CONTO: DE REPENTE, A FLORESTA FICOU SEM GENTE Paulo Sergio de Sena Numa escola de uma cidade encravada num vale sob montanhas cobertas por florestas,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTO: DE REPENTE, A FLORESTA FICOU SEM GENTE Paulo Sergio de Sena Numa escola de uma cidade encravada num vale sob montanhas cobertas por florestas,"

Transcrição

1 CONTO: DE REPENTE, A FLORESTA FICOU SEM GENTE Paulo Sergio de Sena Numa escola de uma cidade encravada num vale sob montanhas cobertas por florestas, a professora Mariana falava à classe sobre o lobo-guará, a jaguatirica, o macaco mono carvoeiro, a onça pintada... e como esses animais viviam e emitiam sons para se comunicar. A tia Mariana, como era carinhosamente chamada pelos alunos da quarta série, pendurou, em um quadro de feltro na sala de aula, algumas gravuras desses animais e de outros que viviam na região. No entanto, as crianças que viam as figuras de animais e ouviam as histórias deixavam transparecer certa desconfiança sobre aquelas informações. Havia um clima de confusão que resultava em risadas e comentário que beiravam a ridicularização da professora, porque nunca em suas vidas haviam visto aqueles animais ou qualquer outro sequer. Para muitas dessas crianças, não era possível acreditar que existissem tais criaturas no mundo ou pelo menos nas redondezas. Apesar de gostarem da professora, havia sempre um olhar que a julgava problemática, não muito digna de confiança, pois não havia na cidade alguém que se dispusesse toma-la como esposa, talvez porque estava perturbada, diziam que sua cabeça estava cheia de macacos, lobos e onças... para povoar sua solidão. Com o passar do ano letivo e a insistência da tia Mariana em mostrar a fauna local, um de seus alunos, Pedrinho começou a ser visitado por animais durante seus sonhos. Havia uma espécie de geração espontânea, quando meias, chinelos, blusas... se transformavam naqueles animais mostrados em classe e que alimentavam as fantasias daquela criança de dez anos. Pedrinho era uma criança que vivera até então sem contato com qualquer tipo de animal, como todas as crianças da cidade. A sensação ao acordar de manhã, para Pedrinho, era muito gratificante, o que o fazia chegar à escola muito ansioso para contar seus sonhos para as outras crianças... como suas meias, chinelos, blusas... se transformavam naqueles animais da tia Mariana. Pedrinho, uma criança pouco convencional para a cidade, era meio que franzina, meio amarela, com dentes meio tortos e uma insistente renite que lhe fazia espirrar e escorrer o nariz quase que o tempo todo. Seus colegas de classe o chamavam por vários apelidos: magrelo, amarelo, boca torta entre outros. Apesar de Pedrinho ser uma criança com um aspecto pouco sadio, tudo lhe fazia feliz e alegre, uma rachadura em um muro, uma lua minguante no céu, o vestido da professora... até mesmo sua aparência pouco convencional, enfim tudo o que existia lhe parecia engraçado. As manhãs na escola eram sempre iguais, ao entrarem na sala de aula, Pedrinho começava a contar a todos um novo sonho, até que seus colegas passaram a evita-lo e diziam-lhe para parar com as histórias, que já estavam ficando chatas e absurdas. Mas Pedrinho não parava, e cada vez mais as histórias iam se construindo e os animais se multiplicando.

2 Marta, filha de Rita e Antônio, ambos feirantes, que sentava ao lado de Pedrinho ficava muito incomodada com o tratamento que seus colegas dispensavam a ele e constantemente o aconselhava a continuar sonhando, com animais, lugares, pessoas, mas que não perdesse tempo em ficar contando. Não valia a pena. Pedrinho respondeu a Marta que ela não estava entendendo. Seus sonhos só tinham sentido se fossem contados às outras pessoas. Parecia que o sonho só terminava quando ele contava aos colegas. Uma daquelas manhãs, sem que os outros colegas soubessem de seu último sonho, Pedrinho fugiu da sala de aula e cruzando a cidade, que não era muito grande, entrou na floresta. Ficou lá durante uns três dias. Sua família e colegas ficaram preocupados e o procuraram, mas não o encontraram, mesmo porque ninguém entrava na floresta. Quando todos já haviam desistido de procurá-lo, até sua família, ele voltou, mais magro, sujo, arranhado e machucado... mas muito eufórico e não parava de sorrir, de gritar e de correr pela cidade. Parecia estar doente, não falava de forma clara. Passou a viver na rua, esfarrapado, descalço e com o nariz escorrendo. Não era mais possível frequentar a escola por causa de sua euforia. O médico esperava que fosse uma condição passageira, uma espécie de trauma que deve ter acontecido quando, na floresta, encontrou com alguma coisa que o tivesse assustado ou abalado, era uma questão de tempo, afinal ele entrou na floresta proibida e lá deveria ter passado por algum tipo de punição. A cidade era cinzenta, havia um ar de tristeza no ar. No entorno, montanhas que sustentavam uma rica floresta, nuvens e ventos que pouco atingia as poucas casas, algo em torno de cinquenta, espalhadas pelo vale. O vale fechado pelas montanhas apresentava uma espécie de fenda estreita, por onde passava o único caminho que conduzia para fora da cidade, mas era um lugar que ligava nada a lugar nenhum, não havia outra cidade nas redondezas, parecia que o mundo terminava ali, mais adiante da cidade. Era muito raro ver um viajante, um mendigo ou um mascate pelo caminho e que chegava à cidade. Ninguém permanecia muito tempo, no máximo uma ou duas noites, parecia que a cidade era amaldiçoada. Pairava um silêncio triste, angustiante que deixava ressoar tão somente o fluxo do rio, que perpassava pela cidade e perdia-se pela fenda, em meio às montanhas. Nenhum som de aves, insetos ou outros animais domésticos; nem mesmo uma voz mais alta dos moradores, visto que estes cochichavam entre si. A noite chegava e alimentava um cenário ainda mais sombrio, um silêncio negro e denso com uma lua, com aspecto triste, dependurada no céu, sem ninguém para uivar, trilar, coaxar ou suspirar. Há muitos anos que os animais haviam desaparecido da cidade. Alguns dos moradores mais velhos, ainda lembravamse de alguns sons de animais, como o cantar de galos, de pintassilgos... mas preferiam não lembrar, em geral calavam-se. Para os viajantes, mendigos ou

3 mascates que passavam por aí ficava a sensação de que os moradores tinham algum tipo de medo, de vergonha e até de saudade dos tempos partilhados com os animais. Pescadores e caçadores de outrora foram embora da cidade em busca de novas aventuras piscosas e de caça, ou como o velho Senhor José, um pescador como era conhecido, preferiu ficar na cidade e se deu a chance de virar lavrador. Vivia em sua pequena casa ao lado do rio, que não tinha mais peixe, e plantava algumas hortaliças, raízes e árvores frutíferas que não necessitavam de insetos ou pássaros para a polinização. Era uma plantação pobre e monótona, da qual, na solidão de sua vida, Senhor José assava algumas batatas em uma fogueira ao lado do rio, onde passava boa parte das noites conversando consigo mesmo ou com um espantalho que ficava de prontidão na plantação na expectativa de afastar alguma ave ou roedor que pudessem atacar sua plantação. Ainda em sua memória havia os sons e as formas dos animais que ali habitavam. Aprendera a fazer entalhes em madeira, trabalho que o ocupava dias a fio e que ao final resultava em algumas figuras de aves, cavalos, bois... Eram suas lembranças que podiam ser compartilhadas com as crianças da cidade, mais uma oportunidade dos meninos e meninas tomarem contato com aqueles animais que a professora Mariana mostrava na sala de aula. Para as crianças, que nunca tinham visto um animal, as formas chamadas de animais deixavam a impressão de que tanto a professora como o pescador, como era conhecido Senhor José, estavam alucinados pela solidão e que aquilo era contagioso. Marta tinha um grande amigo João, uma criança muito curiosa, porém medrosa. João era filho de Doralice, uma viúva e padeira que também não parecia muito lúcida, pois todas as tardes, jogava migalhas de pão na grama da praça da igreja na tentativa de atrair pássaros para a cidade, mas há muitos anos que essa estratégia não se mostrava suficiente. Doralice era mais um adulto da cidade que parecia saber de algo que lhes era proibido saber. Esses comportamentos dos adultos eram comentados, com muito cuidado, pelos dois amigos que se encontravam atrás da igreja e cochichavam e construíam segredos compartilhados durante alguns poucos minutos. Numa noite sem luar, João tomou coragem e perguntou à sua mãe sobre os motivos que levaram ao desaparecimento dos animais da cidade. Sua mãe, meio embaraçada, parou com o jantar que estava preparando, sentou-se em uma cadeira perto da janela da cozinha, que avistava o rio e a floresta do outro lado, com lágrimas nos olhos disse a João: meu filho, foi assim. Certa vez aconteceram aqui coisas de todo tipo. Coisas das quais não podemos nos orgulhar. É claro que nem todo mundo é culpado. E nós que somos culpados, não somos culpados na mesma medida. Retomando o fôlego e o momento, acho melhor não estender essa história, há muito tempo resolvemos não envolver nossos filhos nisso. Afinal, quem contou a você que um dia houve animais aqui? É uma dúvida que paira no ar. Pode ser que sim ou pode ser que nunca tenha existido animais aqui. Pois já se passou muito tempo, já esquecemos. É, esquecemos e pronto. A cidade não tem mais forças para lembrar. Pare de pensar nessas coisas e me ajude a terminar o jantar.

