A GRADUAÇAO EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS E NO EXÉRCITO BRASILEIRO:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A GRADUAÇAO EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS E NO EXÉRCITO BRASILEIRO:"

Transcrição

1 NELSON SANTANA DA SILVA A GRADUAÇAO EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS E NO EXÉRCITO BRASILEIRO: em busca de efetividade Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia. Orientadora: Profa. Dra. Maria Célia Barbosa Reis da Silva. Rio de Janeiro 2014

2 C2014 ESG Este trabalho, nos termos de legislação que resguarda os direitos autorais, é considerado propriedade da ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (ESG). É permitido a transcrição parcial de textos do trabalho, ou mencioná-los, para comentários e citações, desde que sem propósitos comerciais e que seja feita a referência bibliográfica completa. Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do autor e não expressam qualquer orientação institucional da ESG. NELSON SANTANA DA SILVA - Cel Assinatura do autor Biblioteca General Cordeiro de Farias Silva, Nelson S. A graduação em universidades públicas e no Exército Brasileiro: em busca de efetividade / Coronel Nelson Santana da Silva. - Rio de Janeiro: ESG, f.: il. Orientadora: Profa. Dra. Maria Célia Barbosa Reis da Silva Trabalho de Conclusão de Curso Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE), Exército Brasileiro. 2. Universidade Pública Federal. 3. Ensino Superior. I.Título.

3 Em memória a minha saudosa mãe, Maria, esta singela homenagem em reconhecimento pela inspiração para este trabalho, diante da excelência e grandiosidade de todos os seus atos em vida.

4 AGRADECIMENTOS Ao Grande Criador, por ter me agraciado com estes quase cinquenta anos plenos de vida sobre seus braços e em busca de seus passos. À minha amada esposa, Irene, e as minhas duas lindas filhas, Naiara e Tainara, por compreenderem que o tempo que não pude lhes dedicar será recompensado oportunamente. A meu pai Eloy, pelas inúmeras vezes que me incentivou o hábito da leitura, da interpretação, do estudo, e da busca do conhecimento, simplificando permanentemente minha existência pessoal e profissional. Aos meus mestres dos últimos quarenta e cinco anos, em reconhecimento pela consideração, confiança e fidalguia que dispensaram a mim no singelo ato de escreverem no livro branco de minha mente o conhecimento, a sabedoria e a experiência por eles garimpados, durante sua vasta lide docente.

5 Sonho com uma escola que tenha a casa de morada da criança como seu laboratório. A casa é o seu espaço imediato. Ela está cheia de objetos e ações interessantes. Pensar a casa é pensar o mundo onde a vida de todo dia está acontecendo. Numa casa não poderia haver um currículo pronto porque a vida é imprevisível: não segue uma ordem lógica. Os saberes prontos ficariam guardados num lugar, como as ferramentas ficam guardadas numa caixa. As ferramentas são tiradas da caixa quando elas são necessárias para resolver problemas. Assim são os saberes: ferramentas. Ninguém aprende ferramenta para aprender ferramenta. O sentido da ferramenta é o seu uso na prática. O sentido de um saber é o seu uso na prática. Se não pode ser usado não tem sentido. Deve ser jogado fora. Rubem Alves

6 RESUMO Este trabalho de monografia, que tem por título A graduação em universidades públicas e no Exército Brasileiro: em busca de efetividade, tem como objetivos comparar os modelos de graduação dentro do Sistema de Ensino Superior Público Federal e do Sistema de Ensino Universitário das Forças Armadas (FA); identificar as principais diferenças de cada sistema; selecionar modelos para se ofertar um Ensino Superior de qualidade e efetividade; e mostrar aspectos relevantes do ensino superior praticado pelas FA, em especial pelo Exército Brasileiro (EB) e pelas Universidades Públicas Federais (UF), como referencial a Universidade de Brasília (UnB), notadamente na comparação entre os parâmetros curriculares, os métodos de ensino, os currículos e as cargas horárias praticados pelo EB com os das UF. A partir de uma pesquisa bibliográfica e documental de cunho qualitativo/quantitativo foi possível obter dados para análise. Estas análises contribuíram para algumas conclusões. Dentre essas conclusões, pode-se destacar que há um distanciamento entre as práticas docentes do ensino superior militar e do ensino universitário comum, fazendo-se necessário identificar a origem e as consequências de tal defasagem. O trabalho está dividido em quatro seções, sendo a quarta inteiramente voltada às comparações propriamente ditas. Ao final são feitas recomendações no sentido de alinhar as melhores práticas identificadas em cada um dos sistemas buscando, deste modo, uma efetiva solução para o ensino superior no país. Palavras-chave: Exército Brasileiro. Universidade Pública Federal. Ensino Superior.

7 ABSTRACT This research monograph, whose title Graduation in public universities and in the Brazilian Army: in search of effectiveness, aims at comparing the Public College Education System and the Federal University Education System of the Armed Forces; identify the main differences of each system; select models to offer a Higher Education Quality and effectiveness; and show relevant aspects of higher education in the Armed Forces, in particular the Brazilian Army and the Federal Public Universities, as reference the University of Brasilia, especially when comparing the parameters curriculum, teaching methods, curricula and course loads carried by the Brazilian Army with the Federal Public Universities. From a bibliographical and documentary research of qualitative / quantitative nature was possible to obtain data for analysis. These analyzes, along with personal observations, contributed to some conclusions. Among these findings, it can be noted that there is a gap between the teaching practices of military higher education and university education, making it necessary to identify the origin and the consequences of such lag. The work is divided into four sections, the fourth being devoted entirely to the comparisons themselves. At the end recommendations are made to align best practices identified in each of the systems seeking thereby a solution for higher education in the country. Keywords: Brazilian Army. Federal Public Universities. College Education.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 Ranquing do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes FIGURA 2 Organograma da Academia Militar das Agulhas Negras FIGURA 3 Estrutura Organizacional da Universidade de Brasília... 37

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Grade Curricular da Academia Militar das Agulhas Negras Tabela 2 Complementação de Ensino da Academia Militar das Agulhas Negras Tabela 3 Organização da Universidade de Brasília... 37

10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMAN Academia Militar das Agulhas Negras ARWU Academic Ranking of World Universities CA Corpo de Alunos CAEPE Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior CFG Curso de Formação e Graduação CG Curso de Graduação CNPq Conselho Nacional de Pesquisas DCT Departamento de Ciência e Tecnologia DEP Departamento de Ensino e Pesquisa DOU Diário Oficial da União EB Exército Brasileiro EE Estabelecimento de Ensino EME Estado Maior do Exército ENADE Exame Nacional de Desempenho de Estudantes FA Forças Armadas IME Instituto Militar de Engenharia INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional MEC Ministério da Educação NERC Normas para Elaboração e Revisão de Currículos OCDE Organisation de Coopération et de Développement Économiques PDI Plano de Desenvolvimento Institucional PISA Programme for International Student Assessment PPI Projeto Pedagógico Institucional PPPI Projeto Político Pedagógico Institucional PUC Pontifícia Universidade Católica QEM Quadro de Engenheiros Militares REUNI Reestruturação e Expansão Universitária SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior UF Universidade Federal UnB Universidade de Brasília UNESCO United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization USP Universidade de São Paulo

