O CONTO DE FADAS: DA ORALIDADE À LITERATURA INFANTIL Luciane Alves SANTOS Universidade Federal da Paraíba

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1 O CONTO DE FADAS: DA ORALIDADE À LITERATURA INFANTIL Luciane Alves SANTOS Universidade Federal da Paraíba Ao discorrer sobre a figura do narrador em O narrador considerações sobre a obra de Nikolai Leskov, Walter Benjamin apresenta-nos vários pressupostos teóricos que nos conduzem à reflexão sobre a importância de uma das mais antigas formas de expressão: a arte de narrar. De acordo com o autor, a narrativa é uma experiência acumulada ao longo do tempo vivido, ela tem como matéria-prima o que se pode recolher através da tradição oral. Narrar, aprendemos com Benjamin, é tecer um manto, alimentando-o diariamente com pontos da linha da memória, assim como Penélope tecia e o desfazia, manipulando o tempo e a experiência. A transmissão da memória e da experiência é atribuída, historicamente, ao contador de histórias, reprodutor da cultura, ele é elemento fundamental para que as narrativas populares se constituam como herança de um patrimônio cultural extremamente rico que brota da oralidade, de fonte muitas vezes anônima, mas intrinsicamente ligada ao domínio do coletivo. São os contos de fadas, as aventuras do maravilhoso, os contos folclóricos, enfim, uma gama de textos que tem em comum a predileção das crianças pelo universo do encantamento e da magia, que alimenta o desejo da descoberta, da revelação e da exploração do mundo. Essa categoria narrativa se mantém viva, atravessando os séculos e desafiando os inúmeros novos títulos que são depositados mensalmente nas prateleiras. No universo dos contos de tradição popular reina a riqueza de verdades e valores apresentados de maneira alegórica e simbólica. Tais aspectos servem de inspiração para vivência e transferência de conceitos para a própria realidade. É a partir da inserção no mundo imaginário que a criança, na leitura ou na audição, pode iniciar a reflexão acerca do comportamento humano, dos medos, alegrias e frustrações que o contato com o texto literário pode proporcionar. Portanto, o uso da fantasia na literatura infantil é mais um recurso de adequação do texto ao leitor (...) já que a criança compreende a vida pelo viés do imaginário. A partir da transfiguração da realidade pela imaginação, o livro infantil põe a criança em contato com o mundo e com todos os seus desdobramentos, oferecendo-lhe com isso a possibilidade de entendê-lo melhor e de a ele adaptar-se (AGUIAR, 2001, p.83). O conto popular evoluiu, passou do oral ao escrito, conquistou espaço privilegiado no meio literário e alcançou o status de literatura clássica. A estabilidade do gênero no mundo moderno, onde imperam imagens e diferentes mídias, pode ser explicada pela solidez de suas características artísticas e por sua capacidade de transfigurar-se a cada época, a cada contexto,

2 em novos e modernos revestimentos. Ainda que em constante renovação, ele mantém acesa a chama do fogo antigo, do passado ao qual sempre estará costurado pelas linhas da memória ancestral. A tradição literária atesta que as narrativas associadas ao domínio do Maravilhoso foram imortalizadas pelas mãos, inicialmente, do escritor francês Charles Perrault ( ), seguido pelos irmãos Grimm (Jacob, ; Wilhelm, ) e Hans Christian Andersen ( ). Esses escritores muito contribuíram para transformar a situação de enunciação popular em obra de valor estético e material de grande importância para alicerçar a ponte entre a tradição oral e a literatura infantil. Os contos de fadas: da oralidade à escrita A literatura destinada ao público infantil tem sua origem nas narrativas mágicas e está ligada aos mitos e lendas de caráter universal. Textos dessa natureza teriam um nascimento não marcado que se confunde com a própria origem da literatura. Durante séculos, esses contos, de caráter polimorfo, inicialmente associados às superstições populares, foram se consolidando no segmento da escrita e se tornaram importantes meios de transmissão de cultura e ensinamentos para diferentes povos. Nesse sentido, esclarece Nelly Novaes Coelho: Ao estudarmos a história das culturas e modo pelo qual elas foram transmitidas de geração para geração, verificamos que a Literatura foi o principal veículo para a transmissão de seus valores de base. Literatura oral e \literatura escrita foram as principais formas pelas quais recebem a herança da Tradição que nos cabe transformar, tal qual outros o fizeram antes de nós com os valores herdados e por sua vez renovados (2000, p.13). A escritora Ana Maria Machado também aponta interessantes considerações acerca da contribuição das narrativas populares para o desenvolvimento da literatura, já que muitas vezes foram consideradas como subgênero ou desprestigiadas pela crítica. De acordo com a autora, os contos não só faziam parte dos primórdios da humanidade, mas neles e em gêneros correlatos germinava o embrião de toda a arte literária que a humanidade veio a desenvolver (2010, p.12). A inserção dos contos ao universo infantil se dá em consonância com a valorização da infância e a expansão das escolas. Somente a partir do final do século XVII é que o público infantil adquire, modestamente, a condição de leitor. Tal fato se deve a fatores históricos e sociais, notadamente à ascensão da burguesia e com ela os conceitos de uma pedagogia mais