4 Uma história muito parecida havia sido contada para Marta, por sua mãe Rita, mas seu pai Antônio acrescentou que era prudente que aquela conversa não saísse de sua casa, deveria ser esquecida, enfim, seria como se nunca tivesse acontecido. Os outros pais preferiam negar qualquer história que envolvesse esse assunto. Ou contornavam o assunto e o revestiam de silêncio, principalmente na presença de crianças. Silenciosa, triste e cinza a cidade continuava sua cotidianidade de sempre: de manhã os homens e mulheres saiam para seus trabalhos e as crianças iam para a escola. Após o almoço a crianças brincavam pela cidade e à tardinha voltavam para suas casas, que junto com seus pais esperavam o anoitecer, fechavam as janelas, trancavam as portas, jantavam e dormiam para esperar o dia seguinte... Numa dessas manhãs, Marta e João estavam a caminho da escola, cochichavam sobre o silêncio de seus pais quanto ao ocorrido antigamente na cidade, e resolveram desviar o caminho e foram até o rio, onde suas margens se estreitavam e as pedras criavam uma espécie de ponte para o outro lado. De pé diante do rio e mais adiante a floresta, os dois amigos estremeceram quando ouviram o sussurrar do vento por entre as folhas das árvores de grande porte que compunham a floresta. Pensaram em voltar, mas ficaram ali, conversando e observando aquele cenário, durante toda a manhã, comeram seus lanches que levariam para a escola e ao meio-dia, voltaram para a cidade e foram para casa almoçar. Estavam espantados como o que viram e com a coragem que tiveram de chegar tão próximo da floresta proibida. No outro dia, quarta-feira, Marta e João começaram a esboçar um plano para adentrar a floresta proibida, mas a cada passo do plano um grande medo tomava conta de seus corpos. Eles não sabiam e ninguém lhes contava porque era uma floresta proibida. Para eles, todo tipo de criatura do mal ali habitava e tão somente a noite eles adentravam a cidade para aterrorizar as pessoas. Mas o plano continuava sendo arquitetado mesmo com tantas dúvidas e medos. Passados os outros dias da semana, sábado e domingo, na segundafeira, desviando-se novamente do caminho da escola, Marta e João iniciaram o plano de entrar na floresta proibida. De frente para o estreitamento do rio, tomaram coragem e atravessaram as águas limítrofes entre a cidade e a floresta. Do outro lado do rio, a floresta se erguia, era tudo muito estranho, havia árvores enormes e que faziam sombra, deixando os espaços internos da floresta um tanto escuro. Marta sussurrou para João: estou com medo, será que devemos entrar? Lembra o que aconteceu com o Pedrinho? João concordou com Marta e disse: é eu me lembro... os adultos diziam que Pedrinho havia encontrado com o mal e por isso estava sendo castigado. Por um momento, Marta e João pensaram em voltar e esquecer tudo isso. Mas, nesse momento ouviram um

5 som, muito melodioso e que os confortou e aguçou ainda mais suas curiosidades. De pronto começaram a andar em direção à floresta, traçaram uma linha reta e foram caminhando, estava escuro, muitas árvores e de repente, uma clareira cheia de pedras que deixava do lado direito uma fenda. Ao entrarem na fenda, esperando que fosse uma passagem, perceberam que era uma gruta e mais ao fundo, havia restos de fogueira. Marta falando bem baixinho disse com ar de dúvida: quem esteve aqui antes de nós, será que foi o Pedrinho? Saíram da gruta e continuaram a caminhar pelo outro lado, ainda se ouvia o barulho do rio, o que lhes dava a referência para voltar. Continuaram mais um pouco, e aquele som melodioso continuava... eles já haviam identificado parcialmente, acreditavam ser um pássaro, pois era parecido com os sons mostrados pela professora Mariana, durante suas aulas. Mas, não tinham idéia do tamanho ou das cores desse pássaro, nem se era um animal que pudesse atacá-los e transformá-los em refeição. Seria este o encantamento que assustava as pessoas da cidade e atacou Pedrinho? Já passava do meio-dia, o lanche já tinha acabado e era hora de voltar para casa, até para não preocupar ou assustar seus pais... então trilharam o caminho de volta ouvindo o rio. A esperança era que outro dia voltariam. Quando voltavam, tomaram, sem querer, outro caminho e saíram em outra parte do rio. Não sabiam se estavam mais a frente ou mais para trás da passagem estreita do rio. Continuaram o caminho nas margens do rio até que descobriram que estavam mais além, pois encontraram uma placa de proibido o acesso de pessoas, você está na Unidade de Conservação Parque Nacional da Floreta Negra, sob responsabilidade federal. Marta e João voltaram o mais depressa possível, atravessaram o rio e foram para suas casas. Marta chegou a sua casa e logo sua mãe a repreendeu perguntando, por que demorou tanto? Já estava ficando preocupada e quase fui até a escola para saber se você havia ficado de castigo após a aula. Marta se desculpou e disse que havia tomado outro caminho para casa, junto com o João, por isso havia demorado. Resposta que parece ter convencido sua mãe. No entanto, João também foi interpelado por sua mãe sobre a demora e sua resposta foi somente que estava com a Marta e que demoraram a chegar para o almoço. Sua mãe Doralice não ficou convencida, mas também não alongou a conversa. Marta e João agora tinham um grande segredo de verdade. Encontraramse à tarde atrás da igreja, lugar comum de seus encontros, e cochichando falaram sobre o que viram e que não sabiam o que era a tal da Unidade de Conservação. Estavam tão curiosos que procuravam de todas as formas encontrar as respostas. Lembraram que havia uma pessoa na cidade que talvez fosse mais confiável, o Padre Júlio, mas este não morava ali e vinha todo domingo rezar missa na igreja. Era muito tempo para esperar até domingo, eles precisavam de respostas mais imediatas. Outro personagem da cidade surgiu