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO HISTÓRICO DA GRADUAÇÃO NO BRASIL O ENSINO SUPERIOR NO EXÉRCITO BRASILEIRO AMBIENTAÇÃO A GRADUAÇÃO NA ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS A GRADUAÇAO NO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA O ENSINO UNIVERSITÁRIO NO BRASIL A GRADUAÇÃO NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA LIÇÕES APRENDIDAS REFERÊNCIAS... 44

12 11 1 INTRODUÇÃO Neste início do século XXI, ratifica-se o que parece evidente há anos: que o caminho para o desenvolvimento de um país é o da Educação. O exemplo atual acontece na Coreia do Sul, onde investimentos em larga escala são aplicados em Educação, e as transformações ocorridas superam a mais otimista das expectativas. Há cerca de cinquenta anos, 1960, Brasil e Coreia do Sul eram típicas nações subdesenvolvidas, possuidoras de índices socioeconômicos vergonhosos, com taxas de analfabetismo de 35%. Na época a renda per capita coreana equivalia a do Sudão, e a do Brasil era o dobro. Hoje um verdadeiro abismo separa as duas nações. Segundo a coordenadora do painel de Educação da Revista VEJA, a editora Monica Weinberg: A Coreia exibe uma economia fervilhante, capaz de triplicar de tamanho a cada década. Sua renda per capita cresceu dezenove vezes desde os anos 60, e a sociedade atingiu um patamar de bem-estar invejável. Os coreanos praticamente erradicaram o analfabetismo e colocaram 82% dos jovens na universidade. Já o Brasil mantém 13% de sua população na escuridão do analfabetismo e tem apenas 18% dos estudantes na faculdade. Sua renda per capita é hoje menos da metade da coreana. Em suma, o Brasil ficou para trás e a Coréia largou em disparada. (Revista VEJA, ed. 1892, 2005) O principal indicador dos resultados obtidos pela Coreia do Sul quanto à qualidade de seu ensino está materializado pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA 1 ) que é uma prova aplicada pela Organização de Desenvolvimento Econômico e Cooperação (OCDE) 2 para medir o nível de habilidades de estudantes de diferentes países. O exame ocorre a cada três anos para alunos na faixa etária dos 15 anos, idade de acesso ao curso superior. Apesar de não ser um país-membro da OCDE, o Brasil participa do PISA desde No PISA 2012, a Coreia do Sul obteve 543 pontos contra os 410 do Brasil, colocando-a em 4º lugar no ranking mundial de 65 países participantes, perdendo apenas para China, Singapura e Hong Kong, enquanto ao Brasil coube a 1 Programme for International Student Assessment. 2 A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE do francês Organisation de Coopération et de Développement Économiques) é uma organização internacional de 34 países que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais.

13 12 vexatória 57ª posição, atrás de países como o Chile, Uruguai, México, Turquia, Cazaquistão, Costa Rica e Emirados Árabes. Fig. 1 - Ranking do PISA Fonte: Site da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento. Disponível em: < em: abr Ranquear as Universidades tem sido um parâmetro utilizado, nacional e internacionalmente, para tornar público os resultados por elas obtidos. Esses dados funcionam como uma espécie de selo de qualidade, e esse processo pode variar de acordo com os parâmetros listados pelas instituições condutoras de cada um dos processos. O Ranquing Universitário Folha, da Folha de São Paulo, utiliza-se de quatro áreas para avaliação pesquisa, inovação, ensino e mercado de trabalho enquanto o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. Na China, mediante critérios notadamente elitista e político, o Ranquing Acadêmico de Universidades Mundiais (ARWU 3 ) usa critérios que levam em conta essencialmente os resultados de pesquisa em detrimento da formação: o número de prêmios Nobel, de medalhas Fields (o equivalente ao Nobel de matemática) e de artigos publicados exclusivamente em revistas anglo-saxãs como "Nature" ou "Science". 3 Academic Ranking of World Universities

14 13 Desse ranqueamento surge a indagação que norteia este trabalho: seria possível colhermos exemplos de excelência na graduação em Universidades Públicas Federais 4 e nas Forças Armadas em busca de um modelo educacional para o país? Sorbonne: Segundo Otaíza de Oliveira Romanelli, doutora em Educação pela [...] o ensino militar e o ensino civil caminham juntos no Brasil desde o século XVII, quando, em 1808, D. João VI fundou a cátedra de Medicina, na Bahia e no Rio de Janeiro, e, em 1819, a cátedra de Engenharia, inserida na Academia Militar e destinada a formar oficiais no Rio de Janeiro. (2001, p. 25). O objetivo geral deste trabalho é analisar comparativamente os modelos de graduação dentro do Sistema de Ensino Superior Público Federal e do Sistema de Ensino Universitário das Forças Armadas, identificando as principais diferenças de cada modelo e quais, ressaltando os exemplos de sucesso para um Ensino Superior de qualidade e efetividade. As seguintes questões norteadoras servem como base para o desenvolvimento deste trabalho: quais as principais características do Ensino Superior no Brasil? em que medida o meio civil se diferencia do meio militar? até que ponto uma junção destes modelos seria possível? As questões foram formuladas em função de alguns argumentos: o primeiro diz respeito a minha formação como oficial do Exército Brasileiro (EB) e como instrutor de Estabelecimentos de Ensino Militares (EE) por mais de trinta anos, acompanhada de minha especialização em Docência Universitária e participação esporádica em cursos e/ou aulas em universidades; o segundo argumento, agora de natureza social, baseia-se que, em todos os níveis da educação brasileira, têm-se buscado soluções para uma melhoria contínua no quadro vigente na atualidade; e o terceiro, conceitual, refere-se à premente necessidade de se tentar atuar, não meramente na área cognitiva, mas também na área afetiva e nas demais correlatas. Segundo Antônio Carlos Will Ludwig, pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP) em Metodologia do Ensino e Educação Comparada: [...] a educação militar passa a ter uma grande influência na transformação pessoal, e isso é sentido pelos novos alunos que passam por um processo de despersonalização individual. Eles passam a acatar os valores dominantes da corporação bélica: obediência, disciplina, hierarquia, lealdade, pontualidade, assiduidade etc. (1989, p. 08). 4 Nesse TCC, a Universidade de Brasília foi o objeto de comparação utilizado em virtude do fato de ser ícone de excelência no Brasil além de que Brasília é o domicílio do pesquisador desde 2007.

