Relatório de Estabilidade Financeira
|
|
- Júlio César Candal Barateiro
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Relatório de Estabilidade Financeira Anual de 212
2 2 Relatório de Estabilidade Financeira Publicação anual do Banco Nacional de Angola (BNA) É permitida a reprodução das matérias, desde que mencionada a fonte: Relatório de Estabilidade Financeira 212. Eventuais divergências entre dados e totais ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos. Não são citadas as fontes das tabelas e dos gráficos de autoria exclusiva do Banco Nacional de Angola Banco Nacional de Angola Av. 4 de Fevereiro, nº Luanda, Angola Caixa Postal 1243 Tel: (+244) Objectivo do Relatório de Estabilidade Financeira No âmbito das atribuições conferidas ao Banco Nacional de Angola, por intermédio da sua Lei Orgânica n.º 16/1, de 15 de Julho, para a prossecução da política económica do Executivo, compete-lhe, para além da condução, execução, acompanhamento e controlo das políticas monetária, financeira cambial e de crédito, velar pela estabilidade do sistema financeiro nacional, assegurando, com essa finalidade, a função de financiador de última instância. Assim, em virtude desta prorrogativa, impende sobre o mesmo o dever de elaborar e publicar, com periodicidade regular, Relatórios relativos às suas atribuições, incluindo o Relatório de Estabilidade Financeira. Este relatório tem como objectivo principal identificar potenciais riscos para o sistema financeir angolano e dar a conhecê-los ao mercado. Tendo presente que não é a única instituição financeir com influência na estabilidade do sistema financeiro angolano, o conteúdo deste documento refle - te apenas as análises e opiniões do Banco Nacional de Angola.
3 Relatório de Estabilidade Financeira Anual de Índice Geral SUMÁRIO EXECUTIVO Enquadramento Macro Económico-Financeiro Apreciação Global Contextualização Internacional Condições Macroeconómicas Internas e Desenvolvimento Financeiro Perspectivas para o Primeiro Semestre de Mercado Monetário Operações de Regulação Monetária Emissão de Títulos do Banco Central e Operações de Mercado Aberto Taxas de Juro da Política Monetária Taxa LUIBOR Taxas de Juro das Emissões Operações Cambiais Sector Externo Grau de Abertura da Economia Taxa de Cobertura Global das Importações Conta Corrente Conta de Bens Serviços Rendimentos Transferências Correntes Conta de Capital e Financeira Saldo da Balança Global Reservas Brutas Sistemas de Pagamentos Disponibilidade Distribuição das operações ao longo do dia Exposição ao Risco Desempenho do Serviço de Compensação de Valores Desempenho do Subsistema Multicaixa - Terminais de Pagamento Automático Desempenho do Subsistema de Transferências a Crédito Concentração do Suporte Tecnológico a Nível dos Sistemas de Pagamento Organização do Sistema Financeiro Estrutura e Composição Localização de Rede de Agências e Dependências Níveis de Concentração do Sistema Bancário... 4
4 4 6. Supervisão Prudencial Sistema Bancário - Visão Geral Activo Passivo Capital Próprio Adequação do Capital Qualidade dos Activos e Risco de Crédito Rendibilidade Liquidez e Gestão de Fundos Sensibilidades a Variação de Mercado Estabilidade Financeira Testes de Sensibilidade do Sistema Bancário Análise de Cenário Análise de Sensibilidade Supervisão Comportamental Educação Financeira Actuação Normativa do DSC/BNA Condições Contratuais Reclamações Portal do Consumidor de Produtos e Serviços Financeiros Visitas ao Portal do Consumidor do BNA Conteúdos Visitados Artigos Visitados Visão Global das Reclamações ANEXOS Anexo 1 Cobweb da Estabilidade Financeira em Angola... 7 Anexo 2 Sectores de Actividade Económica Anexo 3 Agência de Notação Financeira: Rating Anexo 4 Liquidez (Análise de Cenário) Tipologia de Activos Anexo 5 Índice de Estabilidade Financeira Anexo 6 Balanço Anexo 7 Demonstração de Resultados... 75
5 Relatório de Estabilidade Financeira Anual de Índice de Gráfico Gráfico Cobweb da Estabilidade Financeira em Angola Gráfico Evolução dos Indicadores que compõem a Cobweb Gráfico Índice de Vulnerabilidade da Actividade Internacional Gráfico Índice de Clima Económico Mundial Gráfico 5 Yields das Obrigações de Governos Gráfico Índice de Volatilidade VIX Internacionais a 1 anos e VIX Gráfico Cor Tier 1 Sistema Bancário Gráfico Índice de Preços das Commodities Gráfico Crescimento Económico do Sector Petrolífero e Não Petrolífero Gráfico 1 Evolução da Estrutura do PIB Gráfico 1 Preço de Ramas Angolanas Gráfico 1 Reservas Internacionais Líquidas e Variação Mensal Kz/USD Gráfico 1 Indicadores Cambiais... 2 Gráfico 1 Inflação Mensal e Inflação Homólo... 2 Gráfico 1 Crédito Líquido ao Governo Central e BT de 9 dias Gráfico 1 Crédito à Economia e Depósitos Gráfico 1 Índice de Vulnerabilidade Financeira Gráfico 1 Índices de Herfindall Hirschman: Concentração das Q otas de Mercado e Conc. Sectorial Gráfico 1 Grau de Preferência por Liquidez Gráfico 2 Multiplicador Monetário Gráfico 2 Grau de Aprofundamento Financeiro Gráfico 2 Desvio Crédito/PIB Face ao seu Potencial Gráfico 2 Grau de Abertura Gráfico 2 Taxa de Cobertura das Importações... 3 Gráfico 2 Conta Corrente vs PIB... 3 Gráfico 2 Conta de Bens Gráfico 2 Exportações Gráfico 2 Reservas Brutas e Meses de Importação de Bens e Serviços Gráfico 2 Indisponibilidade SPTR por Sessão Gráfico 3 Distribuição dos Pagamentos no SPTR Gráfico 3 Montante dos Cheques e Ordens de Saque Compensados Gráfico 3 Nº TPA Activos versus Não Activos Gráfico 3 Número das Transferências Efectuadas no STC Gráfico 3 Agências e Dependências por Províncias e Agência e Dependências por Bancos Gráfico 3 Nº de Agências de Casas de Câmbio por Províncias e Sedes de C. Câmbio por Províncias Gráfico 3 Número de ATM s e TPA s... 39
