Elementos de proteção solar em edifícios no clima de Goiânia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Elementos de proteção solar em edifícios no clima de Goiânia"

Transcrição

1 Resumo Elementos de proteção solar em edifícios no clima de Goiânia Marcos Alessandro Viana Instituto de Pós-Graduação - IPOG Este documento apresenta um estudo com o objetivo de estabelecer uma análise sobre o conforto térmico do ser humano, especificamente permitido aos usuários da arquitetura por intermédio dos elementos de proteção solar (brises de controle da iluminação natural) empregados nos edifícios contemporâneos com dimensão vertical na região de Goiás. Visa, portanto, a obtenção de conhecimento sobre as formas de proteção solar em regiões de clima quente proporcionada por meios técnicos, bem como o aprofundamento do conteúdo abordado no módulo de Iluminação Natural e Eficiência Energética e por consequência a conclusão do curso de especialização lato sensu em Iluminação e Design de Interiores. O estudo toma para análise o edifício RIZZO PLAZA localizado em Goiânia e pretende estabelecer alguns ensaios com o emprego virtual de proteções solares no edifício para analisar a eficiência sob aspectos do sombreamento e a qualidade estética Palavras-chave: Orientação; Artigos; Proteção solar, brises. 1. Introdução Com uma abordagem voltada especificamente para o clima da região de Goiânia, o estudo busca uma análise das variações climáticas específicas da região, e pretende apresentar exemplos de formas eficientes de proteção solar nos edifícios implantados nessa área. Para a apresentação desses estudos, serão expressas, análises de insolação e intervenção por meio da carta solar, baseando no estudo de um edifício localizado na cidade. Ao final dessas análises, será checada a eficiência das proteções e o resultado estético no conjunto arquitetônico do edifício escolhido. Desde a revolução industrial, com o domínio pleno do aço empregado na arquitetura, que permitiu o aumento dos pavimentos, algo antes inatingível devido os materiais empregados na estrutura não suportarem o peso de várias sobreposições, hoje os edifícios com múltiplos andares vem sendo utilizados como soluções de agenciamento do espaço. Visto que a arquitetura dispõe de diversas tecnologias em materiais que permitem o alcance de alturas nunca antes imaginado pelo homem, técnicas com o emprego do aço, o concreto de alto desempenho, e mais recentemente a fibra de carbono, este ultimo com um desempenho que supera inclusive o aço. A arquitetura dos arranha-céus traz efeitos diversos que, numa análise inicial, parece prioritariamente plástico e escultural. São poucos os exemplos de nítido aproveitamento do parâmetro da altura com vistas ao ambiente, ao conforto térmico e à economia. Em geral, atualmente parece difícil dissociar a decisão por um edifício monumental do predomínio da forma pela forma e o emprego das novas tecnologias em materiais por razões inexplicáveis. O uso de novas tecnologias com funções meramente estéticas e sem preocupações sob os aspectos de eficiência energética vem sendo condenado pelos defensores de uma arquitetura sustentável. É claro que a estética deve fazer parte da concepção arquitetônica, porém, arquitetura não pode funcionar como uma grande escultura, ela precisa ser confortável para os seus usuários e integrada ao meio onde for inserida. Diante da condição em que se encontra o planeta, devido ao processo de impactos ambientais causados pela destruição dos recursos naturais, a arquitetura desenvolvida dentro dos parâmetros da sustentabilidade ganha força

2 entre os arquitetos. Um tipo de arquitetura antes chamada de bioclimática, que se baseia na eficiência energética dos edifícios, ressaltando o máximo desempenho dos materiais empregados e a implantação do edifício em harmonia com o entorno integrando-se às paisagens naturais. Os princípios da arquitetura bioclimatica buscam conciliar a matéria, a forma e a energia, tirando partido de elementos estáticos, como localização geográfica e sítio, e elementos dinâmicos, como temperatura, ventos, umidade e radiação, utilizando ao máximo a energia de forma passiva, para assegurar o cumprimento dos requisitos de conforto ambiental preestabelecidos. (MASCARÓ, 1991). A elaboração de projetos energeticamente eficientes, através de uma arquitetura adaptada ao clima, considerando a iluminação natural integrada à artificial, na especificação de acabamentos e materiais adequados ao clima, no uso de ventilação natural, proteção solar, entre outros aspectos, são hoje (sempre foram), condicionantes imprescindíveis para a elaboração de uma arquitetura condizente com o nosso tempo. Dentro dos paradigmas estabelecidos pela arquitetura sustentável, um diz respeito aos diferentes meios de obtenção do conforto térmico nos edifícios, visto que a climatização de ambientes através de formas artificiais, como por exemplo, o uso de ar condicionado em grande escala nos edifícios em países de clima quente resulta em um grande gasto de energia elétrica. A insolação nos países de clima tropical como o nosso traz desconforto térmico aos que fazem uso da arquitetura. Resolver essa questão de forma inteligente implica em adaptar a arquitetura ao clima, através das boas orientações e de proteções solares. O estudo sobre as maneiras de se combater a insolação nos edifícios através das proteções solares aplicadas na arquitetura em climas com as características como as da região de Goiânia será o principal enfoque apresentado nesse trabalho. O estabelecimento da cidade de Goiânia para a análise nesse estudo visa essencialmente à compreensão do clima da cidade e suas variações durante o ano. É de extrema necessidade que os profissionais de arquitetura que estabelecem suas atividades na região em que a cidade está inserida, conheçam as particularidades climáticas da mesma, visto que a qualidade dos espaços arquitetônicos depende (além de diversos outros aspectos da arquitetura), do conforto térmico de seus usuários. A obtenção do conforto térmico nos ambientes nessa região é, de forma resumida, a garantia de uma temperatura amena, ou seja, dentro da zona de conforto durante o dia e o mesmo a noite. Um estudo de insolação será feito a partir da análise especifica de um edifício, o RIZZO PLAZA localizado em Goiânia. Um edifício comercial situado na região central da cidade que possui características arquitetônicas singulares. 2. Conforto térmico do corpo humano Para sentir-se confortável em um espaço arquitetônico, devem existir nos usuários da arquitetura, sensações físicas e psicológicas de bem estar. Os espaços arquitetônicos devem dotar de qualidade ambiental, garantindo uma temperatura confortável, um espaço agradável em termos de dimensões e estética, bem como qualidade sonora entre outros requisitos. Segundo a ASHRAE, Conforto Térmico é um estado de espírito que reflete a satisfação com o ambiente térmico que envolve a pessoa. Se o balanço de todas as trocas de calor for nulo e a temperatura da pele e suor estiverem dentro de certos limites, pode-se dizer que o homem sente Conforto Térmico. (LAMBERTS, 2004:6)

