Aula 0. Prof. Ricardo Gomes 1. Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Ricardo Gomes

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1 Aula 0 DIREITO PROCESSUAL CIVIL - AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA: ADMINISTRATIVA ESPECIALIDADE: DIREITO - AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA: FISCALIZAÇÃO ESPECIALIDADE: DIREITO. Professor: Ricardo Gomes 1

2 Breve Apresentação Prezado(as) Concurseiros(as) de Plantão, É com muito prazer que inicio o Curso de Teoria e Exercícios de DIREITO PROCESSUAL CIVIL! Obs: este curso já é de acordo com o NOVO CPC! Em vigor a partir de 17 de MARÇO de 2016! Para quem ainda não me conhece, segue a minha breve apresentação: Meu nome é RICARDO GOMES, sou Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), formado no ano de Dei o primeiro passo na caminhada pelos concursos públicos no mesmo ano, quando fui aprovado exatamente no concurso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). nos anos de 2006/2007. Após isso, fui aprovado nos concursos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e da Controladoria-Geral da União (CGU), no ano de Por último, logrei êxito no concurso para o cargo de Procurador do Banco Central do Brasil (BACEN), em 2009/2010. Assim, também sou concurseiro igual a vocês! Atire a primeira pedra quem não é ou não foi! Rsrs. Trabalhei por mais de 1 ano no TSE. Posteriormente, trabalhei no TJDFT e, desde 2008, atuo como Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU). Por derradeiro, fui aprovado em 7º lugar para Consultor da Câmara dos Deputados Área 2 (Direito Processual Civil, Civil e Internacional) em Registro que também fui aprovado e nomeado no Concurso do MPU de 2006, como Analista Judiciário Área Judiciária. Ricardo Gomes 2

3 Por sua aprovação! Metodologia e Conteúdo do Curso Registro que nos Cursos de Legislação Específica de concursos pretéritos (TJDFT, CNJ, STJ, TST, TSE, MP/RJ, MP/PI, TREs, TRTs e TJs Estaduais) nós abarcamos, em todos eles, 100% das questões cobradas na prova! A nossa intenção é repetir a mesma experiência nos concursos futuros!! Portanto, aos estudos! Com o estudo desse material, você, Aluno, não precisará preocuparse com a aquisição de outros materiais adicionais ou Livros de Legislação. A dica é estudar as Aulas Teóricas, fazer os Exercícios Comentados, ler a lei seca e repetir os exercícios com gabarito. Aconselho a ler o material pelo menos 3 VEZES, deixando 1 delas para a última semana antes da prova. Uma das grandes vantagens dos Cursos do Ponto dos Concursos elaborados para determinados concursos é a abordagem específica de CADA PONTO DO EDITAL, fechando todas as lacunas possíveis de matérias e questões a serem cobradas pelo examinador. Os livros (doutrina), a despeito de trazerem uma maior vastidão de assuntos, são muito pouco específicos, objetivos e direcionados para a sua prova. Por outro lado, os Cursos do Ponto, de uma maneira geral, tentam levar ao aluno os principais tópicos a serem cobrados na prova, com base em cada item do edital, com comentários teóricos e por meio de exercícios de fixação dos assuntos especificamente estudados nas aulas. Seguindo a linha de nossos Cursos ministrados no Ponto dos Concursos, este Curso para terá um CARÁTER PRÁTICO, voltado para o que, efetivamente, vem sendo cobrado nas últimas provas de concursos. 3

4 Além do conhecimento e embasamento teórico que o aluno tem que dominar, é fundamental na preparação para concursos que o aluno faça e refaça quantos exercícios puder das matérias a ser estudadas, para que os conhecimentos apreendidos sejam verdadeiramente solidificados, aperfeiçoados e lapidados. Prova disso é que, mesmo após ser realizada uma leitura atenta e debruçada sobre determinado material, quando vamos responder às questões ficamos com um montão de dúvidas. Parece até que não aprendemos direito, e ai dizemos: mas eu estudei isto? como não sei responder à questão? Nestes casos, o aluno aprende, mas às vezes a sua visão e entendimento não foi pontual, não memorizou os pontos mais relevantes, correndo o risco de errar questões relativamente fáceis pela ausência de prática e por não ter visto o assunto com outros olhos, outro viés. Desse modo, os exercícios propiciam exatamente isto aos alunos: lapidarem seus conhecimentos teóricos para atentarem facetas não percebidas ao longo do estudo teórico, além também de revisarem e rememorarem a teoria. Desse modo, teremos uma parte teórica, com destaques e dicas dos pontos altos, e uma lista de várias questões comentadas! Abarcaremos, ademais, os aspectos mais relevantes da legislação, da Constituição Federal e da atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, na trilha do que tem cobrado as organizadoras, evitando-se as indesejáveis discussões teórico-doutrinárias (ineficientes para provas!), pouco frutíferas para o resultado almejado pelos concursandos, que é saber o necessário para gabaritar as questões de Direitos Humanos. Predisponho-me a ser um orientador dos estudos de cada um de vocês, e não um Professor que passa o conhecimento eminentemente técnico. Ao final de cada aula, farei um RESUMO do assunto abordado, destacando os pontos mais relevantes. Creio que, com a exaustiva resolução de questões e com uma metodologia mais prática e didática, conseguiremos fechar a matéria de DIREITO 4

5 PROCESSUAL CIVIL! Na última prova nós conseguimos 100% das questões dentro do curso!! Até porque comentaremos exaustivamente todos os pontos do Edital listados abaixo, sem qualquer lacuna. Gente, é assunto pra caramba!! Portanto, aos estudos! Conteúdo do Curso: DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1 Lei no /2015 Novo Codigo de Processo Civil. 1.1 Normas processuais civis. 1.2 Funcao jurisdicional. 1.3 Acao Conceito, natureza, elementos e caracteristicas Condicoes da acao Classificacao. 1.4 Pressupostos processuais. 1.5 Preclusao. 1.6 Sujeitos do processo Capacidade processual e postulatoria Deveres das partes e procuradores Procuradores Sucessao das partes e dos procuradores. 1.7 Litisconsorcio. 1.8 Intervencao de terceiros. 1.9 Poderes, deveres e responsabilidade do juiz Ministerio Publico Advocacia Publica Defensoria publica Atos processuais Forma dos atos Tempo e lugar Prazos Comunicacao dos atos processuais Nulidades Distribuicao e registro Valor da causa Tutela provisoria Tutela de urgencia Disposicoes gerais Formacao, suspensao e extincao do processo Procedimento comum Disposicoes Gerais Peticao inicial Improcedencia liminar do pedido Audiencia de conciliacao ou de mediacao Contestacao, reconvencao e revelia Audiencia de instrucao e julgamento Providencias preliminares e do saneamento Julgamento conforme o estado do processo Provas Sentenca e coisa julgada Processos nos tribunais e meios de impugnacao das decisoes judiciais Mandado de seguranca Acao popular Acao civil publica Acao de improbidade administrativa

6 Reclamacao constitucional Sumulas do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justica. Obs: Sempre aconselho aos alunos a acompanharem a parte aberta do Curso, no Campo AVISOS, espaço onde postamos eventuais recados e informes durante a vigência do Curso, inclusive de possíveis alterações nas datas das aulas. 1 1 Obs: o cronograma das Aulas poderá ser alterado a qualquer tempo mediante prévio aviso aos Alunos na parte aberta do curso, no Campo AVISOS. 6

7 AULA DEMONSTRATIVA Observação: O Novo Código de Processo Civil (Lei /2015) foi sancionado em 17/03/2015, mas só entrará em vigor em 17/03/2016 (vacatio legis de 1 ano). Com isso, em relação aos concursos públicos, o novo CPC somente será cobrado após entrar em vigor, ou seja, em março de AULA DEMONSTRATIVA 1. Da Jurisdição. Os conflitos do homem são inerentes à sociedade humana. Desde os primórdios, nas primeiras civilizações, o homem buscou formas de solução dos conflitos e contendas existentes, sejam individuais, sejam coletivas. O conflito de interesses surge quando alguém deseja satisfazer determinada necessidade e outro não atende àquela demanda, formando a chamada LIDE (conflito de interesses qualificado por uma pretensão de uma parte resistida pela outra). Para por fim aos conflitos humanos foram criados diversos mecanismos pacificadores no seio social, desde a figura do líder religioso da comunidade, o pajé na tribo indígena, mãe e pai de santo nas religiões afro, autotutela ou autodefesa, etc. Com a evolução social, modernamente foram instituídos outros instrumentos tão ou mais eficazes para a pacificação social, entre eles a Arbitragem e a Jurisdição (esta com a participação poderosa do Estado na solução definitiva dos conflitos). 7

