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1 ANAIS DA XI-SARU ISSN: Sisal uma cultura transformadora para o semiárido na Bahia. Maria Gorete Borges Figueirêdo Salvador 2014

2 Sisal uma cultura transformadora para o semiárido na Bahia. Maria Gorete Borges Figueirêdo 1 RESUMO: Esse trabalho objetiva abordar o processo de transformação que o semiárido da Bahia vem sofrendo nas últimas décadas, pontuando a importância da cultura do sisal enquanto principal atividade agrícola da região e proporcionador das significativas mudanças locais. A atividade produtiva do sisal embora tenha trazido consigo ao longo dos anos novas formas de inserção econômica a partir do cooperativismo e associativismo, demonstra significativa queda na produção da fibra contrapondo-se às diversas possibilidades que esse agronegócio aponta, onde os atores locais encontraram, a partir da inovação e qualificação do capital humano, novas possibilidades para essa cultura, demandando ao Estado, repensar suas politicas públicas de modo a proporcionar um novo caminho para a região. PALAVRAS CHAVE: Sisal. Transformação. Semiárido. 1. INTRODUÇÃO A região do semiárido baiano historicamente sempre apresentou condições climáticas adversas à prática agrícola, assim as primeiras povoações no sertão se deram nas imediações da oferta de água, permeando brejos, lagos ou mesmo rios. Sendo a principal ocupação econômica da época a pecuária extensiva, desprovida de técnicas especializadas gerava baixa produtividade, o sisal enquanto exploração comercial entra nesse território num contexto histórico posterior. A cultura do Agave sisalana - nome científico da planta de sisal que foi trazida ao Brasil, e sua atividade agrícola para fins de beneficiamento chegaram à Bahia em 1910, inicialmente no município de Santaluz, vinda da Paraíba, contudo somente em 1940 se projetou no semiárido da Bahia quando num projeto experimental 1 Mestranda em Desenvolvimento Regional e Urbana PPDRU/UNIFACS, MBA em Finanças Coorporativas UNIFACS, Graduada em Serviço Social e Pedagogia. gorete.figueiredo@gmail.com

3 foram plantados em Nova Soure aproximadamente pés da planta. A partir daí, a planta progrediu se expandindo para toda região, sendo que hoje, o município de Valente detém a maior produção de sisal na região. Após a Segunda Guerra Mundial a produção da atividade agrícola do sisal desenvolveu-se gerando novos mercados na Europa e América do Norte consolidando o sisal como responsável pela exportação de fios e cordas por parte do Nordeste, sendo apontado como relevante à economia do Brasil. Embora haja outras culturas nessa região como a pecuária e a caprinocultura, a cultura do sisal é considerada principal agronegócio que movimenta a economia do semiárido na Bahia, principal produtor de fibra de sisal do país, e eleva o Brasil a posição de destaque no mercado mundial. Em pouco tempo, o sisal passou a ter significativa relevância ao desenvolvimento econômico do semiárido da Bahia. Pois, foi a partir da cultura do sisal que o desenvolvimento do associativismo e cooperativismo de agricultores e trabalhadores rurais foi amplamente difundido na região. Foram então criadas algumas politicas públicas visando estimular o povo sertanejo a, de modo criativo, implementar mudanças na forma de transformação desse insumo. Dentre os estímulos foram oferecidos incentivos fiscais à formação de novas formas comerciais da fibra. A crise internacional modifica o cenário atual e apresenta um estrangulamento da oferta do insumo principal fibra de sisal, as economias que vivem dessa atividade ao longo de décadas, exigindo do Estado e setores responsáveis pelo sisal, soluções originais e políticas públicas direcionadas para a agricultura sisaleira, uma das principais fontes econômicas do semiárido do nordeste brasileiro. A falta de agilidade na definição dessas políticas de desenvolvimento voltadas especificamente a realidade do semiárido pode resultar no agravamento e estrangulamento da ação do Brasil no mercado do sisal mundial.

