Agroindústria familiar: problemas e melhorias para a região do Alto Uruguai Catarinense

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Agroindústria familiar: problemas e melhorias para a região do Alto Uruguai Catarinense"

Transcrição

1 Agroindústria familiar: problemas e melhorias para a região do Alto Uruguai Catarinense CLADECIR ALBERTO SCHENKEL 1 DEBORA DE MOURA 2 TANICE ANDREATTA 3 RESUMO O presente trabalho busca avaliar aspectos voltados à execução de projetos ligados ao desenvolvimento de agroindústrias familiares de pequeno porte na região do Alto Uruguai Catarinense. O problema que norteia o trabalho está focado nos serviços de assistência técnica prestados pelas instituições públicas aos agricultores familiares da região, mais especificamente acerca de agroindústrias. O objetivo central é o de avaliar, sob a ótica do agricultor familiar, como as ações das agências públicas vem sendo desenvolvidas junto às agroindústrias familiares de pequeno porte. Mais especificamente, é feita a caracterização da região e seus principais problemas, a apresentação da situação atual das agroindústrias e a elaboração de propostas que venham a minimizar os problemas apontados. Metodologicamente é uma pesquisa exploratória, do tipo estudo de caso. Estes casos referem-se a dois estudos realizados por alunos e professores da Universidade do Contestado Campus de Concórdia, respectivamente, com seis frigoríficos de cinco municípios da região e com cinco agroindústrias familiares incubadas na Incubadora Agroindústria de Concórdia IAC, durante o mês de Janeiro de A coleta de dados apresentou problemas voltados à gestão ambiental, tais como, a alocação de resíduos sólidos e líquidos, e de gestão administrativa, tais como, a elaboração de preços, a organização da produção e controle de custos. Sendo assim, as principais propostas apontadas podem ser agrupadas em quatro pontos centrais: a capacitação dos profissionais envolvidos na condução e assistência dos projetos; capacitação dos agricultores familiares; maior interação entre os profissionais e os agricultores e, por fim, criação de parcerias entre as instituições envolvidas diretamente com organizações não governamentais ONGs - e instituições de ensino e pesquisa presentes na região. PALAVRAS-CHAVE: Agroindústria familiar, assistência, agricultura familiar. 1 Mestre em Desenvolvimento Agricultura e Sociedade CPDA/UFRRJ, professor dos cursos de Gestão Ambiental, Economia Agroindustrial e Administração da Universidade do Contestado UnC/Concordia SC. Rua Leandro M. D. Costa, 71 cs 12 Bairro Imigrantes - Concórdia SC - schenkel@uncnet.br 2 Mestre em Agronegócios - CEPAN/UFRGS, professora do curso de Administração e Química Industrial de Alimentos da Universidade do Contestado UnC/Concordia SC. Travessa Antônio Brunetto, 105/1003 Concórdia SC dmoura@uncnet.br 3 Mestre em Desenvolvimeto Rural PGDR/UFRGS, professora do curso de Economia Agroindustrial da Universidade do Contestado UnC/Concordia SC. Travessa Antônio Brunetto, 105/1003 Concórdia SC tandreatta@uncnet.br

2 INTRODUÇÃO A região do Alto Uruguai Catarinense, situada no Meio Oeste do estado de Santa Catarina, é conhecida pela sua tradição agrícola familiar, pela presença de grandes frigoríficos, tais como a Sadia e a Seara, e, mais recentemente, também pelos problemas ambientais decorrentes da expansão e concentração da produção de suínos de aves. O presente trabalho é fruto das preocupações que vem sendo alimentadas pelo contato direto com algumas das pequenas agroindústrias rurais familiares instaladas na região do Alto Uruguai Catarinense, a partir da experiência da Incubadora Agroindustrial de Concórdia IAC. Estas agroindústrias são resultantes de iniciativas dos próprios agricultores e do poder público, para fazer frente ao quadro de exclusão dos agricultores familiares em curso, a partir da reestruturação do sistema de integração às grandes agroindústrias (fornecimento de matéria-prima) e da abertura comercial. É preciso dizer que tais iniciativas não se restringem ao incentivo para a implantação de pequenas agroindústrias rurais, mas são as que se destacam. A busca de alternativas para a viabilização das unidades de produção agrícola familiar certamente é uma necessidade do ponto de vista social e econômico. Cabe, entretanto, averiguar se os encaminhamentos que estão sendo dados pelos órgãos e agências competentes permitem soluções de longo prazo ou se, talvez no afã de apontar soluções para o caso, podem comprometer em futuro próximo todo o trabalho e investimento realizado atualmente. Não se trata aqui de julgar os serviços prestados pelas agências de fomento e de assistência técnica públicas, mas de perceber o trabalho que está sendo desenvolvido a partir da perspectiva do agricultor familiar. Assim, o que se busca é analisar eventuais falhas que possam estar acontecendo e apontar formas de aperfeiçoamento do trabalho realizado junto aos agricultores familiares e de sua metodologia, tendo como fim fortalecer a proposta das agroindústrias rurais de pequeno porte enquanto alternativas de longo prazo, evitando-se, no que couber, problemas decorrentes de falhas na gestão econômico-financeira e ambiental destas unidades. Diante do exposto este artigo apresenta como questão central, o seguinte problema: como têm sido realizados os serviços de assessoria e assistência pelas instituições públicas aos agricultores familiares para a organização e implementação dos projetos agroindustriais rurais de pequeno porte na região do Alto Uruguai Catarinense? OBJETIVOS Geral Avaliar, sob a ótica do agricultor familiar, as ações que vêm sendo desenvolvidas pelas agências de fomento e assistência às agroindústrias rurais de pequeno porte. Específicos Caracterizar a agricultura familiar da região e seus principais problemas; Verificar a situação atual das agroindústrias rurais e de pequeno porte da região; 2

