CURRICULUM VITAE. Morada e Contatos Rua de Santa Catarina, 34, 2º Lisboa, Portugal

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1 CURRICULUM VITAE Nome Miguel Paulo Rangel Santos Henriques Data de Nascimento 7 de Janeiro de 1961 Morada e Contatos Rua de Santa Catarina, 34, 2º Lisboa, Portugal mhenriques@pbs.up.pt; mhenriques@fnaba.org Atividade Académica : Licenciatura em Economia pela Faculdade de Economia do Porto; : MBA com dissertação final pela Universidade de Lancaster (UK), com equivalência ao grau de Mestre em Ciências Empresariais pela FEP; : Investigação ao nível do Doutoramento na Universidade de Lancaster, tendo levado a cabo um amplo estudo sobre mercados industriais e relações inter-empresariais envolvendo cerca de 60 empresas inglesas; : Professor da Faculdade de Economia do Porto nos cursos de Gestão de Empresas e de Economia e regente das disciplinas de Marketing Industrial (1994/95) e Complementos de Marketing (desde 2001), tendo também lecionado nos cursos de Gestão e Economia e do Mestrado em Operações Comerciais da Universidade Católica Portuguesa do Porto;

2 : Docente de Estratégia no MBA em Finanças da Faculdade de Economia da Universidade do Porto; : Tutor no Curso de Empreendedorismo do ISCTE. Nessa qualidade acompanhou vários projetos em fase de lançamento e apoiou a criação e desenvolvimento de uma startup no setor dos serviços de consultoria em planos de qualidade da água e saneamento : Docente e Formador Executivo da Porto Business School, tendo sido responsável pelo módulo de elaboração de Planos de Negócio do Curso de Empreendedorismo e acompanhado a elaboração de dois case studies no âmbito da internacionalização de empresas. É atualmente Coordenador de Programas de Formação Executiva. Congressos: Participação em diversos congressos académicos, com relevo para os do IMP (Industrial Marketing and Purchasing) Group e os da IPSERA (Associação de origem Britânica de Investigação na área dos Aprovisionamentos). Apresentação de papers baseados na sua investigação académica e experiência profissional. Outra Atividade Profissional Março : CEO da Tagusgás Empresa de Gás do Vale do Tejo, SA, uma das seis concessionárias nacionais de distribuição de gás natural em regime de serviço público, liderando uma equipa de 40 colaboradores. Atividade estritamente regulada e muito exigente do ponto de vista da implementação de sistemas de informação e do reporte às autoridades nacionais. A Tagusgás detém o monopólio da distribuição de gás natural nos distritos de Santarém e Portalegre e nos concelhos do nordeste do distrito de Leiria, através dos seus 900 kms de rede enterrada e de várias Unidades Autónomas de Gás. Acumula também as funções de CEO da empresa Tagusgás Propano, SA, comercializadora de gás propano e outros combustíveis. Outubro 2010-Março 2014: CEO da Lena Ambiente e Energia SGPS, empresa que atua nas áreas da recolha, transporte, tratamento e depósito de lixo, gestão de ETARs e respetivos resíduos, gestão de sistemas de águas e saneamento através de concessões e prestação de serviços, geração de energia elétrica eólica e de biomassa, construção de infraestruturas de gás e água. Miguel Paulo Rangel Santos Henriques 2