15 14 Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque (2003, p. 13), doutor pela tradicional Sorbonne e ex Ministro da Educação, aborda as questões norteadoras no que tange ao modelo para se ofertar uma graduação de qualidade quando diz que o sistema brasileiro deve atuar no sentido de garantir autonomia a cada entidade, devendo, entretanto, criar um conjunto harmônico, capaz de funcionar com sinergia, o que evidencia a complexidade e a dificuldade de organização de um Sistema Único de Ensino Superior, visando sistematizar a educação superior no Brasil. Nesse mesmo foco, relevantes são as questões abordadas por João Evangelista Steiner (2005), pós-doutorado por Harvard e professor da USP, no ensaio Diferenciação e Classificação das Instituições de Ensino Superior no Brasil, quando pergunta: quais instituições deveriam ser agrupadas nas mesmas categorias no universo do Ensino Superior? quais são as semelhanças e as diferenças dessas categorias? como caracterizar suas missões? Nesse estudo, mesmo considerando a concepção e a posição dos analistas/teóricos referenciados, a legislação federal e a militar não puderam ser desconsideradas, em especial a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Lei nº 9.786, de 8 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre o Ensino no Exército Brasileiro, originadas, respectivamente, no Ministério da Educação e no Ministério da Defesa. Foram colhidos os modelos correntes no âmbito do Exército, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e no Instituto Militar de Engenharia (IME) e no meio civil, na Universidade de Brasília (UnB). A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica e documental de cunho qualitativo/quantitativo sobre as questões delimitadas já apresentadas, à luz inicial da posição de quatro analistas/teóricos: Antônio C. Will Ludwig (1998, Democracia e ensino militar), Cristovam Buarque (2003, A Universidade numa encruzilhada), João E. Steiner (2003, Diferenciação e classificação das instituições de ensino superior) e Otaíza de Oliveira Romanelli (2001, História da educação no Brasil), e da seguinte legislação, entre outras: a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Lei nº 9.786, de 8 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre o Ensino no Exército Brasileiro, por apresentarem o cabedal jurídico para cada um dos sistemas que foram comparados.

16 15 Em termos estruturais, este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está dividido em quatro seções. A seção 1, sob o título O Ensino de Graduação no Brasil, trata dos aspectos gerais da graduação no Brasil definindo suas características básicas e a estrutura atual definida pelo Ministério da Educação (MEC). A seção 2, nomeada O Ensino Superior no Exército Brasileiro, mostra aspectos da educação de nível superior no Exército, iniciando com uma retrospectiva histórica, passando pela evolução contemporânea e abordando especificamente o ensino superior praticado na AMAN e no IME, responsáveis pela graduação no âmbito do EB. A seção 3, intitulada O Ensino Universitário no Brasil, aborda os aspectos do ensino universitário no meio civil com um enfoque nas práticas adotadas pela UnB. A quarta e última seção, Lições Aprendidas, apresenta as comparações entre os modelos de graduação dentro dos sistemas de ensino universitário civil e do ensino universitário militar. Por fim, nas considerações finais, são feitas observações no sentido de alinhar as práticas identificadas em cada um dos sistemas, buscando, deste modo, uma solução para o ensino superior no país.

17 16 2 HISTÓRICO DA GRADUAÇÃO NO BRASIL No Brasil, o ensino superior teve início de forma pífia em 1550 com a fundação, pelos jesuítas, primeiramente do curso de Artes e Teologia,em Salvador, na Bahia e, em seguida,do curso de Ciências Naturais e Filosofia, ambos com duração de três anos, e abrangendo o ensino de lógica, física, matemática, ética e metafísica. Em 1553, foram transformados em curso de Teologia pura, com duração de quatro anos, visavam à formação de novos religiosos e no curso de Ciências e Filosofia à formação de professores. Os jesuítas disseminaram suas faculdades por São Paulo, Pernambuco, Maranhão, Pará e Rio de Janeiro, que foram ampliadas com a criação do novo curso de Matemática. Essas iniciativas não lograram êxito e tiveram fim no século XVIII, quando o Marquês do Pombal, em nome do rei D. José I, expulsou os jesuítas do Brasil. As faculdades foram fechadas, e os professores dos colégios passaram a ser os sargentos e oficiais das milícias, já que sabiam ler e fazer contas simples. Somente em 1808, com a vinda da Família Real para o Brasil, o ensino superior ressurgiria. O príncipe regente de Portugal, D. João VI, fugiu de Portugal para o além-mar com cerca de 18 mil portugueses da nobreza lusitana, da alta burocracia civil, militar e eclesiástica e, com eles, trouxeram as riquezas da Coroa, os documentos e os livros da Biblioteca Nacional e as Instituições econômicas, financeiras, administrativas e culturais, até então proibidas em solo brasileiro. Segundo Romanelli, D. João VI teve participação efetiva na volta do ensino superior no Brasil. D. João VI não criou Universidades no Brasil, optando pelo sistema de cátedras, unidades de ensino de extrema simplicidade, formadas por professores que, com seus próprios meios, ensinavam seus alunos em locais improvisados, cobrando pelo serviço. Em 1808, D. João VI fundou a cátedra de Medicina, na Bahia e no Rio de Janeiro, e em 1819 a cátedra de Engenharia, embutida na Academia Militar, destinada a formar oficiais no Rio de Janeiro. (1978, p.102). A partir de 1813 as cátedras passaram a se transformar em escolas, academias e faculdades especializadas, em locais fixos, com meios de ensino e com estrutura burocrática não docente. As cátedras de Anatomia e de Cirurgia foram reunidas a outras recém-criadas, originando a Academia de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia.

18 17 Na área de Ciências Jurídicas, em 1827, D. Pedro I inaugurou as Faculdades Jurídicas em São Paulo e Olinda, esta última posteriormente transferida para Recife. Somente em 1874, já sob a regência de Pedro II, o curso de Engenharia se desvinculou da Academia Militar, surgindo a Escola Politécnica do Rio de Janeiro, possibilitando a formação de engenheiros civis. No entanto as elites ainda insistiam em enviar seus filhos para estudar em Portugal, França e Inglaterra, sendo este pensamento mantido até o início do século XX. Ainda no final do século XIX, após o término da Guerra do Paraguai, o Brasil viveu uma expansão da economia cafeeira. Construíram-se ferrovias, estradas, portos e fábricas de tecido, como reflexo de uma onda progressista o que acarretou o surgimento de uma classe média urbana ligada ao comércio e ao trabalho operário. A demanda por serviços públicos, como o fornecimento de água e gás, fez crescer o aparelhamento do Estado e passou a exigir profissionais cada vez mais tecnicamente capacitados para atender às reinvindicações da classe média. Neste mesmo sentido, D. Pedro II passou a sofrer pressões dos Barões do Café, que sentiam a necessidade de ampliação do acesso às faculdades. Com o crescimento e a valorização do serviço público, todos almejavam ingressar no funcionalismo sendo a obtenção do bacharelato o principal caminho para isso se concretizar. Em consequência, o número de faculdades começou a aumentar gradualmentee a se desvincular do governo imperial, mas ainda sem se cogitar a criação de Universidades. Nesse período, as faculdades no Brasil seguiam o modelo da Faculdade de Filosofia da Universidade de Berlim 5, baseado no livre saber e no ensino da técnica. A partir de então foram criados, pelo Imperador, centros de livre docência, compostos por faculdades de Medicina e Odontologia, Engenharia e Direito, Arquitetura e Serviço Social, e Economia e Jornalismo. Com o advento da República, em 1889, o regime federalista possibilitou a criação de faculdades estaduais públicas e privadas. 5 A Universidade Humboldt é a mais antiga universidade de Berlim, fundada em 1810 como Universidade de Berlim (Universitätzu Berlin) pelo linguista e educador liberal prussiano Wilhelm von Humboldt, cujo modelo universitário influenciou fortemente outras universidades europeias e ocidentais.

