Avaliação Externa das Escolas Relatório do Agrupamento. Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares

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1 Avaliação Externa das Escolas Relatório do Agrupamento Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares Delegação Regional do Centro da IGE Datas da visita: 5 a 7 de Novembro de 2008

2 2 I INTRODUÇÃO A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa. Por sua vez, o programa do XVII Governo Constitucional estabeleceu o lançamento de um «programa nacional de avaliação das escolas básicas e secundárias que considere as dimensões fundamentais do seu trabalho». Após a realização de uma fase piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho conjunto n.º 370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Educação (IGE) de acolher e dar continuidade ao processo de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído e na experiência adquirida durante a fase-piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade, entretanto consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julho. O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efectuada entre 5 e 7 de Novembro de Os capítulos do relatório Caracterização do Agrupamento, Conclusões da Avaliação por Domínio, Avaliação por Factor e Considerações Finais decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, da sua apresentação e da realização de entrevistas em painel. Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a auto-avaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupamento, constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere. A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação. O texto integral deste relatório, bem como um eventual contraditório apresentado pelo Agrupamento, será oportunamente disponibilizado no sítio da IGE em: Escala de avaliação Níveis de classificação dos cinco domínios MUITO BOM Predominam os pontos fortes, evidenciando uma regulação sistemática, com base em procedimentos explícitos, generalizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menos conseguidos, a organização mobiliza-se para o aperfeiçoamento contínuo e a sua acção tem proporcionado um impacto muito forte na melhoria dos resultados dos alunos. BOM A escola revela bastantes pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decorrem muitas vezes do empenho e da iniciativa individuais. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alunos. SUFICIENTE Os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se, revelando uma acção com alguns aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemática. As acções de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola. No entanto, essas acções têm um impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos. INSUFICIENTE Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes. A escola não demonstra uma prática coerente e não desenvolve suficientes acções positivas e coesas. A capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos.

3 II CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO O Agrupamento de Escolas abrange todo o concelho de Vila de Nova de Poiares e dista da sede de distrito Coimbra cerca de 27 Km. É composto por 3 jardins de infância, 4 escolas de 1º ciclo, às quais estão agregadas 2 salas de apoio, e uma escola dos 2º e 3º ciclos e do ensino secundário (escola sede). No presente ano lectivo é frequentado, no ensino diurno, por 1013 alunos, assim distribuídos: 90 crianças na educação pré-escolar 6 grupos; 301 alunos no 1º ciclo 18 turmas; 176 alunos no 2º ciclo 4 turmas, sendo 2 de percursos curriculares alternativos; 289 alunos no 3º ciclo 14 turmas, sendo 4 de percursos curriculares alternativos e 4 de cursos de educação e formação das áreas de Empregado de Mesa, Marceneiro, Cozinha e Operador de Informática ; 157 alunos no ensino secundário 4 turmas de cursos científico-humanísticos, 1 turma do curso tecnológico de Acção Social, 3 turmas de cursos de educação e formação Técnico Comercial e Técnico de Instalações Eléctricas e 2 turmas de cursos profissionais Técnico de Comércio e Técnico de Informática de Gestão. No ensino nocturno estão inscritos 23 alunos no ensino recorrente por módulos capitalizáveis e 17 em cursos de educação e formação de adultos. O corpo docente é constituído por 133 professores, sendo que 84,2% pertence ao quadro de escola ou ao quadro de zona pedagógica. Exerce também funções no Agrupamento uma psicóloga. O corpo não docente é composto por 51 elementos, 10 afectos aos serviços de administração escolar e os restantes exercem funções de auxiliar de acção educativa. O Agrupamento insere-se em meio rural, com razoáveis acessibilidades, em que a população activa se distribui pelos diferentes sectores de actividades. As habilitações literárias de 54,3% dos pais situam-se ao nível do ensino básico. A Acção Social Escolar abrange 48,3% dos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos e 41,2% do ensino secundário. O espaço físico da escola sede integra 4 blocos, um polivalente onde funcionam os serviços de apoio e de gestão, campos de jogos e grandes áreas exteriores. Para além de salas de aula, existem salas específicas, incluindo uma cozinha com sala de restaurante para o funcionamento dos cursos da área de hotelaria. Os equipamentos de educação e ensino de construção mais antiga, jardins de infância e escolas do 1º ciclo, manifestam carências ao nível das