A DOMÓTICA COMO INSTRUMENTO PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A DOMÓTICA COMO INSTRUMENTO PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA."

Transcrição

1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA. DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL A DOMÓTICA COMO INSTRUMENTO PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA. Victor Zago Gomes Ferreira João Pessoa, PB. 2010

2 Victor Zago Gomes Ferreira. A DOMÓTICA COMO INSTRUMENTO PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA. Trabalho de conclusão de curso submetido à Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnológica da Paraíba, como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Tecnólogo em Automação Industrial. Orientador: Prof. Antônio S. de Oliveira Jr, Dr. João Pessoa, PB II

3 A DOMÓTICA COMO INSTRUMENTO PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Victor Zago Gomes Ferreira Trabalho aprovado em: 22 de Dezembro de Banca Examinadora: Prof. Antônio Soares De Oliveira Júnior, Dr., IFPB. Professor Orientador Prof. Otávio Seixas Gadelha, IFPB Membro Prof. Robério Paredes Moreira Filho, IFPB Membro João Pessoa, PB III

4 Dedicatória À minha mãe, que acreditou em mim quando nem mesmo eu acreditei, dispensando tempo precioso de seu descanso para me ajudar no desenvolvimento deste trabalho. IV

5 Agradecimentos À Deus, por tudo; Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnológia da Paraíba; Ao orientador Prof. Dr. Antônio Soares De Oliveira Júnior pelo acompanhamento pontual e competente; Aos membros da banca pela orientação sincera e objetiva; Aos demais professores e colaboradores do Curso de Tecnologia em Automação Industrial do IFPB; A todos que de uma maneira ou outra contribuíram para a realização deste trabalho. V

6 RESUMO Com o objetivo de propor a aplicação da domótica como instrumento de facilitação da vida cotidiana de pessoas portadoras de paraplegia, o presente trabalho idealiza e descreve um sistema simplificado de automatização de uma residência adaptada às necessidades especiais do público alvo. Utilizando-se da integração e uso simultâneo da eletricidade, eletrônica, informática e telecomunicações, o sistema prevê o emprego de um Controle Universal, que por intermédio de um protocolo de comunicação é capaz de operar a iluminação, persianas, circuito interno de televisão, som, vídeo, controle de vazamento de agua e gás e controle de acesso da residência, por meio de comandos remotos disponíveis em uma Tela Home, sem a necessidade de locomoção do operador. Palavras chaves: Domótica, Paraplegia, Controle Universal. VI

7 ABSTRACT Aiming to propose the use of home automation as a tool for facilitating the daily life of people with paraplegic, this paper describes an idealized and simplified system for automating a residence adapted to the special needs of the target audience. Using integration and concurrent use of electricity, electronics, computers and telecommunications, the system contemplates the use of a Universal Control, which through a communication protocol is able to operate lighting, shutters, CCTV, sound, video, and leakage control and access water and gas control of the residence, through remote commands available in a Home Screen, without the need for travel operator. Keywords: Domotic, Paraplegic, Universal Control VII

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Áreas da domótica... 5 Figura 2 - Planta Original... 8 Figura 3 - Planta com Espaços Revisados Figura 4 - Detalhe do banheiro - Cotas em acordo com NBR Figura 5 - Detalhamento do automatização Figura 6 - Representação da lógica de controle adotada Figura 7 - Regiões Mais Adotados Figura 8 - X-10 Princípio de Funcionamento Figura 9 - Sequenciamento de uma palavra X Figura 10 - X-10 Passos do Sequenciamento de Código e Função Figura 11 - CEBus - Comunicação entre Mídias Figura 12 - Esquema Demonstrativo da Conexão Figura 13 - L5 Remote Figura 14 - Controle Touch-Screen Figura 15- Tela Home Figura 16 Tela de Controle de Luz Figura 17 - Tela Controle de Persianas Figura 18 - Tela Controle de CFTV... 25

9 LISTA DE ABREVEAÇÕES E SIMBOLOS AC Alternate Current (Corrente Alternada) BACNET bps CEBUS CFTV Building Automation and Control NETworks Bits por segundo Protocolo de Comunicação baseado em infra vermelho Circuito Interno de Televisão DC Direct Current (Corrente Continua) EIB ETHERNET FIREWIRE Hz IBGE IRDA LCD kbps khz PROFIBUS RDSI TCP/IP TOKEN RING UPnP V European Installation Bus Tecnologia de interconexão para redes locais Interface serial para computadores pessoais Hertz Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica Infrared Data Association Personal digital assistants Kilobits Por segundo Kilohertz Process Field Bus Rede Digital Integrada de Serviços Conjunto de protocolos de comunicação entre computadores Protocolo de redes que opera na camada física da rede Universal Plug and Play Volts X-10 Protocolo de Comunicação

10 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA... 3 CAPÍTULO 2 - DESENVOLVIMENTO ENTENDENDO A DOMÓTICA Princípios da Domótica História da Domótica... 6 CAPÍTULO 3 APLICAÇÃO AMBIENTE RESIDENCIAL ADAPTADO DETALHAMENTO DO SISTEMA Controle de Iluminação Controle das Persianas Controle de Circuito Interno de Televisão Controle de Som e video Controle e Monitoramento de Vazamentos Controle do Acesso Residência PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO Sistema X CEBUS UPnP - Universal Plug and Play EIB - European Instalation Bus SMART House - Casa Inteligente CONTROLE UNIVERSAL CAPÍTULO 4 OPERACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO INTERFACES DO CONTROLE CONTROLE DE LUZES CONTROLE DE PERSIANAS... 25

11 4.4 - CONTROLE DE CIRCUITO INTERNO DE TELEVISÃO CONTROLE DE SOM E VIDEO CAPÍTULO 5 - CONCLUSÕES REFERENCIAS BILIOGRÁFICAS... 28

