Sequencia didática temática: tema II Natureza e Cultura. Tema Geral: Natureza (physis) e convenção (nomos) os pré-socráticos e os sofistas

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1 ESCOLA ESTADUAL WINSTON CHURCHILL PIBID PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA BOLSISTAS: Pedro Danilo Galdino, Luana Targino da Silva e Thalles Arthur Souza de Queiroz. Sequencia didática temática: tema II Natureza e Cultura Tema Geral: Natureza (physis) e convenção (nomos) os pré-socráticos e os sofistas Filósofos: Tales de Mileto, Heráclito de Éfeso e Protágoras de Abdera. Objetivos Gerais: Refletir sobre a relação homem natureza; diferenciar o olhar présocrático, que busca decifrar a natureza na sua totalidade, e o olhar do sofista, totalmente focado na realidade humana. Esclarecer os conceitos: physis, arché, devir, nómos e persuasão. Aula I Objetivo específico e competência: - Apresentação geral da temática natureza e convenção. Metodologia utilizada: - Aula expositiva dialogada - Leitura em conjunto de alguns textos da terceira edição do Jornal do Adoidecente. - Debate direcionado para levantamento de temas que serão abordados ao longo da unidade.

2 Textos utilizados na aula: O s S o f i s t a s e o s p o l í t i c o s s e p a r e c e m? Os sofistas viveram durante um período da história grega na qual a oratória (eloquência ao falar em público) e a retórica (arte de falar bem) eram essenciais para a vida pública. Quem não tivesse o domínio da fala não teria como participar das decisões da cidade, como, por exemplo, discursar a favor ou contra tal proposta. Os sofistas foram indivíduos importantes nesse período graças às suas características, sobretudo, o grande poder de persuasão que possuíam. (Pedro Danilo) Natureza e natureza humana A Natureza é a mãe de todas as coisas: dos animais, dos homens, das estrelas, dos planetas, das partículas atômicas, das forças naturais, enfim, de tudo o que existe. De fato, tudo o que existe está dentro da Natureza a própria existência de algo supõe um lugar e esse lugar é a Natureza. Ela é senhora e nós criaturas que dependem de seus recursos (ao menos no começo) para conseguimos existir e reproduzir, mas será que tudo o que existe pertence à Natureza? Será que existe alguma coisa que não depende da Natureza para existir? (Bruno Camilo) Heráclito e Lulu Santos concordam: nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia É interessante pensar que um dos maiores filósofos gregos que viveu no século VI a. C e um famoso músico carioca da atualidade comungam da mesma idéia sobre o que é a realidade: é movimento, é mudança, usando o termo filosófico, é puro devir. Enquanto Heráclito, contemplando a natureza (physis), dizia não se pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois as águas são sempre outras, Lulu (junto de Nelson Motta), meditando sobre a vida, diz: a vida vem em ondas como o mar num indo e vindo infinito. (Fernanda Bulhões) Bibliografia consultada:

3 PRÉ-SOCRÁTICOS, Col. Os Pensadores, vol. 1. Seleção de textos e supervisão do prof. Dr. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Filosofia antiga: pensamento pré-socrático. In Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, Bibliografia utilizada em aula: Jornal do Adoidecente, terceira edição. Texto Os sofistas e os políticos se parecem? (Pedro Danilo). PIBID Filosofia UFRN Jornal do Adoidecente, terceira edição. Texto Natureza e natureza humana (Bruno Camilo). PIBID Filosofia - UFRN Jornal do Adoidecente, terceira edição. Texto Heráclito e Lulu Santos concordam: nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia (Fernanda Bulhões). PIBID Filosofia - UFRN Aula II Objetivos específicos e competências: - Esclarecer e definir os conceitos de physis e arché. - Melhorar o uso da língua portuguesa Metodologia utilizada: - Aula expositiva, esclarecendo os conceitos de physis e arché a partir de textos do Jornal do Adoidecente (natureza e cultura), seguida de debate relacionando os conceitos apresentados com questões familiares aos alunos: Você acha que é possível compreender e explicar a totalidade da natureza? Como você explicaria a natureza? Em sua opinião qual é a origem de todas as coisas? Existe algo que seja a origem de tudo? Conteúdo específico: Aprofundar o conceito de physis. A natureza era a principal preocupação dos pré-socráticos e, por conseguinte, de Tales de Mileto. A maior tentativa filosófica desses pensadores era tentar explicar a natureza (tudo que há) através de pensamentos

