ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ÁREA DE BIOENERGIA E SUCROALCOOLEIRA

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1 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ÁREA DE BIOENERGIA E SUCROALCOOLEIRA A CANA-DE-AÇÚCAR E O SETOR SUCROALCOOLEIRO (SITUAÇÃO 2010 E TENDÊNCIAS 2011) Disonei Zampieri < zampieri@seab.pr.gov.br > Setembro/ 2010 Apresentação O setor Sucroalcooleiro, embora em expansão, vem experimentando grande volatilidade, mas bem definido pelo mercado, com o álcool aos veículos flex, fruto do crescimento da frota, da expansão setorial em novas empresas, ampliação e modernização, além do desempenho do açúcar ao mercado externo, sob o movimento de fusões e aquisições de capital internacional e a cogeração. O Paraná, com 30 empresas, participa com 7% da capacidade do Brasil, o qual soma 432 unidades. A expectativa ao açúcar, embora a normalização do mercado da Índia, é que o Brasil terá que se superar para atender a demanda internacional em 2010 e Paralelamente, tanto a União Europeia como a Índia pretendem reavaliar o regulamento interno com a possível redução da política de sustentação de preços, prevista para 2013/14. Com relação ao álcool, embora a recuperação dos preços ao produtor no auge da safra, chegou a reduzir significativamente a proporção de carros flex a consumir o produto. Neste caso, a vantagem aparente é que o preço interno da gasolina está muito elevado em relação à cotação internacional, bem como a baixa expectativa de retomada a curto prazo da exportação de álcool. Com custos mais elevados e afetando a competitividade, questiona-se se a expansão das duas commodities só pode se dar no Brasil, o que já não vem correspondendo à realidade mundial. (41)

2 1. Mercado Internacional O Brasil, Índia, China, Tailândia e México são os destaques na produção de canade-açúcar, sendo o Brasil o maior produtor mundial com 33% do total, com oferta potencial de toneladas, para a área de ha. O beneficiamento previsto em 2010 é de toneladas, fruto da área de colheita em torno de ha., com o rendimento médio de 80 t/hectare (base agosto/2010). Em relação à oferta de açúcar, o Brasil responde por cerca de 23% da produção mundial, a União Europeia por 12%, a Índia por 10% e a China participa com 9%. A oferta mundial em 2010 está estimada em 163,8 milhões toneladas, ou seja, 11,6 milhões toneladas, acima da produção de 2009, com um crescimento de 7,6%. Esta revisão se deve ao aumento da produção da Índia e Brasil, respectivamente 24,7 milhões toneladas (+5,2 milhões toneladas) e 38,15 milhões toneladas (+5,077 milhões toneladas). Por sua vez, a relação oferta-demanda e estoque é baixa, em torno de 32%. Igualmente, o Brasil é o destaque na exportação mundial de açúcar com 40%, seguida da Tailândia com 11% e a Austrália com 8%. Com relação ao álcool, fruto da retomada da oferta brasileira a partir de 2001, se mantendo até hoje, 2010, com recorde de 28,416 bilhões litros (+2,6 bilhões l) em relação à safra 2009, embora com o mercado atual muito mais voltado ao consumo interno e menor exportação. O mercado internacional precisa, além da padronização, da classificação do produto, que poderá ser agilizada com a substancial entrada de capital estrangeiro, ocorrida nos últimos anos. Os Estados Unidos da América devem consumir algo em torno de 110 milhões toneladas de milho ou quase 1/3 da sua produção interna total de milho destinada à produção de álcool em A análise deste panorama, portanto, induz que a produção americana de álcool de milho é uma realidade incontestável e uma excelente estratégia geopolítica a curto e médio prazo. Porquê, tem um forte componente ambiental e político, uma excelente base legal em termos de leis de uso e incentivo à produção, que por sua vez deve continuar o estímulo à demanda do milho. A evolução de 2005 até hoje 2010 demonstra esta performance, já que passou de 20 bilhões para 45 bilhões de litros ano, enquanto que, o uso do milho para este fim teve (41)