3 Propor sugestões que contribuam para a solução dos problemas apresentados. METODOLOGIA O presente trabalho consiste em uma pesquisa exploratória, uma vez que este método de pesquisa tem como objetivo, proporcionar uma visão geral acerca de determinado fato, ou seja, busca esclarecer soluções para problemas passíveis de investigação, mediante procedimentos mais sistematizados, (GIL, 1995). Neste sentido, busca-se apresentar os principais problemas que vem sendo enfrentados pelas agroindústrias familiares e de pequeno porte da região, uma vez que, na busca de soluções para a permanência do produtor rural no campo, a manutenção da cultura e tradição da região e sua contribuição no desenvolvimento econômico nacional e até internacional, venha realmente surtir o efeito desejado. O tipo de pesquisa realizado é considerado multicaso por ser caracterizado como um estudo aprofundado de um ou poucos objetos, cujo objetivo é permitir um conhecimento amplo e detalhado de determinado caso (GIL,1995). Sendo assim, foram realizados dois estudos, um pelos alunos do curso de Gestão Ambiental da UnC/Concórdia e o segundo pelos professores coordenadores da Incubadora Agroindustrial de Concórdia IAC, também vinculada a mesma universidade. O primeiro caso foi realizado na região da Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense AMAUC, mais especificamente nos municípios de Concórdia, Seara, Ipumirim, Arabutã e Lindóia do Sul, cujo objetivo central era obter informações quanto à gestão ambiental. Selecionaram-se seis frigoríficos nos quais foram feitas visitas e entrevistas com os responsáveis, durante o mês de janeiro de O segundo caso, realizado pela IAC, foi constituído de um diagnóstico com as cinco agroindústrias incubadas produtoras de frutas cristalizadas, vinho, geleado de laranja, derivados de cana-de-açúcar (cachaça, açúcar mascavo e melado) e embalagens para carvão. A partir deste diagnóstico, também realizado em janeiro de 2004 buscou-se levantar problemas acerca da gestão administrativa das respectivas agroindústrias. 3

4 CARACTERIZAÇÃO REGIONAL A colonização da região do Alto Uruguai Catarinense se inscreve na história de imigração e colonização realizada na região Sul do Brasil a partir de 1824, quando, sob a direção do Governo Imperial brasileiro, se deu início ao processo de atração de imigrantes europeus não portugueses ao Brasil, com o objetivo de promover a ocupação de territórios pouco ou não ocupados, como mecanismo de defesa da posse dos mesmos, especialmente no Sul do Brasil, onde a disputa territorial com os povos do Plata era constante (SCHENKEL, 1997; ROCHE, 1969). Tal processo de colonização, interrompido entre 1830 e 1847 por razões diversas, foi retomado a partir da segunda metade do século XIX, já com vistas ao suprimento de mão-de-obra para as lavouras cafeeiras do centro do país, dada a crise do trabalho escravo advinda do combate da Inglaterra ao comércio de africanos (PETRONE, 1976; PETRONE, 1984; OBERACKER, 1976; HOLANDA, 1976; HOLANDA, 1991; PRADO JÚNIOR, 1967). As colônias instaladas inicialmente no Vale do Rio dos Sinos no Rio Grande do Sul, alastram-se serra acima na segunda metade do século XIX, alcançando o Planalto Norte e o Oeste de Santa Catarina, já nas primeiras décadas do século XX. Tal expansão foi resultante de um conjunto de fenômenos interdependentes e complementares, dos quais destacam-se: a pouca influência do latifúndio exportador sobre a região; a contestação da Argentina sobre a posse da região e a ameaça de invasão; a promulgação da lei de terras; o tamanho exíguo dos lotes de terras destinadas aos imigrantes, forçando os descendentes à continuidade do processo migratório em busca da reprodução social e familiar; a abertura dos meios de comunicação ligando o sul ao centro do país, propiciando a incorporação definitiva da região à produção nacional, especialmente a construção da Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande, ligando Santa Maria no Rio Grande do Sul à Itararé em São Paulo (SANTOS, 1978; SANTOS, 1993; PETRONE, 1984; WERLANG, 1994; SCHENKEL, 1997). Formou-se uma sociedade com traços significativamente distintos nas regiões de colonização em relação aquela formada nos trópicos, que teve por base o latifúndio, a agricultura de monocultura e de exportação e o trabalho escravo. A sociedade organizava-se sob o modelo de colônias de povoamento, ancorados numa produção de gêneros alimentícios voltados ao mercado interno, na pequena propriedade, no trabalho familiar, na policultura, na diversificação das atividades econômicas, que incluíam atividades de artesanato, manufatura, indústria e comércio ligados às necessidades das colônias, bem como, no desenvolvimento de um tecido social complexo em relação à simplicidade do modelo social implantado nas áreas de plantation. (HOLANDA, 1991; ROCHE, 1969; OBERACKER, 1976). Imediatamente após a construção da referida estrada de ferro, e por contrato firmado entre a companhia responsável pela construção da obra e o governo brasileiro, foi dado início ao processo de colonização da região do Oeste de Santa Catarina. Foram atraídos, especialmente, os descendentes de imigrantes italianos e alemães oriundos do Rio Grande do Sul que implantaram na região um modelo social e econômico semelhante ao praticado nas colônias do Rio Grande do Sul (FERREIRA, 1992; THOMÉ, 1992; WERLANG, 1994; SCHENKEL, 1997). A região do Alto Uruguai Catarinense foi colonizada a partir do início da década de vinte, do século XX. Mais especificamente, a partir da transferência da responsabilidade pela colonização 4