4 desvinculados da mitologia em vigência. A natureza no sentido usado pelos présocráticos pode ser entendida como totalidade das coisas que existem por si mesmas em contraposição às coisas feitas pelos homens. Para Tales existia uma coisa que era a origem de tudo, mas precisamente, para ele a arché das coisas era a água. O princípio das coisas está estritamente atrelado ao conceito de physis. É o mesmo que ponto de partida, pensado como o elemento constitutivo das coisas ou dos conhecimentos (ABBAGNANO, p. 792). Texto utilizado na aula: Natureza e natureza humana A Natureza é a mãe de todas as coisas: dos animais, dos homens, das estrelas, dos planetas, das partículas atômicas, das forças naturais, enfim, de tudo o que existe. De fato, tudo o que existe está dentro da Natureza a própria existência de algo supõe um lugar e esse lugar é a Natureza. Ela é senhora e nós criaturas que dependem de seus recursos (ao menos no começo) para conseguimos existir e reproduzir, mas será que tudo o que existe pertence à Natureza? Será que existe alguma coisa que não depende da Natureza para existir? Se um homem andar por uma floresta vai encontrar diversas coisas que independem dos homens para existir como árvores, terra, animais, rios e etc. Mas será que esse homem, enquanto estiver andando pela floresta, pode encontrar um controle remoto de TV ou um computador? Se esse homem encontrar tais objetos significa que anteriormente outro homem (ou outra criatura inteligente) passou por lá, porque tais objetos não dependem da natureza para existir, mas da vontade e inteligência dos homens. Nesse sentido, podemos falar da Natureza e da natureza dos homens. Todos nós somos filhos da Natureza, o que também nos torna parte dela. Mas se existem coisas na Natureza que não dependem dela, exclusivamente, para existir, como no caso das criações humanas, então podemos dizer que os homens também têm certa natureza, que é própria do homem e que o diferencia dos outros animais e criaturas. Há muito tempo que a Natureza deixou de ser a grande senhora e mãe, passando a ser recurso para que o homem possa modifica-la e atingir seus interesses. Em certo sentido o homem também se torna senhor. A natureza humana consegue até modificar a própria Natureza que antes era senhora. A natureza dos homens, em uma época primitiva, se adaptava a Natureza para que ele conseguisse comandar a Natureza mãe. Qual é a natureza dos homens? Se fizéssemos essa pergunta na época em que o homem vivia nas cavernas responderiam que é da natureza dos homens depender dos frutos que a senhora Natureza cria. Mas, se fizermos essa pergunta hoje diríamos que a natureza dos homens é

5 diferente da sua natureza de antes, porque agora o homem adapta a Natureza as vontades humanas, e se a Natureza não realizar suas vontades, então ele a modifica. Desde que o homem passou a viver em sociedade, e avançar no conhecimento tecnológico, ele já não precisa mais depender da Natureza, porque a própria natureza dos homens se modificou; agora nós somos os senhores. Há muito que a Natureza mãe deixou de ser a grande senhora, porque com a interferência do homem, ela agora não determina o poder dos próprios homens. Bibliografia consultada: (Bruno Camilo) PRÉ-SOCRÁTICOS, Col. Os Pensadores, vol. 1. Seleção de textos e supervisão do prof. Dr. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Filosofia antiga: pensamento pré-socrático. In Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, Bibliografia utilizada em aula: Jornal do Adoidecente, terceira edição. Texto Natureza e natureza humana (Bruno Camilo). PIBID Filosofia - UFRN Aula III Objetivos específicos e competências: - Fortalecer a compreensão dos conceitos de physis e arché. - Desenvolver a capacidade de produção de texto. - Melhorar o uso da língua portuguesa. Metodologia utilizada: - Exposição da importância de Tales de Mileto para a história do pensamento ocidental apresentando a frase A água é a origem de todas as coisas. - Texto escrito pelos alunos a partir do debate desenvolvido na aula anterior para tentar explicar a frase de Tales de Mileto A água é a origem de todas as coisas

6 Conteúdo específico: Biografia: Tales de Mileto (625 a.c a.c.) foi considerado o primeiro filósofo da história. Ele nasceu na cidade de Mileto e fundou a escola jônica cuja principal preocupação era entender a physis. Não se sabe se ele escreveu alguma obra, pois não temos acesso a nenhum fragmento do pensamento dele, as únicas coisas que sabemos sobre este filósofo foram transmitidos por doxógrafos (comentadores). A água é a origem de todas as coisas : esta frase para nós pode parecer um pouco absurda, mas devemos ver a importância que há contida nela. Com esse pensamento Tales quebra com as explicações mitológicas e pensa que o princípio (arché) da natureza é algo determinado, a água. Nesta frase estão contidos os conceitos de physis e arché. Bibliografia consultada PRÉ-SOCRÁTICOS, Col. Os Pensadores, vol. 1. Seleção de textos e supervisão do prof. Dr. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Filosofia antiga: pensamento pré-socrático. In Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, Aula IV Objetivos específicos e competências: - Esclarecer e definir o conceito de devir em Heráclito. - Desenvolver a capacidade de compreensão e análise de texto filosófico ou não. Metodologia utilizada: - Breve apresentação da vida do filósofo Heráclito de Éfeso através de uma pequena biografia.