instalações, do mobiliário e de espaços exteriores. O Jardim de Infância de S. Miguel funciona no 1º andar de uma casa de habitação, com salas exíguas, estando a cozinha e o refeitório instalados no rés-do-chão. O pavilhão polidesportivo e a piscina da Autarquia, através de protocolo, são utilizados pelas crianças e pelos alunos do Agrupamento III CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO 1. RESULTADOS SUFICIENTE Processa-se regularmente o tratamento e a análise dos resultados dos alunos classificações de final de período/ano escolar, provas de aferição dos 4º e 6º anos e exames nacionais dos 9º, 11º e 12º anos. No triénio 2005/08, regista-se uma tendência de melhoria das taxas de transição/conclusão dos diferentes anos de escolaridade, com excepção das do 9º ano (em 2007/08) e do 11º ano. Têm sido implementadas algumas estratégias para a melhoria dos resultados criação de cursos de educação e formação (ensinos básico e secundário), cursos profissionais e percursos curriculares alternativos com forte componente prática. No ano lectivo de 2007/08, as taxas de sucesso dos alunos, nas provas de aferição de Língua Portuguesa e de Matemática, atingem valores superiores aos referentes nacionais no 4º ano de escolaridade, contrariamente às registadas no 6º ano. No 3º ciclo, os resultados dos exames nacionais do 9º ano situam-se abaixo da média nacional, sendo esta situação mais evidente na disciplina de Matemática (menos 19,3%). Relativamente aos exames nacionais do ensino secundário, na disciplina de Português, os resultados têm acompanhado a média nacional, enquanto que, na disciplina de 3

4 Matemática, se verificou uma melhoria de 5,3% entre 2005/06 e 2007/08. Nas disciplinas de Biologia, Física/Química e Biologia e Geologia não se verifica qualquer tendência de melhoria, sendo os resultados sempre inferiores a 10 valores. As medidas adoptadas para a prevenção e a diminuição do abandono e do absentismo escolares têmse revelado eficazes. A promoção da educação cívica e do desenvolvimento pessoal e social dos alunos constitui uma das linhas de acção do Agrupamento, não sendo visíveis estratégias para fomentar o seu envolvimento na dinâmica escolar. O comportamento e a disciplina dos alunos são ainda dimensões frágeis da organização, apesar da actuação sistemática e intencional dos responsáveis nesta área. São promovidos projectos e actividades que visam valorizar as aprendizagens e elevar as expectativas e a satisfação da comunidade educativa, mas não é feita divulgação pública do trabalho desenvolvido. O bom relacionamento entre todos os elementos da comunidade escolar tem contribuído significativamente para a realização profissional e pessoal dos diferentes actores. 2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO BOM As práticas de articulação e sequencialidade entre ciclos de estudo e níveis de educação e ensino resultam de algumas acções pontuais, nomeadamente entre os docentes da educação pré-escolar e do 1º ciclo e entre estes e os directores de turma do 2º ciclo. A articulação intra-departamental ocorre, essencialmente, ao nível do grupo disciplinar. A supervisão da actividade dos docentes processa-se através da elaboração conjunta do planeamento disciplinar, do controlo do cumprimento dos programas e da existência de critérios gerais de avaliação. Não está previsto o acompanhamento da prática lectiva em contexto de sala de aula, bem como a monitorização da aplicação dos critérios de avaliação. Os conselhos de turma desempenham um papel preponderante na monitorização do trabalho desenvolvido com os alunos e na redefinição de estratégias em função dos resultados. 4 Os alunos e as famílias beneficiam de um apoio sistemático sobre as opções a tomar na orientação vocacional, nomeadamente na transição entre ciclos e no encaminhamento para os percursos alternativos. As modalidades de apoio são diversificadas, permitindo responder às dificuldades dos alunos. A monitorização da eficácia dos apoios tem sido realizada, o que tem possibilitado o conhecimento do seu impacto na melhoria das aprendizagens. O investimento efectuado, no âmbito da diversificação da oferta formativa, tem contribuído para a diminuição do insucesso e do abandono escolares. 3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR BOM Existe articulação entre os diferentes documentos estruturantes do Agrupamento, o que fomenta a consecução das metas e dos objectivos estabelecidos, embora as metas não se apresentem todas quantificadas. O planeamento realizado pelo Órgão de Gestão assenta em procedimentos explícitos e revela-se adequado, excepto na afectação dos docentes, na escola sede, ao plano de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos. O Conselho Executivo gere os recursos humanos tendo por base, na distribuição das diversas tarefas, as competências profissionais e pessoais. É feita uma utilização racional dos recursos físicos e materiais, apesar das diferenças ao nível da qualidade e da adequabilidade dos espaços e dos equipamentos nos vários estabelecimentos de educação e ensino. É de destacar que a carência das instalações das escolas do 1º ciclo condiciona o desenvolvimento das actividades, levando a que duas funcionem em regime duplo, inviabilizando a realização das actividades de enriquecimento do currículo e do apoio ao estudo. A segurança nos espaços escolares dos jardins de infância e das escolas do 1º ciclo não está plenamente salvaguardada.

