uso da matéria-prima oriunda da própria propriedade, ou seja, de uma atividade já inserida na dinâmica de reprodução da família. Possibilitando, principalmente a agregação de renda aos produtos dos agricultores familiares, a qual proporcionou geração de renda e ocupação para estes agricultores no campo, bem como a melhoria em suas condições de vida. Na região Sudoeste do Paraná, conforme Fórum (1999), o crescimento do número de agroindústrias familiares de pequeno porte é um fato recente, onde se observa que o processo de implantação e consolidação dessas agroindústrias vem exigindo uma mudança de atitude dos agricultores envolvidos, das políticas públicas, da assistência técnica e dos consumidores em geral, para garantir o sucesso e a lucratividade dos empreendimentos. Processo este de mudança que vem ocorrendo de modo vagaroso e parcial, o que compromete a viabilidade destas. Segundo dados do Fórum/ Programa Fabrica do agricultor citado em Fórum (1999), no ano de 1999, existiam 233 agroindústrias de pequeno porte na região Sudoeste do Paraná. As principais atividades desenvolvidas por estas agroindústrias de pequeno porte são: pasteurização de leite; queijos; abate de bovinos, suínos e aves; defumados; embutidos; açúcar mascavo; melado/rapadura; aguardente; compostas, doces; suco/polpa; conservas e beneficiamento/ classificação de grãos. Ao mesmo tempo da expansão do número de agroindústrias rurais, as informações sobre as experiências existentes, são escassas e pouco coesas, ou seja, por ser um fato novo na realidade rural, pouco se sabe sobre a realidade vivenciada por estas. Isto é sentido, de modo especial pelas agroindústrias, através das políticas despendidas pelos governos no âmbito Nacional/Estadual/Municipal, pois poucas políticas alcançaram os objetivos propostos. Neste sentido, as agroindústrias familiares de pequeno porte fazem parte de um processo recente de (re) organização do meio rural da região Sudoeste do Paraná. Este processo exige uma mudança de atitude dos agricultores envolvidos, da assistência técnica, dos consumidores em geral e essencialmente das políticas pública, para a sua legitimação como instrumento fundamental para o desenvolvimento sustentável regional. (Fórum, 1999) 4. OBJETO DE ESTUDO A Agroindústria Associativa Manguaba foi escolhida para este estudo, devido a um processo acompanhamento/estudo em outra pesquisa 3, desde o seu surgimento. Estes agricultores descendem de imigrantes do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e vieram reproduzir as mesmas condições sociais de crescimento patrimonial de seus pais. Entretanto, com a modernização da agricultura e a consolidação do modelo de produção de commodites agrícolas, este objetivo não estava sendo mais alcançado descapitalizando as famílias e tornando inviável suas propriedades. Anteriormente as famílias produziam culturas anuais (milho, soja, feijão e fumo), tendo como principal renda o fumo, uma atividade intensiva em agroquímicos e que absorve muita mão de obra. Mas a partir da metade da década de 90, a baixa rentabilidade e os casos graves problemas de intoxicação por agrotóxico, levaram estes agricultores a buscar por melhores alternativas, e os reuniram em torno de uma associação, de agroindústria de derivados de cana de açúcar. Fundada em 1998 a Agroindústria Manguaba marcou o destino de seis famílias de pequenos agricultores que possuem em média uma área de 12 ha por 3 Perondi (1997) e Loss et all (2003).

