Alterações cromossômicas - Genética 2015/2
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- Giovane Zmijevski Arus
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2 Conjunto de todas as informações sobre os cromossomos de uma espécie: número, tamanho, forma e tipos de cromossomos. Ser humano: 46 cromossomos. 23 pares.
3 Mudança na estrutura dos cromossomos pode alterar a produção gênica Indivíduo inviável ou anormal Numéricas. Estruturais. ANOMALIAS
4 Correspondem a perda ou acréscimo de um ou mais cromossomos. EUPLOIDIA Podem ser de dois tipos ANEUPLOIDIA
5 Ocorre quando há redução ou aumento em toda a coleção de cromossomos. Principais tipos: Haploidia (n) Poliploidia
6 Haploidia (n) Cromossomos apresentam-se em dose simples, como nos gametas. Pode ser um estado normal em alguns organismos. É considerada anormal quando ocorre nas células somáticas de organismos 2n.
7 Poliploidia Triploidia (3n) Tetraploidia (4n) etc. Comum nas plantas. Na espécie humana não se conhecem organismos poliploides.
8 Poliploidia
9 Poliploidia Triploidia (3n) CAUSAS: 1) Pode ser causada por um erro na fase de maturação da ovogênese ou espermatogênese, na meiose. 2) Dispermia.
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11 Poliploidia PODEM ATINGIR ATÉ 16n: 1) Fígado. 2) Medula óssea. 3) Células de tumores sólidos. 4) Leucemias.
12 Acontece quando apenas o número de certo tipo de cromossomo sofre alteração para mais ou para menos. Principais tipos: Nulissomia Monossomia Trissomia
13 Nulissomia Falta um par de homólogos. 2n-2 São, em geral, letais.
14 Monossomia Perda de um dos cromossomos do par. 2n-1 Indivíduos com monossomias completas de qualquer autossomos são inviáveis.
15 Síndrome de Turner Mulheres não tem total ou parcialmente, um dos cromossomos X 45, X 2AX0 A incidência do fenótipo da Síndrome é de cerca de 1 em 5000 meninas nativivas.
16 Síndrome de Turner
17 Trissomia Um mesmo cromossomo apresenta-se repetido três vezes. 2n+1
18 Síndrome de Down Trissomia no cromossomo 21 47, XX, , XY, +21
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20 Incidência: 1 em cada 700 recém-nascidos, embora o risco aumente com a idade da mãe. Mais de 20% dos bebes são filhos de mães com mais de 35 anos.
21 Síndrome de Edwards Trissomia no cromossomo 18 47, XX, , XY, +18
22 Síndrome de Patau Trissomia no cromossomo 13 47, XX, , XY, +13
23 Síndrome de Klinefelter Nasce com um cromossomo X extra. Afeta homens. 47, XXY 2AXXY 1 em cada 700 recémnascidos rapazes e provoca dificuldades na fala e leitura, alguns caracteres femininos e esterilidade.
24 Síndrome do triplo X Nasce com um cromossomo X extra. 47, XXX 2AXXX
25 Causas: Vírus, raio x, substâncias químicas (drogas como LSD, maconha, nicotina, cafeína, ciclamatos...), idade materna, calor, radiações, predisposição genética a não-separação dos cromossomos na divisão celular meiótica.
26 Meiose normal
27 Meiose normal
28 Mosaicismo Cromossômico Presença de duas ou mais linhagens celulares diferentes no mesmo indivíduo. Ocorre pela não disjunção nas divisões mitóticas pós-zigoticas iniciais. Impossível prever fenótipo em cariótipo mosaico.
29 Mitose normal Não-disjunção
30 Mosaicismo Cromossômico Causas desconhecidas. Sabe-se que cromossomos acrocêntricos apresentam um risco maior de não-disjunção. Pode haver um efeito na idade da ovogênese materna.
31 Correspondem a mudanças na estrutura dos cromossomos, que resultam de uma ou mais quebras em um ou mais cromossomos, com subsequente reunião em uma configuração diferente, formando rearranjos balanceados ou não. Rearranjos balanceados Não há perda, nem ganho de material genético. São praticamente inofensivos. Rearranjos não-balanceados Complemento cromossômico contém uma informação incorreta de material genético. Efeitos clínicos geralmente muito graves.
32 Causas das quebras cromossômicas: Espontaneamente ou pela ação de agentes externos (radiações, drogas, vírus, etc.)
33 Cada quebra em um cromossomos produz duas extremidades acêntricas.
34 Três eventos possíveis: 1) As extremidades rompidas podem se reunir novamente. 2) As extremidades rompidas não se ligam e o segmento acêntrico perde-se na próxima divisão celular, e o outro segmento, com o centrômero, fica deficiente. 3) Um ou mais segmentos quebrados podem se unir a outro cromossomo ou a segmentos cromossômicos.
35 Classificação: Alterações no número de genes Deleções. Duplicações. Cromossomos em anel. Isocromossomos. Mudança na localização dos genes Inversões. Translocações.
36 Perda de segmentos cromossômicos. Podem ser: 1) Terminais: simples quebra, sem reunião das extremidades quebradas. 2) Intersticial: dupla quebra, perda de um segmento interno, seguida da soldadura.
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38 Síndrome Cri-do-chat (miado do gato) Deleção parcial do braço curto do cromossomo 5 Atinge 1 em crianças no mundo e se origina no momento da concepção.
39 Síndrome Cri-do-chat (miado do gato) Cri-du-chat Síndrome do miado de gato Deleção de 5p Baixo peso ao nascimento; Hipotonia; Choro fraco semelhante ao miado do gato; Microcefalia; Face arredondada Hipertelorismo ocular; Epicanto; Estrabismo; Orelhas de displásicas; Cardiopatia congênita; Prega palmar única.
40 Repetição de um segmento cromossômico, causando um aumento do número de genes ou outras sequências. Maioria resultante de crossing over desigual entre cromátides homólogas durante a meiose, produzindo segmentos adjacentes duplicados ou deletados.
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42 Geralmente originam-se da quebra de ambos os braços de um cromossomo com a subsequente fusão das extremidades e perda de segmento distal. 1: nascimentos Pode ocorrer em todos os cromossomos, mais comum no 13 e 18. Pode resultar em monossomia das regiões onde ocorreram as deleções. Regiões que sofreram quebra se unem formando um círculo.
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44 Forma-se quando a divisão do centrômero, durante a divisão celular, dá-se transversalmente, em vez de longitudinalmente. Resultado: dois cromossomos metacêntricos.
45 Ocorre quebra cromossômica. Cromossomo gira 180º. Une-se novamente. Ordem dos genes é invertida. São rearranjos balanceados e raramente causam problemas nos portadores. Classificam-se em: 1) Paracêntrica: não envolve o centrômero. 2) Pericêntrica: envolve o centrômero.
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49 Transferência de segmentos de um cromossomo para outro, geralmente nãohomólogo. Podem ser de dois tipos: 1) Não-recíproca: um cromossomo doa material e o outro recebe. Ocorre com a troca de posição do segmento de um braço cromossômico de um cromossomo para outro. 2) Recíproca: cada cromossomo doa e recebe DNA. Ocorre com a troca de fragmentos entre dois cromossomos.
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51 Translocações robertosonianas (fusões cêntricas) Fusão entre dois cromossomos. Formam um cromossomo composto. Pode formar gametas estáveis.
52 BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, p. : ISBN RINGO, John. Genética básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. ISBN (broch.) SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. ISBN (enc.).
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