3 uma expansão de 50 milhões para 100 milhões t/ano. A previsão, de acordo com a diretriz americana do Padrão de Energia Renovável, é alcançar a marca de 57 bilhões litros em 2015, adequado ao limite máximo de mistura à gasolina de 10% (E-10). Esta meta também foi beneficiada pela redução do consumo de gasolina, efeito do ajuste da economia mundial em 2008 e Paralelamente, poderá ser votado ainda este ano o aumento do limite máximo de mistura para entre 12 e 15% (E-12 e E-15). Adicional este baseado na relação econômica do preço do petróleo/ preço do milho favorecer o uso de álcool na mistura à gasolina. 2. O Mercado no Brasil Com as mudanças nos padrões de desenvolvimento regional no Brasil, a expansão das empresas, usinas e destilarias, para outras regiões e estados, representa, simultaneamente, oportunidades e desafios, em virtude das suas próprias particularidades e evidentemente de potencial produtivo. Uma maneira de identificar e compreender aspectos regionais consiste no estudo dos territórios, seu potencial e vantagens comparativas em novas fronteiras. Os valores identificados apresentam valores interessantes, indicando a predominância da lógica do crescimento da cana-de-açúcar em espaços até então modestos, considerando 434 empresas em funcionamento. Esta expansão natural, contribuiu com 10 novas usinas a operar em 2010, sendo 3 em Minas Gerais, 2 em São Paulo, 1 no Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso e mais 2 em Goiás, tab (41)

4 Tab.1- Área e produção potencial de cana-de-açúcar no Brasil 2005 e 2010/junho Indicador 2005 Área (ha) 2005 Produção (t) 2010 Área (ha) 2010 Produção (t) Brasil ,8 São Paulo ,5 Minas Gerais ,6 Paraná ,2 Mato G do Sul ,5 Mato Grosso ,5 Goiás ,9 Alagoas ,8 Pernambuco ,1 Soma Estados ,9 Outros Estados ,6 Fonte: IBGE; SEAB- DERAL s/2005 (% Área) O Brasil, em 2010, base agosto, sinaliza um incremento médio de área em torno de 10,2% sobre o resultado obtido em O destaque regional cabe ao estado de Goiás e Minas Gerais, com 27% e 20%, respectivamente. O estado de São Paulo expandiu sua área em 6%, o Paraná em 14,5%. O mix de produção previsto no Brasil é de 54,9% ao álcool e de 45,1% ao açúcar, enquanto o Paraná novamente se reparte, praticamente, em partes iguais de 50%, tab. 2. A estimativa de oferta é preocupante a depender do fator clima, já que, em 2009 ocorreu chuva acima da média, com bom desenvolvimento do canavial, mas com restrição de logística no momento da colheita. Em 2010, observou-se o efeito La niña, com chuva de abril a agosto abaixo da média, com estiagem no Centro-Sul do Brasil, principalmente em São Paulo, Paraná, Triângulo Mineiro (MG) e em Goiás (Centro-Sul). De certa forma favorece a colheita, porém com menor rendimento por unidade de área. Paralelamente, aumenta o rendimento industrial com o teor de sacarose, porém, ao longo da safra afeta o desenvolvimento do canavial, tanto na área de expansão, renovação e formação de broto. Resultado, poderá haver uma redução do rendimento de cana/ha. (41)