19 18 A adoção da abordagem positivista no ensino pregava que todos os cidadãos deveriam ter igualdade de oportunidades educacionais e, nesse sentido, o ensino superior passou a abranger a educação pública e gratuita, desde que sob fiscalização federal. Os alunos de escolas públicas tinham livre acesso à graduação e, em 1901, esse ingresso ao ensino superior, sem prestar exame, se estendeu também aos oriundos de colégios privados. Esse crescimento da demanda por curso superior possibilitou o surgimento de inúmeros centros de ensino superior privados, mesmo sem possuírem o status de faculdade. Como consequência entre 1891 e 1910, foram criadas no Brasil vinte e sete escolas superiores, dentre as quais: nove de medicina, obstetrícia, odontologia e farmácia; oito de direito, quatro de engenharia; três de economia; e três de agronomia. Com a prosperidade advinda do ciclo da borracha, em 1909, nasceu a Universidade de Manaus, primeira universidade brasileira, apesar de não agregar docência e pesquisa, com os cursos de Engenharia, Direito, Medicina, Farmácia, Odontologia e formação de oficiais da Guarda Nacional na mesma instituição. Porém sua existência foi deveras curta, pois em 1926, com o término do glamour da borracha, foi diluída em faculdades independentes. Em 1911, em resposta à descontrolável oferta de graduados, foi instituída a reforma Rivadário Corrêa, nome do titular do Ministério da Justiça e dos Negócios Interiores, oficializada pelo decreto de 5 de abril de 1911, que normatizava o ensino superior, que trouxe como principal mudança a necessidade de exame de admissão para se ter acesso aos cursos de graduação, além da criação de taxas a serem cobradas para esses exames, para a matrícula, emissão de certificado etc. Porém essas medidas não conseguiram reduzir o número de formados pelas faculdades o que acabou por induzir o Presidente Venceslau Bráz a determinar ao novo Ministro da Justiça e do Interior, Carlos Maximiliano, a reestabelecer a ordem no campo educacional e a lançar, em 1915, uma nova reforma educacional. Essa reforma manteve os exames de admissão, passando a chamá-los de exames vestibulares e passou a exigir o certificado de conclusão do curso ginasial que somente poderiam ser emitidos por colégios de cidades com mais de cem mil habitantes e, deste modo, elitizou novamente o acesso às faculdades.

20 19 Em 1925, pela ineficácia da reforma anterior, foi lançada a reforma Rocha Vaz, nome do presidente do Conselho Superior de Ensino, órgão criado para fiscalizar as instituições superiores, que finalizou o processo de elitização do ensino superior no Brasil e passou a limitar o número de vagas para cada curso, anteriormente ilimitado e com acesso garantido a todos os aprovados no vestibular. Já em 1920, surgira a Universidade do Rio de Janeiro, a primeira universidade de sucesso a perpetuar sua continuidade, que aglutinou as Faculdades Federais de Medicina e Engenharia, mais a Faculdade de Direito, em uma única instituição realmente voltada para o ensino e pesquisa. Minas Gerais, utilizando-se da mesma técnica, juntou as Faculdades de Engenharia, Direito, Medicina, Odontologia e Farmácia para criar a Universidade do Estado de Minas Gerais, dotada de verba pública, em Esta prática foi oficializada pelo decreto 5.616, de 28 de novembro de 1928, que determinava ser necessário, para se formar uma universidade, agregar no mínimo, três faculdades funcionando ininterruptamente há pelo menos quinze anos. A partir do decreto de 1928, surgiu, em 11 de abril de 1931, uma nova lei (19.851), promulgando o que seria o Estatuto das Universidades Brasileiras, que preconizava que todo curso superior, de instituição pública ou privada, precisava ser credenciado pelo Ministério da Educação para expedir diplomas. A terceira universidade brasileira foi criada em 1934, em Porto Alegre, com orientação totalmente diversa das já existentes, tendo surgido a partir de uma única faculdade, a Escola de Engenharia de Porto Alegre. No mesmo ano surgiu a Universidade de São Paulo (USP) fruto da aglutinação da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, a Escola Politécnica, a Escola Superior de Agronomia, a Faculdade de Medicina, a Escola de Veterinária e o Instituto de Educação, e, em 1940, foi criada no Rio de Janeiro a primeira universidade privada, a Pontifícia Universidade Católica (PUC). Após o Estado Novo, com os governos populistas, o acesso ao ensino superior foi ampliado pelo surgimento de novas faculdades e universidades privadas e o governo federalizou faculdades privadas e estaduais, criando novas universidades. Em 1950, a Lei Federal nº oficializou mais uma reforma na educação. A reforma transformou os professores e funcionários de Universidades vinculadas aos Estados e a União em funcionários públicos, com remuneração e

21 20 privilégios idênticos aos seus colegas da Universidade do Brasil, a antiga Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os docentes passaram a contar com estabilidade e aposentadoria integral, tendo a obrigação de desempenhar a função docente junto com a de pesquisador. O Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) 6 e a Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES) 7 surgiram, em 1951 a reboque da Reforma de As leis e criaram o Estatuto do Magistério Superior Federal, o que na prática facilitava o acirramento do controle do Estado sobre as Universidades, e criou, também, o Conselho Federal de Educação que fragmentou o ensino público e incentivou a iniciativa privada, retirando inúmeras restrições anteriormente existentes. Após a Constituição de 1988, (BRASIL, 1988) apenas em 1995 o governo federal empreendeu uma série de reformas no ensino superior, seguindo orientações da Constituição e da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pela forma do capitulo IV da lei 9.394/96 (BRASIL, 1996). Foram promulgadas novas leis e decretos, porém, a legislação tão somente se preocupou em ampliar o acesso ao ensino superior, sobretudo fomentando o aparecimento crescente de instituições privadas. Pouco foi feito no sentido de fazer cumprir a determinação constitucional da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de obrigar as Universidades privadas a terem pelo menos um terço de seu corpo docente titulado. 6 O CNPq, o Conselho Nacional de Pesquisa, a partir de 1971 nomeado como Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, apesar de manter a sigla, foi criado para incentivar e financiar as pesquisas dentro do âmbito universitário. 7 A CAPES, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, destinada a estimular e fiscalizar, assim como financiar, os cursos de pós-graduação stricto e lato senso (mestrado e doutorado) nas Universidades.

22 21 3 O ENSINO SUPERIOR NO EXÉRCITO BRASILEIRO 3.1 AMBIENTAÇÃO O Sistema de Ensino do Exército tem por objetivo qualificar os recursos humanos necessários à ocupação de cargos previstos e ao desempenho de funções definidas na estrutura organizacional do Exército Brasileiro. A fim de atender a sua finalidade, obedece ao processo gradual, constantemente aperfeiçoado, de educação continuada, desde os estudos e práticas mais simples, até os elevados padrões de cultura geral e profissional, devendo assegurar a seu pessoal, por meio dos diferentes cursos, base humanística, filosófica, científica e tecnológica, política e estratégica para permitir o acompanhamento da evolução das diversas áreas do conhecimento, o interrelacionamento com a sociedade e a atualização constante da doutrina militar. Os cursos e programas de grau universitário ou superior, mantidos pelo Exército, possuem diversas diplomações e titulações, equivalentes às conferidas à educação superior nacional. No nível de graduação, situam-se os cursos de graduação e formação, graduação universitária, desde que o aluno conclua o curso com aproveitamento e preencha as demais exigências contidas nos regulamentos dos estabelecimentos de ensino, receberá o título de Bacharel. A progressiva e ascendente trajetória de produção de conhecimento presenciada no século que passou e nesse início de milênio conduz a uma nova direção em termos de ensino. A rapidez com que as informações são processadas, difundidas e recuperadas cria novas necessidades individuais e organizacionais e precipita uma série de mudanças de paradigmas em diversos setores da sociedade. Nos dias de hoje, quando se fala em grandes capacidades gerenciais, procura-se um perfil de profissional diferente do buscado há poucas décadas. Da mesma forma, atributos como criatividade, flexibilidade, capacidade de adaptação e iniciativa, nunca foram tão valorizados, superando, em muitos momentos, outros atributos como experiência e capacidade de cumprir currículos volumosos ou mesmo memorizar seu conteúdo, indispensáveis em um passado recente. Tal realidade, inegável, tem ocupado os estudos e as práticas dos profissionais da educação, tanto nas escolas, quanto nas empresas que promovem treinamentos para o seu pessoal.