3 austera, moralizante e educativa. Mesmo nesse contexto de rigor escolar, a criança passa a ser valorizada como ser humano, com necessidades e interesses distintos dos adultos. Nesse período a escola se consolida como mediadora entre a criança e a sociedade, passa, então, a desempenhar o papel que lhe foi atribuído: transmissora de saberes e da ideologia dominante. Tornando-se essencial para as crianças, o sentimento da infância e da família é cultivado nesse ambiente de criação burguesa. O conhecimento começa a ser mais valorizado, os livros circulam com mais intensidade e, para os novos leitores que despontam no horizonte literário, germinam as primeiras obras que atravessarão os séculos e se tornarão referências para história da literatura. Paralelamente ao crescimento da escola, a arte do conto se expande na França, de oral ele passa ao escrito e se torna definitivamente literário. Charles Perrault, em 1694, publica Pele de asno, lançando, assim, as bases de um novo estilo: o conto de fadas. O nascimento do gênero deve ser compreendido por sua relação direta com uma das vertentes do Maravilhoso. Isso se considera porque nesse domínio não há nada que possa surpreender os personagens ou o leitor; tudo gira em torno de um pacto criado pela fantasia. Assim, dragões sequestram princesas, fadas interferem no desenrolar dos fatos, princesas dormem até que sejam despertadas por príncipes encantados. Esse é o mundo do encantamento, onde tudo pode acontecer. Trata-se de um mundo em que o sobrenatural intervém sem explicações em uma situação já concebida e aceita como irreal. A expressão era uma vez faz com que se entre, desde o início, em outro mundo, que não se considera existente. Em 1697, Perrault publica Histoires ou contes du temps passé avec des moralités, o conhecido Contos da Mamãe Gansa, livro que constava de oito histórias extraídas de fontes orais, não exatamente marcado pela intervenção de fadas, mas emaranhado nas linhas do Maravilhoso. Enfim, nasce uma obra cujos traços evidenciam sua direção ao entretenimento e à educação das crianças. O título indica sua ligação com as narrativas populares, pois mamãe gansa era personagem de um antigo fabliau e sua função era a de contar estórias para seus filhotes fascinados (COELHO, 1985, p. 68). Na contramão dos valores clássicos, Perrault entra para a História da Literatura Universal como autor de uma literatura, inicialmente, desvalorizada pela estética de sua época, mas que o tempo se incumbiu de elevá-la ao patamar dos maiores sucessos do gênero. Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida, O Gato de Botas...são estórias que fazem parte da vida de toda criança, mesmo antes de aprenderem a ler...e que lhes são tão familiares quanto as cantigas de ninar com que foram embaladas (COELHO, 1985, p.64). As inúmeras