5 Tab.2- Área e oferta de cana à moagem e produção estimada de açúcar e álcool, no Brasil Indicador/Área % Área moagem(ha) Cana moagem(t) Açúcar (t) Álcool (litros) Brasil 100% São Paulo 54% Minas Gerais8,7% Paraná 7,5% Goiás 7,3% Alagoas 5,4 % Mato G. Sul 4,9% Mato Grosso 2,6% Pernambuco 4,2% Fonte: CONAB; SEAB-DERAL; base agosto 3.O mercado no Paraná A área atual de cana-de-açúcar é de ha, retratando uma expansão de 8,8% em relação à 2009 que atingiu ha, enquanto a oferta potencial é de 53,6 milhões toneladas, com um acréscimo de 5,3%, que somou 50,87 milhões toneladas, no ano anterior. O clima, em 2010, sob o efeito do La niña, é de certa forma similar ao comportamento de 2007 (de agosto a dezembro e janeiro/2008), bem como a situação em 2008 (desde dezembro a junho/ 2009), o qual poderá afetar o desempenho da produção tanto da cana, como da oferta dos derivados, açúcar e álcool, conforme já citado em capítulo anterior. Com relação a distribuição espacial, a região Noroeste (Umuarama, Paranavaí e Maringá) concentra quase 2/3 da área de cana-de-açúcar no Paraná. O nível de rendimento situa-se em 85 t/ha, entre o os extremos de 95 a 78 t/ha. A safra atual está com boa performance ao se comparar com a safra 2009, tanto em cana beneficiada, como em rendimento industrial através de Atr total do açúcar e, com forte demanda externa. A Índia, Austrália e China, tiveram restrição de clima, tab.4. O setor no Paraná contribui com 8% no Brasil, aqui englobado todo o sistema de produção até a exportação. Ocupa hoje o 3º e 4º posto na oferta de açúcar e álcool, respectivamente. A geração de renda do setor sucroalcooleiro em 2009 sinaliza um crescimento de (41)

6 quase 17% em relação a 2008, totalizando R$ 1,55 bilhões a preço constante, elevando a sua participação relativa no PIB total primário do Estado para 4,2%. Este desempenho se deve tanto ao aumento da oferta de cana destinada à moagem, embora restrita, devido às chuvas na colheita, mas, principalmente, ao aumento médio de 13% do preço da cana-deaçúcar ao nível de produtor. Paralelamente, o setor cana participa com 8,4% do PIB/VBP, gerado exclusivamente pelo segmento da Agricultura. Apenas como indicador, já que o conceito de metodologia adotado pelo Paraná é diferente ao do Brasil, a estimativa do setor para 2010 é gerar R$ 1,7 bilhão, ou 5,7% do VBP da cana no Brasil, que deverá somar R$ 30,029 bilhões, segundo estudos do MAPA. O comportamento do preço dos insumos e de alguns fatores de produção no Paraná, de certa forma retrata que o setor sucroalcooleiro, foi obrigado a se ajustar, tal como a economia em geral, exceto à produção de muda e à terra tipo arenosa, com aumento bem mais consistente, tab. 3. Tab.3 - Preço médio dos Insumos e Fatores de Produção, no Paraná 2009 e 2010/ base agosto Indicador Preço em 2010/ agosto(r$) Variação 2010 s/ 2009 (%) Muda Cana (t) 56,72 32 Ureia (t) 811,74-5,4 Calcário dolomítico C (t) 62,41 2,7 Fertilizante (t) 906,8-4 Mão- obra temporária (R$/mês) 898,16 4,6 Terra roxa mecanizada (R$/ha) ,95 0,4 mista mecanizada (R$/ha) ,61 3,2 arenosa mecanizada (R$/ha) 9 988,33 8,3 Fonte: SEAB- DERAL (41)

7 Tab.4 - Distribuição da área e oferta potencial de cana-de-açúcar, no Paraná 2010/ agosto Indicador Região Área (ha) Oferta cana (t) % Oferta Região/ PR Apucarana ,2 Campo Mourão ,9 Cornélio Procópio ,3 Ivaiporã Jacarezinho Londrina Maringá ,4 Paranavaí ,5 Umuarama ,7 Subtotal ,7 Outras regiões ,3 Total Paraná Fonte: SEAB- DERAL Com relação ao comércio internacional, o Paraná vem contribuindo com quase 10% da receita setorial sucroalcooleira do Brasil, nos últimos 5 anos. Com base na exportação acumulada em 2010, o açúcar vem carregando este bom desempenho, contribuindo com 5,6% da receita total exportada pelo Paraná e, o álcool contribui menos, com 1,5%. Também em volume é expressiva a participação relativa do Paraná ante ao Brasil, onde atinge 11% em açúcar e 24% em álcool. Embora deva-se ressaltar que o desempenho é substancial muito mais devido a valorização dos preços internacionais, do que propriamente em termos de volume exportado, tab.5. (41)

