SEGUROS DE GROSSA AVENTURA: A COMPANHIA DE SEGUROS INDEMNIDADE À ÉPOCA JOANINA

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1 Anpuh Rio de Janeiro Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro APERJ Praia de Botafogo, 480 2º andar - Rio de Janeiro RJ CEP Tel.: (21) SEGUROS DE GROSSA AVENTURA: A COMPANHIA DE SEGUROS INDEMNIDADE À ÉPOCA JOANINA Leandro Megliorini * O presente trabalho tem o objetivo de apresentar as conclusões parciais de nossa pesquisa, ainda em desenvolvimento, sobre História de Empresas. Trata-se de resgatar não apenas parte da história de uma empresa, a Companhia de Seguros Indemnidade, como de também trazer parte da dinâmica que permeia o comércio de seguros e entendê-lo no conjunto maior qual seja o da reestruturação do comércio a partir da nova sede do Império português. Além, é claro, de trazer novos elementos que encenam junto ao processo de emancipação e formação do Estado Imperial brasileiro. O processo desencadeado pela transferência da Corte para os trópicos lançou possibilidades, no que concerne tanto ao aumento de rendas quanto de poder para diversos segmentos sociais. Aproveitadas com êxito ou não, os negociantes investiram em algumas destas possibilidades, notadamente aquelas mais dinâmicas, tais como comércio de especulação, bancos e companhias de seguros. Palavras-chave: História dos Seguros, Companhia de Seguros, Negociantes. A transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro, ocorrida em , abre espaço para diversos campos de investigação. As medidas que a Coroa tomou para reestruturar o Império a partir da nova sede promoveram expressivas modificações sobre o Brasil. Logo de início põe-se fim ao exclusivo comercial, ou pacto colonial, através da Abertura dos Portos às nações amigas. Entre uma série de concessões que se seguiu daí por diante, antes limitadas no nível colonial, está a autorização para a formação de companhias de seguros. Para além do abastecimento, uma seguradora se insere na questão da instrumentação do próprio comércio, também uma das atividades dos negociantes daquela época. Dito de outra forma, juntamente com comércio externo, o tráfico de escravos, o abastecimento e a navegação de cabotagem, * Mestrando em História na Universidade Federal Fluminense.

2 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 2 as companhias de seguros eram uma das atividades mais lucrativas e também um recurso de investimento no próprio comércio dos negociantes de grosso trato. 1 A maior parte dos seguros feitos nesta época era de âmbito marítimo, em que pese o valor do tráfico de escravos africanos, iluminando dois pontos importantes. Em primeiro lugar, esta foi uma fatia relevante dos seguros feitos na época. Talvez não a maior, mas certamente de peso para as companhias nacionais. A crescente pressão internacional para a extinção do comércio de africanos fez com que companhias estrangeiras passassem a não segurá-lo mais. Isto parece sinalizar que a tese de que após o fim do exclusivo comercial houve uma re-colonização do Brasil pelos ingleses 2 está, pelo menos no terreno dos seguros, insegura. O que remete ao segundo ponto, que seria a insistência daquela sociedade em reproduzir sua estrutura, que encontra na escravidão sua forma mais clara. A constituição de empresas que lograssem uma certa continuidade da estrutura social, ou uma manutenção do status quo, parece corroborar com o projeto arcaizante da sociedade. A atividade comercial lusitana tinha por fim último a permanência de uma sociedade arcaica, não chegando a assumir contornos revolucionários que desempenhava em outros países 3 Autorizada em 28 de fevereiro de 1810, mas somente entrando em operação dois meses depois, a Companhia de Seguros Indemnidade possuía um capital subscrito por seus acionistas de 500 contos de réis. Inserida nos quadros da época, dentro de uma economia fundamentada na agro-exportação e numa sociedade escravista, a Indemnidade estava submetida à Casa dos Seguros e ao Alvará de 11 de agosto de 1791 que regulava seu comércio. Contendo 24 artigos, o Regulamento trazia as bases da contratação dos seguros. Previa, por exemplo, entre outras coisas, que o tratamento dispensado a portugueses e estrangeiros era o mesmo, desde que estivessem estabelecidos no território português. Para assinar apólices como seguradores os comerciantes deviriam possuir boa fama e crédito comprovados. Além, é claro, de estabelecer os limites temporais sobre a validade dos seguros e o modo como se pagariam estes ou os prêmios. As Casas dos Seguros de qualquer Praça do Império português surgem na medida em que é constituída a primeira companhia na localidade, com exceção a de Lisboa dada sua característica de ser fruto de um processo mais longo. Assim, o mesmo alvará que autoriza a Indemnidade também nomeia Elias Antônio Lopes, como provedor dos seguros, e João Fernandes Lopes, para escrivão dos seguros. 