Revolução francesa liberté, egalité, fraternité

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1 Revolução francesa liberté, egalité, fraternité Vamos estudar esta matéria da seguinte forma: O antes da Revolução (o que conduziu a ela) O durante a Revolução (como decorreu) (o que mudou nos anos seguintes), dividido nos seguintes períodos: Decisões imediatas (nos meses seguintes); Período da Convenção e Terror; Directório; Período Napoleónico. O antes da Revolução Motivos Sociais - conforme já vimos, a sociedade francesa tinha profundas desigualdades e contradições. Havia uma minoria de privilegiados e uma grande maioria de pessoas que vivia com más condições e quase sem direitos. Foi assim durante séculos. 1

2 O antes da Revolução Motivos económicos: maus anos agrícolas, que provocaram fome; grave crise económica, uma vez que o Estado gastava muito dinheiro em guerras inúteis, no luxo dos mais ricos, nas pensões que o rei pagava ao Clero e à Nobreza. Gabela: imposto sobre o sal; Talha: imposto para a defesa; O antes da Revolução Motivos políticos mantinha-se uma monarquia absoluta, em que o rei detinha todos os poderes, embora a autoridade de Luís XVI já não fosse tão forte. O durante a Revolução Incapaz de resolver os problemas, o rei convoca os Estados Gerais, ao mesmo tempo que manda elaborar os cadernos de queixas. A reunião inicia-se em maio de 1789 e os representantes do Terceiro Estado, que estavam em maioria, queriam uma votação individual e não por grupo social. Como lhes foi negado, separaram-se dos outros grupos, juraram trabalhar em conjunto, até que estivesse pronta uma Constituição, que lhes garantisse liberdades e direitos. O rei enviou tropas para cercar Paris, tentando forçar o fim da reunião. 2

3 O povo de Paris não gostou e tomou de assalto, a 14 de Julho de 1789, a Bastilha, prisão que simbolizava o poder absoluto do rei. O durante a Revolução Tomada da Bastilha, 14 de julho de 1789 O durante a Revolução Nas semanas seguintes desenrola-se em França uma autêntica revolução camponesa: atacam e assaltam castelos e casas senhoriais, procuram destruir os arquivos com os registos feudais. 3

4 Decisões imediatas A 4 de Agosto a Assembleia Constituinte vota o fim dos direitos feudais: Fim das corveias e da servidão; Fim da obrigatoriedade do dízimo; A 26 de Agosto foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que defendia a liberdade e a igualdade; Aprova o confisco dos bens do Clero e a Constituição Civil do Clero; Decisões imediatas Acabaram com as fronteiras internas, uniformizaram um sistema de pesos e medidas, criaram legislação para a liberdade económica; Foi aprovada, em 1791, uma Constituição, criando assim uma monarquia constitucional, ou seja, continuava a haver um rei, mas já com separação de poderes; Essa Constituição adotou a soberania popular, ou seja, havia eleições (embora inicialmente só os mais ricos pudessem votar chamava-se sufrágio censitário). Período da Convenção e Terror Mas o ambiente revolucionário continuou: Falta de tolerância e de paciência; Continuação das dificuldades económicas; Em 1792 os Jacobinos (assim se chamavam os mais radicais), acabaram com a monarquia constitucional e implantaram a República. Acusaram o rei Luís XVI de traição à pátria e executaram-no na guilhotina. Os ataques a França por parte dos países vizinhos intensificam-se e dificultam ainda mais a vida dos novos governos. Período da Convenção e Terror Nos anos seguintes, inicia-se o período que ficou conhecido como TERROR, uma vez que o chefe político, Robespierre, condenou milhares de franceses à morte. A base de apoio dos Jacobinos era o povo de Paris, conhecidos como sans-culottes: Estavam desiludidos por terem sido afastados da política, pela Constituição de 1791; As suas condições de vida não melhoraram. Em 1795, depois de cerca de 35 a 40 mil mortos, os principais líderes Jacobinos foram depostos e guilhotinados e o poder regressa às mãos de burgueses moderados. 4

5 Período do Directório A França passa a ser governada por um Directório, constituído por cinco burgueses; Essa forma de governo revela-se pouco eficaz, devido à falta de entendimento entre os membros do Directório; A situação económica piora; Os ataques dos inimigos externos continuam, mas o exército francês obtém algumas vitórias importantes, destacando-se as que são conseguidas por um jovem general, muito ambicioso e com uma fama crescente, chamado Napoleão Bonaparte. Período do Consulado Em 1799 Napoleão derruba o Directório e divide o poder juntamente com dois cônsules. Vai assumindo cada vez mais poderes, torna-se Primeiro-cônsul, depois Cônsul vitalício e Período do Consulado Em 1804 coroa-se imperador. A França é, em teoria, uma República, mas, na prática, uma monarquia imperial. Napoleão vai conseguir modernizar a França e consolida o poder da burguesia. Inicia um período de expansão territorial, conquistando alguns países, em África e na Europa, e forçando outros a aceitar o seu poder. 5

6 Período do Império Napoleónico Como não consegue derrotar a Inglaterra, decreta o Bloqueio Continental todo o continente se fecha aos barcos ingleses. A este facto estão ligadas as invasões a Portugal (que estudaremos mais à frente). Em 1812 invade a Rússia e regressa derrotado. 6