8 litígios: Destaca-se abaixo as formas mais conhecidas para composição dos 1. AUTOTUTELA a solução do conflito é realizada por simples imposição de uma vontade sobre a outra. Esta forma de resolução das contendas sociais remonta aos tempos antigos, quando o Estado não se mostrava presente, obrigando ao lesado a defender-se pessoalmente contra eventual ofensor. Nos tempos atuais ainda temos resquícios dessa espécie primária de composição dos litígios, como por exemplo: Legítima Defesa Penal (art. 23 do Código Penal); Desforço imediato nas ações possessórias; Estado de Necessidade Penal, entre outros tantos casos. Vale registrar que o exercício da Autotutela fora das hipóteses expressamente previstas em lei, pelo particular, é considerado Crime de Exercício Arbitrário das próprias razões, se for pelo Estado, será considerado abuso de poder. Isto porque, hoje, a regra é que os litígios sejam levados ao Poder Judiciário para sua solução. 2. AUTOCOMPOSIÇÃO é a busca amigável entre as partes inicialmente conflitantes, sem a imposição de vontades de um parte sobre a outra, para por fim ao combate de interesses. É uma forma de solução do conflito pelo consentimento dos litigantes em sacrificar suas intenções parciais em prol de uma solução final para o embate. São 3 Formas de Autocomposição: a. Transação na transação ambas as partes renunciam a parcela de suas pretensões (autor renuncia de parte de seus pedidos e réu reconhece parcialmente a procedência das alegações do autor). Resumo: concessões mútuas na busca de uma solução comum para ambas as partes. b. Submissão é o reconhecimento jurídico do pedido do autor pelo réu, isto é, o réu reconhece de forma livre as alegações do autor, entregando sem resistência o quanto 8

9 por ele solicitado. Exemplo: locador e locatário de imóvel em conflito, por inadimplência deste, assinam contrato em que o locatário obriga-se a desocupar o imóvel em um determinado período de tempo (o conflito foi resolvido por submissão do locatário às pretensões do locador reconheceu o pedido do autor). c. Renúncia é a desistência do autor, lesado em seu direito, de continuar na busca da efetivação de sua pretensão. Neste caso o autor é que abre mão de seu direito. Em todo caso, a Autocomposição instrumentaliza-se por meio de um negócio jurídico entre as partes (Ex: Contrato; termo de consentimento ou qualquer outra forma de manifestação de vontade das partes concordantes). 3. ARBITRAGEM é uma técnica de solução dos litígios por meio da participação de um TERCEIRO não interessado na causa (imparcial), que decidirá, a pedido das partes, o conflito entre elas estabelecido. A Arbitragem é regulada pela Lei nº 9.307/1996, sendo por natureza voluntária (escolha das partes, nunca por imposição) e somente poderá ser contratada por pessoas capazes para solução de direitos patrimoniais disponíveis. Para firmarem o acordo pela Arbitragem como forma de solucionar o conflito, as partes podem estabelecer de forma prévia e abstrata que qualquer divergência entre elas poderá ser resolvida por arbitragem (Cláusula compromissória), ou estabelecer posteriormente e de forma concreta que o litígio já existente e específico será resolvido pela arbitragem (Compromisso arbitral). Cláusula Compromissória prévia e abstrata definição de arbitragem futura. 9

10 Compromisso Arbitral posterior e concreta definição de arbitragem atual. Lei nº 9.307/1996 Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. O Novo CPC permite expressamente a arbitragem e promove a solução consensual dos conflitos por meio de qualquer procedimento alternativo (conciliação, mediação, e outros métodos). CPC 2016 Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei. 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. 4. JURISDIÇÃO etimologicamente, significa dizer o direito, pois vem de juris (direito) e dictio (dizer). Em linguagem simples, a jurisdição é a forma do ESTADO, por meio da autoridade judicial, de dizer o direito ao caso posto. Veremos à frente em maiores detalhes a Jurisdição e suas peculiaridades. Conceito de Jurisdição. 10

11 A Jurisdição é o poder do Estado, através de um órgão jurisdicional (Estado-Juiz), de julgar as causas que lhe forem apresentadas, dizendo o direito cabível ao caso concreto. Em outras palavras, a jurisdição é definição do direito por meio de um terceiro imparcial (Estado), de forma autoritária, monopolista e em última instância. Segundo Ada Pelegrine Grinover, em clássica definição, a jurisdição é a função do Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve com justiça. O conceito de jurisdição guarda 3 (três) vertentes diversas, que vale detalhar para melhor entendimento: o Jurisdição como Poder a jurisdição é exercido de forma monopolista, ou seja, o Estado chama para si a responsabilidade de solucionar os conflitos sociais que a ele são reclamados, transformando-se em Poder Estatal de decidir os conflitos a ele apresentados. A jurisdição como poder é manifestação da capacidade do Estado de impor suas decisões jurisdicionais sobre o caso concreto das partes. Aqui é o Estado com sua mão de ferro. o Jurisdição como Função Estatal a jurisdição é uma das funções ou finalidades do Estado, a de pacificação social e realização da justiça no caso concreto. o Jurisdição como Atividade a jurisdição também pode ser conceituada como os atos materiais e visíveis (atos do processo judicial no plano prático) desenvolvidos pelos Juízes, investidos pelo Estado no poder de julgar. Finalidade da Jurisdição. A jurisdição tem 3 (três) grandes objetivos: 1. Objetivo Jurídico aplicar o direito previsto na Lei (nas normas jurídicas) ao caso concreto. 11

12 2. Objetivo Social pacificar a sociedade, promovendo o bem comum e eliminando os conflitos existentes. 3. Objetivo Político realizar a justiça, afirmar o poder jurisdicional e preservar os direitos fundamentais do homem. Princípios da Jurisdição: 1. Inevitabilidade após as partes submeterem seu litígio à jurisdição estatal, não poderão posteriormente furtar-se ao cumprimento da decisão exarada (a execução da decisão jurisdicional será inevitável para as partes do processo após a deflagração do processo judicial). 2. Indeclinabilidade ou Inafastabilidade é o princípio processual constitucional da Jurisdição consistente na regra de que nenhuma lesão ou ameaça de lesão poderá ser afastada da apreciação do Poder Judiciário. Implica no dever do Estado de solucionar os conflitos quando provocado pelas partes, que é decorrência do direito fundamental de acesso ao poder judiciário (direito de ação). Como o Estado detém o monopólio da jurisdição e as partes possuem direito irrestrito à ação, o Estado também tem o dever de prestar a tutela jurisdicional e não apenas simples faculdade. Com isso, não há questão que não possa ser posta em juízo para decisão do magistrado. Todos têm direito de Ação de forma ampla, abstrata e irrestrita, mesmo que, ao final, comprovem-se infundadas suas demandas. O direito de ação é puro e abstrato, independe de qualquer análise acerca do mérito da questão. CF-88 Art. 5 XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; 12

13 Peculiaridades relevantes acerca do Princípio da Inafastabilidade/Indeclinabilidade, algumas das quais destaco abaixo: a. Não necessidade de esgotamento das instâncias administrativas para pleitear apreciação da questão na esfera judicial No Brasil vige o sistema de jurisdição UNA, isto é, apenas um único Poder Estatal detém a capacidade de decidir os conflitos, não havendo a chamada Jurisdição Administrativa independente. Exemplo: se um contribuinte de imposto entende como indevida a cobrança Receita Federal, poderá recorrer administrativa da cobrança, mas não ficará vinculado ao término do processo administrativo para que possa, eventualmente, apresentar a mesma celeuma no âmbito judicial; decisões administrativas do Conselho de Defesa Econômica (CADE) são plenamente controláveis mediante acionamento do Poder Judiciário (lembrar que tudo pode ser apreciado pelo Poder Judiciário); b. Questões Esportivas é a única exceção constitucional ao Princípio da Inafastabilidade. Assim, para que seja submetido ao Poder Judiciário alguma questão tormentosa na esfera da justiça desportiva, será necessário o prévio esgotamento daquela instância para que sejam posteriormente remetidas ao Poder Judiciário. CF-88 Art º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei. c. Impossibilidade de definição legal de condicionantes ao acesso ao Poder Judiciário. 13

14 3. Investidura a atividade jurisdicional deve ser exercida pelos órgãos estatais que foram regularmente investidos na função jurisdicional. Ou seja, somente poderá exercer a jurisdição aquele órgão a que a lei atribui o poder jurisdicional. Para ser investido regularmente na condição de Juiz (Magistrado), a pessoa tem que ser aprovada em concurso público de provas e títulos ou terá que ser nomeada para Tribunais de Justiça, Tribunais Federais e Tribunais Superiores, nas diversas formas previstas na Constituição Federal (todas são formas de investidura regular na atividade jurisdicional, que legitimam sua atuação funcional). Assim, um Delegado de Polícia jamais poderá praticar atos exclusivos da esfera judicial, posto não ter sido investido regularmente no cargo de Juiz. 4. Indelegabilidade o Juiz não pode delegar suas funções, pois as exerce de forma exclusiva. É possível, contudo, delegações da prática de atos por outros Juízes (ex: cartas de ordem; cartas precatórias, etc), mas jamais para outros órgãos diversos da atividade judicante (Exemplo: o mesmo caso do Delegado de Polícia). 5. Inércia o Poder Judiciário é inerte (parado), pois a jurisdição não pode ser exercida de ofício pelo Juiz (depende de provocação das partes para início do processo). Este princípio decorre do Princípio da Imparcialidade, tendo em vista que se um Juiz iniciasse um processo, certamente desde já teria uma posição que adotaria em sua decisão. Este princípio guarda exceções legais. Exemplo: execução trabalhista pode ser deflagrada pelo Juiz, de ofício; 14