5 da região da Brazil Railway Company para outras companhias, quais sejam: à Companhia Luce e Rosa, a Colônia de Uvá; à Companhia Capelli, a Colônia de Rancho Grande; à Empresa Brum, as da região de Suruvi; e à Sociedade Territorial Mosele, Eberle, Ahrons e Companhia as Colônias de Sertãozinho e de Rio Engano, dentre outras (FERREIRA, 1992; SCHENKEL, 1997). Desde o início do processo de ocupação destacaram-se na região, além das atividades de produção agrícola e animal, a produção de milho, o feijão, o trigo, a alfafa, os suínos e outros, as atividades artesanais, dentre as quais as de transformação, com a fabricação artesanal (colonial) de embutidos e outros derivados da carne, queijos e demais derivados do leite, doces e compotas, conservas e outras (SCHENKEL, 1997). O desenvolvimento da região ao longo do século XX foi decisivamente influenciado pelo desenvolvimento das agroindústrias que surgiram e prosperaram como resultado das atividades realizadas pela agricultura familiar regional, tais como, a Sadia e a Seara, para citar duas empresas que surgiram na região do Alto Uruguai (TORMEM e FERREIRA, 1987; SCHENKEL, 1997). O processo de modernização da agricultura, ocorrido no Brasil como um todo, teve reflexos decisivos no cenário agrícola da região em foco. Tal processo caracterizou-se pela integração do agricultor familiar, enquanto consumidor de insumos de produção e fornecedor de matéria-prima, ao processo de produção agroindustrial, especialmente no setor de carnes (SORJ, POMPERMAYER, CORADINI, 1982; BELATTO, 1985). As agroindústrias da região, especialmente a Sadia, foram pioneiras neste processo de integração da produção agrícola familiar à produção agroindustrial, submetendo aos agricultores o padrão tecnológico de produção de interesse da indústria. No bojo deste processo, foi exigido que o agricultor familiar produzisse em quantidade, épocas e volumes segundo interesses da agroindústria. Em nome da qualidade e produtividade, foram promovidas profundas transformações no processo de produção, envolvendo o emprego de raças melhoradas e de ração balanceada, a construção de instalações adequadas, o emprego de máquina e equipamentos, o uso de fármacos, dentre outros, num processo que ficou conhecido como de industrialização da produção agrícola (MULLER, 1982; MOREIRA, 1982). Constitui, assim, parte do fenômeno mais geral ocorrido na agricultura brasileira a partir de meados do século passado, qual seja, a implantação da Revolução Verde (GRAZIANO DA SILVA, 1999; MOREIRA, 1982). Com a Revolução Verde, houveram significativos ganhos de produtividade, aumento de produção, padronização da produção, dentre outros. Entretanto, ela se fez acompanhar de mudanças sócio-econômicas também significativas: a especialização da produção, a perda da autonomia de decisão, a monetarização das atividades, a inserção e dependência crescente em relação ao mercado e ao crédito agrícola, a concentração da produção e a exclusão de agricultores familiares, dentre outras (GRAZIANO DA SILVA, 1999; MOREIRA, 1999 e outros). O processo de exclusão foi reforçado na década passada com a abertura econômica brasileira ao comércio internacional, pois submeteu os já descapitalizados agricultores familiares brasileiros à concorrência com agricultores de outros países, em situação muitas vezes de desigualdade, seja em função de subsídios agrícolas concedidos aos agricultores de outros países, seja em função de restrições de mercado (de ordem sanitária ou não), seja em função da definição de cotas, como é caso da carne suína na Rússia. 5

6 É dentro deste quadro que a busca por alternativas econômicas toma corpo junto à comunidade regional. Encontrar alternativas para a geração de renda e emprego para a agricultura familiar tem o significado de promover o estancamento do processo de exclusão e, mais do que isso, de revertê-lo, de passar a incluir. Dentre as medidas tomadas neste sentido, valem ser destacadas as ações das agências públicas de crédito, pesquisa e extensão rural, as quais, apesar da tônica central estar orientada para os interesses da Revolução Verde, têm desenvolvido relevante trabalho no sentido de propiciar alternativas sócio-econômicas para a agricultura familiar, tais como, a agregação de valor aos produtos através da industrialização rural em pequenas agroindústrias. Este programa, na região em foco, como em todo o Oeste de Santa Catarina, teve fomento e foi incentivado por diversos órgãos federais (EMBRAPA, PRONAF, Desenvolver e outros), estaduais (Desenvolver, EPAGRI e outros) e municipais (Secretarias Municipais de Agricultura), permeou a pesquisa, a extensão e o processo de formação de agricultores, através dos Centros de Treinamento de Agricultores da EPAGRI. Da mesma forma, são merecedoras de reconhecimento, embora não constituam alvo deste, o conjunto de ações empreendidas pelas ONG s, especialmente no que tange ao fomento da agroecologia, formação de associações e cooperativas de agricultores familiares, do resgate de sementes e da agroindústria rural de pequeno porte. AGRICULTURA FAMILIAR Traço característico da agricultura regional é o seu caráter familiar. Para Lamarche, a exploração familiar corresponde a uma unidade de produção agrícola onde a propriedade e o trabalho estão intimamente ligados à família (1993, p. 15). De acordo com o projeto de Cooperação Técnica realizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, um estabelecimento agrícola tipicamente familiar é aquele em que a direção dos trabalhos é exercida pelo produtor e que o trabalho familiar sobreponha-se ao trabalho contratado, além da extensão territorial das unidades de produção, limitadas regionalmente, mas, via-de-regra, de pequeno porte (INCRA/FAO, 2000). Como aponta Lamarche (1993), a agricultura familiar apresenta grande diversidade, cujas formas assumidas não permitem compreendê-la como um modelo único, enquanto classe social no sentido marxista. Se bem que esta afirmação tenha como referência a presença da agricultura familiar em todo mundo, independentemente dos sistemas sócio-políticos vigentes e do grau de reconhecimento e de participação na econômica, na região do Alto Uruguai Catarinense tal afirmativa se aplica para o entendimento da diversidade de formas assumidas por ela. Neste contexto, a exploração familiar não é um elemento da diversidade social, mas contém em si mesma toda esta diversidade. Pode ser definida como um modelo de funcionamento da exploração agrícola, subdividida em classes sociais no interior do próprio modelo, estas determinadas pela capacidade de apropriação dos meios de produção e de desenvolvê-los. Devese estudá-la numa totalidade, isto é, deve-se considerar a influência dos diferentes níveis da 6

