ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA UMIDADE RELATIVA DO AR DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL ALTO CAPARAÓ, BRASIL.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA UMIDADE RELATIVA DO AR DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL ALTO CAPARAÓ, BRASIL."

Transcrição

1 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA UMIDADE RELATIVA DO AR DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL ALTO CAPARAÓ, BRASIL. Rita Monteiro Falcão, Emerson Galvani, Nádia Gilma Beserra de Lima, Bárbara Renata Pereira Cruz. Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo - USP rita.falcao@usp.br, egalvani@usp.br, nadia.lima@usp.br, barbara.cruz@usp.br INTRODUÇÃO A umidade relativa do ar é influenciada por alguns importantes controles climáticos como a temperatura, mesmo que não ocorra aumento ou diminuição em seu conteúdo de umidade. Ou seja, é inversamente proporcional ao ponto de saturação e a temperatura. A umidade está fortemente concentrada nas baixas camadas da atmosfera (nos primeiros metros de altitude), geralmente ocorre uma diminuição da umidade com o aumento da altitude. O uso do solo e a cobertura vegetal predominantes numa dada região, expressam as interações existentes entre a energia disponível (saldo de radiação) ao sistema superfície-atmosfera e sua partição em fluxos de calor sensível (aquecimento do ar) e latente (evaporação). Sabe-se também, que locais com solo exposto e seco, tendem a temperaturas mais elevadas e umidade relativa mais reduzida, se comparadas àqueles ambientes com uma cobertura vegetal mais preservada e, consequentemente, mais úmidos, para uma mesma quantidade de energia disponível. A cobertura do solo de uma determinada região está diretamente relacionada com as características climáticas deste espaço. A existência de água na atmosfera e suas mudanças de fases desempenham papel fundamental em vários processos físicos naturais, como o transporte e a distribuição de calor na atmosfera, a evaporação e evapotranspiração, a absorção de diversos comprimentos de onda da radiação solar e terrestre, bem como a formação vegetal predominante em uma determinada localidade. Lima et al (2006) trabalharam com a variação da umidade relativa do ar no Pico das Agulhas Negras (Itatiaia/ RJ) em um perfil variando de 2760 a 1910 metros. Onde o Ambiente 1 era caracterizado pela ausência de vegetação e registrou média de umidade relativa do ar de 88% enquanto o Ambiente 3 caracterizado por presença de Floresta Estacional Semidecidual registrou média de 99% de umidade relativa do ar. 1

2 Tema 3 Geodinâmicas: entre os processos naturais e socioambientais Galvani et al (2009) estudando um perfil topoclimático no Parque Estadual de Intervales (estado de São Paulo, Brasil) entre as cotas altimétrica de 150 a 950 m não encontraram uma relação direta entre a altitude e a variação da umidade relativa do ar. Estes autores indicam, ainda, que o controle da umidade relativa do ar é mais ativo em relação ao nível escalar microclimático (uso do solo, cobertura vegetal e estrutura do dossel da vegetação) do que na escala topoclimática (altitude) averiguada. Os tipos climáticos e intervenções humanas são responsáveis pela diferenciação nas formações vegetais existentes entre as vertentes capixabas e mineiras do Parque Nacional do Caparaó. A porção voltada para o Espírito Santo possui florestas em estágio mais avançado de regeneração e, além disso, mais úmidas, devido à retenção da água das massas de ar que se condensam em suas escarpas. Diferentemente, na vertente de Minas Gerais, onde as florestas são estacionais semideciduais, alcançando menores altitudes, onde são logo substituídas pela vegetação de campos (IBDF, 1981). O objetivo deste trabalho é analisar a variação vertical da umidade relativa do ar no perfil topoclimático do Pico da Bandeira, localizado no Parque Nacional Alto Caparaó, entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo Brasil, e sua relação com a cobertura vegetal do solo presente nos ambientes microclimáticos, entre as altitudes de 1100 m a 2892m. ÁREA DE ESTUDO O Parque Nacional do Caparaó foi criado em Situa-se entre os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, sua área compreende hectares, que compõem a Serra do Caparaó, com áreas de nove municípios, sendo quatro mineiros e cinco capixabas. Sua administração fica a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. O Parque destaca-se, principalmente, pela presença do Pico da Bandeira de metros. Localizado numa área ocupada há muitos anos, a vegetação nativa do Caparaó foi bastante modificada, sobretudo pelas atividades de carvoeiros e, posteriormente, ao desmatamento e aos incêndios patrocinados por agricultores e criadores de gado. No Parque Nacional do Caparaó encontram-se variadas formações vegetais. A grande diferenciação nas formações vegetais é condicionada por diversos fatores como a variação climática, presença de cursos d água, altitude e tipos de solo, além das intervenções humanas novas ou antigas (IBAMA, 1995). Um dos elementos que condicionam o tipo de vegetação, através da transformação do microclima local, é a altitude. Nas altitudes mais baixas, entre os 800m e 1.700m, a vegetação é formada 2

3 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 por Floresta Ombrofila Mista. A partir dos a 1.800m, a floresta vai sendo substituída por campos de altitude e campos rupestres (sobre afloramentos rochosos) com incidência escassa de arbustos. Por fim, acima dos 2.400m, predominam os campos incrustados entre os afloramentos rochosos (IBAMA, 1995; PLANAVE, 2000). PROCEDIMENTOS TÉCNICOS Instalaram-se oito mini abrigos meteorológicos, contendo sensores de temperaturas e umidade relativa do ar em uma variação altimétrica de 1792 metros, sendo P1 na cota 1100m e P8 na cota 2892m. Detalhes construtivos dos mini abrigos e sua funcionalidade podem ser obtidos em Armani (2005). As medidas foram registradas em leituras horárias entre os dias 19/04/09 a 22/05/09 totalizando 840 observações. As descrições dos pontos encontram-se na tabela 1. Neste trabalho foram analisados somente os valores de umidade relativa do ar registrada dos ambientes 1 (P1,P2, P3), 2 (P4,P5, P6) e ambiente 3 (P7 e P8). Tabela 1: Descrição dos ambientes dos pontos ao longo do Pico da Bandeira Parque Nacional do Alto Caparaó, Brasil. Orientação da Pontos Altitude (m) Cobertura vegetal Declividade vertente Mata secundária Sul Moderada Floresta Estacional Semidecidual Floresta Estacional Semidecidual (limite com campo) Sudoeste Norte Acentuada Muito Acentuada Campo de Altitude Noroeste Acentuada Campo de Altidude (limite com rocha exposta) Oeste Moderada Campo de Altitude (presença de arbustos pelo solo turfoso nas falhas) Nordeste Muito Acentuada Campo de Altitude Limpo Oeste Moderada 8 Muito Rocha Exposta Nordeste Acentuada 3

