ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL"

Transcrição

1 ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL São atividades de Construção Civil: Incorporação Imobiliária; Empreitada; Administração de obra; Construção.

2 ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL Podem ser exercidas por PJ ou PF, nas modalidades: SCP Sociedade em Conta de Participação; SPE Sociedade de Propósito Específico; Própria PJ; Própria PF equiparada a Pessoa Jurídica; Consórcios de Empresas.

3 ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL SCP Sociedade em Conta de Participação Ao menos um dos sócios deve ser pessoa jurídica; Existem dois tipos de sócios: Ostensivo e Participante; Não possui personalidade jurídica; O patrimônio será formado por aportes de sócios e pelo resultado da atividade; SCP - equiparada as demais pessoas jurídicas para efeito do cálculo dos tributos. Os resultados e os lucros correspondentes à sociedade em conta de participação deverão ser apurados e demonstrados destacadamente dos resultados e do lucro do sócio ostensivo. (Economia no adicional de IRPJ, no entanto a Caixa Econômica também avalia o sócio participante)

4 ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL SCP Escrituração Contábil Poderá ser realizada nos livros do sócio ostensivo (em contas segregadas) ou em livros próprios; Os resultados e o lucro deverão ser apurados e demonstrados destacadamente dos resultados e do lucro do sócio ostensivo, ainda que a escrituração seja feita nos mesmos livros de escrituração contábil.

5 ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL SCP Tributação e Obrigações Acessórias Tributos recolhidos pelo Ostensivo em DARF específico; Prejuízos fiscais poderão ser compensados somente com resultado da mesma; Os lucros poderão ser distribuídos após apuração do IRPJ e da CSLL; A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da SCP e a liquidação da respectiva conta.

6 ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL SPE Sociedade de Propósito Específico Constituída por meio de um contrato ou estatuto social; Registro mercantil CNPJ PM - SEF; Pode adotar qualquer regime tributário existente; Não há obrigação acessória específica para SPE; A escrituração contábil própria; As operações realizadas por seus sócios não afetam seus registros contábeis.

7 ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL Própria - PF equiparada a Pessoa Jurídica As Pessoas Físicas serão equiparadas às Pessoas Jurídicas para efeitos de Imposto de Renda quando: Promoverem a incorporação de prédios em condomínios; Promoverem Loteamento.

8 ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL Consórcios de Empresas Quando realizado por duas ou mais pessoas jurídicas; Cada sócio deverá registrar na sua contabilidade a sua participação na aquisição do terreno; Compra e venda do terreno em nome de todos os sócios; Não tem personalidade jurídica; Constituída mediante contrato da sociedade competente.

9 ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL Incorporação Imobiliária Construção e comercialização, na planta, de unidades imobiliárias autônomas. Constitui-se Unidade Imobiliária: O terreno adquirido para venda, com ou sem construção; Cada lote oriundo de desmembramento de terreno; Cada terreno decorrente de loteamento; Cada unidade distinta resultante de incorporação imobiliária; O prédio construído para venda como unidade isolada.

10 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA X CONTABILIDADE FISCAL

11 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Nas operações imobiliárias realizadas no Brasil, fica evidenciado no contrato de compra e venda que os riscos e benefícios significativos são, como regra, continuamente transferidos ao adquirente durante o período de construção.

12 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA De acordo com a ICPC 02, OCPC 04 e Resolução CFC 1317/2010, fica constatado que no Brasil, como regra geral, os contratos de promessa de compra e venda de uma unidade a ser entregue no futuro, é necessário, o reconhecimento das receitas e despesas à medida que a construção avança uma vez que a transferência de riscos e benefícios ocorre de forma contínua. (POC Percentual de obra completada)

13 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Desde a publicação das leis /2007 e /2009, à construção e incorporação imobiliária vêm sendo alvo de várias discussões e debates em relação às suas práticas contábeis. Controle do lucro bruto das vendas não recebidas em contas de Resultado de Exercícios Futuros.

14 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA O uso do grupo RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS deixou de existir com o advento da lei /2009, conforme art. 299-B. A utilização deste grupo de contas pelas empresas atuantes no ramo da incorporação imobiliária era do ponto de vista técnico, totalmente incorreto, mas a legislação tributária induzia ao uso inadequado deste grupo, através da IN 84/79.

15 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Os saldos do grupo REF das empresas de atividade imobiliária não podem pura e simplesmente ser transferidos para o grupo do Passivo Circulante ou não Circulante. As receitas ali registradas podem a qualquer momento ser objeto de devolução ao cliente Distrato. Por este motivo, a CVM e o CFC já haviam abolido o uso do grupo REF para essas entidades.

16 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Os saldos do grupo REF das empresas de atividade imobiliária devem ser reclassificados para o passivo não circulante em conta representativa de receitas e custos diferidos.

17 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Como atender as novas regras contábeis sem prejudicar a apuração fiscal?

18 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA A lei /2009 alterou, ainda, o art. 8º do decreto Lei nº 1.598/77, mantendo em registro auxiliares: Redação original do 2º antes da Lei 11941/2009: 2º - Os registros contábeis que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou forem diferentes dos lançamentos dessa escrituração, serão feitos no livro de que trata o item I (LALUR) deste artigo ou em livros auxiliares.

19 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA A lei /2009 alterou, ainda, o art. 8º do decreto Lei nº 1.598/77, mantendo em registro auxiliares: 2º Para fins da escrituração contábil, inclusive da aplicação do disposto no 2º do art. 177 da Lei no 6.404/76, os registros contábeis que forem necessários para a observância das disposições tributárias relativos à determinação da base de cálculo do imposto de renda e, também, dos demais tributos, quando não devam, por sua natureza fiscal, constar da escrituração contábil, ou forem diferentes dos lançamentos dessa escrituração, serão efetuados exclusivamente em: I - livros ou registros contábeis auxiliares; ou II - livros fiscais, inclusive no livro de que trata o inciso I do caput deste artigo. (LALUR)

20 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Art.17º da lei /2009, que diz o seguinte: Caso a lei tributária utilize métodos ou critérios contábeis diferentes daqueles determinados pela legislação societária, a empresa sujeita ao RTT deverá realizar o seguinte procedimento:

21 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Utilizar a legislação societária para apurar o resultado do exercício antes do IR, de acordo as normas da CVM e CFC Realizar ajustes específicos ao lucro liquido, no LALUR, que revertam o efeito da utilização dos métodos e critérios contábeis diferentes daqueles da legislação tributária, baseada em critérios contábeis vigentes em 31/12/2007; Realizar os demais ajustes, no LALUR, de adição, exclusão e compensação, prescritos ou autorizados pela legislação tributária, para apuração da base de cálculo do imposto.

22 Formação do Custo do Imóvel, na Incorporação Imobiliária: O custo do imóvel compreende todos os gastos incorridos para a sua obtenção, e abrange: Preço do terreno; Custo dos projetos; Custos diretamente relacionados à construção; Impostos, taxas e contribuições não recuperáveis, incorridos durante a construção; Encargos financeiros diretamente associados ao financiamento do empreendimento imobiliário; e CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Gastos com garantias

23 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Despesa com Comissão de Venda: Unidades Concluídas Deverão ser lançadas diretamente no resultado, em rubrica relacionada a despesas com vendas. D Comissões de Vendas Despesas com Vendas (RES) C Fornecedores (PC)

24 Despesa com Comissão de Venda: Unidades Em Construção CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Devem ser ativadas como pagamentos antecipados e apropriadas ao resultado em rubrica relacionada a despesas com vendas, observando-se os mesmos critérios de apropriação da receita de incorporação imobiliária. D Despesas Antecipadas Comissões a Apropriar (AC) C Fornecedores (PC)

25 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Despesa com propaganda, marketing, promoção e outras atividades correlatas Mesmo que diretamente relacionadas a um empreendimento imobiliário específico, não fazem parte do custo de construção do imóvel. Devem ser reconhecidas no resultado, em uma rubrica específica relacionada a despesas com vendas, respeitando o regime de competência. D Propaganda e Publicidade Desp. com Vendas (RES) C Fornecedores (PC)

26 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Construção do estande de vendas e do apto modelo Devem ser registrados em rubrica de ativo imobilizado, e depreciados de acordo com o respectivo prazo de vida útil estimada Vida útil é o período durante o qual se espera que o ativo seja usado pela entidade de incorporação imobiliária. Quando a vida útil estimada for inferior a 12 meses, os gastos devem ser reconhecidos diretamente ao resultado como despesa de vendas. A despesa de depreciação desses ativos deve ser reconhecida em rubrica de despesas com vendas. D Ativo Imobilizado Estande de Vendas (ANC) C Fornecedores (PC) D Despesas c/ Vendas Depreciação - Estande de Vendas (RES) C (-) Depreciação Acumulada - Estande de Vendas (ANC)

27 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Permuta Física Unidades imobiliárias de mesma natureza e valor são permutados entre si. Essa troca não é considerada uma transação que gera ganho ou perda; Unidades imobiliárias que não tenham a mesma natureza e o mesmo valor (por exemplo, apartamentos construídos ou a construir por terrenos), será uma transação comercial e, portanto, gera ganho ou perda;

28 Permuta Física CONTABILIDADE PARA CONSTRUTORAS CONTABILIDADE SOCIETÁRIA A receita deve ser mensurada pelo seu valor justo; No caso de permuta de terrenos, tendo por objeto a entrega de apartamento a ser construído, o valor do terreno adquirido deve ser contabilizado por seu valor justo como um componente do estoque.

29 Permuta Física Exemplo de lançamento de Permuta de Terreno por Unidades a Construir, com torna: Pelo Valor Justo do Terreno ou valor de vendas das unidades entregues CONTABILIDADE SOCIETÁRIA D Obra em Andamento Terreno (AC) C Adiantamento de Cliente (PNC) * Pelo valor da torna a pagar D Obra em Andamento Terreno (AC) C Obrigação com Terrenos Permutados (PC)

30 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Provisão para Garantia Parte adicional do custo do imóvel vendido que compreende os gastos com as garantias existentes relativas ao período posterior à entrega das chaves; Estimada com base em dados técnicos e no histórico; Reconhecida de acordo com o percentual de evolução da obra; A contrapartida deve ser contabilizada a título de provisão no passivo circulante ou não circulante, conforme aplicável. O efeito da provisão para garantias não deve impactar o cálculo da evolução da obra para fins de apropriação da receita.