7 realidade na sua capacidade de adaptação e de reprodução, tendo como eixo o grau de integração à economia de mercado (LAMARCHE, 1993). Propõe, para efeito de análise, os conceitos de modelo original (memória) e modelo ideal (ambição). O modelo original consiste num modelo anterior ao qual o agricultor familiar necessariamente se refere, depende do contexto histórico específico do grupo (LAMARCHE, 1993). No caso em foco, conforme apontado, a tradição oriunda do processo de colonização, como o trabalho árduo, o pioneirismo e a etnicidade, com matizes de economia camponesa, compõe este modelo original (SCHENKEL, 1997). O modelo ideal, por outro lado, é a projeção para o futuro de uma imagem idealizada da exploração e um conjunto de estratégias é adotado para que se alcance tal situação esperada. Segundo a importância da lógica familiar e do grau de dependência ao mercado para o funcionamento da unidade, Lamarche (1993) distingue quatro tipos de modelos ideais: modelo empreendimento familiar, em que o objetivo é a realização de uma produção para o mercado, permanecendo o trabalho essencialmente familiar; modelo familiar, em que finalidade essencial é a reprodução da família e não da unidade de produção; modelo subsistência, em que o objetivo é a simples sobrevivência da família; e o modelo empreendimento agrícola, cujo objetivo é uma exploração agrícola voltada ao mercado, realizada com trabalho assalariado e para a obtenção de um ganho máximo. A questão referente ao comportamento econômico é bastante complexa e delicada, pois os colonos (agricultores familiares) sempre mantiveram relações com o mercado, desde os princípios do processo de colonização, embora, conforme apontado, com matizes da racionalidade camponesa. Com a implementação da política de modernização da agricultura brasileira, a partir de meados do século passado, na região representada pelo processo de integração da produção agrícola familiar a produção agroindustrial, foi estabelecido, de fora, um padrão tecnológico e um controle do volume de produção e da época de venda, aprofundando a integração ao mercado e intensificando a interferência de fatores externos à racionalidade interna da unidade de produção familiar (SCHENKEL, 1997). Como aponta Abramoway (1992), a racionalidade da organização de uma agricultura familiar altamente integrada ao mercado, capaz de incorporar os avanços técnicos e de responder às políticas governamentais, não depende mais da família em si mesma, mas de sua capacidade de adaptar-se e de montar um comportamento adequado ao meio social em que está inserida. Por outro lado, o que se percebe na região em foco, é uma multiplicidade de modelos, com base em Lamarche, de agricultores familiares, sendo encontrados representantes do modelo empreendimento agrícola - altamente integrados ao mercado, com uso de mão-de-obra assalariada e voltados à obtenção de ganho máximo até representantes do modelo de subsistência sobrevivência da família. Em função do processo de exclusão em curso, decorrente da reformulação do processo de integração pelas agroindústrias e da abertura comercial, há uma diminuição do número de agricultores altamente integrados, e uma elevação daqueles que se aproximam do modelo de subsistência; de maneira geral, pode-se dizer que está ocorrendo um empobrecimento generalizado dos agricultores familiares da região. É o que justifica a busca pelas alternativas de emprego e renda. 7

8 AGROINDÚSTRIA As agroindústrias constituem um subsistema constituinte do grande sistema denominado como agronegócio, que se encontra a jusante da agricultura. Assim como as grandes agroindústrias, as pequenas, geralmente formadas por agricultores familiares também contribuem de maneira relevante para o desenvolvimento econômico do país. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (2003), a participação da agricultura familiar representa mais de 84% dos imóveis rurais do país, constituindo mais de 4,1 milhões de estabelecimentos do meio rural. A produção destes estabelecimentos é responsável por aproximadamente 40% do valor bruto da produção agropecuária, 80% das ocupações produtivas agropecuárias e parcela significativa dos alimentos que chegam à mesa da população brasileira, merecendo destaque os seguintes produtos: feijão (70%); mandioca (84%); suínos (58%) bovinocultura de leite (54%); milho (49%) e aves e ovos (40%). Neste sentido, nota-se a relevância das agroindústrias familiares como alternativa para a permanência dos agricultores familiares no meio rural e também na construção de um novo modelo de desenvolvimento sustentável, que visa o rural como um todo, e não somente ligado à produção agrícola. Além desta alternativa, há também duas outras contribuições das agroindústrias familiares: a primeira é a criação de oportunidades de inclusão social, principalmente para os segmentos menos privilegiados como as mulheres, jovens e idosos, uma vez que, para estes, se tornar ativo pode representar o início ou até mesmo o reinício da construção da cidadania, bem como, a oportunidade de resgatar seus valores sociais e culturais. E, a segunda, consiste na promoção da participação dos agricultores familiares no processo produtivo e no mercado. Apesar da sua grande contribuição econômica e social para o produtor rural, o subsistema agroindústria vem sofrendo algumas mudanças. Uma delas, segundo dados do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina - CEPA/SC (2002), é a abertura de novos mercados e a formação de grandes grupos econômicos internacionais, ocasionando em um ambiente competitivo com novos paradigmas gerenciais e operacionais para as empresas agroalimentares. Neste contexto competitivo, e com tendências de ampliação na escala de produção agrícola destinada às grandes agroindústrias, a opção de geração de renda e agregação de valor para a agroindústria familiar de Santa Catarina está na criação de produtos diferenciados e também na articulação de redes de cooperação, cujo objetivo é buscar economias de escala, viabilizando o acesso desta produção tanto para o mercado nacional quanto para o internacional. Vale ressaltar, que para tanto, é necessário a adequação aos instrumentos de apoio governamental, dentre estes: o acesso ao crédito, a desburocratização de processos de registros empresariais e de produtos e a adaptação às leis vigentes quanto á produção de alimentos, dentre outros. Para esta última, o que se busca é a adequação às normas de produção de alimentos típicos regionais, buscando resgatar as especificidades do saber-fazer tradicional aliado a preservação das características originais dos produtos com qualidade reconhecida (ICEPA/SC, 2002). 8

9 APRESENTAÇÃO DOS CASOS Conforme apresentado na metodologia, a elaboração deste artigo foi fundamentada na condução de dois estudos realizados por alunos e professores da UnC Concórdia, em janeiro de 2004, abrangendo dois tipos de agroindústrias. As primeiras foram frigoríficos de pequeno porte da Região do Alto Uruguai Catarinense AMAUC e as segundas são cinco agroindústrias familiares incubadas na IAC. O primeiro caso levantou questões referentes aos seguintes aspectos: ano de fundação dos abatedouros, capacidade de abate, destino de sólidos e líquidos, abate diário, quantidade de sólidos e líquidos, limpeza, animais condenados, destino do couro, controle de insetos e aquisição de água quente. Diante dos dados coletados, foram apontados os seguintes aspectos: Os frigoríficos já estão em funcionamento desde 1996, sendo que dois deles foram estabelecidos em 2003; A quantidade de produção de resíduos está acima do que fora planejado no projeto original (um abatedouro tem licença para o abate de 80 cabeças/dia, no entanto está abatendo 180 cabeças/dia) resultando no aumento do volume de resíduos produzidos; A quantidade de resíduos líquidos e sólidos está sendo atirada ao ar livre atraindo animais e poluindo o meio ambiente; Percebeu-se que algumas lagoas de estabilização não são revestidas e a distância dos mananciais de águas é inferior ao permitido pela legislação ambiental (IN4); Falta assistência técnica por parte dos órgãos competentes quanto à educação ambiental dos responsáveis pelos abatedouros e seus funcionários; Há mau cheiro provocado pelo processo errôneo de fermentação das lagoas de decantação; Alguns abatedouros incineram os animais condenados, o que não é permitido pela legislação; Há deficiência por parte da fiscalização; Faltam instruções normativas para os donos de abatedouros. Diante do exposto, concluiu-se que os frigoríficos estudados não estão cumprindo adequadamente a legislação, uma vez que não estão sendo realizadas as ações necessárias para evitar a poluição ambiental. No entanto, sabe-se que algumas mudanças aconteceram, o que não veio garantir, necessariamente, que ocorreram mudanças de atitude e de comprometimento da relação abatedouro sociedade-meio ambiente, mas, indicam um início de caminhada na busca do equilíbrio e de uma relação harmônica com o mundo natural. 9