1 Palavras do regente D. João: Para que contribuam a animar as especulações e tentativas do commercio (...) hei por bem prestar o meu Imperial Beneplacito para o estabelecimento da Companhia de Seguros. COLEÇÃO Leis do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, Alvará de 24 de fevereiro de Autoriza o estabelecimento da Companhia de Seguros - Boa Fé. 2 MANCHERTER, Alan. A proeminência inglesa no Brasil. São Paulo: Brasiliense, FLORENTINO, Manolo; FRAGOSO, João. O Arcaísmo como Projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil do Rio de Janeiro, c Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001 p.53

3 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 3 Subordinada à Real Junta do Comércio, Agriculturas, Fábricas e Navegação, além das responsabilidades dispostas nos 24 artigos do Alvará de 1791 e de julgar em primeira instância as causas entre seguradores e segurados, competia à Casa dos Seguros do Rio de Janeiro a cobrança de 5% sobre os prêmios, pagos pelos seguradores. Valor que seria divido entre o Tribunal da Real Junta Comércio, a provedoria, escrivão e demais funcionário da Casa. Entender como se organizava e atuava uma empresa nesta época, uma prática comercial dos negociantes de grosso trato, parece trazer a luz não apenas um objeto pouco estudado, como também parte das relações destes homens entre si bem como a relação deles com outros segmentos sociais neste. Os mecanismos pelos quais os seguradores acumulavam riqueza iam além do interesse econômico, uma vez que o fato de lidar com a venda de garantias sinaliza um avanço em direção a relação de interdependência entre a aqueles que contratam e prestam o serviço. A Companhia de Seguros Indemnidade Uma empresa seguradora, nesta época, não é uma empresa apenas no sentido de investimento, empreitada, forma como foi analisada a questão do tráfico por alguns autores. Através desta prática era comum, ao findar uma negociação, extinguir-se a associação. Sabe-se da existência de seguros desta forma no período em questão, feitos por Seguradores Particulares (ou seguros avulsos). Neste caso, negociantes se associam para segurar um objeto e, terminado o seguro, a associação se desfaz. Agostinho da Silva Hoffman, antes da criação da Companhia de Seguros Permanente em , aparece em algumas apólices como representante de diversos seguradores particulares para feitura de seguros 5. Este tipo de empresa não é o objeto que se pretende apresentar aqui, portanto passemos para o outro tipo: a companhia anônima. Esta seria uma sociedade anônima propriamente dita, porém com todas as especificidades de sua época. A primeira questão que parece ser interessante é a diferenciação entre sociedade anônima e mutualidade. Embora, talvez, na prática suas diferenças se diluam, particularmente, durante o período de Antigo Regime, a teoria é relevante para se fazer uma outra distinção do objeto. definição: Segundo um dicionário de seguros, o verbete sobre companhia anônima de seguros traz a seguinte Entidad mercantil que se dedica a la práctica del seguro privado. Su característica fundamental, por la que se diferencia notablemente de la mutualidad, radica en que ha de procurar retribuir, en forma de dividendos, el capital aportado por sus accionistas. 4 Riva Gorenstein fala que esta companhia é fruto de uma outra, a Companhia de Seguros Particular, que teria precedido e dado origem àquela. Ver Riva Gorenstein. Comércio e política: o enraizamento dos interesses mercantis portugueses no Rio de Janeiro ( ). In: MARTINHO, Lenira Menezes e GORENSTEIN, Riva. Negociantes e Caixeiros na Sociedade de Independência. Rio de Janeiro: Biblioteca Carioca, p Real Junta do Comércio, cx , Arquivo Nacional.