31 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Provisão para Garantia Contabilizada somente sobre as unidades vendidas

32 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Provisão para Garantia - Exemplo: Custo orçado do imóvel: R$ ,00 Provisão para garantia: R$12.800,00 2% sobre o valor do custo. Quando a unidade foi vendida, o percentual de evolução da obra era de 40%. Lançamento da provisão: Nota ITC: Se a empresa fosse tributada com base no lucro Real, este lançamento seria um expurgo no Fcont. Societária - Expurgo no Fcont D C.I.V Garantias de Construção (RES) C Prov. p/ Garantias de Construção (PC/PNC) 5.120, ,00

33 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Provisão para Garantia Exemplo: Suponhamos que a obra seja concluída (entrega das chaves) no período seguinte, e que logo após a conclusão da obra, ocorra um gasto com manutenção de obras concluídas (garantias de construção) no valor de R$ 1.800,00. Os lançamentos seriam os seguintes: Lançamento da provisão do saldo: , ,00 = 7.680,00 Societária - Expurgo no Fcont D C.I.V Garantias de Construção (RES) C Prov. p/ Garantias de Construção 7.680, ,00

34 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Provisão para Garantia Exemplo: Pela realização de R$ 1.800,00 do valor provisionado: Societária - Expurgo no Fcont D Prov. p/ Garantias de Construção (PC/PNC) C Caixa/Banco (AC) Caso a empresa fosse tributada com base no Lucro Real, o lançamento de inclusão no FCONT seria o seguinte: 1.800, ,00 Fiscal - Inclusão no Fcont D Manut. de obras concluídas (RES) C Caixa/Banco (AC) 1.800, ,00

35 Cessão de Recebíveis Imobiliário Devem ser contabilizadas e divulgadas de acordo com sua essência e realidade econômica; Se o controle financeiro, os direitos, os riscos e obrigações sobre os recebíveis cedidos remanescem, de forma substancial, com a empresa, implicará na manutenção do ativo e o reconhecimento de um passivo pelo recebimento dos valores cedidos: D Banco (AC) CONTABILIDADE SOCIETÁRIA C Obrigação p/ cessão de recebíveis (PC/PNC)

36 Ajuste a valor presente Res. nº 1151/2009 NBC T As vendas a prazo de unidades concluídas devem ser descontadas a valor presente; As vendas a prazo de unidades não concluídas devem ser mensuradas ao seu valor presente; A contrapartida deve ser classificada no grupo de Receitas Financeiras ou de Receita Operacional, devendo ser consistente com o objeto social da empresa. Os efeitos decorrentes da apuração do ajuste a valor presente devem ser apropriados pelo prazo de fluência dos juros ao longo do tempo. CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

37 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Ajuste a valor presente Res. nº 1151/2009 NBC T *Pelo registro do AVP na data da venda D (-) Receita de Vendas (RES) C (-) Clientes p/ Incorp. de Imóveis AVP (AC/ANC) *Pela realização da receita financeira de acordo com o prazo de recebimento D (-) Clientes p/ Incorporação de Imóveis AVP (AC/ANC) C Receita Financeira de Unidades Vendidas (RES)

38 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Ajuste a valor presente Res. nº 1151/2009 NBC T Exemplo: Venda de unidade a prazo (20 meses) no valor de R$ ,00 A empresa informou que o valor do ajuste a valor presente é de R$50.000,00 O percentual de evolução da obra é de 100%. Pelo lançamento da venda: Societária D Cliente Prom. Compradores de Imóveis (AC) C Receita de Unidades Vendidas (RES) , ,00

39 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Ajuste a valor presente Res. nº 1151/2009 NBC T Exemplo: Pelo lançamento do AVP (constituição): Societária D (-) Receita de Unidades Vendidas (RES) C (-) Clientes p/ Incorp. de Imóveis AVP (AC/ANC) , ,00 Pela reversão do AVP, na data do recebimento da parcela: Societária D (-) Clientes p/ Incorp. de Imóveis AVP (AC/ANC) C Receita Financ. de Unidades Vendidas (RES) 2.500, ,00

40 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Resolução CFC 1.317/2010 OCPC 04 Trata da aplicação da ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras quanto ao reconhecimento da receita de venda de imóveis. Quando deve ser reconhecida a receita com a Incorporação e/ou Construção de Imóveis? O Contrato enquadra-se no alcance da NBC TG 30 Receitas ou da NBC TG 17 Contratos de Construção?

41 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Resolução CFC 1.317/2010 OCPC 04 O contrato é um contrato de construção Quando o seu resultado puder ser mensurado com segurança a empresa reconhece a receita pela percentual de evolução da obras (NBC TG 17 CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO) O contrato é um contrato Prestação de Serviços A entidade não compra e não fornece materiais de construção - Contrato pode ser apenas um contrato de prestação. NBC TG 30 Receitas. Deve obedecer o item 20, essa norma exige que a receita seja reconhecida pelo percentual de evolução da obra.

42 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Resolução CFC 1.317/2010 OCPC 04 O contrato é um contrato de venda de bens Quando contrato é um contrato de venda de bens, devendo ser aplicados os critérios de reconhecimento de receita descritos no item 14 da NBC TG 30 Receitas. Quando a construção avança, a entidade deve reconhecer a receita pelo percentual de evolução da obra. As exigências da NBC TG 17 Contratos de Construção - aplicam-se, em geral, ao reconhecimento da receita e dos correspondentes custos e despesas.

43 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Adoção Inicial da lei /2007 e Res /2009 Para atender as novas regras contábeis, as empresas que exercem atividade de incorporação imobiliária devem reelaborar as demonstrações contábeis, ajustando os saldos existentes no grupo de contas RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS adotando, em sua escrita comercial, o regime de competência para apropriação dos resultados.

44 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Adoção Inicial da lei /2007 e Res /2009 Exemplo de uma empresa que possuía no grupo de resultado de exercícios futuros duas obras, uma concluída e outra com 40% de obra concluída. Consideremos que a empresa seja optante pelo lucro presumido e utiliza apenas os custos incorridos para calculo dos custos dos imóveis vendidos.

45 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Adoção Inicial da lei /2007 e Res /2009 Exemplo Prático Adoção Inicial da Lei /2007: Resultado de Exercício Futuro - Antes dos Ajustes da Lei Resultado de Exercício Futuro ,00 Receita Diferida ,00 Receita Diferida - Resid. Vida Boa - 40% concluída ,00 Receita Diferida - Resid. Vida Feliz - 100% concluída ,00 Custo Diferido ( ,00) Custo Diferido - Resid. Vida Boa - 40% concluída ( ,00) Custo Diferido - Resid. Vida Feliz - 100% concluída ( ,00)

46 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Adoção Inicial da lei /2007 e Res /2009 Pelo ajuste da Receita Diferida: Residencial Vida Boa o valor da receita diferida sem considerar os recebimentos é de R$ ,00. Então a receita a ser reconhecida no resultado seria R$ ,00 X 40% = R$ ,00 Como foi recebido R$ ,00 este valor já foi reconhecido no resultado, falta somente reconhecer a diferença R$ ,00

47 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Adoção Inicial da lei /2007 e Res /2009 Pelo ajuste da Receita Diferida: Residencial Vida Boa o valor da receita diferida sem considerar os recebimentos é de ,00. Então a receita a ser reconhecida no resultado seria R$ ,00 X 40% = R$ ,00 Como foi recebido R$ ,00 este valor já foi reconhecido no resultado, falta somente reconhecer a diferença R$ ,00 Societária - Adoção Inicial da Lei D Receita Diferida (REF) C Adoção Inicial da Lei /2007 (PL) C- Cliente Prom. Compradores de Imóveis (AC) , , ,00

48 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Adoção Inicial da lei /2007 e Res /2009 Residencial Vida Feliz neste caso a obra já está totalmente concluída, então o saldo de receita diferida deve ser realizado. D Receita Diferida (REF) Societária - Adoção Inicial da Lei C Adoção Inicial da Lei /2007 (PL) , ,00

49 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Adoção Inicial da lei /2007 e Res /2009 Pelo ajuste do Custo Diferido: Residencial Vida Boa e Vida Feliz o valor do saldo de custo diferido refere-se aos custos incorridos até o momento e que ainda não foram levados a resultado, já que a empresa seguia a norma fiscal. Como na regra societária os custos incorridos das unidades vendidas são levados a resultado na data da venda, o ajuste seria o seguinte: Societária - Adoção Inicial da Lei D Adoção Inicial da Lei /2007 (PL) C Custo Diferido (REF) , ,00

50 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Adoção Inicial da lei /2007 e Res /2009 Além dos ajustes da receita e do custo diferido, a empresa deverá apurar os tributos sobre a receita diferida realizada em função da adaptação à nova regra e efetuar o lançamento apropriando os tributos diferidos apurados. C Tributos Diferidos (PNC) Societária - Adoção Inicial da Lei D Adoção Inicial da Lei /2007 (PL) , ,00 PIS/COFINS/IRPJ e CSLL = 5,93% s/ a receita de ,00 = ,00

51 CONTABILIDADE FISCAL Para fins fiscais a empresa poderá ter vários controles extra-contábeis uma vez que a regra fiscal para efeito de apuração dos impostos e contribuições federais está vinculada ao regime de tributação lucro real ou presumido.

52 CONTABILIDADE FISCAL Lucro Presumido Para fins fiscais na tributação pelo lucro presumido a empresa pode adotar o regime de caixa para efeito do reconhecimento das receitas, ou seja, tributa IRPJ, CSLL, PIS e COFINS de acordo com o efetivo recebimento, para os contratos de compra e venda de unidades imobiliárias.

53 CONTABILIDADE FISCAL Lucro Presumido RTT Desta forma deverá usar o Regime Tributário de transição, para neutralizar os efeitos tributários inerentes as novas regras contábeis. Estes ajustes deverão ser controlados em livros auxiliares, DIPJ e demais obrigações acessórias quando exigidas.

