As dez dicas para poupar nos custos de energia

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5435 DE 29 DE MAIO E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Dia Mundial da ENERGIA As dez dicas para poupar nos custos de energia Vincent Kessler/Reuters Renováveis já representam 45% da produção Petróleo pode descer 10 dólares se Grécia sair do euro O desafio da extinção das tarifas reguladas PUB

2 II Diário Económico Terça-feira 29 Maio 2012 DIA MUNDIAL DA ENERGIA PORTUGAL REGISTOU entre a segunda metade de 2010 e igual período de 2011 a terceira maior subida na União Europeia (UE) em matéria de preços de electricidade domésticos, revelou na semana passada o Eurostat. De acordo com o gabinete de estatísticas comunitário, apenas Letónia (27%) e Chipre (19%) registavam avanços nos preços maiores que Portugal, onde o custo doméstico de electricidade subiu 13% no período indicado. O desafio da extinção das tarifas reguladas Mercado passa a ditar preços da electricidade e gás natural para todos os consumidores. ANA MARIA GONÇALVES ana.goncalves@economico.pt Empresas e famílias confrontam-se, a partir de 1 de Janeiro próximo, com uma nova realidade: o fim das tarifas reguladas de electricidade e de gás natural, actualmente fixadas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. Nove anos depois de Portugal ter liberalizado os preços dos combustíveis, é a vez dos consumidores de electricidade e gás natural poderem alargar o leque de escolha dos seus fornecedores. Um cenário que já estava previsto no âmbito da regras de reforço da concorrência dos mercados energéticos, impostas pela Comissão Europeia. O pedido de ajuda financeira externa de Portugal, acordado com o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e União Europeia, só veio acelerar este processo. Os manuais de economia são taxativos. Mais concorrência induz preços mais competitivos. Mas há que criar condições de mercado, sem negligenciar a influência de factores que escapam ao controlo do poder político nacional, defendem várias fontes do sector energético contactas pelo Diário Económico. Até porque, apontam, os combustíveis são a prova de que nem sempre a teoria corresponde à prática. A falta de condições regulatórias foi, durante, muito tempo, um dos argumentos invocados pelos operadores concorrentes da EDP, na luz, e da Galp, no gás natural, para se manterem à margem do negócio da comercialização destinada aos consumidores domésticos, ao contrário do que acontece no segmento dos gran- O Governo aposta no aparecimento de ofertas concorrentes às dos principais operadores nacionais: a EDP, na electricidade, e Galp, no gás natural. des clientes empresariais, onde o volume de consumo é um atractivo. Com o fim das tarifas reguladas, a tendência aponta para o surgimento de ofertas combinadas de electricidade e gás natural, à semelhança do que a Galp começou recentemente a fazer e que é já um prática noutras regiões da Europa. Mas é preciso que as condições de mercado sejam atractivas, argumentam as empresas. A EDP, apesar de ter sido a primeira a testar esta solução integrada, não se compromete com qualquer data para a alargar ao território nacional. Já a Endesa afirma que só poderá avançar para uma oferta integral de electricidade e gás quando estiverem resolvidos os problemas que dificultam a importação de gás natural a partir do terminal de GNL de Sines. Outro obstáculo a aguardar resolução, segundo o presidente Ribeiro da Silva, diz respeito às trocas de gás natural entre Portugal e Espanha, cujo transporte está sujeito a dupla tarifação. Este encargo onera a tarifa final em 10% a 12%, alega. Os dois países acordaram, na última cimeira ibérica, remover este último obstáculo em 2013, mas a disputa em torno das chamadas rendas excessivas no sector eléctrico (ver texto na mesma página) levou a Endesa a ameaçar rever o seu posicionamento no mercado