4 2. O SEMIARIDO E SEUS ENTRAVES Fazendo uma retrospectiva do semiárido, verifica-se que nos anos 60 a Bahia assume a liderança na produção da fibra de sisal rompendo o isolamento econômico regional existente. A demanda foi crescente e favoreceu o atendimento as indústrias instaladas no estado e no centro-sul do país, assim como a exportação de monofilamentos de sisal para o mercado da América do Norte, Canadá e Europa. Políticas governamentais buscaram estimular esse momento visando favorecer a integração da economia nacional com a exploração do sisal enquanto matériaprima regional. Contudo, no início dos anos 70 com o avanço da indústria de produtos sintéticos derivados do petróleo, surge uma fibra sintética com custos menores, fazendo com que surja a primeira crise na produção sisaleira. O custo de produção da cadeia sisaleira torna-se elevado diante do tempo entre o plantio e a primeira colheita que ocorre em média 42 meses após o plantio da muda, dificultando dessa forma a ampliação da referida cultura por não gerar renda nesse longo período, encarecendo deste modo, os tratos da cultura do sisal estabelecendo um distanciamento entre a demanda de fibras naturais e as fibras sintéticas no mercado. Geralmente, são aproveitados apenas 5%, em media, da palma de sisal (folha) e com essa possibilidade de maior aproveitamento e diversificação de uso esperase mudança significativa dessa produção. A ideia consiste em firmar até cinco polos (áreas) de produção dessas novas máquinas concentrando a produção e definindo critérios técnicos junto a EBDA - Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola. Confrontamo-nos com uma contradição, visto o Governo Federal, ainda, não subvenciona o sisal, como faz com a cana de açúcar embora essa seja a principal

5 agricultura produtiva do semiárido, contudo interfere no preço mínimo de venda da fibra processada. Tal realidade agrava-se pelo fato de, além de obter um resumido percentual de 5% aproveitamento da palma do sisal, ainda possuir um índice baixo de modernização e capitalização aliado a falta de avanços tecnológicos das máquinas. PEDRÃO (1994, pag.205) fala que a reprodução da produção camponesa depende, por isso, de sua possibilidade de manterem-se nesses tempos, indicados pela alternância de usos do solo e de colheitas. A interrupção desses tempos, a substituição desses tempos pelos tempos do comércio e da industrialização do abastecimento dificulta e logo, destroem a reprodução da produção camponesa. No caso do sisal outro ponto que dificulta a produção da fibra de sisal são as condições primitivas e precárias no cultivo e também no beneficiamento do sisal, caracterizando-se como uma exploração da mão-de-obra de forma perversa, e por vezes, desumana, visto ocorrer com frequência mutilações de membros superiores devido ao uso por muitas horas diárias do motor desfibrador da palma da planta do sisal, assim como a exploração do trabalho infantil. Krugman (1991),aborda o subdesenvolvimento, com todas as suas expressões como a pobreza, as fracas condições de trabalho, a falta de respeito pelos direitos humanos, o analfabetismo e a degradação ambiental, mostrando ser um problema multidimensional que não pode ser resolvido através de uma única solução. As causas e expressões do subdesenvolvimento não são as mesmas em todo o lado. Alguns denominadores comuns podem facilmente ser identificados como: a falta de acesso à educação em especial das mulheres; a falta de cuidado com a saúde representado também com ausência de saneamento básico; assim como a distribuição desigual dos recursos em todo nordeste brasileiro, e em especial no semiárido baiano.

6 Nesse cenário, as comunidades rurais são as mais afetadas pela pobreza, e enfrentam seus problemas de desenvolvimento relacionados com as insípidas ou inexistentes infraestruturas (água potável, acesso a eletricidade, vias precárias ou inexistentes de comunicação e telecomunicações, etc.), que significativamente impedem e/ou dificultam a participação dessa parcela da população na economia desses países, e consequentemente na economia mundial. No semiárido há um grande potencial do sertanejo e da natureza, pois mesmo sendo marcado por contínuas desigualdades sociais, ele busca superação da situação de pobreza que se estratifica nessa região. O Ministério da Integração Social aponta que 58% da população pobre do Brasil vive no semiárido, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e de 0,65 considerado em toda essa região. Segundo a Unicef Estudos das Nações Unidas para a Infância quase 70% dos adolescentes e crianças do semiárido são diretamente afetadas pela pobreza, diante disso foram criados desde 2003 objetivos de desenvolvimento do milênio ODM onde busca-se erradicar a pobreza e a fome, estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento, garantir uma sustentabilidade ambiental, destes os oito objetivos estabelecidos. O acesso à renda na região do semiárido é marcado por contradições inclusive na desigualdade de gênero, tendendo as mulheres a buscar os benefícios governamentais como principal, e por vezes única, renda familiar. O índice Gini - mede a desigualdade a partir da renda, da região do semiárido em 2012 é acima de 0,60 significando que há uma elevada concentração da renda visto que, quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade. Essa realidade reflete a luta diária do sertanejo em sobreviver e ter acesso a direitos humanos básicos e fundamentais como água, educação, emprego e renda. Atrelado a essa situação, e funcionando como uma engrenagem do processo de produção está à falta de avanço tecnológico nas formas de cultivo e beneficiamento da planta de sisal, de modo a torná-la eficaz e consequentemente