54 TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Com a publicação da Lei nº 9.718/98, a partir de 1º , passou ser permitido às pessoas jurídicas que exerçam as atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis optar pelo lucro presumido, desde que atendidos os demais requisitos para opção por essa modalidade de tributação.

55 TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Na tributação com base no lucro presumido sobre a receita recebida: a) IRPJ, base de cálculo de 8% e alíquota de 15%; * Base de cálculo acima de R$ ,00 no trimestre adicional de 10%. b) CSLL, a base de cálculo 12% e alíquota de 9%; c) PIS de 0,65% e Cofins de 3% - Regime Cumulativo.

56 TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Restrição à opção Pelo Lucro Presumido: Não podem optar pelo lucro presumido enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF 25/1999, art. 2º). A restrição prevalece mesmo para a pessoa jurídica seja optante pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme ADE Cosit nº 15/2001. A restrição é extensiva às sociedades em conta de participação. (IN SRF nº 31/2001, art. 2º).

57 TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Adoção do regime de caixa A IN SRF nº 104/1998 estabeleceu regras para apuração do lucro presumido com base no regime de caixa, extensiva às empresas imobiliárias com as devidas adaptações, de fato, a possibilidade de adoção desse sistema por essas empresas foi reiterada pela Decisão nº 54/1999, da 9ª Região Fiscal.

58 TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Adoção do regime de caixa Escrituração do livro Caixa, deverá: a) emitir o documento respectivo (nota fiscal, para empresas comerciais e de serviços) quando da entrega do bem ou direito ou da conclusão do serviço; b) indicar no livro Caixa, em registro individual, o documento a que corresponder cada recebimento. A pessoa jurídica que mantiver escrituração contábil, na forma da legislação comercial, deverá controlar os recebimentos de suas receitas em conta específica, na qual, em cada lançamento, será indicado o documento a que corresponder o recebimento.

59 TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Alteração do critério (de caixa para competência) IN SRF nº 345/2003 dispõe no seu art. 1º que, para fins de apuração do IRPJ, CSLL, Cofins e PIS/ Pasep. Por opção ou obrigatoriedade, passar a adotar o critério de reconhecimento de suas receitas segundo o regime de competência, deverá reconhecer no mês de dezembro do ano-calendário anterior àquele em que ocorrer a mudança de regime as receitas auferidas e ainda não recebidas.

60 TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Receita financeira da comercialização de imóveis - inclusão na base de cálculo do lucro presumido. A partir de 1º , a receita financeira decorrente da comercialização de imóveis, apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato, passa a integrar a receita bruta sobre a qual se aplica o percentual de determinação de base de cálculo do IRPJ e CSLL devida, trimestralmente, com base no lucro presumido. (Art. 15 da Lei nº 9.249/1995; art. 25, I, da Lei nº 9.430/1996; e arts. 34 e 132, IV, "b", da Lei nº /2005)

61 TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS PERMUTA DE IMÓVEIS De acordo com as Soluções da RFB, na operação de permuta de imóveis, realizada por pessoa jurídica tributada pelo IRPJ com base no lucro presumido, dedicada à atividade imobiliária, constitui receita bruta, para fins de incidência tributária, o preço do imóvel recebido em permuta. No lucro presumido, regime de caixa, a permuta deve computar o valor do terreno recebido no cálculo da receita bruta do período da celebração do negócio, a fim de determinar a base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS. Base legal: arts. 14 e 16 Decreto nº 4.524/2002; art. 2 da IN SRF nº 104/1998, art. 16 IN SRF nº 247/2002, art. 3 e 21 in ciso I da INSRF nº 390/2004.

62 TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS PIS E COFINS demais receitas A partir de 28 de maio de 2009, com a revogação do 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, pelo artigo 79, inciso XII, da Lei nº /2009, o faturamento, para fins de determinação da base de cálculo do PIS e da COFINS apuradas sob o regime cumulativo, passou a ser considerado como a soma das receitas oriundas das atividades empresariais, ou seja, como o conjunto das receitas decorrentes da execução dos objetivos sociais da pessoa jurídica. As receitas financeiras, bem assim as outras receitas operacionais não inseridas no conceito de receita bruta (Lei nº 8.981/1995, art. 31), portanto, desde que não incluídas no objeto social da pessoa jurídica, não devem fazer parte da base de cálculo dessas contribuições.

63 TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Regra fiscal De acordo com a IN 84/1979, as receitas de vendas e os respectivos custos de incorporação imobiliária deverão ser controlados nos grupos de Receita Diferida e Custo Diferido e reconhecidos no resultado a medida do recebimento das receitas (regime de caixa). Com a publicação da lei /2007 e /2009, como mencionado anteriormente, esta obrigação fiscal passou a ser exigida somente em controles paralelos e não mais na escrituração comercial da empresa. O controle do REF (resultado de exercício futuro), que prevê a IN 84/79, poderá continuar sendo realizado em livros auxiliares ou em grupos de contas que não interfiram nas demonstrações contábeis da empresa. No exemplo a seguir, foi criado um grupo de contas que contempla as receitas diferidas e os custos diferidos da empresa, porém o saldo deste grupo fica nulo no final de cada período, não interferindo no saldo dos grupos de contas patrimoniais.

64 LUCRO PRESUMIDO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Regra Societária As empresas que exercem atividade de incorporação imobiliária e são tributadas com base no lucro presumido deverão seguir, em sua escrituração contábil, as regras previstas nas resoluções do CFC 1.154/2009 e 1.317/2010. A apuração dos tributos com base na legislação fiscal deverá ser feita por meio de controles paralelos que deverão ser mantidos para comprovar a receita efetivamente tributada.

65 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Apropriação do Resultado Lucro Presumido Obra Residencial Vida Boa PRAZO 36 MESES CUSTO ORÇADO CUSTO INCORRIDO CUSTO DO TERRENO 45 - UNIDADES VENDAS EM X1 A1G1 RECEBIMENTO EM X1 R$ ,00 R$ ,00 (MATERIAL DE CONSTRUÇÃO R$ ,00 (PF) 200 M² CADA R$ ,00 10% = R$ ,00

66 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido O lançamento para formação do estoque: D Estoques de Obras em Andamento - Materiais (AC) ,00 C Fornecedores (PC) ,00 D Estoque de obras em andamento - Terrenos (AC) ,00 C Caixa (AC) ,00

67 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido O lançamento Pelo do Custo: No exemplo 01, a empresa construtora vendeu a unidade A1G1 em X1. Pelo registro do custo das unidades vendas incorridos até a data da venda: Custo da Unidade Vendida = Custo Incorrido Total Área Total ,00/1000X200 = ,00 X Área da Unidade Vendida

68 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Pelo Lançamento do Custo da Unidade Vendida até a data da venda

69 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Controle Permanente dos estoques: CONTROLE PERMANENTE DE ESTOQUE Residencial Vida Boa Custo Acumulado ,00 Custo do Mês , ,00 CUSTO DAS UNIDADES VENDIDAS Unidade Tipo Data da Venda Area da Unidade Custo Até X1 TOTAL A1 G1 A X1 200, , ,00 Custo das Vendas em X1 200, , ,00 Estoque de Obras em Andamento - X1 Unidade Tipo Area da Unidade Custo Até X1 TOTAL A2 G2 A Disponivel 200, , ,00 A3 G3 A Disponivel 200, , ,00 A4 G4 A Disponivel 200, , ,00 A5 G5 A Disponivel 200, , ,00 Total A Disponivel 800, , ,00 Total Geral 1.000, , ,00

70 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido O lançamento na venda: Pelo registro da Receita de Venda: Regra Societária: A receita será reconhecida de acordo com o percentual de evolução da obra, ou seja: Regra Fiscal: Receita de Venda = Custo Incorrido Total Custo Orçado Total ,00 Receita de Venda = X , ,00 Receita de Venda = ,00 A receita deverá ser reconhecida somente no momento de seu recebimento, para vendas a prazo com recebimento total ou parcial previsto para após o período base da venda. X Valor de Venda

71 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido O lançamento na venda e seu controle: Considerando que no exemplo 01 houve recebimento de 10% do valor da venda e o percentual de evolução da obra era de 40%, teríamos os seguintes lançamentos:

72 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido O lançamento do recebimento e seu controle: Pelo registro do Recebimento do Período:

73 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Pelo Registro da Receita e do Custo Fiscal: O custo Fiscal deverá ser reconhecido no resultado na mesma proporção das receitas recebidas, ou seja, 10%. Recebimento/valor de venda = ,00/ ,00 = 10% C.I.V Fiscal = Recebimento Valor total da venda ,00 C.I.V Fiscal = X , ,00 C.I.V Fiscal = ,00 Custo Diferido Receita Diferida X Custo Total Incorrido Este cálculo também poderá ser realizado da seguinte Forma: C.I.V Fiscal = Recebimento ,00 C.I.V Fiscal = X , ,00 C.I.V Fiscal = ,00 X

74 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Pelo Registro da Receita e do Custo Fiscal:

75 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Pelo registro dos tributos s/ vendas do período D Pis/Cofins s/ Vendas (RES) C - Pis/Cofins a Pagar (PC) D - Pis/Cofins a Pagar (PC) C - Pis/Cofins Diferido (PNC) Societária Fiscal ,00 D Pis/Cofins s/ Receitas Receb. (RES) 3.650, ,00 C Ajuste Fiscal - Tributos (RES) 3.650, , ,00

76 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Demonstração do Resultado do período: Demonstração do Resultado X1 - Societária Receita Bruta ,00 Resultado de Exercício Futuro - Receita de Vendas ,00 Receita Diferida ,00 (-) Ajuste Fiscal - Receitas ( ,00) Receita Diferida - Resid. Vida Boa ,00 Receitas Recebidas ,00 Custo Diferido ( ,00) (-) Deduções ,00 Custo Diferido - Resid. Vida Boa ( ,00) (-) Pis e Cofins s/ Vendas ,00 Resultado de Exercício Futuro a Realizar ,00 (-) Ajuste Fiscal - Tributos (3.650,00) (-) Pis e Cofins s/ Receitas Recebidas 3.650,00 (-) Custo dos Imóveis Vendidos ,00 (-) C.I.V ,00 (-) Ajuste Fiscal - Custo (24.000,00) (-) C.I.V s/ Receitas Recebidas ,00 Lucro Bruto ,00 REF - Receita e Custo Diferido