português. Um universo em que os operadores espanhóis se têm posicionado, até hoje, como os únicos concorrentes dos operadores nacionais,emboraaiberdrolaeagasnaturalfenosa não estejam ainda em toda a cadeia do negócio de comercialização. Ofertas de electricidade e gás natural para clientes domésticos EDP António Mexia A EDP conta com cerca de 400 mil clientes residenciais no mercado liberalizado de electricidade. A recente parceria com a Sonae, através dos hipermercados Continente, foi decisiva para o crescimento registado este ano, durante a qual aderiram 150 famílias. Terminada em Março, esta campanha é válida até ao final do ano e dá um desconto de 10% em compras nos supermercados para todos aqueles que optaram pelo mercado liberalizado. FERREIRA DE OLIVEIRA Presidente da Galp O objectivo da Galp é alcançar 100 mil clientes conjuntos de electricidade e gás natural até ao final do ano. A proposta que oferece aos consumidores domésticos contempla um desconto de 5% no gás natural, ao qual poderão acumular uma redução, também de 5%, na electricidade. Os contratos serão válidos por um ano, mas a petrolífera promete oferecer sempre um desconto de 5% sobre a tarifa regulada, que termina a 31 de Dezembro. ENDESA Nuno Ribeiro da Silva A espanhola Endesa continua a ser a principal concorrente da EDP. Conta com perto de 100 mil clientes, dos quais 65 mil são domésticos. Foi a primeira empresa a avançar com uma proposta de desconto de 5% para a electricidade destinada às famílias, tendo optado por uma abordagem gradual junto dos consumidores estando concentrada sobretudo nos grandes centros urbanos. Diz que só entrará no negócio do gás quando houver condições de mercado. Rendas na OnovopacotedoGovernodecombateàschamadas rendas excessivas dos produtores eléctricos, apontadas como um dos factores que mais pesa na factura dos consumidores, penalizando ainda a competitividade da economia nacional, não ficou indiferente a ninguém. Criticado por uns, olhado com reserva por outros, este conta ainda com um leque de apoiantes que vêem nele a solução possível, face aos constrangimentos jurídicos, a que a pressão dos operadores não foi também indiferente. Há muito que a polémica em torno deste dossier está instalada e é ponto assente que os preços da energia não reflectem os custos de produção. Prova disso é o défice tarifário criado que deverá atingir, este ano, os três mil milhões de euros.

3 Terça-feira 29 Maio 2012 Diário Económico III A MARTIFER APRESENTOU UM PREJUÍZO líquido de 4,6 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, justificado pela empresa pelos custos financeiros elevados. Apesar dos prejuízos, o EBITDA (lucros antes de impostos e amortizações) apresentou uma melhoria significativa, passando dos seis milhões de euros no primeiro trimestre de 2011 para 10,3 milhões em ABB COMPLETA O PROCESSO DE AQUISIÇÃO da Thomas & Betts. A ABB Ltd. (ABB na Bolsa de Nova Iorque), o grupo líder em tecnologias de electricidade e automação, e a Thomas & Betts Corporation, uma empresa norte-americana líder em produtos de baixa tensão, anunciaram no passado dia 17 de Maio que a ABB completou a aquisição, previamente anunciada, da Thomas & Betts. O fim das tarifas reguladas de electricidade e de gás natural está marcado para o dia 1 de Janeiro de PERGUNTAS A VITOR SANTOS, PRESIDENTE DA ERSE Consumidor poderá escolher os melhores contratos O mercado liberalizado vai permitir ao consumidor escolher o fornecedor de energia. energia geram polémica A par da forte exposição à volatilidade dos preços do gás natural e do carvão Portugal ainda importa cerca de 80% de matérias-primas de origem fóssil, as tarifas eléctrica têm vindo a incorporar nos últimos anos um numeroso conjunto de custos que derivam de opções de política energética. Encargos que pesam hoje quase metade do preço final pago pelos consumidores. Com o efeito de bola de neve instaladoeofantasma