7 resultar no aumento da sua produtividade. Traço esse característico de países subdesenvolvidos como Brasil e alguns da África. Malassis, Apud Oashi (1999), afirma que o enfoque tradicional de cadeias de produção considera três subsistemas, são eles: produção - engloba o estudo da indústria de insumos e produção agropastoril; transferência - focaliza a transformação agroindustrial; consumo - analisa as forças de mercado (o agribusiness tende a enfocar esse último subsistema como a força central que lhe dá forma). Segundo os estudos apresentados pela EMBRAPA (2011), a Agave Híbrido Desenvolvida na região Oeste da África, é introduzida no Brasil, mesmo que de forma tímida, logo após sua descoberta, visando o aumento da produção da fibra e consequente consumo. O Agave Hibrida 11648, apresenta algumas vantagens sobre o Agave Sisalana - tipo mais comum plantado na Bahia, principalmente em relação ao número de folhas para a poda por planta. Colhem-se em torno de 600 folhas durante seu ciclo produtivo que dura em média de 8 a 10 anos, enquanto os outros tipos de agave chegam a 250 folhas de produtividade com mesmo ciclo. Essa espécie híbrida apresenta, também, mais resistência à seca, permitindo colheitas praticamente durante todo o ano. A sua tolerância à praga da podridão do tronco oriunda de fungos que se instalam na planta, é um diferencial, visto não ocorrer essa resistência com outros tipos de agave, matando a planta por não haver, até a presente data, cura para essa praga que se alastrou em diversas plantações no início dos anos 2000, restando apenas a prática de extirpação e queima total da planta contaminada, substituindo-a por mudas novas e sadias. O sisal é visto como a principal cultura processada no semiárido busca-se rever a cadeia de produção do sisal, e de certo modo recuperá-la através de do

8 aproveitamento total da palma do sisal, já que essa produção envolve, em sua maioria, agricultores familiares um modo peculiar de produção da região. De acordo com Schumpeter (1934), a cadeia de produção sofre transformações conforme o processo de inovação tecnológica, e por ser a economia um sistema dinâmico, a implementação de novas tecnologias transforma a estrutura do mercado a partir da mudança no processo e no produto final, modificando as relações da cadeia produtiva. Buscando enxergar a realidade regional do semiárido e compreender o desenvolvimento de regiões subdesenvolvidas vemos que Myrdal apresenta como ilusão o alcance de um equilíbrio natural e estável operado pela liberdade das forças de mercado. Segundo Grunnar Myrdal, somente o encorajamento reformador do Estado nacional poderia interromper os "efeitos regressivos" que as forças de mercado operam livremente no processo social das regiões subdesenvolvidas. Com vista a dirimir as desigualdades regionais resultantes dos livres movimentos migratórios, de capital e comércio internacional, o êxito dessas políticas em regiões subdesenvolvidas é resultado do melhor planejamento e do desprendimento das cegas explicações da teoria econômica tradicional que, próprias dos países prósperos de onde surgiram, desviam sua atenção ao problema central da igualdade e da solidariedade entre elas. O antídoto à doutrina conservadora das preferências racionais do lassaiz-faire é expressão tanto de uma maior originalidade no campo das ideias, livres da influência das teorias gerais do equilíbrio estável, como da incorporação à análise dos fatores não econômicos, sem os quais não seria possível alcançar a difusão centrífuga dos "efeitos propulsores" à espiral acumulativa ascendente do processo de desenvolvimento social. "É mais fácil ser um conformista do que um rebelde competente" (p. 159), reforça Myrdal. Na última década a situação tem se invertido, crises econômicas mundiais e ausência de políticas emergentes que respondam as sequelas dessa realidade