77 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02: No mesmo empreendimento, ocorreram os seguintes fatos em X2: Custos e Despesas Incorridos: Custo com Empreiteiros: ,00 Custo com Materiais de Construção: ,00 Comissões de Vendas: ,00 Gastos com Estande de Vendas: R$10.000,00 Vendas: Unidades Vendidas: A2 G2 e A3 G3 Valor de Venda de cada unidade: ,00 Recebimentos do Período: ,00 de cada unidade

78 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02: Lançamento das aquisições em X2:

79 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02: Lançamento das Comissões e dos Gastos com a Construção do Estande de Vendas em X2:

80 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02: ,00/1000X200 = ,00

81 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02: Pelo registro do custo das unidades vendidas

82 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02: Lançamento das Receitas de Vendas em X2: Regra Societária Antes de efetuar o lançamento das vendas, deverá ser observado o percentual de evolução da obra. Percentual de Evolução da obra em X2 = Custo Incorrido até X2 / Custo Orçado ,00/ ,00 = 56,667% Agora que conhecemos o percentual de evolução da obra, poderemos apropriar a receita do período. Receita referente às unidades vendidas em X1:

83 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02: O Valor da receita ref. a unidade vendida em X1 foi calculado da seguinte forma: (Valor de venda X percentual de evolução receita apropriada anteriormente) ,00 X 56,667% = , ,00 = ,67

84 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02: Receita referente às unidades vendidas em X2: O Valor da receita ref. as unidades vendidas em X2 foi calculado da seguinte forma: (Valor de venda X percentual de evolução receita apropriada anteriormente) ,00 X 56,667% = ,33 0,00 = ,33

85 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02:

86 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02: Pelo Registro da Receita e do Custo Fiscal: A receita é reconhecida pelo recebimento O custo é reconhecido proporcionalmente a receita recebida: Unidades vendidas em X1 o recebimento representa 10% da venda, então: Custos incorridos ( ,00) X 10% = ,00 Custos já reconhecidos em X1 (24.000,00) = ,00 Unidades Vendidas em X2 - o recebimento representa 60% da venda, então: Custos incorridos ( ,00) X 60% = ,00 Receita D (-) Ajuste Fiscal - Receita - (RES) C Receita de Vendas Recebidas - (RES) Custo ,00 D C.I.V s/ Receitas Recebidas - (RES) , ,00 C Ajuste Fiscal - Custo (RES) D Result. de Exercício Futuro a Realizar (PNC) C Custo Diferido (PNC) , , ,00

87 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02: Pelo Registro dos Tributos s/ Vendas Societária Fiscal D Pis/Cofins s/ Vendas (RES) ,00 D Pis/Cofins s/ Receitas Receb. (RES) ,00 C - Pis/Cofins a Pagar (PC) ,00 C Ajuste Fiscal - Tributos (RES) ,00 D - Pis/Cofins a Pagar (PC) C - Pis/Cofins Diferido (PNC) 3.650, ,00

88 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 02:

89 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 03: No mesmo empreendimento, ocorreram os seguintes fatos em X3: Custos e Despesas Incorridos: Custo com Empreiteiros: ,00 Custo com Materiais de Construção: ,00 Recebimentos: Valores Recebidos da Unidade A1G1, vendida em X1: ,00 Valores Recebidos da Unidade A2G2, vendida em X2: ,00 Vendas: Não houve venda no período Venda Cancelada: A3 G3 Distrato com Devolução ao Cliente de: ,00 Multa Contratual: ,00

90 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 03:

91 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 03:

92 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 03:

93 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 03: Lançamento das Receitas de Vendas em X3: Regra Societária Antes de efetuar o lançamento das vendas, deverá ser observado o percentual de evolução da obra. Percentual de Evolução da obra em X3 = Custo Incorrido até X3 / Custo Orçado ,00/ ,00 = 106,667% Portanto, 100% de obra concluída. Neste caso o custo incorrido foi superior ao custo orçado para a obra. Agora que conhecemos o percentual de evolução da obra, podemos apropriar a receita do período.

94 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 03:

95 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 03:

96 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 03:

97 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Controle no Lucro Presumido Caso Prático 03: Pelo Registro das comissões a apropriar e depreciação do estande de vendas; Pelo Registro da Receita e do Custo Fiscal D Despesa de Vendas - (RES) C Comissões a Apropriar - (AC) Comissões Receita D (-) Ajuste Fiscal - Receita - (RES) C Receita de Vendas Recebidas - (RES) Depreciação do Estande de Vendas ,33 D - Despesa de Vendas (RES) 2.000, ,33 C - (-) Depreciação Acumulada 2.000,00 *valor ref. a depreciação do período Custo ,00 D C.I.V s/ Receitas Recebidas - (RES) , ,00 C Ajuste Fiscal - Custo (RES) D Result. de Exercício Futuro a Realizar (PNC) C Custo Diferido (PNC) , , ,00

98 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL A receita é reconhecida pelo recebimento O custo é reconhecido proporcionalmente a receita recebida: Unidades vendidas em X1 O recebimento representa 90% da venda ( , ,00/ ,00), então: Custos incorridos ( ,00) X 90% = ,00 Custos já reconhecidos em X1 e X2 (34.000,00) = ,00 Unidades Vendidas em X2 - o recebimento representa 80% da venda ( , ,00/ ,00), então: Custos incorridos ( ,00) X 80% = ,00 Custos já reconhecidos em X1 e X2 ( ,00) = ,00 Total do Custo Fiscal das unidades vendidas em X3 = ,00 ( , ,00)

99 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL Pelo Registro do cancelamento da venda da unidade A3G3, com devolução de ,00 ao cliente e cobrança de multa contratual de ,00: Saldo do cliente: ,00 (venda) ,00 (recebimentos) = ,00

100 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL Retorno do Imóvel ao estoque

101 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL Controle permanente do estoque após Distrato CONTROLE PERMANENTE DE ESTOQUE Custo Acumulado , , ,00 Custo do Mês , , , ,00 Unidade Tipo Data da Venda Area da Unidade Custo Até X1 X2 X3 TOTAL A1 G1 A X1 200, , , , ,00 Custo das Vendas em X1 200, , , , ,00 A2 G2 A X2 200, , , , ,00 Custo das Vendas em X2 200, , , , ,00 Total Geral 400, , , , ,00 Unidade Tipo Residencial Vida Boa CUSTO DAS UNIDADES VENDIDAS Estoque de Obras Concluídas - X3 Area da Custo Até X1 X2 X3 TOTAL Unidade A3 G3 A Distrato 200, , ,00 A4 G4 A Disponivel 200, , , , ,00 A5 G5 A Disponivel 200, , , , ,00 Total A Disponivel 600, , , , ,00 Total Geral 1.000, , , , ,00

102 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL Registro dos Tributos s/ Vendas em X3: D Pis/Cofins s/ Vendas (RES) C - Pis/Cofins a Pagar (PC) D - Pis/Cofins Diferido (PNC) C - Pis/Cofins a Pagar (PC) Societária Fiscal ,00 D Pis/Cofins s/ Receitas Receb. (RES) , ,00 C Ajuste Fiscal - Tributos (RES) , , ,00

103 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL Demonstração do Resultado Bruto Período

104 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL IRPJ e CSLL Lucro Presumido O controle das contas do Grupo Resultado de Exercício Futuro, Receitas efetivamente Recebidas e Custos Proporcionais, devem ser realizados para atender as obrigações fiscais da empresa. Este controle poderá ser feito em planilhas eletrônicas ou em livros auxiliares e deverá ser mantido de tal forma que possibilite a receita federal identificar precisamente a receita tributada. Para as empresas optantes pelo lucro presumido, os ajustes da receita tributada serão realizados na DIPJ, informando na linha Ajuste Referentes ao RTT as adições ou exclusões da receita societária para identificar a receita Fiscal.

105 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL IRPJ e CSLL Lucro Presumido Exemplo: Considerando os três períodos que apuramos anteriormente, vamos verificar os ajustes necessários na DIPJ

106 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL IRPJ e CSLL Lucro Presumido

107 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL IRPJ e CSLL Lucro Presumido

108 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL IRPJ, CSLL, PIS E COFINS Lucro Presumido Exemplo de Permuta de unidade concluída: Valor da unidade dada em permuta: ,00 Valor da unidade recebida em permuta: ,00 Torna: ,00 (a vista)

109 CONTABILIDADE E CONTROLE FISCAL IRPJ, CSLL, PIS E COFINS Lucro Presumido Exemplo de Permuta de unidade concluída: Valor da unidade dada em permuta: ,00 Valor da unidade recebida em permuta: ,00 Torna: ,00 (a vista)

110 CONTABILIDADE Lucro Real Prudente é que sejam mantidas duas escriturações, a societária e a fiscal. No lucro real temos outra forma de apuração das receitas e do resultado fiscal: a) Custo incorrido; b) Custo orçado; (arts. 410 a 414 do RIR/99 e IN SRF 84/79)

111 CONTABILIDADE Lucro Real Controle no Regime Tributário de Transição; Controle no Fcont com os lançamentos de expurgos e lançamentos fiscais; Controle na contabilidade fiscal; Controle na DIPJ, e demais obrigações acessórias quando exigidas.

112 CONTABILIDADE Lucro Real CUSTO ORÇADO Venda contratada antes da conclusão da obra: Poderá ser computado como custo do imóvel vendido, além dos custos pagos, incorridos ou contratados, os orçados para a conclusão do empreendimento. (art. 412 do RIR/99). Opção pela adoção do custo orçado deverá ser feita quando do reconhecimento do lucro bruto da venda unidade isolada ou da primeira unidade do empreendimento. O custo orçado deverá ser computado na apuração individual do lucro bruto de todas as unidades do empreendimento. O custo orçado a contabilizar será apenas o que se refere ao imóvel vendido. O valor do custo orçado terá como crédito a conta de passivo circulante ou não circulante e como contrapartida a conta de: a) Resultado ser o recebimento total do preço da venda estiver ou previsto para o curso do período-base; b) Custo Diferido se o recebimento total ou parcial estiver previsto para períodos-base futuros.