4 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 4 En este sentido, mientras en la compañía anónima existen dos sectores de personas netamente diferenciados (socios o accionistas y asegurados o clientes), en la mutualidad ambos grupos coinciden, al ser inseparable la condicione de socio o de la de asegurado. Por ello, en cierto sentid, o objeto básico de una mutualidad es eminentemente social (mejor servicio al coste más reducido posible), en tanto que una compañía anónima el objetivo básico es fundamentalmente económico (máxima retribución posible del capital accionista).[grifos nossos] 6 Com esta definição fica clara a diferença entre mutualidade e sociedade anônima. A primeira se destina a amortizar os males entre os sócios-segurados, preocupa-se com um aspecto social; a segunda possui um caráter essencialmente econômico, preocupa-se com o enriquecimento dos acionistas. No entanto, a organização dos estabelecimentos ligados aos seguros parece confundir o público com o privado. Isto fica claro quando verificamos a Casa dos Seguros, que não era apenas um órgão regulador, mas também uma companhia de comerciantes portugueses que tinha dentre suas atribuições a de avaliar os prêmios dos seguros em todas as praças portuguesas. Uma seguradora da época joanina é uma instituição lato sensu. Se nos parágrafos acima talvez não tenha ficado clara a distinção entre sociedade e companhia, isto resulta do fato de que, além de todos os possíveis problemas de conotação entre as línguas, no período em que estamos falando companhia e sociedade são sinônimas. Isto é comprovado com outro dicionário, onde o autor acrescenta ainda interessantes esclarecimentos. Sociedade: Esta palavra no commercio se diz genericamente de huma caza de negocio, em que há dois, ou mais interessados; entende-se também collectivamente do contrato, ou escriptura feita entre os socios. No primeiro sentido a palavra sociedade he synonima a de companhia (...); acrescentarey somente neste, que nas condições, na administração e na liquidação da sociedade he que o negociante carece de toda a sua prudencia adquirida pela experiência e pela lição pois que, em primeiro lugar, ha poucos contratos em que a boa fé e a probidade se fação mais necessarias; segundo, que uma sociedade mercantil he susceptivel de todas as condiçoens, em que as partes querem concordar, e que neste amplo arbitrio se devem precaver todas as circunstancias que poderem alterar, ou prejudicar a boa fé do contrato. Os pontos essenciais, ou geraes nestes contratos são 1º. a declaração da entrada que cada socio se obriga a trazer na sociedade para formar o capital della; 2º. o tempo da duração da mesma sociedade; 3º. Os nomes de baixo dos quaes ha de correr a razão da firma della; 4º. Se todos os socios ou tão somente parte delles terão a faculdade de assignar e uzar a firma da casa; 5º. Se se ha de dissolver, ou continuar no caso da morte de algum socio; 6º. A repartição dos ganhos e perdas; 7º. E ultimamente a prohibição (ou não) nos socios de fazer negocio algum que não seja por conta da mesma sociedade(...)" 7 Estes pontos essenciais são encontrados em todas aquelas companhias de seguros de cujas condições (ou regulamentos) se tem notícia. São as formas e os modos de operação da empresa, dando 6 MATRÁN, Julio Castelo; LOZANO, António Guardiola. Diccionário MAPFRE de Seguros. 3ª edição. Madri: Editorial Mapfre S.A., 1992(1ª Edição de 1988). p Agradeço ao Prof. Dr. Carlos Gabriel Guimarães pela indicação desta obra. SALES, Alberto Jaqueri de. Diccionario Universal de Commercio. Tradução e adaptação manuscrita de BRULONS, Jacques Savary des. Dictionnaire Universel de Commerce. 3 vols., 1813

5 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 5 um caráter institucional à ela. Neste sentido, é relevante examinar as condições da Companhia de Seguros Indemnidade. Companhia de Seguros Indemnidade Condições da Companhia de Seguros - Indemnidade - Confirmadas por sua Alteza Real o Principe Regente Nosso Senhor, pela immediata Resolução de 5 de Fevereiro de 1810, estabelecida nesta praça do Rio de Janeiro pelos negociantes abaixo declarados. 1º Esta Companhia denominar-se-ha - Indemnidade - e principiará no seu exercício logo que esteja preenchido o fundo que a constitue. A sua duração é sem limite de tempo; e o seu Capital de quinhentos contos de reis. Nenhum accionista será admittido com menos de quatro acções. 