9 mundial provoca uma decadência no mercado e a consequente queda acentuada do preço das fibras modificando o mercado sisaleiro. 3. SISAL UMA CULTURA QUE SUBSISTE NO SEMIARIDO Por se destacarem comercialmente para a produção de fibras a Agave sisalana perrine e a Agave fourcroydes lamaire são espécies ainda cultivada no Brasil, e as mais produzidas no mundo. Suas fibras são utilizadas tradicionalmente para a fabricação de baler e binder twine (fios de enfeixar fardos de feno) muito utilizados no mercado agrícola mundial. A região do semiárido foi escolhida devido ao clima propício ao desenvolvimento dessa cultura e oferta de mão-de-obra. Com ampla utilização na indústria de cordas e fios, que se fixou na Região Metropolitana de Salvador, seu emprego se dava principalmente no aproveitamento das fibras retiradas das suas folhas, também chamadas de palmas. O semiárido baiano representa 95% da produção de fibra de sisal no Brasil, tornando o Estado da Bahia o maior produtor. E essa produção garante uma movimentação na balança comercial exportadora, em média, de 100,8 milhões de dolares/ano na última decada com os produtos advindos da cadeia produtiva do sisal aqui contemplamos desde fibra in natura exportada para China, até carpetes industrializados com a fibra de sisal pela APAEB. Desse modo, o sisal se mostrou uma cultura que deu certo na região e promoveu oportunidades, geração de empregos e renda, resultando no crescimento regional, por isso é tida como cultura símbolo de resistência à seca. Prova disso é o desempenho da área plantada de sisal que expandiu a diversos municípios do semiárido baiano de Candeal a Monte Santo, hoje designado Território de Identidade do Sisal, tendo como resultante o aumento da produção da fibra de sisal, refletindo nas transformações produtivas na região sisaleira.

10 O cuidado com a terra para plantio, desfibramento e secagem da fibra, garantiu o emprego e renda, a produção de insumo tanto a indústria têxtil até o artesanato local promovem a desconcentração espacial do PIB e a preservação do meio ambiente por ser o sisal um recurso renovável. Nesse mesmo período o movimento ecológico e preservacionista ganha espaço mundial visando à sustentabilidade e ações ecologicamente corretas no processo produtivo, dando fôlego à agricultura do sisal, e fortalecendo a mesma com implantação de indústrias têxtis de manufaturado de sisal incrementando mais uma vez a economia regional. Por ser uma região seca, com escassez de água, o semiárido também carece de uma assistência pública específica para a cultura sisaleira, e também, de incentivo educacional. Sendo pobre é difícil de gerar uma economia sustentável mesmo tendo no sisal uma riqueza natural. Em muito se debate ações para lidar e combater a seca, no âmbito regional, mas o que de concreto se evidencia são ações insípidas da Secretaria do Estado, como o Programa Água para Todos que visa garantir manutenção dos animais e produção de reserva alimentar, mas não chegou a ser realidade para maioria da população do semiárido. Com a crise internacional e a mudança do cenário que resulta num estrangulamento da oferta do insumo principal fibra de sisal, é exigido do Estado e das economias que vivem dessa atividade ao longo de décadas, soluções originais e políticas públicas direcionadas para a agricultura do sisal, uma das principais fontes econômicas do semiárido do nordeste brasileiro. O CODES Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável do território Sisaleiro desde 2003 discute com os atores sociais e poder público políticas que possam lidar com os desafios da região como a revitalização da cadeia produtiva do sisal e a consequente melhoria da qualidade de vida do povo do campo dessa região.