5 O envolvimento da comunidade educativa e o estabelecimento de um número significativo de parcerias têm contribuído para garantir a diferenciação de apoios e a inclusão sócio-escolar dos alunos. 4. LIDERANÇA BOM O Conselho Executivo actua de forma dialogante e num quadro de participação democrática, incentivando os diferentes órgãos/estruturas a tomarem decisões nas suas áreas de acção. Algumas lideranças intermédias não assumem cabalmente as suas competências, nomeadamente na coordenação dos estabelecimentos e no desenvolvimento da articulação e da sequencialidade das aprendizagens interciclos. A sua acção tem privilegiado a dimensão sócio-educativa, existindo uma contínua preocupação com a integração escolar e social dos discentes. Esta actuação é conhecida e reconhecida pela comunidade. O pessoal não docente encontra-se motivado e empenhado na realização das tarefas das suas áreas de responsabilidade, sendo por todos valorizada a importância da sua função na comunidade educativa. A celebração de parcerias tem permitido o recurso a meios comunitários relevantes, que são investidos na melhoria da qualidade do serviço. Os projectos em curso revelam sentido estratégico, sendo mobilizadores e enriquecedores da formação proporcionada. 5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO [CLASSIFICAÇÃO] BOM O Agrupamento tem desenvolvido práticas de avaliação interna, com especial enfoque nos resultados dos alunos, o que tem permitido a implementação de planos de acção diferenciação de percursos escolares e adesão a projectos nacionais. Em simultâneo, foi encetado um modelo de autoavaliação, abrangendo outros domínios da organização funcionamento dos órgãos e das estruturas intermédias e dos serviços. Este processo permitiu identificar pontos fortes, pontos fracos e constrangimentos, mas ainda não conduziu a um plano global de melhoria. As acções implementadas são reveladoras da capacidade de aproveitamento de novas oportunidades e já tiveram impacto na melhoria da acção do Agrupamento. IV AVALIAÇÃO POR FACTOR 1. RESULTADOS 1.1 SUCESSO ACADÉMICO O Agrupamento faz o tratamento estatístico dos resultados dos alunos, a partir dos dados recolhidos nos conselhos de turma no final de período e de ano lectivo. A informação disponibilizada, por disciplinas/turmas/anos, é analisada no conselho pedagógico e nas estruturas intermédias de orientação e supervisão, permitindo identificar e quantificar os valores do sucesso/insucesso e propor estratégias de melhoria. Relativamente à educação pré-escolar são elaboradas fichas de recolha de informação sobre o percurso e as aprendizagens das crianças, não se efectuando o seu tratamento estatístico. Procede-se a análises comparativas entre os resultados obtidos pelos alunos nas provas de aferição dos 4º e 6º anos e nos exames do 9º ano e do ensino secundário e as respectivas médias nacionais, mas 5

6 não é desenvolvido qualquer estudo comparativo com os resultados de outras escolas geograficamente próximas e sociologicamente semelhantes. No 1º ciclo a taxa de transição aumentou, particularmente no 2º ano de escolaridade onde se registou um acréscimo de 4% (de 2005/06 para 2007/08). Nas provas de aferição do 4º ano, no ano lectivo de 2007/08, os resultados obtidos nas disciplinas de Língua Portuguesa (90,4%) e de Matemática (91,6%) situam-se acima das respectivas médias nacionais (88,6% e 90%). No 2º ciclo, no triénio 2005 a 2008, as taxas de transição/aprovação têm-se mantido acima de 96%. Nas provas de aferição do 6º ano, em 2007/08, os resultados dos alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa (86,9%) e de Matemática (69%) situam-se abaixo das respectivas médias nacionais (93% e 80,5%). No 3º ciclo, no último triénio, regista-se uma melhoria nas taxas de transição nos 7º e 8º anos, situando se, no ano lectivo de 2007/08, acima dos 92%. Contrariamente, no 9º ano, a taxa de sucesso decresceu 6,6%, de 2006/07 para 2007/08. Nos exames nacionais do 9º ano, em 2007/08, os resultados dos alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa (77,7%) e de Matemática (37,3%) situam-se abaixo das respectivas médias nacionais (85% e 57%). No ensino secundário as taxas de transição/aprovação, no último triénio, têm registado uma melhoria nos 10º e 12º anos, sendo que, em 2007/08, se situaram respectivamente em 84,9% e 60%. Por sua vez, no 11º ano, as taxas de transição registaram um decréscimo de 5,3% no mesmo período de tempo. Nos exames nacionais, na disciplina de Português, os resultados foram sempre positivos, tendo sido superiores à média nacional em 1 valor, em 2007/08. Na disciplina de Matemática verificou-se uma melhoria de 6,3 valores (em 2005/06) para 11,6 valores (em 2007/08), ficando abaixo da média nacional (14 valores). Os resultados dos exames nacionais dos 11º e 12º anos, nas disciplinas de Biologia, Física/Química e Biologia e Geologia, têm sido inferiores a 10 valores ao longo do último triénio. 