10 O segundo caso, conduzido pela IAC, realizou um diagnóstico focando as principais questões relacionadas à administração geral de uma agroindústria. Neste sentido, os principais itens abordados foram: produção, comercialização, custos e legislação para produtos alimentares. Assim, os principais pontos observados foram os seguintes: A matéria-prima consumida geralmente é produzida no próprio estabelecimento, exceto para agroindústria de embalagens; O acompanhamento da qualidade da matéria-prima para processamento é deficitário; Não há controle oficial de entrada e saída de matéria-prima e a elaboração dos produtos é feita pelos próprios proprietários; Em três agroindústrias a comercialização do produto se dá principalmente no próprio estabelecimento ou por venda direta, sem dispor de estratégias de comercialização; O valor de venda dos produtos é estabelecido com base principalmente no preço de mercado, incorporando algumas vezes, os custos variáveis; Não são feitos controles de custos específicos para as entradas e saídas de recursos financeiros; Apenas duas agroindústrias possuem certificado de boas práticas; Há produtos que ainda não podem ser comercializados oficialmente por falta de registro no Ministério da Agricultura; De posse destas informações, conclui-se que ainda há deficiências no tocante às técnicas administrativas adotadas pelas agroindústrias consultadas. Neste sentido, há necessidade de promover a capacitação dos gestores, mediante a realização de treinamentos direcionados e assessorias. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme proposto no início do trabalho, as considerações a serem apresentadas referem-se à sugestões e propostas que possam no entender dos autores contribuir para minimizar os problemas comumente encontrados nas agroindústrias familiares e de pequeno porte da região. Tais sugestões e propostas podem ser agrupadas em quatro pontos centrais: a capacitação dos profissionais envolvidos na condução e assistência dos projetos; capacitação dos agricultores familiares; maior interação entre os profissionais e os agricultores e, por fim, criação de parcerias entre as instituições envolvidas diretamente com organizações não governamentais ONGs - e instituições de ensino e pesquisa presentes na região. Acerca do primeiro ponto, cabe ressaltar que a proposta de capacitação refere-se criação de uma visão interdisciplinar do profissional, isto é, que ele ultrapasse a visão específica da sua área incorporando novas técnicas e conhecimentos que estejam em áreas correlatas aos projetos a serem desenvolvidos. Mais especificamente, espera-se que o técnico que atue junto ao agricultor no planejamento de alguma atividade agroindustrial possa ao mesmo tempo estar capacitado para orientar tanto questões econômicas e agronômicas, quanto produtivas e ambientais, dentre outras. 10

11 Neste sentido, destaca-se que a ausência deste tipo de visão pode comprometer todo o projeto a ser executado. Para a capacitação dos produtores a proposta que se apresenta está calcada nos mesmos princípios apontados para os profissionais, devendo, entretanto, pautar-se pela criação de uma cultura de gestão que envolva os aspectos econômicos, ambientais, produtivos, agronômicos e legais. A promoção da interação entre os técnicos e agricultores tem o propósito de fazer com que os aspectos técnicos e legais que necessariamente precisam ser abordados na elaboração de um projeto, sejam efetivamente compartilhados sob o ponto de vista da co-responsabilidade entre o técnico e o empreendedor. Tal proposta tem como fundamento a percepção de que a falta de conhecimento dos critérios utilizados pelo técnico no momento do planejamento, tem levado muitas vezes os agricultores familiares a desrespeitá-los. As parceiras, como é do conhecimento de todos, são necessárias em razão da dificuldade das Instituições em ter nos seus quadros profissionais de todas as áreas, problema este que se torna ainda mais presente nos dias de hoje em função das dificuldades financeiras enfrentadas pelas diversas esferas do poder público. Por outro lado, na região do Alto Uruguai Catarinense, como em outras, há um conjunto de Instituições cujos quadros se complementam, mas que na maior parte das vezes trabalham de forma desarticulada. É certo que algumas iniciativas já estão em curso, das quais a Incubadora Agroindustrial de Concórdia é um dos exemplos em fase ainda germinal. No entanto, este é apenas um primeiro e tímido passo; muito mais ainda pode e precisa ser feito em favor da agricultura familiar. 11

12 REFERÊNCIAS ABRAMOWAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Rio de Janeiro: ANPOCS; Campinas: UNICAMP; São Paulo: Hucitec, BELATO, Dinarte. Os camponeses integrados. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, BRASIL, Programa de agroindustrialização da produção dos agricultores familiares 2003/2006: Documento Referencial. Brasília, Ministério do Desenvolvimento Agrário, FERREIRA, Antenor Geraldo Z. Concórdia: o rastro de sua história. Concórdia: Fundação Municipal de Cultura, GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, GRAZIANO DA SILVA, José. Tecnologia e agricultura familiar. Porto Alegre: Ed. UFRGS, HOLANDA, Sérgio Buarque de. As colônias de parceria. In: HOLANDA, Sérgio Buarque de (Diretor). História Geral da Civilização Brasileira. TOMO II, Vol. 3, Livro Segundo. São Paulo: Difusão Européia do Livro, HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 23ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, ICEPA/SC, Perspectiva para a agricultura familiar Horizonte Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura. Florianópolis, INCRA/FAO. Novo Retrato da Agricultura Familiar: O Brasil Redescoberto. Brasília: INCRA/FAO, LAMARCHE, Hughes (Coord.). A agricultura familiar: comparação internacional - uma realidade multiforme. TOMO I. Campinas, Editora da UNICAMP, MOREIRA, Roberto José. Agricultura brasileira: os interesses em jogo no início dos anos 80. Reforma Agrária, Vol. 12, nº 6, nov/dez MOREIRA, Roberto J. Agricultura familiar: processos sociais e competitividade. Rio de Janeiro: Mauad; Seropédica: UFRRJ, MULLER, Geraldo. Agricultura e industrialização do campo no Brasil. Revista de Economia Política, Vol. 1, nº 6, abr/jun