6 em suas mentes, o professor aposentado, que lecionava antes da professora Mariana, era o Senhor Osvaldo, parecia ser alguém confiável e esclarecido. Então foram até sua casa. A casa do professor Osvaldo era a última, ou talvez a primeira, da rua principal da cidade, ficava praticamente na entrada da cidade. Era uma casa amarela, com janelas e portas cinza e um jardim cercado por uma cerca também cinza. Após o almoço o professor Osvaldo tirava um tempo para cochilar um pouco, acordando por volta das 15 horas. Nesse tempo, Marta e João tomaram coragem e foram conversar com o professor. Ao chegarem à casa amarela do final da rua, encontraram o professor Osvaldo sentado na varanda lendo um livro e o chamaram. Professor! Podemos conversar com o senhor? O professor logo se colocou à disposição, levantou-se, deixou seu livro sobre a cadeira e foi atendê-los. Entrem, sejam bem vindas crianças. Obrigado professor, disseram as crianças. O que trouxe vocês à minha casa? Deve ser algo muito sério! É professor Osvaldo, achamos que é muito sério e precisamos de sua ajuda. Enquanto isso, o professor convencido da seriedade das crianças tentou criar um clima mais agradável para a conversa, ofereceu aos dois um copo de suco e alguns biscoitos, o que foi aceito pelas crianças. Sentados na varanda, os olhos fixos um aos outros, perguntou o professor: Então o que é tão sério? Marta começou a falar, acho que fizemos algo muito grave e gostaríamos que o senhor não contasse para nossos pais. O professor ficou incomodado, visto que poderia ser um ato de traição para com os pais e uma conivência para com o erro das crianças, mas resolveu escuta-las e depois pensar no que fazer. Então Marta, pode contar, disse senhor Osvaldo. Professor, disse Marta, eu e o João entramos na floresta proibida. O professor franziu a testa e acrescentou, é vocês foram ousados. Usou esta expressão para não intimidá-los. E aí, o querem saber? Perguntou o professor. João tomou a palavra e perguntou, por que é uma floresta proibida? Por que na cidade não há animais? Por que nossos pais não falam sobre isso conosco? O que é Unidade de Conservação e Parque Nacional Floresta Negra? O professor Osvaldo ficou atônito e sem fôlego, mas se conteve para não assusta-los e com calma foi tentando se esquivar e não falar sobre o assunto. Isso aconteceu há muito tempo e nossa cidade quer esquecer qualquer referência a este episódio. Foi um tempo de muita tristeza. Preferia não falar sobre isso, até porque seria uma traição a um acordo que fizemos outrora, de nunca mais nos envolvermos com esse assunto. As crianças ficaram decepcionadas e tentaram insistir, mas o professor Osvaldo continuava irredutível. Não posso contar, não quero lembrar, esqueçam tudo isso e fiquem longe da floresta. Marta e João agradeceram a acolhida ao professor Osvaldo e foram embora. Há algo estranho em tudo isso, disse Marta a João, o que todo mundo quer esquecer ou não quer contar para ninguém? João acrescentou, parece que não querem contar principalmente para nós as crianças. Vamos voltar para casa, temos tarefas para fazer, para amanhã na aula de matemática. É Marta, disse João, precisamos voltar à escola amanhã, se não vamos levantar suspeitas sobre nossas explorações. Até amanhã Marta, até amanhã João.

7 No dia seguinte, de manhã, quando todos estavam acordando e se preparando para trabalhar, estudar, cuidar da casa... Marta e João se encontraram indo para a escola, se juntaram com as outras crianças, que os observavam há tempos e diziam entre eles que Marta e João estavam namorando... Coisas de crianças... Caçoavam dos dois e até apostavam quando teria sido ou seria o primeiro beijo... Marta e João estavam tão envolvidos com suas explorações e dúvidas que nem se importavam com os incômodos comentários. As aulas seguiram até pouco antes da hora do almoço, haveria uma reunião na escola para prepara a festa da cidade e assim, as crianças seriam liberadas mais cedo. E logo Marta e João se dirigiram para suas casas para almoçar e se encontrarem para mais uma tarde juntos. No entanto, ao chegarem próximo da casa de Marta, João morava mais adiante, viram o professor Osvaldo conversando com a mãe de Marta, dona Rita, que esboçava um ar que transitava entre a surpresa e a preocupação. Marta puxou João e se esconderam entre as árvores tortuosas da praça. Veja João, disse Marta, o que o professor Osvaldo está fazendo em minha casa, com minha mãe? Ele nunca nos visitou antes. Será que ele está contatando para minha mãe sobre nosso segredo? João ficou muito assustado, pois sua mãe poderia ficar sabendo e lhe aplicaria um castigo daqueles. Logo em seguida, o professor se despediu e foi embora. Marta chegou em casa e sua mãe a abraçou e a beijou e disse que havia recebido muitos elogios sobre sua inteligência e educação e que estava muito orgulhosa disso, porque quem lhe falou foi o professor Osvaldo, quando passava em nossa rua e em frente a nossa casa. Ele comentou que na tarde de ontem você e o João fizeram-lhe uma visita e que havia sido muito agradável. Acrescentou ainda, que há muito não conhecia crianças tão especiais. Parabéns filha... Continue assim. Mas o que vocês foram fazer na casa do professor Osvaldo ontem? Perguntou Rita sua mãe. Nada de mais, respondeu Marta, estávamos com dúvidas sobre história e fomos conversar com aquele que conhece tudo de história. É foi uma boa escolha filha. Concordou sua mãe. Ah, o professor disse que se quiserem voltar a sua casa hoje, ele tem mais histórias para contar. É mãe, que bom, vamos sim, disse Marta, eufórica e com um sorriso largo no rosto. Logo após o almoço, Marta correu até a casa de João e contou a ele sobre o convite do professor Osvaldo. João também ficou eufórico e disse, nossa que bom que ele guardou nosso segredo. Vamos até a casa dele, disse Marta. E sua mãe não desconfiou de nada Marta? Perguntou João. Não, respondeu Marta, eu contei a verdade para ela. João ficou branco e perguntou: o que? Fique tranqüilo, acrescentou Marta, disse à mamãe que procuramos o professor porque tínhamos dúvidas sobre história, e que ele era a pessoa mais indicada para nos contar. Minha mãe concordou. Então vamos, a história nos espera, disse João. Atravessaram a cidade e chegaram à casa no fim, ou seria no começo da rua, enfim na casa do professor Osvaldo, que os esperava na varanda com suco e biscoitos. Entrem crianças. Que bom que receberam meu recado, disse o

8 professor. Mais que depressa entraram e sentaram-se diante do professor, do suco e dos biscoitos e ficaram atentos aos olhos do senhor Osvaldo. Vocês devem estar confusos sobre meu convite, visto que ontem lhes mandei embora, dizia o professor Osvaldo, mas nosso encontro de ontem me incomodou muito e pensei muito sobre o assunto de vocês e acho que foram muito longe para que voltem de mãos vazias, assim vou contar-lhes uma história. Tudo começou muito antes que vocês crianças da cidade tivessem nascidas, no tempo em que até mesmo seus pais ainda eram crianças e não puderam compreender o que estava acontecendo em nossa região. Houve um tempo que nós os mais velhos vivíamos em numa espécie de vila, numa clareira dentro da floresta negra. Nesse momento as crianças se assustaram, mas o professor as tranqüilizou, fiquem calmos, nós vivíamos bem. Continuando, vivíamos dos frutos da floresta, da caça de animais silvestres, da pesca, quando o rio não era poluído e os peixes se amontoavam nas margens, enfim era uma relação muito fraterna entre nós, as pessoas e a floresta. Um dia, chegaram algumas pessoas vestidas de algo entre o verde e o marrom e diziam ser do governo e que precisavam falar conosco. Naquele momento, várias perguntas estavam fervilhando nas cabeças dos moradores: Quem eram aquelas pessoas? Quem era o governo? O que aquelas pessoas queriam de nós? Foram dias difíceis para nossa vila. No dia seguinte, aquelas pessoas uniformizadas e com armas na cintura nos convocaram para uma reunião. Havia uma clareira perto de nossa vila, onde ficava uma gruta, e lá nós, cinqüenta e sete pessoas, entre velhos, jovens, adultos e crianças passamos a ouvir sobre o que aquelas pessoas queriam nos dizer em nome do tal governo. Diziam eles que aquela floresta era muito importante para a região, coisa que nós já sabíamos, e que precisavam deixá-la intacta, pois do outro lado da montanha, da floresta, no outro vale estava sendo construída uma usina nuclear para gerar energia para toda a região. Marta e João fizeram uma expressão de que nada tinham entendido... Assim, o professor Osvaldo, com toda sua experiência com crianças, percebeu e disse: estou indo muito depressa. Vamos mais devagar. Primeiramente, acreditem atrás da montanha o mundo continua e precisa de energia para se manter, não era possível, na concepção que se tinha de crescimento e desenvolvimento para a região que se continuassem usando luz de vela ou de lampião como nós usamos. Assim, era necessário pensar em uma grande estrutura para produzir energia para alimentar as casas, as vendas, as igrejas, as praças... que precisavam de luz, água quente no inverno... e outras coisas mais. A usina nuclear é uma dessas estruturas que pode gerar esse tipo de energia. Entenderam crianças? Sim, acho que sim, disse Marta. O professor pediu desculpas e tomou um pouco de suco. Continuou a contar a história. Um dos homens uniformizados, um tal coronel Oliveira tomou a palavra e disse que aquela floresta seria transformada em Unidade de