3 Quando ocorrem grandes variações de temperatura em qualquer ambiente, o organismo do ser humano tende a responder através de mecanismos para manter a temperatura interna do corpo estável. Estes que são chamados de Termo - reguladores buscam sempre a manutenção da temperatura média por volta de 37º C em condições saudáveis. Os mecanismos mais utilizados pelo corpo para a redução do calor interno são as perdas de calor por radiação e convecção, e a perspiração (suor), esse último sendo considerado o mais importante. Figura 1 Suor (Fonte: Multimídia LAMBERTS, Eficiência energética na arquitetura). Essas variações térmicas, além de provocarem o desconforto dos usuários do espaço, podem causar danos à saúde e até mesmo a morte. No caso do calor, esses mecanismos termos-reguladores são ativados com o objetivo de incrementar as perdas térmicas do corpo e também reduzir a produção interna do calor. (FERNANDES, 2007) Ao se conceber um espaço arquitetônico, é importante que o mesmo seja detentor das mais favoráveis formas de conforto. Pois, segundo (FERNANDES, 2007:34), Normalmente, da energia obtida pelo metabolismo, apenas cerca de 20% é utilizada, o restante é obrigatoriamente liberada sob a forma de calor. A quantidade necessária de dispersão de calor varia de acordo com a atividade desenvolvida, quanto mais forte for o ritmo da atividade, maiores terão de serem as perdas de calor. A insolação direta sobre as aberturas transmitem calor, gerando o aquecimento do ambiente, nas cidades com clima semelhante ao de Goiânia, onde há a prevalência das temperaturas elevadas em quase todo o ano, a proteção solar é imprescindível, portanto, nessas regiões, os edifícios devem garantir o conforto dos seus usuários pelo menos através do sombreamento, buscando uma interação perfeita entre eficiência das proteções solares e estética.

4 Figura 2 Exemplo de figura Fonte: OLGYAY, 1957, p. 19 retirado de FERNANDES O clima de Goiânia Goiânia está localizada no Planalto Central, 209 quilômetros a sudoeste da capital federal, Brasília. Mais precisamente na latitude 16º 41 sul, e na longitude 49º 17 oeste. A cidade possui, segundo o IBGE, (Censo 2010), cerca de de habitantes sendo o 13º município mais populoso do Brasil, A Região Metropolitana de Goiânia, de acordo com o censo de 2010, conta com de habitantes, e é a 10ª região metropolitana em número de população. Sobre o clima, em síntese, é certo dizer que a região possui apenas duas estações climáticas bem divididas durante o ano, uma estação chuvosa e um período seco, um aspecto característico da própria região localizada entre a linha imaginária da exotérmica dos 20ºC e o equador térmico. 4. O estudo de caso Figura 3 Parque urbano em Goiânia Fonte: Google imagens acessado em 2012 Para cumprir com o objetivo do trabalho e ilustrar de forma mais didática as análises de insolação nos edifícios, foi estabelecido um estudo de caso com análise da eficiência prática das proteções solares empregadas no mesmo. Um edifício na região central de Goiânia que constitui um marco de referencia na capital foi o objeto de estudo escolhido. Conhecido como Edifício Rizzo Plaza.

5 O edifício Rizzo Plaza, projetado por Plinio de Sousa Junior é um prédio comercial com 17 pavimentos construído para a sede da incorporadora Leonardo Rizzo em Goiânia, um edifício onde ver-se a ousadia estrutural em concreto armado bem evidente, esta característica que, juntamente com seus panos de vidros escuros e arcos dão ao edifício uma beleza moderna e sempre atual. A escolha se deu pelo fato de que a localização das fachadas envidraçadas do edifício instiga à análise da insolação incidente no prédio. Mesmo não contestando a qualidade estética da arquitetura, que a meu ver é bastante interessante, o estudo tem a pretensão de realizar somente uma análise técnica da insolação nas fachadas do prédio e posteriormente simular a implantação de proteções solares, buscando interferir o mínimo possível na conjuntura atual do edifício. 5. Localização do Rizzo Plaza Figura 4 Edifício Rizzo Plaza Fotografia: Autor O edifício localiza-se na região central de Goiânia, e se impõe como o maior edifício de seu entorno. Mais precisamente localizado no setor sul, onde não há grandes edifícios concorrentes na dimensão vertical, está sempre visível nos bairros adjacentes. A posição em que foi implantado facilita a análise de insolação, pois, o prédio possui a planta basicamente em forma retangular e suas fachadas estão orientadas quase que perpendicular aos eixos de localização norte, sul, leste e oeste. Figura 5 Localização Fonte: Google Earth, acessado

6 No edifício estudado, as fachadas que serão protegidas são: norte, sul e leste, pois sãos as que apresentam as maiores aberturas envidraçadas. A orientação das fachadas é importante para se definir a linha que será sobreposta na carta solar e a partir de então pode-se definir o azimute dela. O azimute por sua vez, corresponde ao ângulo perpendicular ao da fachada em relação à carta solar. No caso da fachada norte do Rizzo Plaza, por exemplo, o azimute corresponde à zero. Como mostra a figura: Figura 6 Localização Autor 6. As fachadas Como dito anteriormente, as fachadas do Rizzo Plaza exceto a oeste, são basicamente formadas por grandes painéis de vidros com películas negras. Estas fachadas é que dão identidade ao edifício. Apesar de transmitirem uma modernidade e beleza ao prédio, estes painéis de vidro deixam a radiação solar entrar nos ambientes, e geram o chamado efeito estufa provocando desconforto e gastos com climatização artificial. A fachada oeste não entrará no estudo de insolação, pois possui apenas aberturas mínimas que iluminam naturalmente o ramal de banheiros e circulações do edifício. As outras três mostradas nas figuras 9, 10 e 11, serão analisadas através da carta solar, juntamente com o transferidor de ângulos de sombreamento.

7 (Figura 7 Fachadas Norte, Sul, Leste e Oeste. Fonte: Autor Desenho elaborado em Revit Architecture)

8 7. A carta solar Figura 8 Carta Solar 16º Sul Adaptado de CAVALEIRO e SILVA, 1969, p. 85 e 91 Fonte: FERNANDES, 2007 Para a análise eficiente da insolação incidente nas fachadas do edifício será utilizado a carta solar, pois com essa ferramenta pode-se mostrar as variações anuais e diárias do caminho aparente do sol em um desenho conciso e chegar ao projeto de controle de insolação. O sistema de projeção única a carta solar proporciona uma informação simultânea dos movimentos anuais e diários que nenhum outro procedimento oferece e é absolutamente necessária para uma visão panorâmica da relação espaçotempo do caminho aparente do sol. (FERNANDES, 2007) Embora existam programas que podem ser utilizados pelos mais criteriosos que buscam uma perfeição milimétrica nos dados obtidos, a carta solar, juntamente com o Transferidor de ângulos de sombra ainda é bastante utilizada e aconselhada pelos mestres e corresponde perfeitamente às análises de insolação no que se refere à arquitetura. Através da carta solar, com um pouco de prática tem-se uma visão rápida da insolação nas fachadas do edifício, se tornando um instrumento prático nas decisões arquitetônicas. A figura 14 mostra a carta solar adaptada para Goiânia simplificada com o significado dos principais elementos. 8. Transferência de ângulos de sombra Para o projeto das proteções solares, precisamos alem da carta solar, do Transferidor de ângulos de sombra, segundo FERNANDES 2007, ele funciona sobrepondo-se à carta solar, e gradeia o céu visto da janela, dividindo-o em ângulos horizontais. O transferidor de ângulos de sombra é importante na prática porque é nele que vemos o ângulo de proteção na fachada e através disso determinamos a dimensão e o tipo de proteção a ser utilizado no edifício.