12 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO A utilização de automação industrial permitiu a uniformidade, a padronização e a flexibilização da produção. Atualmente, a automação está sendo usada dentro do ambiente domestico para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os recursos tecnológicos disponíveis, ou em fase de desenvolvimento, abrem espaço para uma nova vertente de estudos e aplicações da automação para o nível dos edifícios e residências, apresentando-se desde as suas versões mais simplificadas como a automação residencial ou edifício inteligente, até as mais complexas como a domótica 1. O conceito de domótica, introduzido na França nos anos 1980, refere-se à integração de diversas tecnologias no ambiente doméstico mediante o uso simultâneo de eletricidade, eletrônica, informática e telecomunicações, buscando como resultado melhorar aspectos como segurança, conforto, flexibilidade de uso dos espaços, e, consequentemente, a qualidade de vida de seus moradores. Fechar a porta, acender a luz, abrir as persianas da sala, ligar e desligar o micro-ondas, o condicionador de ar, o DVD ou o aparelho de som, são apenas algumas facilidades que podem ser conseguidas com um simples toque de um botão que, programado, agrupa várias tarefas a serem realizadas em um mesmo ambiente automatizado. Chamusca (2006) explica que no mercado imobiliário, a domótica constitui-se num campo promissor e tem duas vertentes fundamentais: a do ponto de vista do cliente final que procura soluções urgentes para seus problemas e necessidades em casa, e a do ponto de vista das empresas imobiliárias que recorrem aos serviços da domótica para agregarem valor ao imóvel através de alguns recursos suficientes para atender às expectativas do cliente. Se a domótica tem representado a comodidade para as pessoas sem limitações motoras, fica fácil predizer a sua grande importância se for colocada a serviço da superação das possíveis limitações que um problema de ordem física pode ocasionar ao seu portador. 1 A automação residencial resume-se em resolver problemas de cunho meramente funcional, como abrir e fechar janelas e portas, controlar intensidade de luzes e utilizar sensores de presença para acionar dispositivos, limitando-se ao funcionamento e ao desenvolvimento da tecnologia, e sem uma maior análise do seu real impacto no espaço doméstico. Por edifício inteligente entende-se aquele que incorpora dispositivos de controle automático aos seus sistemas técnicos e administrativos e conjuga, de forma racional e econômica, os recursos técnicos e tecnológicos disponíveis de forma a proporcionar um meio ideal ao desenvolvimento da atividade humana. (REQUENA E PINHO, 2010).

13 2 A perspectiva das múltiplas inteligências e habilidades (GARDNER e HATCB, 1989), bem como o aumento do nível de consciência de que uma pessoa portadora de alguma deficiência pode ser eficiente no local de trabalho, nos estudos e no lazer, tem levado esses portadores a participarem cada vez mais de atividades antes consideradas inalcançáveis e a buscarem a sua autonomia, dignidade e respeito. Em países como a França, Suíça e Alemanha, dentre outros, é comum que pessoas que apresentem alguma limitação de ordem física, visual ou por idade, optem por levar uma vida autônoma e independente. Esta intenção é facilitada nesses países, pois as estruturas públicas como: calçadas, trens, ônibus, etc., já são devidamente projetadas para permitir a acessibilidade 2 desses cidadãos. Abrir uma porta, entrar em casa ou tomar um banho são simples atividades cotidianas para a maior parte das pessoas. Para a parcela da população portadora de necessidades físicas especiais, entretanto, elas podem se transformar em tormentos diários, caso não haja as condições ideais. Até há pouco tempo, a concepção de condição ideal poderia ser entendida como a acessibilidade por equipamentos pontuais de apoio como: rampas, barras, adaptações nos espaços físicos. Entretanto, conhecedores das evoluções tecnológicas da automação podem vislumbrar a enorme contribuição que a domótica pode oferecer a esse público específico, que de acordo com o IBGE (2000), no Brasil, somente os tetraplégicos e paraplégicos representam 14,5% da população, ou seja, 24 milhões de pessoas. Pelo exposto, considerando a carência de estudos que se voltem para esse tema e delimitando como clientela alvo os portadores de paraplegia 3, o presente estudo procurou responder ao seguinte questionamento central: como pode ser composto um sistema domótico que facilite a vida cotidiana de pessoas portadoras de paraplegia e que lhes possibilite melhor autonomia? Para responder a esse questionamento o presente trabalho procurou atender aos seguintes objetivos: 1.2 OBJETIVOS 2 Entende-se por acessibilidade como: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos (associação Brasileira de normas técnicas ABNT NBR 9050). 3 Luz (2005) explica que o paraplégico, em termos simplórios, é o deficiente que perdeu a coordenação motora e sensibilidade das pernas, porém mantém o controle do tronco e movimento e força dos braços e mãos.

14 Objetivo Geral Propor a aplicação da domótica, através de um sistema simplificado, como instrumento de facilitação da vida cotidiana de pessoas portadoras de paraplegia Objetivos Específicos Identificar os instrumentos de domótica disponíveis no mercado, suas utilizações e complexidades. Refletir sobre a aplicação dos mesmos, como mecanismo de facilitação e apoio para a vida do público alvo. Elaborar um projeto que represente um ambiente domóticado voltado para os portadores de paraplegia. Descrever etapas e processos relacionados ao funcionamento, a função e aplicação do sistema domótico, através de um controle universal JUSTIFICATIVA A utilização de mecanismos de automação no ambiente residencial parece ser uma tendência inexorável e cada vez mais ampliada. Mesmo que alguns ainda não consigam assimilar essas novas tecnologias, ou ainda as vislumbrem como um luxo desnecessário, percebe-se um crescimento no mercado de sua utilização, principalmente por sua proposta de modernização, facilitação das tarefas domésticas, aumento de segurança, bem estar e, mesmo que pareça um paradoxo, a diminuição dos custos 4. Hoje, as pessoas procuram cada vez mais personalizar seus espaços e interagir com o mesmo. Sendo assim, o mercado tem aumentado gradativamente o lançamento e uso de novos dispositivos de automação nas residências, como uma das ferramentas que, além de personalizarem o ambiente, torna-os mais atrativos e confortáveis. Em meio à correria é muito bom contar com a ajuda dos recursos tecnológicos e ainda poder ter uma casa mais bonita e valorizada (MEDRADO, 2008) Apesar de ser reconhecido como um campo promissor, a bibliografia sobre o assunto é ainda escassa, e estudos sobre a aplicação específica da domótica para a facilitação da vida 4 Medrado (2008), em entrevista com Dannilo Camargo, arquiteto e diretor de estilo da THE HOUSE, concluiu que, mais do que seguir uma tendência, a automação reduz de forma significativa as despesas com energia elétrica, já que é possível utilizá-la de forma mais racional e muitas preocupações podem ser evitadas se programadas com antecedência.