2º A responsabilidade dos accionistas é in solidum, tanto pelo capital de suas acções, como por tudo o mais que expuzerem a riscos. 3º Entrará immediatamente cada socio para a caixa com dez por cento do seu interesse; ficará sujeito a fazer as ulteriores entradas que as circumstancias exigirem: todo aquelle que não satisfizer a esta condição, perde o lucro vencido; responde pela perda que lhe competir nos acontecimentos adversos; e paga os juros da demora. 4º Nenhum accionista admittirá socios em suas acções sem consentimento da pluralidade dos interessados. 5º Cessa de ser socio todo aquelle que morre natural ou civilmente, ou aquelle, que faltar a estas condições por todos assignadas; e nem elle, nem seus herdeiros podem pedir contas, em quanto se não liquidarem os riscos pendentes, a que fica obrigada a herança. 6º Tomará esta Companhia todos os Riscos maritimos, individuados nas suas apolices; cujas clausulas ficam a aprazimento dos contrahentes. Desconta tãobem Letras que tenham pelo menos tres boas firmas, não excedendo o seu vencimento quatro a seis mezes; o que todavia se fará havendo fundo sufficiente em cofre sem immediata applicação. 7º Terá esta Companhia tres Directores, dos quaes um será tambem caixa, eleitos segundo o artigo XIV, que tomarão os Seguros conforme a Procuração que lhes será dada, ficando ao caixa todos os documentos concernentes para uma Escripturação regular e em dia: todos tres respondem in solidum pelo dinheiro, ou Letras, que devem existir em Cofre. 8º O Caixa faz o pagamento das perdas, e avarias legalisadas e approvadas pelos outros dous Directores: Tem a seu cargo as cobranças: Convoca para uma Sessão geral no ultimo de Dezembro de cada anno todos os socios; e o caixa fará os dividendos que as circumstancias permittirem, de modo que nunca fique deteriorado o credito da Companhia na diminuição dos fundos a que devem sempre responder os riscos pendentes; deverá tambem convocar os socios extraordinariamente, quando as circumstancias e o interesses da Campanhia o requererem. 9º Em remuneração de seus respectivos trabalhos receberão os Directores e o Caixa nos primeiro anno 1:800$000 partivel por todos, e pago pelo cofre da Companhia. Tambem farão por este cofre as despezas de livros, Escripturario, Caixeiros e gastos judiciaes; mas, findo o primeiro anno, receberão somente seis por cento do premio que grangearem; será esta quantia repartida por todos, e as despezas ficarão sendo à sua custa, menos as judiciaes que hão de ser sempre por conta da Companhia.

6 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 6 10º Poderá cada socio ou Director retirar-se da Companhia ou Administração, quando lhe aprouver, comtanto que o participe por escripto aos Directores seis mezes antes da conferencia geral, para nelle se prover sobre a substituição da sua falta. 11º Não se correrá risco em cada navio a mais de cinco por cento do capital que constitue a Companhia. 12º Os premios serão pagos em letras, segundo o prazo convencionado entre as partes, a contar da assignatura das apolices, que os Directores devem expedir com a brevidade possivel. 13º Todos os negocios da Companhia serão decididos a pluraridade de votos dos interessados, assim na sessão annual, como nas extraordinarias, depois de convocados officialmente. 14º Preenchido o fundo desta Companhia, ajuntar-se-hão todos os accionistas que a compoem; e nomeação em plena sessão o Caixa e os dous Directores que a devem reger. 15º Em tudo que não é expresso nestas condições se sujeitam os interessados ao regulamento dado às casas de seguros de Lisboa, e aos usos e costumes maritimos estabelecidos pelos codigos das nações mais civilisadas. Lista dos acionistas da Companhia de Seguros Indemnidade, e das Acções com que entrarão, e perfizerão seu capital Diretores, e Caixas Dias Viuva e Filhos, Caixa Quarenta Ações 40:000$000 Francisco José Fernandes Barboza, Director Seis Ações 6:000$000 Manoel José da Silva Idem 6:000$000 Accionistas Amaro Velho da Silva Quarenta 40:000$000 Francisco Xavier Pires Idem 40:000$000 Antonio Gomes Barrozo Idem 40:000$000 Antonio da Cunha Trinta 30:000$000 Amaro Velho da Silva, Sobrinho Vinte 20:000$000 João Gomes Barrozo Dezesseis 16:000$000 Manoel Velho da Silva Doze 12:000$000 Joaquim Antonio Alves Idem 12:000$000 D. Anna Maria de Souza