9 Conservação, um pré-requisito para que a usina nuclear fosse construída e que não teria como voltar atrás. Como vocês crianças, as pessoas da vila e até eu que era um professor recém formado não estava inteirado do que era uma Unidade de Conservação e o que aquilo tinha a ver conosco. O coronel Oliveira nos disse que a Unidade de Conservação era um lugar protegido por lei que iria guardar todos os recursos naturais, animais, plantas, minerais, água... que poderiam ser usados no futuro para manter a vida humana no planeta. Ficamos muito felizes com essa decisão, pois a nossa floresta negra seria protegida para o futuro. No entanto, havia uma bomba para explodir sobre nossas cabeças, ou melhor, sobre nossa vila. O coronel ordenou que nós nos retirássemos da floresta negra e que seríamos removidos para uma área próxima e que não poderíamos mais viver dos recursos daquele lugar, agora Unidade de Conservação Parque Nacional Floresta Negra. Houve um alvoroço, a vila reunida falou alto, gritou, esperneou, mas fomos removidos, à força para este vale, depois do rio. Se vocês perceberem, as casas de nossa cidade são todas iguais, com o tempo pintamos de cores diferentes, mas quando viemos para cá era tudo igual, tudo branco de janelas e cercas azuis. Esse foi o primeiro trauma de nossa cidade, fomos expulsos de nossa terra, de nossa floresta. Colocaram-nos neste lugar, com status de cidade, mas sob controle de tudo aquilo que fazíamos: o que poderíamos plantar e os animais que deveríamos criar. Na verdade nossos pomares e hortas não poderiam atrair nenhum tipo de inseto ou aves para que não contaminássemos a floresta; bem como não poderíamos ter nenhum dos animais domésticos como cachorros, gatos, cabritos, bois e similares, pois poderiam entrar na floresta e comprometer a integridade da mesma. Foi aí que perdemos os animais, e com eles foram também os amigos que caçavam, tiveram que fazer outra coisa ou ir embora para além floresta. Os pescadores ainda usavam o rio, mas este ficou sujo, uma vez que passou a ser usado pela usina e da cidade em seu entorno, do outro lado da montanha. Sobrou para nós, somente essa água escura e com espuma na margem, sem peixe ou qualquer outro tipo de vida. Isso tudo, crianças, aconteceu quase que do dia para noite. Não tivemos tempo para pensar ou lutar por um lugar na floresta. No início, havia um policiamento ostensivo para que não voltássemos para a floresta, foi nos informado de forma categórica: vocês estão proibidos de entrar na floresta negra, vocês fazem mal para a floresta e nossa missão é manter esse ambiente preservado para o futuro. Já era tarde, estava quase escurecendo e o professor despediu as crianças, mas como todo adulto daquela cidade, as advertiu de que não falasse sobre aquela conversa com ninguém, aquela conversa não existiu, e que seria um segredo dos três... Assim, insistiu que pensassem sobre aquilo e voltassem quando quisessem, para questionar ou desabafar qualquer coisa. As crianças foram embora, caminharam pela rua principal da cidade com um olhar triste, com milhares de perguntas fervilhando em suas cabeças, mas

10 estavam calados. Entraram cada qual em sua casa, e como sempre fecharam as janelas e as portas para que mais uma noite escura e triste pudesse passar. Ainda era noite, Marta acordada resolveu olhar pela janela e visualizar a rua. Era um silêncio inercial de dar desespero. Não havia nada lá fora, somente silêncio, escuridão e a solidão que passeava pelas ruas há muito tempo. De repente, uma sombra aproximava-se, de pronto, Marta se recolheu atrás da cortina da janela de seu quarto, não se furtando do olhar para a rua, fazia um esforço para saber que sombra era aquela que se espreitava pela escuridão silenciosa da cidade. Não tardou, viu Marta que a sombra era de Pedrinho, que perambulava contente pela cidade, era um constante ir e vir da cidade para a floresta e viceversa. Marta queria tanto conversar com Pedrinho, mas seria difícil naquele momento, qualquer deslize de sua parte a colocaria, juntamente com João sob a mira da cidade, como alguém que queria trazer as lembranças que todos queriam esquecer. Assim, era melhor ter prudência e deixar seu vício de perguntadeira para outro dia, outra hora... O sono já estava chegando, era hora de se recolher. Parece que havia sido combinado, logo de manhã, Marta, a caminho da escola, se encontra com Pedrinho todo agitado, feliz, apesar de sujo e esfarrapado. Marta não perdeu a oportunidade, sentou-se na calçada e chamou Pedrinho, que assustado foi se achegando devagarzinho e também se sentou, afinal Marta era uma velha amiga. Pedrinho, disse Marta com uma voz acolhedora, como você está? Pedrinho olhando ao redor, como que verificando se não haveria perigo, respondeu: Estou muito bem. Marta continuou, mas você vive sozinho, sem banho, sem casa, sem roupas... Como você pode estar bem? Pedrinho deu um sorriso e olhando para os olhos de Marta respondeu: eu não estou doente, viver assim foi uma decisão minha, estava cansado dos deboches e provocações humilhantes de nossos colegas, das cobranças por uma postura que nunca entendi. Assim, um dia resolvi burlar todas as regras, entrar na floresta negra foi apenas uma consequência, pois eu já estava diferente, eu sonhava com o proibido e não tinha medo de contar sobre meus sonhos. Experimentei viver sem o deboche, sem a tristeza de meus pais e da cidade, conviver com a solidão... É claro que sinto falta de meus pais e de alguns amigos como você, mas conheci a liberdade e não posso mais abandona-la. Eu vivo a maior parte do tempo na floresta, em pouco tempo aprendi o código da floresta, a linguagem dos animais... Enfim estou feliz. Marta ficou impressionada com o discurso de Pedrinho, com sua coragem, mas quando foi lhe perguntar mais alguma coisa, um barulho de gente chegando assustou Pedrinho que saiu tão rápido que nem se despediu, correu em direção ao rio, provavelmente estava indo para sua casa na floresta. O barulho de gente chegando era real. Um grupo de crianças que estava indo para a escola estava passando e com eles estava o João, que chamou Marta e todos foram encontrar a tia Mariana, que já estava no portão da escola a esperar seus alunos. Todos olhavam para João e Maria e ficavam esperando o primeiro beijo em público, afinal havia uma aposta rolando entre seus colegas.