9 Figura 9 Transferidor de ângulos de sombra de CAVALEIRO e SILVA, 1969, p. 85 e 91 Fonte: FERNANDES, 2007 A seguir serão apresentados em seqüência as análises da insolação no edifício Rizzo Plaza e já servem de exemplo prático da utilização da carta solar juntamente com o transferidor de ângulos de sombra. 9. Análise da insolação das fachadas Figura 10 Estudo da fachada norte Adaptação do autor sobre a carta solar de CAVALEIRO e SILVA Fonte: FERNANDES, 2007

10 Ao analisarmos a trajetória do sol durante o dia no solstício de inverno, percebe-se que a fachada norte do Rizzo Plaza é atingida diretamente pelos raios solares durante todo o dia. Com a sobreposição do transferidor de ângulos de sombra à carta solar, podemos perceber que a proteção mais eficiente é por meio de elementos horizontais. O critério utilizado para o estabelecimento das dimensões das proteções foi o horário, pois se torna mais eficaz evitar a insolação a partir de determinada hora. A hora definida para a proteção foi a partir das 9:00h, rebatendo isso na carta solar, o limite obtido para a proteção foi as 15:00h. Como a fachada oeste não apresenta aberturas que justifiquem a implantação de proteções, a fachada norte se torna a com aberturas mais atingida, a partir da proteção desta fachada, podese obter uma proteção padrão de 42 º para as fachadas leste e sul, como se observa nas figuras que seguem: Figura 11 Estudo da fachada Sul Adaptação do autor sobre a carta solar de CAVALEIRO e SILVA Fonte: FERNANDES, 2007

11 10. Inserção das proteções Figura 12 Estudo da fachada Leste Adaptação do autor sobre a carta solar de CAVALEIRO e SILVA Fonte: FERNANDES, 2007 Diante dos estudos expressos até então, chego à proposta de proteções solares através do estabelecimento de brises horizontais. O modelo estabelecido para as três fachadas desprotegidas (Norte, Sul e Leste) é idêntico, embora tendo a consciência de que a melhor proteção para a fachada sul é o estabelecimento de planos verticais. Figura 13 Detalhes da proteção horizontal e aplicação Criação: Autor

12 11. Conclusão A justificativa para a implantação de brises horizontais também na fachada sul é de caráter estético, pois a proteção seria mínima nessa fachada, por outro lado, a proposta da intervenção nas fachadas do RIZZO PLAZA também é reduzir a insolação das fachadas críticas (Norte e Leste) más interferir o mínimo possível na conjuntura formal atual do edifício, que a meu ver, é interessante. A repetição da solução nas três fachadas conserva a simetria existente entre elas atualmente. As imagens elaboradas a partir de programa de computador mostram de forma clara a intervenção nas fachadas, bem como a intenção estética da proposta em preservar a forma do edifício, deixando as esquinas sem preenchimento e outros fatores como: a cor neutra para não ressaltar aos olhos dos observadores e o distanciamento entre os brises para deixar o vidro do edifício a mostra. Diante do resultado obtido no exercício, tornou-se claro que a busca da resolução técnica e cartesiana da insolação deve ser levada em consideração, porém, com bom senso e sensibilidade plástica. Concluindo, o Rizzo Plaza se caracterizou no exercício como um exemplo da solução técnica aliada a uma decisão arquitetônica. Referências EDWARDS, Brian e HYETT, Paul Guia Básico de la Sostenibilidad. Barcelona: Gustavo Gili, 2004 FERNANDES, Antônio Manuel C, P. Clima, Homem e Arquitetura. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2006 FERNANDES, Antônio Manuel C, P. Arquitetura e sombreamento: parâmetros para a região climática de Goiânia Dissertação de Mestrado pela Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007 MONTANER, Josep Maria. Modernidade Superada arquitetura, arte e pensamento do século XX. Barcelona: Gustavo Gili, 2001 YEANG, Ken. El Rascacielo Ecológico. Barcelona: Gustavo Gili, 2001 LAMBERTS, - Multimídia: Eficiência energética na arquitetura, 2001 MASCARÓ, Lúcia R. Energia da Edificação Estratégias para minimizar seu consumo. São Paulo: Projeto, LAMBERTS, R., L. DUTRA e F. O. R. PEREIRA. Eficiência energética na arquitetura. São Paulo/SP: ProLivros, 2 ed IBGE, censo 2010 Acessado em janeiro de

13 Anexos Imagens feitas no software REVIT ARCHITECTURE pelo autor.

14

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS + importância + movimentos da Terra + azimute a altura solar + diagramas solares

Leia mais

O ENTENDIMENTO SOBRE ARQUITETURA SUSTENTÁVEL NO EXEMPLO DO CASO BRASILEIRO A importância das questões de conforto

O ENTENDIMENTO SOBRE ARQUITETURA SUSTENTÁVEL NO EXEMPLO DO CASO BRASILEIRO A importância das questões de conforto ESTUDO DE CASO: CENPES II DA PETROBRAS NO RIO DE JANEIRO Uma atitude ambiental inovadora na arquitetura brasileira Joana Gonçalves jocarch@usp.br Arquiteta Dra. Profa. FAU USP Pesquisadora do LABAUT/ FAU

Leia mais

ILUMINAÇÃO NATURAL RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO PAULO SERGIO SCARAZZATO

ILUMINAÇÃO NATURAL RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO PAULO SERGIO SCARAZZATO ILUMINAÇÃO NATURAL RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO PAULO SERGIO SCARAZZATO 1. RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA ECONOMIA DE ENERGIA COM A UTILIZAÇÃO DA LUZ NATURAL RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA ECONOMIA DE ENERGIA COM

Leia mais

MÁSCARAS E OBSTRUÇÕES EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

MÁSCARAS E OBSTRUÇÕES EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO MÁSCARAS E OBSTRUÇÕES EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Aplicação da Geometria Descritiva e da Carta Solar para determinação

Leia mais

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira FUNDAMENTOS ARQUITETURA COM FUNDAMENTOS BIOCLIMÁTICOS O LUGAR + A HISTÓRIA + A CULTURA FUNDAMENTOS O LUGAR:

Leia mais

Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo Conforto Ambiental: Clima MÁSCARAS OBSTRUÇÕES EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo Conforto Ambiental: Clima MÁSCARAS OBSTRUÇÕES EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo Conforto Ambiental: Clima MÁSCARAS OBSTRUÇÕES EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Docente: Claudete Gebara J. Callegaro 1º semestre de 2014 A CARTA DE TRAJETÓRIA SOLAR

Leia mais

EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO

EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO Conforto térmico conforto térmico de um ambiente pode ser definido como a sensação de bem-estar experimentada por uma e/ou pela maioria das pessoas. Está relacionada

Leia mais

06/05/2015 AULA 8 CONFORTO AMBIENTAL & BIOCLIMATISMO EDI 64 ARQUITETURA E URBANISMO_ 20. Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille

06/05/2015 AULA 8 CONFORTO AMBIENTAL & BIOCLIMATISMO EDI 64 ARQUITETURA E URBANISMO_ 20. Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille AULA 8 CONFORTO AMBIENTAL & 015 EDI 64 ARQUITETURA E URBANISMO_ 20 BIOCLIMATISMO Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille 1 ATENÇÃO: AJUSTE NA PROGRAMAÇÃO (CONTEÚDO) Data ANTES DEPOIS 06/05 Bioclimatismo