113 CONTABILIDADE Lucro Real CUSTO ORÇADO Tratamento Fiscal da Insuficiência de Custo Realizado Para fins tributários, temos que analisar a proporção entre custo realizado e o custo orçado. Insuficiência de custo realizado não superior a 15% do total do orçamento A insuficiência de custo realizado, quando não superior a 15% do total do orçamento, deve ser incluída normalmente no resultado do período-base em que o empreendimento for concluído. Nesse caso, o Imposto de Renda sobre ela incidente, ao ser regularmente declarado, no exercício financeiro subseqüente, não será tido como postergado.

114 CONTABILIDADE Lucro Real CUSTO ORÇADO Insuficiência do custo realizado superior a 15% do total do orçamento Se o custo efetivamente realizado for inferior em mais de 15% ao custo orçado computado na apuração do lucro bruto, a empresa ficará obrigada a pagar o imposto postergado com juros de mora. Exemplo: Custo orçado computado no resultado = R$ ,00 Custo realizado até o final da Obra = R$ ,00 Percentual de excesso do custo orçado = 16% Ajuste a ser realizado no resultado do período = ,00

115 CONTABILIDADE Lucro Real CUSTO ORÇADO Insuficiência superior a 15% do total do orçamento É importante observar que o calculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social postergados, deverá ser feito por período-base, ou seja, se a apuração for mensal, mês a mês, se trimestral, trimestre a trimestre, se for anual por ano, e ainda por unidade vendida.

116 CONTABILIDADE Lucro Real Caso Prático 01: Obra: Residencial Vida Boa Custo Orçado: R$ ,00 Custo Incorrido em X1: R$ ,00 (materiais de construção) Custo do Terreno: R$ ,00 Adquirido de Pessoa Física Unidades: 05 com 200m² cada Vendas em X1: Unidade A1G1 por R$ ,00 Recebimento em X1: 10% da venda = R$ ,00 Tributação: Lucro Real

117 CONTABILIDADE Lucro Real Caso Prático 01:

118 CONTABILIDADE Lucro Real Caso Prático 01: Registro da venda da unidade A1G1 em X1: Regra Societária: A receita será reconhecida de acordo com o percentual de evolução da obra, ou seja: (Custo Incorrido/Custo Orçado X Valor de Venda) = / = 40% Então, ,00 X 40% = ,00

119 CONTABILIDADE Lucro Real Caso Prático 01: Registro da venda da unidade A1G1 em X1: Regra Fiscal: A receita deverá ser reconhecida somente no momento de seu recebimento, para vendas a prazo com recebimento total ou parcial previsto para após o período base da venda. Considerando que no exemplo 01 houve recebimento de 10% do valor da venda e o percentual de evolução da obra era de 40%, teríamos os seguintes lançamentos:

120 CONTABILIDADE Lucro Real Caso Prático 01: Societária - Lançamento de Expurgo no FCONT Fiscal - Lançamento de Inclusão no FCONT D Cliente Prom. Compradores de Imóveis (AC) C Receita de Unidades Vendidas (RES) ,00 D Cliente Prom. Compradores de Imóveis (AC) , ,00 C Receita Diferida (REF) ,00 Societária Fiscal - Lançamento de Inclusão no FCONT D Caixa/Banco (AC) ,00 D Receita Diferida (REF) ,00 C Cliente Prom. Compradores de Imóveis (AC) ,00 C Receita de Unidades Vendidas (RES) ,00

121 Caso Prático 01: CONTABILIDADE Lucro Real Registro dos custos incorridos referente à unidade A1G1 em X1: Regra Societária: Os custos das unidades vendidas deverão ser apropriados ao resultado na medida em que foram incorridos. Regra Fiscal: Na Apuração Fiscal, se a venda da unidade imobiliária for realizada antes da conclusão do empreendimento o contribuinte poderá optar pelo cômputo dos custos orçados, além dos incorridos e contratados, no custo da unidade vendida. Assim como os custos incorridos e contratados, os custos orçados somente poderão ser apropriados às unidades quando efetuada as respectivas vendas.

122 CONTABILIDADE Lucro Real Caso Prático 01: A opção pelo custo orçado poderá resultar no surgimento de duas situações na comparação do orçamento com o realizado: - Insuficiência de Custo Realizado quando o custo orçado for superior ao realizado. - Excesso de Custo Realizado quando o custo orçado for inferior ao realizado. É importante ressaltar que, fiscalmente, a escolha do custo a ser adotado na contabilização das unidades comercializadas poderá ser feita, por empreendimento, até o momento da venda da primeira unidade.

123 CONTABILIDADE Lucro Real O contribuinte fica obrigado a manter, a disposição da fiscalização da Receita Federal ou de qualquer outro órgão fiscalizador, demonstração analítica, por empreendimento, dos valores computados como custo orçado de cada unidade vendida.

124 CONTABILIDADE Lucro Real PIS E COFINS NÃO CUMULATIVO Hipótese de venda de unidade imobiliária não concluída, a pessoa jurídica pode utilizar crédito presumido do Pis (1,65%) e Cofins (7,6%), em relação ao custo orçado. Custos devem ser ajustados pela exclusão dos valores a serem pagos a Pessoa Física, encargos trabalhistas, sociais e previdenciários, e dos bens e serviços, acrescidos dos tributos incidentes na importação, adquiridos de pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior. É importante lembrar que estes créditos serão utilizados na proporção da receita recebida em relação ao valor de venda da unidade imobiliária. (IN 458/2004). Os custos orçados referentes a empreendimento que compreenda duas ou mais unidades e suas atualizações ou modificações, deverão ser apropriados, a cada uma delas, mediante rateio baseado em critérios usuais em empreendimentos imobiliários.

125 CONTABILIDADE Lucro Real

126 CONTABILIDADE Lucro Real Registro dos custos orçados referente à unidade A1G1 em X1: Planilha 02 - Controle do Custo Orçado Empreendimento: Residencial Vida Boa Área Total M² 1000 CUSTO ORÇADO DAS UNIDADES EM ESTOQUE Custo Orçado Incorrido A Incorrer ,00 ( ,00) ,00 Unidade Área m2 X1 A2 G ,00 ( ,00) ,00 A3 G ,00 ( ,00) ,00 A4 G ,00 ( ,00) ,00 A5 G ,00 ( ,00) ,00 Total ,00 ( ,00) ,00 CUSTO ORÇADO DAS UNIDADES VENDIDAS Unidade Área m2 X1 A1 G ,00 ( ,00) ,00 Total ,00 ( ,00) ,00 Total Geral ,00 ( ,00) ,00

127 CONTABILIDADE Lucro Real

128 CONTABILIDADE Lucro Real

129 CONTABILIDADE Lucro Real Apuração de Pis e Cofins em X1: Credito de Pis e Cofins Societária Fiscal Receita Bruta , ,00 (-) Pis/Cofins - 9,25% (37.000,00) (9.250,00) Pis/ Cofins a Recuperar 1.850, ,00 % Receita Realizada 40% 10% Crédito de Pis/ Cofins Recuperado 740, ,00 Saldo de Pis/ Cofins a Pagar , ,00

130 CONTABILIDADE Lucro Real Pelo Registro dos Tributos s/ Vendas

131

132 CONTABILIDADE Lucro Real Caso Prático 02: No mesmo empreendimento, ocorreram os seguintes fatos em X2: Custos e Despesas Incorridos: Custo com Empreiteiros: ,00 Custo com Materiais de Construção: ,00 Comissões de Vendas: ,00 Gastos com Estande de Vendas: R$10.000,00 Vendas: Unidades Vendidas: A2 G2 e A3 G3 Valor de Venda de cada unidade: ,00 Recebimentos do Período: ,00 de cada unidade

133 CONTABILIDADE Lucro Real Caso Prático 02: a) Lançamento das Aquisições em X2: Empreiteiros D Estoque de Obra em Andamento - (AC) C Fornecedores (PC) Tributos a Recuperar s/ Compras D Pis/Cofins a Recuperar (AC) C (-) Pis/Cofins s/ Compras - Red. do Estoque Materiais ,00 D Estoque de Obra em Andamento - (AC) , ,00 C Fornecedores (PC) , , ,00

Lei Lucro Fiscal x Lucro Societário Alterações Práticas na Atividade Imobiliária. Carla Cristina Tasso

Lei Lucro Fiscal x Lucro Societário Alterações Práticas na Atividade Imobiliária. Carla Cristina Tasso Lei 12. 973 Lucro Fiscal x Lucro Societário Alterações Práticas na Atividade Imobiliária Carla Cristina Tasso Contexto Breve Quando essas atividades envolvem imóveis próprios, os fatores que afetam a contabilidade

Leia mais

LEI Nº /2014. Convergência Tributária Às Normas Internacionais de Contabilidade. Edson Pimentel

LEI Nº /2014. Convergência Tributária Às Normas Internacionais de Contabilidade. Edson Pimentel LEI Nº 12.973/2014 Convergência Tributária Às Normas Internacionais de Contabilidade Edson Pimentel 1 SUMÁRIO Contexto e Breve Histórico Distribuição de Dividendos e JCP Adoção Inicial Conceito de Receita

Leia mais

CUSTO DOS IMÓVEIS VENDIDOS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS

CUSTO DOS IMÓVEIS VENDIDOS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS 1 de 10 31/01/2015 14:50 CUSTO DOS IMÓVEIS VENDIDOS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS O custo do imóvel, objeto da incorporação imobiliária compreende todos os gastos incorridos para a sua obtenção, independentemente