7 Período do Império Napoleónico Em 1814 os seus principais inimigos Áustria, Rússia e Inglaterra, entre outros, juntam-se, a França é invadida e Napoleão rende-se. Forçam-no a exilar-se na ilha de Elba, no Mediterrâneo. Consegue fugir e regressa no ano seguinte e é definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo. Morre exilado na ilha de Santa Helena, no meio do Atlântico, em Consequências Com a derrota definitiva da França, os países vencedores reúnem-se para refazer o mapa da Europa; Essa reunião decorreu ao longo de 1815, em Viena; Neste Congresso de Viena os países absolutistas conseguem novamente impor a sua vontade e manter, por mais algumas décadas, os seus impérios. Consequências Consequências 7

8 A REVOLUÇÃO LIBERAL PORTUGUESA E A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL Porquê uma Revolução? Por causa dos seguintes fatores: As invasões francesas (em 1807, 1809 e 1810); A fuga da família real e da Corte para o Brasil; A presença dos ingleses no governo, mesmo após o fim das invasões; A abertura do comércio do Brasil a outros povos; A má situação económica. Curiosidades A peça de teatro Felizmente há luar trata da condenação à forca e morte do general Gomes Freire de Andrade, por ordem de Beresford, inglês que ficou a governar Portugal. Foi escrita em 1961 e proibida pelo regime de Salazar, já que indiretamente criticava este regime. Vais estudá-la no 12º ano. 8

9 Como se deu a Revolução? Foi a 24 de Agosto de 1820, no Porto, tendo depois alastrado a Lisboa e ao resto do país. Foi preparada por Manuel Fernandes Tomás e pela associação secreta a que pertencia, o Sinédrio. O que se seguiu de imediato? Criou-se uma Corte Constituinte (para preparar uma Constituição), que decidiu: Nacionalizar os bens da Coroa (a riqueza do Rei passa para o país); Obrigar o Rei D. João VI a regressar ao país; Acabar com a Inquisição e com o Feudalismo; Decretar a liberdade de imprensa A Constituição foi aprovada em 1822 e nela se estabelecia: A soberania no Povo (através de eleições); A divisão de poderes; Os direitos dos cidadãos. Era uma Constituição muito moderna, que tirava quase todos os poderes ao Rei. Os apoiantes desta Constituição vão ficar conhecidos como os Vintistas. Instabilidade nos anos seguintes O Brasil tornou-se independente. O filho mais velho do rei, o Príncipe D. Pedro, ficou a tomar conta daquele território. Quando o quiseram obrigar a regressar, declarou a independência do Brasil (7 de Setembro de 1822). Isso prejudicou muito a economia portuguesa, já que se perderam as riquezas do Brasil. 9

10 Os absolutistas contra-atacam Muitos elementos do Clero e da Nobreza, prejudicados com a implantação do Liberalismo, queriam regressar ao Absolutismo. Foram apoiados por D. Miguel, filho mais novo do rei, que chefiou duas revoltas: a Vilafrancada, em 1823, e a Abrilada, em Foi derrotado e obrigado ao exílio, ou seja, foi expulso de Portugal e refugiou-se na Áustria. Nova Constituição A CARTA CONSTITUCIONAL Em 1826 morre D. João VI e o herdeiro, D. Pedro, preferiu continuar como Imperador do Brasil. Mas arranjou uma solução: combinou o casamento de sua filha de 7 anos, D. Maria, com o seu irmão D. Miguel, que ficava como regente até à maioridade da menina, desde que respeitasse a nova Constituição. Essa nova Constituição a Carta Constitucional de 1826 era mais moderada. O poder do Rei aumentava, já que tinha o poder executivo e podia anular decisões do poder legislativo. Com a Carta, D. Pedro tentava agradar aos Absolutistas e aos vintistas. Regresso ao Absolutismo e Guerra Civil D. Miguel aceita o acordo e regressa em Mas não cumpre a promessa e faz-se aclamar rei absoluto. Começam as perseguições aos liberais, tendo alguns fugido para a Inglaterra, França ou Açores (ilha Terceira). D. Pedro abandona o trono brasileiro e organiza um exército a partir dos Açores. Em 1832 desembarca perto do Porto e ocupa a cidade. Ficam lá cercados durante meses mas vencem. Reconquistam Lisboa a 24 de Julho e, após quase dois anos de combate, a paz é assinada na Convenção de Évora Monte, em

11 Curiosidades Almeida Garrett, escritor português nascido em 1799, participou no cerco do Porto, lutando nas tropas liberais. Em 1846 publica num jornal uma série de cartas sobre uma viagem que faz à zona do Ribatejo e onde aborda a guerra civil, terminada 10 anos antes. Surge um país novo Mouzinho da Silveira, ministro, promove uma grande transformação de Portugal: Acaba com a herança apenas para o filho mais velho; Acaba com o pagamento da dízima ao Clero; Promove uma nova divisão do território; Vende bens da Coroa; Moderniza a administração pública; Favorece a indústria. Também nessa altura é publicado um novo código comercial e são extintas as ordens religiosas e os seus bens passam para o Estado. Essa medida é decretada por Joaquim António de Aguiar, que ficou conhecido como Mata-Frades. A Burguesia compra a maior parte dos bens vendidos e passa a ocupar os cargos políticos mais importantes. 11

12 Instabilidade Política Mas não foi o fim da guerra civil que fez acabar a confusão. Ela continuou até 1851, altura em que se iniciou o movimento chamado Regeneração. Revoltas populares importantes, como a Maria da Fonte (surge no Minho) e a Patuleia, motivadas pelo aumento de impostos e pela proibição de enterramentos nas igrejas, conduzem de novo o país a situações de conflito. Destacamos alguns nomes importantes de políticos que nunca se entenderam: Sá da Bandeira, Passos Manuel, Costa Cabral, Marechal Saldanha. É também um período de forte banditismo, com aquilo que hoje chamamos gangues: destacamos o de José do Telhado. 12

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