11 A manhã se passou. A hora do almoço já esperava as crianças em suas casas, Marta e João cumpriram com o compromisso de estar em casa com a família e de almoçarem todos juntos. Logo depois, na praça da cidade, lá estavam os dois, Marta e João, prontos para começar a seção de perguntas ao professor Osvaldo, que os esperava ansiosamente, afinal, não era todo dia que o velho professor tinha a chance de conversar com crianças tão espertas. E lá foram os dois para casa do professor. De longe, as crianças viram o professor Osvaldo no portão de sua casa e acenaram para ele, que retribuiu com toda discrição. Ao chegarem até o professor, este os convidou para entrar, mas desta vez, o professor havia preparado algo muito mais pedagógico. Sua casa fora construída, de modo que seu quintal terminasse às margens do rio e deixava a paisagem da floresta bastante à vista. Assim, o professor Osvaldo preparou em uma varanda na parte de trás da casa, mais próxima ao rio, uma mesa com biscoitos e suco e três cadeiras para acomodá-los. Marta e João chegaram e se sentaram, ficaram emocionados com a imagem que viam: o rio que corria por entre as pedras, margeado por uma mata ciliar que dava o tom de fronteira com a floresta, mas infelizmente manchada pela espuma poluidora. Marta exclamou: é tudo muito lindo! João e o professor Osvaldo concordaram. Ficaram, os três, por algum tempo, calados e imóveis contemplando aquela paisagem ao som do rio e do sussurro do vento. Havia até um odor úmido da floresta, muito familiar a Marta e João. Entre um suco e um biscoito, Marta não se conteve e contou para João e o professor que havia ficado acordada na noite anterior até mais tarde e que viu Pedrinho passeando pela cidade. De manhã, antes da escola teve uma conversa rápida com o Pedrinho, quando lhe perguntou se estava tudo bem? Se não lhe estava faltando alguma coisa? Coisas do gênero. Marta confessou que ficou com um sentimento que oscilava entre assustada e conformada, com a resposta de Pedrinho, e contou que ele disse já estar vivendo a maior parte do tempo na floresta; que não sentia falta de quase nada. Às vezes de seus pais. Também disse que tinha aprendido, em pouco tempo, o código da floresta, a linguagem dos animais... Enfim estava feliz, estava livre de todas as regras; de não entrar na floresta negra; de ser diferente; de sonhar com o proibido e não ter medo de contar sobre seus sonhos. Experimentou viver sem o deboche, sem a tristeza de seus pais e da cidade, de conviver sem a solidão... Marta, com um ar de dúvida perguntou ao professor, como pode ter acontecido isso com o Pedrinho? Como num sonho, dizia o professor Osvaldo, você, como o Pedrinho sai para caminhar e encontrar sua paisagem fervilhando de seres fantásticos. Pedrinho experimentou, em sonho, viver entre animais em uma floresta, mesmo que sob sua forma de criar a relação. Era uma coisa nova e proibida, o que ele não entendia. Foi tão bom em seu sonho que fugia de sua compreensão os motivos que poderiam tê-lo levado a ter um sentimento ou uma relação proibida. Vejam vocês, há uma postura de compreender o proibido, a boa relação... Isso é o que entendemos ser racionalidade.

12 Essa ideia de liberdade, continuou o professor, é um pouco contraditória, pois Pedrinho deixou as regras da cidade e se submeteu às regras da floresta... Mas, há algo muito interessante nesta fala de Pedrinho, quando ele consegue viver e falar a linguagem da floresta, é o mesmo que encontrar o mundo de seus antepassados, que na realidade era o mundo de seus pais, amigos de seus pais... Enfim, era o nosso mundo. Esse modo de responder à floresta e aprender seus códigos é uma forma de sabedoria... Acho que o Pedrinho conseguiu dizer aquilo que há muito nós aqui na cidade não conseguimos dizer... Talvez, se tivéssemos mostrado essa sabedoria de Pedrinho na ocasião da criação da Unidade de Conservação, não teríamos sido expulsos e acomodados do lado de fora de nosso mundo. Nesse momento, um silêncio se fez... Uma lágrima se formou no canto dos olhos do professor Osvaldo... Sim ele chorou quando descobriu que era possível expressar a paisagem habitual de seu sonho, a floresta. João que estava quieto e espantado com aquela situação encerrou aquele momento com questionamentos de alguém que queria recuperar o sonho da cidade: Como era a floresta negra sem nossos avós e pais? A floresta negra seria o que é sem a ajuda de nossos pais, avos...? Nesse tempo, sem nós, a floresta voltou a ser aquilo que era antes de nossa vida com ela? Nós temos saudades da floresta... Será que a floresta sente saudades de nós? Precisamos reencontrar nossa história... nossos sonhos... nossa floresta... afinal, de repente a floresta ficou sem nós... e virou essa tal de Unidade de Conservação. Que LUGAR é esse que não gosta da gente e diz que guarda a floresta para o futuro? Atento para essa fala tão madura para uma criança, Professor Oswaldo respirou fundo, olhou para os olhos de João e Marta que expressavam um misto de indignação e sofrimento e iniciou sua fala com um tom conciliador: Crianças sei que pode parecer estranho, mas depois de todos esses anos sem a floresta e vizinho da Unidade de Conservação creio que posso pensar em algo que vá além da indignação, da exclusão e até da tristeza da perda... quando fomos removidos da floresta e impedidos de ali entrar estava se desenhando um Lugar para não humanos... era um Lugar para as plantas e os animais... No entanto, esse não Lugar humano foi se configurando como um Lugar de Poder sobre nossa comunidade, era nossa fronteira entre o ser humano e o ser nãohumano... vejam o que resultou de tudo isso... o não Lugar humano da Unidade de Conservação está se constituindo em um elemento dinamizador social, estamos eu e vocês discutindo nossas histórias, nossas estratégias de conviver com o não Lugar humano, enfim estamos refletindo sobre nossos destinos. Apesar da tristeza de nossa comunidade, da saudade da floresta do medo exercido pelo poder da Unidade de Conservação ao longo de nossas vidas, um Lugar Humano vem se formando em nossa comunidade e até na própria Unidade de Conservação... é o Lugar do pensar humano, da reivindicação humana, da

13 organização social em torno de um objetivo... como conviver com a Natureza... talvez nossa história seja apreciada um dia como uma estratégia humana para que o homem exista como Espécie nas Unidades de Conservação. A tarde ia se findando, o sol já estava se esquivando do outro lado do vale, a cidade já estava voltando para casa e João e Marta, um pouco mais animados. Comeram o último biscoito, tomaram o resto de suco, abraçaram o professor Osvaldo e foram embora pelas ruas da cidade. Havia um pensamento em comum que passava pelas mentes de Marta e João, a floresta novamente faz parte de nossas vidas... não viver dentro dela não significa não tê-la... é um exercício de pensar que a floresta é muito mais que um Lugar de plantas e animais, é um signo que ultrapassa as fronteiras institucionais criadas pela natureza (ambiente florestal) e pelo homem, a Unidade de Conservação. João e Marta entraram em suas casas, cumprimentaram seus pais, sentaram-se à mesa para o jantar e iniciariam uma nova vida... viver o sonho de floresta de seus antepassados e conviver com o sonho de Unidade de Conservação de seu tempo. Ao fim de mais um dia, as janelas fecharam-se, as portas trancaram-se, Pedrinho perambulava pelas ruas carregando o sonho de floresta de seus pais e a cidade iria dormir para acordar para talvez um novo sonho... o sonho de ser uma comunidade organizada, feliz, próspera e vizinha da floresta de suas histórias. Adaptado de OZ, AMÓS. De repente, nas profundezas do bosque. São Paulo: Cia das Letras, Este conto foi desenvolvido para compor o Prólogo da Tese de Doutorado em Ciências Sociais - Antropologia, PUC-SP: A Manutenção da Separatividade Sociedade-Cultura-Natureza no Não-Lugar Antropológico das Unidades de Conservação de Proteção Integral, em 2008.

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava O menino e o pássaro Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava comida, água e limpava a gaiola do pássaro. O menino esperava o pássaro cantar enquanto contava histórias para

Leia mais

Luís Norberto Pascoal

Luís Norberto Pascoal Viver com felicidade é sucesso com harmonia e humildade. Luís Norberto Pascoal Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto. ISBN 978-85-7694-131-6 9 788576 941316 Era uma vez um pássaro que

Leia mais

Em algum lugar de mim

Em algum lugar de mim Em algum lugar de mim (Drama em ato único) Autor: Mailson Soares A - Eu vi um homem... C - Homem? Que homem? A - Um viajante... C - Ele te viu? A - Não, ia muito longe! B - Do que vocês estão falando?

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

Ernest Hemingway Colinas como elefantes brancos

Ernest Hemingway Colinas como elefantes brancos Ernest Hemingway Colinas como elefantes brancos As colinas do outro lado do vale eram longas e brancas. Deste lado, não havia sombra nem árvores e a estação ficava entre duas linhas de trilhos sob o sol.

Leia mais

A.C. Ilustrações jordana germano

A.C. Ilustrações jordana germano A.C. Ilustrações jordana germano 2013, O autor 2013, Instituto Elo Projeto gráfico, capa, ilustração e diagramação: Jordana Germano C736 Quero-porque-quero!! Autor: Alexandre Compart. Belo Horizonte: Instituto

Leia mais

Não é o outro que nos

Não é o outro que nos 16º Plano de aula 1-Citação as semana: Não é o outro que nos decepciona, nós que nos decepcionamos por esperar alguma coisa do outro. 2-Meditação da semana: Floresta 3-História da semana: O piquenique

Leia mais

Para gostar de pensar

Para gostar de pensar Rosângela Trajano Para gostar de pensar Volume III - 3º ano Para gostar de pensar (Filosofia para crianças) Volume III 3º ano Para gostar de pensar Filosofia para crianças Volume III 3º ano Projeto editorial

Leia mais

Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a

Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a João do Medo Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a mamãe dele. Um dia, esse menino teve um sonho ruim com um monstro bem feio e, quando ele acordou, não encontrou mais

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal.