15 procedimentos de jurisdição voluntária, etc. A Inércia foi insculpida no próprio texto do Código de Processo Civil, nos termos abaixo: CPC Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. À regra da Inércia há exceções previstas em Lei, que permitem o início excepcional do processo por provocação das partes (Exemplo: Execução Trabalhista de verbas definidas; Execução Penal; início do processo de inventário, se os legitimados não o fizerem no prazo conferido pela Lei; decretação da falência de empresa em recuperação judicial, etc). Estas e outras exceções apenas confirmam a REGRA de que o Juiz deve ser INERTE. 6. Aderência ou Territorialidade o exercício da jurisdição deve estar previamente vinculado a uma determinada zona territorial, isto é, os Juízes têm autoridade jurisdicional tão somente no território específico que exercem suas funções, o chamado FORO. Na Justiça Estadual o Foro é a Comarca. Na Justiça Federal, é a Seção Judiciária; Na Justiça Eleitoral é a Zona Eleitoral. Este é o chamado Princípio da Aderência a jurisdição está aderente apenas à região geográfica de seu exercício. Exemplo: o Juiz do STF tem jurisdição em todo o país; o Juiz da capital de um determinado Estado tem competência somente naquela região. 7. Unicidade a jurisdição é UNA, não havendo divisões internas da própria jurisdição, mas tão somente de seu exercício. Assim, as classificações das Justiças (Comum e Especial, entre outras) são apenas para caracterização e definição de competências, não se tratando de diversas jurisdições. 15

16 8. Substitutividade o Estado-Juiz, com poder de império, substitui a vontade das partes para decidir o caso concreto. Ou seja, atua em substituição às partes, quando essas não conseguem por si próprias com seus litígios. 9. Definitividade aptidão para formação da coisa julgada. A jurisdição tem o condão de tornar suas decisões imutáveis. 10. Improrrogabilidade a jurisdição não pode ser exercida por Juiz incompetente, sendo os limites da jurisdição estabelecidos na Constituição Federal. 11. Juiz Natural ou Imparcialidade O Princípio do Juízo Natural é extraído do Devido Processo Legal e de dois específicos dispositivos do art. 5º da Constituição Federal (incisos XXXVII e LIII). O Juiz Natural é aquele investido regularmente na jurisdição (investidura) e com competência constitucional para julgamento dos conflitos a ele submetidos. É aquele previsto antecedentemente, com competência abstrata e geral, para julgar matéria específica prevista em lei. A CF-88, ao instituir o Princípio visa coibir a criação de órgãos judicantes para julgamento de questões depois do fato (ex post facto) ou de determinadas pessoas (ad personam). O Princípio do Juiz Natural pode ser visualizado sob 2 (dois) prismas diversos: 1. Juiz Natural em sentido Formal consagra 2 (duas) garantias básicas: a. proibição de Tribunal de Exceção (art. 5º, XXXVII) b. respeito às regras objetivas de determinação de competência jurisdicional (art. 5º, LIII). Proibição de Tribunal de Exceção - O Tribunal de Exceção é um órgão jurisdicional criado excepcionalmente para julgar 16

17 determinada causa, consistindo em um juízo extraordinário. É o caso de criar um órgão judicial para julgar um específico conflito. Exemplo: Tribunal Penal que julgou Saddan Russen (apesar das barbáries que ele cometeu, vocês acham que ele seria julgado de forma imparcial?); Tribunal de Nuremberg, criado para julgar os crimes dos nazistas após a 2ª Guerra Mundial. O Tribunal de Exceção é o chamado de Juízo, Tribunal ad hoc (para o caso), ou ex post facto (juízo designado após o fato) ou ad personam (para determinada pessoa). O Princípio do Juiz Natural garante a imparcialidade das decisões judiciais. Portanto, é uma garantia constitucional ser julgado por um juiz que já está posto. O Juiz Natural é o único que pode ser imparcial. No Processo Civil poderá ser atentado contra o Princípio quando o Presidente do Tribunal designa unilateralmente um Juiz para julgar determinada causa, sem passar o processo pela distribuição eletrônica (critério objetivo e abstrato de distribuição das ações entre os juízes disponíveis). Respeito às regras objetivas de determinação de competência jurisdicional. Além da proibição de Tribunal de Exceção, o Juiz Natural em sentido Formal garante que o Juízo seja competente para julgar a causa. Essa competência tem que ser fixada de acordo com as regras legais processuais de determinação de competência (critérios objetivos de fixação de competência). É a lei que atribui a competência para o Juiz (ele não escolhe a causa, nem a causa escolhe o juiz). As regras gerais de determinação de competência, previamente estabelecidas, fixam a competência do Juiz. Uma ação não pode ser distribuída deliberadamente para um Juiz específico sem um motivo legal para tanto. A distribuição 17

18 objetiva e imparcial dos processos é uma forma de garantir o Juiz Natural. Por isso, violar a distribuição eletrônica de processos é violar o Juiz Natural. Frise-se que é a lei é quem cria as regras de competência, bem como os modos de sua alteração. O que é vedado é o próprio Juiz pleitear a alteração das regras que fixaram a sua competência. Assim, a garantia do Juiz Natural veda o Poder de Avocação de processos por parte de Magistrado. CF-88 Art. 5 XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 2. Juiz Natural em sentido Material é a garantia da imparcialidade do Juiz. Todo magistrado deve exercer sua função de forma imparcial, equidistante das partes. É garantia da Justiça Material (independência e imparcialidade dos Magistrados). Portanto, Juiz Natural é o Juiz Competente (dimensão Formal) e Imparcial (dimensão Material). Jurisdição Contenciosa e Voluntária. O novo Código de Processo Civil (CPC) classifica a Jurisdição em Contenciosa e Voluntária. A jurisdição voluntária é assunto específico estudado em detalhes em aula específica. O Novo CPC prevê a partir do art. 719 e seguintes. CPC 18

19 Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código. Portanto, a Jurisdição pode ser classificada em 2 (duas) principais espécies, que passamos a detalhar: o Jurisdição Contenciosa é a jurisdição propriamente dita, sendo a atividade estatal exercida pelo Poder Judiciário, consistente no poder de dizer o direito no caso concreto, solucionando as lides em substituição aos interesses das partes. o Jurisdição Voluntária consiste na integração e fiscalização de negócios firmados entre particulares. Há muita discussão na doutrina acerca da natureza da Jurisdição Voluntária, se também seria ou não propriamente uma Jurisdição (se não seria uma mera Administração Pública de interesses privados). Como estudamos, a Jurisdição Contenciosa é a própria jurisdição do Estado, com todas as suas características, princípios e finalidades descritas. De outro lado, cabe definir a natureza jurídica da Jurisdição Voluntária (se seria jurisdição ou administração pública de interesses privados). A Jurisdição Voluntária foi definida pelo legislador para os casos em que o Juiz é chamado para atuar perante o particular como forma de integração de sua vontade e de fiscalização de seus atos. Isto é, sem a participação do Magistrado o interesse do particular não seria tutelado. Com isso, o exercício dessa jurisdição tem uma finalidade clara: fiscalizar a atuação do particular em hipóteses específicas em que haja interesse público envolvido. O Juiz atua como um assistente das partes para a formalização do ato. Exemplo: solicitação de notificação ou interpelação judicial do estado de inadimplente perante o particular; procedimentos de justificação (produção de prova antecipada, antes da instauração do processo); processo de interdição de incapaz; processo de emancipação; homologação de acordo ou transação; 19

20 alienação de coisas; nomeação e destituição de tutores e curadores, etc, entre tantos outros. Para a chamada Doutrina CLÁSSICA, a Jurisdição Voluntária NÃO é Jurisdição! Isto porque o Juiz figura como simples integrador e fiscalizador dos atos praticados pelos particulares, agindo como um Administrador Público (não como um Juiz) de interesses privados. Para esta Doutrina Clássica, a Jurisdição Voluntária seria materialmente Administrativa e subjetivamente/formalmente Judiciária. Elenco abaixo as características da Jurisdição Voluntária para a Doutrina Clássica: 1. não há LIDE - por não haver brigas e conflitos, mas apenas concurso ou convergência de vontades; 2. não há PARTES por não haver lide, não há partes parciais, mas apenas interessados; 3. o Juiz é um Administrador Público e não um Juiz; 4. não há a Substitutividade, tendo em vista que o Estado não substitui a vontade das partes, mas a integra para formalizar o ato (o Juiz se insere entre os participantes do negócio jurídico); 5. não há Ação e nem Processo, mas apenas um simples Procedimento; 6. não há Sentença de mérito, mas mera homologação de acordo de vontades; 7. não há formação da Coisa Julgada (Definitividade) e nem possibilidade de Ação Rescisória, tendo em vista ser a jurisdição voluntária negócio jurídico consensual; Para uma Doutrina mais Moderna, que vem crescendo em aceitação no Brasil, a Jurisdição Voluntária é Jurisdição, pelos seguintes motivos principais: 20