Leia mais

Eficiência energética em Edifícios. Guía Didático 1

Eficiência energética em Edifícios. Guía Didático 1 EficiênciaenergéticaemEdifícios Guía Didático 1 GuíaDidático EficiênciaenergéticaemEdifícios OBJETIVOS Objetivogeral O objetivo do módulo é capacitar os estudantes para realizar a análise energética dos

Leia mais

ANEXO 3. Considerações para Eficiência Energética no projeto de Edificações Comerciais, de Serviço e Públicas

ANEXO 3. Considerações para Eficiência Energética no projeto de Edificações Comerciais, de Serviço e Públicas ANEXO 3 DADOS RELATIVOS À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Considerações para Eficiência Energética no projeto de Edificações Comerciais, de Serviço e Públicas 1. Considerações gerais As edificações comerciais apresentam

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Nosso papel na sustentabilidade

CONFORTO AMBIENTAL Nosso papel na sustentabilidade CONFORTO AMBIENTAL Nosso papel na sustentabilidade Conforto higrotérmico dirigido à concepção arquitetônica Parte 1.2 Instrumentos de apoio à decisão de projeto Arq. Cláudia Barroso-Krause, D.Sc. DTC PROARQ

Leia mais

CARTA SOLAR LUZ E SOMBRA

CARTA SOLAR LUZ E SOMBRA Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO CARTA SOLAR LUZ E SOMBRA Aplicação da Carta Solar para Sombreamento Docente: Claudete Gebara J. Callegaro 2º semestre

Leia mais

Fonte: KAWAKAMI (2009)

Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) Fonte: KAWAKAMI (2009) 4 LEED s no Brasil

Leia mais

PLANO DE CURSO EMENTA DA DISCIPLINA:

PLANO DE CURSO EMENTA DA DISCIPLINA: Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto, Representação e Tecnologia Professora: Aline Calazans Marques PLANO DE CURSO nome da disciplina Conforto

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Diferença entre Tempo e Clima TEMPO: Variações diárias das condições atmosféricas. CLIMA: É a condição média

Leia mais

TRAÇADO DE MÁSCARAS E DE OBSTRUÇÕES À INSOLAÇÃO DIRETA, COM BASE NA CARTA SOLAR DE PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA

TRAÇADO DE MÁSCARAS E DE OBSTRUÇÕES À INSOLAÇÃO DIRETA, COM BASE NA CARTA SOLAR DE PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo 30.03.2016 CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO TRAÇADO DE MÁSCARAS E DE OBSTRUÇÕES À INSOLAÇÃO DIRETA, COM BASE NA CARTA SOLAR DE PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA

Leia mais

Geometria da Insolação: movimento aparente do sol e uso da carta solar

Geometria da Insolação: movimento aparente do sol e uso da carta solar Geometria da Insolação: movimento aparente do sol e uso da carta solar Bruna Luz bluz.79@gmail.com SOL: Incide sob diferentes ângulos sobre a superfície da Terra, por tempos que variam entre 0 e 24 horas,

Leia mais

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. Estratégias por TRY e Normais Climatológicas. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. Estratégias por TRY e Normais Climatológicas. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA Estratégias por TRY e Normais Climatológicas M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira CARTA PSICROMÉTRICA CARTA BIOCLIMÁTICA CARTA BIOCLIMÁTICA CARTA

Leia mais

PROJETO DE BRISE-SOLEIL

PROJETO DE BRISE-SOLEIL BRISES PROJETO DE BRISE-SOLEIL Dispositivo arquitetônico, formado por uma ou mais lâminas externas à edificação, que têm a função principal de controlar a incidência de radiação solar na edificação. Geralmente

Leia mais

CONSTRUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA CARTA SOLAR

CONSTRUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA CARTA SOLAR Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO CONSTRUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA CARTA SOLAR Azimute solar Altura solar Trajetória solar nos equinócios e solstícios

Leia mais

Notas de Aula_08_2007

Notas de Aula_08_2007 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA IEI DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: Arquitetura e Urbanismo EDI - 64 Série 1º e 2º Ano Profissionais Carga Horária Semanal: 02 teoria

Leia mais

SERT ANÁLISE: CONFORTO AMBIENTAL

SERT ANÁLISE: CONFORTO AMBIENTAL SERT ANÁLISE: CONFORTO AMBIENTAL A casa Sert localiza-se na cidade de Cambridge no condado de Middlesex, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Encontra-se no Hemisfério Norte, numa latitude de

Leia mais

PARTE I TÉCNICAS DE ANÁLISE

PARTE I TÉCNICAS DE ANÁLISE PARTE I TÉCNICAS DE ANÁLISE O objetivo da Parte I é a apresentação das técnicas que permitem ao projetista entender, antes que a edificação seja projetada, como o prédio provavelmente usará a energia,

Leia mais

Análise de impacto de edifícios em altura, através de uso de Heliodon, no balneário Cassino, Rio Grande, RS.

Análise de impacto de edifícios em altura, através de uso de Heliodon, no balneário Cassino, Rio Grande, RS. Análise de impacto de edifícios em altura, através de uso de Heliodon, no balneário Cassino, Rio Grande, RS. IFRS Campus Rio Grande Núcleo de Arquitetura Tecnologia em Construção de Edifícios. Autores:

Leia mais

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ÚMIDAS MECANISMOS

Leia mais

Vidros de Controle Solar: Conforto Térmico e Eficiência Energética

Vidros de Controle Solar: Conforto Térmico e Eficiência Energética Vidros de Controle Solar: Conforto Térmico e Eficiência Energética Prof. Dr. Fernando Simon Westphal Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Arquitetura e Urbanismo Laboratório de Conforto

Leia mais

Sistemas pergolados na arquitetura contemporânea

Sistemas pergolados na arquitetura contemporânea Título do Projeto: Green Architecture: Estratégias de sustentabilidade aplicadas à arquitetura e design BANPESQ/THALES: 2014015429 IC VOLUNTÁRIA 2014 Sistemas pergolados na arquitetura contemporânea Pesquisadora:

Leia mais

COMPARAÇÃO DO GASTO ENÉRGICO EM (kwh) DO AR CONDICIONADO COM O POTENCIAL DE ECONOMIA DO BRISE SOLEIL RESUMO

COMPARAÇÃO DO GASTO ENÉRGICO EM (kwh) DO AR CONDICIONADO COM O POTENCIAL DE ECONOMIA DO BRISE SOLEIL RESUMO 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG COMPARAÇÃO DO GASTO ENÉRGICO EM (kwh) DO AR CONDICIONADO COM O POTENCIAL

Leia mais

DIAGRAMA SOLAR CONFORTO TÉRMICO

DIAGRAMA SOLAR CONFORTO TÉRMICO DIAGRAMA SOLAR CONFORTO TÉRMICO SOL: Incide sob diferentes ângulos sobre a superfície da Terra, por tempos que variam entre 0 e 24 horas, conforme a latitude e a época do ano. Diagrama Solar Na prática,