11 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou o Grupo Técnico Interministerial do Sisal (GTIS) composto de diversos órgãos dos Ministérios, visando à promoção de estratégias para o desenvolvimento sustentável do território sisaleiro tendo como foco organizações ligadas a produção de sisal e os agricultores familiares dessa região. O Território Sisaleiro é famoso pela atuação do terceiro setor nos seus diversos municípios, o associativismo e cooperativismo são práticas comuns na região. Contudo na última decada há uma queda significativa na oferta do insumo - fibra de sisal, deixando a cadeia produtiva suscetível a variáveis e intervenções políticas, por vezes pouco favoráveis, de modo a garantir sua sobrevivência. O MOC - Movimento de Organização Comunitária, fundado em 1967, se traduz na mais antiga experiência de fomento de atores sociais rurais. Embora tenha seu surgimento no RJ foi fruto da idealização da igreja católica na Diocese de Feira de Santana no intuito de desenvolver ações comunitárias de cunho pastoral dando apoio financeiro e suporte técnico. Visando a melhoria das ações de comércio de produto (entendida como espaço de informação), o aumento do preço pago pela produção agrícola do pequeno produtor rural (entendida como espaço de valorização) e o combate de comércio intermediário que diminuíam o preço na primeira escala da cadeia e explorando o agente rural e repassava o produto com preços mais altos (entendida como espaço de regulação) as ações e lutas comunitárias se justificam. Dessa forma, fica evidente que as práticas de participação político-educativas e integração social visavam promover a transformação da região sisaleira sob três categorias básicas: Informação: espaço e forma do agricultor familiar pensar e planejar sua produção de modo eficiente; valorização: espaço e forma do agricultor familiar gerar eficácia distributiva dos seus produtos disponíveis (estoques) na comunidade;

12 regulação: espaço e forma do agricultor familiar ter possibilidade de negociar no mercado a compra e a venda dos seus produtos em condições mais favoráveis, do que as até então eram praticadas. O MOC é uma entidade de caráter político-organizacional, que busca atuar na articulação de políticas públicas que possam favorecer a transformação da realidade econômica, política, social e ambiental do Nordeste. Seu exemplo motivou a criação de organizações e empreendimentos de reconhecido sucesso como o é o caso da Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira - APAEB, localizada em Valente / Ba. APAEB de Valente em parceria com o MOC estruturou um modo de conviver e lidar com o semiárido que foca em dois pontos: O aproveitar a energia solar através do incentivo e da difusão do uso de coletores solares para iluminação doméstica, fortalecendo a infraestrutura socioeconômica; Impedir o êxodo rural difundindo técnicas que favoreçam o aumento do rendimento da propriedade rural, assim como fortalecer a coesão social local. Visando a integração e valorização da agricultura sisaleira foi iniciado um processo de reestruturação da produção agrícola familiar na região tratando modos de revitalização buscando a sobrevivência da mesma a partir da melhoria das condições de vida e diversificação de atividade, combinando com a pecuária. Para tanto, as condições de inserção familiar na ocupação de mão-de-obra devem ser vistas, pois sofrem alternância das condições do clima, do panorama político e da dinâmica do mercado. As ações adotadas e desenvolvidas pela APAEB tinham como ponto focal garantir a permanência da família sertaneja no território do sisal através da transformação da exploração excludente da lavoura do sisal por uma prática agrícola com base na sustentabilidade socioambiental quando dos períodos prolongados de seca e da prática de combinar a atividade familiar agrícola com a pecuária através da

13 criação de cabras leiteiras de modo a garantir o aumento ou mesmo o estabelecimento da constância da renda familiar visto a cadeia produtiva da cabra ter alta aceitação no mercado não só da sua carne como também dos seus derivados. 4. POLITICAS PUBLICAS COMO FATOR DE TRANSFORMAÇÃO O sisal trouxe transformações sócioprodutiva ao semiárido com formação de pequenas propriedades rural familiar de até 50 ha, havendo uma reestruturação. A baixa rentabilidade apresentada pela lavoura sisaleira já havia sido evidenciada com a capacidade produtiva do motor - máquinas que fazem a desfibragem da palma de sisal no campo antes da secagem da mesma, de 5 ton média de fibra seca por semana, podendo haver redução desse numero se diminuir a mão-deobra, o que favorece ao declínio da produção da lavoura sisaleira e reflete no mercado mundial com a consequente queda dos preços. Nos anos 90 entra outra variável a questão ambiental, que traz uma transformação do espaço rural tendo como norteador de novas e alternativas formas de exploração da cultura sisaleira, enquanto potencial remanescente que articula de forma dinâmica com a geração de renda e/ou ocupação e a produção rural familiar de pequeno porte. Mas, quando essa mesma questão é examinada na perspectiva do funcionamento da economia rural em seu conjunto, a questão camponesa passa a ter que ser considerada frente aos problemas de permanência ou de transitoriedade das formas de produção, reconhecendo que uma ou outra alternativa depende de como a produção camponeses se insere numa organização da produção comandada pela produção em escala comercial integrada em mercado. Sua permanência e suas transformações passam a colocar-se como resultado conjunto dos impactos que ela sofre, da expansão da produção comercial e de suas próprias reações diante das transformações do mercado de trabalho e do de produtos.(pedrão, 1994,p.204)