21 1. A não configuração de LIDE no início do processo não significa que no processo de jurisdição voluntária não seja possível o surgimento de conflito de interesses. Por isso, o fato não haver Lide inicial não descaracterizaria a Jurisdição Voluntária; 2. Apesar de não existir conflito entre partes, o conceito de PARTES do processo é aquela que postula e não necessariamente quem seja litigante; 3. A função jurisdicional abrange a tutela de interesses particulares sem litigiosidade, desde que exercida por órgãos investidos das garantias necessárias de impessoalidade e independência. Ou seja, a atuação da jurisdição não está cingida à conformação do direito às situações concretas, a solucionar conflitos, mas também a tutelar também interesses de particulares, como órgão do Estado; 4. O Juiz é uma autoridade imparcial e desinteressada, como em qualquer atividade jurisdicional, diferentemente da Administração Pública, que visa seus interesses parciais (defesa legal dos interesses do Estado); 5. A Jurisdição Voluntária possui natureza Preventiva e não a apenas de solucionar conflitos já existentes; 6. Existe um Processo Judicial de Jurisdição Voluntária (Ação, Sentença, Apelação, etc). Note-se que os processos de Jurisdição Voluntária são encerrados por Sentença, de que cabe o Recurso de Apelação para o Tribunal, e não por decisão administrativa; CPC Art Da sentença caberá apelação. 7. O juiz não é obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que 21

22 considerar mais conveniente ou oportuna. CPC Art Parágrafo único. O juiz não é obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que considerar mais conveniente ou oportuna. Deve-se ressaltar que predomina ainda no Brasil (posição majoritária) o entendimento da Doutrina Clássica, o de que a Jurisdição Voluntária tem natureza de Administração Pública de interesses privadas, isto é, que NÃO é jurisdição. Resumo do entendimento acerca da Natureza Jurídica da Jurisdição Voluntária: JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA DOUTRINA CLÁSSICA É atividade ADMINISTRATIVA NÃO há Jurisdição NÃO há Processo, mas mero Procedimento NÃO há Partes, mas Interessados Não há Coisa Julgada NÃO há LIDE Juiz é Administrador Público DOUTRINA MODERNA É atividade JURISDICIONAL Há Jurisdição Há Processo Há Partes Há Coisa Julgada Pode haver LIDE Juiz é Juiz 22

23 Peculiaridades do Processo de Jurisdição Voluntária: o São legitimados para dar início ao Processo de Jurisdição Voluntária o INTERESSADO, do Ministério Público ou da Defensoria Pública; CPC NOVO Art O procedimento terá início por provocação do interessado, do Ministério Público ou da Defensoria Pública, cabendo-lhes formular o pedido devidamente instruído com os documentos necessários e com a indicação da providência judicial. o O CPC determina a INTERVENÇÃO obrigatória do Ministério Público em TODOS os procedimentos de Jurisdição Voluntária. Todos os interessados devem ser citados para manifestação em até 15 DIAS. A doutrina e a jurisprudência defendem que o MP não intervirá em todo caso, mas somente nos processos que versem sobre direitos indisponíveis. Assim, o MP estaria autorizado a não intervir nos procedimentos em que não ficasse caracterizada a indisponibilidade dos direitos. De todo modo, devemos ter em mente o que prevê o CPC. CPC Art Quando este Código não estabelecer procedimento especial, regem os procedimentos de jurisdição voluntária as disposições constantes desta Seção. Art Serão citados todos os interessados, bem como intimado o Ministério Público, nos casos do art. 178, para que se manifestem, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias. o Há uma relativização do princípio da legalidade estrita no âmbito dos procedimentos de Jurisdição Voluntária. O art. 724 do CPC que o Juiz não é obrigado a observar o critério da legalidade estrita, podendo pautar seus atos na equidade e na solução mais conveniente e oportuna ao caso. 23

24 O objetivo da norma é conferir ao Juiz em Jurisdição Voluntária uma margem de discricionariedade maior para decisão. Esta discricionariedade é maior tanto na condução do processo, quanto em sua decisão, afastando um apego exagerado às formalidades da lei. A intenção do legislador era conferir uma decisão mais justa, mais oportuna e mais adequada no âmbito da Jurisdição Voluntária, dando uma maior elasticidade aos seus procedimentos. Com isso, fala-se da utilização de um juízo de equidade e discricionariedade. 2. Da Ação. Cena dos próximos capítulos, a ser estudada na próxima Aula de nosso Curso de Processo Civil. Pessoal, este foi apenas um aperitivo, tão-somente uma demonstração de como serão as Aulas deste Curso. Na próxima Aula continuaremos nosso estudo! De todo modo, curtam alguns exercícios!!!! comentários. Abaixo 2 listas de Exercícios: 1ª apenas com gabarito e a 2ª com 24

25 EXERCÍCIOS COMENTADOS QUESTÃO 1: CESPE TJ-RR - Analista - Processual. A jurisdição, que tem por finalidade compor os conflitos de interesses, resguardando a ordem jurídica e a autoridade da lei, constitui uma das funções de soberania do Estado. A respeito dessa função estatal, julgue os itens subsequentes. Segundo a doutrina, o juízo de conciliação configura uma das categorias dos atos de jurisdição voluntária. COMENTÁRIOS: Essa questão é polêmica! Foi disposta no concurso do TJ/RR de 2012 e muita gente caiu na pegadinha! Na realidade, o examinador cobrou a Doutrina Moderna da Jurisdição Voluntária, que admite a possibilidade de haver LIDE (conflito de interesses) não só na Jurisdição Contenciosa, mas também na Jurisdição Voluntária. A não configuração de LIDE no início do processo de Jurisdição Voluntária não significa que no processo de jurisdição voluntária não seja possível o surgimento de conflito de interesses. Por isso, o fato não haver Lide inicial não descaracterizaria a Jurisdição Voluntária. Resumo do entendimento acerca da Natureza Jurídica da Jurisdição Voluntária: JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA DOUTRINA CLÁSSICA É atividade ADMINISTRATIVA DOUTRINA MODERNA É atividade JURISDICIONAL 25

26 NÃO há Jurisdição NÃO há Processo, mas mero Procedimento NÃO há Partes, mas Interessados Não há Coisa Julgada NÃO há LIDE Juiz é Administrador Público Há Jurisdição Há Processo Há Partes Há Coisa Julgada Pode haver LIDE Juiz é Juiz RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 2: Prova: CESPE DPE-SE - Defensor Público. Nos procedimentos de jurisdição voluntária, prepondera o princípio inquisitivo. COMENTÁRIOS: O Princípio Inquisitivo é diverso do Princípio Dispositivo. Enquanto o Princípio Dispositivo é a regra, na qual as partes têm o dever de praticar os atos instrutórios, impulsionando o tramite regular do processo, no Princípio Inquisitivo, o Juiz passa a atuar e determinar a prática de determinados atos instrutórios. Nesse caso, segundo o Princípio Inquisitivo, o Juiz poderá iniciar de ofício alguns processos de jurisdição voluntária, conforme hipóteses previstas no CPC. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 3: Prova: CESPE DPE-SE - Defensor Público. 26

27 De acordo com o CPC, no âmbito da jurisdição voluntária, o MP só deve ser intimado em caso de direitos indisponíveis. COMENTÁRIOS: O CPC determina a INTERVENÇÃO obrigatória do Ministério Público em TODOS os procedimentos de Jurisdição Voluntária. Todos os interessados devem ser citados para manifestação em até 15 DIAS. A doutrina e a jurisprudência defendem que o MP não intervirá em todo caso, mas somente nos processos que versem sobre direitos indisponíveis. Assim, o MP estaria autorizado a não intervir nos procedimentos em que não ficasse caracterizada a indisponibilidade dos direitos. De todo modo, devemos ter em mente o que prevê o CPC. CPC Art Quando este Código não estabelecer procedimento especial, regem os procedimentos de jurisdição voluntária as disposições constantes desta Seção. Art Serão citados todos os interessados, bem como intimado o Ministério Público, nos casos do art. 178, para que se manifestem, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias. RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 4: CESPE TJ-RO - Analista - Processual. De acordo com o princípio da inércia judicial, o prosseguimento do processo dependerá sempre de requerimento da parte ou do interessado, não podendo o juiz agir de ofício. QUESTÃO 5: CESPE 03/04/ TJ - ES - Analista Judiciário 2 Administrativa. 27

