Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social
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- Vítor Gabriel Rodrigues Azevedo
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1 Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social
2 CONTEXTO Crescente conscientização quanto à qualidade do ambiente e utilização sustentável dos recursos naturais; Preocupação da sociedade, leis ambientais mais restritivas, mercado exigente e preocupado com os ciclos produtivos; Selos Verdes e Normas (Série ISO 14000) aceitação e compra de produtos/serviços e construção de uma imagem ambientalmente positiva.
3 LEGISLAÇÃO Lei nº /10 - Política Nacional de Resíduos Sólidos: específica o descarte, disposição e gerenciamento dos resíduos; Principais pontos: logística reversa - retorno de produtos passíveis de reaproveitamento a quem os fabrica / responsabilidade compartilhada - envolvendo a sociedade, o setor empresarial, as prefeituras e os governos estaduais e federal, na gestão dos resíduos sólidos; Ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
4 LEGISLAÇÃO Leis estaduais e municipais; MG a lei nº da Política Estadual de Resíduos Sólidos; Competência ao fabricante, importadores, comerciantes e outros envolvidos estabelecerem normas para o recolhimento, reutilização e reciclagem de qualquer tipo de resíduo sólido que por ventura necessite de procedimentos especiais de descarte.
5 RESÍDUOS SÓLIDOS Resíduos Perigosos Classe I (NBR 10004): apresentam riscos para a sociedade ou para o meio ambiente devido à inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade; Pilhas e baterias, tintas e solventes, remédios vencidos, lâmpadas fluorescentes, produtos eletroeletrônicos, embalagens de agrotóxicos e produtos químicos e etc;
6 LÂMPADAS Tipos de lâmpadas: a) lâmpadas que contêm mercúrio - fluorescentes (tubulares e compactas) e lâmpadas de descarga (mista, vapor de mercúrio, vapor de sódio e vapor metálico); b) e ainda as lâmpadas que não contêm mercúrio (lâmpadas incandescentes e halogenadas/dicróicas). - INCANDESCENTE FLUORESCENTE TUBULAR FLUORESCNETE COMPACTA
7 LÂMPADAS INCANDESCENTES X FLUORESCENTES Se por um lado a natureza agradece a economia no uso dos recursos naturais pelo uso de lâmpadas fluorescentes na iluminação, a proliferação do seu uso está gerando uma nova demanda ambiental: O QUE FAZER COM AS LÂMPADAS QUEIMADAS? O risco oferecido por uma única lâmpada é quase nulo. No entanto, levando em consideração que o Brasil comercializa cerca de 100 milhões de lâmpadas por ano, o problema do descarte é considerável.
8 LÂMPADAS FLUORESCENTES Mercúrio (varia conforme a lâmpadas) segundo ABNT : Limitemáximodemercúrioemtestedelixiviaçãode0,1mgL 1. Limitemáximodemercúrionoresíduototalde100mgkg 1. ONU = limite de tolerância 33 microgramas de mercúrio/grama de creatinina urinária e 0,04 miligramas por metro cúbico de ar no ambiente de trabalho. Bulbo de vidro: 70% da massa total; Chumbo: excede os limites da ABNT; Pó de fósforo: 2% da massa total.
9 LÂMPADAS FLUORESCENTES Mercúrio metálico: ingerido ou inalado, causa efeitos no sistema nervoso / descarte no meio ambiente, efeitos sobre os locais (contaminação solo, cursos de água e cadeia alimentar). Inteira: a lâmpada não oferece risco. Quebrada: liberação de vapor de mercúrio (cerca de 20mg), podendo ficar neste estado por um período de tempo variável.
10 RECICLAGEM E RECUPERAÇÃO Indústrias de reciclagem de lâmpadas: 6% do estoque de lâmpadas queimadas no país. Custos: descontaminação, reciclagem, frete, embalagem e o seguro contra acidentes. As empresas que arcam com o ônus são as que se encontram mais organizadas.
11 RECICLAGEM E RECUPERAÇÃO Descontaminação: Processos térmicos, a lixiviação ácida: mais indicados que permite a recuperação do Hg; Estabilização; Incineração: não indicado devido a emissões atm. Recuperação: reutilização em indústrias ou nas próprias fábricas de lâmpadas.