15 4 dos portadores de deficiências são desconhecidos, deixando clara a necessidade da reflexão sobre uma nova configuração espacial da habitação para os portadores de paraplegia, que responda mais qualitativamente a seus modos de viver. Assim, o desenvolvimento de estudos nessa área pode ser caracterizado como essenciais, não só pela sua contribuição acadêmica, como também pela sua contribuição social, uma vez que a domótica poderá ser considerada uma grande ferramenta de inclusão social, pelo apoio tecnológico da autonomia de deficientes físicos e idosos, possibilitando melhoria da acessibilidade e prerrogativas antes não alcançadas.

16 5 CAPÍTULO 2 - DESENVOLVIMENTO 2.1 ENTENDENDO A DOMÓTICA Princípios da Domótica O termo domótica é um neologismo da junção do radical latim domus que significa residência e robótica (CHAMUSCA, 2006), como já foi dito é a junção de sistemas informáticos, mecânicos, arquitetônicos, eletrônicos e de telecomunicações, aplicados a melhorias da segurança, comunicações, gestão energética e conforto. Por vezes, costuma-se confundir automação residencial, automação predial e domótica. Apesar da semelhança a diferença entre elas situa-se no foco e sistematização, ou seja, a automação residencial é aplicada a uma só residência e automação predial aplicada a espaços comuns como condomínios e prédios. A automação residencial e predial constitui-se por um ou mais dispositivos atuando singularmente sem qualquer comunicação entre os mesmos, já a domótica descreve a integração entre todos os dispositivos fazendo com que eles atuem em conjunto para uma determinada função especificada no projeto. Estes sistemas domóticos abrangem segurança, comunicações, gestão energética e conforto para melhor suprir as necessidades de seus usuários, como é representado na Figura 1 e descrito a seguir. Figura 1- Áreas da domótica

17 6 Segurança Podendo abranger desde um alarme de intrusão simples, passando por alarmes de incêndio, de fuga de gás, de inundação até grandes sistemas de monitorados por computadores e circuito interno de TV. Comunicações São consideradas as comunicações internas com o exterior e visseversa, com o objetivo de fazer uma integração entre dispositivos internos e externos de forma mais eficiente e rápida, podendo ter acionamento remoto ou apenas avisos de crise, por comunicação com dispositivos móveis como celulares e PDA s (Personal digital assistants), com internet ou bluetooth. Gestão Energética Controle e racionamento energético, para o maior aproveitamento da mesma, melhor utilização de recursos climáticos, utilização de outras fontes de energia. Conforto Automação de funções domésticas de rotina, controle de iluminação, regulação automática de temperatura, descentralização de equipamentos e centralização de controle, áudio e vídeo, e controle a distância História da Domótica Segundo Camargo (2002) o termo automação pode se referir à utilização de equipamentos e sistemas automáticos, particularmente os sistemas de fabricação ou sistemas de processamento de dados, que exigem pouca ou nenhuma intervenção humana em suas operações normais. Nesse sentido o termo automação teria sido utilizado pela primeira vez em 1946, mas a origem desse conceito pode remontar aos anos 1880, segundo a mesma fonte. Atribui-se, talvez erroneamente, o surgimento da domótica aos anos setenta, quando surgiram os primeiros projetos de interligação de diversos sistemas residenciais, porém a história começa à cerca de um século atrás. No ano de 1887, William Penn Powers, um construtor nascido na fronteira de Wisconsin no ano de 1842, irritado com o barulho dos amortecedores do sistema de aquecimento, teve a idéia revolucionária de criar um dispositivo que controlaria a temperatura do ambiente através de regulador constituído por uma membrana cheia de liquido que responderia às mudanças de temperaturas controlando assim o fornecimento de energia elétrica para os aquecedores. Powers foi constantemente melhorando sua descoberta e dentro de algum tempo estava vendendo localmente seu dispositivo. Em 1891, seu negócio tinha prosperado tanto

18 7 que se mudou para Chicago e fundou a Power Regulator Company que se tornaria a empresa mundialmente famosa Siemens Building Technology. Com o nascimento da Indústria de reguladores, o mundo teve um vislumbre das futuras evoluções na área de automação predial e residencial. Nas primeiras décadas do século XX foram projetados prédios como o Empire State Building com o intuito de aplicar os melhores e mais tecnológicos dispositivos da época. Apenas 50 anos após, um grupo de engenheiros produziu o primeiro dispositivo prático para controlar vários edifícios, chamado de System 320. Esse dispositivo já usava o LCD (tela de cristal liquido) pela qual todos recebiam informações em tempo real. Por sua vez, em 1966, o engenheiro colaborador da Westinghouse Corporation, Jim Sutherland criou o primeiro dispositivo dedicado à automação domestica o Electronic Computing Home Operator ou ECHO IV. Esse dispositivo multifuncional implementava o controle de temperatura interna de cada quarto, fazia gestão da lista de compras, gestão do inventário de cada família, o controle de ciclo de energia e tempo e tinha funções de fazer anotações em um display. Em 1970, um grupo de engenheiros escoceses criou a empresa nomeada Pico Electronics, onde nasceria futuramente o protocolo X10, um dos padrões mais usados na domótica atual. Os dispositivos foram evoluindo com os anos e descobertas surgiram em todas as áreas do conhecimento. Porém, atualmente a evolução e aplicação da domótica ainda se encontram em um estágio embrionário, graças ao alto custo e a pouca disseminação dos benéficos que ela pode trazer.

