REGISTRO DE OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE - FILANTRÓPICA. Pedro Pereira Atuário MIBA nº. 850
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1 REGISTRO DE OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE - FILANTRÓPICA Pedro Pereira Atuário MIBA nº. 850
2 Base legal: RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações, dispõe sobre os procedimentos para solicitação de autorização de funcionamento e cancelamento dos registros junto à ANS. FASES Prazo: A análise do pedido é realizada em até 60 dias ( 1º, art. 3º, RN 85) 1. Registro de Operadora (concedida pela Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE) 2. Registro de Produtos (concedida pela Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO) 3. Autorização de Funcionamento (cumpridas as duas etapas anteriores, e inexistindo pendências, a DIOPE publica no Diário Oficial da União a Autorização de Funcionamento)
3 Principais documentos/itens a serem observados: Indicação de representante da pessoa jurídica junto à ANS e de responsável pela área técnica de saúde, (informar ato de designação, nomeação ou indicação e o prazo de duração, se houver. Indicação de contador (informar registro no CRC). Relação dos administradores em exercício na data da solicitação da autorização de funcionamento (indicar o ato e a data da eleição, nomeação ou designação, cargo e mandato) Termo de Responsabilidade (RN 311) de cada administrador, declarando que não se enquadra em nenhuma das restrições elencadas pela ANS para o exercício do cargo.
4 Principais documentos/itens a serem observados: Pagamento de Taxa de Registro de Operadora - TRO (R$1mil) Comprovante de inscrição e de situação cadastral CNPJ da pessoa jurídica e do cartão de inscrição CPF dos membros da Diretoria e dos Conselhos de Administração, Fiscal e afins. Atos constitutivos consolidados da pessoa jurídica, registrados no órgão competente. Ata de Assembleia Geral Ordinária e/ou Extraordinária e/ou de Reunião do Conselho de Administração, devidamente registrada em órgão competente, que elegeu os administradores, cujos mandatos estejam em curso, se for o caso.
5 Principais documentos/itens a serem observados: BP, DRE (último exercício) e último balancete de verificação (rubricados e assinados pelo presidente da empresa e pelo contador) Declaração quanto à classificação e às previsões da segmentação, relacionando a região de comercialização da Operadora (RDC 39) Certificado de entidade beneficente de assistência social emitido pelo Ministério competente, dentro do prazo de validade, bem como da declaração de utilidade pública federal junto ao Ministério da Justiça ou declaração de utilidade pública estadual ou municipal junto aos Órgãos dos Governos Estaduais e Municipais.
6 Principais documentos/itens a serem observados: Comprovação de regularidade quanto à exigência de Patrimônio Mínimo Ajustado PMA, de ativos garantidores, constituição de provisões técnicas e margem de solvência, quando for o caso. Registro da sede da pessoa jurídica nos Conselhos Regionais de Medicina e Odontologia, conforme o caso. Registro no CRM e/ou CRO do responsável pela área técnica de saúde. Objetivo social da operadora adequado ao disposto no art. 34 da Lei 9.656, c/c art. 9º da RN 100
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8 Patrimônio Mínimo Ajustado - PMA Representa o valor mínimo do Patrimônio Líquido ou Patrimônio Social da OPS, ajustado por efeitos econômicos (Adições e Deduções). PMA = Fator K x Capital Base A partir de Julho/2015 o Capital Base é R$ ,17 Reajuste anual conforme IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
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11 ATENDIMENTO AO ART. 34 DA LEI 9656/98 Objeto social: atividades devem ser exclusivamente relacionadas à saúde, contemplando a operacionalização de planos privados de assistência à saúde. O que fazer caso contemple outras atividades? Alterar o estatuto; ou Realizar a cisão da operadora Se optar pela cisão, qual será a constituição da natureza jurídica? Para continuar se beneficiando de algumas isenções fiscais, a melhor opção seria a constituição como Associação ou Fundação.
12 Principais diferenças entre essas naturezas jurídicas ITEM ASSOCIAÇÃO FUNDAÇÃO CONSTITUIÇÃO FINALIDADES FISCALIZAÇÃO ADMINISTRAÇÃO Constituída por pessoas. O registo é mais simples. Podem alterar ou adaptar suas finalidades aos interesses dos associados, na forma prevista em seu estatuto. É realizada pelos próprios associados Os associados tem poder de votos nas Assembleias. Constituída por patrimônio do instituidor, aprovado previamente pelo Ministério Público. O registro é mais burocrático. Não podem ser alteradas as finalidades, e quaisquer mudanças de regras devem possuir deliberação da maioria absoluta dos órgãos de administração e aprovação do Ministério Público. É realizada pelo Ministério Público Prevalece a vontade do Instituidor, de acordo com a prévia autorização do Ministério Público.
13 As Associações privadas, de um modo geral, estão isentas de tributação, uma vez que exercem atividades sem fins lucrativos. Em relação ao PIS e COFINS estão isentas de tributação, somente as receitas provenientes da atividade própria da entidade (Receita de Contraprestações), ficando sujeitas à tributação as demais receitas (Receitas Financeiras, Ganho de Capital, etc.)
14 Isenções sobre Fundações: incidirão sobre aquelas criadas para fins de Educação ou de Assistência Social. Imunidade sobre os impostos que eventualmente recaiam sobre as rendas, Patrimônio ou Serviços diretamente relacionados aos seus fins institucionais, princípio fundamentado e plenamente justificado, uma vez que tais entidades, criadas para os fins acima, atuam como auxiliares do Estado, na prestação de serviços públicos que lhe competem. Para o gozo da imunidade, de ambas as naturezas jurídicas, é necessário atender alguns requisitos estabelecidos no art. 15 da Lei n º 9.532/97. Recomendação: análise aprofundada do jurídico e da contabilidade da operadora para identificar a melhor opção para a empresa.
15 Obrigado! R. Pres. Pádua Fleury, 1200 Hauer Curitiba/PR (41)
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