6 6 Gráfico 3 Número e Valores de Levantamento e Compras... 4 Gráfico 3 Evol. dos Níveis de Concent. do Sistema Bancário Índice Herfindahl Hirschmann (IHH... 4 Gráfico 3 Evolução Níveis de Concentração de RC Gráfico 4 Evolução Níveis de Concentração de RC Gráfico 4 Evolução da Decomposição do Activo Total Gráfico 4 Activo Total por Controlo Accionário Gráfico 4 Evolução da Decomposição Passivo Total Gráfico 4 Evolução dos Depósitos por Prazo Gráfico 4 Evolução dos Depósitos por Moeda Gráfico 4 Solvabilidade Gráfico 4 Rácio de Solvabilidade por nº de Bancos Gráfico 4 Crédito Total/Activo Gráfico 4 Evolução do Crédito por Moeda Gráfico 5 Crédito Total por Sector de Actividade Económica Gráfico 5 Crédito Vencido/Crédito Total Gráfico 5 Evolução e Decomposição do Crédito Vencido por Sector de Actividade Económica Gráfico 5 Evolução e Decomposição do Crédito Vincendo por Sector de Actividade Económica Gráfico 5 Activo Remunerado/Activo... 5 Gráfico 5 Taxas de Juros Nominais de TBC e BT no Mercado Primário Gráfico 5 Rendibilidade Gráfico 5 Estrutura de Liquidez Gráfico 5 Crédito Total/Depósito Total Gráfico 5 Activos Líquidos/Activo Total Gráfico 6 Mismach Sistema Financeiro Gráfico 6 Evolução da Liquidez Gráfico 6 Activos Renumerados/Passivos Remunerados Gráfico 6 Exposição Cambial Aberta Líquida/Fundos Próprios Regulamentares Gráfico 6 Índice de Estabilidade Financeira Gráfico 6 Impacto da Reclassificação da Carteira de Crédit Gráfico 6 Estrutura de Liquidez Gráfico 6 Estrutura de Liquidez Gráfico 6 Volatilidade da Taxa de Câmbio Gráfico 6 Migração de 2 (dois) Níveis da Carteira de Crédito Gráfico 7 Número Acumulado da Contas Bankita a Ordem... 6 Gráfico 7 Número de Contas Bankita por Províncias... 6 Gráfico 7 Tipo de Documentos Utilizados para Abertura de Conta... 61
7 Relatório de Estabilidade Financeira Anual de Gráfico 7 Movimentos nas Contas de Depósitos à Ordem Gráfico 7 Contas Bankita por Género Gráfico 7 Estrutura Etária Gráfico 7 Actividade Profissiona Gráfico 7 Condições Contratuais Gráfico 7 Tipologia de Contratos de Cartões Gráfico 7 Condições Contratuais por Tipo de Bancos Gráfico 8 Reclamações por Tipo de Bancos Gráfico 8 Reclamações por Entidades Gráfico 8 Principais Produtos Reclamados Gráfico 8 Processo de Reclamação Gráfico 8 Número de Visitas Gráfico 8 Conteúdos mais Visitados Gráfico 8 Artigos mais Visitados Gráfico 8 Número de Reclamações... 68
8 8 Índice de Tabelas Tabela 1 Operações do Banco Central no Mercado Monetário Tabela 2 Taxa de Juro do Banco Nacional de Angola Tabela 3 Taxa Luibor Tabela 4 Taxas de Juro Médias Ponderadas Mercado Primário Tabela 5 Importação de Mercadorias (Classificação Económica Tabela 6 Conta Capital e Financeira Tabela 7 Listagem de Bancos Tabela 8 Instituições Financeiras de Microcrédito Tabela 9 Composição da Margem Financeira Tabela 1 Visitas por Países... 67
9 Relatório de Estabilidade Financeira Anual de 212 9
10 1 Sumário Executivo O ano de 212, foi marcado pelo fim do Stand By Agreement (SBA), tendo o Fundo Monetário Internacional emitido um comunicado informando da aprovação da sexta e última revisão do Stand By Agreement (SBA) e da consequente disponibilidade imediata da última parcela da facilidade de crédito. Por sua vez, o contexto económico e financeiro favorável consubstanciado nas boas perspectivas de crescimento real da economia para o médio prazo, suportadas pela expectativa da gradual expansão da produção de petróleo e gás natural, política de incentivo de diversificação da economia e reformas estruturais implementadas fez com que as agências de notação de risco MOODY`s e FITCH revissem em alta o Outlook para a dívida soberana de Angola, alterando as notações de rating de Angola de B-Estável para Positivo. O BNA, continuou em 212, os trabalhos atinentes ao cumprimento das recomendações emanadas pelo Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional ao abrigo do Programa de Avaliação do Sistema Financeiro( FSAP), destacandose no período a publicação da regulamentação sobre tarifário do SPTR e o pacote de normas sobre o combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo. Para o ano de 213, prevê-se o cumprimento cabal de grande parte das recomendações em termos de regulação com a publicação das normas sobre: Governança Corporativa, Concessão, Classificação e Tratamento das Operações de Crédito bem como a norma das Provisões, Grandes Riscos e Limites de Concentração, Risco de Liquidez, Risco País e norma de Garantias Recebidas para Fins Prudenciais. No final de 212, a vulnerabilidade financeira associada à actividade internacional esteve na generalidade acima da sua média em função da incerteza que tem minado a recuperação da economia mundial com destaque para a crise da dívida soberana da Zona Euro e o seu possível efeito contágio a nível mundial bem como a baixa expectativa de negócios e a fragilidade do sector financeiro que continuam a caracterizar a economia norte-americana. Contextos, que ao agravarem-se, podem representar uma situação tendente a desencadear riscos para o sector financeiro angolano, como demonstrou a experiência de Angola na crise global anterior (28). Deste modo, num contexto de internacionalização, os principais riscos para a economia angolana estão associados a um potencial agravamento da crise da dívida soberana na Zona Euro e a um pior desempenho económico dos países que compõem a procura pelas ramas angolanas, sendo que o canal de transmissão dos riscos para o sistema financeiro de Angola continua a passar pela dependência que as contas externas têm das exportações petrolíferas, do impacto da sua variabilidade nas receitas fiscais, e consequentemente nas necessidades de financiamento do Estado, nas taxas de juro e nos recursos disponíveis dos bancos comerciais para a expansão e diversificação do crédito à economia Entretanto, o aumento das exportações por via do sector petrolífero traduz-se igualmente no aumento das reservas cambiais, contudo, demonstra a mono dependência da economia angolana face aos produtos minerais, deixando a mesma sujeita aos choques externos, no que concerne a evolução do preço do petróleo bruto no mercado internacional. Ao nível das relações comerciais de Angola com os outros países destaca-se a ligeira diminuição do grau de abertura da economia angolana, resultante do crescimento das receitas de exportação e das despesas de importação de bens e serviços do país, em magnitude superior ao crescimento do PIB em 212. A nível interno, a economia angolana no ano de 212, registou um crescimento económico robusto, uma situação fiscal mais forte, uma maior acumulação de reservas internacionais e uma taxa de câmbio estável, tendo culminado numa taxa de inflação de um só dígito Em termos globais, os riscos subjacentes ao sistema financeiro angolano e ao seu enquadramento macroeconómico situaram-se em níveis mais reduzidos face aos seus respectivos referenciais históricos, devido o aumento das receitas petrolíferas que contribuíram para um superavit orçamental do PIB, do crescimento contínuo do sector não petrolífero, das estimativas de crescimento global do Produto Interno Bruto (PIB) em termos reais e sobretudo da desaceleração da evolução do índice de preços interno para menos de dois dígitos pela primeira vez na história económico-financeira recente de Angola. As operações de regulação monetária, permitiram contrair a liquidez, medida pela diminuição da Base Monetária em cerca de 43,48%.