6 família. Os investimentos iniciais na agroindústria tiveram parte do apoio externo (crédito) e parte própria (equipamentos), e possibilitaram obter um maior volume de produção que da forma artesanal anterior, e gerou um maior fluxo de produção que facilitou a comercialização. O sistema de produção utilizado na comunidade, onde a agroindústria esta inserida, é caracterizada pela produção integrada de produtos como o milho, a soja, o feijão e a pecuária leiteira, sendo produzido ainda pelas famílias associadas à agroindústria, as matérias-primas para a industrialização como a cana-de-açúcar, e o amendoim utilizado na fabricação de açúcar mascavo e na rapadura, respectivamente, bem como os ovos e o leite utilizado na fabricação das bolachas e outros doces. 5. METODOLOGIA Para desenvolver este trabalho e captar a complexidade da dinâmica em que vivem as famílias em estudo, optou-se pela pesquisa qualitativa, sendo uma forma capaz de reconstruir os processos sociais, considerando a realidade como um todo, como cita Campomar (1991) e Godoy (1995). Essa metodologia gera uma situação onde se encontram frente a frente os observadores e o observado, convivendo em moradia e pesquisa no próprio ambiente destes. A pesquisa foi desenvolvida através do Estudo de Caso, sendo este estudo de cunho qualitativo, onde predomina a descrição das situações encontradas pelo investigador. No entanto, Godoy (1995), afirma que o Estudo de Caso não tem de ser meramente descritivo, pode ter igualmente um profundo alcance analítico, pode interrogar a situação, pode confrontar a situação com outras situações já conhecidas e com as teorias existentes, pode ajudar a gerar novas teorias e novas questões para futuras investigações. de campo, com entrevistas pré-agendadas junto às famílias, respeitando suas individualidades Neste estudo de caso se utilizou o caderno e unindo-as a um objeto comum (a agroindústria), buscando descrever um caso típico, que se tornou uma situação diferenciada perante as diversas iniciativas de pequenas agroindústrias da região Sudoeste do Paraná. E é importante considerar que para a coleta dos dados das famílias associadas a agroindústria familiar de pequeno porte foi realizada durante o mês de maio de 2003, também neste mesmo período foram tabulados os dados e apresentados os resultados. E por fim, para interpretar a pluriatividade, este estudo utiliza os parâmetros desenvolvidos por Schneider & Sacco dos Anjos (2001) 4 que foca o tipo de ocupação dos indivíduos que integram uma Unidade de Produção ou família. Assim, as estratégias de reprodução familiar em ambientes mercantilizados podem ser divididos em dois grandes grupos: Primeiro, aqueles executados na mesma unidade de produção, ou seja, os Exclusivamente agrícolas, que podem compreender os (1a) monoativos (agricultura pura) e (1b) Para agrícolas (inclui atividades de transformação). Em segundo lugar, aqueles executados fora da unidade de produção, ou seja, a Pluriatividade, que podem ter (2a) Base Agrária (atividade no mesmo setor mas fora da unidade de produção), ou de (2b) Base Não Agrícola (externo e não agrícola). Vale a pena reafirmar que Pluriativa é aquela família que pelo menos um dos membros está ocupada em atividade estranha à agricultura (SCHNEIDER, 2003). Pressupõe, portanto, que haja combinação de atividades por indivíduos de uma mesma família, atividades estas que correspondem aos diferentes setores da economia. Assim, a agroindústria familiar em estudo, apesar de ser uma atividade Para Agrícola (atividade agrícola com transformação para o mercado), será aqui classificada como Pluriatividade de Base Agrária porque do ponto de vista organizacional é realizado em 4 Projeto de pesquisa financiado pelo CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico) que pesquisa o papel das atividades não-agrícolas na geração de renda e na viabilização econômica e social da família rural dentro da perspectiva do desenvolvimento local e regional.

7 associação, ou seja, fora da lógica própria de uma família, e do ponto de vista físico é realizado fora da unidade de produção. 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO Assim como observaram Paulilo (1990) e Perondi (1997), este estudo constatou que a divisão do trabalho por gênero e idade é idêntica na agroindústria e nas propriedades. O trabalho é dividido por atividades, sendo de responsabilidade dos homens o comando dos fornos, tachos, batedores e peneiras, e a cargo das mulheres o trabalho de agregar valor ao açúcar mascavo (produto este extraído da cana de açúcar, trabalho realizado pelos homens), com a fabricação de bolachas e rapaduras. Esta transformação de parte do açúcar mascavo em bolachas e rapaduras é uma forma encontrada pela associação em agregar um valor ainda maior para estes produtos, aumentando o retorno econômico. Isso ocorre, pois a venda de açúcar mascavo em quilo tem um valor agregado menor do que quando este é transformado em outros derivados como os produzidos na agroindústria Manguaba (bolachas, rapaduras e outros doces). Constatou-se que a agroindústria além de manter a divisão de trabalhos como ocorre nas propriedades, também absorveu a força de trabalho excedente nos períodos de entressafra agrícola, originando a necessidade permanente da força de trabalho diária de duas pessoas por família (10 horas/dia/uth 5 ) (Gráfico 1). A agroindústria é a responsável pela utilização de em média 78,75% do tempo de trabalho de duas pessoas por família durante todo o ano, no tempo restante estas duas pessoas ainda desempenham suas atividades nas propriedades, auxiliando as demais forças de trabalho, desenvolvendo as atividades agrícolas normalmente nas propriedades, produzindo grãos (milho, soja, feijão, amendoim), na pecuária leiteira, no cultivo de cana-de-açúcar, e outros produtos (ovos, mel, vassouras, aves) para a subsistência familiar, os quais são comercializados no mercado local quando excedem o consumo familiar. Gráfico 1 Comparação dos Dias de Trabalho na Propriedade x Agroindústria Dias de Trabalho 365,0 328,5 292,0 255,5 219,0 182,5 146,0 109,5 73,0 36,5 0,0 66,4 60,3 46,6 62,9 52,8 54,0 211,2 211,2 211,2 211,2 211,2 211,2 Trabalho na Propriedade Trabalho na Agroindústria Famílias A agroindústria de açúcar mascavo Manguaba tornou-se uma atividade importante para todas as famílias nela envolvidas, não só na ocupação de mão de obra excedente das propriedades, mas também na remuneração dos sócios (Tabela 1). A agroindústria é responsável por em média 41,1 % do total da renda familiar anual, esta renda tem variação de 33,49 a 53,73%, devido as atividades agrícolas realizadas nas propriedades 6 e do recebimento de pensões e aposentadorias. Em análise realizada por Del Grossi & Silva (2002), observou-se que existe, em 5 UTH: Unidade de trabalho homem. 6 Algumas atividades agrícolas apresentam remuneração maior do que outra, como a soja, muito cultivada nas propriedades o que aumenta a renda agrícola de algumas das propriedades, tornando esta com maior valor que as rendas não agrícolas, como os rendimentos da agroindústria, de pensões e de aposentadorias.