13 OBERACKER Jr, Carlos H. A colonização baseada no regime da pequena propriedade agrícola. In: HOLANDA, Sérgio B. de (Diretor). História Geral da Civilização Brasileira. TOMO II, Vol. 3, Livro Segundo. São Paulo: Difusão Européia do Livro, PETRONE, Maria Thereza S. Imigração assalariada. In: HOLANDA, Sérgio Buarque de (Diretor). História Geral da Civilização Brasileira. TOMO II, Vol. 3, Livro Segundo. São Paulo: Difusão Européia do Livro, PETRONE, Maria Thereza S. O imigrante e a pequena propriedade. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1984 (Coleção "Tudo é História", 38). PRADO JÚNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, ROCHE, Jean. A colonização alemã e o Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Globo, 1969 (Volume I e II). SANTOS, José Vicente Tavares dos. Os colonos do vinho: estudo sobre a subordinação do trabalho camponês ao capital. São Paulo: HUCITEC, SANTOS, José Vicente Tavares dos. Matuchos: exclusão e luta: do sul para a Amazônia. Petrópolis: Vozes, SCHENKEL, Cladecir Alberto. Estudo de um processo cultural na relação entre os colonos e a Sadia: o caso da micro-região do Alto Uruguai Catarinense. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Itaguaí RJ, SORJ, Bernardo; POMPERMAYER, Malori J. e CORADINI, Odacir L. Camponeses e agroindústria: transformação social e representação política na sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Zahar Editores, THOMÉ, Nilson. Sangue, suor e lágrimas no chão do Contestado. Caçador - SC: INCON edições/universidade do Contestado, TORMEN, Glacir A.; FERREIRA, Antenor Geraldo Z. História da produção e industrialização de alimentos em Santa Catarina. Monografia, Curso de Pós-Graduação em História, FUNDESTE/UFSC, Chapecó, WERLANG, Alceu A. Processo de colonização no Oeste de Santa Catarina. Cadernos do Centro de Organização da Memória Sócio-Cultural do Oeste de Santa Catarina, ano VIII, nº 9, Chapecó-SC, maio/

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável Seminário A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável e Mário Augusto Ribas do Nascimento Presidente da EMATER/RS Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para promover estudos, formular proposições e apoiar as Unidades

Leia mais

NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PARCERIA MDA / CNPq. Brasília, 13 de maio de 2014

NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PARCERIA MDA / CNPq. Brasília, 13 de maio de 2014 NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL PARCERIA MDA / CNPq Brasília, 13 de maio de 2014 A política de desenvolvimento territorial Desde 2004 a SDT implementa a estratégia de desenvolvimento

Leia mais

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 ELABORAÇÃO DE PLANOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA PARA EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS ORGANIZADOS EM REDES DE COOPERAÇÃO NOS TERRITÓRIOS DA MATA SUL/PE, MATA

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Brasília/DF com disponibilidade para viagens em todo o território nacional.

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Brasília/DF com disponibilidade para viagens em todo o território nacional. TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) especializado(a) para atuação na área de suporte técnico e avaliação das políticas de fortalecimento da agricultura familiar, com enfoque nos princípios da

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO

O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO Agropecuária É o termo utilizado para designar as atividades da agricultura e da pecuária A agropecuária é uma das atividades mais antigas econômicas

Leia mais

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Atores envolvidos Movimentos Sociais Agricultura Familiar Governos Universidades Comunidade Científica em Geral Parceiros Internacionais,

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

No Brasil, a Shell contratou a ONG Dialog para desenvolver e operar o Programa, que possui três objetivos principais:

No Brasil, a Shell contratou a ONG Dialog para desenvolver e operar o Programa, que possui três objetivos principais: PROJETO DA SHELL BRASIL LTDA: INICIATIVA JOVEM Apresentação O IniciativaJovem é um programa de empreendedorismo que oferece suporte e estrutura para que jovens empreendedores de 18 a 30 anos desenvolvam

Leia mais

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios:

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: 1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: a) é elaborada por proposta da área de gestão de continuidade de negócios da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Sicoob

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL RESOLUÇÃO Nº 21 DE 10 DE OUTUBRO DE 2001

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL RESOLUÇÃO Nº 21 DE 10 DE OUTUBRO DE 2001 Publicada no D.O.U. de 20/12/2001, Seção 1, Página 36 CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL RESOLUÇÃO Nº 21 DE 10 DE OUTUBRO DE 2001 Dispõe sobre a aprovação do Programa Jovem Agricultor

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional Número e Título do Projeto: BRA/09/004 Fortalecimento da CAIXA no seu processo de internacionalização

Leia mais

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR.

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. (PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 18/01/2014 PÁG. 2 e 03)

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

Processo de Construção de um Plano de Cargos e Carreira. nas Organizações Públicas Brasileiras

Processo de Construção de um Plano de Cargos e Carreira. nas Organizações Públicas Brasileiras Processo de Construção de um Plano de Cargos e Carreira nas Organizações Públicas Brasileiras A estruturação ou revisão de um PCCR se insere em um contexto de crescente demanda por efetividade das ações

Leia mais

III CONGRESSO BRASILEIRO DO CACAU: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SUSTENTABILIDADE

III CONGRESSO BRASILEIRO DO CACAU: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SUSTENTABILIDADE III CONGRESSO BRASILEIRO DO CACAU: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SUSTENTABILIDADE Painel 8: O papel de Instituições Públicas para Desenvolvimento da Cacauicultura Brasileira O Cacau e a Agricultura Familiar Adriana

Leia mais

Este termo de referência visa à contratação de consultoria especializada para

Este termo de referência visa à contratação de consultoria especializada para TERMO DE REFERÊNCIA SERVIÇOS NÃO CONTINUADOS TR nº MODALIDADE PROCESSO SELETIVO RBR-02/2014 Produto 2014 FUNDAMENTO LEGAL Decreto nº 5.151, de 22/7/2004, e Portaria MDA nº 48/2012, de 19/07/2012. O Ministério