4 Tema 3 Geodinâmicas: entre os processos naturais e socioambientais As separações destes pontos em ambientes se justificam pela similaridade das formações vegetais, o ambiente 1 (Pontos 1, 2 e 3) tem presença de florestas, o ambiente 2 (pontos 4,5 e 6) apresenta predomínio de Campos de Altitude e por fim o ambiente 3 (pontos 7 e 8) com predomínio de rochedos. RESULTADOS E DISCUSSÕES A Tabela 2 apresenta as principais características dos ambientes analisados. O ambiente 1 destacou-se pela presença da Floresta Estacional Semidecidual, o que contribui para o registro de valores elevados de umidade relativa do ar, sendo a umidade relativa média de 88,6%. O ambiente 2 se destaca pela diminuição da presença de floresta e aparecimento dos Campos de Altitudes, registrando uma umidade relativa média de 79,1%. O ambiente 3 apresenta como característica predominante a ausência de vegetação, com destaque para a presença dos rochedos ao longo do ambiente. Nesse ambiente, a umidade relativa média foi de 75,7%. Tabela 2: Umidade relativa média do ar para cada ambiente identificado ao longo do Pico da Bandeira Parque Nacional do Alto Caparaó, Brasil, entre os dias 19/04 a 22/05/2009. Cobertura vegetal Altitude (m) Umidade relativa Média (%) Ambiente 1 Floresta Estacional Semidecidual Alto Montana 1100 a ,6% Ambiente 2 Campos de Altitude 2372 a ,1% Ambiente 3 Ausência de vegetação a ,7% rochedos Observa-se nas figuras as características de cada ambiente. A figura 1 apresenta o local de instalação do ponto 3, com presença de vegetação arbórea. Na figura 2, do ponto 4, é possível observar uma vegetação de porte menor composta por espécies mais rasteiras e arbustivas, atribuindo-se tal fato à pouca profundidade do solo que atinge a rocha maciça. As figuras 3 e 4 dos pontos 7, 8, nos mostra os campos limpos, com predominância de rochedos. 4

5 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Figura 1: Localização do Ponto 3 (P3) instalado no Pico da Bandeira Parque Nacional Caparaó MG (1960m). Figura 2: Localização do Ponto 4 (P4) instalado no Pico da Bandeira Parque Nacional Caparaó MG (2372m). Figura 3: Localização do Ponto 7 (P7) instalado no Pico da Bandeira Parque Nacional Caparaó MG, predominancia de rochedo. 5

6 Tema 3 Geodinâmicas: entre os processos naturais e socioambientais Figura 04: Localização do Ponto 8 (P8) instalado no Pico da Bandeira Parque Nacional Caparaó MG a 2892 metros. A figura 5 apresenta a espacialização da umidade relativa média do ar (isoigras), onde é possível constatar que conforme a altitude aumenta a umidade relativa do ar diminui. Isso se deve pelas características da paisagem específicas de cada altitude. Sendo que nas cotas mais baixas a presença de florestas contribui para a retenção da umidade através da evapotranspiração das plantas, e a densa vegetação não expõe tanto o solo à radiação solar. Conforme as altitudes mais elevadas constatou-se que a vegetação arbórea é gradativamente substituída pela vegetação de menor porte e pelo aparecimento predominante de rochedo. Essa substituição gera a diminuição do sombreamento que era ocasionado pela vegetação arbórea, com isso a incidência solar é praticamente direta sob o solo o que provoca aumento da temperatura do ar e aceleração do processo de evaporação, diminuindo significativamente a umidade relativa do ar, visto que atua distanciando o ar do ponto de saturação a umidade relativa do ar. 6

7 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Figura 5: Distribuição espacial da umidade relativa do ar no perfil do Pico da Bandeira, Alto Caparaó, Brasil. A comparação dos ambientes 1, 2 e 3 em horários que a radiação solar é mais intensa evidencia que a presença de vegetação contribui de maneira significativa na retenção da umidade no ambiente. A figura 6 mostra que às 14 horas, horário de maior elevação da temperatura do dia, o ambiente 1 teve umidade relativa do ar em 90% em uma temperatura média de 21ºC, enquanto o ambiente 3 registrou 80,5% e uma temperatura do ar inferior a 15ºC. Uma diferença significativa que comprova a relação e a importância da vegetação para manter a umidade elevada em períodos de elevação da temperatura. 7

8 Tema 3 Geodinâmicas: entre os processos naturais e socioambientais Figura 6: Variação horária da umidade média relativa do ar em cada ambiente. A figura 7 apresenta a linear entre a variação da umidade relativa do ar e a altitude. O coeficiente de determinação igual a 0,80 demonstra que a correspondência entre elevação da altitude e variação de umidade relativa é extremamente significativa. Constata-se que os valores de umidade relativa do acima de 85% ocorrem somente em altitudes inferiores a 2000 metros. A diminuição gradativa da umidade relativa do ar nas cotas mais elevadas se deve a fatores como elevação da temperatura, ausência de cobertura vegetal no solo, e consequentemente aumento da radiação solar incidente causando uma evaporação acentuada. Já nas cotas mais baixas o volume arbóreo é maior, proporcionando um sombreamento durante o período diurno, mantendo as temperaturas mais baixas, e com uma umidade relativa maior (solo e transpiração das plantas e evaporação do solo) as temperaturas variam menos ao longo do dia. 8

