UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR III REDE HOSPITALAR HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE: Unidade de Adição Álvaro Alvim MELINA ADRIANA FRIEDRICH PORTO ALEGRE DEZEMBRO,

2 MELINA ADRIANA FRIEDRICH RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR III REDE HOSPITALAR HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE: Unidade de Adição Álvaro Alvim Relatório de conclusão de estágio apresentado à disciplina Estágio Curricular III Rede Hospitalar do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre Unidade de Adição Álvaro Alvim. Supervisora: Prof. Dra. Agnes Olschowsky Enfermeiro responsável: Enf. Márcio Silveira da Silva PORTO ALEGRE DEZEMBRO,

3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Funcionamento do Programa Manejo de Contingência ATIVIDADES REALIZADAS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS fotos

4 1 INTRODUÇÃO O consumo de substâncias psicoativas - como o crack - que causam depêndencia mais rapidamente ao organismo, começaram a ser utilizadas no Brasil no final dos anos 80, especialmente nos estados da região sul e sudeste (DUALIBIE; RIBEIRO; LARANJEIRA, 2010). Na medida em que se apresenta como causador de danos graves aos indivíduos e à sociedade, o consumo dessas drogas requer uma maior atenção (PILLON; LUIS, 2004). Um estudo coordenado pelo Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, realizado recentemente em cinco centros de tratamento ambulatorial e hospitalar de quatro capitais brasileiras encontrou que 39,4 % dos pacientes procuraram o atendimento devido ao uso de crack (KESSLER; PECHANSKY, 2008). Sobre o Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, o Ministério da Saúde (BRASIL, 2012) traz, pelo Artigo 2º da Portaria nº 148, as seguintes diretrizes a serem observadas: I-função precípua de preservação da vida, visando criar condições para a garantia da continuidade do cuidado pelos outros componentes da Rede de Atenção Psicossocial; II-integração à Rede de Atenção Psicossocial, como parte das demandas e fluxos assistenciais na Região de Saúde, potencializando ações de matriciamento, corresponsabilidade pelos casos e garantia da continuidade do cuidado; III-articulação com os outros pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde na Região de Saúde; IV-oferta de suporte hospitalar para situações de urgência/emergência decorrentes do consumo ou abstinência de álcool, crack e outras drogas, bem como de comorbidades psiquiátricas e/ou clínicas advindas da Rede de Atenção às Urgências, da Rede de Atenção Psicossocial e da Atenção Básica; 4

5 V-competência da Rede de Saúde local para regulação do acesso aos leitos; e VI-funcionamento em regime integral, nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e nos 7 (sete) dias da semana, finais de semana e feriados inclusive, sem interrupção da continuidade entre os turnos. O Artigo 4º da mesma portaria de Janeiro de 2012, ainda referencia as atividades a serem comtempladas, de acordo com as demandas singulares de cada usuário: I-avaliação clínica e psicossocial realizada por equipe multiprofissional, devendo ser considerado o estado clínico/psíquico do paciente; II-abordagem familiar, incluídas orientações sobre o diagnóstico, o programa de tratamento, a alta hospitalar e a continuidade do tratamento em outros pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial; e III-articulação com outros pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial para construção do Projeto Terapêutico Singular. O presente trabalho apresenta-se como relatório de um estágio curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Rio Grande do Sul, realizado pela acadêmica Melina Adriana Friedrich, na Unidade de Adição Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A Unidade de Adição Álvaro Alvim foi inaugurada em março desse ano. É uma unidade masculina que possui 20 leitos, e os pacientes vêm através da Central de leitos, encaminhados pelo PACS e IAPI. As internações são feitas com a presença de um familiar e/ou responsável e os pacientes vêm à unidade pela dependência de crack e outras drogas, apresentando sintomas de abstinência com difícil manejo ambulatorial e que estejam motivados para o tratamento. A equipe é multiprofissional, sendo formada por: 12 Enfermeiros; 25 Técnicos de Enfermagem; Assistentes Administrativos; Assistentes Sociais; Atendentes de Nutrição; 5

6 Consultora em Dependência Química (Enfermeira); Educadores Físicos; Funcionários da Higienização; Médicos; Nutricionistas; Psicólogos; Terapeutas Ocupacionais. 1.1 Funcionamento do Programa (HCPA, 2012) A partir da internação, o paciente entra no Grupo de Desintoxicação, durante o qual a equipe: Identifica diagnósticos de comorbidades clínicas; Avalia a motivação do paciente para o tratamento; E realiza o manejo da fissura. Combinações para pacientes do Grupo de Desintoxicação: Sem Telefone Grupos e atividades específicas Sem visita na primeira semana, apenas Transita em horários específicos no reuniões familiares supervisionadas ambiente Usa roupa do hospital nos primeiros dias Permanece neste grupo por no mínimo 7 dias Permanece restrito ou parcialmente Foco maior na conduta e motivação Quadro 1: Combinações para pacientes do Grupo de Desintoxicação. Após aproximadamente 7 dias, dependendo da evolução do paciente, ele pode ingressar no Programa aderindo ao Grupo de Reabilitação. Essa adesão 6