espanhol a assombrar os decisores políticos (Espanha acumulou um défice tarifário na ordem dos 24 mil milhões de euros), o Governo ficou com duas opções: aumentar drasticamente os preços da luz (os cenários apontavam para valores próximos dos 30% em 2012) ou cortar os custos extra da electricidade e garantir a sustentabilidade do sector energético. O Governo avançou com um plano de corte de milhões de euros, até 2020, nos sobrecustos que os consumidores pagam actualmente na factura da electricidade. O pacote de medidas terá impacto já nas tarifas de 2013, ao travar um agravamento, se nada fosse feito, de 5% nos preços da electricidade em resultado do progressivo aumento as rendas excessivas de que beneficiam os produtores de electricidade. No entanto, será o mercado a ditar os preços a partir de agora. E os combustíveis não têm sido um bom exemplo. A.M.G. Paulo Figueiredo Quais são os grandes desafios com que se debate o sector energético em Portugal? Um dos mais importantes desafios neste momento no sector energético, até pela sua dimensão, uma vez que vai abranger a totalidade dos consumidores portugueses de electricidade e gás natural, prende-se com a concretização da liberalização total do mercado energético e a extinção das tarifas reguladas. Este é um dos pontos que faz parte do Memorando de Entendimento (MoU) que foi assinado entre o Estado português, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, no âmbito do programa de ajuda externa a Portugal, e que se consubstanciou no acelerar do calendário de extinção das tarifas reguladas aplicáveis aos consumidores domésticos nos sectores da electricidade e do gás natural. No fundo, é o início de um novo paradigma no relacionamento comercial entre os consumidores e as empresas de energia, até agora praticamente desconhecido para a maioria dos consumidores portugueses, e que vai trazer novos desafios à regulação na promoção da concorrência e na supervisão dos mercados grossista e retalhista. E que ameaças e oportunidades enfrentam os consumidores? As experiências dos outros países onde o mercado já está liberalizado, demonstram-nos ser inegável que a concorrência entre vários operadores no mesmo mercado tende a beneficiar os consumidores quer a nível de preços quer ao nível da qualidade de serviço prestada. Apesar de existir neste sector uma componenteimprevisíveleincontrolável,queéaevoluçãodocustodaenergiaprimáriaanívelinternacional, factor que irá influenciar decisivamente os custos da energia no país, a concorrência permite ao consumidor escolher o fornecedor de energia que melhores condições contratuais lhe oferecer, à semelhança do que já faz em outras áreas, como nas telecomunicações, e isso só pode ser benéfico para os consumidores e para a dinamização do mercado. A crise que atravessamos não poderá revelar-se um travão à implementação dessas reformas? Penso que essa questão não se coloca em relação ao processo de liberalização do mercado energético, até porque, como se sabe, é um processo que decorre desde 2000 na electricidade, estando já 53% do consumo em mercado livre, entre os quais se encontra a quase totalidade dos grandes consumidores industriais. No gás natural, o processo e liberalização decorre desde 2007 e 90% do consumo industrial está já em mercado livre, com, ao que sabemos, descontos significativos nos preços. A.M.G. Para Vítor Santos, presidente da ERSE a liberalização do sector também implica desafios para o regulador concretamente no reforço dos mecanismos de acompanhamento do mercado e na informação prestada aos consumidores. Os poderes sancionatórios previstos para a ERSE reforçarão também essa vertente de supervisão dos mercados grossista e retalhista, salienta o responsável. E quanto aos consumidores destaca o aprofundar de medidas, designadamente regulamentares, que assegurem aos consumidores uma efectiva protecção dos seus direitos.