Leia mais

IMPACTOS TRIBUTÁRIOS DA LEI /2014 NO SETOR ELÉTRICO

IMPACTOS TRIBUTÁRIOS DA LEI /2014 NO SETOR ELÉTRICO IMPACTOS TRIBUTÁRIOS DA LEI 12.973/2014 NO SETOR ELÉTRICO Sumário: Contratos de Concessão de Serviço Público (OCPC 05 e ICPC 01): PIS/Pasep e Cofins Regime Cumulativo e não-cumulativo: Atividade de Distribuição;

Leia mais

EDINO RIBEIRO GARCIA Contador, bacharel em direito, especialista em tributos diretos, contribuições para o PIS-Cofins e legislação societária,

EDINO RIBEIRO GARCIA Contador, bacharel em direito, especialista em tributos diretos, contribuições para o PIS-Cofins e legislação societária, EDINO RIBEIRO GARCIA Contador, bacharel em direito, especialista em tributos diretos, contribuições para o PIS-Cofins e legislação societária, professor e palestrante. Coautor de livros das áreas contábil

Leia mais

Regime Tributário de Transição: as normas de contabilidade e os impactos fiscais

Regime Tributário de Transição: as normas de contabilidade e os impactos fiscais Regime Tributário de Transição: as normas de contabilidade e os impactos fiscais Palestrantes Natanael Martins José Antonio Minatel São Paulo, 20 de junho de 2012 Lei 11.638/07 (convergência aos padrões

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS ELAINE FERREIRA NOLAÇO ANÁPOLIS 2012 Lucro arbitrado ou presumido Lucro arbitrado é uma forma

Leia mais

Resolução CFC nº (DOU de 27/01/09) Aprova a NBC T Entidades de Incorporação Imobiliária.

Resolução CFC nº (DOU de 27/01/09) Aprova a NBC T Entidades de Incorporação Imobiliária. Resolução CFC nº 1.154 (DOU de 27/01/09) Aprova a NBC T 10.23 - Entidades de Incorporação Imobiliária. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA MÓDULO I - CONTABILIDADE SOCIETÁRIA MÓDULO I ASPECTOS CONTABEIS 1-Base Legal Histórico 2-Conceitos 3-Formação do custo do imóvel, objeto da incorporação imobiliária. 4 Normas sobre Estoque de Imóveis 5

Leia mais

REGRAS INTERNACIONAIS

REGRAS INTERNACIONAIS REGRAS INTERNACIONAIS A ESSÊNCIA SOBRE A FORMA IASB - INTERNATIONAL ACCOUTING STANDARDS BOARDS EMISSOR DOS IFRS IFRS INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2018 ANO XXIX - 2018-3ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2018 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE CESTAS BÁSICAS - ASPECTOS CONTÁBEIS... Pág. 577 FURTOS PRATICADOS POR EMPREGADOS - ASPECTOS CONTÁBEIS

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte X. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte X. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte X Prof. Marcello Leal 1 Art. 1º A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas será determinado com base no lucro real, presumido,

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018 ANO XXIX - 2018-2ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018 ASSUNTOS CONTÁBEIS FURTOS PRATICADOS POR EMPREGADOS - ASPECTOS CONTÁBEIS... Pág. 482 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA BÔNUS DE

Leia mais

CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO INTRODUÇÃO No Brasil os impostos incidentes sobre o lucro são: Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ; 15% sobre o lucro; 10% de adicional de IRPJ sobre o lucro de R$ 20.000,00

Leia mais

O NOVO Conceito de Receita para fins de Pis e Cofins (Regime Cumulativo e. Lucro Presumido e Lucro Estimado

O NOVO Conceito de Receita para fins de Pis e Cofins (Regime Cumulativo e. Lucro Presumido e Lucro Estimado O NOVO Conceito de Receita para fins de Pis e Cofins (Regime Cumulativo e Não Cumulativo) e para apuração do IR Lucro Presumido e Lucro Estimado São Paulo, 22 de novembro de 2018 Gustavo Minatel Mestre

Leia mais

NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4)

NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4) Tributos sobre o lucro Aplicação Prática envolvendo a NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4) Programa Introdução Definições de lucros pelas Normas Contábeis e pelo Regulamento Fiscal Exemplos práticos

Leia mais

CONCEITO DE RECEITA E CPC nº 47

CONCEITO DE RECEITA E CPC nº 47 CONCEITO DE RECEITA E CPC nº 47 aspectos tributários: IRPJ, CSLL, PIS-COFINS REUNIÃO DA APET São Paulo, 27 de março de 2019 José Antonio Minatel CONCEITO DE RECEITA PREMISSA: Diferentes conteúdos para:

Leia mais

Seminário. expert PDF. Trial. Lei /14 - Aspectos Contábeis. Junho Elaborado por:

Seminário. expert PDF. Trial. Lei /14 - Aspectos Contábeis. Junho Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

Sumário. Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Tributo e Sistema Tributário Brasileiro...

Sumário. Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Tributo e Sistema Tributário Brasileiro... Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA... 1 1 Tributo e Sistema Tributário Brasileiro... 3 1.1 Definição de tributo... 4 1.2 Conceito de Sistema Tributário Brasileiro...

Leia mais

Subseção III - Da Escrituração Contábil para Fins Societários e do Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT)

Subseção III - Da Escrituração Contábil para Fins Societários e do Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) CONTEÚDO CAPÍTULO I - DA ADOÇÃO INICIAL Seção I - Das Disposições Gerais Subseção I - Da Data da Adoção Inicial Subseção II - Da Neutralidade Tributária Subseção III - Da Escrituração Contábil para Fins

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA Prof Arnóbio Durães Novembro/2018 Aula 3/3 ArnóbioNeto Araújo Durães Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica, Pós-Graduado em Contabilidade Avançada,

Leia mais

ANO XXVI ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2015

ANO XXVI ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2015 ANO XXVI - 2015-4ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2015 ASSUNTOS CONTÁBEIS IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - TRATAMENTO CONTÁBIL... Pág. 705 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA GANHOS

Leia mais

"Aspectos Contábeis importantes do Mercado Imobiliário" Apresentação APIMEC 28/02/2013

Aspectos Contábeis importantes do Mercado Imobiliário Apresentação APIMEC 28/02/2013 "Aspectos Contábeis importantes do Mercado Imobiliário" Apresentação APIMEC 28/02/2013 AGENDA Práticas contábeis específicas à atividade imobiliária Assuntos polêmicos Pontos de atenção para análise de

Leia mais

Brasília - DF, sexta-feira, 19 de setembro de 2014 página 36 MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

Brasília - DF, sexta-feira, 19 de setembro de 2014 página 36 MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Brasília - DF, sexta-feira, 19 de setembro de 2014 página 36 MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Instrução Normativa RFB nº 1493, de 18 de setembro de 2014 Disciplina os arts.

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS LUCRO PRESUMIDO. 1) Com base nos conteúdos estudados calcule o IRPJ e CSLL, com base no Lucro Presumido Abaixo:

ATIVIDADES PRÁTICAS LUCRO PRESUMIDO. 1) Com base nos conteúdos estudados calcule o IRPJ e CSLL, com base no Lucro Presumido Abaixo: CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO SEMESTRE: 2017 PERÍODO: 6 DATA: 08/11/2017 PROFESSOR: DANILO SILVA DE OLIVEIRA ACADÊMICO (A): ATIVIDADES PRÁTICAS LUCRO PRESUMIDO

Leia mais

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 799 de 1335

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 799 de 1335 Anexos A.1. Planos de Contas Referenciais A.1.1. Lucro Real A.1.1.1. Contas Patrimoniais A.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética;

Leia mais

Palestra. Lei / IRPJ, PIS/PASEP, COFINS, RTT - Alterações (Nova DIPJ) Fevereiro Elaborado por:

Palestra. Lei / IRPJ, PIS/PASEP, COFINS, RTT - Alterações (Nova DIPJ) Fevereiro Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

Diagnóstico MP 627. Diagnóstico sobre os principais impactos decorrentes da Medida Provisória 627/2013 na operação da Cagece

Diagnóstico MP 627. Diagnóstico sobre os principais impactos decorrentes da Medida Provisória 627/2013 na operação da Cagece Diagnóstico MP 627 Diagnóstico sobre os principais impactos decorrentes da Medida Provisória 627/2013 na operação da Cagece Coordenadoria Fiscal e Tributária Gerência Financeira e Contábil - GEFIC Diagnóstico

Leia mais

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 852 de 1214

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 852 de 1214 Anexos A.1. Planos de Contas Referenciais A.1.1. Lucro Real A.1.1.1. Contas Patrimoniais A.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética;

Leia mais

MÓDULO I I - ASPEC SPE TO T S CONTÁBEIS

MÓDULO I I - ASPEC SPE TO T S CONTÁBEIS MÓDULO I - ASPECTOS CONTÁBEIS MÓDULO I ASPECTOS CONTABEIS 1-Base Legal Histórico 2-Conceitos 3-Formação do custo do imóvel, objeto da incorporação imobiliária. 4 Normas sobre Estoque de Imóveis 5 Reconhecimento

Leia mais

Lei nº12.973/2014 Reflexos na apuração PIS/COFINS/CSLL/IR LUCRO PRESUMIDO MARIA ILENE IMLAU WINTER

Lei nº12.973/2014 Reflexos na apuração PIS/COFINS/CSLL/IR LUCRO PRESUMIDO MARIA ILENE IMLAU WINTER Lei nº12.973/2014 Reflexos na apuração PIS/COFINS/CSLL/IR LUCRO PRESUMIDO MARIA ILENE IMLAU WINTER 1. ASPECTOS GERAIS 2. VIGÊNCIA 3. ADOÇÃO ANTECIPADA 4. NOVO CONCEITO DE RECEITA BRUTA 5. BASE DE CALCULO

Leia mais

Palestra. Procedimentos Contábeis e Pontos de Atenção no Controle por Subcontas. Agosto/2016. Elaborado por: JANEIRO/

Palestra. Procedimentos Contábeis e Pontos de Atenção no Controle por Subcontas. Agosto/2016. Elaborado por: JANEIRO/ Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

expert PDF Trial Palestra SPED - Escrituração Contábil Fiscal Novembro 2013 Elaborado por: José Sérgio Fernandes de Mattos

expert PDF Trial Palestra SPED - Escrituração Contábil Fiscal Novembro 2013 Elaborado por: José Sérgio Fernandes de Mattos Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Plano de Contas Referencial Lucro Presumido / Real após 2014