Leia mais

O PROJETO DE EDIFICAÇÕES COM AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO EM OURO PRETO/MG

O PROJETO DE EDIFICAÇÕES COM AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO EM OURO PRETO/MG O PROJETO DE EDIFICAÇÕES COM AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO EM OURO PRETO/MG NEVES, Tamiris dos Santos 1 ; GOMES, Adriano P. 2 1. Bolsista PIBIC-JR, Aluna do Curso de Edificações/IFMG-OP, tamiris_sn@yahoo.com.br

Leia mais

UNIDADE III DIMENSIONAMENTO BRISES

UNIDADE III DIMENSIONAMENTO BRISES UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA DR.PROF. EDUARDO GRALA DA CUNHA DR. PROF. ANTÔNIO CÉSAR BAPTISTA DA SILVA MESTRANDA: JAQUELINE PEGLOW

Leia mais

ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA E URBANISMO GABARITO DISCURSIVA- COMPONENTE ESPECÍFICO ARQUITETURA E URBANISMO QUESTÃO 28 O edifício administrativo da Larkin, projetado por Frank Lloyd Wright em 1904, e o edifício administrativo da Seagram, projetado

Leia mais

Serviço Público Federal Universidade Federal da Bahia FACULDADE DE ARQUITETURA Coordenação Acadêmica

Serviço Público Federal Universidade Federal da Bahia FACULDADE DE ARQUITETURA Coordenação Acadêmica PLANO DE CURSO Disciplina: Conforto Ambiental I Código: ARQ025 Carga horária: 34h Pré-requisito: N/A Semestre letivo: 2016.01 Turma: T010100 / T020200 Horário: Terças-feiras: 07:00 às 08:50h / 08:50 às

Leia mais

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Leia mais

Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural

Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS + Importância + Ocorrência dos ventos + Implantação e orientação + Mecanismos + Diferenças de

Leia mais

O ESTUDO SOLAR E SUA INFLUÊNCIA NO PROJETO ARQUITETÔNICO: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ESTRATÉGIAS PROJETUAIS PARA CIDADES DAS ZONAS BIOCLIMÁTICAS 1 E 8

O ESTUDO SOLAR E SUA INFLUÊNCIA NO PROJETO ARQUITETÔNICO: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ESTRATÉGIAS PROJETUAIS PARA CIDADES DAS ZONAS BIOCLIMÁTICAS 1 E 8 O ESTUDO SOLAR E SUA INFLUÊNCIA NO PROJETO ARQUITETÔNICO: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ESTRATÉGIAS PROJETUAIS PARA CIDADES DAS ZONAS BIOCLIMÁTICAS 1 E 8 Everton de Mello dos Anjos Graduando em Arquitetura

Leia mais

novas SOLUÇÕES DE FACHADAS

novas SOLUÇÕES DE FACHADAS novas SOLUÇÕES DE FACHADAS nova sede infoglobo 2 FÓRUM DE DEBATES DO ALUMÍNIO E DO VIDRO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL MAIO 2015 Edifício Cidade Nova Universidade Petrobras 1987 Ano de Fundação 1999 Alinhamento

Leia mais

HELIODON MANUAL DE UTILIZAÇÃO. Orientadora: Profa. Dra. Karin Maria Soares Chvatal Aluna: Rosilene Regolão. Departamento de Arquitetura e Urbanismo

HELIODON MANUAL DE UTILIZAÇÃO. Orientadora: Profa. Dra. Karin Maria Soares Chvatal Aluna: Rosilene Regolão. Departamento de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Arquitetura e Urbanismo Escola de Engenharia de São Carlos, EESC, USP MANUAL DE UTILIZAÇÃO HELIODON Orientadora: Profa. Dra. Karin Maria Soares Chvatal Aluna: Rosilene Regolão Esse manual

Leia mais

Estudo de caso. Cobertura do átrio para o edifício da nova sede infoglobo

Estudo de caso. Cobertura do átrio para o edifício da nova sede infoglobo Estudo de caso Cobertura do átrio para o edifício da nova sede infoglobo Introdução Luz do dia, energia! O centro gravitacional da edificação gira em torno do átrio central, em uma nova maneira de viver

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Usar sempre, com inteligência Habitação eficiente: arquitetura em favor do uso racional de energia Tudo começou com a idealização de dois centros de pesquisa e desenvolvimento em

Leia mais

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA CLIMA E ARQUIETURA >>> Como a arquitetura pode contribuir na redução do consumo energético de uma edificação mantendo suas condições de conforto? Estratégias de projeto arquitetônico

Leia mais

Sua organização baseia-se em dois núcleos principais, chamados de wet core e light core. O wet core contém todos os sistemas associados à água e a

Sua organização baseia-se em dois núcleos principais, chamados de wet core e light core. O wet core contém todos os sistemas associados à água e a Participando da competição Solar Decathlon em 2009, e projetada por estudantes da Rice University, em Houston, a casa Zerow foi pensada não só para a competição, mas também para fazer parte de um projeto

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE SOMBRAS COM BASE NA CARTA SOLAR DE PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA

DETERMINAÇÃO DE SOMBRAS COM BASE NA CARTA SOLAR DE PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO DETERMINAÇÃO DE SOMBRAS COM BASE NA CARTA SOLAR DE PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA Profª Mª Claudete Gebara J. Callegaro

Leia mais

Ajuste da Radiação Solar Incidente

Ajuste da Radiação Solar Incidente Ajuste da Radiação Solar Incidente Profa. Dra. Denise Helena Silva Duarte Prof. Dr. Leonardo M. Monteiro Modelo de cálculo de desempenho térmico da edificação 1 caracterizar ambiente Renovação: N (adotar)

Leia mais

Saneamento e Meio ambiente para Arquitetura Edificações Sustentáveis Análise E1. G10. Brunieli Mori Juliana Oliveira Mayara Serra

Saneamento e Meio ambiente para Arquitetura Edificações Sustentáveis Análise E1. G10. Brunieli Mori Juliana Oliveira Mayara Serra Saneamento e Meio ambiente para Arquitetura Edificações Sustentáveis Análise E1 G10. Brunieli Mori Juliana Oliveira Mayara Serra Introdução A partir da análise do Edifício E1, entende-se que é papel do

Leia mais

ECOLAR. Solar Decathlon Europe

ECOLAR. Solar Decathlon Europe ECOLAR Solar Decathlon Europe Solar Decathlon Europe 2012 As equipes foram avaliadas segundo 10 categorias: Arquitetura Engenharia e construção Eficiência energética Balanço de energia elétrica Condições

Leia mais

OS SISTEMAS PREDIAIS COMO UM DOS PRINCÍPIOS ESTRUTURADORES DO PROJETO ARQUITETÔNICO

OS SISTEMAS PREDIAIS COMO UM DOS PRINCÍPIOS ESTRUTURADORES DO PROJETO ARQUITETÔNICO Capítulo 3 A síntese, compactação e coerência entre projetos de estrutura, instalações e arquitetura, foi determinante no trabalho. (Revista Projeto nº 70) 84 Estudo de Caso Banco Itaú, Agência em Pinheiros,