8 Tab.5- Exportação do setor sucroalcooleiro, no Brasil e no Paraná 2010/ janeiro-agosto Indicador Quantidade Exportada Preço médio (US$)* Paraná 2010 Açúcar (t) , ,28 Desempenho 2010 / 09 1,00% 33,00% 2010 Álcool (l) , ,47 Desempenho 2010/ 09 17,00% 36,00% Brasil 2010 Açúcar (t) , ,29 Desempenho 2010/ 09 13,00% 45,00% 2010 Álcool (l) 1, 143 bilhão 0, ,290 bilhões 0,48 Desempenho 2010/ 09 (50%) 40,00% Fonte: MDIC; * Preço FOB Porto de Paranaguá 4.Generalidades O comércio de automóveis e camionetes, que vendeu unidades em 2009, vem apresentando uma pequena variação na fatia do segmento flex, com base no acumulado até agosto de 2010, em relação a igual período de 2009, agora com 86,6%, contra 88,2% em À formação de estoque, a nova taxa de juro ao financiamento em 2010 é de 9%, antes fixada em 11,25% ao ano e conta com recursos de R$ 2,4 bilhões. Enquanto o preço da gasolina depende do petróleo e de política própria, o álcool é fixado pelo produtor, com base no preço da gasolina e na relação de oferta e demanda do produto. No início de 2010 pela primeira vez desde 2003, o álcool perdeu a sua competitividade, onde o consumidor migrou à gasolina. O objetivo com a nova política de financiamento é reduzir a volatilidade na entre-safra, de janeiro a abril. (41)

9 O impacto na safra 2008 e 2009 é mais ou menos semelhante à vivida em 1998 e1999. A primeira teve origem no preço do açúcar e do álcool com baixa remuneração, além da liberação da taxa de câmbio. A segunda, com igual motivo, acrescida do ajuste da economia mundial, da escassez de crédito e principalmente pela expectativa sugerida do mercado de álcool ao mundo, resultando num claro divisor de águas, com um forte movimento de fusão e aquisição, nacional e internacional. Esta situação antecipou o nível de investimento por usina que, se antes girava em torno de US$ 60 por tonelada, hoje, principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste, é de US$120. Em decisão do Governo Federal, o IPI do carro elétrico, a depender da potência, estará sujeito a tributação entre 7 a 18%, assim distribuídos: 7% ao flex para até 1000 cc; 11% entre 1000 e 2000 cc e 18% com potência superior a 2000 cc. Alguns especialistas afirmam que o carro elétrico apresenta um custo médio de R$ 0,06/km, ou seja, 1/3 do custo a álcool, situado em R$ 0,18/km, é claro, este com muito mais autonomia. No contexto das alternativas de energia, a participação dos derivados de cana na oferta de energia elétrica pouco avançou desde 1984 quando detinha 13%, passando para 18% em 2009 (Agra). Alguns segmentos falam em incentivos à bioeletricidade, outros lembram que é necessário ofertar energia da biomassa a preço mais baixo. Estima-se que dentre as 432 usinas brasileiras, apenas 100 exportam energia elétrica ao sistema, ou seja 23%. Os usineiros costumam trabalhar com a expectativa de elevado retorno em projetos de bioeletricidade, porém como os produtos principais são o açúcar e o álcool, a geração de energia aparece como subproduto, o que na realidade é como um seguro na contabilidade da receita financeira. Na realidade, a receita do açúcar, como commoditie, é uma atividade de risco, com muitos produtores, enquanto a geração de energia oferece, em princípio, uma receita estável e duradoura. 5. Cenários A expectativa para a safra 2011 é de contínua mas paulatina recuperação, depois da grande expansão e do ciclo de investimento ocorrido nos últimos anos. Ciclo este que proporcionou dobrar a oferta de produtos em apenas uma década no Brasil. Ainda como fundamento, a análise se baseava no preço do petróleo, a questão ambiental, o carro flex (41)