6 Com o objectivo de melhorar os resultados escolares têm sido implementadas diferentes estratégias: Plano de Acção para a Matemática; Plano Nacional de Leitura; atribuição do estudo acompanhado a docentes de Matemática e de Língua Portuguesa; afectação do tempo de oferta da escola a estas disciplinas; aulas de apoio educativo; projecto das ciências experimentais (abrangendo todos os ciclos de estudo e níveis de ensino) e oferta de percursos diferenciados (turmas de percursos curriculares alternativos com forte componente prática, cursos de educação e formação - ensinos básico e secundário - e cursos profissionais e tecnológicos). Neste momento, começa a ser evidente o impacto destas acções, nomeadamente na diminuição do abandono escolar (12 alunos em 2005/06 e 1 aluno em 2007/08). 1.2 PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CÍVICO É visível a promoção da educação cívica orientada para os valores da cidadania e do respeito pelos outros. Os alunos demonstram conhecer as regras de funcionamento dos espaços escolares, sendo que, no âmbito da Formação Cívica, são trabalhados os seus direitos e deveres. Refira-se, ainda, as acções desenvolvidas para a aquisição de competências sociais, principalmente com os alunos que frequentam percursos diferenciados. A presença dos alunos nos órgãos e nas estruturas e em reuniões regulares entre o Conselho Executivo e a assembleia de delegados de turma, bem como a atribuição de responsabilidades inerentes ao cargo de delegado, não traduz um envolvimento relevante dos discentes na discussão dos problemas e na definição de linhas de acção do Agrupamento. Os alunos gostam da escola, mas não revelam um forte sentido de pertença. Não estão instituídos quadros de mérito, apesar de os alunos reconhecerem a sua importância para a valorização do empenho e a promoção da auto-estima. A atribuição de prémios, no âmbito de projectos das disciplinas e das turmas de percursos diferenciados (p. ex. livro de honra para registo de apreciações, por parte de visitantes), tem sido a estratégia utilizada para estimular o sucesso dos alunos A Associação de Estudantes ainda não apresenta uma dinâmica de intervenção na identificação e na resolução dos problemas que mais afectam a comunidade escolar.

7 1.3 COMPORTAMENTO E DISCIPLINA Existe uma acção sistemática e intencional para prevenir atitudes e comportamentos desviantes, assente na divulgação das regras de funcionamento do Agrupamento, na vigilância dos recreios e na instauração de procedimentos disciplinares. No triénio , o número de suspensões aplicadas a alunos aumentou de 14 para 31, decorrente da implementação da Tolerância Zero à indisciplina. Apesar de se ter verificado uma melhoria significativa do comportamento, a indisciplina continua a ser identificada como um dos pontos fracos, estando relacionada, sobretudo, com atitudes desajustadas de alunos que impedem uma adequada aprendizagem em contexto de sala de aula. Para estes casos, estão previstos alguns procedimentos, não se verificando a sua uniformização em todas as escolas do Agrupamento. Existe um bom relacionamento entre os elementos da comunidade escolar, que se traduz num ambiente de trabalho propício à realização profissional e pessoal dos diferentes actores. 1.4 VALORIZAÇÃO E IMPACTO DAS APRENDIZAGENS São promovidos projectos e actividades que visam valorizar as aprendizagens e elevar as expectativas e a satisfação da comunidade educativa. Refira-se, neste âmbito, a diversificação da oferta formativa e o encaminhamento dos alunos para cursos com forte componente prática. Neste processo, é efectuada a auscultação dos discentes, são tidos em conta os seus interesses vocacionais, bem como os dos representantes da comunidade local (Autarquia, Instituto de Emprego e Formação Profissional e Instituições de Solidariedade Social). O Agrupamento conhece o percurso dos alunos que frequentaram os cursos de educação e formação, não desenvolvendo estratégias sistemáticas que lhe permitam obter informação sobre o impacto das aprendizagens nos restantes discentes, nas famílias e na comunidade local. Igualmente não é feita divulgação pública do trabalho desenvolvido, de forma a dar visibilidade e a incrementar o sentimento de pertença da organização escolar à comunidade. 