28 Uma das características da atividade jurisdicional é a sua inércia, razão pela qual, em nenhuma hipótese, o juiz deve determinar, de ofício, que se inicie o processo. COMENTÁRIOS: Errado, pois o Princípio da INÉRCIA dispõe que o processo não pode ser deflagrado pelo próprio Juiz, pois este é dependente da manifestação das partes. No entanto, à regra da Inércia há exceções previstas em Lei, que permitem o início excepcional do processo por provocação das partes (Exemplo: Execução Trabalhista de verbas definidas; Execução Penal; início do processo de inventário, se os legitimados não o fizerem no prazo conferido pela Lei; decretação da falência de empresa em recuperação judicial, etc). Estas e outras exceções apenas confirma a REGRA de que o Juiz deve ser INERTE. A despeito da inércia do Poder Judiciário, o processo não pode ficar parado, depois de deflagrado, ao sabor e interesse das partes. Por isso, vige no processo o Princípio do Impulso Oficial cabe ao Juiz determinar a regular marcha do processo. CPC Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. RESPOSTA CERTA: EE QUESTÃO 6: CESPE 30/01/ TRE - ES - Analista Judiciário Administrativa. Uma das distinções entre a função jurisdicional e a administrativa é identificada na imparcialidade do órgão estatal que exerce a função jurisdicional. 28

29 COMENTÁRIOS: Perfeito, enquanto que a atuação da Administração Pública é eminentemente PARCIAL (interesse apenas do ESTADO), a Função Jurisdicional é uma atuação IMPARCIAL do Estado-Juiz como um terceiro desinteressado e equidistante das partes. O Juiz é uma autoridade imparcial e desinteressada, como em qualquer atividade jurisdicional, diferentemente da Administração Pública, que visa seus interesses parciais (defesa legal dos interesses do Estado). RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 7: TJ - ES - Analista Judiciário 2 Administrativa [CESPE] - 03/04/2011. A função jurisdicional é, em regra, de índole substitutiva, ou seja, substitui-se a vontade privada por uma atividade pública. COMENTÁRIOS: É o Princípio da Substitutividade o Estado-Juiz, com poder de império, substitui a vontade das partes para decidir o caso concreto. Ou seja, atua em substituição às partes, quando essas não conseguem por si próprias com seus litígios. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 8: MPE - RO - Promotor de Justiça Substituto [CESPE] - 26/09/2010. O princípio da inércia, um dos princípios basilares da jurisdição, não admite exceção. 29

30 COMENTÁRIOS: É basilar da Jurisdição, mas admite sim exceção. À regra da Inércia há exceções previstas em Lei, que permitem o início excepcional do processo por provocação das partes (Exemplo: Execução Trabalhista de verbas definidas; Execução Penal; início do processo de inventário, se os legitimados não o fizerem no prazo conferido pela Lei; decretação da falência de empresa em recuperação judicial, etc). Estas e outras exceções apenas confirma a REGRA de que o Juiz deve ser INERTE. RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 9: OAB - Exame de Ordem Unificado [CESPE] - 17/01/2010. Na jurisdição voluntária, as despesas serão pagas exclusivamente pelo requerente. COMENTÁRIOS: O Código prevê na parte de Custas e Despesas processuais que as despesas no processo de Jurisdição Voluntária serão ADIANTADAS pelo requerente, mas devem ser rateadas entre todos os interessados. CPC - NOVO Art. 88. Nos procedimentos de jurisdição voluntária, as despesas serão adiantadas pelo requerente, mas rateadas entre os interessados. RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 10: MPE - RO - Promotor de Justiça Substituto [CESPE] - 26/09/

31 O princípio da indelegabilidade estabelece que a autoridade dos órgãos jurisdicionais, considerados emanação do próprio poder estatal soberano, impõe-se por si mesma, independentemente da vontade das partes ou de eventual pacto para aceitarem os resultados do processo. COMENTÁRIOS: Na realidade o conceito foi trocado pelo Princípio da Substitutividade - o Estado-Juiz, com poder de império, substitui a vontade das partes para decidir o caso concreto. Ou seja, atua em substituição às partes, quando essas não conseguem por si próprias com seus litígios. RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 11: TRT 22ª - Analista Judiciário Judiciário [FCC] 14/11/2010. A indeclinabilidade é uma característica a) da ação. b) da jurisdição. c) do processo. d) da lide. e) do procedimento. COMENTÁRIOS: Estudamos que a Indeclinabilidade ou Inafastabilidade é o princípio processual constitucional da Jurisdição consistente na regra de que nenhuma lesão ou ameaça de lesão poderá ser afastada da apreciação do Poder Judiciário. Implica no dever do Estado de solucionar os conflitos quando provocado pelas partes, que é decorrência do direito fundamental de acesso ao poder judiciário (direito de ação). Como o Estado detém o monopólio da 31

32 jurisdição e as partes possuem direito irrestrito à ação, o Estado também tem o dever de prestar a tutela jurisdicional e não apenas simples faculdade. Com isso, não há questão que não possa ser posta em juízo para decisão do magistrado. Todos têm direito de Ação de forma ampla, abstrata e irrestrita, mesmo que, ao final, comprovem-se infundadas suas demandas. O direito de ação é puro e abstrato, independe de qualquer análise acerca do mérito da questão. CF-88 Art. 5 XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; Apesar de nascer em virtude do direito de Ação, a indeclinabilidade é uma característica da Jurisdição. A Ação não é indeclinável, mas a Jurisdição o é. RESPOSTA CERTA: B QUESTÃO 12: TCE - RO - Auditor Substituto de Conselheiro FCC] 05/09/2010. A jurisdição contenciosa civil a) é divisível. b) é atividade substitutiva. c) é exercida pelo Tribunal de Contas da União. d) é exercida por membro do Ministério Público. e) não pressupõe território. COMENTÁRIOS: Quatro princípios importantes da Jurisdição que responde à questão: 32

33 1. Unicidade a jurisdição é UNA, não havendo divisões internas da própria jurisdição, mas tão somente de seu exercício. Assim, as classificações das Justiças (Comum e Especial, entre outras) são apenas para caracterização e definição de competências, não se tratando de diversas jurisdições. 2. Substitutividade o Estado-Juiz, com poder de império, substitui a vontade das partes para decidir o caso concreto. Ou seja, atua em substituição às partes, quando essas não conseguem por si próprias com seus litígios. 3. Investidura a atividade jurisdicional deve ser exercida pelos órgãos estatais que foram regularmente investidos na função jurisdicional. Ou seja, somente poderá exercer a jurisdição aquele órgão a que a lei atribui o poder jurisdicional. Para ser investido regularmente na condição de Juiz (Magistrado), a pessoa tem que ser aprovada em concurso público de provas e títulos ou terá que ser nomeada para Tribunais de Justiça, Tribunais Federais e Tribunais Superiores, nas diversas formas previstas na Constituição Federal (todas são formas de investidura regular na atividade jurisdicional, que legitimam sua atuação funcional). Assim, um Delegado de Polícia jamais poderá praticar atos exclusivos da esfera judicial, posto não ter sido investido regularmente no cargo de Juiz. 4. Aderência ou Territorialidade o exercício da jurisdição deve estar previamente vinculado a uma determinada zona territorial, isto é, os Juízes têm autoridade jurisdicional tão somente no território específico que exercem suas funções, o chamado FORO. Na Justiça Estadual o Foro é a Comarca. Na Justiça Federal, é a Seção Judiciária; Na Justiça Eleitoral é a Zona Eleitoral. Este é o chamado Princípio da Aderência a jurisdição está aderente apenas à região geográfica de seu 33

34 exercício. Exemplo: o Juiz do STF tem jurisdição em todo o país; o Juiz da capital de um determinado Estado tem competência somente naquela região. Em resumo, faço as seguintes considerações: a Jurisdição NÃO é divisível, pois ela é UMA; a Jurisdição é substitutiva, por isso o item B está CORRETO. A Jurisdição somente é exercida por quem se investiu regularmente na atividade jurisdicional (Tribunal de Contas e Ministério Público não exercem atividade jurisdicional), por isso os itens C e D estão ERRADOS. A Jurisdição pressupõe sim território, pois serve de base e limitação de sua atuação (princípio da Aderência ou Territorialidade). Portanto, item E está ERRADO. RESPOSTA CERTA: B QUESTÃO 13: TJ - PA - Analista Judiciário Direito [FCC] 24/05/2009. Jurisdição é a) a faculdade atribuída ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que regulamentem situações jurídicas ocorridas na vida em sociedade. b) a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida social, estabelecendo, através das leis, as regras jurídicas de observância obrigatória. c) o poder das autoridades judiciárias regularmente investidas no cargo de dizer o direito no caso concreto. d) o direito individual público, subjetivo e autônomo, de pleitear, perante o Estado a solução de um conflito de interesses. e) o instrumento pelo qual o Estado procede à composição da lide, aplicando o Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de interesses. 34