19 8 CAPÍTULO 3 APLICAÇÃO 3.1 AMBIENTE RESIDENCIAL ADAPTADO Partindo de uma planta arquitetônica de um flat, composto de um quarto, uma cozinha, um banheiro e uma sacada (Figura 2), foram feitas algumas modificações organizacionais no programa Google Sketchup, observando os espaços hábeis à locomoção de um portador de paraplegia, conforme prevê norma NBR que podem ser observadas na figura 3 e no detalhe do banheiro mostrado na figura 4 e implementados alguns dispositivos como demonstrado na figura 5 Figura 2 - Planta Original Fonte: Retirada de 5 De acordo com a norma ABNT NBR 9050, o espaço necessário para manobrar uma cadeira de rodas é um circulo de um metro e cinqüenta centímetros de diâmetro.

20 9 Figura 3 - Planta com Espaços Revisados. Figura 4 - Detalhe do banheiro - Cotas em acordo com NBR 9050.

21 10 Figura 5 - Detalhamento do automatização Sabe-se que a de locomoção é a maior dificuldade encontrada pelos portadores de paraplegia, principalmente após o mesmo ter se deitado para o repouso, pois levantar-se novamente para acender ou apagar uma lâmpada, regular a luminosidade natural do quarto ou monitorar a porta de entrada, pode constituir-se em uma tarefa incômoda e lenta. Assim, essas atividades foram eleitas neste estudo como essenciais para enfrentar as dificuldades diárias do público alvo, propondo um sistema domótico que utilize aplicações de circuito interno de televisão (CFTV), persianas automatizadas, sistemas de alarme de vazamento, controle de luzes, som e vídeo, todos comandados por um controle universal, conforme é representado na Figura 6, cujo detalhamento é exposto a seguir. Controle Universa Luz Persianas CFTV Hifi Cozinha Banheir Sacada Quart Rotaciona Subi Descer Rotacionar DVD TV SOM Figura 6 - Representação da lógica de controle adotada

22 DETALHAMENTO DO SISTEMA Controle de Iluminação A forma mais simples de se controlar a iluminação é, logicamente, o toque no interruptor, acendendo as lâmpadas que se deseja. (BANZATO, 2002). Porém essa ação nem sempre é a mais fácil a todos. Até o ano de 1961 essa era a única forma de acendê-las, mas com a invenção do dimmer esse fato começa a ser mudado, através de um controle um pouco mais sofisticado regulando a quantidade de potência que chega à lâmpada. No início eram constituídos de grandes reostatos de pouca eficiência ligados em série com as lâmpadas, esses reostatos esquentavam muito podendo causar incêndios. Hoje com a evolução da tecnologia usam-se semicondutores que são bem menores, mais eficientes e confiáveis, podendo também ser ligados com módulos de controle dandolhes novas funções como: temporização, programação e integração com outros dispositivos. Num nível de maior sofisticação, os sistemas de iluminação podem ressaltar detalhes arquitetônicos de uma sala ou criar um clima especial para os presentes com os chamados cenários. Esses sistemas inteligentes também dão apoio à integração com sistema de som e vídeo, propiciando a iluminação correta para cada uso tais como assistir programas no telão, ouvir música, por exemplo. Ligando e desligando automaticamente, podem proteger uma casa de intrusos, fazendo-a parecer ocupada na ausência de seus proprietários. Essa programação pode ser feita de acordo com a estação do ano, as horas, a luminosidade mínima, o tipo de ambiente, a previsão de horas de ocupação, etc. No presente trabalho, entretanto, a utilização do controle de iluminação visa primeiramente facilitar o acionamento remoto das lâmpadas pelo usuário, sem a necessidade de deslocamento até os interruptores e não menos importante o controle da luminosidade prevendo o conforto com formação de cenas personalizadas obtido com a domótica. Como uma das vantagens cita-se a economia de eletricidade, pois a intensidade de luz é regulada conforme a necessidade e as lâmpadas não precisam ficar totalmente acesas como acontece normalmente, sendo que essa integração da iluminação em um sistema supervisório pode-se reduzir o consumo de energia de 30% a 50% (BOLZANI, 2004). Os sistemas mais simples de controle de iluminação são baseados em tecnologia X-10 e utilizam a própria rede elétrica já existente sem a necessidade de novo cabeamento. Os mais recentes não utilizam fio, os interruptores se comunicam com as lâmpadas por rádio

23 12 frequência ou pela internet e podem ser instalados e expandidos com mais facilidade (BANZATO, 2002). Diante disso, para o presente projeto, elegeu-se uma forma híbrida de controle de acionamento que será detalhado posteriormente Controle das Persianas Uma das formas de aumentar a independência funcional de um portador de paraplegia é a automatização de cortinas ou persianas. A tecnologia utilizada nessas persianas pode variar de soluções extremamente simples, empregando apenas um motor controlado, a sistemas muito complexos, compostos por timer e sensores para pré-programação, esses recursos para automatização de janelas, esquadrias, cortinas e persianas são facilmente empregáveis. O dimensionamento desses motores varia de acordo com o projeto e a utilidade que está sendo visada para o mesmo, podendo variar no tamanho, força, potência, velocidade, corrente, carga máxima, dentre outros fatores. O controle destas persianas podem ser integradas ao controle universal. Existe também a possibilidade de implantação de sensores de chuva, luminosidade e outros tipos de autocontroles pré-programáveis. Neste estudo, a utilização da motorização das persianas está aplicada tanto com sensores para automatização, como com o controle direto pelo controle universal Controle de Circuito Interno de Televisão O monitoramento da porta é um elemento essencial de segurança e facilmente utilizado por pessoas com suas capacidades físicas resguardadas, porém para os cadeirantes, condição comum dos paraplégicos, essa ação não é tão simples, o que reforça a necessidade de um mecanismo que lhes possibilite e facilite essa função. Para tanto, os sistemas CFTV, parecem ser os mais indicados. Os componentes básicos de um sistema de CFTV são as câmeras e monitores podendo integrar também motores para rotação para maior abrangência do campo de visão. Os modelos de câmeras podem variar muito, assim como seus preços, dependendo de suas aplicações. Vão desde dispositivos pequenos, para não serem percebidos, até os grandes equipamentos, de uso profissional. Salvo raras exceções, funcionam com baixa voltagem, normalmente 12 V DC, podendo ou não fazer gravação de sons.