Leia mais

Iluminação natural zenital. Conforto ambiental lumínico

Iluminação natural zenital. Conforto ambiental lumínico Iluminação natural zenital Conforto ambiental lumínico Objetivos Visibilidade no plano de trabalho Eficiência energética Uso das paredes Satisfação do usuário Introdução A ILUMINAÇÃO ZENITAL (IZ) é uma

Leia mais

1. Arquitetura Solar, que objetivava incorporar a energia solar às edificações;

1. Arquitetura Solar, que objetivava incorporar a energia solar às edificações; 1 Introdução 1.1 Motivação O consumo de energia elétrica vem crescendo ao longo dos anos, crescimento este que teve seu ponto culminante após a Segunda Guerra Mundial, causado pela expansão das técnicas

Leia mais

Os Movimentos da Terra

Os Movimentos da Terra Os Movimentos da Terra Terra Diâmetro Não é uma esfera perfeita erra 12.756 km Na linha do Equador Achatada nos polos que são atravessados pelo eixo imaginário da Terra. Nas imagens de satélite, mal se

Leia mais

Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo Conforto Ambiental: Insolação e Iluminação MÓDULO 2: ILUMINAÇÃO NATURAL

Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo Conforto Ambiental: Insolação e Iluminação MÓDULO 2: ILUMINAÇÃO NATURAL Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo Conforto Ambiental: Insolação e Iluminação MÓDULO 1: INSOLAÇÃO MÓDULO 2: ILUMINAÇÃO NATURAL MÓDULO 3: ILUMINAÇÃO DE INTERIORES Docente: Claudete Gebara J.

Leia mais

DESEMPENHO TÉRMICO EDIFICAÇÕES: FACHADAS ENVIDRAÇADAS, PROJETO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

DESEMPENHO TÉRMICO EDIFICAÇÕES: FACHADAS ENVIDRAÇADAS, PROJETO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DESEMPENHO TÉRMICO EDIFICAÇÕES: FACHADAS ENVIDRAÇADAS, PROJETO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL ARQ5658 Eficiência Energética e Sustentabilidade em Edificações Prof. Fernando Simon Westphal Departamento de Arquitetura

Leia mais

Desempenho Térmico de edificações Aula 4: Avaliação bioclimática

Desempenho Térmico de edificações Aula 4: Avaliação bioclimática Desempenho Térmico de edificações PROFESSOR Roberto Lamberts Parque Explora Medellín, Colômbia ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS + importância + problemas + estratégias na prática + normais climatológicas +

Leia mais

1 TÍTULO DO PROJETO DE TRABALHO Sistema para Observação Didática das Correntes de Fluxo de Ar no Efeito Chaminé

1 TÍTULO DO PROJETO DE TRABALHO Sistema para Observação Didática das Correntes de Fluxo de Ar no Efeito Chaminé 1 RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE TRABALHO Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e Cultura - ProPPEC Departamento de Pesquisa Programa de Bolsas do Artigo 170 1 TÍTULO DO PROJETO DE TRABALHO

Leia mais

Fonte:

Fonte: Fonte: www.atkinsglobal.com Fonte: www.atkinsglobal.com Fonte: www.atkinsglobal.com Fonte: www.atkinsglobal.com Fonte: www.atkinsglobal.com Bahrain World Trade Center Primeiro arranha-céu utilizando turbinas

Leia mais

EXERCÍCIO ÁREAS E ÍNDICES. Elisa Furian

EXERCÍCIO ÁREAS E ÍNDICES. Elisa Furian EXERCÍCIO ÁREAS E ÍNDICES Elisa Furian elisafurian@outlook.com ÁREA DO TERRENO: A área total do terreno ou lote. ÁREA ÚTIL: Área utilizável de uma edificação ou cômodo excluindo paredes e pilares. ÁREA

Leia mais

CAMPO TERMO-HIGROMÉTRICO E O FATOR DE VISÃO DO CÉU NOS CÂNIONS URBANOS DE PONTA GROSSA-PR

CAMPO TERMO-HIGROMÉTRICO E O FATOR DE VISÃO DO CÉU NOS CÂNIONS URBANOS DE PONTA GROSSA-PR CAMPO TERMO-HIGROMÉTRICO E O FATOR DE VISÃO DO CÉU NOS CÂNIONS URBANOS DE PONTA GROSSA-PR 46 GABRIEL, Adrielle Laisa RIBEIRO, Jéssica Camila Garcia CRUZ, Gilson Campos Ferreira. 1 Introdução A urbanização

Leia mais

eco-eficiência: conforto ambiental e energia na arquitetura de menor impacto ambiental CENPES II

eco-eficiência: conforto ambiental e energia na arquitetura de menor impacto ambiental CENPES II eco-eficiência: conforto ambiental e energia na arquitetura de menor impacto ambiental CENPES II o novo centro de pesquisas da Petrobras Rio de Janeiro LABAUT Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência

Leia mais

Conforto Térmico e Bioclimatologia

Conforto Térmico e Bioclimatologia Conforto Térmico e Bioclimatologia Introdução ao Conforto Térmico A importância do estudo de conforto térmico está baseada principalmente em 3 fatores: A satisfação do homem ou seu bem estar em se sentir

Leia mais

Desempenho Térmico de edificações Aula 3: Arquitetura e Clima

Desempenho Térmico de edificações Aula 3: Arquitetura e Clima Desempenho Térmico de edificações PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS estrutura escalas variáveis aplicação brasil bioclimática 2 Importância do clima Uma boa arquitetura devera assistir

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 3

CONFORTO AMBIENTAL Aula 3 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 3 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Segundo a ASHRAE, Conforto Térmico é um estado de espírito que reflete a satisfação com o ambiente térmico

Leia mais

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ESTUDO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos

Leia mais

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 11

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 11 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 11 USO RACIONAL DA ENERGIA Identificar onde, na edificação, ocorrem os maiores gastos. Geralmente consegue-se reduzir o gasto energético reduzindo

Leia mais

Componentes do Ambiente. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

Componentes do Ambiente. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Componentes do Ambiente Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Bióticos: Seres vivos Microorganismos Animais Plantas Bióticos: Seres vivos Microorganismos Animais Plantas Abióticos: Físico Químico Luz Temperatura

Leia mais

Agradecimentos... I Resumo... III Abstract... IV Índice... V Índice de figuras... X Índice de gráficos... XXII Abreviaturas... XXIII Glossário...