23 22 A produção acelerada de novos conhecimentos, e a consequente aplicação dos princípios descobertos na elaboração de novas tecnologias traz reflexos poderosos para todos os campos da atividade humana: o político, o econômico, o militar, o educacional etc. Assim, o militar da atualidade, obrigatoriamente, deve estar apto a participar de operações altamente descentralizadas, pois as largas frentes de combate, a variada disponibilidade de meios, a imprevisível capacidade de reação do inimigo e o largo emprego de meios eletromagnéticos condicionam esse procedimento. Outra habilidade precípua imposta ao militar contemporâneo é a capacidade de decidir de forma rápida e em todos os escalões. É fácil constatar que essa aptidão é um corolário natural das operações descentralizadas. As mudanças aceleradas desta era tornam, rapidamente, obsoletos e superados os conhecimentos, as tecnologias e os padrões de comportamentos, individuais e organizacionais. Desse modo, o saber, as habilidades e as atitudes atualmente aceitos têm um alcance limitado no tempo e não podem se constituir na base cognitiva e afetiva para as decisões, para os planejamentos e para as formulações de políticas a serem projetadas daqui a dez anos. A evidência dessa questão conduz à primeira adequação a ser feita na pedagogia a ser aplicada. Trata-se da necessidade de prevalência da educação geral, entendida como a formação geral necessária a acompanhar e a compreender a evolução científica e tecnológica, bem como, as modificações dos padrões de comportamentos individuais e organizacionais. O ensino de formação de oficiais deve possibilitar ao educando um conjunto de conhecimentos capazes de acompanhar a evolução da sociedade, das ciências e da profissão militar ao longo de sua carreira. Quando não é possível delimitar, com relativo grau de precisão, quais serão as fronteiras do conhecimento nos próximos dez anos é vital que se organize um "core" de conhecimentos, que deve servir de núcleo para entender as inovações que, provavelmente, ocorrerão, mas que, no momento, não podem ser prognosticadas com um grau relativo de certeza, que permitam elaborar um programa educacional.

24 23 O sistema de ensino tradicional não poderá fazer frente à velocidade, cada vez mais acelerada, com que novos conhecimentos são produzidos, e as inovações tecnológicas ocorrem em todos os campos da atividade humana. Somente uma atitude voltada para o auto aperfeiçoamento minimizará os efeitos da aceleração na produção do conhecimento. Para isso, torna-se necessário estabelecer mecanismos de motivação e dotar, ainda no ambiente escolar, o aluno com estratégias que lhe permitirão, no seu futuro profissional, desenvolver o seu auto aperfeiçoamento. Segundo Valeriano Mendes Ferreira Costa, doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo, [...] as inúmeras tentativas de enquadramento do ensino militar numa perspectiva estritamente profissional fracassaram por duas razões básicas: primeiro, a ausência de um Estado-Maior do Exército (EME) que integrasse a elite dos oficiais em torno de uma doutrina militar e de um projeto institucional da corporação, o que impediu o controle institucional do Exército sobre o ensino militar; já o segundo motivo estava na inexistência de controles institucionais possibilitando espaço para as pressões corporativas do quadro docente que desejava manter o alto nível acadêmico e científico do ensino militar, refletindo também a forte demanda por uma ampliação das vagas no ensino superior. (1996, p 32). A expressão "aprender a aprender" de Paulo Freire (2001, p. 85) não pode permanecer apenas como uma declaração de intenções, inócua, mas deve ser consequente e envolver um conjunto de estratégias que são de fato aprendidas no EE, e permitir o autodesenvolvimento, o autodidatismo, capaz de possibilitar um crescimento pessoal e profissional continuado. Paralelamente a essa decisão de operacionalizar o conceito de "aprender a aprender", devem ser implantados mecanismos de incentivo, que promovam a vontade do auto aperfeiçoamento. Dentro deste contexto, e buscando formar o profissional criativo, dotado de iniciativa e que busque constantemente seu auto aperfeiçoamento, o Exército Brasileiro realizou, na década de 90, um diagnóstico em seus estabelecimentos de ensino a partir do qual iniciou um processo, denominado "Modernização do Ensino no Exército". O processo de Modernização teve suas primeiras diretrizes publicadas na Portaria nº 25, de 06 de setembro de 1995, do Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP), e vem sendo regulamentado por diversas portarias subsequentes e implica

25 24 em várias ações por parte dos EE, algumas delas gerando profundas mudanças de paradigmas. Entretanto, quando se fala em mudanças, dificilmente podem ser evitados termos como: receios, bloqueios, reações e traumas. É da natureza humana adotar tais posturas e, no caso de instituições seculares e tradicionais como o Exército, é natural que estas reações se potencializem. Assim sendo, os estabelecimentos de ensino do Exército vêm buscando estimular seus quadros a adotarem uma atitude aberta às mudanças, sem,contudo, deixar de apreciá-las criticamente e avaliar constantemente seus resultados. Somente desta forma, o Ensino no Exército poderá levar a termo as necessárias mudanças mantendo os níveis de excelência que sempre foram sua marca. 3.2 A GRADUAÇÃO NA ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS Cadetes, ides comandar, aprendei a obedecer Na atividade de ensino-aprendizagem, o cadete desenvolve conhecimentos humanísticos, científicos e tecnológicos necessários ao Bacharel em Ciências Militares e ao prosseguimento da carreira militar. Ao longo dos cinco anos de formação, o cadete recebe uma base técnico-militar, por meio de instruções e exercícios de adestramento, para que possa, como futuro oficial, exercer as funções de comandante e líder de pequenas frações (pelotão e seção) e de subunidade (companhia, bateria e esquadrão). As atividades de ensino são executadas diretamente pelas Seções de Ensino, pelos Cursos e pelas Seções de Instrução. A reunião dos diversos conhecimentos adquiridos permitirá ao futuro oficial ocupar um papel importante entre a elite cultural brasileira, bem como compreender a importância do militar na sociedade e no desenvolvimento do país. A busca constante da modernidade e da excelência do ensino faz com que se desenvolvam, a cada dia, técnicas para aperfeiçoar o ensino na Academia Militar, que é um berço de tradição em educação no Brasil. A Academia Militar das Agulhas Negras tem sua origem em 1792, com a criação da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho primeira escola militar das Américas. Ela foi instalada na cidade do Rio de Janeiro, pelo Conde de Resende, aquele que empresta seu nome à cidade onde hoje se encontra a AMAN.