24 13 Um tipo de câmera muito prática para uso externo é aquela dotada de um detector de movimento. Elas podem, inclusive, acionar a gravação de uma fita ou de um arquivo de computador quando alguém se aproximar. Este meio pode ser utilizado também para monitoramento interno de doentes, idosos e crianças. Outra função para o circuito interno de televisão é a substituição do olho mágico. Quanto aos monitores, existem vários tipos dedicados a essa função que suprem bem sua finalidade, no entanto, é cada vez mais recomendável fazer uma integração entre o CFTV e o sistema de vídeo de TV a cabo, satélite ou antena, possibilitando aos moradores ter a imagem gerada pelo CFTV em qualquer um dos televisores da casa, num canal designado para este fim. Para isso basta o uso correto de moduladores de sinal. Com o uso de modens e softwares adequados existe também a possibilidade de visualizar as imagens remotamente com velocidade próxima a cinco quadros por segundo (AURESIDE, 2000). Cabos coaxiais tipo RG6 são os mais usados para transmissão de imagem, bem como, deve-se providenciar cabos com alimentação de baixa voltagem para suprir corrente às câmeras. Pode-se usar também um sistema de transmissão sem fio. No presente trabalho, a utilização do CFTV está aplicada com a função de substituição do olho mágico, comunicando-se com o controle universal Controle de Som e video No mercado atual tem se usado o termo hi-fi como sinônimo de alta tecnologia, como redes sem fio, porém essa não é a forma mais correta de se usar o termo citado. A palavra hi-fi, não é nova. Ela remonta a década de 60, provinda dos Estados Unidos, que quer dizer alta fidelidade em inglês - high fidelity. Segundo o site HIFI CLUB, com o aprimoramento das mídias essa qualidade tem melhorado, todavia nem todo reprodutor de som e vídeo é hi-fi, sendo somente aqueles com a qualidade digitalmente aprimorada. Nos últimos anos tem se discutido muito sobre alta fidelidade com a evolução de televisores com tecnologia HD (High Definition) o home theaters personalizados a ambientes. Na domótica o termo som e video indica a união de sistemas de vídeo e áudio de alta qualidade. A sua integração no sistema pode além de torna-lo mais acessível, dispensndo numerosos controles remotos. Neste trabalho é proposto a integração de dispositivos de televisor HD, aparelhos de DVD e sistema de home theater para o som.

25 Controle e Monitoramento de Vazamentos São dispositivos de segurança indispensáveis para convivência no mundo atual, pois eles alertam e automaticamente resolvem os problemas de vazamento de gás, água, detectando fumaça e prevenindo incêndios, fechando as devidas válvulas. Para os portadores de deficiências que residem sozinhos, passam a ser essenciais, uma vez que, pela sua própria dificuldade de locomoção, a prevenção ou detecção precoce de ocorrência de vazamentos pode configurar-se em um fator de preservação da vida. O funcionamento desses sistemas se dá através de sensores dos mais diversos tipos e aplicações que detectam condições anormais em seu ambiente de atuação, emitindo alertas sonoros, luminosos e/ou de texto para um dispositivo móvel previamente configurado. Logo que o problema é detectado pelo sensor, automaticamente inicia-se uma rotina de resolução do problema, para que o mesmo cause o mínimo de danos possível. Para este projeto, a utilização deste mecanismo prevê, além do fechamento automático do vazamento, a emissão de um alerta através de alarme sonoro e mensagem de alerta no controle universal ou celular do usuário. Nesta proposta, a interface deste dispositivo com o controle universal, resume-se apenas ao seu uso como instrumento de informação de alarme Controle do Acesso Residência Em um sistema automatizado o morador da casa possui sua chave eletrônica que pode abrir todas as portas da residência sem a necessidade de carregar várias chaves comuns. Essas chaves não necessariamente são objetos físicos, podendo ser um reconhecimento de voz, facial ou de impressão digital, sendo assim, impossíveis de serem copiadas e extremamente seguras. Se integrada a outros serviços, a chave eletrônica pode ainda servir para desarmar o sistema de alarme e acionar uma cena pessoal de iluminação, acendendo parcialmente as luzes da sala, ligando a TV e/ou reproduzindo uma saudação por voz personalizada. Se alguém tentar desligá-lo ou danificá-lo, todo o sistema de alarmes pode ser acionado avisando o usuário ou empresa de segurança contratada. Todos os eventos são registrados e armazenados na central de controle de acessos e na central de segurança para melhor monitoramento. Devem ser previstos também alarmes associados a eventos como portas deixadas abertas inadvertidamente facilitando a intrusão de terceiros.

Prime IHC. Intelligent Home Control. Automação residencial com estilo, segurança e economia de energia.