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal. -...eu nem te conto! - Conta, vai, conta! - Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém? - Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora... - Não precisa exagerar!

Leia mais

Logo, fiquem atentos às nossas instruções para que tudo ocorra dentro da normalidade.

Logo, fiquem atentos às nossas instruções para que tudo ocorra dentro da normalidade. Papai e Mamãe, A Escola Bem-Me-Quer apresenta esta cartilha para que vocês possam tornar a adaptação do seu (sua) filho (a) mais tranquila e sem traumas. Mas para isso, é necessário que vocês sigam direitinho

Leia mais

chuva forte suas filhas não estavam em casa, decidiram chamar moradores vizinhos a ajudar a encontrá-las. Procuraram em cada casa, loja e beco que

chuva forte suas filhas não estavam em casa, decidiram chamar moradores vizinhos a ajudar a encontrá-las. Procuraram em cada casa, loja e beco que As Três Amigas Em 1970, em uma cidade pequena e calma, havia três amigas muito felizes, jovens e bonitas. O povo da cidade as conhecia como um trio de meninas que não se desgrudavam, na escola só tiravam

Leia mais

Chantilly, 17 de outubro de 2020.

Chantilly, 17 de outubro de 2020. Chantilly, 17 de outubro de 2020. Capítulo 1. Há algo de errado acontecendo nos arredores dessa pequena cidade francesa. Avilly foi completamente afetada. É estranho descrever a situação, pois não encontro

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Apoio: Patrocínio: Realização:

Apoio: Patrocínio: Realização: 1 Apoio: Patrocínio: Realização: 2 CINDERELA 3 CINDERELA Cinderela era uma moça muito bonita, boa, inteligente e triste. Os pais tinham morrido e ela morava num castelo. A dona do castelo era uma mulher

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

Eu sempre ouço dizer. Que as cores da pele são diferentes. Outros negros e amarelos. Há outras cores na pele dessa gente

Eu sempre ouço dizer. Que as cores da pele são diferentes. Outros negros e amarelos. Há outras cores na pele dessa gente De todas as cores Eu sempre ouço dizer Que as cores da pele são diferentes Que uns são brancos Outros negros e amarelos Mas na verdade Há outras cores na pele dessa gente Tem gente que fica branca de susto

Leia mais

OS AMIGOS NÃO SE COMPRAM

OS AMIGOS NÃO SE COMPRAM OS AMIGOS NÃO SE COMPRAM Era o dia 22 de dezembro. O Natal aproximava-se e o Pai Natal estava muito atarefado a preparar os sacos com os brinquedos. Muito longe dali, em Portugal, um menino chamado João

Leia mais

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Uma Cidade para Todos Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Colaboração Nuno Oliveira, coordenador do Serviço de Psicologia do 1º ciclo do Ensino Básico da EMEC - Empresa Municipal

Leia mais

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro!

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro! Capítulo 3 N o meio do caminho tinha uma casa. A casa da Laila, uma menina danada de esperta. Se bem que, de vez em quando, Fredo e Dinho achavam que ela era bastante metida. Essas coisas que acontecem

Leia mais

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 28/10/15

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 28/10/15 KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 28/10/15 A mentira não agrada a Deus Principio: Quando mentimos servimos o Diabo o Pai da mentira. Versículo: O caminho para vida é de quem guarda o ensino, mas o que abandona

Leia mais

1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015

1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015 1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015 Sinalizar o Amor de Deus através da obediência e do respeito! Objetivo: Mostrar a importância de respeitar as regras e obedecer aos pais e responsáveis. Reforçar

Leia mais

Quem tem medo da Fada Azul?

Quem tem medo da Fada Azul? Quem tem medo da Fada Azul? Lino de Albergaria Quem tem medo da Fada Azul? Ilustrações de Andréa Vilela 1ª Edição POD Petrópolis KBR 2015 Edição de Texto Noga Sklar Ilustrações Andréa Vilela Capa KBR

Leia mais

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012.

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. MALDITO de Kelly Furlanetto Soares Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. 1 Em uma praça ao lado de uma universidade está sentado um pai a

Leia mais

Três Marias Teatro. Noite (Peça Curta) Autor: Harold Pinter

Três Marias Teatro. Noite (Peça Curta) Autor: Harold Pinter Distribuição digital, não-comercial. 1 Três Marias Teatro Noite (Peça Curta) Autor: Harold Pinter O uso comercial desta obra está sujeito a direitos autorais. Verifique com os detentores dos direitos da

Leia mais

Insígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA

Insígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA Ficha técnica no. 2.1 Atividade Principal 2.1 SENTINDO A NATUREZA Objetivo da 2 Os escoteiros estão trabalhando por um mundo onde o habitat natural seja suficiente para suportar as espécies nativas. Objetivos

Leia mais

Meu filho, não faça isso

Meu filho, não faça isso Meu filho, não faça isso Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja

Leia mais

Mostra Cultural 2015

Mostra Cultural 2015 Mostra Cultural 2015 Colégio Marista João Paulo II Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Iago Faria e Julio César V. Autores:

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

O DIA EM QUE O KLETO ACHOU DINHEIRO

O DIA EM QUE O KLETO ACHOU DINHEIRO 1 2 O DIA EM QUE O KLETO ACHOU DINHEIRO Rubens Balestro O achado O Kleto era um menino que morava no interior, numa casa de material que ficava na beira de uma estrada. Ele não era rico, mas não era pobre

Leia mais

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você

Leia mais

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69 1 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos 2. Lição Bíblica: Daniel 1-2 (Base bíblica para a história e

Leia mais

AS MULHERES DE JACÓ Lição 16

AS MULHERES DE JACÓ Lição 16 AS MULHERES DE JACÓ Lição 16 1 1. Objetivos: Ensinar que Jacó fez trabalho duro para ganhar um prêmio Ensinar que se nós pedirmos ajuda de Deus, Ele vai nos ajudar a trabalhar com determinação para obter

Leia mais

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura.

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Palavras do autor Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Durante três anos, tornei-me um leitor voraz de histórias juvenis da literatura nacional, mergulhei

Leia mais

Mostrei minha obra-prima à gente grande, perguntando se meu desenho lhes dava medo.

Mostrei minha obra-prima à gente grande, perguntando se meu desenho lhes dava medo. I Uma vez, quando eu tinha seis anos, vi uma figura magnífica num livro sobre a floresta virgem, chamado Histórias vividas. Representava uma jiboia engolindo uma fera. Esta é a cópia do desenho. O livro

Leia mais

PREGAÇÃO DO DIA 08 DE MARÇO DE 2014 TEMA: JESUS LANÇA SEU OLHAR SOBRE NÓS PASSAGEM BASE: LUCAS 22:61-62

PREGAÇÃO DO DIA 08 DE MARÇO DE 2014 TEMA: JESUS LANÇA SEU OLHAR SOBRE NÓS PASSAGEM BASE: LUCAS 22:61-62 PREGAÇÃO DO DIA 08 DE MARÇO DE 2014 TEMA: JESUS LANÇA SEU OLHAR SOBRE NÓS PASSAGEM BASE: LUCAS 22:61-62 E, virando- se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou- se da palavra do Senhor, como lhe havia

Leia mais

este ano está igualzinho ao ano passado! viu? eu não falei pra você? o quê? foi você que jogou esta bola de neve em mim?

este ano está igualzinho ao ano passado! viu? eu não falei pra você? o quê? foi você que jogou esta bola de neve em mim? viu? eu não falei pra você? o quê? este ano está igualzinho ao ano passado! foi você que jogou esta bola de neve em mim? puxa, acho que não... essa não está parecendo uma das minhas... eu costumo comprimir

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE IMAGEM

RECUPERAÇÃO DE IMAGEM RECUPERAÇÃO DE IMAGEM Quero que saibam que os dias que se seguiram não foram fáceis para mim. Porém, quando tornei a sair consciente, expus ao professor tudo o que estava acontecendo comigo, e como eu

Leia mais

"A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste"

A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste "A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste" John Ruskin "O Instituto WCF-Brasil trabalha para promover e defender os direitos das crianças e

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Narrador Era uma vez um livro de contos de fadas que vivia na biblioteca de uma escola. Chamava-se Sésamo e o e o seu maior desejo era conseguir contar todas as suas histórias até ao fim, porque já ninguém

Leia mais

- Estou à espera que apareça alguém para passar a Noite de Natal comigo. E o Burro disse ao seu Dono: - Como também estamos sozinhos podíamos

- Estou à espera que apareça alguém para passar a Noite de Natal comigo. E o Burro disse ao seu Dono: - Como também estamos sozinhos podíamos Um Natal Solidário Era uma vez Uns dias antes da Consoada de Natal, estava um Esquilo que vivia sozinho na floresta, a pensar Como é que vai ser o meu Natal? nisto sentiu o cheiro ao bacalhau e decidiu

Leia mais

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo.