4 publicações que se seguem, na Europa, confirmam o fortalecimento do conto, como atesta André Jolles: Pouco depois da publicação dos Contos de Perrault, narrativas do mesmo gênero inundaram a França e o resto da Europa. Podemos dizer sem temor que o gênero vai dominar toda a literatura do começo do século XVIII e substituir, por um lado, a grande narrativa do século XVII, o romance; e, por outro lado, tudo o que ainda restava da novela toscana (1976, p.191). Após a publicação de Contos da Mamãe Gansa, mais de um século se passa, o conto se torna cada vez mais comum nos meios aristocráticos, o Romantismo fortalece suas bases e, com elas, a consolidação de valores burgueses. No início do século XIX, entram em cena os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm. Os jovens alemães, filólogos e folcloristas, inspirados pelos preceitos românticos, viajaram em busca do espírito do povo, do recolhimento da expressão oral e cultural de seu país. Ultrapassaram as fronteiras de estudos puramente linguísticos quando se depararam com a força do mundo fantástico que girava em torno das narrativas que eram recolhidas a partir dos relatos de camponeses. Foram fundamentais no panorama literário por reconhecer nas formas populares um farto cabedal de pesquisas de natureza simbólica e alegórica. Sua obra alcança sucesso entre o público adulto e, sobretudo, infantil por valorizarem o bem, a inteligência e a harmonia como forma exemplar conduta humana. Em Contos de fadas para o lar e as crianças (em alemão: Kinder- und Hausmärchen), coletânea publicada em 1812, estão algumas das histórias mais conhecidas da tradição oral. Os músicos de Bremen e Cinderela são alguns dos clássicos que compõem a obra. Na esteira do sucesso alcançado por seus antecessores destaca-se, a partir de 1835, a participação do dinamarquês Hans Christian Andersen. De origem humilde, inspirava-se em códigos sociais que abordavam sempre o sofrimento das minorias, dos trabalhadores rurais, transmitindo, por meio da fantasia e maravilhoso, uma moralidade ou ensinamento que repudiava a opressão aos menos favorecidos. Diferentemente das produções anteriores, a posição política bem marcada de Andersen levou-o a produzir textos em que o final desejado, o final feliz, não fosse uma condição básica para o desfecho da história. Essa renovação na estrutura do conto revela a necessidade de confrontamento com o jogo de oposições historicamente definido pela sociedade. Andersen publicou contos que caíram no gosto do público leitor e se tornaram célebres. Entre eles figuram O patinho feio e a Pequena Sereia, textos ainda largamente difundidos na contemporaneidade. Assim, resgatado pelo espírito romântico, pela necessidade de afirmação dos valores nacionais, o conto de fadas parece encontrar seu lugar, seu porto seguro, nas páginas de livros voltados para a infância. Por sua multiplicidade de temas, seu caráter lúdico e revelador de

5 valores universais, o gênero extrapola as barreiras do tempo e se fixa como objeto cultural da infância. Contos de fadas e a literatura infantil Psicólogos, antropólogos e pedagogos procuram demonstrar, no decorrer dos estudos acerca da infância, que a difusão e transmissão das narrativas tradicionais permitem aos indivíduos se construir psicologicamente e socialmente. Para o psicanalista austríaco Bruno Bettelheim, que se tornou célebre ao publicar A Psicanálise dos contos de fadas, os contos são extremamente importantes para a maturidade das crianças, pois operam simultaneamente em todos os níveis da personalidade infantil. As metáforas criadas pelo insólito estão intimamente associadas aos conflitos vividos pela sociedade em todas as épocas de sua existência. Trata-se de narrativas que desenvolvem uma série de acontecimentos e imagens simbólicas de maneira linear e simplificada, representando diferentes arquétipos que são integrados com maior facilidade pela infância. O acesso a essa literatura proporciona a vivência de diferentes emoções provocadas pela natureza dos conteúdos desenvolvidos. Nesse sentido, o mundo da magia se comunica diretamente com o pensamento da criança e experiências literárias dessa natureza contribuem para oferecer respostas à compreensão dos dilemas humanos. Além de trabalhar na formação emocional das crianças, os contos de fadas contribuem para desenvolver o poder de criação, atuando diretamente no imaginário infantil. Para que uma estória realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam (BETTELHEIM, 2002, p. 13). O texto deve estimular a criança a desenvolver suas potencialidades por meio das possibilidades que o mundo da fantasia pode inspirar. Não podemos subestimar o poder de apreensão de jovens leitores oferecendo-lhes textos que pouco contribuem para sua formação literária. Para satisfazer a necessidade das crianças de fugir à monotonia do cotidiano e vivenciar situações de natureza mágica, as histórias devem ser escritas com simplicidade e clareza, devem ser emocionantes e lineares, bastante compreensíveis. A necessidade dessas características não justifica a falta de expressividade de muitas obras que circulam no meio literário voltado para o público infantil. Para Bruno Bettelheim os contos de fadas são