Prime IHC. Intelligent Home Control. Automação residencial com estilo, segurança e economia de energia. Intelligent Home Control com estilo, segurança e economia de energia. Projetos inteligentes exigem um sistema de automação completo. Funcionamento do sistema. O funciona com entradas e saídas, controlando

Leia mais

Manual do Usuário Android Neocontrol

Manual do Usuário Android Neocontrol Manual do Usuário Android Neocontrol Sumário 1.Licença e Direitos Autorais...3 2.Sobre o produto...4 3. Instalando, Atualizando e executando o Android Neocontrol em seu aparelho...5 3.1. Instalando o aplicativo...5

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Independentemente se a sua casa é Tipo 1 ou Tipo 10, ela pode ter um cérebro, as soluções da control4 são ideais para novas construções ou casas já

Independentemente se a sua casa é Tipo 1 ou Tipo 10, ela pode ter um cérebro, as soluções da control4 são ideais para novas construções ou casas já SMART HOME Independentemente se a sua casa é Tipo 1 ou Tipo 10, ela pode ter um cérebro, as soluções da control4 são ideais para novas construções ou casas já existentes. VIVER A VIDA, AUTOMATICAMENTE

Leia mais

Automação de Locais Distantes

Automação de Locais Distantes Automação de Locais Distantes Adaptação do texto Improving Automation at Remote Sites da GE Fanuc/ Water por Peter Sowmy e Márcia Campos, Gerentes de Contas da. Nova tecnologia reduz custos no tratamento

Leia mais

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência O princípio de transmissão de dados de telemetria por rádio freqüência proporciona praticidade, agilidade,

Leia mais

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica?

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica? 1. O que significa PLC - PowerLine Communications? 2. Quais são as características técnicas do PLC? 3. Quais são as vantagens da Tecnologia PLC? 4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através

Leia mais

Cabeamento Estruturado

Cabeamento Estruturado Cabeamento Estruturado Definição Cabeamento para uso integrado em comunicações de voz, dados e imagem preparado de maneira a atender diversos layouts de instalações, por um longo período de tempo, sem

Leia mais

Soluções permitem o monitoramento a distância das instalações da casa, visando redução de consumo e alto desempenho

Soluções permitem o monitoramento a distância das instalações da casa, visando redução de consumo e alto desempenho Casa do futuro Soluções permitem o monitoramento a distância das instalações da casa, visando redução de consumo e alto desempenho Por Heloisa Medeiros A rápida evolução de produtos e equipamentos eletrônicos

Leia mais

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo)

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) APOSTILA DE EXEMPLO (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) 1 Índice Aula 1 - Área de trabalho e personalizando o sistema... 3 A área de trabalho... 3 Partes da área de trabalho.... 4 O Menu Iniciar:...

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1.1. Computadores Denomina-se computador uma máquina capaz de executar variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Os primeiros eram capazes

Leia mais

NAPNE / RENAPI. Software Educativo Smart Panda 1.0

NAPNE / RENAPI. Software Educativo Smart Panda 1.0 NAPNE / RENAPI Software Educativo Smart Panda 1.0 Julho de 2011 Sumário 1 Introdução... 3 2 Tela Inicial... 3 2.1 Tela de Abertura... 4 3 Como jogar... 5 4 Opções... 6 5 E como fazer para registrar este

Leia mais

Vídeo Porteiro, Casa Inteligente Alarme, CFTV, Signage, muita segurança e tranquilidade! INSTALADOR AUTORIZADO

Vídeo Porteiro, Casa Inteligente Alarme, CFTV, Signage, muita segurança e tranquilidade! INSTALADOR AUTORIZADO Vídeo Porteiro,, Casa Inteligente Alarme, CFTV, Signage, muita segurança e tranquilidade! INSTALADOR AUTORIZADO VOXI VOXI X10 Tenha o controle de seu bem estar em suas mãos! Com a vida agitada e estressante

Leia mais

TÍTULO: JANELA AUTOMATIZADA QUE OPERA A PARTIR DE DADOS METEOROLÓGICOS OBTIDOS POR SENSORES

TÍTULO: JANELA AUTOMATIZADA QUE OPERA A PARTIR DE DADOS METEOROLÓGICOS OBTIDOS POR SENSORES TÍTULO: JANELA AUTOMATIZADA QUE OPERA A PARTIR DE DADOS METEOROLÓGICOS OBTIDOS POR SENSORES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

Leia mais

Manual de Utilização do Sistema GRServer Cam on-line (Gerenciamento de Câmeras On-line)

Manual de Utilização do Sistema GRServer Cam on-line (Gerenciamento de Câmeras On-line) Manual de Utilização do Sistema GRServer Cam on-line (Gerenciamento de Câmeras On-line) Criamos, desenvolvemos e aperfeiçoamos ferramentas que tragam a nossos parceiros e clientes grandes oportunidades

Leia mais

Meios Físicos de Comunicação

Meios Físicos de Comunicação Meios Físicos de Comunicação Aula 4 Cabeamento Estruturado Meios Físicos de Comunicação - Cabeamento Estruturado 1 Conteúdo Cabeamento Não Estruturado Normas Meios Físicos de Comunicação - Cabeamento Estruturado

Leia mais

Eng. José Roberto Muratori

Eng. José Roberto Muratori Eng. José Roberto Muratori OO tema foi escolhido devido a motivação de que cada vez mais percebe-se que os hábitos das pessoas estão em transformação. A alta exigência por conforto e segurança já não é

Leia mais

MANUAL GDS TOUCH. Versão: 1.0 Direitos reservados.