3 Julho 2004-Março 2014: Administrador de empresas do Grupo Lena, trabalhando também com a holding do Grupo (Lena SGPS), com responsabilidade geral de acompanhamento estratégico e, em particular, no desenvolvimento de novos projectos empresariais e organizacionais do Grupo e também na criação de startups, numa lógica de Corporate Venture. Destaque para uma empresa de construção sustentável e eficiência energética e uma outra de tratamento de lamas e outros resíduos da atividade agroindustrial e florestal. Responsável pelas áreas do gás natural e energias renováveis. Administrador Executivo de empresas diversas do Grupo Lena, nas áreas da Consultoria e Formação, Construção Sustentável e Empreendimentos Imobiliários. Formador e Investigador nas áreas da Gerontologia e Cuidados de Assistência à Terceira Idade. Preparou, em 2007, o dossier da entrada do Grupo no Mercado de Capitais e também a criação da Fundação Grupo Lena. Foi ainda responsável pela execução do Programa Dona Empresa, de estímulo ao empreendedorismo feminino, promovido pela Associação Portuguesa das Mulheres Empresárias. Nesse âmbito acompanhou mais de duas dezenas de empreendedoras e a criação de novos negócios. Maio 1999-Março 2004: Presidente da PME Capital, Sociedade Portuguesa de Capital de Risco, SA., liderando uma equipa de 20 pessoas. Esta Sociedade tinha então aplicados cerca de 100 milhões de euros em mais de 55 PME nacionais. Os seus investimentos abarcavam um espetro muito largo de sectores de atividade e tipos de operações, com mais de metade da carteira constituída por startups, maioritariamente no setor das TIC. A outra metade era essencialmente composta por operações de expansão. Nos últimos 4 anos nas funções de Presidente da PME Capital investiu mais de 40 milhões de euros em dezenas de empresas de diferentes tipos, havendo um acompanhamento muito próximo dos respetivos negócios, inseridos na indústria, telecomunicações, tecnologias de informação, internet, serviços e distribuição. Vários projetos completaram, neste período, o ciclo de investimento/ desinvestimento com particular sucesso. Durante este tempo teve oportunidade de estabelecer contatos com centenas de empresas e empresários nacionais e com os mais relevantes operadores nacionais de capital de risco e do setor financeiro em geral, tendo trabalhado, particularmente, com as diferentes equipas de corporate finance. Relações de proximidade e colaboração foram também estabelecidas com as principais associações empresariais, centros tecnológicos e de investigação e desenvolvimento, universidades e outras instituições privadas ou governamentais, tais como fundações ou a Agência de Inovação. No âmbito das suas funções de acompanhamento dos investimentos, fez parte do Conselho de Administração ou outros órgãos sociais de múltiplas empresas e participou na definição estratégica de diversos negócios. A PME Capital promoveu também, com o seu envolvimento, a criação de unidades de desenvolvimento de novas realidades empresariais, como incubadoras e aceleradoras, em setores tão diversos como o das tecnologias de informação ou ciências da vida. Neste último caso, esteve envolvido na criação de uma incubadora de empresas de Tecnologias de informação e Comunicação, Miguel Paulo Rangel Santos Henriques 3

4 juntamente com a maior associação empresarial do setor e foi Presidente não executivo da Biocodex, uma incubadora sediada no IBMC, no Porto; 1999-Março 2004: Membro da Direção Executiva da APCRI, Associação Portuguesa de Capital de Risco, tendo exercido o cargo de Presidente durante o ano de 2001 e representando, nessa qualidade, Portugal na Direcção da EVCA (Associação Europeia de Capital de Risco e Desenvolvimento); : Administrador do IAPMEI, com responsabilidades ao nível de programas de âmbito nacional dirigidos à inovação, formação e assistência técnica às PME portuguesas e à promoção do empreendedorismo, apoiando o desenvolvimento tecnológico das PME nacionais, nomeadamente para as preparar para a Sociedade da Informação. Lançou um dos primeiros Concursos Nacionais de Ideias Inovadoras e criou um Programa de Apoio ao Empreendedorismo em Portugal, em colaboração com a ANJE. Foi ainda responsável pela relação com as associações empresariais regionais e setoriais e pelo acompanhamento da indústria automóvel e de componentes, estando na origem da criação do CEIIA (Centro de Excelência para a Indústria Automóvel). Participou ainda, enquanto membro do Conselho de Administração, na gestão dos programas comunitários de incentivos financeiros ao investimento e na configuração do Programa Operacional de Economia inserido no 3º QCA (Quadro Comunitário de Apoio). Naquela qualidade colaborou na redefinição da estratégia das principais participadas do IAPMEI, tais como centros tecnológicos, instituições de interface entre a indústria e a universidade, a PGS- Gestão do Parque de Sines, a PME Capital e PME Investimentos e a SPGM- Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, definindo o modelo de funcionamento dos novos instrumentos financeiros; : Presidente da PME Investimentos- Sociedade de Investimentos, SA, uma Sociedade financeira de consultoria e investimento em projetos de expansão e internacionalização. Apoiou e acompanhou o desenvolvimento de diversos projetos empresariais, maioritariamente industriais, tendo decidido o investimento de várias dezenas de milhões de euros em múltiplas empresas nacionais. Protagonizou ainda, ao longo desse ano, relevantes desinvestimentos; : Vogal do Conselho de Administração da Parquinveste - Sociedade Promotora de Parques Industriais, SA, empresa privada que constrói e gere parques industriais, em representação do IPE Instituto de Participações do Estado; : Diretor da Associação do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto (APCTP), presidido pelo Reitor da Universidade do Porto e envolvendo empresas privadas, associações empresariais e entidades públicas. O seu objetivo é o de desenvolver e gerir um parque de ciência e tecnologia no Norte do país, tendo, naquele período de tempo, lançado as bases para a construção do Polo do Vale do Ave nas Taipas, Guimarães e criado o Polo da Universidade do Porto, a Miguel Paulo Rangel Santos Henriques 4