9 Altitude (m) VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de y = -96,632x R 2 = 0, Umidade Relativa (%) Umidade Relativa Linear (Umidade Relativa) Figura 7: Relação linear entre altitude e a variação de umidade relativa média para cada ponto. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo da variação da umidade relativa do ar no perfil topoclimatico estudado do Pico da Bandeira, Alto Caparaó, nos permite concluir que há uma significativa relação desta variação com a presença ou ausência de cobertura vegetal do solo. Os ambientes 1, 2, e 3 foram distinguidos pelas formações vegetais características e os dados confirmaram o esperado, ou seja, que a medida que essa vegetação era sendo substituída pela vegetação de menor porte e pelas rochas, a umidade relativa do ar diminuía. Podemos concluir também que cada ambiente possui características microclimáticas distintas. O ambiente 1, destacou-se pela presença da Floresta Estacional Semidecidual, que contribuiu para o registro de valores elevados de umidade relativa do ar, sobretudo pelo sombreamento proporcionado pelas árvores. O ambiente 2 apresentou valores intermediários, marcados pela presença dos campos de altitudes. O ambiente 3 devido a ausência de vegetação e presença marcante dos rochedos, apresentou os menores registros de umidade relativa do ar. Constatou-se, portanto, que o dossel da vegetação contribui significativamente para a permanência da umidade relativa do ar no ambiente. 9

10 Tema 3 Geodinâmicas: entre os processos naturais e socioambientais REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARMANI, G.; GALVANI, E. Avaliação do desempenho de um abrigo meteorológico de baixo custo. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, GALVANI, E., LIMA, N.G.B., SERAFINI Jr, S., Alves, R.R. Relação entre umidade relativa do ar, cobertura vegetal e uso do solo no Parque Estadual de Intervales (PEI) e seu entorno, São Paulo, Brasil. In: XII Encontro de Geógrafos da América Latina - EGAL, 2009, Montevideo. Caminhando por uma América Latina em transformação. Montevideo: Easy Planers, Disponível em: < Acesso em 30/03/2010. INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL IBDF / FUNDAÇÃO BRASILEIRA PARA A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Plano de Manejo do Parque Nacional do Caparaó. Doc.Tec. n o 8, Brasília, LIMA, N. G. B. de, MELO, K. C., SANTOS, A. L. G., GALVANI, E. Variação da umidade relativa do ar no Pico das Agulhas Negras, Itatiaia/RJ. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA, 7, Rondonópolis. Anais... Rondonópolis: UFMT, MENDONÇA, F., DANNI-OLIVEIRA, I.M. Climatologia: Noções básicas e climas do Brasil. São Paulo, Oficina de Textos,

Relação entre umidade relativa do ar, cobertura vegetal e uso do solo no Parque Estadual de Intervales (PEI) e seu entorno, São Paulo, Brasil 1.

Relação entre umidade relativa do ar, cobertura vegetal e uso do solo no Parque Estadual de Intervales (PEI) e seu entorno, São Paulo, Brasil 1. Relação entre umidade relativa do ar, cobertura vegetal e uso do solo no Parque Estadual de Intervales (PEI) e seu entorno, São Paulo, Brasil 1. Emerson Galvani 2, Nadia Gilma Beserra de Lima 3, Sergio

Leia mais

ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL ALTO CAPARAÓ, BRASIL, ENTRE AS ALTITUDES DE 1106 m A 2892 m.

ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL ALTO CAPARAÓ, BRASIL, ENTRE AS ALTITUDES DE 1106 m A 2892 m. VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL ALTO CAPARAÓ, BRASIL, ENTRE AS ALTITUDES DE 1106 m A 2892 m.

Leia mais

UMIDADE RELATIVA DO AR NO MUNICÍPIO DE ASSÚ: ESTUDO DE CASO DAS ILHAS SECAS NO DIA 19/11/2014

UMIDADE RELATIVA DO AR NO MUNICÍPIO DE ASSÚ: ESTUDO DE CASO DAS ILHAS SECAS NO DIA 19/11/2014 Revista do CERES Volume 1, Número 2 2015 http://www.cerescaico.ufrn.br/ceres/ UMIDADE RELATIVA DO AR NO MUNICÍPIO DE ASSÚ: ESTUDO DE CASO DAS ILHAS SECAS NO DIA 19/11/2014 Relative humidity in the municipality

Leia mais

AS ESCALAS ESPAÇO- TEMPORAIS EM CLIMATOLOGIA

AS ESCALAS ESPAÇO- TEMPORAIS EM CLIMATOLOGIA AS ESCALAS ESPAÇO- TEMPORAIS EM CLIMATOLOGIA Prof. Dr. Emerson Galvani FLG 0235 Climatologia I Departamento de Geografia Universidade de São Paulo O PROBLEMA Ao se trabalhar com climatologia, muitas vezes,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DO AR NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PARQUE ESTADUAL DE INTERVALES SP, ENTRE AS ALTITUDES DE 150 A 950 METROS 1

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DO AR NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PARQUE ESTADUAL DE INTERVALES SP, ENTRE AS ALTITUDES DE 150 A 950 METROS 1 AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DO AR NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PARQUE ESTADUAL DE INTERVALES SP, ENTRE AS ALTITUDES DE 150 A 950 METROS 1 Emerson Galvani 2, Nadia Gilma Beserra de Lima 3, Sergio Serafini Junior

Leia mais

VARIAÇÃO DA UMIDADE RELATIVA DO AR MÉDIA E MÍNIMA NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DA TRILHA CAMINHOS DO MAR (SP)

VARIAÇÃO DA UMIDADE RELATIVA DO AR MÉDIA E MÍNIMA NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DA TRILHA CAMINHOS DO MAR (SP) VARIAÇÃO DA UMIDADE RELATIVA DO AR MÉDIA E MÍNIMA NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DA TRILHA CAMINHOS DO MAR (SP) Resumo SARA LOPES DE MORAES 1 DENISE DIAS DOS SANTOS 2 EMERSON GALVANI 3 A umidade relativa do ar

Leia mais

ANÁLISE MICROCLIMÁTICA DA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL POUSADA DAS ARARAS SERRANÓPOLIS-GO

ANÁLISE MICROCLIMÁTICA DA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL POUSADA DAS ARARAS SERRANÓPOLIS-GO Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011- Costa Rica II Semestre 2011 pp. 1-16 ANÁLISE MICROCLIMÁTICA DA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL POUSADA DAS ARARAS SERRANÓPOLIS-GO

Leia mais

ANÁLISE MICROCLIMÁTICA DA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL POUSADA DAS ARARAS SERRANÓPOLIS-GO

ANÁLISE MICROCLIMÁTICA DA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL POUSADA DAS ARARAS SERRANÓPOLIS-GO ANÁLISE MICROCLIMÁTICA DA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL POUSADA DAS ARARAS SERRANÓPOLIS-GO Regina Maria Lopes - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia Campus Jataí/Universidade

Leia mais

VII Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica, Rondonópolis, 2006.