4 IV Diário Económico Terça-feira 29 Maio 2012 DIA MUNDIAL DA ENERGIA A produção eólica começa agora a ganhar terreno com um peso de 39,7% O peso das renováveis 1 Hídrica Utiliza água dos rios. Produção bruta: 19% 2 Eólica Utiliza o movimento das massas de ar. Produção bruta: 16,5% 3 Biomassa (com e sem cogeração) Utiliza resíduos naturais. Produção bruta: cerca de 12% Greenpeace / Xuan Canxiong / Handou / Reuters Renováveis já representam 44% da produção em Portugal Portugal está entre os três países da OCDE com maior produção de energia eléctrica com recurso a fontes renováveis. A hídrica mantém liderança, mas eólica está no encalço. 4 Solar Fotovoltaica Utiliza a energia solar. Produção bruta: cerca de 0,5% 5 Biogás Utiliza gás como combustível. Produção bruta: 0,3% 6 Geotérmica Utiliza o calor da terra. Produção bruta: marginal 7 Ondas e mares Utiliza a força das marés. Produção bruta: marginal Fonte: APREN. Dados de Janeiro de 2012 HELENA C. PERALTA deconomico@economico.pt O que dizem As energias renováveis incluindo a produção hídrica representam quase metade da electricidade produzida em Portugal. Segundo dados da APREN Associação das Energias Renováveis a energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis situava-se nos 44,3% em Janeiro deste ano, o que permite antever que as metas impostas para 2012 serão cumpridas. A União Europeia impôs uma quota de 39% para a produção de electricidade de origem renovável mas os objectivos nacionais são mais ambiciosos, impondo um limite mínimo de 45%. Não há, de momento, receio de não cumprir os objectivos de Contudo, o mesmo não posso dizer em relação às metas propostas para 2020 pois desconhecemos as políticas a implementar pelo Governo e as suas consequências, refere, a propósito, António Sá da Costa, presidente da direcção da APREN. Este responsável mostra-se preocupado com alterações que a política de austeridade poderá trazer ao Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), já que só daqui a um ano será avaliado o seu grau de execução. Sabemos, no entanto que o Governo se prepara para rever o PNAER em baixa, o que na minha opinião, é negativo não apenas para o sector das energias renováveis como para o país. Essa revisão em baixa vai desacelerar a economia, diminuir o emprego, aumentar as importações de combustíveis fósseis canali- Microgeração com retorno a cinco anos Sabia que, sendo consumidor de energia eléctrica em baixa tensão, pode tornar-se também produtor e vender o excedente à rede? Trata-se de um processo chamado de microgeração, aberto a qualquer pessoa que compre o equipamento (solar, eólico, biomassa, hídrico) e se candidate a uma licença. Neste momento, mais de 20 mil consumidores (particulares e empresas) já optaram por esta solução. Segundo Frederico Rosa, administrador da Sunergetic, empresa que actua no aproveitamente de energia solar, a rentabilidade é garantida. O investimento está pago em cinco ou seis anos, com uma rentabilidade muito superior à da banca, diz. No actual mercado de microgeração, a energia solar fotovoltaica é a mais procurada, atingindo os 90%. Porém, o sector está em compasso de espera, pois a emissão de licenças para a microgeração bonificada (com tarifas mais altas durante 15 anos) está parada por ter sido esgotada a respectiva quota. Há interessados, mas não há licenças. Há clientes que começam a optar pelo regime geral, que ainda tem licenças disponíveis, apesar de a tarifa paga ser mais baixa, refere Raúl Assunção, da Ecopower, empresa especializada em energias renováveis. Já a miniprodução destina-se a pequenos clientes empresariais com potências superiores à da microgeração. Em ambos os casos, os produtores apenas podem instalar metade da potência contratada. zados para a produção de electricidade e afasta a captação de investimento estrangeiro, afirma. Portugal com objectivos ambiciosos Portugal está entre os cinco países com os objectivos mais elevados da Europa a 27, e está nos três primeiros lugares no que diz respeito ao peso da produção de electricidade de origem renovável, entre os países da OCDE. Os dados de 2010 revelam que Portugal se situava logo após a Áustria, com um peso de renováveis na ordem dos 61%, e da Suécia, com 54%, sendo que a média europeia (média a 15 países-membros) é de 20,6%. Os Estados Unidos ficam-se apenas pelos 10% e o Japão 9,4 por cento. Aproduçãohídricaéaquemaispesotemno conjunto das fontes renováveis, atingindo em Portugal mais de metade da produção. Também na restante Europa a utilização da água dos rios é a forma de produção renovável mais utilizada, com quase 54%. A produção eólica começa agora a ganhar terreno, estando em Janeiro de 2012 com uma potência instalada de megawatts, nos 218 parques existentes, e com um peso de 39,7%. Sá da Costa refere que a o principal entrave ao crescimento da produção eléctrica por fontes renováveis está nas dificuldades de financiamento. Além das dificuldades que resultam do risco país, juntou-se o chamado risco regulatório devido à falta de definições que têm tido lugar desde Julho de 2011, afirma. ANTÓNIO SÁ DA COSTA Presidente da APREN Espero que o Governo venha de uma forma inequívoca afirmar a necessidade da aposta na electricidade renovável. FREDERICO ROSA CEO da Sunergetic A microgeração sofreu a redução de um terço da quota disponível para licenças no regime bonificado, ficando esgotada em Abril.