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS MARCO LEGAL Diálogo do Governo Federal com Sociedade Civil (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis MNCR). Código Brasileiro de Ocupações - 2002 Reconhecimento a Categoria profissional

Leia mais

Feiras livres da agricultura familiar

Feiras livres da agricultura familiar Feiras livres da agricultura familiar FEIRAS LIVRES DA AGRICULTURA FAMILIAR Tradicionalmente, a Emater MG tem participação efetiva na organização e implantação dessas feiras no Estado, desenvolvendo ações,

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

Lei nº 17773 DE 29/11/2013

Lei nº 17773 DE 29/11/2013 Lei nº 17773 DE 29/11/2013 Norma Estadual - Paraná Publicado no DOE em 02 dez 2013 Dispõe sobre o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte - SUSAF-PR.

Leia mais

PROGRAMA CATARINENSE DE INOVAÇÃO

PROGRAMA CATARINENSE DE INOVAÇÃO PROGRAMA CATARINENSE DE INOVAÇÃO PROGRAMA CATARINENSE DE INOVAÇÃO O Governo do Estado de Santa Catarina apresenta o Programa Catarinense de Inovação (PCI). O PCI promoverá ações que permitam ao Estado

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

55% da população mundial vive em zonas rurais. 70% da população mundial muito pobre é rural. 1,4 bilhão vive com menos de U$ 1,25/ dia

55% da população mundial vive em zonas rurais. 70% da população mundial muito pobre é rural. 1,4 bilhão vive com menos de U$ 1,25/ dia A pobreza rural 55% da população mundial vive em zonas rurais 70% da população mundial muito pobre é rural 1,4 bilhão vive com menos de U$ 1,25/ dia 1,0 bilhão passa fome 80% dos lugares mais pobres dependem

Leia mais

1. Esta Política institucional de gestão de continuidade de negócios:

1. Esta Política institucional de gestão de continuidade de negócios: 1. Esta Política institucional de gestão de continuidade de negócios: a) é elaborada por proposta da área de gestão de continuidade de negócios da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Sicoob

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor

Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor RODRIGUES, Camila Moreira (estágio II), e-mail:camila.rodrigues91@hotmail.com KUSDRA, Rosiele Guimarães (supervisora), e-mail:

Leia mais

Plano Plurianual 2012-2015

Plano Plurianual 2012-2015 12. Paraná Inovador PROGRAMA: 12 Órgão Responsável: Contextualização: Paraná Inovador Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI As ações em Ciência, Tecnologia e Inovação visam

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA CONS-MON 04-09. 01 Vaga

TERMO DE REFERÊNCIA CONS-MON 04-09. 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS-MON 04-09 01 Vaga 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria de pessoa física para aprimoramento das estratégias e metodologias

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

PROJETO TÉCNICO SAF/ATER 120/2010. PROJETO ATER - DESENVOLVIMENTO Rural Inclusivo e Sustentável Região da Grande Dourados, MS

PROJETO TÉCNICO SAF/ATER 120/2010. PROJETO ATER - DESENVOLVIMENTO Rural Inclusivo e Sustentável Região da Grande Dourados, MS PROJETO TÉCNICO SAF/ATER 120/2010 PROJETO ATER - DESENVOLVIMENTO Rural Inclusivo e Sustentável Região da Grande Dourados, MS Propósito da Coopaer Identificar problemas oriundos da Cadeia produtiva leite;

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE OS FATORES DE INFLUÊNCIA NA INDÚSTRIA DE TRATAMENTO DE ALIMENTOS COM RADIAÇÃO NO BRASIL

PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE OS FATORES DE INFLUÊNCIA NA INDÚSTRIA DE TRATAMENTO DE ALIMENTOS COM RADIAÇÃO NO BRASIL PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE OS FATORES DE INFLUÊNCIA NA INDÚSTRIA DE TRATAMENTO DE ALIMENTOS COM RADIAÇÃO NO BRASIL Patricia Wieland (IEN - CNEN) Leonardo J. Lustosa (DEI - PUC-Rio) Produção de frutas no

Leia mais

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil SANTOS, Luiz Carlos Rebelatto dos. Coordenador do projeto: Certificação Participativa em Rede Um Processo de Certificação Adequado à Agricultura

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR CURRÍCULO PLENO

MATRIZ CURRICULAR CURRÍCULO PLENO MATRIZ CURRICULAR Curso: Graduação: Regime: Duração: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE S (ÁREA: GESTÃO) TECNÓLOGO SERIADO ANUAL - NOTURNO 3 (TRÊS) ANOS LETIVOS Integralização:A) TEMPO TOTAL - MÍNIMO

Leia mais

Gestão de Pequenas e Medias Empresas

Gestão de Pequenas e Medias Empresas Gestão de Pequenas e Medias Empresas Os pequenos negócios são definidos por critérios variados ao redor do mundo. Para o Sebrae, eles podem ser divididos em quatro segmentos por faixa de faturamento, com

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

INSTITUIÇÃO EXECUTORA:

INSTITUIÇÃO EXECUTORA: FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA NO ESTADO DE MATO GROSSO 30 ANOS RELATÓRIO DO PROJETO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DO ALGODÃO PARA AGRICULTORES FAMILIARES DE MATO GROSSO Relatório

Leia mais

Projeto Execução Expositores

Projeto Execução Expositores Projeto Execução Expositores Realização: Cooperativa Agropecuária Petrópolis PIA EMATER RS ASCAR Prefeitura Municipal de Nova Petrópolis A ENTIDADE PROMOTORA DO RURALSHOW 2014. COOPERATIVA AGROPECUÁRIA

Leia mais

Câmara Municipal de São Paulo Gabinete Vereador Floriano Pesaro

Câmara Municipal de São Paulo Gabinete Vereador Floriano Pesaro SUBSTITUTIVO Nº, APRESENTADO EM PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI Nº 0141/2009 Institui o Programa de Incentivo a Rede de Comércio Solidário da Cidade de São Paulo, e dá outras providências. A D E C R E T A:

Leia mais

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na atualidade: luta, organização e educação