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Sonhos Pessoas Para a grande maioria das pessoas, LIBERDADE é poder fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Trecho da música: Ilegal,

Leia mais

Atividades Lição 5 ESCOLA É LUGAR DE APRENDER

Atividades Lição 5 ESCOLA É LUGAR DE APRENDER Atividades Lição 5 NOME: N º : CLASSE: ESCOLA É LUGAR DE APRENDER 1. CANTE A MÚSICA, IDENTIFICANDO AS PALAVRAS. A PALAVRA PIRULITO APARECE DUAS VEZES. ONDE ESTÃO? PINTE-AS.. PIRULITO QUE BATE BATE PIRULITO

Leia mais

A DIVERSIDADE NA ESCOLA

A DIVERSIDADE NA ESCOLA Tema: A ESCOLA APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS. A DIVERSIDADE NA ESCOLA Quando entrei numa escola, na 1ª série, aos 6 anos, tinha uma alegria verdadeira com a visão perfeita, não sabia ler nem escrever, mas

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

QUANDO DEUS CRIOU TODAS AS COISAS

QUANDO DEUS CRIOU TODAS AS COISAS Bíblia para crianças apresenta QUANDO DEUS CRIOU TODAS AS COISAS Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Byron Unger; Lazarus Adaptado por: Bob Davies; Tammy S. O texto bíblico desta história é extraído

Leia mais

Visite nossa biblioteca! Centenas de obras grátis a um clique! http://www.portaldetonando.com.br

Visite nossa biblioteca! Centenas de obras grátis a um clique! http://www.portaldetonando.com.br Sobre a digitalização desta obra: Esta obra foi digitalizada para proporcionar de maneira totalmente gratuita o benefício de sua leitura àqueles que não podem comprá-la ou àqueles que necessitam de meios

Leia mais

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM Roteiro para curta-metragem Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM SINOPSE José é viciado em drogas tornando sua mãe infeliz. O vício torna José violento, até que

Leia mais

Casa Templária, 9 de novembro de 2011.

Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Mais uma vez estava observando os passarinhos e todos os animais que estão ao redor da Servidora. Aqui onde estou agora é a montanha, não poderia ser outro lugar.

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor.

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor. Capítulo 2 Ela representa um desafio. O simbolismo existe nas imagens coloridas. As pessoas apaixonam-se e desapaixonam-se. Vão onde os corações se abrem. É previsível. Mereces um lugar no meu baloiço.

Leia mais

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. Eu quero não parar coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - de consigo.o usar que eu drogas f o? aç e Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome:

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome: 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome: Olá, amiguinho! Já estamos todos encantados com a sua presença aqui no 4 o ano. Vamos, agora, ler uma história e aprender um pouco

Leia mais

A CURA DE UM MENINO Lição 31

A CURA DE UM MENINO Lição 31 A CURA DE UM MENINO Lição 31 1 1. Objetivos: Mostrar o poder da fé. Mostrar que Deus tem todo o poder. 2. Lição Bíblica: Mateus 17.14-21; Marcos 9.14-29; Lucas 9.37-43 (Leitura bíblica para o professor)

Leia mais

O PATINHO QUE NÃO QUERIA APRENDER A VOAR

O PATINHO QUE NÃO QUERIA APRENDER A VOAR Numa bela manhã, nasceram seis lindos patinhos que encheram de encanto seus pais. Eram amarelinhos e fofinhos. Um dos patinhos recebeu o nome de Taco. Mamãe e papai estavam muito felizes com seus filhotes.

Leia mais

História Para as Crianças. A menina que caçoou

História Para as Crianças. A menina que caçoou História Para as Crianças A menina que caçoou Bom dia crianças, feliz sábado! Uma vez, do outro lado do mundo, em um lugar chamado Austrália vivia uma menina. Ela não era tão alta como algumas meninas

Leia mais

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil.

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. SAMUEL, O PROFETA Lição 54 1 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. 2. Lição Bíblica: 1 Samuel 1 a 3 (Base bíblica para a história o professor) Versículo

Leia mais

Professor BÓRIS em O DIREITO DE SER CRIANÇA

Professor BÓRIS em O DIREITO DE SER CRIANÇA Professor BÓRIS em O DIREITO DE SER CRIANÇA AUTORA Luciana de Almeida COORDENAÇÃO EDITORIAL Sílnia N. Martins Prado REVISÃO DE TEXTO Katia Rossini PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Linea Creativa ILUSTRAÇÕES

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Afonso levantou-se de um salto, correu para a casa de banho, abriu a tampa da sanita e vomitou mais uma vez. Posso ajudar? perguntou a Maria,

Afonso levantou-se de um salto, correu para a casa de banho, abriu a tampa da sanita e vomitou mais uma vez. Posso ajudar? perguntou a Maria, O Afonso levantou-se de um salto, correu para a casa de banho, abriu a tampa da sanita e vomitou mais uma vez. Posso ajudar? perguntou a Maria, preocupada, pois nunca tinha visto o primo assim tão mal

Leia mais

O que você deve saber antes de visitar um ZOOLÓGICO

O que você deve saber antes de visitar um ZOOLÓGICO O que você deve saber antes de visitar um ZOOLÓGICO Em princípio, sou contra a existência dos zoológicos. O melhor lugar para os animais estarem é na natureza, livres e soltos. Mas os Zoos existem e precisamos

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI Bíblia para crianças apresenta O SÁBIO REI SALOMÃO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

coleção Conversas #17 - DEZEMBRO 2014 - u s a r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #17 - DEZEMBRO 2014 - u s a r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. coleção Conversas #17 - DEZEMBRO 2014 - Sou so profes r a, Posso m a s n ão parar d aguento m e ai ensinar s? d a r a u la s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO

AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO Bíblia para crianças apresenta AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da

Leia mais

OBJEÇÕES INSTRUMENTO DE SUCESSO O LADO POSITIVIO DAS OBJEÇÕES PARA APRIMORAR O PROFISSIONAL DE VENDAS. Vista a camisa do 0800 E SEJA UM VENCEDOR!!!

OBJEÇÕES INSTRUMENTO DE SUCESSO O LADO POSITIVIO DAS OBJEÇÕES PARA APRIMORAR O PROFISSIONAL DE VENDAS. Vista a camisa do 0800 E SEJA UM VENCEDOR!!! OBJEÇÕES INSTRUMENTO DE SUCESSO O LADO POSITIVIO DAS OBJEÇÕES PARA APRIMORAR O PROFISSIONAL DE VENDAS. OBJEÇÕES VILÃS OU OPORTUNIDADES? A VISÃO ORIENTAL SOBRE Um para CRISE PERIGO (JI) A VISÃO ORIENTAL

Leia mais

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe!