VII Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica, Rondonópolis, 2006. A OCORRÊNCIA DE INVERSÃO TÉRMICA NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PICO DAS AGULHAS NEGRAS RJ. Emerson Galvani 1, Nadia Gilma Beserra de Lima 2 Resumo: A variação vertical da temperatura do ar, nos limites da

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG CLIMATOLOGIA I. Umidade do ar

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG CLIMATOLOGIA I. Umidade do ar Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I Umidade do ar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Umidade do ar A água é a única substância

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG CLIMATOLOGIA I. Umidade do ar

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG CLIMATOLOGIA I. Umidade do ar Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I Umidade do ar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Umidade do ar A água é a única substância

Leia mais

Caracterização microclimática da Embrapa Soja

Caracterização microclimática da Embrapa Soja Caracterização microclimática da Embrapa Soja CRUSIOL, L. G. T. 1 ; RIO, A. do 2 ; FARIAS, J. R. B. 3 1 Bolsista CNPq/BRASIL/Embrapa Soja; 2 Bolsista CNPq/DTI/Embrapa Soja; 3 Embrapa Soja. luis.crusiol@cnpso.embrapa.br

Leia mais

Disciplina: FLG0591 Estágio Supervisionado em Climatologia Professor: Emerson Galvani

Disciplina: FLG0591 Estágio Supervisionado em Climatologia Professor: Emerson Galvani Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Geografia Disciplina: FLG0591 Estágio Supervisionado em Climatologia Professor: Emerson Galvani Verão/outono

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ Francisco Solon Dantas Neto (1); Tarcísio Da Silveira Barra (1) Eng.º Agrº, Pós-graduação em Agrometeorologia, DEA/UFV, CEP:

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO ALBEDO EM ÁREAS DE CAATINGA E REFLORESTADA COM ALGAROBA NO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO RESUMO

DETERMINAÇÃO DO ALBEDO EM ÁREAS DE CAATINGA E REFLORESTADA COM ALGAROBA NO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO RESUMO DETERMINAÇÃO DO ALBEDO EM ÁREAS DE CAATINGA E REFLORESTADA COM ALGAROBA NO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO Andréia de Ávila SIQUEIRA 1, Mário de Miranda Vilas Boas Ramos LEITÃO 2 RESUMO O presente estudo

Leia mais

Para compreendermos a influência que os sistemas atmosféricos exercem nas

Para compreendermos a influência que os sistemas atmosféricos exercem nas A influência dos elemetos climáticos e a variação da ocorrência de focos de calor no espaço geográfico de Roraima LUIZA CÂMARA BESERRA NETA* GLADIS DE FÁTIMA NUNES DA SILVA" Para compreendermos a influência

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DO SOLO NA ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA PRINCIPAL DA UFJF, JUIZ DE FORA, MG

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DO SOLO NA ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA PRINCIPAL DA UFJF, JUIZ DE FORA, MG AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DO SOLO NA ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA PRINCIPAL DA UFJF, JUIZ DE FORA, MG Priscila Marinho Fontainha UFJF (Bolsista) - priscilafontainha@yahoo.com.br Geraldo César Rocha UFJF (Orientador)

Leia mais

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP.

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. Rita Monteiro Falcão - Aluna do curso de Geografia da FFLCH/USP. E-mail: rita.falcao@usp.br Emerson Galvani

Leia mais

Estudo microclimático do Parque Chico Mendes e seu entorno, no município de São Paulo/SP 1

Estudo microclimático do Parque Chico Mendes e seu entorno, no município de São Paulo/SP 1 Estudo microclimático do Parque Chico Mendes e seu entorno, no município de São Paulo/SP 1 Fernando Rocha Reis Emerson Galvani Universidade de São Paulo USP Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Leia mais

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO PROF. WALDIR Jr CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS AR QUENTE MENOS DENSO LEVE BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO CONCEITO: QUANTIDADE DE

Leia mais

DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DA VEREDA, RIO EMBU MIRIM, SP.

DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DA VEREDA, RIO EMBU MIRIM, SP. DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DA VEREDA, RIO EMBU MIRIM, SP. Rita Monteiro Falcão - Aluna do curso de Geografia da FFLCH/USP. E-mail: rita.falcao@usp.br Emerson Galvani -

Leia mais

Projetos Intervales. Modificado de:

Projetos Intervales. Modificado de: Projetos Intervales Modificado de: http://www.geografia.fflch.usp.br/mapas/atlas_intervales/oparque.html 1. Variação da diversidade de aracnídeos ao longo de um gradiente altitudinal no Parque Estadual

Leia mais

Projetos Intervales. Modificado de:

Projetos Intervales. Modificado de: Projetos Intervales Modificado de: http://www.geografia.fflch.usp.br/mapas/atlas_intervales/oparque.html 1. Diversidade do estrato herbáceo em diferentes fitofisionomias do Parque Estadual de Intervales,

Leia mais

5. Evaporação e Transpiração

5. Evaporação e Transpiração Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos

Leia mais

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6 1. Analise os dois climogramas que seguem e, pelas informações que eles apresentam e pelos seus conhecimentos sobre o tema, identifique a classificação climática e a cidade onde ocorrem. a) 1) Equatorial

Leia mais

Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia MARATONA DE EXERCÍCIOS REVISÃO DE N1 GABARITO

Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia MARATONA DE EXERCÍCIOS REVISÃO DE N1 GABARITO Centro Educacional Sesc Cidadania Ensino Fundamental Anos Finais Goiânia, 05/11/2018. 6º ano Turma: nº Nome do (a) Aluno (a): Professor(a): Diego Oliveira Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia

Leia mais

ESPAÇOS CLIMÁTICOS E SUAS INFLUÊNCIAS NA EUROPA

ESPAÇOS CLIMÁTICOS E SUAS INFLUÊNCIAS NA EUROPA ESPAÇOS CLIMÁTICOS E SUAS INFLUÊNCIAS NA EUROPA 8º ANO Geografia Prof. Esp. Franciane Borges Créditos: Sistema de Ensino CNEC - MG A maior parte da Europa está situada entre o Trópico de Câncer e o Círculo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO: FITOTECNIA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NOME (T - P) FTT 1039 METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA (3-1) OBJETIVOS - ao término da

Leia mais

Departamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE Física do Ambiente Agrícola Prova Final 2010/II NOME:

Departamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE Física do Ambiente Agrícola Prova Final 2010/II NOME: Departamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE000 - Física do Ambiente Agrícola Prova Final 00/II NOME:. Um sistema com ar à pressão de 0 5 Pa passa por um processo em que se alteram sua temperatura

Leia mais

Geografia. Os Biomas Brasileiros. Professor Thomás Teixeira.

Geografia. Os Biomas Brasileiros. Professor Thomás Teixeira. Geografia Os Biomas Brasileiros Professor Thomás Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia PRINCIPAIS BIOMAS DO BRASIL Amazônia Extensão aproximada: 4.196.943 quilômetros quadrados. A Amazônia

Leia mais

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL, POUSADA DAS ARARAS, EM SERRANÓPOLIS-GO: UMA ABORDAGEM TOPOCLIMÁTICA

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL, POUSADA DAS ARARAS, EM SERRANÓPOLIS-GO: UMA ABORDAGEM TOPOCLIMÁTICA ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL, POUSADA DAS ARARAS, EM SERRANÓPOLIS-GO: UMA ABORDAGEM Regina Maria Lopes 1 Zilda de Fátima Mariano 2 João Batista Pereira

Leia mais

1. Introdução. no item anterior tratamos do Balanço de energia: como o calor é transformado e usado no sistema da Terra-Atmosfera

1. Introdução. no item anterior tratamos do Balanço de energia: como o calor é transformado e usado no sistema da Terra-Atmosfera O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA TEMPERATURA 1. Introdução no item anterior tratamos do Balanço de energia: como o calor é transformado e usado no sistema da Terra-Atmosfera Uma mudança no conteúdo de calor

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ESTUDO DA VARIAÇÃO SAZONAL DE ELEMENTOS METEOROLÓGICOS EM DIFERENTES ECOSSISTEMAS JUNTO AO LITORAL ATLÂNTICO DA AMAZÔNIA Kellen Carla Lima & Midori Makino Universidade Federal do Pará Rua Augusto Corrêa,

Leia mais

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL [...] Não tinha inverno e verão em Brasília, tinha o tempo da seca e tempo das chuvas. Uma vez choveu onze dias sem parar, e as pessoas andavam quase cegas debaixo do aguaceiro,

Leia mais

Localização : em áreas de baixas latitudes, ao longo da linha equatorial.

Localização : em áreas de baixas latitudes, ao longo da linha equatorial. Curso Completo Professor João Felipe Geografia Tipos de Clima No Brasil e no Mundo CLIMA EQUATORIAL Localização : em áreas de baixas latitudes, ao longo da linha equatorial. 1 Apresentam baixas pressões

Leia mais

Clima: seus elementos e fatores de influência. Professor Fernando Rocha

Clima: seus elementos e fatores de influência. Professor Fernando Rocha Clima: seus elementos e fatores de influência Professor Fernando Rocha O que é Clima? Definições Não confundir Tempo e Clima Tempo (meteorológico): são condições atmosféricas de um determinado lugar em

Leia mais

OCORRÊNCIA DE INVERSÃO TÉRMICA NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL DO ALTO CAPARAÓ, BRASIL.

OCORRÊNCIA DE INVERSÃO TÉRMICA NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL DO ALTO CAPARAÓ, BRASIL. Universidade de Coimbra, Maio de 2 OCORRÊNCIA DE INVERSÃO TÉRMICA NO PERFIL TOPOCLIMÁTICO DO PICO DA BANDEIRA, PARQUE NACIONAL DO ALTO CAPARAÓ, BRASIL. Emerson Galvani, Nádia Gilma Beserra de Lima, Rita

Leia mais

APLICAÇÃO DO MODELO THORNTHWAITE-CAMARGO PARA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL EM QUATRO CIDADES PARAIBANAS

APLICAÇÃO DO MODELO THORNTHWAITE-CAMARGO PARA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL EM QUATRO CIDADES PARAIBANAS APLICAÇÃO DO MODELO THORNTHWAITE-CAMARGO PARA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL EM QUATRO CIDADES PARAIBANAS Andréia Maria Nogueira Dantas¹; Fagna Maria Silva Cavalcante²; Mariana Lima Figueredo³; Renata Luana

Leia mais

V. 07, N. 08, 2011 Categoria: Resumo Expandido USO E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS/MS E SUAS INFLUÊNCIAS NO CAMPO TÉRMICO LOCAL

V. 07, N. 08, 2011 Categoria: Resumo Expandido USO E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS/MS E SUAS INFLUÊNCIAS NO CAMPO TÉRMICO LOCAL Titulo do Trabalho USO E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS/MS E SUAS INFLUÊNCIAS NO CAMPO TÉRMICO LOCAL Nome do Autor (a) Principal Andressa Gouveia Ponso Nome (s) do Co-autor (a) (s) Gustavo Galvão Ferreira;

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Agosto marca o início do período seco no centro-norte do Maranhão. Nessa

Leia mais

COLÉGIO BATISTA ÁGAPE CLIMA E VEGETAÇÃO 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO

COLÉGIO BATISTA ÁGAPE CLIMA E VEGETAÇÃO 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO COLÉGIO BATISTA ÁGAPE CLIMA E VEGETAÇÃO 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO DIFERANÇA ENTRE CLIMA E TEMPO: - CLIMA: HÁ OBSERVAÇÃO E REGISTRO DE ATIVIDADE ATMOSFÉRICA DURANTE UM LONGO PERÍODO. AS CARACTERÍSTICAS

Leia mais

AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos.

AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. Relevo de Santa Catarina Clima de Santa Catarina Fatores de influência do Clima Latitude; Altitude; Continentalidade

Leia mais

OS INCÊNDIOS DE 2010 NOS PARQUES NACIONAIS DO CERRADO

OS INCÊNDIOS DE 2010 NOS PARQUES NACIONAIS DO CERRADO 1 OS INCÊNDIOS DE 2010 NOS PARQUES NACIONAIS DO CERRADO Dra. Helena França Centro de Engenharia e Ciências Sociais Aplicadas Universidade Federal do ABC email: helena.franca@ufabc.edu.br Este relatório

Leia mais

1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças

1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças 1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças 2 Explique como o ecossistema do cerrado pode resistir às queimadas e rapidamente se recuperar 3 Qual é a principal diferença

Leia mais

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES Dados ambientais. A terra recebe energia solar continuamente. A instituição recebe a radiação solar, que a através do aquecimento diurno e resfriamento noturno caracteriza o clima. Serão estudados dentro

Leia mais

A ANÁLISE CLIMATOLÓGICA NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL: O USO DA TÉCNICA DE AMOSTRAGEM DE CURTA DURAÇÃO (TACD)

A ANÁLISE CLIMATOLÓGICA NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL: O USO DA TÉCNICA DE AMOSTRAGEM DE CURTA DURAÇÃO (TACD) A ANÁLISE CLIMATOLÓGICA NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL: O USO DA TÉCNICA DE AMOSTRAGEM DE CURTA DURAÇÃO (TACD) SÉRGIO SERAFINI JÚNIOR Geóg. Doutorando em Geografia Física FFLCH-USP serafini@inavegar.org EMERSON

Leia mais

ESTUDO DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Vagner Camarini ALVES 1 RESUMO

ESTUDO DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Vagner Camarini ALVES 1 RESUMO ESTUDO DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Vagner Camarini ALVES 1 RESUMO A tendência temporal da precipitação mensal e anual em Presidente Prudente - SP foi analisada no

Leia mais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Prospecção Tecnológica Mudança do Clima Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Giselda Durigan Instituto

Leia mais

Nº: VALOR DA AT: 2.0

Nº: VALOR DA AT: 2.0 Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental ATIVIDADE DE GEOGRAFIA - 2 ªUL PROFESSORA: Sueli Onofre Data: - 6º ANOS NOME: Nº: Ano: VALOR DA AT: 2.0 NOTA: 1. É a camada da atmosfera mais próxima da superfície

Leia mais

ADEQUAÇÃO DA ESCALA CLIMATOLÓGICA PARA PLANOS DE MANEJOS: O PARQUE ESTADUAL DE INTERVALES COMO ESTUDO DE CASO RESUMO ABSTRACT

ADEQUAÇÃO DA ESCALA CLIMATOLÓGICA PARA PLANOS DE MANEJOS: O PARQUE ESTADUAL DE INTERVALES COMO ESTUDO DE CASO RESUMO ABSTRACT ADEQUAÇÃO DA ESCALA CLIMATOLÓGICA PARA PLANOS DE MANEJOS: O PARQUE ESTADUAL DE INTERVALES COMO ESTUDO DE CASO Sérgio Serafini Júnior - Universidade de São Paulo - serafini@inavegar.org Emerson Galvani

Leia mais

Definição. Unidade Territorial com características naturais bem. Por essa razão, muitas vezes o termo é usado

Definição. Unidade Territorial com características naturais bem. Por essa razão, muitas vezes o termo é usado Definição Compreende-se como sendo uma Unidade Territorial com características naturais bem marcantes e que o individualizam. Por essa razão, muitas vezes o termo é usado como sinônimo para identificar

Leia mais

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ÚMIDAS MECANISMOS

Leia mais

Sensoriamento Remoto Aplicado ao Mapeamento da vegetação de Mata Atlântica do Parque Nacional do Caparaó a partir da diferença de Altitude

Sensoriamento Remoto Aplicado ao Mapeamento da vegetação de Mata Atlântica do Parque Nacional do Caparaó a partir da diferença de Altitude Sensoriamento Remoto Aplicado ao Mapeamento da vegetação de Mata Atlântica do Parque Nacional do Caparaó a partir da diferença de Altitude 1. INTRODUÇÃO André Erler Tonini Universidade Federal do Espírito

Leia mais

Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo

Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo Aula Bioma e Vegetação Prof. Diogo Mapa Mundo Vegetação Classificação dos Vegetais Existem várias formas de classificação: 1º Porte: - Herbácea (correspondem áreas campestres). - Arbóreas (áreas de florestas).

Leia mais

DETECÇÃO DO DESMATAMENTO

DETECÇÃO DO DESMATAMENTO ANEXO 2 DETECÇÃO DO DESMATAMENTO VERIFICAÇÃO DE CAMPO, DADOS DETER, DADOS PRODES, IMAGEM MODIS E TM/LANDSAT PERCURSO 2 Coordenadas: S 11,21 o ; W 55,58 o DESCRIÇÃO PONTO 5 Classificação: Degradação l

Leia mais

ESTIMATIVA DOS FLUXOS DE CALOR SENSÍVEL E LATENTE NA FLORESTA ATRAVÉS DO MÉTODO DO GRADIENTE

ESTIMATIVA DOS FLUXOS DE CALOR SENSÍVEL E LATENTE NA FLORESTA ATRAVÉS DO MÉTODO DO GRADIENTE ESTIMATIVA DOS FLUXOS DE CALOR SENSÍVEL E LATENTE NA FLORESTA ATRAVÉS DO MÉTODO DO GRADIENTE 1-ABSTRACT Pâmela Lorena Ribeiro Ávila¹ (panloly@hotmail.com) Adriana Alves¹ (adrianaalvesc@hotmail.com) Jose

Leia mais

PARECER TÉCNICO Nº 07/2017

PARECER TÉCNICO Nº 07/2017 PARECER TÉCNICO Nº 07/2017 Assunto: Análise da área do município de Alto Caparaó, situada na porção da bacia do rio Doce, para fins de determinação sobre a implementação dos programas previstos no Plano

Leia mais

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO ANEXO 5.2 - CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO PNSB E DA ZONA DE AMORTECIMENTO A 5.2.1 REGIME PLUVIOMÉTRICO O regime pluviométrico das áreas do PNSB e de sua Zona de Amortecimento foi avaliado com base nos dados

Leia mais

Tr a b a l h o On l in e

Tr a b a l h o On l in e Tr a b a l h o On l in e NOME: Nº: DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFESSOR: FELIPE VENTURA 1ºANO Ens.Médio TURMA: 3º Bimestre DATA: / / Nota: 1. Por que a altitude interfere na temperatura? 2. Por que uma cidade

Leia mais

ESTRUTURA FLORESTAL DOS CAMPOS DE ALTITUDE NO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ MG.