5 construir na Asprela. Em representação da APCTP foi Presidente da Assembleia Geral da Tecparques Associação Nacional de Parques de Ciência e Tecnologia; : Membro do Conselho Fiscal da Fundação Portugal-África; : Diretor/Tesoureiro Executivo da Culturporto, Associação de Produção Cultural da Câmara Municipal do Porto, responsável pela gestão do Teatro Rivoli e das políticas municipais de desenvolvimento das artes do palco; Na qualidade de Administrador do IAPMEI representou esta Instituição nos órgãos sociais de diversas empresas e outras instituições, tendo sido, entre outros: Administrador da BNU Capital, do Grupo Caixa Geral de Depósitos; Membro do Conselho Fiscal da SPGM- Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua; Membro da Direção do Inforce- Instituto de Formação Profissional, do Ministério da Economia; Presidente da Mesa do Conselho Geral do Centro Tecnológico do Calçado; Membro da Assembleia Geral do Taguspark : Consultor de empresas nas áreas de Organização, Sistemas de Informação e Estratégia e acompanhamento de projectos empresariais e iniciativas públicas de apoio à Inovação, Empreendedorismo e promoção de startups; : Auditor na firma multinacional Arthur Andersen & Co, nos seus escritórios de Lisboa. Miguel Paulo Rangel Santos Henriques 5

6 Outros Integrou, a título individual: O Júri do Concurso Anual de Empreendedorismo da ANJE durante vários anos; O Conselho Consultivo da Inteli- Instituto para a Tecnologia e Inovação; A Cátedra Empresarial do Empreendedor - uma iniciativa da AESE; O Conselho Consultivo do Madan Park de Almada - Parque de Ciência e Tecnologia da Faculdade de Ciências da Universidade Nova; O Seminário do Empreendedorismo - uma iniciativa da Universidade Nova e da SPI, com o apoio da FLAD. Tem tido um papel ativo no apoio à atividade dos BA, sendo nomeadamente: Presidente da FNABA desde fevereiro de 2015; Presidente do Conselho Fiscal da FNABA desde a sua fundação; Membro fundador da Invicta Angels, Associação de Business Angels do Norte de Portugal. Tem sempre conciliado a sua vida profissional com um enfoque no fenómeno do empreendedorismo, lançando e acompanhando startups inovadoras, sendo membro de diversos júris nacionais e internacionais de prémios de empreendedorismo e concursos diversos relacionados com a gestão e as empresas. Formador em Economia, Gestão e novos projetos empresariais, orador e participante de múltiplos seminários, conferências e congressos. Tradutor para português do livro Cirque du Soleil a Chama da Criatividade, criado por Lyn Heward e escrito por John Bacon. Editora Imagens & Letras, Dedica o seu tempo livre à família, cultura e estudo de questões socioeconómicas, tendo particular interesse nos temas relacionados com a dinamização de uma sociedade empreendedora e da liderança pela criatividade. Miguel Paulo Rangel Santos Henriques 6