26 25 Com a vinda do Príncipe D. João e sua corte para o Brasil, foi inaugurada, em 23 de abril de 1811, a Academia Real Militar, criada por "Carta de Lei" de 4 de dezembro de O primeiro comandante foi o Tenente-General Carlos Antônio Napion. Essa Academia foi instalada no mesmo local da anterior e foi chamada também de Casa do Trem da Artilharia, hoje Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro. A Casa do Trem destinava-se à guarda do "trem de artilharia", conjunto de apetrechos bélicos usados na defesa da cidade, e, mais tarde, abrigou o Arsenal de Guerra. Em 1812, a Casa do Trem foi transferida para o largo de São Francisco, local que oferecia melhores condições para o exercício da arte da guerra. Com a Independência do Brasil, em 1822, passou a chamar-se Imperial Academia Militar e, durante o Período Regencial, denominou-se Academia Militar da Corte. Em 1858, foi transferida para a Praia Vermelha, ali permanecendo até Com a necessidade de se aprimorar a formação combatente dos oficiais do Exército, foi criada, em 1906, a Escola de Guerra, em Porto Alegre-RS, onde permaneceu até Em 1913, objetivando unificar todas as escolas de guerra e de aplicação, foi criada a Escola Militar do Realengo, que formou a elite dos oficiais do Exército por quase quarenta anos. Com a necessidade de se aperfeiçoar a formação do oficial para um Exército que crescia e se operacionalizava, foi criada, em Resende, Estado do Rio de Janeiro, em 1º de janeiro de 1944, a Escola Militar de Resende, que passou a chamar-se, em 1951, Academia Militar das Agulhas Negras. O Marechal José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque, que, no posto de coronel, havia comandado a Escola Militar do Realengo ( ), foi o grande idealizador da AMAN. Ele escolheu o local da nova sede e participou do projeto que a tornaria uma realidade. Merece citação, entre outras realizações do então Coronel José Pessôa, o resgate do título de "Cadete", que fora abandonado quando da Proclamação da República, a adoção dos uniformes históricos e a criação do Espadim de Caxias, em uso até nossos dias. Atualmente a estrutura organizacional da AMAN segue o organograma abaixo:

27 26 Fig. 2 Organograma da Academia Militar das Agulhas Negras. Fonte: Site da AMAN. Disponível em: < Acesso em: abr O ensino objetiva, ao final do curso, a graduação do bacharel em Ciências Militares, com a qualificação para a ocupação de cargos militares e o desempenho de funções próprias de tenente e capitão não aperfeiçoado, propiciando ainda uma formação cultural homogênea e o embasamento necessário ao prosseguimento da carreira. O estudo das Ciências Militares, na AMAN, tem por finalidade a formação doutrinária e a preparação dos planejadores e gestores dos recursos colocados à disposição da Força Terrestre para o cumprimento de sua missão constitucional. A duração dos cursos da AMAN é de 5 (cinco) anos e possui a carga horária a seguir descrita:

28 27 Tab. 1 Grade Curricular da Academia Militar das Agulhas Negras. Fonte: Site da AMAN. Disponível em: < Acesso em: abr Tab. 2 Grade da Complementação de Ensino da AMAN. Fonte: Site da AMAN. Disponível em: < Acesso em: abr

Curso de Especialização EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Curso de Especialização EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Curso de Especialização EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação Gestão Educacional NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Administração

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO DE CIDADES E PLANEJAMENTO URBANO

Curso de Especialização em GESTÃO DE CIDADES E PLANEJAMENTO URBANO Curso de Especialização em GESTÃO DE CIDADES E PLANEJAMENTO URBANO ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão de Cidades e Planejamento

Leia mais

Curso de Especialização em POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E SERVIÇOS SOCIAIS

Curso de Especialização em POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E SERVIÇOS SOCIAIS Curso de Especialização em POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E SERVIÇOS SOCIAIS ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração. Serviço social. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Políticas

Leia mais

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada Art. 1º Os Cursos ofertados pela Diretoria de Educação Continuada da Universidade Nove de Julho UNINOVE regem-se pela legislação vigente, pelo

Leia mais

DECRETO Nº 3.182, DE 23 DE SETEMBRO DE 1999.

DECRETO Nº 3.182, DE 23 DE SETEMBRO DE 1999. DECRETO Nº 3.182, DE 23 DE SETEMBRO DE 1999. Regulamenta a Lei 9.786, de 8 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre o ensino no Exército Brasileiro e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO ESCOLAR INTEGRADA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Curso de Especialização em GESTÃO ESCOLAR INTEGRADA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Curso de Especialização em GESTÃO ESCOLAR INTEGRADA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão Escolar Integrada e

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO E LOGÍSTICA HOSPITALAR

Curso de Especialização em GESTÃO E LOGÍSTICA HOSPITALAR Curso de Especialização em GESTÃO E LOGÍSTICA HOSPITALAR ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração e Saúde. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão e Logística Hospitalar.

Leia mais

Curso de Especialização em SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Curso de Especialização em SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Curso de Especialização em SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Supervisão e Orientação Educacional.

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR APROVADO PELA RESOLUÇÃO

Leia mais

Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE

Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração Meio Ambiente. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Meio

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU R E G I M E N T O G E R A L PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Regimento Geral PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Este texto foi elaborado com as contribuições de um colegiado de representantes da Unidades Técnico-científicas,

Leia mais

Curso de Especialização em ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E PRÁTICAS DE SUPERVISÃO

Curso de Especialização em ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E PRÁTICAS DE SUPERVISÃO Curso de Especialização em ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E PRÁTICAS DE SUPERVISÃO ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Orientação Educacional e Práticas

Leia mais

Unidades em ótimas localizações; Apostilas desenvolvidas pelos nossos professores com questões correspondentes aos concursos militares de todo o país.

Unidades em ótimas localizações; Apostilas desenvolvidas pelos nossos professores com questões correspondentes aos concursos militares de todo o país. Especialista na área militar; Excelente preparação para o ingresso na carreira militar; 41 anos de dedicação ao Ensino; Aperfeiçoamento da comunicação intrapessoal e interpessoal; Estimulação a mudanças

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

Curso de Especialização em ENSINO DE QUIMICA

Curso de Especialização em ENSINO DE QUIMICA Curso de Especialização em ENSINO DE QUIMICA ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Ensino de Química. OBJETIVO DO CURSO: O curso de especialização

Leia mais

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Coordenação de Pós-Graduação e Extensão Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu presenciais (nos quais

Leia mais

Curso de Especialização em PEDAGOGIA EMPRESARIAL E DINÂMICA DE GRUPO

Curso de Especialização em PEDAGOGIA EMPRESARIAL E DINÂMICA DE GRUPO Curso de Especialização em PEDAGOGIA EMPRESARIAL E DINÂMICA DE GRUPO ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. Administração. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Pedagogia Empresarial

Leia mais

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Curso de Especialização em EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Educação Ambiental e Sustentabilidade.