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na atualidade: luta, organização e educação O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na atualidade: luta, organização e educação Entrevista concedida por Álvaro Santin*, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.730, DE 9 DE JANEIRO DE 2002. (publicada no DOE nº 007, de 10 de janeiro de 2002) Dispõe sobre a Educação

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

A LUTA PELA TERRA NO SUL DE MINAS: CONFLITOS AGRÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO DO MEIO (MG)

A LUTA PELA TERRA NO SUL DE MINAS: CONFLITOS AGRÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO DO MEIO (MG) A LUTA PELA TERRA NO SUL DE MINAS: CONFLITOS AGRÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO DO MEIO (MG) Arthur Rodrigues Lourenço¹ e Ana Rute do Vale² madrugarockets@hotmail.com, aruvale@bol.com.br ¹ discente do curso

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Sustentável da Unidade Familiar. 9 de agosto de 2011

Plano de Desenvolvimento Sustentável da Unidade Familiar. 9 de agosto de 2011 Plano de Desenvolvimento Sustentável da Unidade Familiar 9 de agosto de 2011 Agricultura familiar é a forma de produção em que predominam: interação entre gestão, trabalho e direção do processo produtivo;

Leia mais

A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS

A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS A Gestão inclui: A coordenação dos recursos humanos e do trabalho em equipe interdisciplinar; Planejamento, monitoramento e avaliação; O registro de informações;

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

RELATÓRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REFORMA AGRÁRIA

RELATÓRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REFORMA AGRÁRIA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO MDA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA INCRA RELATÓRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE

Leia mais

PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ

PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ AREA TEMÁTICA: TRABALHO LAIS SILVA SANTOS 1 CARLOS VINICIUS RODRIGUES 2 MARCELO FARID PEREIRA 3 NEUZA CORTE DE OLIVEIRA

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS Maria Iolanda de Oliveira 1 Rita de

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

Gestão. Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade. Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

Gestão. Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade. Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Qualidade Gestão O tecnólogo em Gestão da Qualidade é o profissional que desenvolve avaliação sistemática dos procedimentos, práticas e rotinas internas e externas de uma entidade, conhecendo e aplicando

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Capacitação de Recursos Humanos para o Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional

Capacitação de Recursos Humanos para o Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional Programa 0757 Gestão da Política de Integração Objetivo Apoiar o planejamento, avaliação e controle dos programas da área de integração nacional. Público Alvo Governo Ações Orçamentárias Indicador(es)

Leia mais

IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO

IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO Excelentíssimo Senhor GILBERTO JOSÉ SPIER VARGAS MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA Esplanada dos Ministérios Bloco A, 8º Andar Brasília - DF Assunto: Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO / BACHARELADO

ADMINISTRAÇÃO / BACHARELADO ADMINISTRAÇÃO / BACHARELADO Dos cursos mais procurados pelos estudantes, o de Administração é um dos mais novos. Enquanto Medicina e Direito formam profissionais desde o século 19, foi apenas em 1946 que

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria Médio Integrado em Agroindústria A importância da cadeia do leite A cadeia do leite e de seus derivados desempenha papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda, se igualando

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Perfil do Curso. O Mercado de Trabalho

Perfil do Curso. O Mercado de Trabalho Perfil do Curso É o gerenciamento dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma organização. O administrador é o profissional responsável pelo planejamento das estratégias e pelo gerenciamento do

Leia mais

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO *

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA PROGRAMA DE EXCELÊNCIA DE NEGÓCIOS NA ERA DIGITAL PESQUISA FGV COMÉRCIO ELETRÔNICO NO MERCADO BRASILEIRO www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * COORDENADOR:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira)

PROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira) PROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira) Regulamenta a Profissão de Técnico de Meio Ambiente. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º - Considera-se Técnico em Meio Ambiente aquele que se dedica

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Mapa da Educação Financeira no Brasil

Mapa da Educação Financeira no Brasil Mapa da Educação Financeira no Brasil Uma análise das iniciativas existentes e as oportunidades para disseminar o tema em todo o País Em 2010, quando a educação financeira adquire no Brasil status de política

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Barra do Turvo, 06 de Março de 2012. Processo de Seleção. Função:Coordenador administrativo-financeiro

Barra do Turvo, 06 de Março de 2012. Processo de Seleção. Função:Coordenador administrativo-financeiro Barra do Turvo, 06 de Março de 2012 Processo de Seleção Função:Coordenador administrativo-financeiro Atividades: Execução da parte administrativa e financeira de projetos. Cuidar das exigências legais

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA)

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional CONSULTOR SÊNIOR Número e Título do Projeto: BRA/09/004 Fortalecimento da CAIXA no seu processo

Leia mais

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. OBJETIVO GERAL Estabelecer cooperação técnica para desenvolver e implementar ações que visem a fortalecer o ciclo da gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. IMPORTANTE:

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Farmácia Universitária

Farmácia Universitária Universidade Federal de Alfenas UNIFAL-MG Faculdade de Ciências Farmacêuticas Farmácia Universitária Regimento Interno Título I Da Farmácia Universitária Art. 1o A Farmácia Universitária da UNIFAL-MG,

Leia mais

Convenção de Condomínio para prédios verdes

Convenção de Condomínio para prédios verdes Convenção de Condomínio para prédios verdes Por Mariana Borges Altmayer A tendência mundial da sustentabilidade na construção civil tem levado cada vez mais as empresas deste mercado a desenvolver empreendimentos

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO)

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) Realização: Ibase, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Objetivos da Pesquisa: Os Diálogos sobre

Leia mais

5 Conclusão e Considerações Finais

5 Conclusão e Considerações Finais 5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,

Leia mais

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014.

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

Leia mais

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista A atividade agrícola e o espaço agrário Prof. Bruno Batista A agropecuária É uma atividade primária; É obtida de forma muito heterogênea no mundo países desenvolvidos com agricultura moderna, e países

Leia mais

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, SÃO JOSÉ 2011 1. Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Ocupação da Força de Trabalho Feminina na Agropecuária Paulista 1

Ocupação da Força de Trabalho Feminina na Agropecuária Paulista 1 Análises e Indicadores do Agronegócio ISSN 1980-0711 Ocupação da Força de Trabalho Feminina na Agropecuária Paulista 1 As mulheres sempre participaram intensamente das atividades agropecuárias. Na estrutura

Leia mais