11 Relatório de Estabilidade Financeira Anual de No decurso da execução do mercado cambial primário em que factores, como a dependência da necessidade de esterilização do Tesouro Nacional, a quase inoperância do mercado cambial interbancário e a necessidade de preservação do nível de Reservas Externas influenciaram o seu comportamento. O recurso às reservas internacionais sob gestão do BNA permitiu atender à parte da procura, resultando numa depreciação acumulada do Kwanza face ao Dólar de apenas,571%. Baseado nas condições monetárias e no desenvolvimento financeiro, o Índice de Vulnerabilidade das Condições Monetárias e Financeiras registou menor vulnerabilidade para a economia de Angola em 212. O Sistema de Pagamentos de Angola funcionou com regularidade em 212, não obstante as situações de risco potencial relativas à compensação de valores elevados no SCV, à exposição ao risco operacional no SPTR e a dependência acentuada dos participantes do subsistemas do SPA a um número reduzido de fornecedores de software de sistemas de pagamentos e core banking. Em 212, apesar de não ter sido constituído nenhum banco novo, a actividade bancária continuou a expandir-se com a abertura de agências e dependências a nível nacional e a revelar indices de crescimento de depósitos, créditos e activos razoaveis. Porém verifica-se um nível de concentração elevado de crédito em 5 (cinco) instituições O Indice de Estabilidade Financeira, demonstra menor estabilidade em relação ao período homólogo, fruto da redução do spread bancário e dos níveis de rendibilidade, do incremento do risco de contágio do financiamento através do mercado interbancário, mas sobretudo do aumento do risco de crédito em função da deterioração da qualidade dos activos resultante do aumento do crédito em atraso e dos níveis de concentração de risco. Não obstante a redução do lucro líquido, o sistema bancário encerrou o exercício económico de 212, com capitais suficientes para enfrentar riscos subjacentes às actividades, como espelha o nível alto de solvabilidade da banca e os resultados das análises de sensibilidade com a manutenção do rácio de solvabilidade acima do minimo regulamentar face a cenários de reclassificação do crédito, das migrações de 1(um) e 2(dois) níveis de risco e da variação da taxa de câmbio. No entanto, a nível individual 4 (quatro) bancos que já apresentam problemas de adequação de capital seriam fortemente afectados e no cenário de reclassificação do crédito em conformidade com o normativo, 6 (seis) bancos que representam perto de 43% dos activos da banca apresentariam capital regulamentar abaixo do mínimo estabelecido. A liquidez permaneceu em níveis razoáveis no período, sustentado por índices de liquidez imediata aceitáveis e pela resistência do sistema face ao cenário de uma saída de 5% dos depósitos, com excepção de 2 (duas) instituições que representam 18,62% dos activos do mercado que não conseguiriam cumprir as suas obrigações imediatas. O sistema apenas seria fortemente afectado num cenário pouco provável de uma corrida aos bancos, necessitando para tal de um montante equivalente a 1% do PIB projectado para 212. O programa de inclusão financeira, continua a testemunhar o aumento dos níveis de bancarização, através dos depósitos Bankita sobretudo ao nível da população juvenil masculina. Tendo em vista a melhor organização do mercado bancário bem como a regulação da actuação dos bancos comerciais na sua relação com os clientes, o BNA no âmbito da supervisão comportamental, lançou no terceiro trimestre de 212, o portal do consumidor de produtos e serviços financeiros e aprovou um conjunto de normas que vão, entre outras, desde o procedimento para o atendimento de reclamações apresentadas às instituições financeiras pelos consumidores de produtos e serviços financeiros até à manutenção dos sistemas de vídeo vigilância e boas práticas a observar pelas instituições financeiras na prestação de informação ao público.
12 12 1. Enquadramento Macro Económico-Financeiro 1.1. Apreciação Global Em 212, a economia angolana registou um crescimento económico robusto, uma situação fiscal mais forte, uma maior acumulação de reservas internacionais e uma taxa de câmbio estável, tendo culminado com uma inflação de um só dígito. Num tal cenário, as autoridades prosseguem com um programa ambicioso de reformas institucionais, reforçando algumas áreas fundamentais no domínio fiscal, monetário e de gestão financeira O ano de 212, também foi marcado pelo fim do Stand By Agreement (SBA). O Fundo Monetário Internacional emitiu um comunicado informando da aprovação da sexta e última revisão do Stand By Agreement (SBA) e da consequente disponibilidade imediata da última parcela da facilidade de crédito associada àquele programa, elevando o total de desembolsos ao abrigo dessa facilidade para o equivalente a USD 1.33, milhões. Um contexto económico e financeiro favorável fez a agência de notação Fitch rever em alta o Outlook para a dívida soberana de Angola, de estável para positivo, justificando a alteração com base na política macroeconómica prudente do Governo, que ajudou a repor e a fortalecer as contas públicas, tornando o país menos vulnerável a um cenário menos favorável da evolução do preço do petróleo. Adicionalmente, outra agência de notação de risco, a Moody s, divulgou um relatório dedicado à revisão do rating da dívida pública de Angola e a notação foi alterada de Ba3-Estável para Ba3-Positivo 1. A melhoria da notação de rating deveu-se essencialmente às boas perspectivas de crescimento real da economia para o médio prazo, suportadas pela expectativa da gradual expansão da produção de petróleo e gás natural, política de incentivo de diversificação da economia e reformas estruturais implementadas. Na presente edição, introduziu-se um novo indicador representativo da estabilidade do sistema económico-financeiro angolano, Cobweb (Gráfico 1) 2, que permite visualizar de forma agregada, diferentes factores de risco para a economia angolana. Gráfico 1 - Cobweb da Estabilidade Financeira em Angola Vulnerabilidade Actividade Internacional Vulnerabilidade de Condições Monetárias e Financeiras Vulnerabilidade Externa Vulnerabilidade Fiscal Vulnerabilidade Cambial Vulnerabilidade da Estabilidade de Preços Vulnerabilidade do Sector Real Em termos globais, a análise da Cobweb permite concluir que os riscos subjacentes ao sistema financeiro angolano e ao seu enquadramento macroeconómico situam-se em níveis bastante reduzidos face aos seus respectivos referenciais históricos. A redução dos níveis acentuados de risco no ano de 212 deveu-se sobretudo ao desempenho macroeconómico, resultante da recuperação da produção de petróleo proporcionando elevadas receitas petrolíferas que contribuíram para um superavit orçamental de 8,8% do PIB 3, consequentemente, o aumento das reservas internacionais, bem como do crescimento contínuo do sector não petrolífero. Por outro lado, a inflação decresceu para 9% no final do ano, abaixo da meta estipulada pelas autoridades (1%), atingindo um dígito, pela primeira vez na história económico-financeira recente de Angola e as estimativas do crescimento global do Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, tendem a aumentar significativamente em relação ao período homólogo 1 Para melhor entendimento das classificações de rating, consultar o anexo 3 2 Para metedologia, ver anexo 1. 3 Ministério das Finanças (MINFIN) - Quadro do Balanço Fiscal Preliminar de 212.