MANUAL GDS TOUCH. Versão: 1.0 Direitos reservados. MANUAL GDS TOUCH Versão: 1.0 Direitos reservados. GDS TOUCH PAINEL TOUCH-SCREEN CONTROLE RESIDENCIAL INTERATIVO O GDS Touch é um painel wireless touch-screen de controle residencial, com design totalmente

Leia mais

Visão geral das redes sem fio

Visão geral das redes sem fio Visão geral das redes sem fio 1 - Introdução O termo redes de dados sem fio pode ser utilizado para referenciar desde dispositivos de curto alcance como o Bluetooth à sistemas de altas taxas de transmissão

Leia mais

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual Este manual descreve um procedimento para o registro de Concursos Públicos por meio de áudio e vídeo utilizando-se recursos tecnológicos básicos i. A gravação segue o disposto na Resolução 020/09 da UFSM

Leia mais

Manual de Instruções. Touchlight Smart

Manual de Instruções. Touchlight Smart Manual de Instruções Touchlight Smart Touchlight Smart é uma central de automação sem fio para controlar a casa pelo celular. Compatível com uma grande variedade de equipamentos, você pode controlar áudio,

Leia mais

Evolução na Comunicação de

Evolução na Comunicação de Evolução na Comunicação de Dados Invenção do telégrafo em 1838 Código Morse. 1º Telégrafo Código Morse Evolução na Comunicação de Dados A evolução da comunicação através de sinais elétricos deu origem

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais

Sistemas de Informações Gerenciais Sistemas de Informações Gerenciais Aula 3 Sistema de Informação Conceito, Componentes e Evolução Professora: Cintia Caetano INTRODUÇÃO Conceito: Um Sistema de Informação (SI) é um sistema cujo elemento

Leia mais

Sistema Modular Wireless

Sistema Modular Wireless Sistema Modular Wireless SEM PILHAS Enjoy a new lifestyle feeling! Bom dia! Este é o meu perfeito despertar! A iluminação entra suavemente no quarto, enquanto o dimmer temporizado aumenta gradualmente

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL

SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL Módulos para automação Características gerais - Processamento independente - Possui alerta sonoro e luminoso de falta de conexão - Não precisa ser configurado (Plug and

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES WINDOWS 8

CADERNO DE QUESTÕES WINDOWS 8 CADERNO DE QUESTÕES WINDOWS 8 1) No sistema operacional Microsoft Windows 8, uma forma rápida de acessar o botão liga/desliga é através do atalho: a) Windows + A. b) ALT + C. c) Windows + I. d) CTRL +

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Rede é um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos. O tipo de rede é definido pela sua área de abrangência, podemos classificar as redes

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE III: Infraestrutura de Tecnologia da Informação Atualmente, a infraestrutura de TI é composta por cinco elementos principais: hardware, software,

Leia mais

SISTEMAS PREDIAIS II. Automação Predial

SISTEMAS PREDIAIS II. Automação Predial PCC-2466 SISTEMAS PREDIAIS II Automação Predial Serviços dos Edifícios HIDRÁULICOS Água Fria; Água Gelada; Água Quente; Sistemas de Aquecimento (solar etc.); Esgotos Sanitários; Águas Pluviais; Drenagem

Leia mais

Celebre este natal e ano novo junto aos seus amigos e familiares distantes.

Celebre este natal e ano novo junto aos seus amigos e familiares distantes. Celebre este natal e ano novo junto aos seus amigos e familiares distantes. Receba fotos e mensagens deles na TV de sua casa em tempo real e sem custo, não se preocupe mais com a distância! A festa será

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE V: Telecomunicações, Internet e Tecnologia Sem Fio. Tendências em Redes e Comunicações No passado, haviam dois tipos de redes: telefônicas e redes

Leia mais

Sistema de domótica flexível. para eficiência energética, segurança e conforto

Sistema de domótica flexível. para eficiência energética, segurança e conforto Sistema de domótica flexível para eficiência energética, segurança e conforto AO RITMO DA SUA FAMÍLIA CONTROLO TOTAL DA SUA CASA 3 SAIR PARA O TRABALHO RAPIDAMENTE! Active o cenário Sair de casa. O sistema

Leia mais

Guia. PDA e SmartPhones. Windows Mobile, Pocket PC e CE.

Guia. PDA e SmartPhones. Windows Mobile, Pocket PC e CE. Guia PDA e SmartPhones Windows Mobile, Pocket PC e CE. Referência completa para o integrador do sistema Module. Aborda os recursos necessários para a itulização, instalação do software e importação das

Leia mais

FIREWIRE. O logotipo padronizado: Suas principais vantagens:

FIREWIRE. O logotipo padronizado: Suas principais vantagens: FIREWIRE O barramento Firewire, também conhecido como IEEE 1394 ou como i.link, foi desenvolvido inicialmente pela Apple Computer em 1996, como um barramento serial de alta velocidade, e transfere um grande

Leia mais

Comm5 Tecnologia Manual de utilização da família MI. Manual de Utilização. Família MI

Comm5 Tecnologia Manual de utilização da família MI. Manual de Utilização. Família MI Manual de Utilização Família MI ÍNDICE 1.0 COMO LIGAR O MÓDULO... pág 03 e 04 2.0 OBJETIVO... pág 05 3.0 COMO CONFIGURAR O MÓDULO MI... pág 06, 07, 08 e 09 4.0 COMO TESTAR A REDE... pág 10 5.0 COMO CONFIGURAR

Leia mais

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos CAPÍTULO 4 1. ARQUITETURA DO COMPUTADOR- HARDWARE Todos os componentes físicos constituídos de circuitos eletrônicos interligados são chamados

Leia mais

PAINEL DE SENHAS RBSG4JE. Imagem ilustrativa do painel. Operação/Configuração Painel Eletrônico de Senhas / Guichê com jornal de mensagens.

PAINEL DE SENHAS RBSG4JE. Imagem ilustrativa do painel. Operação/Configuração Painel Eletrônico de Senhas / Guichê com jornal de mensagens. PAINEL DE SENHAS RBSG4JE Imagem ilustrativa do painel Operação/Configuração Painel Eletrônico de Senhas / Guichê com jornal de mensagens. Há basicamente dois modos de operação no Painel de Senhas: - Operação

Leia mais

Empresa GÊNIO INFORMÁTICA

Empresa GÊNIO INFORMÁTICA 0 Empresa Com mais de 15 anos de experiência no mercado, GÊNIO INFORMÁTICA é líder em seu segmento e se destaca na prestação de serviços em redes de computadores e instalação de CFTV (Câmeras de segurança).