12 FASES RECICLAGEM Preparatória: Lâmpadas implodidas e quebradas em pequenos fragmentos (processo físico); Processamento: equipamentos de separação - latão, terminais de alumínios e pinos são separados; Sistema de exaustão: separa poeira fosforosa com Hg, o pó de fósforo são então coletados em um filtro. Separação: terminais de alumínio; vidro (novas lâmpadas ou vidros exceto para alimentares); pó de fósforo rico em Hg (qdo separado é usado em fabricas de cimento); e o isolamento baquelítico (extremidades não é reciclado).
13 FASE RECICLAGEM Recuperação do mercúrio contido no resíduo de pó de fósforo. Processo térmico, o material é aquecido a temperaturas muito altas (maiores que 600 C). O material vaporizado a partir desse processo é condensado e coletado; Processo químico, ou lixiviação, processo de extração, envolvendo algum líquido extrator (complexidade do processo e geração de efluentes).
14 VANTAGENS Ambientais: Minimizar o volume de Hg descarregado no meio ambiente, redução do risco de contaminação dos seres vivos; Sociais: Criação de consciência ambiental e de responsabilidade do indivíduo perante a sociedade. Econômicas: Desenvolver formas de aumentar a vida útil das lâmpadas, por exemplo, evitando iluminação desnecessária.
15 CONTEXTO SP: Projetos determina que fabricantes sejam responsáveis pela destinação de seus resíduos, mesmo após o consumo. Em relação às lâmpadas fluorescentes, o projeto de nº 301/97 dispõe sobre seu descarte e destinação final, determinando que os revendedores exijam dos consumidores, no ato de compra de lâmpadas novas, lâmpadas usadas. Estas seriam, então, recolhidas periodicamente pelos fabricantes (USP Recicla, 2007).
16 SOBRE O IADES 2000: Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social - IADES; Associação sem fins econômicos; Visa o desenvolvimento sustentável da comunidade; Programas alinhados com as Metas do Milênio e os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social; Projetos voltados para o segmento de resíduos sólidos na cidade de Uberaba (Gincana Vivenciando os 3R s) - 4ª edição PILHAS E BATERIAS / USADO / LÂMPADAS. RESIDUOS COMPUTADORES / ÓLEO Além de seus projetos na área social e de educação.
17 OBJETIVO PROJETO EMPRESAS LIGADAS Dar o destino correto às lâmpadas geradas, de forma que atenda a legislação ambiental pertinente. Unir e estreitar os laços entre os segmentos a fim de que possam desenvolver juntos, ações para o desenvolvimento social e sustentabilidade do município que estão inseridos. Incentivar e iniciar um processo de mobilização no segmento industrial e empresarial quanto a destinação correta das lâmpadas, e levar futuramente às ações a todos os setores na cidade de Uberaba.
18 Ônus da reciclagem: responsabilidade do gerador de resíduo; Custo: R$ 0,45 e R$ 0,90 pelo tratamento da lâmpada inteira e R$ 2,50 a R$ 4,00 por quilo de lâmpada quebrada; LEVANTAMENTO PARA O PROJETO A empresa de reciclagem não exige uma quantidade mínima de lâmpadas, mas os custos para pequenas quantidades são muito elevados. Gerador armazena até possuir quantidade viável.
19 PROPOSTA Unir os diversos segmentos empresariais e para viabilizar a logística e destinar corretamente as lâmpadas; Transformar um passivo ambiental em um projeto de responsabilidade social compatível com os quesitos exigidos na obtenção de licenças e certificações.
20 Apresentação e levantamento de dados Levantamento das empresas de coleta e tratamento Planejamento Operacional DADOS 1ª destinação 2010 Foram coletadas aproximadamente 810 lâmpadas, de 4 (quatro) empresas do DI-III. 2ª coleta empresas 4566 lâmpadas.
21 TABELA DE 2011
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23 Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social Av. Deputado Marcos Cherém, 864 Vila São Cristovão CEP: / Uberaba-MG (34) Mariângela Camargos Coordenadora Instituto Social mariangela@institutoagronelli.org.br Alline Custódio Engª Ambiental alline.custodio@agronelli.com.br Marizélia Gomes Assistente de projetos marizelia@institutoagronelli.org.br
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