Dez 10:000$000 Manoel Guedes Pinto Idem 10:000$000 Manoel Caetano Pinto Idem 10:000$000 João Gomes Vale Dez 10:000$000 José Luis Alves Idem 10:000$000 Thomas Gonçalves Idem 10:000$000 José Marcelino Gonçalves Idem 10:000$000 Antonio Ferreira da Rocha Idem 10:000$000 José Luiz da Motta Idem 10:000$000 Antonio da Silva Caldeira Idem 10:000$000 Domingos Francisco de Araújo Rôzo Idem 10:000$000 Domingos Gonçalves de Azevedo Idem 10:000$000 Domingos Antunes Guimaraens Oito 8:000$000 Antonio José da Costa Barbosa e Companhia Oito 8:000$000 João da Silva Pinto Oito 8:000$000 João Rodrigues de Barros Idem 8:000$000 José Ignácio Vaz Vieira Idem 8:000$000 Miguel Ferreira Gomes Idem 8:000$000 João Ignácio Tavares Idem 8:000$000

7 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 7 Lourenço Antonio Ferreira Idem 8:000$000 Manoel Bernardes Pereira da Veiga Seis 6:000$000 Carlos José Moreira Idem 6:000$000 João Fernando Vianna Idem 6:000$000 Francisco José da Rocha Idem 6:000$000 José da Costa de Araujo Barros Idem 6:000$000 Manoel Joaquim Ribeiro Idem 6:000$000 Joaquim José da Rocha Idem 6:000$000 Manoel Gomes Fernandes Idem 6:000$000 José Antonio dos Santos Xavier Idem 6:000$ :000$000 Sobre a lista dos acionistas algumas coisas são intrigantes. Primeiramente destaca-se o volume daqueles que são mais abonados. Personagens que podem disponibilizar mais de vinte contos de réis para aplicar num negócio que possui um risco a se relevar precisavam ter uma fortuna considerável para fazê-lo. Embora o risco fosse calculado e eles só precisassem levantar inicialmente dez por cento do fundo da companhia, o que se percebe é que eram figuras abastadas. Esta constatação corrobora com a visão de três grandes obras. Os trabalhos de Riva Gorenstein, Manolo Florentino e João Fragoso mostram de formas diferentes como alguns destes sócios eram muito ricos. Particularmente, a viúva Dias, Francisco Xavier Pires, Antonio Gomes Barrozo, João Gomes Barrozo, Antonio da Cunha, Amaro Velho da Silva (Tio), seu sobrinho com mesmo nome e ainda mais um integrante de sua família, Manuel Velho da Silva. Ressalte-se ainda que os três autores citados acima tomam como ponto de análise uma característica marcante da economia da época: a concentração 8. Esta tese também pode ser comprovada na medida em que diante dos 40 sócios, apenas os 8 mencionados há pouco possuem mais de 45% do capital da empresa. Se a observação for feita com atenção às famílias, então será apenas a família Velho da Silva responsável por quase 15%, seguida dos Gomes Barrozo com 12% das ações da Companhia de Seguros Indemnidade. Duas famílias dominando quase 27% da empresa denota outra característica do período, ou outra face da concentração, aquela feita no âmbito de uma pequena comunidade de negociantes, na qual estes que se aventuram nos seguros são os mesmos que investem grosso trato, bancos e outras setores tão dinâmicos da economia. 9 Cabe ainda um último comentário acerca dos sócios. Naquela lista encontramos o nome de uma figura, que embora não tenha sido muito expressiva, possui uma enorme importância para mostrar outro tipo de concentração. Acima ficou dito que uma pequena parte dos acionistas da empresa, precisos 20%, subscrevia quase a metade dos fundos da empresa. Mas os negociantes poderiam ser acionistas de outras seguradoras, o que caracterizaria ainda uma concentração, porém de forma mais extensa, da atividade nas mãos de poucos. Este é o caso de José Ignácio Vaz Vieira, que entra como sócio da Indemnidade com a soma de oito contos de réis. Segundo Florentino e Fragoso, este mesmo 8 GORENSTEIN, R. Op. Cit. p ; FRAGOSO, João Luís. Homens de Grossa Aventura ( ). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998 p ; FLORENTINO, M. Em Costas Negras. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, p Ver também em GOUVÊA, Maria de Fátima S. Redes de Poder na América Portuguesa: O caso dos Homens Bons do Rio de Janeiro, Rev. bras. Hist., 1998, vol.18, no.36, p