10 e, enfaticamente, a possível abertura ao álcool, via mercado externo, o que absolutamente aconteceu, desencadeando as vendas e fusões. Em paralelo ao ajuste e venda de negócios até então sob estrutura familiar, a decisão de diversificação abre caminho às multinacionais e aos fundos de investimentos, induz à necessidade de nova gestão, a redução de de custos via maximização da produção aliado a eficiência. A estrutura comercial com enfase em um modelo associativo, já que, são diversos grupos vendendo para poucos compradores. Outra questão é a logística, tanto no sistema ferroviário, dutos e portos de embarque, pois o que parece, embora difícil de prever, uma maior concentração, num contínuo processo de consolidação a partir de grandes grupos, com acesso ao capital. No Paraná, de certa forma já vem se intensificando esta modernização de logística, já que, em 2002, foi implantado o Terminal particular de embarque, embora dentro da área do Porto de Paranaguá, com capacidade de toneladas açúcar. Em 2007, agora como investimento totalmente público do Governo do Estado, também dentro do Porto, o novo Terminal de álcool, com capacidade para 38 milhões litros, onde atende em média 15 navios/ mês. E, em 2008 foi implantado o Terminal particular de transbordo de álcool e açúcar em Sarandi/ Marialva, com capacidade de armazenagem em torno de 100 milhões litros e 200 mil toneladas açúcar. Lembre-se que praticamente todo o açúcar paranaense à exportação é transportado via ferrovia. O efeito vantagem comparativa em todo o segmento produtivo do Paraná se dá desde a base de produção, com a qualidade da terra, a relativa proximidade do canavial às usinas, que somada ao fator logística e distância relativamente próxima ao Porto de Paranaguá, proporciona ganhos de escala e de rentabilidade econômica em todos os elos produtivos. Embora carente de novos avanços no que toca ao fator tecnologia, com vistas aos derivados da nova geração, como o diesel, o querosene, celulose, plástico biodegradável, dentre outros, que exigem grandes investimentos em pesquisas, equipamentos e recursos. A diversidade da matriz energética brasileira é latente, embora o impacto que o setor sucroalcooleiro sofreu em 2008 e 2009, deveu-se ao próprio ufanismo em termos de Brasil, além das questões de financiamento e do ajuste da economia mundial. Assim, a estratégia futura no que cabe ao Paraná como cenário efetivo, acredita-se que a expansão de área deverá situar-se em torno de 7 a 10% ao ano, já que, o fator clima polariza o conjunto de vantagens comparativas, com impacto direto em termos de rendimento, tanto na lavoura por unidade de área, como na indústria em termos de açúcar (41)

11 total recuperável por quantidade de cana-de-açúcar industrializada. Na realidade, o futuro a curto prazo reside na expectativa de expansão dos fatores e funções de produção, via mercado externo, o grande comprador de açúcar, principalmente, no caso do Paraná, já que o álcool, a depender do preço, competitivo e remunerador ao mesmo tempo, tem o seu destino aos veículos flex, no ambiente doméstico. De certa forma, os atraentes preços do açúcar reduzem a urgência das usinas em vender álcool, ajudando a reduzir a forte oscilação de preço. A análise do resultado da pauta de exportação de 2009 e 2010, já abordado neste texto, nos remete a indagação em futuro próximo, já que, a valorização do preço dos produtos, açúcar e álcool estão num patamar bastante superior ao volume de comercialização. Os grandes fornecedores e consumidores de açúcar do mercado, Índia, Tailândia, China e Austrália, tiveram sérias restrições de clima, ao longo das últimas safras, o que vem dando excelente margem de lucro ao Brasil. Como tendência, percebe-se grandes investimentos em logística, principalmente na região Sudeste,Centro-Oeste e Sul, com forte domínio na comercialização de álcool. A estratégia adotada se resume na concentração da oferta de álcool a qual apresenta duas vertentes básicas: a primeira e histórica, tipo COPERSUCAR, onde várias usinas associadas deixam à decisão da própria a melhor operação de venda, enquanto que a segunda, tipo Empresa de Comercialização, faz as vendas para médias e grandes usinas. A capitalização dos grupos impulsiona esta tendência, pois tem ganho de escala, tem mais facilidade no terminal portuário e mais poder de negociação de volume e preço. A participação de grandes grupos na comercialização de álcool, que em 2000 detinha uma fatia de apenas 20%, deve se expandir em quase 10% e apresenta o seguinte panorama à safra 2010 e tendência à safra 2011, tab. 6. Tab. 6 - Logística da comercialização de álcool, regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul Indicador Safra 2010 Safra 2011 Produtor independente 39,00% 33,00% Grande grupo * 62,00% 67,00% *SCA; Copersucar; Bioagência; CPA; Allicom; Louis Dreyfrus e Santelisa Vale. Fonte: Agência Mercado *Copersucar; SCA; Bioagência; CPA; Allicom e Guarani. (41)