ESTRUTURA FLORESTAL DOS CAMPOS DE ALTITUDE NO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ MG. ESTRUTURA FLORESTAL DOS CAMPOS DE ALTITUDE NO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ MG. Ricardo Mendes Moraes de Jesus¹, Felipe Zampirolli Moreira¹, Isabela Dias Reboleto² Ítalo Favoreto Campanharo¹, Anna Lara Rodrigues¹,

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 69

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 69 BOLETIM CLIMÁTICO Nº 69 DEZEMBRO DE 2018 1. DESCRIÇÕES E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL Localidade: IFSULDEMINAS Campus Muzambinho Estação Meteorológica: Davis Vantage Pro 2 Latitude: 21 o 20 47 S e Longitude:

Leia mais

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SEDAM BOLETIM MENSAL DE METEOROLOGIA JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Marcelo José Gama da Silva

Leia mais

Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe

Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe Biomas do Brasil Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 41

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 41 BOLETIM CLIMÁTICO Nº 41 AGOSTO DE 2016 1. DESCRIÇÕES E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL Localidade: IFSULDEMINAS Campus Muzambinho Estação Meteorológica: Davis Vantage Pro 2 Latitude: 21 o 20 47 S e Longitude:

Leia mais

Evapotranspiração Definições EVAPOTRANSPIRAÇÃO NO SISTEMA SOLO-PLANTA-ATMOSFERA

Evapotranspiração Definições EVAPOTRANSPIRAÇÃO NO SISTEMA SOLO-PLANTA-ATMOSFERA CL43B CLIMATOLOGIA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NO SISTEMA SOLO-PLANTA-ATMOSFERA PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA no sistema solo-planta-atmosfera Evaporação: processo de transferência de água líquida para vapor

Leia mais

Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia

Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia Biomas do Brasil Ciências Humanas e suas Tecnologias Professor Alexson Costa Geografia Biomas Biomas: conjunto de diversos ecossistemas. Ecossistemas: conjunto de vida biológico. Biomassa: é quantidade

Leia mais

Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental. AT. Geografia 2º Trimestre Gabarito. Prof. Sueli Onofre

Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental. AT. Geografia 2º Trimestre Gabarito. Prof. Sueli Onofre Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental AT. Geografia 2º Trimestre Gabarito Prof. Sueli Onofre 1. É a camada da atmosfera mais próxima da superfície terrestre, com uma altitude que varia entre 12 e 20

Leia mais

ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - CLIMATOLOGIA, UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - CLIMATOLOGIA, UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - CLIMATOLOGIA, UNIDADE DE CONSERVAÇÃO COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA DO SOLO COM DIFERENTES COBERTURAS NO MUNICÍPIO DE SANTA ISABEL DO PARÁ-PA KARLA DE SOUZA SANTOS, DAYANE

Leia mais

OS FATORES DO CLIMA. Equador, portanto quanto maior a latitude, menores são as médias anuais de temperatura.

OS FATORES DO CLIMA. Equador, portanto quanto maior a latitude, menores são as médias anuais de temperatura. Os climas do Brasil OS FATORES DO CLIMA LATITUDE quanto mais nos distanciamos do Equador, portanto quanto maior a latitude, menores são as médias anuais de temperatura. BRASIL 93% zona Intertropical e

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I CONCEITOS INICIAIS Professor: Emerson Galvani Atuação do Geógrafo Climatologista: Ensino, pesquisa e como profissional

Leia mais

Latitude. Atividades humanas Vegetação Relevo Continentalidade Maritimidade. Fatores geográficos

Latitude. Atividades humanas Vegetação Relevo Continentalidade Maritimidade. Fatores geográficos Pressão Temperatura Umidade Elementos climáticos Latitude Atividades humanas Vegetação Relevo Continentalidade Maritimidade Fatores geográficos Astronômico Global Regional Local Níveis de influência Fig.

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação-Geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa Serviço de Pesquisa Aplicada SEPEA Endereço: Eixo Monumental via S1 Sudoeste Fone: + 55 (61)

Leia mais

ESTUDO DA DIREÇÃO PREDOMINANTE DO VENTO EM TERESINA - PIAUÍ

ESTUDO DA DIREÇÃO PREDOMINANTE DO VENTO EM TERESINA - PIAUÍ ESTUDO DA DIREÇÃO PREDOMINANTE DO VENTO EM TERESINA - PIAUÍ Alana COÊLHO MACIEL (1); Raimundo MAINAR DE MEDEIROS (2) (1) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí IFPI, Praça da Liberdade,

Leia mais

Centro Universitário Geraldo Di Biase Campus Nova Iguaçu Curso de Engenharia Ambiental Disciplina de Climatologia e Meteorologia AULA 1

Centro Universitário Geraldo Di Biase Campus Nova Iguaçu Curso de Engenharia Ambiental Disciplina de Climatologia e Meteorologia AULA 1 Centro Universitário Geraldo Di Biase Campus Nova Iguaçu Curso de Engenharia Ambiental Disciplina de Climatologia e Meteorologia AULA 1 Professor: Pedro Henrique Ferreira Coura O que é Climatologia? Questões

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Em setembro de 2016 os números de queimadas se destacaram principalmente

Leia mais

COLÉGIO LUCIANO FEIJÃO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE DE FÉRIAS Ciências Humanas

COLÉGIO LUCIANO FEIJÃO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE DE FÉRIAS Ciências Humanas COLÉGIO LUCIANO FEIJÃO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE DE FÉRIAS Ciências Humanas Aluno(a): Série(Ano): Turma: Turno: Data: / / Professor(a): 1- Observe a figura abaixo. EXERCÍCIO ONLINE 6º ANO GEOGRAFIA