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! *MELHOR MÃE DO MUNDO Coaching para Mães Disponíveis, www.emotionalcoaching.pt 1 Nota da Autora Olá, Coaching

Leia mais

Quem te fala mal de. 10º Plano de aula. 1-Citação as semana: Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também." 2-Meditação da semana:

Quem te fala mal de. 10º Plano de aula. 1-Citação as semana: Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também. 2-Meditação da semana: 10º Plano de aula 1-Citação as semana: Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também." Provérbio Turco 2-Meditação da semana: Mestre conselheiro- 6:14 3-História da semana: AS três peneiras

Leia mais

Para início de conversa 9. Família, a Cia. Ltda. 13. Urca, onde moro; Rio, onde vivo 35. Cardápio de lembranças 53

Para início de conversa 9. Família, a Cia. Ltda. 13. Urca, onde moro; Rio, onde vivo 35. Cardápio de lembranças 53 Rio de Janeiro Sumário Para início de conversa 9 Família, a Cia. Ltda. 13 Urca, onde moro; Rio, onde vivo 35 Cardápio de lembranças 53 O que o homem não vê, a mulher sente 75 Relacionamentos: as Cias.

Leia mais

Obedecer é sempre certo

Obedecer é sempre certo Obedecer é sempre certo Obedecer. Palavra fácil de entender, mas muitas vezes difícil de colocar em prática. Principalmente quando não entendemos ou concordamos com a orientação dada. Crianças recebem

Leia mais

Arthur de Carvalho Jaldim Rubens de Almeida Oliveira CÃO ESTELAR. EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados

Arthur de Carvalho Jaldim Rubens de Almeida Oliveira CÃO ESTELAR. EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados Arthur de Carvalho Jaldim Rubens de Almeida Oliveira O CÃO ESTELAR EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados Texto e Pesquisa de Imagens Arthur de Carvalho Jaldim e Rubens de Almeida Oliveira O CÃO ESTELAR

Leia mais

O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário

O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário epílogo O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário do rebuliço que batia em seu peito. Quase um ano havia se passado. O verão começava novamente hoje, ao pôr do sol, mas Line sabia que,

Leia mais

3, 2, 1 Partida para uma ideia Eco

3, 2, 1 Partida para uma ideia Eco 1 Concurso Jovens Autores de Histórias Ilustradas 2ª Edição Organização: - Nissan Autora: Ana Margarida Carvalho da Costa 18 anos (Curso Técnico de Comunicação/ Marketing, Relações Públicas e Publicidade).

Leia mais

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração Carlos Araujo RCRJ/Nova Iguaçu Odense, Danmark. Ainda depois de 4 meses na Dinamarca, este país ainda consegue fazer surpresas. Desde de agosto, a minha

Leia mais

9º Plano de aula. 1-Citação as semana: Não aponte um defeito,aponte uma solução. 2-Meditação da semana:

9º Plano de aula. 1-Citação as semana: Não aponte um defeito,aponte uma solução. 2-Meditação da semana: 9º Plano de aula 1-Citação as semana: Não aponte um defeito,aponte uma solução. 2-Meditação da semana: Enraizando e criando raiz (CD-Visualização Criativa faixa 2) 3-História da semana: Persistência X

Leia mais

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE?

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE? POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE? Rafael chegou em casa um tanto cabisbaixo... Na verdade, estava muito pensativo. No dia anterior tinha ido dormir na casa de Pedro, seu grande amigo, e ficou com a cabeça

Leia mais

MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL

MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL Lembro-me que haviam me convocado para uma entrevista de trabalho no NOVOTEL. Lembro-me de estar ansioso e ter passado a noite anterior preparando a minha entrevista. Como iria

Leia mais

Lucas Liberato Coaching Coach de Inteligência Emocional lucasliberato.com.br

Lucas Liberato Coaching Coach de Inteligência Emocional lucasliberato.com.br Script de Terapia de Liberação Emocional (EFT) para desfazer crenças relativas aos clientes que você merece ter. Eu não consigo atrair clientes dispostos a pagar preços altos A Acupuntura Emocional é uma

Leia mais

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães Estórias de Iracema Maria Helena Magalhães Ilustrações de Veridiana Magalhães 2 Era domingo e o céu estava mais azul que o azul mais azul que se pode imaginar. O sol de maio deixava o dia ainda mais bonito

Leia mais

Mensagem Pr. Mário. Culto da Família Domingo 06 de abril de 2014

Mensagem Pr. Mário. Culto da Família Domingo 06 de abril de 2014 Mensagem Pr. Mário Culto da Família Domingo 06 de abril de 2014 VOCÊ RECONHECE ESTES SÍMBOLOS? E ESTES SÍMBOLOS? E ESTES? A BÍBLIA TAMBÉM TEM SEUS SÍMBOLOS ANTIGO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO AO LONGO DA

Leia mais

Um planeta. chamado Albinum

Um planeta. chamado Albinum Um planeta chamado Albinum 1 Kalum tinha apenas 9 anos. Era um menino sonhador, inteligente e inconformado. Vivia num planeta longínquo chamado Albinum. Era um planeta muito frio, todo coberto de neve.

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Delicadesa. Deves tratar as pessoas com delicadeza, de contrário elas afastar-se-ão de ti. Um pequeno gesto afectuoso pode ter um grande significado.

Delicadesa. Deves tratar as pessoas com delicadeza, de contrário elas afastar-se-ão de ti. Um pequeno gesto afectuoso pode ter um grande significado. Delicadeza 1 Delicadesa Deves tratar as pessoas com delicadeza, de contrário elas afastar-se-ão de ti. Um pequeno gesto afectuoso pode ter um grande significado. As Janelas Douradas O menino trabalhava

Leia mais

ATIVIDADE DE ESTUDOS SOCIAIS 3ª S SÉRIES A-B-C-D

ATIVIDADE DE ESTUDOS SOCIAIS 3ª S SÉRIES A-B-C-D Nome: n.º 3ª série Barueri, / / 2009 Disciplina: ESTUDOS SOCIAIS 1ª POSTAGEM ATIVIDADE DE ESTUDOS SOCIAIS 3ª S SÉRIES A-B-C-D Querido aluno, segue a orientação para esta atividade. - Ler com atenção, responder

Leia mais

Região. Mais um exemplo de determinação

Região. Mais um exemplo de determinação O site Psicologia Nova publica a entrevista com Úrsula Gomes, aprovada em primeiro lugar no concurso do TRT 8 0 Região. Mais um exemplo de determinação nos estudos e muita disciplina. Esse é apenas o começo

Leia mais

mundo. A gente não é contra branco. Somos aliados, queremos um mundo melhor para todo mundo. A gente está sentindo muito aqui.

mundo. A gente não é contra branco. Somos aliados, queremos um mundo melhor para todo mundo. A gente está sentindo muito aqui. Em 22 de maio de 2014 eu, Rebeca Campos Ferreira, Perita em Antropologia do Ministério Público Federal, estive na Penitenciária de Médio Porte Pandinha, em Porto Velho RO, com os indígenas Gilson Tenharim,

Leia mais

Por volta de 1865, o jornalista João Brígido chega com

Por volta de 1865, o jornalista João Brígido chega com Por volta de 1865, o jornalista João Brígido chega com Ciço ao Seminário da Prainha depois de uma viagem de mais de um mês, montado a cavalo, desde a região do Cariri até a capital, Fortaleza. Trazia uma

Leia mais

Para onde vou Senhor?

Para onde vou Senhor? Para onde vou Senhor? Ex 40:33-38 "Levantou também o pátio ao redor do tabernáculo e do altar e pendurou a coberta da porta do pátio. Assim, Moisés acabou a obra. Então a nuvem cobriu a tenda da congregação,

Leia mais

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO Código Entrevista: 2 Data: 18/10/2010 Hora: 16h00 Duração: 23:43 Local: Casa de Santa Isabel DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS Idade

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 1 Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 04/03/2001 N Jo 9 1 Jesus ia caminhando quando viu um homem que tinha nascido cego. 2 Os seus discípulos perguntaram:

Leia mais

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno. Meu lugar,minha história. Cena 01- Exterior- Na rua /Dia Eduardo desce do ônibus com sua mala. Vai em direção a Rose que está parada. Olá, meu nome é Rose sou a guia o ajudara no seu projeto de história.

Leia mais

Pastora Gabriela Pache de Fiúza

Pastora Gabriela Pache de Fiúza Sementinha Kids Ministério Boa Semente Igreja em células SERIE: AS PARÁBOLAS DE JESUS Lição 8: A ovelha perdida Principio da lição: Não importa onde você está. Deus sempre vai ao seu encontro. Base bíblica:

Leia mais