13 Relatório de Estabilidade Financeira Anual de Apesar de uma magnitude menor do risco, a Cobweb também evidencia um agravamento do risco cambial, motivado fundamentalmente pelo spread entre as taxas de câmbio no mercado formal e informal. Importa referir que, o factor sazonal do aumento da procura por divisas na época natalícia também contribuiu para o aumento do spread entre os mercados secundário e informal. Gráfico 2 - Evolução dos Indicadores que compõem a Cobweb Índice de Vulnerabilidade da Actividade Internacional Fev-6 Jun-6 Out-6 Fev-7 Jun-7 Out-7 Fev-8 Jun-8 Out-8 Fev-9 Jun-9 Out-9 Fev-1 Jun-1 Out-1 Fev-11 Jun-11 Out-11 Fev-12 Jun-12 Out-12 3, 2,5 2, 1,5 1,,5 Índice de Vulnerabilidade Externa Jan-7 Abr-7 Jul-7 Out-7 Jan-8 Abr-8 Jul-8 Out-8 Jan-9 Abr-9 Jul-9 Out-9 Jan-1 Abr-1 Jul-1 Out-1 Jan-11 Abr-11 Jul-11 Out-11 Jan-12 Abr-12 Jul-12 Out-12 Vulnerabilidade da Actividade Internacional Média Amostral Vulnerabilidade Externa Média Amostral 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1,5 Índice de Vulnerabilidade da Actividade Internacional Mar-7 Jun-7 Set-7 Dez-7 Mar-8 Jun-8 Set-8 Dez-8 Mar-9 Jun-9 Set-9 Dez-9 Mar-1 Jun-1 Set-1 Dez-1 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set Índice de Vulnerabilidade do Sector Real Ago-7 Nov-7 Fev-8 Mar-8 Ago-8 Nov-8 Fev-9 Mar-9 Ago-9 Nov-9 Fev-1 Mar-1 Ago-1 Nov-1 Fev-11 Mar-11 Ago-11 Nov-11 Fev-12 Mar-12 Ago-12 Nov-12 Vulnerabilidade da Actividade Internacional Média Amostral Vulnerabilidade do Sector Real Média Amostral 4 3,5 3 2,5 3 1,5 1,5 Índice de Vulnerabilidade da Estabilidade de Preços Fev-6 Jun-6 Out-6 Fev-7 Jun-7 Out-7 Fev-8 Jun-8 Out-8 Fev-9 Jun-9 Out-9 Fev-1 Jun-1 Out-1 Fev-11 Jun-11 Out-11 Fev-12 Jun-12 Out Índice de Vulnerabilidade Orçamental Jan-7 Abr-7 Jul-7 Out-7 Jan-8 Abr-8 Jul-8 Out-8 Jan-9 Abr-9 Jul-9 Out-9 Jan-1 Abr-1 Jul-1 Out-1 Jan-11 Abr-11 Jul-11 Out-11 Jan-12 Abr-12 Jul-12 Out-12 Vulnerabilidade da Actividade Internacional 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 Média Amostral Vulnerabilidade Fiscal Índice de Vulnerabilidade de Condições Monetárias e Financeiras Dez-6 Mar-7 Jun-7 Set-7 Dez-7 Mar-8 Jun-8 Set-8 Dez-8 Mar-9 Jun-9 Set-9 Dez-9 Mar-1 Jun-1 Set-1 Dez-1 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Média Amostral Vulnerabilidade de Condições Monetárias e Financeiras Média Amostral
14 Contextualização Internacional A incerteza que tem minado a recuperação da economia mundial contribuiu para que a vulnerabilidade financeira associada à actividade internacional estivesse na generalidade acima da sua média. Um dos eventos que mais tem contribuído para a incerteza económica é a crise da dívida soberana da Zona Euro e o seu efeito contágio a nível mundial. Adicionalmente, a taxa de desemprego alta e persistente, a oscilação na confiança dos consumidores, a baixa expectativa de negócios e a fragilidade do sector financeiro continuaram a caracterizar a economia norte-americana. Tal contexto, a agudizar-se, representa uma situação tendente a desencadear riscos para o sector financeiro angolano tal como o demonstrou a experiência de Angola na crise global anterior (28). Deste modo, num contexto de internacionalização, os principais riscos para a economia angolana estão associados a um potencial agravamento da crise da dívida soberana na Zona Euro e a um pior desempenho económico dos países que compõem a procura pelas ramas angolanas. O canal de transmissão dos riscos para o sistema financeiro de Angola continua a passar pela dependência que as contas externas têm das exportações petrolíferas, do impacto da sua variabilidade nas receitas fiscais, e consequentemente nas necessidades de financiamento do Estado, nas taxas de juro e nos recursos disponíveis dos bancos comerciais para a expansão e diversificação do crédito à economia 6 Gráfico 3 - Índice de Vulnerabilidade da Actividade Internacional O índice de clima económico mundial, que mede a confiança na economia mundial, através de uma média da situação actual e expectativas para o futuro, subiu para 82,4 pontos, aproximadamente 5%, no final do ano após ter-se registado um crescimento no primeiro semestre de 212, quando comparado a igual período de 211. A sua melhoria foi liderada pelas expectativas mais positivas para os próximos seis meses, sugerindo uma tendência de recuperação da economia mundial. 14 Gráfico 4 - Índice de Clima Económico Mundial Fev-6 Jun-6 Out-6 Fev-7 Jun-7 Out-7 Fev-8 Jun-8 Out-8 Fev-9 Jun-9 Out-9 Fev-1 Jun-1 Out-1 Fev-11 Jun-11 Out-11 Fev-12 Jun-12 Out-12 Vulnerabilidade da Actividade Internacional Média Amostral Índice de Clima Económico Mundial Situação Pendente Expectativa dos Próximos 6 Meses Fonte: CESifo
15 Relatório de Estabilidade Financeira Anual de No período em análise, o Banco Central Europeu (BCE) manteve uma política monetária acomodatícia e anunciou novas medidas de política monetária não convencionais, sinalizando ao mercado a sua disponibilidade e capacidade para amortecer os riscos subjacentes a uma crise de liquidez no sistema bancário da Zona Euro. Em Setembro, o BCE anunciou o programa de Transacções Monetárias Definitivas (Outright Monetary Transactions, OMTs), através do programa de compra de dívida soberana de curto prazo emitida por alguns países da Zona Euro. Já em Outubro, os líderes da União Europeia acordaram um cronograma para a implementação de um mecanismo de supervisão única para dar ao BCE uma responsabilidade adicional de supervisionar especificamente alguns bancos da Zona Euro. De salientar que a principal taxa de juros de refinanciamento foi reduzida em 25 pontos base, em Julho, para,75%, um mínimo histórico. Estas medidas foram acompanhadas por bancos centrais de outras economias. A título de exemplo, o Banco de Inglaterra anunciou uma nova sessão de operações de open market em Julho, tal como o fez o Banco do Japão, em Setembro, e as recentes operações de quantitative easing do Federal Reserve (FED). A forte incerteza sobre a eficácia da estratégia da política orçamental de curto prazo, resumida no corte da despesa e aumento dos impostos, nos Estados Unidos da América, tem afectado negativamente a recuperação da economia mundial. Não obstante a previsibilidade da implementação destas medidas terem efeitos recessivos sobre a conjuntura económica, a sua não concretização poderia exacerbar a incerteza sobre a sustentabilidade de médio e longo prazo das finanças públicas norte-americanas. Adicionalmente, o FED anunciou mais compras de títulos em Setembro, que continuarão até às perspectivas do mercado de trabalho melhorarem substancialmente, bem como prevê que a taxa dos fundos federais permaneça em níveis excepcionalmente baixos até pelo menos meados de 215. Esta combinação de factores foi de extremo alívio, desencadeando fortes altas nos preços dos activos. Neste contexto, observou-se uma acentuada redução da percepção de risco, medida pelo VIX 1, que alcançou o nível de 17 pontos 2, seu valor mais baixo desde o início da crise do subprime nos EUA (96,4 pontos). Neste contexto, tal como ilustrado no Gráfico 5, as yields da dívida soberana dos EUA, Reino Unido e da Alemanha permaneceram perto de níveis historicamente baixos. 6 Gráfico 5 - Yields das Obrigações de Governos Alemanha EUA Japão Inglaterra 1 Índice que mede a volatibilidade dos mercados accionistas. 2 Quanto maior o índice menor é a disponibilidade dos investidores em tomar activos de risco.