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

Curso de Especialização EM MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE PESSOAS E RECURSOS HUMANOS

Curso de Especialização EM MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE PESSOAS E RECURSOS HUMANOS Curso de Especialização EM MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE PESSOAS E RECURSOS HUMANOS ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em MBA Executivo em

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

Curso de Especialização em GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Curso de Especialização em GERENCIAMENTO DE PROJETOS Curso de Especialização em GERENCIAMENTO DE ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. PROJETOS NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gerenciamento de Projetos. OBJETIVO DO CURSO: A

Leia mais

Regulação, supervisão e avaliação do Ensino Superior: Perguntas Frequentes. 1

Regulação, supervisão e avaliação do Ensino Superior: Perguntas Frequentes. 1 Regulação, supervisão e avaliação do Ensino Superior: Perguntas Frequentes. 1 1. Quais são os tipos de instituições de ensino superior? De acordo com sua organização acadêmica, as instituições de ensino

Leia mais

Especialização em Gestão de Negócios

Especialização em Gestão de Negócios Especialização em Gestão de Negócios e Projetos Rio de Janeiro Presença nacional, reconhecimento mundial. Conheça a Fundação Dom Cabral Uma das melhores escolas de negócios do mundo, pelo ranking de educação

Leia mais

Curso de Especialização em PEDAGOGIA SOCIAL E ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Curso de Especialização em PEDAGOGIA SOCIAL E ELABORAÇÃO DE PROJETOS Curso de Especialização em PEDAGOGIA SOCIAL E ELABORAÇÃO DE PROJETOS ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. Administração. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Pedagogia Social

Leia mais

NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO

NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO PROVÍNCIA LA SALLE BRASIL - CHILE APRESENTAÇÃO O Setor de Educação Superior da Província

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO EM PETRÓLEO E GÁS

Curso de Especialização em GESTÃO EM PETRÓLEO E GÁS Curso de Especialização em GESTÃO EM PETRÓLEO E GÁS ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação Gestão Educacional NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão em Petróleo e Gás. OBJETIVO

Leia mais

Curso de Especialização em MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA

Curso de Especialização em MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA Curso de Especialização em MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Matemática Financeira e Estatística. OBJETIVO

Leia mais

Curso de especialização EM GESTÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO INFANTIL

Curso de especialização EM GESTÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO INFANTIL Curso de especialização EM GESTÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO INFANTIL ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação Gestão Educacional NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão Educacional

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO EMPRESARIAL

Curso de Especialização em GESTÃO EMPRESARIAL Curso de Especialização em GESTÃO EMPRESARIAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão Empresarial. OBJETIVO DO CURSO: O curso de

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Curso de Especialização em EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Educação Física Escolar. OBJETIVO DO CURSO: Voltado

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Curso de Especialização EM DIREITO ADMINISTRATIVO

Curso de Especialização EM DIREITO ADMINISTRATIVO Curso de Especialização EM DIREITO ADMINISTRATIVO ÁREA DO CONHECIMENTO: Direito. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Direito Administrativo. PERFIL PROFISSIONAL: Conhecer

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO DO CAMPO

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO DO CAMPO Curso de Especialização em EDUCAÇÃO DO CAMPO ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Educação do Campo OBJETIVO DO CURSO: O curso de especialização

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

FACULDADE ESTÁCIO DE SANTO ANDRÉ SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

FACULDADE ESTÁCIO DE SANTO ANDRÉ SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: CST em Gestão em Recursos Humanos MISSÃO DO CURSO A missão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da ESTÁCIO EUROPAN consiste em formar

Leia mais

Curso de Especialização em METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

Curso de Especialização em METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA Curso de Especialização em METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Metodologia do Ensino de Filosofia

Leia mais

Curso de Especialização em TUTORIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Curso de Especialização em TUTORIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Curso de Especialização em TUTORIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Tutoria em Educação a Distância. OBJETIVO

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIO CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Profa. LUCIANE ALVES FERNANDES. Coordenação de Estágio e Trabalho de Conclusão.

MANUAL DE ESTÁGIO CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Profa. LUCIANE ALVES FERNANDES. Coordenação de Estágio e Trabalho de Conclusão. MANUAL DE ESTÁGIO CIÊNCIAS CONTÁBEIS Profa. LUCIANE ALVES FERNANDES Porto Alegre/RS 2014 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. O ESTÁGIO... 3 3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DO ESTÁGIO... 3 4. OBJETIVOS DO ESTÁGIO... 3

Leia mais

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º. A Faculdade Moraes Júnior Mackenzie Rio FMJ Mackenzie Rio, proporcionará aulas de Nivelamento

Leia mais

Atribuições dos Tecnólogos

Atribuições dos Tecnólogos UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONTRUÇÃO CIVIL EDIFÍCIOS E ESTRADAS Atribuições dos Tecnólogos Prof.ª Me. Fabiana Marques Maio / 2014 SOBRE O TECNÓLOGO Segundo

Leia mais

Curso de Especialização em MBA EXECUTIVO EM GESTÃO AMBIENTAL

Curso de Especialização em MBA EXECUTIVO EM GESTÃO AMBIENTAL Curso de Especialização em MBA EXECUTIVO EM GESTÃO AMBIENTAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração Empresarial Meio Ambiente. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em MBA Executivo

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Curso de Especialização em INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO

Curso de Especialização em INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO Curso de Especialização em INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Ensino de Informática e Comunicação

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EXECUTIVO EM MARKETING E GESTÃO DE EQUIPES

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EXECUTIVO EM MARKETING E GESTÃO DE EQUIPES CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EXECUTIVO EM MARKETING E GESTÃO DE EQUIPES ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em MBA Executivo e Marketing e

Leia mais

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Gestão 2013-2017 Plano de Trabalho Colaboração, Renovação e Integração Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Goiânia, maio de 2013 Introdução Este documento tem por finalidade apresentar o Plano de Trabalho

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964

DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964 DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964 Regulamenta a Lei nº 4.119, de agosto de 1962, que dispõe sobre a Profissão de Psicólogo. O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art.87, item

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

Documento orientador de um curso que traduz as políticas acadêmicas institucionais

Documento orientador de um curso que traduz as políticas acadêmicas institucionais Documento orientador de um curso que traduz as políticas acadêmicas institucionais Construção coletiva a partir das experiências, coordenada pelo Colegiado do Curso de Graduação (art. 34 do Regimento Geral

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

Diretrizes curriculares nacionais e os projetos pedagógicos dos cursos de graduação

Diretrizes curriculares nacionais e os projetos pedagógicos dos cursos de graduação Diretrizes curriculares nacionais e os projetos pedagógicos dos cursos de graduação Curso de Atualização Pedagógica Julho de 2010 Mediador: Adelardo Adelino Dantas de Medeiros (DCA/UFRN) Diretrizes Curriculares

Leia mais

Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ÁREA DO CONHECIMENTO: Engenharia. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Engenharia de Produção. PERFIL PROFISSIONAL: Este

Leia mais

ROTEIRO PARA MONTAGEM DE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO

ROTEIRO PARA MONTAGEM DE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS ASSESSORIA DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA ROTEIRO PARA MONTAGEM DE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO i:\latosens\rot_esp.doc Pelotas, março de 1996 PROCEDIMENTOS

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 0 ÍNDICE NATUREZA E FINALIDADE 2 COORDENAÇÃO DOS CURSOS 2 COORDENAÇÃO DIDÁTICA 2 COORDENADOR DE CURSO 2 ADMISSÃO AOS CURSOS 3 NÚMERO

Leia mais

Curso de Especialização em METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA E FÍSICA

Curso de Especialização em METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Curso de Especialização em METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA E FÍSICA ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Metodologia do Ensino de Matemática

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Curso de Especialização em DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS

Curso de Especialização em DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS Curso de Especialização em DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Docência na Educação Infantil

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA PARECER COREN/SC Nº 013/CT/2013 Assunto: Solicitação de Parecer Técnico acerca de critérios para abertura e funcionamento de Curso de Instrumentação Cirúrgica. I - Do Fato Solicitado Parecer Técnico ao

Leia mais

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria Faculdade Marista Regulamento de Monitoria INTRODUÇÃO Art. 1º - O presente Regulamento regula e disciplina a atividade acadêmica da MONITORIA para estudantes do Cursos de Graduação da Faculdade Marista,

Leia mais

Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR E GESTÃO DE PROJETOS

Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR E GESTÃO DE PROJETOS Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR E GESTÃO DE PROJETOS ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Supervisão Escolar e Gestão de Projetos.