7 - Leitura da letra da música Como uma onda de Lulu Santos e de trechos do Jornal do Adoidecente (natureza e cultura). - Debate a partir das leituras feitas e levantamento das seguintes questões: Você concorda com Lulu Santos com a ideia contida neste trecho da música nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia, tudo passa tudo passará? Para você as coisas estão em constante movimento? Você está sempre mudando, ou não? Conteúdo específico: Biografia: Heráclito de Éfeso (c a.c.) nasceu na cidade jônica de Éfeso, foi um dos principais nomes da escola de Éfeso e da filosofia pré-socrática. Ele foi um estudioso da natureza e escreveu uma obra intitulada Sobre a Natureza que acabou sendo perdida pelo tempo, restando-nos apenas fragmentos. Heráclito acreditava que o mundo vivia em um constante processo de mudança e que a origem das coisas era o fogo (que nunca está parado). Texto utilizado na aula: Heráclito e Lulu Santos concordam: nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia É interessante pensar que um dos maiores filósofos gregos que viveu no século VI a. C e um famoso músico carioca da atualidade comungam da mesma idéia sobre o que é a realidade: é movimento, é mudança, usando o termo filosófico, é puro devir. Enquanto Heráclito, contemplando a natureza (physis), dizia não se pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois as águas são sempre outras, Lulu (junto de Nelson Motta), meditando sobre a vida, diz: a vida vem em ondas como o mar num indo e vindo infinito. Realmente se prestarmos atenção em nós mesmos, por exemplo, perceberemos que a cada instante nos transformamos. Nossas células, nossas sensações, emoções e pensamentos estão em constante mutação. Como todos os seres vivos, nós somos movimento. Por isso, a imagem das águas do rio tal como a imagem das ondas do mar são ótimas para ilustrar o vir-a-ser que caracteriza a natureza e também a nossa existência. Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia

8 Tudo passa, tudo sempre passará A vida vem em ondas como o mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual ao que a gente viu há um segundo Tudo muda o tempo todo no mundo Não adianta fugir Nem mentir pra si mesmo Agora Há tanta vida lá fora, aqui dentro Sempre como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar (Lulu Santos) Como diz a música: não adianta fugir nem mentir pra si mesmo, pois tudo passa, tudo sempre passará. Já que somos incapazes de parar o eterno devir de todas as coisas e de nós mesmos, talvez, o melhor que temos a fazer é, como diz Zeca Pagodinho, deixar a vida nos levar e agradecer por tudo que Deus e/ou a Natureza nos dá. Bibliografia consultada: (Fernanda Bulhões) PRÉ-SOCRÁTICOS, Col. Os Pensadores, vol. 1. Seleção de textos e supervisão do prof. Dr. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Filosofia antiga: pensamento pré-socrático. In Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, Bibliografia utilizada em aula:

9 Jornal do Adoidecente, terceira edição. Texto Heráclito e Lulu Santos concordam: nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia (Fernanda Bulhões). PIBID Filosofia - UFRN Aula V Objetivos específicos e competências: - Aprofundar o entendimento dos alunos do conceito de devir em Heráclito. - Desenvolver a capacidade de produção de texto - Melhorar o uso da língua portuguesa Metodologia utilizada: - Breve exposição do conceito de devir lembrando a música e o texto do Jornal do Adoidecente (natureza e cultura) trabalhados na aula anterior e mostrando a frase célebre de Heráclito: Tu não podes descer duas vezes no mesmo rio, porque novas águas correm sobre ti.. - Escrita de textos, por parte dos alunos, relacionando o conceito de devir e a frase acima de Heráclito com algum fato cotidiano tomando por base os textos lidos e o debate da aula anterior. Conteúdo específico: Aprofundar o conceito de devir que a parir de um dos mais importantes fragmentos de Heráclito que chegou aos nossos tempos Tu não podes descer duas vezes no mesmo rio, porque novas águas correm sobre ti., podemos concluir que tudo está numa constante mudança em um fluxo contínuo, ou seja, tudo flui (panta rei) como as águas do rio nada persiste nem permanece o mesmo. Neste sentido, o filósofo acreditava que a realidade era uma mudança permanente como a chama da vela e não uma coisa imutável, fixa no espaço e tempo. Bibliografia consultada:

10 PRÉ-SOCRÁTICOS, Col. Os Pensadores, vol. 1. Seleção de textos e supervisão do prof. Dr. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Filosofia antiga: pensamento pré-socrático. In Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, Aula VI Objetivos específicos e competências: - Apresentar o papel dos sofistas na antiga Grécia, sobretudo, o pensamento de Protágoras de Abdera relacionando-o com a figura do político conhecida dos alunos. - Desenvolver a capacidade de compreensão e análise de texto. Metodologia utilizada: - Apresentação e leitura em conjunto do texto Os sofistas e os políticos se parecem? (Pedro Danilo) que fala sobre as principais características dos políticos brasileiros e dos professores na sociedade que são comuns aos sofistas. - Debate relacionando tais características levantadas (dos políticos e dos professores) com os sofistas e, sobretudo, com Protágoras de Abdera. Conteúdo específico: Biografia: Protágoras de Abdera (c. 480-c. 411 a.c.) foi o primeiro pensador a se intitular um sofista, de sua obra, assim como os pré-socráticos, só restaram fragmentos.uma de suas frases mais conhecidas é O homem é a medida de todas as coisas que nos chegou isolada de seu contexto, mas podemos interpretá-la como tendo uma concepção relativista, ou seja, cada homem ou sociedade tem a sua realidade. Esta concepção é diferente da dos pré-socráticos que afirmavam que há apenas uma realidade para todas as coisas. Os sofistas foram mercadores de conhecimento, eram como professores que eram chamados a ensinar oratória e retórica aos jovens que queriam entrar e participar

11 ativamente na vida política na democracia da polis grega o nome sofista significa homem de saber. Apesar de termos grandes pensadores designados pelo nome Sofista, eles não configuraram uma escola filosófica. Apesar dessa importância para a sociedade grega, os sofistas eram considerados hipócritas e demagogos, que não tinham respeito pela verdade, por alguns pensadores como, por exemplo, Sócrates e Platão. Texto utilizado na aula: O s S o f i s t a s e o s p o l í t i c o s s e p a r e c e m? Os sofistas viveram durante um período da história grega na qual a oratória (eloquência ao falar em público) e a retórica (arte de falar bem) eram essenciais para a vida pública. Quem não tivesse o domínio da fala não teria como participar das decisões da cidade, como, por exemplo, discursar a favor ou contra tal proposta. Os sofistas foram indivíduos importantes nesse período graças às suas características, sobretudo, o grande poder de persuasão que possuíam. Além disso, os sofistas inventaram o ofício de professor. Foram os primeiros a ganhar dinheiro como professores. Isso mesmo! Eles ensinavam suas maravilhosas técnicas discursivas aos jovens que queriam entrar na vida pública. Os sofistas foram essenciais para a vida política na antiga democracia grega. Os sofistas, creio que vocês já perceberam, se parecem com a figura do político moderno. Estes, assim como os sofistas, têm por função participar ativamente da vida e das decisões política. Isso mostra o quanto eles foram marcantes e como influenciaram o mundo no qual vivemos hoje em dia. Devemos compreender a importância dos sofistas e, consequentemente, a importância dos nossos políticos para podermos também participar da vida pública ativamente, para não sermos enganados pelos belos e contagiantes discursos das injustiças que nos bombardeiam diariamente. Pense bem nisso!!! (Pedro Danilo) Bibliografia consultada: PLATÃO. Sofista.In: Platão. Diálogos. Trad. Jorge Paleikat e João Cruz Costa. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Filosofia antiga: pensamentos clássico e helenístico. InFundamentos de Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.

12 Bibliografia utilizada em aula: Jornal do Adoidecente, terceira edição. Texto Os sofistas e os políticos se parecem? (Pedro Danilo). PIBID Filosofia - UFRN Aula VII Objetivos específicos e competências: - Esclarecer e definir o conceito de nómos em Protágoras. - Aprofundar o pensamento do sofista Protágoras Metodologia: - Aula expositiva sobre o conceito de nómos a partir da frase famosa de Protágoras O homem é a medida de todas as coisas. - Escrita de textos por parte dos alunos relacionando a ideia de convenção em Protágoras com o cotidiano dos alunos. Conteúdo específico: Aprofundar o conceito de devir a partir de uma das mais célebres frases de Protágoras de Abdera: O homem é a medida de todas as coisas. Com ela notamos a ideia de nómos, pois para Protágoras não há um conhecimento absoluto, como queriam os pré-socráticos ao formular suas teses sobre a origem do cosmo, mas apenas convenções criadas pelo homem e é por isso que o home é a medida das coisas. Bibliografia consultada: PLATÃO. Sofista.In: Platão. Diálogos. Trad. Jorge Paleikat e João Cruz Costa. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Filosofia antiga: pensamentos clássico e helenístico. In Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.