14 Rompe-se então com o padrão de produção anterior e a nova estrutura desse espaço produtivo pede uma apresentação desagregada da antiga estrutura dita fundiária da região sisaleira no semiárido da Bahia. Nesse sentido, vislumbra-se um o desenvolvimento rural a partir da compreensão de que os objetivos devem partir de estruturas sociais formadas conjuntamente e entendidas enquanto recursos a favor dos indivíduos que estão dentro dessa estrutura, abrindo possibilidades para agricultores cooperarem mutuamente tendo acesso a recursos bancários e incentivos de créditos, antes impossível de serem concedidos. Esse entendimento a noção de capital social trazida por COLEMAN (1990), nos leva a enxergar que os indivíduos não agem independentemente, e que seus objetivos não são estabelecidos de maneira isolada. Mas, que há uma estrutura social que facilitam algumas ações dos indivíduos que são parte dessa estrutura. Assim ele traz o conceito de capital social: O conceito de capital social é uma espécie de resposta contrária a um dos mais decisivos mitos fundadores da civilização moderna, o de que a sociedade é um conjunto de indivíduos independentes, cada um agindo para alcançar objetivos a que chegam independentemente uns dos outros, o funcionamento do sistema social consistindo na combinação dessas ações dos indivíduos independentes (COLEMAN, 1990, p. 121). Nos anos 2000, a partir de 2003, surge o Programa Nacional de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais, contemplando o semiárido baiano, buscando a redução das tão evidentes desigualdades sociais presente no Brasil e em especial no Nordeste Brasileiro. A atuação dava-se em espaços com elevada demanda social identificada através da ação da Secretaria do Desenvolvimento Territorial (SDT), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), fomentando o desenvolvimento sustentável junto aos membros e famílias ligadas à reforma agrária com ênfase na agricultura predominantemente familiar.

15 Dessa forma, o referido programa propicia a formação do que denominamos territórios rurais, onde a estruturação de colegiados de território, surgem de articulações intermunicipais, enquanto espaços privilegiados para gestão dos recursos públicos, recebidos pelos Municípios, para o planejamento do desenvolvimento do território rural. Na Bahia, em 2007, foram criados, segundo o MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário, 26 Territórios de Identidade e todos foram concebidos enquanto unidades de planejamento. Essa acepção não passa de uma definição do governo do Estado, pois o real e factual enquanto configuração de território onde ocorre a intervenção é o semiárido baiano. O SEI Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia delimitou o TERRITORIO DE IDENTIDADE DO SISAL, essa identidade territorial aparece como fruto da herança fundiária, das dinâmicas produtivas e culturais que refletem um caráter abstrato para o mesmo. O território do sisal é um espaço economicamente alterado, uma área problema devido a cultura do sisal ser tão influente por um lado, e do outro, ter trabalho infantil no seu espaço produtivo rural, além da precária forma de ocupação (mãode-obra). Tudo isso dá a esse território uma identidade problemática onde a possibilidade de substituição por potencialidades são difíceis de ocorrer. A cadeia produtiva do sisal oferta o insumo principal de indústrias têxtis locais para produção de fios, cordas e artesanatos, assim como outros destinos de uso, fruto de pesquisas que desenvolveram novas tecnologias, como da fibra e seus resíduos na construção civil e indústria automobilística. Além da exportação da própria fibra in natura hoje tão requisitada no mercado asiático. Por ser essa atividade uma importante geradora de mão-de obra, tanto no setor primário, como secundário, e a principal alternativa econômica da região do semiárido, a inovação tecnológica da cadeia produtiva e a busca de qualificação do capital humano são demandas que surgem e ratificam a necessidade de