8 muitas famílias, a dependência da transferência de renda na forma de aposentadorias e pensões, sendo que em famílias com áreas menores de 10 ha, podem chegar a 30 a 40% da renda familiar. Já nas famílias que possuem atividades pluriativas, a proporção é bem menor, em torno de 10 a 15%. No caso da Manguaba, observou-se uma situação diferente das encontradas por estes autores. Constatou-se que as três famílias que recebem estes benefícios da previdência, possuindo área médias de terra de 12,03 ha (uma família arrenda terra de terceiros), a porcentagem oscilou entre 17,41% a 33,34%, do total da renda familiar. Estes valores estão acima dos encontrados por Del Grossi & Silva (2002), devido a produção de soja com baixos custos (a mínima utilização de produtos químicos para condução da lavoura), e também pelo elevado preço desta oleaginosa recebido pelos agricultores com sua venda. Tabela 1 Comparação Entre as Rendas das Famílias Proprie dades Liquida Total % Renda Agrícola Rendas Líquidas Totais (em R$ por Ano) % Total da Renda Não Agrícola % Rendas Não Agrícola Pensões e Aposentadorias % Agroindústria % , ,21 28, ,00 71, ,00 36, ,00 34, , ,60 28, ,00 71, ,00 24, ,00 46, , ,85 46, ,00 53,73 0,00 0, ,00 53, , ,78 57, ,00 42,78 0,00 0, ,00 42, , ,80 49, ,00 50, ,00 17, ,00 33, , ,19 64, ,00 35,07 0,00 0, ,00 35,07 Percebe-se, analisando a Tabela 1, o baixo valor da renda agrícola das propriedades em estudo, isto pode ser explicado por vários motivos: à topografia das propriedades; a baixa tecnificação e investimento na atividade agrícola; e a priorização da força de trabalho na agroindústria. O que também foi constatado por Del Grossi e Silva (2002), que observaram a produção agrícola ocupar cada vez menos tempo das famílias pluriativas, conseqüentemente uma menor participação da renda agrícola e uma crescente importância das rendas não agrícolas. Ao compararmos as rendas agrícolas e não agrícolas (Gráfico 2), percebemos que em 4 das 6 famílias, mais de 50% das rendas totais são provenientes de atividades não agrícolas, e somente em 2 das famílias associadas, a maior partes da renda vem de atividades agrícolas, sendo explicada pelo sistema de produção agrícola utilizado, do grau de investimento dado a esta. Gráfico 2: Composição da Renda Familiar (Renda Agrícola e Não Agrícola) em percentagem.