7 acontece conforme motivação do paciente que é avaliada pela equipe, discutida em round e também mediante a apresentação de uma carta feita pelo indivíduo que pretende iniciar o tratamento, apresentada em grupo com profissionais e outros pacientes. O paciente assim, assina um contrato de adesão formulado pela equipe e paciente. O paciente aderindo ao Grupo de Reabilitação, a equipe: Continua realizando o manejo da fissura; Consegue diagnosticar outras comorbidades psiquiátricas, e seus respectivos tratamentos; Trabalha com prevenção de recaídas; Retoma a manutenção de recursos motivacionais junto ao paciente; Oferece programas sociais e ocupacionais de reinserção. O tratamento para o Grupo de Reabilitação é dividido em três etapas e segue as seguintes rotinas da unidade: PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL Critério de ingresso: mostrar-se motivado; contrato de adesão, participar integralmente do Programa. ETAPA I ETAPA II ETAPA III 1ª semana 2ª semana 3ª semana Tem um telefonema autorizado pela equipe por semana. Recebe visita programada 2 vezes por semana. Pode agendar uma hora extra de academia ou uma hora extra de vídeo-game à tarde, quando a adesão ao programa for satisfatória e houver evolução de etapa. Pode descer para atividades no ambulatório no período de preparação para a alta. Quadro 2: Programa de Reabilitação Psicossocial. Qualquer intervenção realizada individualmente ou em um grupo de pacientes nessa Unidade, é baseada no manejo de contingência. 7

8 1.2 Manejo de Contingência Contingência é a relação funcional entre o comportamento e as consequências geradas por ele. O manejo de contingência (MC) é um tratamento comportamental que visa a mudar o repertório do indivíduo, diminuindo ou extinguindo os comportamentos indesejáveis (ex: consumo de substância) e promovendo comportamentos saudáveis (ativ. familiares, procurar um trabalho) (DIEHL; CORDEIRO; LARANJEIRA, 2011). Assim, na Unidade de Adição Álvaro Alvimo, o MC corre através de: Sistema de combinações; Regras; Sançoes; Reforço positivo; Vouchers. Segundo Diehl, Cordeiro e Laranjeira (2011), ao longo do tratamento, é importante garantir certos compornentes durante as intervenções: Desenvolver um método sistemático e objetivo de verificar a emissão do comportamento-alvo; Selecionar um reforçador positivo forte o bastante para competir com os reforçadores ligados ao consumo de substâncias; Selecionar um esquema de reforço adequado. 8

9 2 ATIVIDADES REALIZADAS A atuação junto à equipe multiprofissional possibilitou-me a inserção enquanto profissional enfermeira, atuando também com outras profissões. Durante o período de vivência na Unidade de Adição Álvaro Alvim/HCPA, foram oportunizadas a realização das seguintes atividades: Escuta terapêutica; Realização de curativos e orientações sobre cuidados e prevenção de feridas; Aplicação da Escala de Braden; Aplicação da Escala de Morse que identifica o Risco de Quedas dos pacientes, permitindo assim, um maior cuidado em relação à segurança do paciente, sendo a sedação do paciente uma característica encontrada principalmente durante o período de desintoxicação; Aplicação so Instrumento CIWA que identifica sinais de abstinência alcoólica; Cuidados relacionados a remoção de pacientes para consultas na Unidade Central do Hospital; Participação em grupos; Atividades lúdicas; Organização materiais de enfermagem e prontuários; Sistematização da Assistência; Cuidados com contenção mecânica; Manejo de Contingência; Educação permanente; Articulação com equipe multiprofissional; Participação em reuniões. 9

10 2. CONSIDERAÇÕES FINAIS Sendo assim, o atendimento hospitalar ao usuários de álcool e outras drogas, vem com uma proposta que contempla as necessidades do indivíduo em um momento que a dependência passa a desorganizar sua rotina de vida. Primeiramente, com a tentativa de desintoxicação do organismo ocorrida devido a droga. Após, em busca de alternativas mais saudáveis de vida, desenvolvidas dentro do contexto que cada paciente e preocupando-se com as possíveis (e esperadas, em alguns casos) recaídas. Assim, também segue a preocupação do acompanhando pós alta, sendo feito o encaminhamento para atendimento ambulatorial. Nesse estágio, pude aprimorar cuidados de enfermagem e desenvolver outros cuidados mais específicos para esse perfil de paciente. Perceber, também, a importância do atendimento por uma equipe multiprofissional, buscando uma comunicação eficiente entre essa equipe. Agradeço a Professora Agnes e Enfermeiro Márcio pela oportunidade de estágio, como toda equipe pela atenção despendida. 10

11 REFERÊNCIAS BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gabinete do Ministro. Portaria nº 148, de 31 Janeiro de Define as normas de funcionamento e habilitação do Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, do Componente Hospitalar da Rede de Atenção Psicossocial, e institui incentivos financeiros de investimento e de custeio. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 01 de Fevereiro DIEHL, A.; CORDEIRO, D. C.; LARANJEIRA, R. Dependência Química: prevenção, tratamento e políticas públicas. Porto Alegre: Artmed, DUAILIBI, L. B.; RIBEIRO, M.; LARANJEIRA, R. Perfil dos usuários de cocaína e crack no Brasil. Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (UNIAD) Depto de Psiquiatria. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), HCPA. Apresentação Unidade Álvaro Alvim (arquivo pessoal). Dezembro, KESSLER, F., PECHANSKY, F. Uma visão psiquiátrica sobre o fenômeno do crack na atualidade. Revista Psiquiátrica RS, PILLON, S. C.; LUIS, M. A. V. Modelos explicativos para o uso de álcool e drogas e a prática da enfermagem. Revista Latino-am Enfermagem, julho-agosto,

12 ANEXOS Seguem em anexo, fotos referentes ao espaço físico da Unidade de Adição Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA, 2012). Foto 1: Fachada Unidade Álvaro Alvim/HCPA Foto 2: Recepção do Hospital. 12

13 Foto 3: Corredor da Unidade de Adição e entrada do Posto de Enfermagem (à direita). Foto 4: Quarto dos pacientes com dois leitos cada. 13

14 Foto 5: Sala para grupos/momentos lúdicos. Foto 6: Mural com trabalhos realizados nos grupos. 14

15 Foto 7: Academia. Foto 8: Refeitório. 15

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