6 ímpares, não só como uma forma de literatura, mas como obras de arte integralmente compreensíveis para a criança, como nenhuma outra forma de arte o é. Ainda de acordo com o autor, a maioria da chamada literatura infantil tenta divertir ou informar, ou as duas coisas (...) são tão superficiais em substância que pouco significado pode-se obter deles. A aquisição de habilidades, inclusive a de ler; fica destituída de valor quando o que se aprende a ler não acrescenta nada de importante à nossa vida. (2002, p.12) Alguns aspectos do gênero caracterizam a estabilidade de sua estrutura e, por consequência, mantêm afinidades com as expectativas do leitor mirim. Há no domínio dos contos um fio condutor que perpassa toda a produção: concisão narrativa, inventividade estética, simplicidade vocabular e lógica. São, portanto, bons motivos para que as narrativas que bebem na fonte da tradição oral mantenham estreita relação com a evolução da literatura infantil. Contando com diferentes recursos, as narrativas podem apresentar em seu interior elementos mágicos e encantatórios advindos de fonte sobrenatural, clássicos como A Bela Adormecida, Branca de Neve e Cinderela são bons exemplos dessa linha de contos. Outros, a exemplo das fábulas, envolvem animais em situações mágicas ou detentores de esperteza e discernimento que lhes permite transmitir uma mensagem moralizante e educativa, são bons exemplos dessa categoria O lobo e os sete cabritinhos e A raposa e os gansos, ambos coletados por Grimm. Há, também, aqueles que não necessariamente lançam mão de encantamentos ou elementos mágicos para desenvolver as ações do texto. Nesse último caso, temos como exemplo A inteligente filha do camponês, pertencente à coletânea Contos de fadas para o lar e as crianças, publicada pelos irmãos Grimm, em A história gira em torno das aventuras vividas por uma jovem que, por meio apenas de sua inteligência e astúcia, consegue resolver situações conflituosas para alcançar o êxito final. Como tantas outras, associada aos enunciados de natureza oral, essa narrativa é fruto do exercício de compilação de contos que permaneceram na memória popular e encontram na escrita a materialização de seu conteúdo. Uma breve análise do texto nos permite exemplificar como funcionam alguns dos atributos dos contos de fadas no universo da literatura infantil. O título do texto, que tem como variante A esperta filha do camponês, de maneira direta e simples, permite a apreensão da situação em sua forma mais essencial, estamos diante de uma característica básica do conto de fadas: a simplicidade. É característico dos contos de fadas colocar um dilema existencial de forma breve e categórica. Isto permite a criança aprender o problema em sua forma mais essencial, onde uma trama mais complexa confundiria o assunto para ela. O conto de fadas simplifica todas as situações. Suas figuras são esboçadas claramente; e detalhes, a menos que muito importantes, são