35 COMENTÁRIOS: Item A errado. Somente o Poder Judiciário exerce jurisdição. A faculdade de propor e sancionar leis é uma atribuição constitucional do Presidente da República de caráter legislativo (atípica das atividades do Executivo), mas dissociadas da jurisdição. Item B errado. Esta é a função típica do Poder Legislativo (inovar na ordem jurídica). Item C correto. Perfeito! Este é o conceito de Jurisdição (dizer o direito no caso concreto). A Jurisdição é o poder do Estado, através de um órgão jurisdicional (Estado-Juiz), de julgar as causas que lhe forem apresentadas, dizendo o direito cabível ao caso concreto. Em outras palavras, a jurisdição é definição do direito por meio de um terceiro imparcial (Estado), de forma autoritária, monopolista e em última instância. Segundo Ada Pelegrine Grinover, em clássica definição, a jurisdição é a função do Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve com justiça. O conceito de jurisdição guarda 3 (três) vertentes diversas, que vale detalhar para melhor entendimento: o Jurisdição como Poder a jurisdição é exercido de forma monopolista, ou seja, o Estado chama para si a responsabilidade de solucionar os conflitos sociais que a ele são reclamados, transformando-se em Poder Estatal de decidir os conflitos a ele apresentados. A jurisdição como poder é manifestação da capacidade do Estado de impor suas decisões jurisdicionais sobre o caso concreto das partes. Aqui é o Estado com sua mão de ferro. o Jurisdição como Função Estatal a jurisdição é uma das funções ou finalidades do Estado, a de pacificação social e realização da justiça no caso concreto. 35

36 o Jurisdição como Atividade a jurisdição também pode ser conceituada como os atos materiais e visíveis (atos do processo judicial no plano prático) desenvolvidos pelos Juízes, investidos pelo Estado no poder de julgar. Item D errado. Este é o direito de Ação. Item E errado. A Jurisdição não é um instrumento, pois se trata de um Poder. O instrumento é o PROCESSO e não a Jurisdição. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 14: TRT - 19ª Região - Analista Judiciário Administrativa [FCC] 07/09/2008. Nenhum juiz prestará tutela jurisdicional, senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais. COMENTÁRIOS: Princípio da Inércia o Poder Judiciário é inerte (parado), pois a jurisdição não pode ser exercida de ofício pelo Juiz (depende de provocação das partes para início do processo). Este princípio decorre do Princípio da Imparcialidade, tendo em vista que se um Juiz iniciasse um processo, certamente desde já teria uma posição que adotaria em sua decisão. Este princípio guarda exceções legais. Exemplo: execução trabalhista pode ser deflagrada pelo Juiz, de ofício; procedimentos de jurisdição voluntária, etc. A Inércia foi insculpida no próprio texto do Código de Processo Civil, nos termos abaixo: CPC - NOVO Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. 36

37 RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 15: TRT - 19ª Região - Analista Judiciário Administrativa [FCC] 07/09/2008. Na jurisdição voluntária, não há lide, tratando-se de forma de administração pública de interesses privados. COMENTÁRIOS: Para a Doutrina Clássica, a Jurisdição Voluntária NÃO é Jurisdição, mas apenas Administração Pública de interesses privados, entre outros motivos, porque não há LIDE - por não haver brigas e conflitos, mas apenas concurso ou convergência de vontades. Observem que predomina no Brasil ainda a Doutrina Clássica, inclusive para as Bancas de Concurso. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 16: TRT 23ª - Analista Judiciário Judiciária [FCC] 24/06/2008. O art. 5o, XXXVII da Constituição Federal dispõe que "não haverá juízo ou tribunal de exceção". Esse dispositivo consagra, em relação à jurisdição, o princípio a) da especialização. b) da improrrogabilidade da jurisdição. c) da indeclinabilidade da jurisdição. d) do juiz natural. e) da indelegabilidade da jurisdição. 37

38 COMENTÁRIOS: 1. Juiz Natural ou Imparcialidade O Princípio do Juízo Natural é extraído do Devido Processo Legal e de dois específicos dispositivos do art. 5º da Constituição Federal (incisos XXXVII e LIII). O Juiz Natural é aquele investido regularmente na jurisdição (investidura) e com competência constitucional para julgamento dos conflitos a ele submetidos. É aquele previsto antecedentemente, com competência abstrata e geral, para julgar matéria específica prevista em lei. A CF-88, ao instituir o Princípio visa coibir a criação de órgãos judicantes para julgamento de questões depois do fato (ex post facto) ou de determinadas pessoas (ad personam). O Princípio do Juiz Natural pode ser visualizado sob 2 (dois) prismas diversos: 1. Juiz Natural em sentido Formal consagra 2 (duas) garantias básicas: a. proibição de Tribunal de Exceção (art. 5º, XXXVII) b. respeito às regras objetivas de determinação de competência jurisdicional (art. 5º, LIII). Proibição de Tribunal de Exceção - O Tribunal de Exceção é um órgão jurisdicional criado excepcionalmente para julgar determinada causa, consistindo em um juízo extraordinário. É o caso de criar um órgão judicial para julgar um específico conflito. Exemplo: Tribunal Penal que julgou Saddan Russen (apesar das barbáries que ele cometeu, vocês acham que ele seria julgado de forma imparcial?); Tribunal de Nuremberg, criado para julgar os crimes dos nazistas após a 2ª Guerra Mundial. 38

39 O Tribunal de Exceção é o chamado de Juízo, Tribunal ad hoc (para o caso), ou ex post facto (juízo designado após o fato) ou ad personam (para determinada pessoa). O Princípio do Juiz Natural garante a imparcialidade das decisões judiciais. Portanto, é uma garantia constitucional ser julgado por um juiz que já está posto. O Juiz Natural é o único que pode ser imparcial. No Processo Civil poderá ser atentado contra o Princípio quando o Presidente do Tribunal designa unilateralmente um Juiz para julgar determinada causa, sem passar o processo pela distribuição eletrônica (critério objetivo e abstrato de distribuição das ações entre os juízes disponíveis). Respeito às regras objetivas de determinação de competência jurisdicional. Além da proibição de Tribunal de Exceção, o Juiz Natural em sentido Formal garante que o Juízo seja competente para julgar a causa. Essa competência tem que ser fixada de acordo com as regras legais processuais de determinação de competência (critérios objetivos de fixação de competência). É a lei que atribui a competência para o Juiz (ele não escolhe a causa, nem a causa escolhe o juiz). As regras gerais de determinação de competência, previamente estabelecidas, fixam a competência do Juiz. Uma ação não pode ser distribuída deliberadamente para um Juiz específico sem um motivo legal para tanto. A distribuição objetiva e imparcial dos processos é uma forma de garantir o Juiz Natural. Por isso, violar a distribuição eletrônica de processos é violar o Juiz Natural. Frise-se que é a lei é quem cria as regras de competência, bem como os modos de sua alteração. O que é vedado é o próprio Juiz pleitear a alteração das regras que fixaram a sua competência. Assim, a garantia do Juiz Natural veda o Poder 39

40 de Avocação de processos por parte de Magistrado. CF-88 Art. 5 XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 2. Juiz Natural em sentido Material é a garantia da imparcialidade do Juiz. Todo magistrado deve exercer sua função de forma imparcial, equidistante das partes. É garantia da Justiça Material (independência e imparcialidade dos Magistrados). Portanto, Juiz Natural é o Juiz Competente (dimensão Formal) e Imparcial (dimensão Material). RESPOSTA CERTA: D QUESTÃO 17: TRT 9ª - Técnico Judiciário Administrativa [FCC] 12/09/2006 (ADAPTADA). Considere as afirmativas a respeito da atividade jurisdicional: II. A atividade jurisdicional só tem início quando provocada. III. A atividade jurisdicional pode ser delegada a órgãos do Poder Legislativo e do Poder Executivo. Está correto o que se contém APENAS em a) II. b) II e III. c) III. d) nenhuma. 40

41 COMENTÁRIOS: Item II correto. É o Princípio da INÉRCIA Jurisdicional. Item III errado. É o Princípio da Indelegabilidade o Juiz não pode delegar suas funções, pois as exerce de forma exclusiva. É possível, contudo, delegações da prática de atos por outros Juízes (ex: cartas de ordem; cartas precatórias, etc), mas jamais para outros órgãos diversos da atividade judicante (Exemplo: o mesmo caso do Delegado de Polícia). Este Princípio decorre do Princípio da Investidura a atividade jurisdicional deve ser exercida pelos órgãos estatais que foram regularmente investidos na função jurisdicional. Ou seja, somente poderá exercer a jurisdição aquele órgão a que a lei atribui o poder jurisdicional. Portanto, é impossível a delegação das atividades jurisdicionais a órgãos de outro Poder (Legislativo e Executivo). RESPOSTA CERTA: A QUESTÃO 18: Banco Central Procurador [FCC] 08/01/2006. O princípio da inércia da jurisdição significa que a) nenhum Juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. b) todos os atos processuais dependem de preparo. c) a lei processual só admite a submissão da sentença ao duplo grau de jurisdição, se houver recurso voluntário da parte. d) o Juiz não determinará a emenda da petição inicial, salvo se o réu arguir sua inépcia. e) ao Juiz é vedado impulsionar o processo, cabendo somente à parte requerer o que entender necessário. 41