2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO 2.1 ARTICULAÇÃO E SEQUENCIALIDADE É promovida a articulação e a sequencialidade entre os diversos níveis de educação e ensino, sendo as estratégias pouco consistentes e resultantes de acções pontuais (reuniões entre docentes da educação pré-escolar e do 1º ciclo e entre estes e os directores de turma do 2º ciclo, reuniões no âmbito do Plano de Acção para a Matemática e realização de actividades conjuntas previstas no plano anual de actividades e no projecto de Ciências Experimentais). É de salientar a existência de tempos comuns nos semanários horários dos coordenadores de departamento, para potenciar a articulação inter-departamental e para uniformizar procedimentos e práticas de trabalho cooperativo. A articulação intradepartamental tem maior expressividade ao nível de cada grupo disciplinar, designadamente através da elaboração das planificações e da produção de materiais e recursos didactico-pedagógicos. Este trabalho não é monitorizado em contexto da prática lectiva, nem se procede à calibragem de instrumentos de avaliação de modo a aferir as aprendizagens dos alunos. A articulação entre os saberes das diferentes disciplinas ocorre, com maior visibilidade, nas turmas de percursos diferenciados. Os projectos curriculares de turma facilitam a interdisciplinaridade, não se assumindo como verdadeiros documentos de gestão das aprendizagens. É garantido um apoio sistemático aos alunos e às suas famílias sobre as opções a tomar na orientação vocacional, particularmente na transição do 3º ciclo para o ensino secundário e das turmas de percursos curriculares alternativos para os cursos de educação e formação. Também, na área da Formação Cívica, em colaboração com a Psicóloga, é realizado um trabalho de diagnóstico e de aconselhamento, envolvendo os alunos e os respectivos encarregados de educação. 7

8 2.2 ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA LECTIVA EM SALA DE AULA A elaboração das planificações das áreas disciplinares e o controlo do cumprimento dos programas, no final de período e de ano escolar, são procedimentos previstos para o acompanhamento da prática lectiva dos docentes. A supervisão em contexto de sala de aula só é efectuada pelo coordenador de departamento em casos excepcionais. Existem critérios gerais de avaliação aprovados em conselho pedagógico, não sendo realizada, por parte das estruturas de coordenação e supervisão, a monitorização da sua aplicação. Os conselhos de turma assumem um papel importante no acompanhamento do trabalho desenvolvido com os alunos e na redefinição de estratégias em função dos resultados académicos, com particular ênfase nas turmas de percursos curriculares alternativos e de cursos de educação e formação DIFERENCIAÇÃO E APOIOS O Agrupamento diversifica as modalidades de apoio (reforço das aprendizagens em disciplinas específicas, apoio sócio-educativo para os alunos do 1º ciclo, aulas de apoio a alunos que não têm o Português como Língua Materna e sistema de tutorias). A escola sede dispõe de um espaço Sala do Saber e do Saber Estar, que funciona como sala de estudo, com docentes que prestam atendimento personalizado. Aos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente é assegurado um acompanhamento sistemático pela equipa da educação especial. A referenciação destes discentes, a sua avaliação e a elaboração dos programas educativos são actividades supervisionadas pela equipa multidisciplinar, em articulação com os Serviços de Psicologia e Orientação. Para além dos apoios de âmbito disciplinar, em contexto de sala de aula e/ou em gabinete, é facultada, também, a frequência de ateliers em instituições da região para o desenvolvimento de actividades manuais, que, em alguns casos, assume uma pré-formação na transição para a vida activa. O Agrupamento monitoriza a eficácia dos apoios, particularmente das aulas de apoio educativo, o que tem permitido uma visão de conjunto do seu impacto no sucesso das aprendizagens, bem como a reorientação das medidas adoptadas. Procede-se, igualmente, à avaliação dos planos de recuperação, em conselhos de turma e em conselho pedagógico, tendo-se registado, no ano lectivo anterior, uma taxa de sucesso de 85%. 2.4 ABRANGÊNCIA DO CURRÍCULO E VALORIZAÇÃO DOS SABERES E DA APRENDIZAGEM A oferta educativa engloba as componentes activas e experimentais do currículo, bem como as dimensões culturais e sociais. Os percursos curriculares alternativos (com forte componente prática), os cursos de educação e formação, tecnológicos e profissionais e de ciências e tecnologias (vocacionado para o prosseguimento de estudos) são ilustrativos da abrangência do currículo. As dimensões artísticas e culturais estão presentes no Clube de Dança, no Desporto Escolar e na área opcional do 3º ciclo (Oficina de Teatro). As componentes experimentais, com o incentivo para uma prática activa na aprendizagem das ciências, são valorizadas desde a educação pré-escolar ao ensino secundário, com especial destaque no clube das Ciências Experimentais que regista uma forte procura por parte dos alunos. A oferta das actividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo é diversificada (Inglês, Música, Natação e Actividade Desportiva), não sendo muito significativa a adesão dos alunos em todas as escolas. A biblioteca constitui-se como um recurso educativo e promove o desenvolvimento de diversas actividades, como sejam o Plano Nacional da Leitura e o Projecto Ler+. Neste sentido, foi implementada a leitura semanal obrigatória (10 minutos) por todos os elementos da comunidade.