Agradecimentos... I Resumo... III Abstract... IV Índice... V Índice de figuras... X Índice de gráficos... XXII Abreviaturas... XXIII Glossário... ÍNDICE Agradecimentos... I Resumo... III Abstract... IV Índice... V Índice de figuras... X Índice de gráficos... XXII Abreviaturas... XXIII Glossário... XXIV CAPÍTULO 1 1.1. - Introdução... 1 1.2. - Metodologia

Leia mais

Projeto e Construção Sustentável. Estratégias bioclimáticas aplicadas ao clima de Sinop-MT

Projeto e Construção Sustentável. Estratégias bioclimáticas aplicadas ao clima de Sinop-MT O ProjetEEE (http://www.projeteee.ufsc.br/) foi desenvolvido a partir do questionamento "Como proporcionar menor consumo energético e maior conforto interno ao usuário". O resultado é uma ferramenta gratuita

Leia mais

A LUZ DO DIA NA ARQUITETURA RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO

A LUZ DO DIA NA ARQUITETURA RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO A LUZ DO DIA NA ARQUITETURA RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO Creio ser natural a aspiração do homem à luz Le Corbusier 01 QUESTIONAMENTO PRELIMINAR ILUMINAÇÃO NATURAL NA ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA POR QUÊ? BENEFÍCIOS

Leia mais

Tópicos Especiais em Física. Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011

Tópicos Especiais em Física. Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011 Tópicos Especiais em Física Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011 Sistema esférico de coordenadas geográficas Sistemas de coordenadas celestes Movimento diurno dos astros Movimento anual do sol

Leia mais

UMA LEITURA SOBRE A INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO NA QUADRA 406 NORTE

UMA LEITURA SOBRE A INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO NA QUADRA 406 NORTE UMA LEITURA SOBRE A INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO NA QUADRA 406 NORTE Nome dos autores: Luana Cristina Lehnen Pereira Luana Cristina Lehnen Pereira ¹; Mariela Cristina Ayres de Oliveira²; 1 Aluna do Curso

Leia mais

rmico, insolação no projeto de arquitetura

rmico, insolação no projeto de arquitetura Conforto higrotérmico, rmico, insolação no projeto de arquitetura Arq. Cláudia Barroso-Krause, D.Sc DTC e PROARQ FAU/UFRJ www.fau.ufrj.br/proarq Barroso-krause@proarq.ufrj.br 1806 1973 2006 A pesquisa

Leia mais

CLIMATIZAÇÃO AULA 02 CONFORTO AMBIENTAL Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Arquitetura e Urbanismo Prof. Philipe do Prado Santos

CLIMATIZAÇÃO AULA 02 CONFORTO AMBIENTAL Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Arquitetura e Urbanismo Prof. Philipe do Prado Santos CLIMATIZAÇÃO AULA 02 CONFORTO AMBIENTAL Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Arquitetura e Urbanismo Prof. Philipe do Prado Santos CONFORTO AMBIENTAL Bem-estar térmico, visual, acústico

Leia mais

UNIARAXÁ CENTRO UNIVERSITÁRIO DANIELA ALVES BORGES FERREIRA GUIMARÃES QUESTÕES ERGONOMIA ESTÉTICA MEIO AMBIENTE

UNIARAXÁ CENTRO UNIVERSITÁRIO DANIELA ALVES BORGES FERREIRA GUIMARÃES QUESTÕES ERGONOMIA ESTÉTICA MEIO AMBIENTE UNIARAXÁ CENTRO UNIVERSITÁRIO DANIELA ALVES BORGES FERREIRA GUIMARÃES QUESTÕES ERGONOMIA ESTÉTICA MEIO AMBIENTE ARAXÁ 2017 DANIELA ALVES BORGES FERREIRA GUIMARÃES QUESTÕES ERGONOMIA ESTÉTICA MEIO AMBIENTE

Leia mais

Filipa Alves Aveiro, 28 de novembro 2015

Filipa Alves Aveiro, 28 de novembro 2015 Filipa Alves Aveiro, 28 de novembro 2015 Sempre existiram no nosso planeta. Nos últimos anos estamos a registar uma mudança mais rápida do clima. Temos capacidade de reagir/responder a esta mudança? Aquecimento

Leia mais

Aplicação da Bioclimatologia em edificações na região de Araçatuba-SP

Aplicação da Bioclimatologia em edificações na região de Araçatuba-SP EIXO TEMÁTICO: ( ) Desastres, Riscos Ambientais e a Resiliência Urbana ( ) Drenagem Urbana Sustentável ( ) Engenharia de Tráfego, Acessibilidade e Mobilidade Urbana ( ) Habitação e a Gestão Territórios

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ X ENCONTRO NACIONAL e VI ENCONTRO LATINO AMERICANO de C O N F O R T O N O A M B I E N T E C O N S T R U Í D O Natal, 16 a 18 de setembro de 2009 ANÁLISE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS DA UNIVERSIDADE

Leia mais

Carga Térmica. Definições. Métodos de Cálculo. Ferramentas de simulação. Normas. Condições externas e internas

Carga Térmica. Definições. Métodos de Cálculo. Ferramentas de simulação. Normas. Condições externas e internas Carga Térmica Definições Métodos de Cálculo Ferramentas de simulação Normas Condições externas e internas PME 2515 - Ar Condicionado e Ventilação Alberto Hernandez Neto -Direitos autorais reservados -

Leia mais

Balanço Térmico da Edificação

Balanço Térmico da Edificação Balanço Térmico da Edificação Profa. Dra. Denise Duarte, Prof. Dr. Leonardo Marques Monteiro Modelo de cálculo de desempenho térmico da edificação 1 caracterizar ambiente Renovação: N (adotar) Uso: Ocup/

Leia mais

A planta possui linhas horizontais (letras) e verticais (números) que facilitam a localização de ruas, praças e logradouros.

A planta possui linhas horizontais (letras) e verticais (números) que facilitam a localização de ruas, praças e logradouros. A planta possui linhas horizontais (letras) e verticais (números) que facilitam a localização de ruas, praças e logradouros. Qualquer região da superfície terrestre pode ser dividida por linhas horizontais

Leia mais

desafio: Como podem duas equipas e adeptos sentir-se identificadas com um único estádio?

desafio: Como podem duas equipas e adeptos sentir-se identificadas com um único estádio? Estádio partilhado pelos dois clubes de Munique FC Bayern de Munique e TSV 1860 Munique desafio: Como podem duas equipas e adeptos sentir-se identificadas com um único estádio? SOLUÇÃO dos arquitetos suíços

Leia mais

CONJUNTO HABITACIONAL MANGUETOWN

CONJUNTO HABITACIONAL MANGUETOWN UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO CTC CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO PROJETO ARQUITETÔNICO IV PROF THEMIS FAGUNDES, PROF JOSÉ KÓS. ANA LUÍZA CARTANA, CAIO SABBAGH,

Leia mais

Aula 5. Recomendações da NBR 15220: Desempenho térmico de edificações

Aula 5. Recomendações da NBR 15220: Desempenho térmico de edificações Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo 06.05.2015 CONFORTO AMBIENTAL: CLIMA Aula 5 Recomendações da NBR 15220: Desempenho térmico de edificações Profª Mª Claudete Gebara J. Callegaro claudete.callegaro@ibirapuera.edu.br

Leia mais

CURSO DE ETIQUETAGEM EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

CURSO DE ETIQUETAGEM EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS CURSO DE ETIQUETAGEM EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS 1- PANORAMA GERAL DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ROBERTA VIEIRA GONÇALVES DE SOUZA Arquiteta e Profa. EA/UFMG 1 FICHA TÉCNICA TÍTULO

Leia mais

SOMBRA: EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

SOMBRA: EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO SOMBRA: EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Aplicação da Geometria Descritiva e da Carta Solar para determinação do Sombreamento

Leia mais

ÁREAS E ÍNDICES. Áreas. Paula Eça -REVISÃO DE ÁREAS DE FIGURAS GEOMÉTRICAS -ÁREA PRIVATIVA X ÁREA ÚTIL -PARÂMETROS (ÁREAS E ÍNDICES)

ÁREAS E ÍNDICES. Áreas. Paula Eça -REVISÃO DE ÁREAS DE FIGURAS GEOMÉTRICAS -ÁREA PRIVATIVA X ÁREA ÚTIL -PARÂMETROS (ÁREAS E ÍNDICES) ÁREAS E ÍNDICES -REVISÃO DE ÁREAS DE FIGURAS GEOMÉTRICAS -ÁREA PRIVATIVA X ÁREA ÚTIL -PARÂMETROS (ÁREAS E ÍNDICES) ÁREAS - FIGURAS GEOMÉTRICAS RETÂNGULO OU QUADRADO TRIÂNGULO h h A =b.h A =b.h b b 2 CIRCUNFERÊNCIA

Leia mais

Estudo Solar no Revit

Estudo Solar no Revit Estudo Solar no Revit Objetivo Apresentação Olá, Seja bem vindo(a) ao tutorial de estudo solar utilizando o software Revit. Este tutorial é parte complementar aos Objetos de Aprendizagem com tema insolação

Leia mais

SEU FUTURO É UM PRESENTE.