16 Gráfico 6 - Índice de Volatilidade VIX Internacionais a 1 anos e VIX Os rácios de capital regulatório aumentaram na maioria dos principais sistemas bancários europeus, no primeiro semestre de 212. Este aumento reflecte, particularmente, as operações de recapitalização dos principais grupos bancários. De referir, que no final de 211 a Autoridade Bancária Europeia recomendou, não só que os bancos europeus devessem aumentar o seu rácio core Tier 1 para além dos 9%, como também criar uma protecção contra o risco da detenção de títulos soberanos. No entanto, as preocupações sobre a resistência dos sistemas bancários europeus permaneceram. Na Zona Euro ficou evidente que a ligação entre o risco soberano e o risco bancário, as perdas em investimentos de títulos soberanos, os encargos de imparidade sobre a dívida grega e custos associados com o processo de reestruturação e desalavancagem do sector bancário europeu, se reflectissem parcialmente numa fraca rentabilidade. A rentabilidade dos bancos dos Estados Unidos da América e do Reino Unido também se manteve moderada. Esta condição é extensiva aos bancos portugueses que devido à sua ligação intrínseca ao sistema financeiro da Zona Euro, estaria a ser transferida para Angola através das suas relações com o sector bancário português. Rácio Gráfico 7 - Cor Tier 1 Sistema Bancário Reino Estados França Alemanha Itália Espanha Unido Unidos Portugal 28 8,59 8,53 6,74 8,57 8,53 1,29 6,8 29 1,22 1,1 8,29 9,64 11,66 1,82 7, ,5 11,3 8,95 9,93 12,45 11,88 8, ,34 11,51 1,4 1,91 12,24 12,45 9, ª metade 12,4 12,76 11,27 9,89 13,11 12,5 11,3 A China, país que possui a maior parcela de investimento em Angola, registou uma desaceleração no seu crescimento, o que teve um impacto não só sobre os mercados asiáticos, mas também sobre os preços globais das commodities. Contudo, acredita-se que a economia chinesa já respondeu de forma apropriada à sua desaceleração económica e que o crescimento económico chinês deverá ser retomado. Com a inflação sob controlo, o Banco Central da China tem tomado medidas para estimular a economia, numa tentativa de suavizar o processo de desaceleração, tal como reduzir a taxa de juro, após redução da taxa de redesconto.
17 Relatório de Estabilidade Financeira Anual de As economias emergentes continuaram a registar crescimentos relativamente fortes desde a crise financeira global, apesar do abrandamento no volume do comércio a nível global e da tímida recuperação do crescimento mundial. Apesar de ainda conseguir financiar o seu défice fiscal, a Índia começa a ser uma inquietação, com a desvalorização da Rupia para novos mínimos históricos, e a necessidade de financiar grandes défices na conta corrente fisca Já no Brasil, para contrariar uma acentuada desaceleração na economia real, o Banco Central reduziu a Selic para um mínimo histórico. Algumas das medidas regulamentares tomadas em 211 para desacelerar os fluxos de capital e o crescimento do crédito ao consumo também foram revertidas. O Brasil tem adoptado uma política de proteccionismo cambial através da desvalorização do Real com o intuito de aumentar a competitividade dos produtos transaccionáveis e melhorar o resultado da balança comercial. Os preços das commodities agrícolas são, em sua maioria, resultado de choques do lado da oferta. A título de exemplo, factores imprevisíveis como o agravamento das condições climáticas nos Estados Unidos, Rússia, Austrália e Índia fizeram com que em média as cotações da commodities alimentares no fim do ano de 212 fossem superiores às do ano de Gráfico 8 - Índice de Preços das Commodities Jan-6 Mai-6 Set-6 Jan-7 Mai-7 Set-7 Jan-8 Mai-8 Set-8 Jan-9 Mai-9 Set-9 Jan-1 Mai-1 Set-1 Jan-11 Mai-11 Set-11 Jan-12 Mai-12 Set-12 Commodities Preço do Barril (Brent) Preço dos Alimentos Fonte: Bloomberg, Reuters Nota: índice de todas as commodities CBR e Índice agrícola S&P GSCI, com preço base = 1 em Janeiro de Condições Macroeconómicas Internas e Desenvolvimento Financeiro Apesar dos riscos globais que podem afectar o preço do petróleo e, por esse canal a economia angolana, há factores suficientemente robustos que suportam as previsões de forte aceleração do crescimento angolano, mormente a descoberta de novas reservas petrolíferas e o arranque do projecto de gás natural. A última estimativa do Ministério do Planeamento para o PIB aponta uma taxa de crescimento real de 7,4% para 212, o que comparado com a taxa de 211 (3,9%), demonstra sinais de aumento da actividade económica. Em 212, destaca-se a recuperação do sector petrolífero, dado que este passou de uma contracção de 5,6%,em 211, para uma expansão de 4,3%, em termos reais. Apesar da ligeira desaceleração na taxa de crescimento real do PIB não petrolífero em,6%, de 211 para 212, este teve um crescimento real notável de 9,1%. Tal crescimento tem estado associado às externalidades positivas vindas dos recursos criados através do desempenho do sector petrolífero. Progressivamente, a actividade económica tem vindo a diversifica -se, visando a redução da dependência das importações, incluindo de bens básicos. Esta evolução é positiva para a saúde do sistema bancário, pois permite um maior enriquecimento das fontes de financiamento.
18 18 Para o ano de 213, projecta-se um crescimento do PIB de 7,1% em termos reais, ligeiramente inferior em relação a 212, todavia superior ao crescimento verificado no ano de 211. A desaceleração da Projecção do PIB para 213 deve-se a um menor crescimento esperado para o PIB não petrolífero (7,3%), mais concretamente dos sectores da Agricultura, Diamantes e Outros e Pescas e Derivados. Gráfico 9 - Crescimento Económico do Sector Petrolífero e não Petrolífero (e) 213 (p) PIB Pet. -2,9-5,6 4,3 6,6 PIB / Não Pet. 7,8 9,7 9,1 7,3 PIB Global 3,5 3,9 7,4 7,1 % 6 Gráfico 1 - Evolução da Estrutura do PIB Peso dos Sectores no PIB Período Serviços Mercantis Outros Petróleo Indústria Transformadora Pescas e Derivados Energia Fonte: Ministério do Planeamento Apesar de ter ocorrido um abrandamento na procura global por petróleo, esta teve um considerável grau de heterogeneidade. Entretanto, houve uma maior procura asiática pelo petróleo angolano devido ao declínio da produção na Líbia, que esteve abaixo da sua capacidade. O petróleo teve um peso de 97,71% sobre o total das exportações, e continuou a ser o produto mais representativo das mesmas. Em termos acumulados, registou-se uma produção total de 673,14 milhões de barris, o que perfaz uma produção média diária de 1,84 milhões de barris por dia durante o ano, valor superior ao programado no Orçamento Geral de Estado de 212. Simultaneamente, o preço das ramas angolanas, contribuiu positivamente para o aumento das receitas petrolíferas. No período em análise, registou-se um ligeiro aumento no preço da commodity, tendo passado de uma média de Usd 11,24 por barril no ano de 211 para Usd 111,53 por barril no ano de 212.