9 3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR 3.1 CONCEPÇÃO, PLANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA ACTIVIDADE A acção do Agrupamento assenta em documentos estruturantes, articulados entre si, que servem de base ao planeamento, não sendo visível a participação de pais, alunos e entidades externas na sua elaboração. O projecto educativo identifica os principais problemas, está organizado em cinco dimensões (curricular, psicossocial, ecológica, comunitária e organizacional), define objectivos gerais e metas, nem todas quantificadas, o que condiciona uma avaliação objectiva da sua execução. O projecto curricular concretiza o grande objectivo do Agrupamento garantir uma educação de base para todos, entendendo-a como um processo de iniciação de formação ao longo da vida, define as áreas de intervenção prioritárias e propõe orientações para a organização. O plano anual de actividades apresenta acções diversificadas, por temas e períodos escolares. O planeamento realizado pelo Conselho Executivo abrange todas as áreas de funcionamento da organização. Existem critérios explícitos para a gestão do tempo escolar, nomeadamente para apoio educativo, clubes e distribuição das disciplinas ao longo do dia (as de carácter teórico predominam no período da manhã). A afectação dos docentes ao plano de ocupação plena dos alunos, na escola sede, não é efectuada de forma equilibrada ao longo do dia e da semana, comprometendo a sua eficácia. 3.2 GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS Os critérios utilizados na distribuição do serviço docente assentam, preferencialmente, na continuidade pedagógica e no conhecimento, por parte do Órgão de Gestão, das competências profissionais e relacionais. Não existe um perfil explícito para o desempenho do cargo de director de turma, apesar da importância que lhe é reconhecida, particularmente nas turmas de percursos diferenciados. Também, na gestão do pessoal não docente são tidas em conta as competências profissionais e pessoais, promovendo-se a rotatividade de funções, o que permite o funcionamento pleno dos diversos sectores. Os serviços de administração escolar estão estruturados por áreas e funcionam em regime contínuo, asseguram um atendimento personalizado e garantem a qualidade do serviço. O plano de formação do Agrupamento, com definição de áreas temáticas prioritárias, procura dar resposta às necessidades identificadas pelos agentes educativos, incluindo os encarregados de educação. A concretização destas acções nem sempre é assegurada pelo Centro de Formação de Coimbra Norte. No sentido de minimizar esta situação, as instituições locais proporcionam formação ao pessoal docente e não docente. No ano lectivo anterior, os auxiliares de acção educativa participaram numa acção de formação de Primeiros Socorros e o pessoal afecto aos serviços de administração escolar tem recebido formação nas áreas da informática/contabilidade e da acção social escolar. O pessoal docente participou em acções no âmbito das disciplinas de Matemática e de Ciências, estando, no presente ano lectivo, a frequentar outras integradas no Plano Nacional do Ensino do Português. 3.3 GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS A gestão das instalações, dos espaços e dos equipamentos revela-se adequada. Na escola sede as salas específicas são geridas de forma a permitir actividades experimentais aos alunos. Os espaços e os recursos dos jardins de infância e das escolas do 1º ciclo não são adequados (pátios exteriores não vedados e com piso térreo, instalações sanitárias degradadas, mobiliário com sinais de desgaste e meios informáticos insuficientes), condicionando a segurança e o bem-estar das crianças e dos alunos. São evidentes as carências de espaços específicos para actividades curriculares, o que obriga oito turmas de duas escolas do 1º ciclo a funcionarem em regime duplo e inviabiliza a realização de actividades de enriquecimento do currículo e do apoio ao estudo. A deslocação dos alunos para as instituições onde estas se desenvolvem, bem como a gestão dos transportes, têm condicionado a sua inscrição nestas actividades. 9

10 A segurança é motivo de preocupação por parte de toda a comunidade, pelo que são elaborados e executados planos de evacuação, realizados simulacros e designados funcionários responsáveis por esta área. Os alunos da escola sede utilizam o pavilhão da Autarquia para a realização da prática da educação física, mas a sua localização fora do recinto escolar condiciona a segurança e a sua pontualidade. Também, nesta escola, o espaço da cantina é insuficiente para o número de utilizadores e, apesar das estratégias implementadas para melhorar a qualidade do serviço, ocorrem, com alguma frequência, situações em que o período de almoço dos alunos não é o adequado. A Assembleia definiu as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento, tendo como prioridades a segurança e os equipamentos (material audiovisual e informático). Para além da candidatura a projectos, não são evidentes outras iniciativas do Órgão de Gestão para aumentar os recursos financeiros. As receitas próprias no último triénio mantêm-se estáveis. 