SEU FUTURO É UM PRESENTE. SEU FUTURO É UM PRESENTE. Poucas sensações são tão especiais quanto o prazer de chegar em casa e ter um espaço para chamar de seu. Curtir cada fase da nossa vida e desfrutar de cada conquista é um presente.

Leia mais

Serviço Público Federal Universidade Federal da Bahia FACULDADE DE ARQUITETURA Coordenação Acadêmica

Serviço Público Federal Universidade Federal da Bahia FACULDADE DE ARQUITETURA Coordenação Acadêmica PLANO DE CURSO Disciplina: FÍSICA DO CONFORTO AMBIENTAL Código: ARQ A29 Carga horária: 68 Pré-requisito: - Semestre letivo: 2º Turma: Noturno Horário: Quartas de 18:30 22:10 Docente: Akemi Tahara Titulação:

Leia mais

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL. Professora: Eliete de Pinho Araujo e alunas: Ana Paula, Carla, Carol Maurício, Karoline e Sandra (Uniceub, 2004).

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL. Professora: Eliete de Pinho Araujo e alunas: Ana Paula, Carla, Carol Maurício, Karoline e Sandra (Uniceub, 2004). ARQUITETURA SUSTENTÁVEL Professora: Eliete de Pinho Araujo e alunas: Ana Paula, Carla, Carol Maurício, Karoline e Sandra (Uniceub, 2004). É uma forma de promover a busca pela igualdade social, valorização

Leia mais

SOLAR DECATHLON CASA GERMANY

SOLAR DECATHLON CASA GERMANY SOLAR DECATHLON CASA GERMANY O projeto tem como objetivo criar uma quantidade máxima de espaço vivo, rendimento máximo de energia e a melhor adaptação possível ao ambiente. Para atingir estes objetivos,

Leia mais

OBJETIVOS. Missão Elaborar, executar projetos de arquitetura e engenharia com o compromisso social e ambiental.

OBJETIVOS. Missão Elaborar, executar projetos de arquitetura e engenharia com o compromisso social e ambiental. arquitetura c onstrução A EMPRESA OBJETIVOS BIM A Maynart auxilia na solução de problemas que estão relacionados, a modificações de projetos já elaborados, quando necessário, adequando-os à legislação

Leia mais

Pesquisa de Iniciação Científica realizada no curso de graduação em Engenharia Civil da UNIJUÍ 2

Pesquisa de Iniciação Científica realizada no curso de graduação em Engenharia Civil da UNIJUÍ 2 SUGESTÕES PARA MELHORIA DO CONFORTO TÉRMICO EM AMBIENTES DE ENSINO: UM ESTUDO DE CASO NO DCEENG 1 SUGGESTIONS FOR IMPROVING THERMAL COMFORT IN TEACHING ENVIRONMENTS: A CASE STUDY IN DCEENG Angélica Monique

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO LUMÍNICO ATRAVÉS DE MEDIÇÕES COM LUXÍMETRO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO LUMÍNICO ATRAVÉS DE MEDIÇÕES COM LUXÍMETRO ENGENHARIAS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO LUMÍNICO ATRAVÉS DE MEDIÇÕES COM LUXÍMETRO ZAFRA, Jennifer Carolina G. Estudante do Curso de Engenharia Civil de Infraestrutura ILATIT UNILA; E-mail: jennifer.zafra@aluno.unila.edu.br;

Leia mais

Tipo 1: espaços internos livres e área de estar na varanda. Tipo 2: mesa de jantar para 8, escritório e área de estar na varanda.

Tipo 1: espaços internos livres e área de estar na varanda. Tipo 2: mesa de jantar para 8, escritório e área de estar na varanda. IKAROS A idéia proposta pelo grupo alemão é de que este seja um espaço de vivência flexível, tornando possível que o usuário o configure conforme sua necessidade. O espaço foi pensado para ser amplo e

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL PROVA 1. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

CONFORTO AMBIENTAL PROVA 1. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira CONFORTO AMBIENTAL PROVA 1 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira QUESTÃO 1 Classifique as alternativas abaixo em verdadeiras (V) ou falsas (F), corrigindo as falsas e justificando as verdadeiras: a ( F ) Para

Leia mais

EIXO TEMÁTICO 8: CLIMA E PLANEJAMENTO URBANO/RURAL.

EIXO TEMÁTICO 8: CLIMA E PLANEJAMENTO URBANO/RURAL. EIXO TEMÁTICO 8: CLIMA E PLANEJAMENTO URBANO/RURAL. APLICAÇÃO DE MÉTODOS EMPÍRICOS E SUA VALIDAÇÃO ATRAVÉS DO ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO NA CIDADE UNIVERSITÁRIA ARMANDO SALLES DE OLIVEIRA, SÃO PAULO. Phillipe

Leia mais

Ventilação Natural VENTILAÇÃO 1/47

Ventilação Natural VENTILAÇÃO 1/47 Ventilação Natural 1/47 Ventilação Natural CARACTERÍSTICAS GERAIS É uma das mais antigas estratégias de resfriamento passivo. É resultante de movimentos de ar, através de trocas entre ar interno e externo

Leia mais

RELATÓRIO ESCOLA DE ARQUITEURA DA UFMG

RELATÓRIO ESCOLA DE ARQUITEURA DA UFMG RELATÓRIO ESCOLA DE ARQUITEURA DA UFMG Estudo feito a partir da etiquetagem do prédio da Escola de Arquitetura da UFMG, realizado pelo Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética em Edificações

Leia mais

série VPK Vigas frias passivas

série VPK Vigas frias passivas série Vigas frias passivas www.koolair.com Série 3 Viga fria passiva ÍNDICE Descrição 4 Princípios de funcionamento 5 Posicionamento da viga passiva 5 Dimensões gerais 6 Dados técnicos 7 Codificação 8

Leia mais

UNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO. Conteúdo

UNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO. Conteúdo UNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO Conteúdo 4.1 POR QUE A ATMOSFERA E O OCEANO SE MOVEM CONTINUAMENTE?... 2 4.2 BALANÇO DE CALOR DO OCEANO E ATMOSFERA... 4 4.3 BALANÇO DE

Leia mais

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ESTUDO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos

Leia mais