12 Em síntese, o mercado de açúcar tende, estima-se, a registrar elevação de demanda. Em consequência os preços devem continuar firmes. A demanda mundial, de certa forma está calcada no crescimento dos países em desenvolvimento, o próprio Brasil, Rússia, Índia, China, além do norte e oeste da África, mas igualmente no comportamento do clima, além do que, o Brasil é o grande fornecedor no período de abril a setembro. A Índia, como grande consumidor, é também um forte fornecedor, mas vem sentindo a acentuada alteração climática. Estima-se que em 2010, para um consumo de 23 milhões/t, a Índia venha a produzir 26 milhões toneladas, ou seja, um saldo de 2 milhões toneladas à exportação. O clima também vem afetando a oferta da Rússia (seca) e do Paquistão (chuva). Na realidade, os especialistas afirmam que os preços no mercado internacional também estão sujeitos à oferta brasileira, já que, depois do fenômeno El Niño, a tendência é de dois anos seguidos de clima mais seco que a média. O Brasil se firma cada vez mais na oferta mundial desde 1990 (abertura) e beneficiado pela saída da União Europeia do rol dos exportadores depois da alteração das normas da OMC. Tanto é que o Brasil exportava 5 milhões toneladas ano, com uma fatia de 13% do mercado, hoje com embarques de 20 milhões a 25 milhões toneladas, sobe a 40% do comércio total. Igualmente, o mercado doméstico brasileiro que consome, em média, 30% da oferta interna, conta com o incremento contínuo da demanda pelo setor industrial. Pesquisas indicam que nos últimos 15/20 anos, a demanda de produtos fabricados, como bolachas, biscoitos, sorvetes e refrigerantes, superou ao consumo tradicional de açúcar de mesa. A análise da distribuição espacial do parque industrial sucroalcooleiro no Brasil, com 432 empresas, indica a liderança do Estado de São Paulo, com desempenho muito superior aos demais estados produtores, embora a grande expansão que se verifica nas regiões Sudeste com Minas Gerais e Goiás e no Centro-Oeste, com Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Por sua vez, atualmente dentre os 22 estados produtores, oito deles representam 88% da oferta brasileira, tab.7. As empresas qualificadas na categoria de mistas, ou seja, que produzem açúcar e álcool, participam com 58,1%, em seguida as exclusivas em álcool concentram 37,5% e, (41)

13 com apenas 4,4% àquelas voltadas somente à produção de açúcar. Tab.7- Distribuição espacial e ranking do parque industrial, no Brasil Setembro/ 2010 Ranking e Estado Empresas (nº) Participação Relativa (%) 1º. São Paulo ,3 2º. Minas Gerais º. Goiás 33 7,7 4º. Paraná º. Alagoas 24 5,6 6º. Pernambuco 23 5,3 7º. Mato Grosso Sul 21 4,8 8º. Mato Grosso 10 2,3 Fonte: MAPA (41)

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