16 politicas públicas que deem conta de atender as especificidades regionais emergentes do semiárido sejam planejadas e implementadas sem demora. No Nordeste do Brasil, a disparidade socioeconômica das populações dessa região é gritante e visível. Com um contexto contraditório e marcado por dificuldades que vão desde a produção alimentar familiar à assistência social, essa realidade agrava e dissipa a condição de pobreza dessa população, tornando as politicas públicas insípidas diante dessa realidade marcada por contrastes frente as demais regiões do pais, e em especial a região sudeste. Esses estímulos trouxeram mudanças à região do semiárido gerando crescimento, contudo não evitaram a diminuição da oferta da fibra de sisal que vem acontecendo na ultima década. Na verdade, o fenômeno da seca pode ser entendido como sendo um manancial de escassez de recursos naturais de forma repetitiva, quando não constante, que resulta em reflexos negativos e trazem problemas sociais, econômicos e ambientais formando uma trilogia de criticidade sobre toda região do semiárido. A visão sistêmica dessa cadeia produtiva confirma a viabilidade e continuidade dessa cultura no semiárido baiano. Contudo, o vem acontecendo nos ultimo anos é a redução da capacidade produtiva da fibra de sisal, matéria prima essencial para diversos processos produtivos e artesanais. A Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação SECTI em parceria com o SENAI CIMATEC está com um projeto de desenvolvimento de um protótipo de maquina que processe o sisal, de modo tal que haja um aproveitamento maior e completo da planta de sisal. Assim os subprodutos: fibra, mucilagem e o suco, podem agregar valor por terem múltiplas aplicações. No que se referem aos demais subprodutos como a mucilagem do sisal é utilizada com prática rotineira e natural como ração animal, podendo, portanto ser comercializada como tal.

17 O Ministério da Agricultura Mapa, já esteve na região de Valente, Santa Luz e Conceição do Coité visando verificar e discutir localmente as formas de aproveitamento da mucilagem e propriedades de uso dessa visando futura comercialização, mas de concreto pouco foi efetivado e não houve avanços dessa questão. Outro fator que perpetua o subdesenvolvimento é a inexistência de voz política por parte dos seus habitantes para influenciar as prioridades dos governos estadual e federal e até mesmo cobrar respostas e avaliação de resultados para as ações que tiveram inicio. É necessária, então, uma estratégia global, elemento essencial do desenvolvimento contínuo e sustentável. Para PEDRÃO (2009) é imperativo rever todo o relativo à região semiárida, em parte para descartar alguns mitos que se acumularam durante as sucessivas fases de políticas especiais para a região, para expor algumas condições e das restrições que caracterizam essa parte do país. Uma vez que as políticas públicas são implementadas e essas se caracterizam por serem elaboradas em âmbito nacional, são na sua maioria, constituídas por programas pontuais de forma imediata reverter situações de perda econômica acentuada e tornam-se inviabilizadas pela realidade agravada dos cenários locais a que se destinam, gerando frustações devido ao insucesso das mesmas na região. Programas que se integram e complementam segundo o MOC (2006): I. Programa Criança e Adolescente com ações do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI; II. Programa de Água e Segurança Alimentar gerando acesso a água, oferecendo água com qualidade para consumo e para o processo de produção via cisternas e política de recursos hídricos; III. Programa de Comunicação onde busca-se capacitação de agentes para cobertura jornalística na região do semiárido, fortalecendo a comunicação comunitária e institucional das organizações sociais;

18 IV. Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar prestando assistência técnica e estimulando à organização e difusão de técnicas agroecológicas, acesso ao crédito e agroindustrialização e comercialização solidária; V. Programa de Gênero - organização das mulheres; VI. Programa de Educação de Adultos com educação continuada, incentivo à leitura e formação de monitores para o PETI; VII. Programa de Políticas Públicas através do fortalecimento da sociedade civil, da capacitação de conselheiros municipais, do incentivo à criação de instrumentos de gestão e a capacitação de jovens para as áreas da educação, saúde e economia rural. NASCIMENTO (2008), traz que é fundamental o envolvimento das organizações sociais na elaboração de políticas públicas de modo a traçar planos estratégicos em parceria com o governo, nas três esferas municipal, estadual e federal, de modo a favorecer: a cidadania ativa através do estímulo à participação da sociedade civil na organização e criação de conselhos municipais e fórum de discussões; a reprodução a vida através da melhoria das condições ambientais, do incentivo ao reflorestamento, assim como a preservação da flora e fauna especificas do sertão baiano; a educação através do conhecimento buscando garantir o ensino fundamental de qualidade, aliado ao ensino técnico que seja pautado em práticas da cultura local, fortalecendo o autodesenvolvimento; a ocupação e/ou renda da mão-de-obra local através de ações de beneficiamento auto reprodutivo incentivado; e a redistribuição da renda através de cooperativas de crédito e financiamento a pequena propriedade rural. A relação do sertanejo com a biodiversidade natural do semiárido é complexa e por vezes paradoxal, pois embora naturalmente tenham uma relação harmônica que favorecem seu sustento sendo fonte de alimentação, por outro, contudo é fruto da devastação do homem e do uso predatório dessa mesma natureza que o sustenta. Com a escassez e carência da água, associado ao manejo inadequado da terra o sertanejo tem, estimulado muitas vezes por ações resultantes de políticas