7 eliminados. Todos os personagens são mais típicos do que únicos (BETTELHEIM, 2002, p. 7). O adjetivo dado à protagonista inteligente antecipa o atributo fundamental para o sucesso de seu empreendimento. Sem marcas temporais ou qualquer referência à idade, os personagens são representados de maneira direta e sem detalhes, são tipos que representam segmentos sociais. No conto em análise, duas categorias se apresentam: o rei e os camponeses, estes últimos, representados pela jovem inteligente. No núcleo narrativo não existem elementos externos que intervenham para auxiliar a heroína, como se confirma na maioria dos contos de fadas. Inicialmente, a jovem tem como missão resgatar o pai, injustamente enclausurado por determinação rei, que coloca em dúvida a honestidade do velho camponês. É importante lembrar que não constitui uma regra a representação do mal por símbolos antiestéticos e apavorantes como, por exemplo, dragões, bruxas ou seres fantasmagóricos. Na situação apresentada, o precipitado e equivocado julgamento do soberano revela que o mal é revestido de diferentes faces e é tão onipresente quanto a virtude. Bem e mal são propensões presentes em todos os seres humanos (BETTELHEIM, 2002, p.7). Confrontada com essa dualidade, a jovem trabalhará pelo triunfo da verdade, a palavra e a astúcia serão suas aliadas. Assim como todos os contos que compõe a obra, o texto tem seu início marcado pelo deslocamento do tempo presente era uma vez um pobre camponês. Como já mencionado anteriormente, a transposição espacial, por meio do pretérito imperfeito, reporta o leitor ao tempo passado, a um período indeterminado. Nesse mergulho para o mundo da ficção, encontramos uma importante similitude com a infância, pois crianças tendem a acreditar no mundo irreal para o qual foram transportadas, nada lhes parece mais natural e familiar do que os fenômenos extraordinários que se desenvolvem no interior dessas narrativas. Uma vez inseridos em um mundo distante, cumpre atentar para o desenrolar das ações. Caracterizado por sua brevidade, o gênero é composto por contos em que se manifestam ações rápidas e recheadas de aventuras. A situação inicial é abalada por um incidente que instiga o herói a solucioná-la com as habilidades ou instrumentos mágicos que lhe foram conferidos no nível da diegese. Nossa jovem protagonista é desafiada pelo rei a esclarecer um enigma que assim se apresenta: eu caso com você se você for capaz de me fazer uma visita não estando vestida, nem nua, nem a cavalo, nem de carro, nem pela estrada, nem por fora da estrada (GRIMM, 2012, p.78). Desprovida de amuletos mágicos, intervenções sobrenaturais ou ações sobre-humanas, resta à heroína contar com suas potencialidades para desmontar a teia armada por seu oponente. A necessidade de libertar o pai e, também, materializar o sonho do

8 casamento com um nobre, estimula o intelecto da moça que encontra uma estratégia ardilosa para esclarecer o curioso jogo proposto pelo rei. Nua, envolta em uma rede de pesca, portanto vestida; atrelada a um burro, portanto nem a cavalo, nem de carro; ela circunda o castelo por um barranco, portanto nem pela estrada, nem por fora dela. Assim, revela-se a solução do enigma. Encantado com a astúcia e sutileza da jovem, o rei cumpre o prometido e o matrimônio se realiza. Quando confrontamos esse argumento com Branca de Neve e Cinderela, por exemplo, constatamos que não são atributos físicos que a conduzem ao casamento. Sua Majestade (...) perguntou se ela era mesmo muito inteligente (...) se ela soubesse responder estaria disposto a casar-se com ela (GRIMM, 2012, p.78). Diferentemente das célebres heroínas, nenhuma referência a seu aspecto físico é apresentada, são apenas seus valores intelectuais e morais que despertam a admiração do rei e lhe proporcionam a justiça e a ascensão social. Não poderia haver melhor incentivo à inteligência do que o motivo enunciado pelo texto de Grimm. A criança, que através da estória foi convidada a identificar-se com um de seus protagonistas, não só recebe esperança, mas também lhe é dito que através do desenvolvimento de sua inteligência ela pode sair-se vitoriosa mesmo sobre um oponente muito mais forte (BETTELHEIM, 2002, p. 45). No segundo momento do conto, apresenta-se a técnica da reiteração, juntamente com a simplicidade da problemática e da estrutura narrativa, é outro elemento básico dos contos populares (COELHO, 1985, p.113). Essa técnica permite o reforço dos valores veiculados pela temática desenvolvida e assegura ao leitor o domínio dos acontecimentos futuros. Sabemos da necessidade infantil da repetição, muitas histórias são contadas e recontadas inúmeras vezes por insistência dos pequenos. De tanto serem exigidos, os contos se narram por si mesmos e, mesmo sem serem lidos, eles se perpetuam na memória de adultos e crianças. Voltemos à nossa jovem protagonista que, embora tenha atuado com sucesso em direção ao reestabelecimento do equilíbrio inicial, encontra-se diante de novo desafio que se apresenta, agora, na sua condição de rainha. Uma disputa entre camponeses pela posse de um potrinho leva o rei, novamente, a um conceito equivocado. O camponês, prejudicado pela sentença proferida pelo soberano, toma conhecimento da bondade e inteligência da rainha, assim, resolve procurá-la para tentar reverter a situação. A jovem adere à causa do camponês, mas receia se opor diretamente à decisão do marido. Decidida, ela o instrui de maneira a despertar a reflexão do sobre sua decisão e revogar a sentença. O único desejo da rainha é não ser traída pelo trabalhador, ele deve jurar fidelidade à dama e jamais revelar ao rei sua