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6 VI Diário Económico Terça-feira 29 Maio 2012 DIA MUNDIAL DA ENERGIA Petróleo pode descer dez dólares se a Grécia abandonar o euro As previsões das casas de análise apontam para uma subida do preço do petróleo até ao final do ano, mas o eventual abandono de Atenas do euro pode deitar por terra todas as estimativas. EUDORA RIBEIRO eudora.ribeiro@economico.pt Bem longe dos máximos históricos atingidos em Julho de 2008, acima dos 147 dólares por barril, os preços do petróleo estão próximos de mínimos de cinco meses, na casa dos 107 dólares no casodo brent,queéopetróleo negociado em Londres e a referência para as importações portuguesas. Mas o mercado deverá iniciar um outro ciclo do preço no curto/médio prazo que contrarie a actual dinâmica de queda, antecipa Agostinho Alves, do BPI. As cotações devem subir nos próximos meses e fixar-se em torno dos 115 dólares por barril de brent, de acordo com a média das estimativas das principais casas de análise internacionais compiladas pela agência Bloomberg. A verificar-se, esta evolução deverá traduzir-se num agravamento dos preços dos combustíveis nas bombas, uma vez que os preços da gasolina e do gasóleo reflectem as cotações médias nos mercados internacionais numa base semanal. A desaceleração de algumas economias europeias e a contracção de outras, o abrandamento económico dos EUA, o aumento dos stocks do petróleo, o suavizar do forte crescimento das economias emergentes, com um forte impacto na procura de petróleo pela China, podem condicionar e pressionar em baixa os preços do petróleo nos próximos meses, explicou Paulo Rosa, economista do Banco Carregosa, ao Diário Económico. Agostinho Leal sublinha por seu turno que vivemos um período onde o factor geo-estratégico está adormecido, alertando contudo que a questão nuclear no Irão não está resolvida mas apenas adiada. Se Israel se sentir ameaçada não tenho dúvidas que rebenta com a central nuclear, antecipa. Se é certo que a maioria dos factores parece apontar para uma queda dos preços, Paulo Rosa nota que o petróleo é cada vez mais um activo financeiro negociado como valor de refúgio e por motivos de especulação, o que poderá suportar uma recuperação dos preços. Para o economista, caso as variáveis macroeconómicas no final do ano sejam semelhantes às verificadas no primeiro trimestre do ano, valores à volta dos 100 dólares para o crude [negociado em Nova Iorque] e 115 dólares para o brent parecem plausíveis. Já Agostinho Alves espera que o brent atinja os 123 dólares no último trimestre do ano, perto dos 125 dólares previstos pelo JP Morgan, Goldman Sachs e Citigroup. Mas o factor Grécia pode baralhar tudo e deitar por terra todas as estimativas. Aqui não há previsão de preços que resista. Tudo o que está previsto perderá sentido e ficará obsoleto. Se a Grécia sair do euro, irá gerar-se POSTOS MAIS BARATOS Conheça os postos onde é mais barato abastecer em Portugal: Gasolina 95 >> Pingo Doce, Vila Verde >> E.Leclerc, Fafe >> Pingo Doce, Coruche >> Intermarché, Coruche >> Pingo Doce, Fafe Gasóleo >> Gasolar, Monção >> Pingo Doce, Monção >> Pingo Doce, Fafe >> E.Leclerc, Fafe >> Intermarché, Fafe Fonte: Dados da Direcção Geral da Energia e Geologia EVOLUÇÃO DOS PREÇOS Preço da gasolina reflecte a evolução do valor do brent mai 2012 Preço gasolina 95* Brent ** Jan 2012 * Valores em dólares por tonelada métrica ** Valores em dólares por barril Fonte: Bloomberg Os preços da gasolina e do gasóleo reflectem as cotações médias dos produtos petrolíferos nos mercados internacionais. um clima de grande desapontamento. O investimento global vai-se contrair ainda mais, acompanhando a deterioração das expectativas dos agentes económicos. Aqui parece-me inevitável uma maior queda do preço, argumenta Agostinho Alves. Paulo Rosa acredita mesmo que num cenário de saída da Grécia, não seria de excluir uma contracção superior a 1% na Europa, o forte abrandamento da economia mundial