3.4 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E OUTROS ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA A participação dos pais e encarregados de educação no acompanhamento da vida escolar dos seus educandos constitui uma das prioridades do projecto educativo. Para a sua concretização têm sido desenvolvidas algumas estratégias, nomeadamente a marcação de reuniões em horário pós-laboral, a disponibilidade no atendimento (por parte dos directores de turma e dos professores titulares de turma), o envolvimento dos pais no Projecto Ler+ e a reactivação da Associação de Pais. Os encarregados de educação têm acesso aos diferentes documentos estruturantes da organização, conhecem os critérios de avaliação dos seus educandos e estão representados nos diferentes órgãos e estruturas do Agrupamento. A comunidade participa na resolução dos problemas dos alunos, destacando-se os relacionados com carências sócio-familiares (saúde) e com a concretização de estágios. A Autarquia colabora na cedência de equipamentos, bem como na organização de eventos, das actividades de enriquecimento do currículo e da componente de apoio à família. É de salientar o desenvolvimento de diversas actividades dirigidas à comunidade, que envolvem todos os parceiros educativos (Desfile de Carnaval, Feira Medieval e Dia do Agrupamento) EQUIDADE E JUSTIÇA A organização pratica, no seu quotidiano, uma política generalizada de equidade e justiça, garantindo aos alunos o acesso aos bens educativos. No 1º ciclo não são asseguradas a todos os discentes as actividades de enriquecimento do currículo Inglês, Música e Apoio ao Estudo. A resposta à heterogeneidade das situações passa, sobretudo, pela diferenciação de percursos alternativos e de apoios, sejam de carácter socioeconómico ou no âmbito das dificuldades de aprendizagem e de necessidades educativas especiais. A integração plena dos alunos provenientes de países cuja Língua Materna não é o Português (18 alunos), dos que frequentam uma instituição de solidariedade social e dos que são portadores de necessidades educativas de carácter permanente são alguns dos exemplos reveladores da política activa de inclusão sócio-escolar. 4. LIDERANÇA 4.1 VISÃO E ESTRATÉGIA O projecto educativo e o projecto curricular expressam a identidade organizacional e a visão estratégica que se pretende para a instituição. O Conselho Executivo revela dinamismo, actuando de forma dialogante e num quadro de participação democrática na tomada de decisões e incute na comunidade educativa atitudes de responsabilidade. A sua acção tem privilegiado a dimensão sócioeducativa, através de um acompanhamento contínuo dos alunos em risco de exclusão escolar e social, sendo esta actuação reconhecida pela comunidade. A oferta educativa diferenciada é uma resposta, intencional, às características da população escolar, com resultados visíveis na continuidade de

11 estudos de um número significativo de alunos que, através da frequência de cursos com forte componente prática, conseguiu superar as suas expectativas académicas. 4.2 MOTIVAÇÃO E EMPENHO O Órgão de Gestão é empenhado e incentiva os líderes das estruturas a tomarem decisões nas suas áreas de competência. As lideranças intermédias não têm assumido atitudes pró-activas na coordenação dos estabelecimentos e na promoção da articulação e sequencialidade das aprendizagens interciclos. É de relevar a dinâmica da Assembleia e dos coordenadores dos cursos de educação e formação e das turmas com percursos curriculares alternativos, na mobilização dos seus parceiros, promovendo uma cultura de trabalho e de responsabilização. Existem boas relações profissionais, institucionais e pessoais e verifica-se a partilha de objectivos comuns. O pessoal administrativo e os auxiliares de acção educativa conhecem as suas áreas de responsabilidade e a importância da sua função na comunidade escolar, demonstrando interesse e dedicação pelo desenvolvimento das tarefas que lhes estão cometidas. Os casos de absentismo ou de outros incidentes críticos (abandono, problemas de indisciplina e carências sócio-familiares) são monitorizados, existindo estratégias para a sua superação ou a minimização dos seus efeitos. 4.3 ABERTURA À INOVAÇÃO O Agrupamento evidencia abertura à inovação, consubstanciada na implementação de projectos que tem contribuído para a melhoria do sucesso educativo e para a diminuição do abandono escolar. Cabe destacar, neste campo, a oferta diversificada de percursos, o Projecto Ler +, o GATO (gabinete de atendimento a alunos no âmbito da educação para a saúde e para a sexualidade) e o Projecto das Ciências Experimentais (da educação pré-escolar ao ensino secundário). A aquisição de computadores portáteis incentivou a utilização dos meios informáticos em contextos de aprendizagem. A página on line do Agrupamento, enquanto instrumento privilegiado de comunicação, ainda não se constitui como um recurso pedagógico de utilização generalizada. 4.4 PARCERIAS, PROTOCOLOS E PROJECTOS O Agrupamento estabeleceu diversas parcerias e protocolos com entidades locais e regionais, designadamente a Escola de Hotelaria de Coimbra, o Centro de Emprego e Formação Profissional da Lousã e o Centro de Saúde de Vila Nova de Poiares. Estas parcerias contribuem para a melhoria das condições do serviço prestado, proporcionando aos alunos novas oportunidades de aprendizagem, e para elevar o nível de satisfação da comunidade educativa. A ligação e a articulação com outras escolas não são suficientemente exploradas. 