9 intervenção nos acontecimentos. Neste ponto, a imagem da figura feminina adquire dimensão diferenciada, pois, ao barganhar a omissão de seu ato, rompe o pacto de pureza e ingenuidade a que são submetidas as heroínas tradicionais. Simulando a situação criada pela rainha, o camponês desperta a desconfiança do soberano por mostrar tamanha desenvoltura e astúcia nos argumentos apresentados. Intrigado, o rei exige o nome do verdadeiro articulador dos fatos. Como o camponês se recusasse a revelar quem o instruíra em tal artimanha, o rei resolve mandar sová-lo até que a verdade venha à tona. Fragilizado pela surra que levou, não resta ao camponês outra alternativa senão desfiar toda a participação da rainha no logro a que foi submetido. Sentindo-se traído pela esposa, o soberano repudia-a e ordena-lhe que abandone o palácio levando apenas um elemento de recordação, algo que ela considere muito importante. Novamente, coloca-se à prova o valor de sua inteligência. Resignada, ela escolhe o que lhe é mais caro na vida: o próprio marido. Para confirmar seu intento, ela lhe prepara uma bebida que o faz adormecer profundamente. Assim, ela pode carregá-lo até o humilde casebre onde vivia antes do casamento. Ao acordar, o rei, mais uma vez admirado com as habilidades da esposa, rende-se à força do destino que os uniu e a perdoa. Para Betteheim, De acordo com o primitivo senso de justiça (e o da criança) só aqueles que fizeram algo realmente mau são destruídos (2002, p. 45). A intenção da protagonista não é destruir seu oponente, e sim unir-se a ele. Dessa forma, consagra-se o desfecho esperado E a levou de volta para o palácio real, onde o casamento dos dois foi celebrado pela segunda vez e onde com certeza vivem até hoje (p.81). A expressão pela segunda vez trabalha como reiterador do motivo dramático. A felicidade e o equilíbrio renascem da ameaça de separação do casal. Repleta de otimismo, a narração apresenta um desfecho afinado com as aspirações humanas e, se estamos realmente pactuando com a fantasia, é certo que eles vivam felizes até hoje. Por fim, sabiamente argumenta Bettheim: Como toda grande arte, os contos de fadas tanto agradam como instruem; sua genialidade especial é que eles o fazem em termos que falam diretamente às crianças (2002, p. 56). Inscrito em uma comunidade, desde tempos imemoriais, os contos são marcados por códigos e valores que caracterizam o grupo. Herdeiro direto da cultura popular, sua memória narrativa se manifesta no inconsciente coletivo. Decorre daí seu aspecto depositário do artesanato primordial, da palavra que germina, se reproduz e se materializa, atravessando as fronteiras do tempo e do espaço, formando um mosaico de personagens imortalizados nas páginas dos livros infantis.

10 Referências AGUIAR, Vera Teixeira de. (org.) Era uma vez... na escola: formando educadores para formar leitores. Belo Horizonte: Formato Editorial, BENJAMIN, W. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Obras escolhidas. vol.1. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos contos de fadas. Trad. Arlene Caetano. Rio de Janeiro: Paz e Terra, COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria. Análise, didática. São Paulo: Moderna, COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil. São Paulo: Edições Quíron, GRIMM, Jacob e Wilhelm. Contos de Grimm. Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo: Cia. das Letras, JOLLES, André. O conto. In: Formas simples. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, p MACHADO, Ana Maria. Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Zahar, RIGAUD, Myriam. Deux reecritures contemporaines de contes traditionnels : Peau d ane, de Christine Angone et Le Vaillant petite tailleur d Eric Chevillard. Université Sthendal, Grenoble Disponível em

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