e uma queda das cotações de petróleo, provavelmente, de dez dólares. O economista admite que a descida pode ser mais significativa perante o contágio de países como Portugal e Espanha. Além disso, a saída da Grécia também deverá motivar uma apreciação do euro, que deixaria de estar associado aos receios quanto à crise grega, mais um factor que contribuiria para a descida do preço do petróleo na Europa. Nesse cenário, abastecer o depósito ficaria mais barato, aliviando as carteiras dos condutores. Este ano, o preço da gasolina já encareceu 10,3 cêntimos por litro, enquanto o gasóleo ficou 4,5 cêntimos mais caro. Paulo Figueiredo

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8 VIII Diário Económico Terça-feira 29 Maio 2012 DIA MUNDIAL DA ENERGIA Para João Rosado Correia, a par da redução do défice tarifário, o maior desafio que se coloca é a criação de um verdadeiro mercado de energia. Paula Nunes ENTREVISTA JOÃO ROSADO CORREIA, RESPONSÁVEL PELAS ÁREAS DE PRÁTICA DE DIREITO PÚBLICO, ENERGIA, AMBIENTE E URBANISMO O custo está lá e vai ter de ser pago O défice tarifário vai acabar por ser pago pelos consumidores e com encargos adicionais. ANTÓNIO DE ALBUQUERQUE antonio.albuquerque@economico.pt Para João Rosado Correia, o défice tarifário resultou de uma decisão política que visou reduzir os custos da electricidade junto do consumidor e faz uma analogia com as Parcerias Público-Privadas. Em dia Internacional de Energia, que balanço faz do sector energético em Portugal? Portugal pode orgulhar-se de ser um país no pelotãodafrentequernoquerespeitaàpromoção da utilização de energia com base em fontes de energia renováveis quer no que respeita à criação de um quadro legal que incentive boas práticas de racionalização dos consumos de energia. Estas práticas devem ser premiadas mas também têm os seus custos E é possível manter estas políticas de incentivo em cenário de restrição como o que vivemos? Os tempos de menor desafogo são os mais difíceis de viver mas também aqueles que concitam o que de melhor e mais criativo podemos dar. A aposta nas renováveis e na eficiência energética faz todo o sentido, mas as opções que venham a ser tomadas não podem ser vistas nem pensadas exclusivamente no cenário nacional. Têm de ter presente a conjuntura internacional, o alinhamento dos interesses dos diversos países e a circunstância nacional. Ser o campeão das políticas europeias nestas matérias não deve ser um objectivo por si só. Temos de saber aplicar estas políticas à nossa realidade tendo presente não só a nossa localização geográfica que implica a defesa de um maior reforço das redes de infraestruturas A opção pelo incentivo à promoção de tecnologias renováveis tem sempre um custo associado. É o preço a pagar pelo desenvolvimento de tecnologias que, embora já testadas, não atingiram ainda o grau e maturidade de outras. transeuropeias que permitam escoar a energia produzida, mas também a prudência necessária para definir objectivos compatíveis com o nosso orçamento como será o caso dos investimentos em reabilitação de edifícios públicos. Acha que o problema das rendas excessivas na energia foi resolvido? Não conheço os detalhes do acordo. No entanto é incontornável reconhecer que, com os contratos existentes, com o enquadramento legislativo vigente e com a protecção da confiança e estabilidade contratual que se pretendeu garantir quer aos promotores quer aos financiadores destes projectos, qualquer diminuição do valor da factura é um resultado positivo para o governo. Será o suficiente para acabar com o défice...? Certamente o Governo estará atento a essa necessidade. É importante ter presente que o défice tarifário resultou de uma decisão política que visou reduzir os custos da electricidade junto do consumidor, por via administrativa, diferindo-os para os anos seguintes, uma espécie de PPP da electricidade. Mas o custo estáláevaiterdeserpagoecomencargos adicionais. Não podemos portanto excluir a possibilidade de