Plano de Contas Referencial Lucro Presumido / Real após 2014 Plano de Contas Referencial Lucro Presumido / Real após 2014 CÓDIGO DESCRIÇÃO DT_INI DT_FIM TIPO 1 ATIVO 01012014 S 1 01 1.01 ATIVO CIRCULANTE 01012014 S 1 2 01 1.01.01 DISPONIBILIDADES 01012014 S 1.01

Leia mais

Práticas Contábeis e Neutralidade Tributária

Práticas Contábeis e Neutralidade Tributária III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF Práticas Contábeis e Neutralidade Tributária Essência econômica ou Forma Jurídica Subjetivismo responsável x Objetividade jurídica

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XII. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XII. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte XII Prof. Marcello Leal 1 Conceito de Lucro Líquido Art. 248. O lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional (Capítulo V),

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

rios (a partir de 2008) Setembro 2009

rios (a partir de 2008) Setembro 2009 Inovação das Práticas Contábeis e Efeitos Tributários rios (a partir de 2008) Setembro 2009 LEI 11.941/2009 MP - Medida Provisória nº. 449 de 03.12.2008 Convertida na Lei nº 11.941, de 27.05.2009 Altera

Leia mais

Lei /2014. Receita Bruta

Lei /2014. Receita Bruta Lei 12.973/2014 Lei 12.973/2014 Receita Bruta Receita Bruta Produto da venda de bens Receita Bruta (art. 12, DL nº 1.598/1977) Preço da prestação de serviços Resultado auferido nas operações de conta alheia

Leia mais

Lei /2014 IN RFB 1.515/2014

Lei /2014 IN RFB 1.515/2014 www.pwc.com.br IN RFB 1.515/2014 Janeiro, 2015 Painel 1 Novo marco legal - geral: Extinção do RTT Novos CPCs Procedimentos de transição e adoção inicial Subcontas Mercado de capitais : Custos e despesas

Leia mais

Lei /2014 IN RFB 1.515/2014

Lei /2014 IN RFB 1.515/2014 www.pwc.com.br IN RFB 1.515/2014 Janeiro, 2015 Painel 1 Novo marco legal - geral: Extinção do RTT Novos CPCs Procedimentos de transição e adoção inicial Subcontas Mercado de capitais : Custos e despesas

Leia mais

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o 20/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Março de A

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o 20/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Março de A Anexos A.1. Planos de Contas Referenciais A.1.1. Lucro Real A.1.1.1. Contas Patrimoniais A.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética;

Leia mais

ITG 1000 PME s Giovana Garcia

ITG 1000 PME s Giovana Garcia ITG 1000 PME s Giovana Garcia Você bem preparado para o futuro da profissão. 1 RESOLUÇÃO CFC N.º 1.418/12 Aprova a ITG 1000 Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. X RESOLUÇÃO CFC

Leia mais

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO VALOR JUSTO. APET 1º COLÓQUIO DE DIREITO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO São Paulo, 08 de maio de 2019 José Antonio Minatel

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO VALOR JUSTO. APET 1º COLÓQUIO DE DIREITO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO São Paulo, 08 de maio de 2019 José Antonio Minatel TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO VALOR JUSTO APET 1º COLÓQUIO DE DIREITO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO São Paulo, 08 de maio de 2019 José Antonio Minatel REGISTRO CONTÁBIL: CUSTO X VALOR JUSTO REGISTRO CONTÁBIL Regra

Leia mais

Comentários Sobre a Aplicação da Lei nº /07 e Lei nº /09 Aspectos Fiscais

Comentários Sobre a Aplicação da Lei nº /07 e Lei nº /09 Aspectos Fiscais Comentários Sobre a Aplicação da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09 Aspectos Fiscais Lei 11.638/07 Aspectos Fiscais Art. 177, caput Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes,

Leia mais

SINDCONT-SP - CEPAEC; 'SINDCONT-SP - Comunicação - Fernanda Pazopes Gomes Alves'

SINDCONT-SP - CEPAEC; 'SINDCONT-SP - Comunicação - Fernanda Pazopes Gomes Alves' SINDCONT-SP - CEPAEC; 'SINDCONT-SP - Comunicação - Fernanda Pazopes Gomes Alves' SINDCONT-SP - CEPAEC; 'SINDCONT-SP - Comunicação - Fernanda Pazopes Gomes Alves' Palestra Projeto Saber Contábil: Mudanças

Leia mais

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o 20/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Março de A

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o 20/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Março de A A.1.2. Lucro Presumido A.1.2.1. Contas Patrimoniais A.1.2.1.1. P100 Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética; A = Analítica Natureza: 01 = Ativo; 02 = Passivo;

Leia mais

Disposições anteriores à MP 627/13. Receita Bruta: produto da venda de bens nas operações de conta própria e o preço dos serviços prestados

Disposições anteriores à MP 627/13. Receita Bruta: produto da venda de bens nas operações de conta própria e o preço dos serviços prestados Escrituração do Lucro Real e Lalur Disposições anteriores à MP 627/13 Principais alterações trazidas pe Receita Bruta: produto da venda de bens nas operações de conta própria e o preço dos serviços prestados

Leia mais

COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS 2

COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS 2 COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS 2 1. Uma empresa apurou em determinado período trimestral de 2003 um Lucro Real de R$ 27.000,00. As adições eram de R$ 5.000,00 e as exclusões de R$ 3.000,00. No Patrimônio

Leia mais

CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS

CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS CONTABILIDADE DE GRUPOS DE EMPRESAS Avaliação de Ativos de Longo Prazo Equivalência Patrimonial - 1 Aplicação do Método da Equivalência Patrimonial PROF. MARCIO SAMPAIO 2017 Investimentos em Coligadas

Leia mais

Painel. Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº /2007 TAX

Painel. Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº /2007 TAX Painel Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº. 11.638/2007 TAX 0 Demonstrações Financeiras Aplicabilidade As normas da Lei n 6.404/76, para

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Operações envolvendo Tributos Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Operações envolvendo Tributos Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Operações envolvendo Tributos Parte 1 Prof. Cláudio Alves O Código Tributário Nacional Brasileiro, em seu artigo 3º conceitua tributo como sendo toda prestação pecuniária

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 18 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3 Prof. Cláudio Alves LUCRO PRESUMIDO É uma modalidade optativa de apurar o lucro e, conseqüentemente,

Leia mais

Ganhos ou perdas de capital na determinação do lucro real. José Antonio Minatel Mestre e doutor PUC/SP

Ganhos ou perdas de capital na determinação do lucro real. José Antonio Minatel Mestre e doutor PUC/SP Ganhos ou perdas de capital na determinação do lucro real José Antonio Minatel Mestre e doutor PUC/SP Roteiro Rigidez do Sistema Tributário Brasileiro e conceito constitucional de renda = lucro para PJ

Leia mais

Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: Manual de Lançamentos Contábeis: Variações cambiais Resumo: Analisaremos no presente Roteiro de Procedimentos, os detalhes de como contabilizar as operações com variação cambial, também daremos uma "pincelada"

Leia mais

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC 1 AULA 8 de 10 2 DISCIPLINAS MAIS IMPORTANTES DISTRIBUIÇÃO DE QUESTÕES NA PROVA Outras disciplinas Teoria da Cont. Contab. Geral Normas Brasileiras de Cont. 44%

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XI. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XI. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte XI Prof. Marcello Leal 1 Lucro Real Lucro Real Anual antecipação mensal Lei 9.430/96, Art. 2o A pessoa jurídica sujeita a tributação com base no lucro real

Leia mais

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO Profa. Ma. Divane A. Silva Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO A disciplina está dividida em duas unidades. Unidade I 1. Objetivo do Planejamento Tributário 2. Sociedades Simples e Empresária 3.

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara X DESAFIO CULTURAL DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS- 2017 Questões de Contabilidade Internacional Prof. Oscar Scherer QUESTÃO 01 Uma Sociedade Empresária, no seu Balanço Patrimonial em 1º.1.2016, possui

Leia mais

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA PRÁTICA

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA PRÁTICA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA PRÁTICA Escolha do regime tributário para 2011 Planejamento tributário- DEFINIÇÃO Estudo dos ATOS e NEGÓCIOS jurídicos que a pessoa física ou jurídica PRETENDA realizar, por

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

Seminário. expert PDF. Trial. Lei /14 - Aspectos Contábeis. Maio Elaborado por:

Seminário. expert PDF. Trial. Lei /14 - Aspectos Contábeis. Maio Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

Em Busca da Neutralidade Tributária do Novo Padrão Contábil após a Lei nº /14. Sergio André Rocha (UERJ)

Em Busca da Neutralidade Tributária do Novo Padrão Contábil após a Lei nº /14. Sergio André Rocha (UERJ) V CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL Em Busca da Neutralidade Tributária do Novo Padrão Contábil após a Lei nº 12.973/14 Sergio André Rocha (UERJ) As Cinco Situações da Lei nº 12.973/14 Situação

Leia mais

Mariana Transmissora de Energia Elétrica S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

Mariana Transmissora de Energia Elétrica S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Mariana Transmissora de Energia Elétrica S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Balanços Patrimoniais Regulatório e Societário Societário Regulatório

Leia mais

Módulo Extra Egbert 1

Módulo Extra Egbert 1 Módulo Extra Egbert 1 Conteúdo: Critérios de classificação dos elementos patrimoniais. Noções de Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 2 1. Balanço patrimonial CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIOS AVALIAÇÃO

Leia mais

Curso intensivo CFC

Curso intensivo CFC Curso intensivo CFC 2018.1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Teoria da Contabilidade Prof. Osvaldo Marques 1 Q. 1 Os acionistas da Companhia Y de capital fechado, representado só por ações ordinárias,

Leia mais

Escrituração Fiscal Digital - Contábil (EFD CONTÁBIL) Projeto

Escrituração Fiscal Digital - Contábil (EFD CONTÁBIL) Projeto Escrituração Fiscal Digital - Contábil (EFD CONTÁBIL) Projeto Decreto nº 6.022/07 Frederico Luciano Verona de Resende As opiniões e conclusões apresentadas são pessoais e não representam, necessariamente,