8 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 8 negociante aparecerá como acionista da Companhia de Seguros Providente, estabelecida na praça do Rio de Janeiro em 30 de junho de 1814, com a monta de seis contos de reis. 10 Além de exemplificar a concentração no ramo dos seguros nas mãos dos mesmos acionistas, concomitantemente é flagrante a prosperidade do investimento, uma vez que o negociante não teria se arrependido de investir quatro anos antes na Companhia de Seguros Indemnidade. A Operação O seguro marítimo podia ser contratado em meio a uma viagem através de informações de terceiros. Mas em geral se fazia e por viagem, tendo validade durante todo o trajeto de ida e volta, salvo quando houvesse expressa exceção ou extrapolassem os limites impostos pelo Regulamento da Casa dos Seguros. Em 7 de setembro de 1816, Manoel Joaquim de Azevedo contratou o seguro da Companhia de Seguros Indemnidade no valor de 22:000$000 de Réis. Pela apólice nº , ficavam segurado o Casco e Aparelhos da Sumaca Urânia, capitaneada por Antônio Manuel Sodré, no valor de 8:000$000 de Réis, e o restante, 14:000$000 de Réis, pela Factura de mantimentos que faria comércio com os portos de Benguela e Angola. O prêmio cobrado pela seguradora variava conforme o desempenho da negociação. Se não houvesse infortúnio o segurado pagaria 5% do valor segurado, 1:100$000 no prazo máximo de seis meses. Havendo perda de natureza coberta pelo seguro, o prêmio seria elevado a 13%. O que na verdade seria um contra pagamento dado o caráter de o prêmio ser pago posteriormente. Assim, se ocorresse uma perda total, os 98% que teria direito o segurado segundo a legislação, passaria para 85%. Isto gera uma redução do reembolso ao segurado para a companhia, bem como parece animar o investidor no comércio marítimo, pois teoricamente a perda de uma negociação segurada seria amenizada. O destino do objeto segurado, costa africana, bem como o alto valor sobre as mercadorias(factura), quase o dobro do seguro sobre a embarcação, indica possivelmente que o interesse era o comércio de escravos. Uma apólice emitida em Setembro de 1816, cujo o número de ordem é 2.849, indica algo mais. Sabendo que a empresa entrou em operação em abril de 1810, e se houve estabilidade no setor de seguros no período, anualmente a média entorno de 400 apólices! 10 As análises de Florentino e Fragoso não se aprofundam muito no tema de seguros. Eles não chegaram a constatar a presença deste negociante como acionista da companhia Indemnidade. No quadro que expõem Vaz Vieira surge apenas como acionista da companhia Providente. Cf. FRAGOSO, João e FLORENTINO, Manolo. Op. Cit. p. 200

9 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 9 Considerações finais Longe de arriscar conclusões finalizadas, sabemos que o tema dos seguros começa a dar seus passos de forma vagarosa. 11 Diante do que ficou parece difícil ignorar a relevância que as companhias de seguros tiveram na época joanina, uma vez que de um lado está a transferência da sede do Império português e a conseqüente necessidade de reorganizar/reestruturar o comércio a partir do Rio de Janeiro, e de outro as novas demandas, seja pela quantidade ou pela qualidade, que passaram a integrar o mercado da praça carioca com os imigrantes reinóis. Embora até o momento a historiografia não tenha dado uma atenção especial ao tema de seguros nesta época, ele nunca passou despercebido. Vimos que Gorenstein, Florentino e Fragoso já haviam esbarrado nesta matéria de modo residual. Tentamos lograr como a Companhia de Seguros Indemnidade, a partir de sua localização enquanto empresa, suas Condições e através de uma mostra empírica 12 de sua operação, participou das atividades comerciais no sentido de incitar o aumento das negociações marítimas. O seguro torna-se elemento de ampla importância para aqueles que pretendiam investir seus cabedais no comércio, tanto na cabotagem, como no externo, mas principalmente no que tange a aquisição de escravos africanos onde o risco era muito elevado, tornando-se um dos alicerces para a continuidade do comércio de almas. A comunidade mercantil da Praça do Rio de Janeiro deveria preocupar-se na responsabilidade pela montagem do sistema de seguros marítimos, indispensável à operacionalização de um tipo tão arriscado de comércio Saulo Santiago Bohrer também desenvolve uma pesquisa ligada aos seguros no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense. 12 Os limites deste trabalho quanto ao número de páginas não permitem inserir mais questões ligadas a movimentação da empresa em cena. Maiores exemplos trariam outras problemáticas que tornaria o trabalho denso. 13 FLORENTINO, Manolo. Op. Cit. p. 129

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