Leia mais

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina Blois, Marlene Montezi e-mail: mmblois@univir.br Niskier, Celso e-mail: cniskier@unicarioca.edu.br

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015.

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015. MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015. O CONSELHO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições legais, resolve: Art. 1 Aprovar as

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

ENADE e CPC Como compreender seu desempenho e estratégias de melhoria de resultados. PROF. AMÉRICO DE ALMEIDA FILHO aalmeidaf@yahoo.com.

ENADE e CPC Como compreender seu desempenho e estratégias de melhoria de resultados. PROF. AMÉRICO DE ALMEIDA FILHO aalmeidaf@yahoo.com. ENADE e CPC Como compreender seu desempenho e estratégias de melhoria de resultados PROF. AMÉRICO DE ALMEIDA FILHO aalmeidaf@yahoo.com.br CPC Conceito Preliminar de Curso 1 - Nota dos Concluintes no ENADE

Leia mais

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE DESIGN E ENGENHARIA DE PRODUTO - LIDEP

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE DESIGN E ENGENHARIA DE PRODUTO - LIDEP REGULAMENTO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE DESIGN E ENGENHARIA DE PRODUTO - LIDEP A Coordenadora da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros FACIT, no uso de suas atribuições regimentais, considerando

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

DESCRITIVO DE CURSO. MBA em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental

DESCRITIVO DE CURSO. MBA em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental DESCRITIVO DE CURSO MBA em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental 1. Posglobal Após a profunda transformação trazida pela globalização estamos agora em uma nova fase. As crises econômica, social e ambiental

Leia mais

Ednei Nunes de Oliveira - Candidato a Diretor. Por uma EaD focada no aluno e na qualidade com inovação: crescer com justiça e humanização.

Ednei Nunes de Oliveira - Candidato a Diretor. Por uma EaD focada no aluno e na qualidade com inovação: crescer com justiça e humanização. PROGRAMA DE TRABALHO PARA O QUADRIÊNIO 2015-2019 DOS CANDIDATOS À DIREÇÃO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS Ednei Nunes de Oliveira - Candidato a Diretor

Leia mais

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS REGULAMENTO GERAL DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DAS FACULDADES INTEGRADAS DE VITÓRIA DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS Disciplina os Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu nas modalidades Acadêmica e Profissionalizante

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA

Curso de Especialização em GESTÃO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA Curso de Especialização em GESTÃO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração e Serviço social. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão em Saúde da Pessoa

Leia mais

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra:

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra: MBA Pós - Graduação QUEM SOMOS Para pessoas que têm como objetivo de vida atuar local e globalmente, ser empreendedoras, conectadas e bem posicionadas no mercado, proporcionamos uma formação de excelência,

Leia mais

"O MEC não pretende abraçar todo o sistema"

O MEC não pretende abraçar todo o sistema "O MEC não pretende abraçar todo o sistema" Data: 30/11/2008 Veículo: O Globo Editoria: Boa Chance Ministro diz que governo não vai regular MBAs e que empresas já mantêm certo controle sobre a qualidade

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO EM SAÚDE MENTAL

Curso de Especialização em GESTÃO EM SAÚDE MENTAL Curso de Especialização em GESTÃO EM SAÚDE MENTAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Saúde. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão em Saúde Mental. PERFIL PROFISSIONAL: Entender

Leia mais

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES 1 PPA-UFCG PROGRAMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES (MAPAS VIVOS DA UFCG) 2 DIMENSÃO MISSÃO E PDI MAPAS VIVOS DE

Leia mais

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO CAPITULO I DAS FINALIDADES Art. 1º - Os cursos de pós-graduação da UNIABEU são regidos pela Lei Federal 9394/96 Lei de Diretrizes

Leia mais

DIMENSÃO 2: - Política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão - Respectivas normas de operacionalização

DIMENSÃO 2: - Política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão - Respectivas normas de operacionalização DIMENSÃO 2: - Política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão - Respectivas normas de operacionalização 2.1 - GRADUAÇÃO 2.1.1. Descrição do Ensino de Graduação na UESC Cursos: 26 cursos regulares

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

A estruturação de Grupos de Pesquisa

A estruturação de Grupos de Pesquisa A estruturação de Grupos de Pesquisa Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação O que é um Grupo de Pesquisa? Um conjunto de indivíduos organizados hierarquicamente em torno de uma ou, eventualmente, duas

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Cenários contemporâneos em Educação. Prof.ª Dr.ª Cíntia Bueno Marques

Cenários contemporâneos em Educação. Prof.ª Dr.ª Cíntia Bueno Marques Cenários contemporâneos em Educação Prof.ª Dr.ª Cíntia Bueno Marques Composição de cenários Avaliação e Regulação da Educação Ações planejadas de reposicionamento Reflexos e movimentos culturais Educação

Leia mais

CURSO DE ESTADO-MAIOR CONJUNTO (CEMC)

CURSO DE ESTADO-MAIOR CONJUNTO (CEMC) MINISTÉRIO DA DEFESA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA RESUMO HISTÓRICO CURSO DE ESTADO-MAIOR CONJUNTO O Curso de Estado-Maior Conjunto tem raízes no Curso de Alto Comando, criado em 1942 e ministrado sob a direção

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO DE EQUIPES E VIABILIDADE DE PROJETOS

Curso de Especialização em GESTÃO DE EQUIPES E VIABILIDADE DE PROJETOS Curso de Especialização em GESTÃO DE EQUIPES E VIABILIDADE DE PROJETOS ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão de Equipes e Viabilidade

Leia mais

Curso de Especialização em TREINAMENTO DESPORTIVO: JOGOS, TESTES E PROVAS

Curso de Especialização em TREINAMENTO DESPORTIVO: JOGOS, TESTES E PROVAS Curso de Especialização em TREINAMENTO DESPORTIVO: JOGOS, TESTES E PROVAS ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Treinamento Desportivo: Jogos,

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 38 de 30/12/2011 - CAS

RESOLUÇÃO N o 38 de 30/12/2011 - CAS RESOLUÇÃO N o 38 de 30/12/2011 - CAS O Conselho Acadêmico Superior (CAS), no uso de suas atribuições conferidas pelo Estatuto da Universidade Positivo (UP), dispõe sobre as normas acadêmicas dos cursos

Leia mais