terem de vir a ser tomadas medidas complementares. Não há o perigo, como tem sido sugerido por alguns players, de os produtores pararem a produção de eletricidade ou não realizarem investimentos? Essa hipótese parece-me pouco provável. O Estado é responsável pela segurança e regularidade do funcionamento do sistema eléctrico nacional e nessa medida tem meios de que pode lançar mão para impedir cortes no fornecimento de energia eléctrica. Quanto à não realização de investimentos contratados estaremos no domínio do cumprimento ou incumprimento contratual e certamente o Estado saberá defender o interesse público. Com a privatização da EDP e principalmente da REN, que detém e gere as infraestruturas de transporte de electricidade e gás natural, e com a entrada de privados não há o risco de os interesses nacionais serem postos em causa? No contexto actual e face aos compromissos assumidos, a privatização não podia deixar de ser feita. No entanto não podemos esquecer que a REN é concessionária de serviço público. O facto de deixar de ter uma presença accionista significativa no capital social da REN poderá, quando muito, conduzir a que o Estado se dote dos meios adequados a supervisionar e apreciar criticamente as soluções que lhe são propostas nos termos dos contratos de concessão. Nesta medida também a ERSE, enquanto entidade reguladora, terá um papel muito relevante. Em sua opinião qual o maior desafio para Portugal, no sector da energia, nos próximos anos? A par da redução o défice tarifário diria que o maiordesafioquesecolocaéacriaçãodeum verdadeiro mercado de energia em que as tarifas e remunerações garantidas tenham um peso cada vez menor proporcionando condições para uma diminuição da factura da electricidade junto do consumidor empresarial e domestico e contribuindo assim para o desenvolvimento da economia. Nesta matéria há ainda muito por fazer principalmente em termos de organização e definição das regras de funcionamento.

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10 X Diário Económico Terça-feira 29 Maio 2012 DIA MUNDIAL DA ENERGIA O AVIÃO SOLAR IMPULSE, que utiliza apenas energia solar, aterrou, no fim da semana passada, no aeroporto de Barajas, em Madrid, a primeira escala do seu primeiro voo intercontinental de Payerne (Suíça) rumo a Rabat, em Marrocos. O voo Payerne-Rabat é encarado pelo equipa do projecto como um ensaio geral para a primeira volta ao mundo realizada num avião solar, prevista para Preços da energia vão obrigar consumidores a serem mais eficientes Com a subida do IVA para 23% e os aumentos que se avizinham na energia, a eficiência energética torna-se uma necessidade para o consumidor final. HELENA C. PERALTA deconomico@economico.pt São cerca de 87% dos inquiridos que apontam o custo da energia como a força motriz para a mudança de hábitos no consumo energético, contra os 57% que apontam razões ambientais. Nunca a eficiência energética fez tanto sentido para os consumidores portugueses como no actual momento económico. As medidas de austeridade impostas pela troika, que levaram a um aumento da taxa do IVA na electricidade e gás natural para os 23%, obrigam a olhar para a eficiência energética como uma forma de reduzir as elevadas facturas da energia. Impulsionado por razões ambientais, este processo ganha agora um aliado de peso. Segundo o último balanço feito pela ADENE Agência para a Energia, sobre a execução do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), relativo a 2010, verifica-se que a principal motivação para a redução do desperdício energético é a económica e não a ambiental, que fica relegada para segunda posição. São cerca de 87% dos inquiridos que apontam este motivo como a força motriz para a mudança de hábitos no consumo energético, contra os 57% que apontam razões ambientais. São apenas 32% aqueles quereferemapoupançaderecursoscomo uma preocupação. Mas seja qual for o móbil, o importante é que famílias e empresas estejam alerta para a necessidade de tornar mais racional o seu consumo energético. Segundo o mesmo estudo as melhores taxas de execução provêm da área Residencial e dos Serviços, que adoptaram comportamentos mais eficientes, com a alteração da iluminação, utilização da energia solar e certificaçãoenergéticadeedifícios.oprogramade substituição de penetração de lâmpadas eficientes, por exemplo, levou a que o país passasse de uma quota marginal de 15% de CFL (lâmpadas fluorescentes) em 2005, para uma das melhores na Europa em 2010 (47%). 