5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO 5.1 AUTO-AVALIAÇÃO No ano lectivo 2007/08, para iniciar o processo de auto-avaliação, foi criada uma equipa composta por cinco docentes, não englobando outros elementos da comunidade educativa. Com base na documentação constante no site da Inspecção-Geral da Educação, foram definidas as áreas de avaliação (resultados dos alunos no último triénio e funcionamento dos órgãos, das estruturas intermédias e dos serviços). Foi recolhida informação, através de análise documental e de inquéritos, envolvendo toda a comunidade educativa. O relatório produzido, com a identificação de pontos fortes e fracos, foi divulgado e está a ser objecto de reflexão junto dos diferentes órgãos e estruturas. Decorrente deste processo, está prevista a elaboração de um plano global de melhoria, abrangendo todos os domínios avaliados, com hierarquização de prioridades e a respectiva monitorização e avaliação da sua eficácia. Em simultâneo, continua a efectuar-se a avaliação regular dos resultados 11

12 académicos, pelos diferentes órgãos e estruturas, com o objectivo de definir estratégias para a melhoria dos processos e dos resultados. As actividades e os documentos estruturantes são avaliados através de relatórios que têm permitido a implementação de planos de acção, designadamente ao nível da diferenciação de percursos escolares e da adesão a projectos nacionais. 5.2 SUSTENTABILIDADE DO PROGRESSO O Agrupamento, a partir da avaliação interna, identificou alguns pontos fortes e fracos, constituindo um ponto de partida para o estabelecimento de prioridades de acção. Tem sido demonstrada capacidade para aproveitar novas oportunidades de desenvolvimento, nomeadamente através da diversificação de percursos formativos e da implementação do Plano de Acção da Matemática e do Projecto Ler+. Estas medidas já tiveram impacto na melhoria da acção educativa. O processo de avaliação tem permitido, igualmente, identificar alguns constrangimentos que condicionam a qualidade do serviço prestado, designadamente a carência das instalações escolares. V CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares (pontos fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos). A equipa de avaliação externa entende que esta selecção identifica os aspectos estratégicos que caracterizam o Agrupamento e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de melhoria. Entende-se aqui por ponto forte: atributo da organização que ajuda a alcançar os seus objectivos; por ponto fraco: atributo da organização que prejudica o cumprimento dos seus objectivos; por oportunidade: condição ou possibilidade externas à organização que poderão favorecer o cumprimento dos seus objectivos; por constrangimento: condição ou possibilidade externas à organização que poderão ameaçar o cumprimento dos seus objectivos. Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório. Pontos fortes 12 Taxas de sucesso nas provas de aferição do 4º ano, em 2007/08, acima dos referentes nacionais nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática, respectivamente, em 11,8% e 1,6%; Acompanhamento contínuo dos alunos em risco de exclusão sócio-escolar, através da oferta diversificada de percursos formativos, com impacto na redução do abandono escolar e social; Dinamismo do Conselho Executivo e de algumas lideranças intermédias, com repercussão na definição de prioridades e na condução de acções de melhoria; Existência de parcerias e projectos que contribui para a qualidade da prestação do serviço educativo e para a criação de novas oportunidades de aprendizagem; Implementação de um dispositivo de auto-avaliação abrangente, com incidência em dimensões nucleares da organização, que permitiu a identificação de pontos fortes e fracos. Pontos fracos Resultados dos alunos, em 2007/08, abaixo dos referentes nacionais, nas provas de aferição do 6º ano e nos exames nacionais do 9º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa (respectivamente, em 6,1% e 7,3%) e de Matemática (respectivamente, em 11,5% e 19,7%); Atitudes desajustadas dos alunos em contexto de sala de aula, que prejudicam o desenvolvimento das aprendizagens; Insuficiente articulação interciclos, que não promove a sequencialidade das aprendizagens;

13 Inexistência de procedimentos para a monitorização das práticas lectivas e dos critérios de avaliação estabelecidos, que não permite a aferição entre o planeamento, a execução e a avaliação das aprendizagens. Oportunidade Estabelecimento de uma parceria com a Confraria da Chanfana de Vila Nova de Poiares, que poderá potenciar a promoção dos cursos da área da restauração e da hotelaria ministrados pelo Agrupamento. Constrangimentos Inadequação dos edifícios da educação pré-escolar e do 1º ciclo que dificulta o pleno desenvolvimento das actividades de enriquecimento do currículo e da componente de apoio à família; Carência de espaços escolares que limita a existência da escola a tempo inteiro para alunos de oito turmas de duas escolas do 1º ciclo, que funcionam em regime duplo; Insuficiência do espaço do refeitório que não permite aos alunos usufruírem de um adequado período de tempo para o almoço. 13

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