42 COMENTÁRIOS: Princípio da Inércia o Poder Judiciário é inerte (parado), pois a jurisdição não pode ser exercida de ofício pelo Juiz (depende de provocação das partes para início do processo). Este princípio decorre do Princípio da Imparcialidade, tendo em vista que se um Juiz iniciasse um processo, certamente desde já teria uma posição que adotaria em sua decisão. Este princípio guarda exceções legais. Exemplo: execução trabalhista pode ser deflagrada pelo Juiz, de ofício; procedimentos de jurisdição voluntária, etc. A Inércia foi insculpida no próprio texto do Código de Processo Civil, nos termos abaixo: CPC Art. 2o Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. RESPOSTA CERTA: A 42

43 EXERCÍCIOS COM GABARITO QUESTÃO 1: CESPE TJ-RR - Analista - Processual. A jurisdição, que tem por finalidade compor os conflitos de interesses, resguardando a ordem jurídica e a autoridade da lei, constitui uma das funções de soberania do Estado. A respeito dessa função estatal, julgue os itens subsequentes. Segundo a doutrina, o juízo de conciliação configura uma das categorias dos atos de jurisdição voluntária. QUESTÃO 2: Prova: CESPE DPE-SE - Defensor Público. Nos procedimentos de jurisdição voluntária, prepondera o princípio inquisitivo. QUESTÃO 3: Prova: CESPE DPE-SE - Defensor Público. De acordo com o CPC, no âmbito da jurisdição voluntária, o MP só deve ser intimado em caso de direitos indisponíveis. QUESTÃO 4: CESPE TJ-RO - Analista - Processual. De acordo com o princípio da inércia judicial, o prosseguimento do processo dependerá sempre de requerimento da parte ou do interessado, não podendo o juiz agir de ofício. QUESTÃO 5: CESPE 03/04/ TJ - ES - Analista Judiciário 2 Administrativa. Uma das características da atividade jurisdicional é a sua inércia, razão pela qual, em nenhuma hipótese, o juiz deve determinar, de ofício, que se inicie o processo. QUESTÃO 6: CESPE 30/01/ TRE - ES - Analista Judiciário Administrativa. Uma das distinções entre a função jurisdicional e a administrativa é identificada na imparcialidade do órgão estatal que exerce a função jurisdicional. 43

44 QUESTÃO 7: TJ - ES - Analista Judiciário 2 Administrativa [CESPE] - 03/04/2011. A função jurisdicional é, em regra, de índole substitutiva, ou seja, substitui-se a vontade privada por uma atividade pública. QUESTÃO 8: MPE - RO - Promotor de Justiça Substituto [CESPE] - 26/09/2010. O princípio da inércia, um dos princípios basilares da jurisdição, não admite exceção. QUESTÃO 9: OAB - Exame de Ordem Unificado [CESPE] - 17/01/2010. Na jurisdição voluntária, as despesas serão pagas exclusivamente pelo requerente. QUESTÃO 10: MPE - RO - Promotor de Justiça Substituto [CESPE] - 26/09/2010. O princípio da indelegabilidade estabelece que a autoridade dos órgãos jurisdicionais, considerados emanação do próprio poder estatal soberano, impõe-se por si mesma, independentemente da vontade das partes ou de eventual pacto para aceitarem os resultados do processo. QUESTÃO 11: TRT 22ª - Analista Judiciário Judiciário [FCC] 14/11/2010. A indeclinabilidade é uma característica a) da ação. b) da jurisdição. c) do processo. d) da lide. e) do procedimento. QUESTÃO 12: TCE - RO - Auditor Substituto de Conselheiro FCC] 05/09/2010. A jurisdição contenciosa civil 44

45 a) é divisível. b) é atividade substitutiva. c) é exercida pelo Tribunal de Contas da União. d) é exercida por membro do Ministério Público. e) não pressupõe território. QUESTÃO 13: TJ - PA - Analista Judiciário Direito [FCC] 24/05/2009. Jurisdição é a) a faculdade atribuída ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que regulamentem situações jurídicas ocorridas na vida em sociedade. b) a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida social, estabelecendo, através das leis, as regras jurídicas de observância obrigatória. c) o poder das autoridades judiciárias regularmente investidas no cargo de dizer o direito no caso concreto. d) o direito individual público, subjetivo e autônomo, de pleitear, perante o Estado a solução de um conflito de interesses. e) o instrumento pelo qual o Estado procede à composição da lide, aplicando o Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de interesses. QUESTÃO 14: TRT - 19ª Região - Analista Judiciário Administrativa [FCC] 07/09/2008. Nenhum juiz prestará tutela jurisdicional, senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais. QUESTÃO 15: TRT - 19ª Região - Analista Judiciário Administrativa [FCC] 07/09/2008. Na jurisdição voluntária, não há lide, tratando-se de forma de administração pública de interesses privados. QUESTÃO 16: TRT 23ª - Analista Judiciário Judiciária [FCC] 24/06/

46 O art. 5o, XXXVII da Constituição Federal dispõe que "não haverá juízo ou tribunal de exceção". Esse dispositivo consagra, em relação à jurisdição, o princípio a) da especialização. b) da improrrogabilidade da jurisdição. c) da indeclinabilidade da jurisdição. d) do juiz natural. e) da indelegabilidade da jurisdição. QUESTÃO 17: TRT 9ª - Técnico Judiciário Administrativa [FCC] 12/09/2006 (ADAPTADA). Considere as afirmativas a respeito da atividade jurisdicional: II. A atividade jurisdicional só tem início quando provocada. III. A atividade jurisdicional pode ser delegada a órgãos do Poder Legislativo e do Poder Executivo. Está correto o que se contém APENAS em a) II. b) II e III. c) III. d) nenhuma. QUESTÃO 18: Banco Central Procurador [FCC] 08/01/2006. O princípio da inércia da jurisdição significa que a) nenhum Juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. b) todos os atos processuais dependem de preparo. c) a lei processual só admite a submissão da sentença ao duplo grau de jurisdição, se houver recurso voluntário da parte. 46

47 d) o Juiz não determinará a emenda da petição inicial, salvo se o réu arguir sua inépcia. e) ao Juiz é vedado impulsionar o processo, cabendo somente à parte requerer o que entender necessário. GABARITOS OFICIAIS C C E E E C C E E E B B C C C D A A 47

48 RESUMO DA AULA Destacam-se abaixo as formas mais conhecidas para composição dos litígios: 1. AUTOTUTELA a solução do conflito é realizada por simples imposição de uma vontade sobre a outra. Esta forma de resolução das contendas sociais remonta aos tempos antigos, quando o Estado não se mostrava presente, obrigando ao lesado a defender-se pessoalmente contra eventual ofensor. Nos tempos atuais ainda temos resquícios dessa espécie primária de composição dos litígios, como por exemplo: Legítima Defesa Penal (art. 23 do Código Penal); Desforço imediato nas ações possessórias (arts e ); Estado de Necessidade Penal, entre outros tantos casos. 2. AUTOCOMPOSIÇÃO é a busca amigável entre as partes inicialmente conflitantes, sem a imposição de vontades de um parte sobre a outra, para por fim ao combate de interesses. É uma forma de solução do conflito pelo consentimento dos litigantes em sacrificar suas intenções parciais em prol de uma solução final para o embate. São 3 Formas de Autocomposição: a. Transação na transação ambas as partes renunciam a parcela de suas pretensões (autor renuncia de parte de seus pedidos e réu reconhece parcialmente a procedência das alegações do autor). Resumo: concessões mútuas na busca de uma solução comum para ambas as partes. b. Submissão é o reconhecimento jurídico do pedido do autor pelo réu, isto é, o réu reconhece de forma livre as alegações do autor, entregando sem resistência o quanto por ele solicitado. 48

49 c. Renúncia é a desistência do autor, lesado em seu direito, de continuar na busca da efetivação de sua pretensão. Neste caso o autor é que abre mão de seu direito. 3. ARBITRAGEM é uma técnica de solução dos litígios por meio da participação de um TERCEIRO não interessado na causa (imparcial), que decidirá, a pedido das partes, o conflito entre elas estabelecido. A Arbitragem é regulada pela Lei nº 9.307/1996, sendo por natureza voluntária (escolha das partes, nunca por imposição) e somente poderá ser contratada por pessoas capazes para solução de direitos patrimoniais disponíveis. Cláusula Compromissória prévia e abstrata definição de arbitragem futura. Compromisso Arbitral posterior e concreta definição de arbitragem atual. 4. JURISDIÇÃO etimologicamente, significa dizer o direito, pois vem de juris (direito) e dictio (dizer). Em linguagem simples, a jurisdição é a forma do ESTADO, por meio da autoridade judicial, de dizer o direito ao caso posto. O conceito de jurisdição guarda 3 (três) vertentes diversas, que vale detalhar para melhor entendimento: o Jurisdição como Poder a jurisdição é exercido de forma monopolista, ou seja, o Estado chama para si a responsabilidade de solucionar os conflitos sociais que a ele são reclamados, transformando-se em Poder Estatal de decidir os conflitos a ele apresentados. A jurisdição como poder é manifestação da capacidade do Estado de impor suas decisões jurisdicionais sobre o caso concreto das partes. Aqui é o Estado com sua mão de ferro. o Jurisdição como Função Estatal a jurisdição é uma das 49