10 dicas para poupar na factura 1 Troque as lâmpadas incandescentes e de halogéneo por lâmpadas economizadoras. 2 Não deixe os aparelhos em standby, desligue sempre televisões, computadores e outros equipamentos. 3 Opte pela tarifa bi-horária, e utilize equipamentos em hora de vazio. 4 Encha sempre a máquina da loiça, mas se tiver de a utilizar com meia carga, use programas económicos. 5 Opte por comprar electrodomésticos de classe A, muito mais eficientes na utilização de energia. 6 Isole portas e janelas, utilize vidros duplos e caixilharias em PVC. 7 Programe a temperatura do seu ar condicionado de forma equilibrada. 8 Lave roupa com água morna ou fria. 9 Evite usar a máquina de secar, faça centrifugação da roupa. 10Demore menos tempo no banho. Também foi impulsionado o programa de apoio à microgeração e microprodução, que teve grande crescimento na área do solar térmico, tendo sido instalados cerca de 750 mil metros quadrados de painéis solares fotovoltaicos até 2010, valor 44% acima do objectivo traçado. Plano de Eficiência Energética será reforçado A ADENE nada revela sobre o impacto que a austeridade terá nos ambiciosos objectivos definidos pelo PNAEE até 2015, porém, Teresa Ponce de Leão, presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) refere que este será revisto e reforçado como novas medidas, em que o Estado aparece à cabeça, com o plano ECO.AP (ver entrevista pág. ao lado), que prevê uma intervenção de eficiência energética em todos os edifícios. Várias são as medidas de eficiência já a decorrer, da qual é exemplo o Mobi.E, programa que promove a mobilidade eléctrica, e uma rede piloto de carregamento de veículos a nível nacional, que engloba 25 municípios até ao final de É na melhor gestão da vida das cidades que se conseguirão os maiores ganhos. A mobilidade é, seguramente, uma área onde há muito a fazer, desde a logística à origemdaenergiaparaostransportes,quedeverá ser renovável, seja na produção de electricidade, de hidrogénio ou de gás, refere a presidente do LNEG. Também nos edifícios há inúmeras oportunidades de redução dos consumos, sendo que a certificação energética está a ser revista e melhorada. A plataforma Mais Eficiência Energética para Portugal, constituída em Abril último por várias associações do sector das renováveis, pretende ter uma maior intervenção nas estratégias seguidas. Portugal segue a mesma linha de actuação dos outros países europeus, mas é na implementação que se faz a diferença. E consideramos preocupante a indefinição actual no que diz respeito aos Planos de Eficiência Energética e Energias Renováveis, bem como dos instrumentos neles contidos, como sejam a revisão dos regulamentos de desempenho energético de edifícios e o fundo de eficiência energética, diz Maria João Rodrigues, presidente da Apisolar, uma das associações participantes. Cogeração Sendo uma das formas mais eficientes de produção de electricidade, a cogeração tem tido um papel de destaque nas políticas europeias de redução de consumo de combustíveis e emissões de CO2. Consiste num processo de produção de energia que combina calor e electricidade, o que proporciona o aproveitamento de mais de 70% da energia térmica proveniente dos combustíveis usados no processo. Ao permitir uma produção mais eficaz, tornase bastante atractiva para as indústrias que consumam energia térmica, reduzindo assim os custos variáveis. Em Portugal, as centrais

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