19 públicas equivocadas, contribuído na extinção de espécies animais e vegetais, comprometendo a vida e a si próprio. A APAEB proporcionou à agricultura familiar a possibilidade de executar papeis mais amplos além da produção de bens mercantis, como garantir a segurança alimentar através da manutenção da ocupação da área rural de forma produtiva, gerindo desse modo seu espaço como produtor e como cidadão rural. Isso foi possível devido a rede criada com agricultores e produtores locais, hoje envolvendo mais de vinte municípios do semiárido, implementando projetos de capacitação e desenvolvimento de habilidades frente as atividades produtivas viáveis na região. A busca pelo conhecimento e qualificação perpassa as experiências positivas apresentadas pela APAEB ao longo da ultima década transformando o cenário do território do sisal. Gera emprego e renda e possibilita o acesso as oportunidades humanas, pois o desenvolvimento local e humano abarcam a melhoria da qualidade de vida do sertanejo. Evidencia disso é que segundo o IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IDH (índice de desenvolvimento humano) de Valente na última década foi o que teve maior aumento. E tomando como base no Atlas de Desenvolvimento Humano do IPEA quando comparados os índices de 1991 e 2000, com base em Censos Demográficos do IBGE, entre os municípios da região sisaleira o município de Valente passa da sexta posição (1991), para o terceiro lugar em 2000 e o IDH-M passou de para no mesmo período. A partir da atuação da APAEB a valorização do preço da tonelada do sisal para o agricultor em uma década passou de U$130 para U$350 representando um crescimento de quase 200%. Rever o semiárido é compreender a relação de poder estabelecida e resignificar as demandas da região que emergem do povo sertanejo na busca da sobrevivência, enquanto sinais da transformação social que ainda precisa ocorrer.

20 5. CONCLUSAO A seca é resultante de períodos intensos e constantes de estiagem com tempo prolongado que transforma a convivência no semiárido e suas relações sócioprodutivas nessa região. Portanto, ao se pensar em alternativas de culturas sugere-se que seja feita de forma combinada com atividades de pecuária local - a exemplo a caprina, devido a possibilidade da mucilagem do sisal cumprir muito bem o papel de alimento / ração para animais. Embora tenham ocorrido iniciativas de criação de associações para reunir os pequenos produtores de fibra de sisal devido ao baixo valor pago e aos ganhos absurdos que os atravessadores absorvem obtendo o maior lucro, modifica a realidade de mercado e a cadeia produtiva do sisal. Por isso, é preciso que os agentes sociais continuem a exercer seu papel, enquanto cidadãos, e exijam do estado, em paralelo a essas iniciativas, politicas de combate a essa forma de exploração econômica arcaica. Os atores locais buscaram adquirir conhecimento o que gerou inovações tecnológicas e formas diversas do uso do sisal na região de Serrinha, Valente, Conceição do Coité até Santaluz. Essas nossas formas de uso se deram através de diversificação de produtos como carpetes, artesanatos e outros afins que foram destinados ao mercado externo, além da caprinocultura. Isso tudo gerou crescimento local e regional, mas não resultou em desenvolvimento, visto o desenvolvimento está intrincado às politicas públicas direcionadas ao nordeste através de programas insipientes. Essas são pontuais e buscam dar respostas imediatas, e não a superação das causas, portanto não agregam valor, visto não transformarem os problemas sociais dessa região que permanecem e se perpetuam com o fenômeno constante e repetitivo da seca do nordeste. A eficiência produtiva de determinadas localidades é parte do processo de desenvolvimento regional, e desperta a compreensão e o entendimento do fenômeno da concentração de algumas atividades econômicas em uma certa

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