19 Relatório de Estabilidade Financeira Anual de Gráfico 11 - Preço de Ramas Angolanas Jan-5 Jun-5 Nov-5 Abr-6 Set-6 Fev-7 Jul-7 Dez-7 Mai-8 Out-8 Mar-9 Ago-9 Jan-1 Jun-1 Nov-1 Abr-11 Set-11 Fev-12 Jul-12 S/ Barril Milhões de Barris / Dia Produção de Petróleo Preço das Ramas Apesar da incerteza vivida na arena internacional, no final de 212, o saldo da conta de bens foi favorável para a acumulação das RIL. As receitas provenientes do sector petrolífero possibilitaram o aumento das Reservas Internacionais Líquidas (RIL) para USD 3.62,68 milhões, em Dezembro de 212, uma variação de 17,32% face ao período homólogo. Tal posição traduz o reforço crescente da solvabilidade externa, o que permitiu preservar a estabilidade taxa de câmbio USD/KZ ao longo do ano em análise. Gráfico 12 - Reservas Internacionais Líquidas e Variação Mensal Kz/USD Jan-7 Mai-7 Set-7 Jan-8 Mai-8 Set-8 Jan-9 Mai-9 Set-9 Jan-1 Mai-1 Set-1 Jan-11 Mai-11 Set-11 Jan-12 Mai-12 Set-12 Dez -12,1,8,6,4,2, -,2 -,4 -,6 RIL Variação Mensal da Taxa de Câmbio Nominal de Referência Em relação à evolução da taxa de câmbio assistiu-se a uma depreciação da taxa média de referência, passando de 95,28 Kz/USD em Dezembro de 211 para 95,83 Kz/USD em Dezembro de 212, o que corresponde a uma depreciação de,57% do Kwanza. No entanto, apesar da baixa volatilidade da taxa de câmbio de referência, nota-se um maior spread do valor do dólar norte-americano face ao Kwanza, entre o mercado formal e informal. Em economias como a de Angola, este spread tem sido um importante factor de risco a ter em consideração, devido às distorções que causam no lado real da economia. No ano de 212, a taxa de câmbio de referência, do mercado secundário de notas e a do mercado informal registaram depreciações de,571%,,949% e 2,359%, respectivamente, o que evidencia a evolução desproporcional das diferentes taxas de câmbio.
20 2,6%,5%,4%,3%,2%,1% % I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV Volatilidade da Taxa de Câmbio Kz / USD Gráfico 13 - Indicadores Cambiais Kz por um Cabaz Seleccionado de moedas Kz / USD I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV Taxa de Câmbio Real Efectiva I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV Taxa de Câmbio Nominal Referência Kz / USD -2 I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV Diferencial Mercado Formal e Informal Em 212, registou-se uma desaceleração progressiva da evolução do índice de preços internos, conduzindo a uma inflaçã média mensal de,72%, tendo-se registado uma inflação acumulada de 9,2%, inferior a meta projectada de 1% A estabilidade do crescimento dos preços tem efeitos positivos sobre a economia, uma vez que garante maior solidez e confiança da moeda nacional, aumentando os níveis de poupança e estimulando os agentes económicos a investir. Este contexto permitiria uma melhoria na gestão eficiente da política monetária, um dos requisitos desejáveis para o desenvolvimento do sistema financeiro em Angola As taxas de juro activas em moeda nacional (MN) do crédito ao sector empresarial registaram uma redução em todas as maturidades. Quanto às taxas de juro em moeda estrangeira (ME), a sua evolução foi em sentido contrário em todas as maturidades, excepto na maturidade de até 18 dias, na qual observou-se uma redução de 1,23 pontos percentuais, passando de 1,17% no final do ano de 211 para 8,94% em 212. Relativamente, as taxas de juro do crédito a particulares observou-se uma redução em todas as maturidades, tanto em MN quanto em ME, comparativamente a 211. Consequentemente, verificou-se uma redução nos custos de financiamento do sector empresarial, justificando os esforços de promover a diversificação da actividade económica registada. 17% 16% 15% 14% 13% 12% 11% 1% 9% 8% Gráfico 14 - Inflação Mensal e Inflação Homóloga IV I II III IV I II III IV I II III IV Variação dos Últimos 12 Meses do IPC Variação Mensal do IPC 3,6% 3,2% 2,8% 2,4% 2,% 1,6% 1,2%,8%,4% %
Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA
Dezembro de 2013 Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Relatório Gestão Sumário Executivo 2 Síntese Financeira O Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA apresenta em 31 de Dezembro de 2013, o valor de 402
Leia maisIII Fórum Banca Expansão. João Fonseca Luanda, 4 de Julho de 2013
Novo Regime Cambial para o Sector Petrolífero (NRCSP) Impacto na economia Desdolarização, desenvolvimento do mercado cambial e da economia não petrolífera. III Fórum Banca Expansão João Fonseca Luanda,
Leia maisIMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais
IMF Survey PERSPECTIVAS ECONÓMICAS REGIONAIS África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais Por Jesus Gonzalez-Garcia e Juan Treviño Departamento da África, FMI 24 de Abril de 2014
Leia maisAvaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 Elaborado Por: Ministério das Finanças Ministério da Planificação e Desenvolvimento Banco de Moçambique
Leia mais01 _ Enquadramento macroeconómico
01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico O agravamento da crise do crédito hipotecário subprime transformou-se numa crise generalizada de confiança com repercursões nos mercados
Leia maisANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)
Leia maisPelouro de Supervisão Bancária e de Seguros. Lara Simone Beirão
Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros Lara Simone Beirão Dezembro de 2014 1 Introdução Outline 2 Carteira de Activos 3 4 Evolução do Passivo Alguns Indicadores 5 Síntese 6 Desafios do Sistema Financeiro
Leia maisDistintos Membros dos Órgãos Sociais da Banca Comercial; Chegamos ao final de mais um ano e, por isso, é oportuno, fazer-se um
Sr. Vice-Governador do BNA; Srs. Membros do Conselho de Administração do BNA; Distintos Membros dos Órgãos Sociais da Banca Comercial; Sr Representante das Casas de Câmbios Srs. Directores e responsáveis
Leia maisEconomia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000-2001
Economia dos EUA e Comparação com os períodos de - e - Clara Synek* O actual período de abrandamento da economia dos EUA, iniciado em e previsto acentuar-se no decurso dos anos /9, resulta fundamentalmente
Leia maisFUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS
FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS 1. REGIME DA RESERVA FINANCEIRA A Lei n. o 8/2011 estabelece o regime jurídico da reserva financeira
Leia maisSituação Económico-Financeira Balanço e Contas
II Situação Económico-Financeira Balanço e Contas Esta parte do Relatório respeita à situação económico-financeira da Instituição, através da publicação dos respectivos Balanço e Contas e do Relatório
Leia maisNota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014
Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica
Leia maisRELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO
RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do
Leia maisCenário Econômico para 2014
Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,
Leia maisAS RELAÇÕES ECONÓMICAS PORTUGAL ANGOLA E A ESTRATÉGIA DO BANCO BIC PORTUGUÊS*
ASRELAÇÕESECONÓMICASPORTUGAL ANGOLA I. ACRISEFINANCEIRAEAECONOMIAMUNDIAL EAESTRATÉGIADOBANCOBICPORTUGUÊS* Acrisecomeçounosistemafinanceiroejáatingiuaeconomiareal.O Creditcrunch estáaprovocara contracçãodoprodutonaseconomiasocidentais,reduzindoaprocuranosmercadoseaumentandoo
Leia maisX SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012
X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 CENÁRIO INTERNACIONAL ESTADOS UNIDOS Ø Abrandamento da política monetária para promover o crescimento sustentável. Ø Sinais
Leia maisGRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS
GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com
Leia maisAs Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas
30 11 2012 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Porto, 13 Dezembro 2010 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de
Leia maisBoletim Mensal de Economia Portuguesa. N.º 11 Novembro 2014. Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia
Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 11 Novembro Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério
Leia maisRELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO
RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro
Leia maisSíntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico
Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico 2º Trimestre de 2015 Recuperação sustentada do crescimento 1. Conjuntura Sectorial Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das
Leia maisRELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros
Leia maisRelatório de Estabilidade Financeira I Semestre 2013
Relatório de Estabilidade Financeira I Semestre 2013 2 I Semestre 2013 3 4 Relatório de Estabilidade Financeira Publicação semestral do Banco Nacional de Angola (BNA) É permitida a reprodução das matérias,
Leia maisFicha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?
Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos
Leia maisExcelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos
Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Comerciais, Caros Convidados, Minhas senhoras e meus senhores. O evento que hoje
Leia maisProjeções para a economia portuguesa: 2014-2016
Projeções para a Economia Portuguesa: 2014-2016 1 Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte.
Leia maisO processo de criação de moeda. 1. Conceitos básicos 31
Índice LISTA DE SÍMBOLOS 17 PREFÁCIO 23 INTRODUÇÃO 25 Capítulo 1 O processo de criação de moeda 1. Conceitos básicos 31 1.1. Moeda e outros activos de uma economia 31 1.2. Sector monetário de uma economia
Leia maisG PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.
Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 05 Maio 2015 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério
Leia maisPerspectivas da Economia Brasileira
Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento
Leia maisSUMÁRIO. 3º Trimestre 2009 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA. Produção de seguro directo. Custos com sinistros
SUMÁRIO Produção de seguro directo No terceiro trimestre de, seguindo a tendência evidenciada ao longo do ano, assistiu-se a uma contracção na produção de seguro directo das empresas de seguros sob a supervisão
Leia maisDignos Presidentes dos Conselhos de Administração e das Comissões Executivas dos bancos comerciais
Exmo Senhor Presidente da Associação Angolana de Bancos Sr. Amílcar Silva Dignos Presidentes dos Conselhos de Administração e das Comissões Executivas dos bancos comerciais Estimados Bancários Minhas Senhoras
Leia maisAngola Breve Caracterização. Julho 2007
Breve Caracterização Julho 2007 I. Actividade e Preços. Após o final da guerra civil em 2002, e num contexto de relativa estabilidade política, tornou-se numa das economias de mais elevado crescimento
Leia maisRELATÓRIO DE GESTÃO 2012
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2013 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,
Leia maisRELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS
Leia maisRELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011
RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011 I. BALANÇA DE PAGAMENTOS A estatística da Balança de Pagamentos regista as transacções económicas ocorridas, durante
Leia maisPerspectivas 2014 Brasil e Mundo
1 Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 2 Agenda EUA: Fim dos estímulos em 2013? China: Hard landing? Zona do Euro: Crescimento econômico? Brasil: Deixamos de ser rumo de investimentos? EUA Manutenção de estímulos
Leia maisRELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros
Leia maisSemapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta
Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob
Leia maisComunicado à imprensa. Os investimentos e a gestão da Reserva Financeira em 2014
Comunicado à imprensa Os investimentos e a gestão da Reserva Financeira em A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) torna público os valores totais dos activos da Reserva Financeira da Região Administrativa
Leia maisA Crise Internacional e os Desafios para o Brasil
1 A Crise Internacional e os Desafios para o Brasil Guido Mantega Outubro de 2008 1 2 Gravidade da Crise Crise mais forte desde 1929 Crise mais grave do que as ocorridas nos anos 1990 (crise de US$ bilhões
Leia maisMINISTÉRIO DAS FINANÇAS
XXI Encontro de Lisboa entre as Delegações dos Bancos Centrais dos Países de Língua Oficial Portuguesa à Assembleia Anual do FMI/BM Banco de Portugal 19 de Setembro de 2011 Intervenção do Ministro de Estado
Leia maisBANCO NACIONAL DE ANGOLA. Workshop sobre EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Tema: Consumer Protection and Financial Literacy in the provision of payment services
BANCO NACIONAL DE ANGOLA Workshop sobre EDUCAÇÃO FINANCEIRA Tema: Consumer Protection and Financial Literacy in the provision of payment services Orador: Ramos da Cruz Lisboa, Centro Cultural de Belém,
Leia maisASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL. Análise de Conjuntura
ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL Análise de Conjuntura Maio 2008 Indicador de Sentimento Económico O clima económico na União Europeia volta a deteriorar-se em Abril. Comparativamente
Leia maisBANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA
BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA Luanda, 29 de Setembro de 2011 INDICE 1. Principais Pontos do Quadro Operacional da Política Monetária... 3 2. Instrumentos de Política
Leia maisComemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise
Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores
Leia maisAnálise de Conjuntura
Análise de Conjuntura Novembro 2006 Associação Industrial Portuguesa Confederação Empresarial Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico de Outubro de 2006 apresenta uma melhoria
Leia maisO indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia e desceu 0.6 pontos na Área Euro.
Julho 2012 Jun-02 Jun-03 Jun-04 Jun-05 Jun-06 Jun-07 Jun-08 Jun-09 Jun-10 Jun-11 Jun-12 Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia
Leia maisPrograma de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental
Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas Algumas Medidas de Política Orçamental CENÁRIO O ano de 2015 marca um novo ciclo de crescimento económico para Portugal e a Europa. Ante tal cenário,
Leia maisASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria
ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria Análise de Conjuntura Abril 2012 Indicador de Sentimento Económico Após uma melhoria em Janeiro e Fevereiro, o indicador de sentimento
Leia maisRELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL
ANÁLISE COMPARATIVA RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica
Leia maisEnergia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE
Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética
Leia maisRELATÓRIO DE GESTÃO 2013
RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2014 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,
Leia maisÍndice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013
16 de dezembro de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível
Leia maisCONFERÊNCIA. Biomassa Financiar uma Fonte Limpa de Produção Energética FINANCIAMENTO DE CENTRAIS DE BIOMASSA. Lisboa, 7 de Julho de 2010
CONFERÊNCIA Biomassa Financiar uma Fonte Limpa de Produção Energética FINANCIAMENTO DE CENTRAIS DE BIOMASSA Lisboa, 7 de Julho de 2010 Luís Sousa Santos lsantos@besinv.pt Financiamento de Centrais de Biomassa
Leia maisFUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Comunicado de Imprensa n.º 14/110 Fundo Monetário Internacional PARA DIVULGAÇÃO IMEDIATA 700 19 th Street, NW 19 de Março de 2014 Washington, D.C.
Leia maisTRABALHO DE ECONOMIA:
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:
Leia maisIV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009
IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector
Leia maisNo rescaldo da crise, fase mais difícil parece ultrapassada
Angola Setembro 2009 No rescaldo da crise, fase mais difícil parece ultrapassada I.- Evolução recente das reservas cambiais 1. O dado mais relevante a assinalar na evolução da conjuntura económica e financeira
Leia maisEVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL
EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões
Leia maisRelatório de evolução da atividade seguradora
Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 214 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros
Leia maisDepósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.
Designação Classificação Depósito Indexado USD 6 meses Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.
Leia maisEm maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União Europeia (+0.2 pontos) quer na Área Euro (+0.7 pontos).
Mai-04 Mai-05 Mai-06 Mai-07 Mai-08 Mai-09 Mai-10 Mai-11 Mai-12 Análise de Conjuntura Junho 2014 Indicador de Sentimento Económico Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União
Leia maisENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
1 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1 Abrandamento da atividade económica mundial ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1.1. Evolução da conjuntura internacional A atividade económica mundial manteve o abrandamento
Leia maisPROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO
CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,
Leia maisDepósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.
Designação Classificação Depósito Indexado EUR/USD No Touch Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.