Leia mais

Exercícios Lei /14, ECD e ECF

Exercícios Lei /14, ECD e ECF Exercícios Lei 12.973/14, ECD e ECF 1) Qual obrigação acessória foi extinta com a Lei 12.973/14? a) DIPJ b) FCONT c) DIRF d) DCTF e) Nenhuma das obrigações acessórias acima 2) Assinale com X qual foi uma

Leia mais

Alterações Tributárias do Momento

Alterações Tributárias do Momento Alterações Tributárias do Momento 1. INTRODUÇÃO O contrato de arrendamento mercantil, também denominado leasing, é regulado pela Lei 6.099/1974, que posteriormente foi alterada pela Lei 7.132/1983. Com

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 1 Prof. Cláudio Alves Conforme o art. 247 do Regulamento do Imposto de Renda, é o lucro líquido do período

Leia mais

expert PDF Trial Extinção RTT: Apuração de Tributos Federais a partir da MP 627/13 Elaborado por: Wagner Mendes

expert PDF Trial Extinção RTT: Apuração de Tributos Federais a partir da MP 627/13 Elaborado por: Wagner Mendes Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

PALESTRA ANEFAC - IBRACON. Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS

PALESTRA ANEFAC - IBRACON. Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS PALESTRA ANEFAC - IBRACON Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS Até 1998 PIS e COFINS incidiam sobre o faturamento à 2,65%; Era cumulativo; Poucas exceções; Legislação relativamente simples; Ônus

Leia mais

ATE III Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

ATE III Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 ATE III Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Balanços Patrimoniais Regulatório e Societário Ajustes CPCs Regulatório

Leia mais

Para fins da atualização monetária referida acima, os juros não integram o saldo credor do preço.

Para fins da atualização monetária referida acima, os juros não integram o saldo credor do preço. 6 VENDA CONTRATADA COM CLÁUSULA DE CORREÇÃO MONETÁRIA 6.1 CRITÉRIO DA IN SRF 84/79 COM ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA IN SRF 23/83 a) O tratamento a adotar, quanto à correção monetária será o seguinte: 1 primeiramente,

Leia mais

Arrendamento mercantil

Arrendamento mercantil Arrendamento mercantil As operações de leasing são também conhecidas como arrendamento mercantil e trata-se de uma operação de aluguel. Os tipos de leasing mais conhecidos no mercado são o leasing financeiro,

Leia mais

ARRENDAMENTO MERCANTIL CPC 06 (R2) IFRS 16 NBC TG 06 (R3)

ARRENDAMENTO MERCANTIL CPC 06 (R2) IFRS 16 NBC TG 06 (R3) ARRENDAMENTO MERCANTIL CPC 06 (R2) IFRS 16 NBC TG 06 (R3) ARRENDAMENTO MERCANTIL DEFINIÇÕES: Arrendamento: é o contrato, ou parte do contrato, que transfere o direito de usar um ativo (ativo subjacente)

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. Prof. André Gomes

CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. Prof. André Gomes CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO Prof. André Gomes 1 Contribuição para PIS/PASEP PIS contribuição para o Programa de Integração Social funcionários das empresas do setor privado; PASEP contribuição

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS: EFEITOS TRIBUTÁRIOS EDMAR OLIVEIRA ANDRADE FILHO

DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS: EFEITOS TRIBUTÁRIOS EDMAR OLIVEIRA ANDRADE FILHO DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS: EFEITOS TRIBUTÁRIOS EDMAR OLIVEIRA ANDRADE FILHO EDMAR@ARLAW.COM.BR PRINCÍPIO GERAIS DO DIREITO SOCIETÁRIO Dividendo = remuneração do capital aplicado sob a forma de

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011

Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011 Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011 DOU de 17.10.2011 Dispõe sobre procedimentos fiscais dispensados aos consórcios constituídos nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de

Leia mais

Lei nº /2014 REGULAMENTAÇÃO. Novembro de Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 e Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014

Lei nº /2014 REGULAMENTAÇÃO. Novembro de Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 e Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 Lei nº 12.973/2014 REGULAMENTAÇÃO Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 e Instrução Normativa RFB nº 1.493/2014 Novembro de 2014 Agenda Objetivo Regime Tributário de Transição RTT Instrução Normativa RFB

Leia mais

LEI Nº , de 29 de dezembro de Altera a Legislação Tributária Federal e dá outras providências.

LEI Nº , de 29 de dezembro de Altera a Legislação Tributária Federal e dá outras providências. LEI Nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Altera a Legislação Tributária Federal e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA Junho/2018 1 PÓS-GRADUAÇÃO EM FINANÇAS E CONTROLADORIA ANÁLISE DE TRIBUTO E FORMAÇÃO DE PREÇO Prof. Arnóbio Durães Junho / 2018 2 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Geral: Expor

Leia mais

Função e Funcionamento das principais contas

Função e Funcionamento das principais contas 2017/09/22 13:54 1/15 e das principais contas e das principais contas 1.1.1.1 CAIXA Registrar a movimentação de dinheiro, cheques e outros documentos compensáveis em poder da empresa. Debita-se pelo recebimento

Leia mais

São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Balanços Patrimoniais Regulatório

Leia mais

Brasnorte Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

Brasnorte Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Brasnorte Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 2 Balanços Patrimoniais Regulatório e Societário Nota Societário Ajustes

Leia mais

PERDAS ESTIMADAS EM ATIVOS (Impairment de Ativos)

PERDAS ESTIMADAS EM ATIVOS (Impairment de Ativos) FEA / USP Departamento de PERDAS ESTIMADAS EM ATIVOS (Impairment de Ativos) 1 PERDAS ESTIMADAS EM ATIVOS e PROVISÕES Perdas estimadas em ativos: retificações de ativos decorrentes de perdas de benefícios

Leia mais

ANEXO I. 1º ao 71 da Lei nº , de 2014, na conta de ajustes de avaliação patrimonial a que se refere o

ANEXO I. 1º ao 71 da Lei nº , de 2014, na conta de ajustes de avaliação patrimonial a que se refere o . Nº TABELA DE ADIÇÕES AO LUCRO LÍQUIDO (Anexo I da Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017.) ANEXO I Assunto Descrição do Ajuste Aplicase Aplica- Dispositivo na Controle Adição ou ao

Leia mais

Palestra. Contabilidade na Construção Civil. Setembro Elaborado por: José Santiago da Luz

Palestra. Contabilidade na Construção Civil. Setembro Elaborado por: José Santiago da Luz Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

ANO XXVI ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 50/2015

ANO XXVI ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 50/2015 ANO XXVI - 2015-2ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 50/2015 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS - NORMAS GERAIS... Pág. 719 DEVOLUÇÃO DO CAPITAL MEDIANTE ENTREGA

Leia mais

Contas Patrimoniais (Ativo, Passivo, PL) = , , , ,00

Contas Patrimoniais (Ativo, Passivo, PL) = , , , ,00 p. 86 Teoria Patrimonialista: Contas Patrimoniais (Ativo, Passivo, PL) = 13.400,00 + 2.400,00 + 10.500,00 + 5.300,00 = = 31.600,00 Gabarito: B Teoria Patrimonialista: Contas Patrimoniais (Ativo, Passivo,

Leia mais

ROSSI RESIDENCIAL S.A. COMENTÁRIOS SOBRE O DESEMPENHO CONSOLIDADO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2003 PRODUTOS, LANÇAMENTOS E PERFORMANCE COMERCIAL:

ROSSI RESIDENCIAL S.A. COMENTÁRIOS SOBRE O DESEMPENHO CONSOLIDADO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2003 PRODUTOS, LANÇAMENTOS E PERFORMANCE COMERCIAL: ROSSI RESIDENCIAL S.A. COMENTÁRIOS SOBRE O DESEMPENHO CONSOLIDADO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2003 PRODUTOS, LANÇAMENTOS E PERFORMANCE COMERCIAL: Durante o segundo trimestre de 2003, a Rossi Residencial lançou

Leia mais

CLUBE ALTO DOS PINHEIROS

CLUBE ALTO DOS PINHEIROS CLUBE ALTO DOS PINHEIROS BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais R$) A T I V O Circulante: Caixa e bancos 149.769 304.852 Aplicações financeiras 2.555.383 1.579.567 Créditos a Receber 1.143.286

Leia mais

ROSSI RESIDENCIAL S. A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Valores Expressos em Reais ( R$ )

ROSSI RESIDENCIAL S. A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Valores Expressos em Reais ( R$ ) ROSSI RESIDENCIAL S. A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Valores Expressos em Reais ( R$ ) ATIVO Em 30 de Setembro de 2.005 Em 30 de Junho de 2.005 Ativo Circulante Caixa e Bancos 8.190.935 5.422.270 Aplicações

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2016 ANO XXVII - 2016-2ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2016 ASSUNTOS CONTÁBEIS ARRENDAMENTO MERCANTIL - ASPECTOS CONTÁBEIS NA EMPRESA ARRENDATÁRIA... Pág. 479 SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL

Leia mais

REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS -IMPAIRMENT-

REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS -IMPAIRMENT- REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS -IMPAIRMENT- (Cap 6 CPC 01) EAC-106 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Prof. Renê Coppe Pimentel Renê Coppe Pg. 1 VALOR RECUPERÁVEL (REALIZÁVEL) Tradicionalmente, a maioria

Leia mais

Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição.

Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição. Tributário Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição. Luciana I. Lira Aguiar * Foi publicada em 17 de setembro de 2013

Leia mais

APURAÇÃO COM BASE NO LUCRO REAL Pagamento da CSLL Trimestral

APURAÇÃO COM BASE NO LUCRO REAL Pagamento da CSLL Trimestral APURAÇÃO COM BASE NO LUCRO REAL Pagamento da CSLL Trimestral Sumário 1. Contribuintes1.1 - Entidades Submetidas à Liquidação e Falência 1.2 - Sociedades Cooperativas 1.3 - Sociedades Cooperativas de Consumo

Leia mais