9 % Renda Familiar 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Famílias Renda Agrícola Renda Não Agrícola Ao analisarmos a renda líquida familiar anual das famílias envolvidas (Tabela 2), incluindo todas as formas de renda, podemos observar que a renda média foi de R$ , 40, havendo variação de R$ ,85 à R$ ,80, valores estes, atingidos através do trabalho associativo na agroindústria, pensões e por aposentadorias. Ao analisarmos a renda líquida mensal por unidade de trabalho, sem fazer distinção de função ou ganho mensal 7, constatamos uma renda líquida média/pessoa/mês equivalente a R$ 408,00, sendo equivalente a 1,7 salários mínimos 8 Tabela 2 Comparação Entre Dados Econômicos Das Propriedades Propriedades AA (ha) AT (ha) UTH RLT/ano (R$) RL/UTH/mês (R$) 1 6,6 8,4 3, ,21 386,76 2 8,5 12,5 2, ,60 402, ,07 12,1 2, ,85 357, ,65 13,32 2, ,78 449,54 5 8,95 15, ,80 497, ,3 9, ,19 356,44 Legenda: AA (ha): (Área Agrícola em hectares, destinada a produção); AT (ha): (Área Total em hectares); UTH: (Unidade de Trabalho Homem); RLT/ano: (Renda Líquida Total por ano); (Renda Líquida por Unidade Trabalho Homem por mês). 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS A atividade agroindustrial de pequeno porte está em expansão no meio rural, sendo uma alternativa de renda importante para a agricultura familiar, pois além de agregar valor aos produtos agrícolas, gera novas aprendizagens de comercialização e diversificação das estratégias econômicas das famílias, como bem nos ensina este estudo de caso. De forma comparativa, entre os rendimentos internos da unidade de produção e os da agroindústria, percebeu-se um papel fundamental da renda da associação, e que proporciona um incremento na renda familiar e uma estabilidade financeira em média 40% maior, melhorando-se assim as condições socioeconômicas das famílias. A agroindústria preenche melhor a disponibilidade de tempo de trabalho que as 7 Não foi realizada distinção entre rendimentos das pessoas aposentados ou pensionistas com os demais membros de cada família, levando-se em conta apenas os rendimentos mensais da família como um todo e dividindo pelas unidades de trabalho homem das famílias, a fim de se estabelecer um denominador comum entre todas as famílias, ou seja, estabelecer apenas a quantidade de renda liquida mensal por unidade de trabalho homem, considerando que uma pessoa aposentada não é incapaz, portanto foi considerada como integrante da mão de obra da família. 8 Salário mínimo do mês de Março de 2004, equivalente a R$ 240,00.

10 famílias possuíam anteriormente na entressafra, e passou a ocupar a maior parte do tempo médio anual das famílias, ou seja, 78,7% das 10 horas/dia de trabalho. Assim, somente 21,2% do tempo considerado, é dedicado ao desenvolvimento das demais atividades agrícolas nas propriedades, atividades estas que ainda são responsáveis por 45,84% da renda total em média. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY, R. Transformações na vida camponesa: o sudoeste paranaense. São Paulo: Universidade de São Paulo p. (Dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP). ALENTEJANO, P. R. R. Pluriatividade: uma noção válida para a análise da realidade agrária brasileira? In: TEDESCO, J.C. (organizador). Agricultura Familiar: Realidades e Perspectivas. 2º Edição. Passo Fundo: EDIUPF, CAMPOMAR, M. C. Do Uso do Estudo de Caso em Pesquisas Para Dissertações e Teses em Administração. Revista Administração de Empresas. São Paulo, v.16, p , jul-set, CORONA, H. M. P. Resistência inovadora: a pluriatividade no sudoeste paranaense. Curitiba: UFPR, p. (Dissertação de Mestrado em Sociologia). CORONA, H. M. P. & POSSAMAI, E.J.. Agroindústrias Familiares do Leite da Micro Região de Pato Branco-PR. In: CEFET-PR. Anais do VII Seminário de Iniciação Científica. Curitiba: CEFET-PR, pág DEL GROSSI, E. & SILVA J.G. Novo rural: uma abordagem ilustrada. Instituto Agronômico do Paraná, Londrina-PR, FÓRUM INTERGOVERNAMENTAL E DA SOCIEDADE DO SUDOESTE DO PARANÁ. Plano de Desenvolvimento Sustentável do Sudoeste do Paraná. Pato Branco: EMATER- Paraná p. GODOY, A. S. Introdução à Pesquisa Qualitativa e suas Possibilidades. Revista Administração de Empresas. São Paulo, v.35, n.2, p.57-63, março-abril, IBGE. Censo Demográfico. Ed. IBGE LOSS, E. B., et all. Agroindústria Familiar de Pequeno Porte de Cana de Açúcar: a Influência desta na Renda das famílias Associadas. In: CEFET-PR. VII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Curitiba: CEFET-PR, pág PAULILO, M.I.S. Produtor e agroindústria: consensos e dissensos. Florianópolis: UFSC, Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte, PERONDI, M.A. Questões singulares à agricultura familiar. Lavras: UFLA, (Dissertação de mestrado em Administração Rural). PREZOTTO, L.L. Agroindústria de pequeno porte: instrumento para o desenvolvimento local e a agricultura familiar. Brasília: MA/SDR/PNFC, RURBANO. Bibliografia, Teses e banco de Artigos. Campinas SP: UNICAMP, SCHNEIDER, S. Pluriatividade na agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, SCHNEIDER, Sérgio. & SACCO DOS ANJOS, Flávio. Agricultura familiar, desenvolvimento local e pluriatividade no rio grande do sul: a emergência de uma nova

11 ruralidade. Porto Alegre: UFRGS/PGDR & UFPEL/PPGA. Projeto de pesquisa financiado pelo CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico), VIEIRA, L. F. Agricultura e Agroindústria familiar. Revista de Política Agrícola. Ano VII (01), p.11-23, Jan-Mar, 1998.

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