50 funções ou finalidades do Estado, a de pacificação social e realização da justiça no caso concreto. o Jurisdição como Atividade a jurisdição também pode ser conceituada como os atos materiais e visíveis (atos do processo judicial no plano prático) desenvolvidos pelos Juízes, investidos pelo Estado no poder de julgar. A jurisdição tem 3 (três) grandes objetivos: 1. Objetivo Jurídico aplicar o direito previsto na Lei (nas normas jurídicas) ao caso concreto. 2. Objetivo Social pacificar a sociedade, promovendo o bem comum e eliminando os conflitos existentes. 3. Objetivo Político realizar a justiça, afirmar o poder jurisdicional e preservar os direitos fundamentais do homem. Princípios da Jurisdição: 1. Inevitabilidade após as partes submeterem seu litígio à jurisdição estatal, não poderão posteriormente furtar-se ao cumprimento da decisão exarada (a execução da decisão jurisdicional será inevitável para as partes do processo após a deflagração do processo judicial). 2. Indeclinabilidade ou Inafastabilidade é o princípio processual constitucional da Jurisdição consistente na regra de que nenhuma lesão ou ameaça de lesão poderá ser afastada da apreciação do Poder Judiciário. Implica no dever do Estado de solucionar os conflitos quando provocado pelas partes, que é decorrência do direito fundamental de acesso ao poder judiciário (direito de ação). Como o Estado detém o monopólio da jurisdição e as partes possuem direito irrestrito à ação, o Estado também tem o dever de prestar a tutela 50

51 jurisdicional e não apenas simples faculdade. 3. Investidura a atividade jurisdicional deve ser exercida pelos órgãos estatais que foram regularmente investidos na função jurisdicional. Ou seja, somente poderá exercer a jurisdição aquele órgão a que a lei atribui o poder jurisdicional. 4. Indelegabilidade o Juiz não pode delegar suas funções, pois as exerce de forma exclusiva. É possível, contudo, delegações da prática de atos por outros Juízes (ex: cartas de ordem; cartas precatórias, etc), mas jamais para outros órgãos diversos da atividade judicante (Exemplo: o mesmo caso do Delegado de Polícia). 5. Inércia o Poder Judiciário é inerte (parado), pois a jurisdição não pode ser exercida de ofício pelo Juiz (depende de provocação das partes para início do processo). À regra da Inércia há exceções previstas em Lei, que permitem o início excepcional do processo por provocação das partes (Exemplo: Execução Trabalhista de verbas definidas; Execução Penal; início do processo de inventário, se os legitimados não o fizerem no prazo conferido pela Lei; decretação da falência de empresa em recuperação judicial, etc). 6. Aderência ou Territorialidade o exercício da jurisdição deve estar previamente vinculado a uma determinada zona territorial, isto é, os Juízes têm autoridade jurisdicional tão somente no território específico que exercem suas funções, o chamado FORO. 7. Unicidade a jurisdição é UNA, não havendo divisões internas da própria jurisdição, mas tão somente de seu exercício. Assim, as classificações das Justiças (Comum e Especial, entre outras) são apenas para caracterização e definição de competências, não se tratando de diversas jurisdições. 51

52 8. Substitutividade o Estado-Juiz, com poder de império, substitui a vontade das partes para decidir o caso concreto. Ou seja, atua em substituição às partes, quando essas não conseguem por si próprias com seus litígios. 9. Definitividade aptidão para formação da coisa julgada. A jurisdição tem o condão de tornar suas decisões imutáveis. 10. Improrrogabilidade a jurisdição não pode ser exercida por Juiz incompetente, sendo os limites da jurisdição estabelecidos na Constituição Federal. 11. Juiz Natural ou Imparcialidade O Princípio do Juízo Natural é extraído do Devido Processo Legal e de dois específicos dispositivos do art. 5º da Constituição Federal (incisos XXXVII e LIII). O Juiz Natural é aquele investido regularmente na jurisdição (investidura) e com competência constitucional para julgamento dos conflitos a ele submetidos. É aquele previsto antecedentemente, com competência abstrata e geral, para julgar matéria específica prevista em lei. A Jurisdição pode ser classificada em 2 (duas) principais espécies, que passamos a detalhar: o Jurisdição Contenciosa é a jurisdição propriamente dita, sendo a atividade estatal exercida pelo Poder Judiciário, consistente no poder de dizer o direito no caso concreto, solucionando as lides em substituição aos interesses das partes. o Jurisdição Voluntária consiste na integração e fiscalização de negócios firmados entre particulares. Há muita discussão na doutrina acerca da natureza da Jurisdição Voluntária, se também seria ou não propriamente uma Jurisdição (se não seria uma mera Administração Pública de interesses privados). 52

53 Clássica: Características da Jurisdição Voluntária para a Doutrina 1. não há LIDE - por não haver brigas e conflitos, mas apenas concurso ou convergência de vontades; 2. não há PARTES por não haver lide, não há partes parciais, mas apenas interessados; 3. o Juiz é um Administrador Público e não um Juiz; 4. não há a Substitutividade, tendo em vista que o Estado não substitui a vontade das partes, mas a integra para formalizar o ato (o Juiz se insere entre os participantes do negócio jurídico); 5. não há Ação e nem Processo, mas apenas um simples Procedimento; 6. não há Sentença de mérito, mas mera homologação de acordo de vontades; 7. não há formação da Coisa Julgada (Definitividade) e nem possibilidade de Ação Rescisória, tendo em vista ser a jurisdição voluntária negócio jurídico consensual; Para uma Doutrina mais Moderna, a Jurisdição Voluntária é Jurisdição, pelos seguintes motivos principais: 1. A não configuração de LIDE no início do processo não significa que no processo de jurisdição voluntária não seja possível o surgimento de conflito de interesses. Por isso, o fato não haver Lide inicial não descaracterizaria a Jurisdição Voluntária; 2. Apesar de não existir conflito entre partes, o conceito de PARTES do processo é aquela que postula e não necessariamente quem seja litigante; 3. A função jurisdicional abrange a tutela de interesses particulares sem litigiosidade, desde que exercida por 53

54 órgãos investidos das garantias necessárias de impessoalidade e independência. Ou seja, a atuação da jurisdição não está cingida à conformação do direito às situações concretas, a solucionar conflitos, mas também a tutelar também interesses de particulares, como órgão do Estado; 4. O Juiz é uma autoridade imparcial e desinteressada, como em qualquer atividade jurisdicional, diferentemente da Administração Pública, que visa seus interesses parciais (defesa legal dos interesses do Estado); 5. A Jurisdição Voluntária possui natureza Preventiva e não a apenas de solucionar conflitos já existentes; 6. Existe um Processo Judicial de Jurisdição Voluntária (Ação, Sentença, Apelação, etc). Note-se que os processos de Jurisdição Voluntária são encerrados por Sentença, de que cabe o Recurso de Apelação para o Tribunal, e não por decisão administrativa; 7. Apesar da permissão de modificação das decisões por fato superveniente, a regra é pela possibilidade de constituição de coisa julgada. Ademais, da mesma forma em que há processos de Jurisdição Contenciosa sem coisa julgada (exceção), o mesmo pode ocorrer com os processos de Jurisdição Voluntária. Predomina ainda no Brasil (posição majoritária) o entendimento da Doutrina Clássica, o de que a Jurisdição Voluntária tem natureza de Administração Pública de interesses privadas, isto é, que NÃO é jurisdição. Resumo do entendimento acerca da Natureza Jurídica da Jurisdição Voluntária: JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA DOUTRINA CLÁSSICA DOUTRINA MODERNA 54

55 É atividade ADMINISTRATIVA NÃO há Jurisdição NÃO há Processo, mas mero Procedimento NÃO há Partes, mas Interessados Não há Coisa Julgada NÃO há LIDE Juiz é Administrador Público É atividade JURISDICIONAL Há Jurisdição Há Processo Há Partes Há Coisa Julgada Pode haver LIDE Juiz é Juiz Peculiaridades do Processo de Jurisdição Voluntária: o São legitimados para dar início ao Processo de Jurisdição Voluntária o INTERESSADO e o Ministério Público; o O CPC determina a INTERVENÇÃO obrigatória do Ministério Público em TODOS os procedimentos de Jurisdição Voluntária. o Há uma relativização do princípio da legalidade estrita no âmbito dos procedimentos de Jurisdição Voluntária. O art do CPC que o Juiz não é obrigado a observar o critério da legalidade estrita, podendo pautar seus atos na equidade e na solução mais conveniente e oportuna ao caso. Finalizo aqui os meus comentários desta pequena Aula Demonstrativa, convidando a todos para a próxima aula (AULA 1), que dará continuidade ao estudo do Direito Processual Civil. Espero a todos na AULA 1! 55

56 Fraterno Abraço e até a próxima! Ricardo Gomes Por sua aprovação! 56

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