Leia mais

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN Magna Soelma Beserra de MOURA 1, José ESPÍNOLA SOBRINHO 2, Mário de Miranda

Leia mais

CLIMAS DE PERNAMBUCO

CLIMAS DE PERNAMBUCO CLIMAS DE PERNAMBUCO EP quente e úmida TP quente e úmida PP Fria e úmida EC Quente e úmida EA Quente e úmida TA Quente e úmida TC Quente e SECA PA Fria e úmida FENÔMENOS DA MPA Friagem na Amazônia

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios AGRICULTURA I Téc. Agronegócios CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO INTRODUÇÃO: Ciclo vegetativo variado Evidencia cultivares desde extremamente precoces, cuja polinização pode ocorrer

Leia mais

Duas dessas massas de ar são formadas nas proximidades do Equador:

Duas dessas massas de ar são formadas nas proximidades do Equador: GEOGRAFIA DO BRASIL Massas de ar Além da importância dos fatores climáticos estáticos (latitude e altitude), deve-se destacar também a atuação dos fatores dinâmicos sobre os climas encontrados no território

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Chuvas em todo o Estado do Maranhão em fevereiro de 2016 foram determinantes

Leia mais

Biomas / Ecossistemas brasileiros

Biomas / Ecossistemas brasileiros GEOGRAFIA Biomas / Ecossistemas brasileiros PROF. ROGÉRIO LUIZ 3ºEM O que são biomas? Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 44

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 44 BOLETIM CLIMÁTICO Nº 44 NOVEMBRO DE 2016 1. DESCRIÇÕES E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL Localidade: IFSULDEMINAS Campus Muzambinho Estação Meteorológica: Davis Vantage Pro 2 Latitude: 21 o 20 47 S e Longitude:

Leia mais

ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS (MS): EXPERIMENTOS NA VILA PILOTO E CENTRO

ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS (MS): EXPERIMENTOS NA VILA PILOTO E CENTRO Titulo do Trabalho ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS (MS): EXPERIMENTOS NA VILA PILOTO E CENTRO Nome do Autor (a) Principal Gustavo Galvão Ferreira Nome (s) do Co-autor (a) (s) Luiz

Leia mais

Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta. Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: Longitude: Altitude: 432 m

Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta. Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: Longitude: Altitude: 432 m Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: -28.6036 Longitude: -53.6736 Altitude: 432 m Rio Grande do Sul torre Cruz Alta torre DESCRIÇÃO: Descrição Geral:

Leia mais

Projetos Intervales. Modificado de:

Projetos Intervales. Modificado de: Projetos Intervales Modificado de: http://www.geografia.fflch.usp.br/mapas/atlas_intervales/oparque.html 1. Diversidade de plântulas sujeitas a diferentes intensidades luminosas em microhabitats florestais

Leia mais

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal ACA-223: Climatologia 1 Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal O que é o Clima? Clima: estado da atmosfera (caracterizado pelas variáveis atmosféricas, ex.

Leia mais

1. FATORES CLIMÁTICOS

1. FATORES CLIMÁTICOS Capítulo Elementos de Hidrometeorologia 3 1. FATORES CLIMÁTICOS A hidrologia de uma região depende principalmente de seu clima e secundariamente de sua topografia e geologia. A topografia influencia a

Leia mais

Radiação Solar parte 2

Radiação Solar parte 2 Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Bioclimatologia Radiação Solar parte 2 Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório rio de Climatologia e Biogeografia LCB Unidades de Irradiância

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

1. Considere os climogramas e o mapa a seguir.

1. Considere os climogramas e o mapa a seguir. 1. Considere os climogramas e o mapa a seguir. Os climogramas I e II apresentam respectivamente os climas nas seguintes áreas: a) equatorial (A); tropical de altitude (D). b) tropical (A); semi-árido (E).

Leia mais

ATIVIDADE AVALIATIVA

ATIVIDADE AVALIATIVA Climatologia 2. Atmosfera Terrestre ATIVIDADE AVALIATIVA Valor: 1,0 Tempo para responder: 15min 1) Qual a importância da concentração dos gases que compõe a atmosfera terrestre, em termos físicos e biológicos?

Leia mais

CAPÍTULO 2 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS. 2.1 Clima

CAPÍTULO 2 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS. 2.1 Clima CAPÍTULO 2 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS 2.1 Clima A região do Médio Vale do Rio Jequitinhonha situa-se na faixa de clima Bsw (Köppen, 1948 in Oliveira et al., 2002), caracterizado como continental-seco e quente,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM IRRIGAÇÃO E DRENAGEM PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA CÓDIGO NOME NATUREZA PID0007 AGROMETEOROLOGIA [ ] Obrigatória [ X ] Optativa PROFESSOR(ES): José Espínola Sobrinho CARGA HORÁRIA SEMANAL TEÓRICA

Leia mais

Climatologia -> um dos ramos da geografia

Climatologia -> um dos ramos da geografia Climatologia -> um dos ramos da geografia física que estuda o clima e o tempo e as relações entre fenômenos da atmosfera e outros elementos geográficos Destacar a diferença entre tempo e clima - tempo

Leia mais

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES O objetivo deste trabalho consistiu em analisar o balanço de radiação na área de policultivo do Projeto SHIFT na Amazônia, durante a estação seca, comparando-o com área

Leia mais

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano A vegetação e o arejamento em ambiente urbano Quem viu o vento? Nem tu nem eu. Mas quandos as árvores inclinam as suas cabeças, O vento está a passar. Christina Rosetti, 1872 Sing-Song Vectores de transporte

Leia mais

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGAOS

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGAOS RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGAOS João Flávio Costa dos Santos 1 ; Sidney Geraldo Silveira Velloso 1 ; Bruno Araújo Furtado de Mendonça 2 ( 1 Universidade Federal de

Leia mais

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental

Leia mais

Temperatura TEMPERATURA. Temperatura do ar e do solo Fatores determinantes

Temperatura TEMPERATURA. Temperatura do ar e do solo Fatores determinantes CL43B CLIMATOLOGIA TEMPERATURA PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA Temperatura do ar e do solo Fatores determinantes Temperatura Conceito 1: no aquecimento de um corpo, a energia cinética de suas partículas

Leia mais