Leia maisImpacto sobre os rendimentos dos títulos públicos
Como as taxas de juros dos Estados Unidos afetam os mercados financeiros das economias emergentes 15 de maio de 2014 Alexander Klemm, Andre Meier e Sebastián Sosa Os governos da maioria das economias emergentes,
Leia maisAVISO Nº 01/2009 de 24 de Março
AVISO Nº 01/2009 de 24 de Março Considerando a necessidade de se regulamentarem as "câmaras de compensação" e os "subsistemas de compensação e liquidação" do- Sistema de Pagamentos de Angola (SPA) visando
Leia maisCOMUNICADO ASSUNTO: MEDIDAS DE AFROUXAMENTO MONETÁRIO
COMUNICADO ASSUNTO: MEDIDAS DE AFROUXAMENTO MONETÁRIO 1. A economia cabo-verdiana é fortemente influenciada pela dinâmica da economia internacional, mormente da Zona Euro. 2. Neste contexto, a persistente
Leia maisParte V Financiamento do Desenvolvimento
Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento
Leia mais2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS
2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS 4º PAINEL: AS NOVAS FORMAS DE FINANCIAMENTO DA ECONOMIA - CONCLUSÕES - A CIP reconhece que a nossa economia atingiu um nível de alavancagem excessivo que
Leia maisPerspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal
Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal 31 de Janeiro de 2011 Alberto Soares IDENTIDADE FUNDAMENTAL DA MACROECONOMIA ECONOMIA ABERTA Poupança Interna + Poupança Externa Captada = Investimento
Leia maisO Custo Unitário do Trabalho na Indústria
O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O mercado de trabalho é fonte de indicadores muito importantes à condução da política monetária como, por exemplo, a taxa de desemprego, os níveis de salários
Leia maisREQUISITOS MÍNIMOS DE INFORMAÇÕES E DADOS PARA OS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÓMICA E FINANCEIRA (EVTEF) DOS PROJECTOS
PROCESSOS DE CANDIDATURA A FINANCIAMENTO DO BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE ANGOLA REQUISITOS MÍNIMOS DE INFORMAÇÕES E DADOS PARA OS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÓMICA E FINANCEIRA (EVTEF) DOS PROJECTOS
Leia maisRelatório de Gestão & Contas - Ano 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO. Resende e Fernandes, Construção Civil, Lda.
RELATÓRIO DE GESTÃO Resende e Fernandes, Construção Civil, Lda. 2012 ÍNDICE DESTAQUES... 3 MENSAGEM DO GERENTE... 4 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO... 5 Economia internacional... 5 Economia Nacional... 5
Leia maisCENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015
CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 1 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. Política Econômica Desastrosa do Primeiro Mandato 2.1. Resultados
Leia maisEvolução Recente das Principais Aplicações Financeiras
Evolução Recente das Principais Aplicações Financeiras As principais modalidades de aplicação financeira disponíveis no mercado doméstico caderneta de poupança, fundos de investimento e depósitos a prazo
Leia maisECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha
Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,
Leia maisPequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Leia maisSUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE
V EUROSAI/OLACEFS CONFERENCE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A V Conferência EUROSAI/OLACEFS reuniu, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de Maio de
Leia maisPolítica monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente
Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista
Leia maisÍndice PARTE A ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE FINANCEIRA NOTA PRÉVIA À 2ª EDIÇÃO 19 PREFÁCIO 21 INTRODUÇÃO 23
introdução 7 Índice NOTA PRÉVIA À 2ª EDIÇÃO 19 PREFÁCIO 21 INTRODUÇÃO 23 PARTE A ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE FINANCEIRA Capítulo 1 INTRODUÇÃO À ACTIVIDADE FINANCEIRA 1. Evolução da actividade bancária
Leia maisASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria
ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria Análise de Conjuntura Maio 2011 Indicador de Sentimento Económico Os indicadores de sentimento económico da União Europeia e da Área
Leia maisGRUPO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE. Cursos Profissionais. Ano Lectivo 2014/2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E PLANIFICAÇÃO ANUAL ECONOMIA
GRUPO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE Cursos Profissionais Ano Lectivo 2014/2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E PLANIFICAÇÃO ANUAL ECONOMIA (2º ano de formação) Página 1 de 6 Competências Gerais Usar os conceitos
Leia maisA DÍVIDA PAGA-SE SEMPRE 1
A Dívida Paga-se Sempre Teodora Cardoso A DÍVIDA PAGA-SE SEMPRE 1 Teodora Cardoso As Duas Faces da Dívida Usada com moderação e sentido do risco, a dívida é um factor de desenvolvimento e promove o bem-estar.
Leia maisPerspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda
Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Brasília, 22 de maio de 2012 1 A situação da economia internacional
Leia maisPrevisões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno
COMISSÃO EUROPEIA COMUNICADO DE IMPRENSA Bruxelas/Estrasburgo, 25 de fevereiro de 2014 Previsões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno As previsões do inverno da Comissão Europeia preveem
Leia mais3. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões
Figura 5 Evolução de empréstimos, depósitos e taxas de juro do setor bancário 3% 2% 1% % -1% -2% -3% -4% -5% -6% -7% -8% Emprés mos concedidos pelo setor bancário (variação anual) dez-1 dez-11 dez-12 dez-13
Leia maisSINAIS POSITIVOS TOP 20 (atualizado a 10JUL2014)
SINAIS POSITIVOS TOP 20 (atualizado a 10JUL2014) 1. Taxa de Desemprego O desemprego desceu para 14,3% em maio, o que representa um recuo de 2,6% em relação a maio de 2013. Esta é a segunda maior variação
Leia maisA Carteira de Indicadores inclui indicadores de input, de output e de enquadramento macroeconómico.
Síntese APRESENTAÇÃO O Relatório da Competitividade é elaborado anualmente, com o objectivo de monitorizar a evolução de um conjunto de indicadores ( Carteira de Indicadores ) em Portugal e a sua comparação
Leia maisO indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999
14 de maio de 2014 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 O indicador
Leia maisSistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento
Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Fundamentos macroeconômicos sólidos e medidas anti-crise 2 % a.a. Inflação na meta 8 6 metas cumpridas
Leia maisCTA-CONFEDERAÇÃO DASASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE. Preço do barril do Petróleo: Finalmente nos níveis projectados!
CTA-CONFEDERAÇÃO DASASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE Preço do barril do Petróleo: Finalmente nos níveis projectados! Eduardo Sengo Outubro, 2014 As projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI)
Leia maisApresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev.
Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev.1, 2011 Estrutura da apresentação Antecedentes Principais características
Leia maisPolíticas Públicas. Lélio de Lima Prado
Políticas Públicas Lélio de Lima Prado Política Cambial dez/03 abr/04 ago/04 dez/04 abr/05 ago/05 Evolução das Reservas internacionais (Em US$ bilhões) dez/05 abr/06 ago/06 dez/06 abr/07 ago/07 dez/07
Leia maisA Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na Economia Mundial
A Evolução da Inflação no Biênio / no Brasil e na Economia Mundial A variação dos índices de preços ao consumidor (IPCs) registrou, ao longo do biênio encerrado em, desaceleração expressiva nas economias
Leia maisIndicadores de Desempenho Julho de 2014
Alguns fatores contribuiram para acentuar a desaceleração da produção industrial, processo que teve início a partir de junho de 2013 como pode ser observado no gráfico nº 1. A Copa do Mundo contribuiu
Leia maisESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98
ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de
Leia maisComércio Internacional Saídas aumentam 15,1% e Entradas diminuem 3,6%
09 de janeiro de 2012 Estatísticas do Comércio Internacional Novembro de 2011 Comércio Internacional Saídas aumentam 15,1% e Entradas diminuem 3,6% No período de setembro a novembro de 2011, as saídas
Leia maisBoletim de Conjuntura Econômica Outubro 2008
Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 008 PIB avança e cresce 6% Avanço do PIB no segundo trimestre foi o maior desde 00 A economia brasileira cresceu mais que o esperado no segundo trimestre, impulsionada
Leia mais