Leia mais

BMS - BUILDING MANAGEMENT SYSTEM

BMS - BUILDING MANAGEMENT SYSTEM BMS - BUILDING MANAGEMENT SYSTEM ADKL.ZELLER 18 ANOS DE EXPERIÊNCIA; SOLUÇÕES EM ENGENHARIA ELÉTRICA E AUTOMAÇÃO DE A a Z; DESENVOLVEMOS TODAS AS ETAPAS DE UM PROJETO; DIVERSAS CERTIFICAÇÕES; LONGAS PARCERIAS

Leia mais

LOCALIZAÇÃO: PAVIMENTO TÉRREO IDENTIFICAÇÃO ÁREA (M 2 ) CAPACIDADE Auditório 367,23 406

LOCALIZAÇÃO: PAVIMENTO TÉRREO IDENTIFICAÇÃO ÁREA (M 2 ) CAPACIDADE Auditório 367,23 406 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA As salas de aula da FACULDADE BARRETOS estão aparelhadas para turmas de até 60 (sessenta) alunos, oferecendo todas as condições necessárias para possibilitar o melhor

Leia mais

Soluções de Gerenciamento de Clientes e de Impressão Universal

Soluções de Gerenciamento de Clientes e de Impressão Universal Soluções de Gerenciamento de Clientes e de Impressão Universal Guia do Usuário Copyright 2007 Hewlett-Packard Development Company, L.P. Windows é uma marca registrada nos Estados Unidos da Microsoft Corporation.

Leia mais

Automação Residencial

Automação Residencial Automação Residencial F. A. Dias G. M. de Paula L. S. de Oliveira G.F. Vieira 1 CEFET-MG, Brasil Contexto Social e Profissional, 2009 Graduação em Engenharia Mecatrônica Motivação Questão fundamental O

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MÍDIA AUDIOVISUAL ANDRÉIA SOARES F. DE SOUZA

EVOLUÇÃO DA MÍDIA AUDIOVISUAL ANDRÉIA SOARES F. DE SOUZA EVOLUÇÃO DA MÍDIA AUDIOVISUAL ANDRÉIA SOARES F. DE SOUZA Cronograma de Evolução da Mídia Audiovisual no Brasil Gráfico representativo do desenvolvimento de mídia audiovisual no Brasil década a década A

Leia mais

Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394)

Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394) Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394) histórico Tudo começou em 1980 quando a IBM estava desenvolvendo seu primeiro micro PC. Já haviam definido que o barramento ISA seria usado para permitir que o IBM

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Conceito de Computador Um computador digital é

Leia mais

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express Tecnologia PCI express Introdução O desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e eficientes é uma necessidade constante. No que se refere ao segmento de computadores pessoais, essa necessidade

Leia mais

Iluminação pública. Capítulo VIII. Iluminação pública e urbana. O mundo digital

Iluminação pública. Capítulo VIII. Iluminação pública e urbana. O mundo digital 32 Led pra cá, Led pra lá... muito boa essa discussão, no entanto, o que muitas vezes deixamos de lembrar que o Led sem a eletrônica não é nada. Desde a mais simples aplicação até a mais complexa, a eletrônica

Leia mais

Manual de Instalação e Operação RECIP

Manual de Instalação e Operação RECIP Manual de Instalação e Operação RECIP AMNNIPC012.00 05/09 Índice 1. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES...1 2. DESCRIÇÃO DO PRODUTO...1 3. INSTALAÇÃO...1 4. CONFIGURAÇÃO O RECIP...3 4.1 JANELA PRINCIPAL...3 4.2

Leia mais

Diferentes modos para visualizar gravações no Software HMS Client

Diferentes modos para visualizar gravações no Software HMS Client Diferentes modos para visualizar gravações no Software HMS Client O Software HMS Client permite visualização de imagens de 3 maneiras diferentes: Imagens dos dispositivos (Mini Câmeras e NVRs) gravadas

Leia mais

Access Professional Edition O sistema de controle de acesso flexível que cresce com o seu negócio

Access Professional Edition O sistema de controle de acesso flexível que cresce com o seu negócio Access Professional Edition O sistema de controle de acesso flexível que cresce com o seu negócio 2 Access Professional Edition: a solução de controle de acesso ideal para empresas de pequeno e médio porte

Leia mais

1 Introduc ao 1.1 Hist orico

1 Introduc ao 1.1 Hist orico 1 Introdução 1.1 Histórico Nos últimos 100 anos, o setor de telecomunicações vem passando por diversas transformações. Até os anos 80, cada novo serviço demandava a instalação de uma nova rede. Foi assim

Leia mais

Introdução aos sistemas de cabeamento estruturado

Introdução aos sistemas de cabeamento estruturado Introdução aos sistemas de cabeamento estruturado Prof. José Maurício S. Pinheiro 2010 1 Histórico No início da década de 80 os sistemas Mainframe dominavam o mercado. Surgem os conceitos de "Networking"

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva Tecnologia da Informação e Comunicação Euber Chaia Cotta e Silva Redes e a Internet Conceitos Básicos 01 Para que você possa entender o que é e como funciona a Internet é necessário primeiro compreender...

Leia mais

Manual Sistema MLBC. Manual do Sistema do Módulo Administrativo

Manual Sistema MLBC. Manual do Sistema do Módulo Administrativo Manual Sistema MLBC Manual do Sistema do Módulo Administrativo Este documento tem por objetivo descrever as principais funcionalidades do sistema administrador desenvolvido pela MLBC Comunicação Digital.

Leia mais

MANUAL RASTREAMENTO 2013

MANUAL RASTREAMENTO 2013 MANUAL RASTREAMENTO 2013 Visão Geral O menu geral é o principal módulo do sistema. Através do visão geral é possível acessar as seguintes rotinas do sistema: Sumário, localização, trajetos, últimos registros.

Leia mais

MY HOME INTRODUÇÃO TOUCH SCREEN. Comando de Automação

MY HOME INTRODUÇÃO TOUCH SCREEN. Comando de Automação TOUCH SCREEN Comando de Automação Central de Cenário 54 ÍNDICE DE SEÇÃO 56 A casa como você quer 62 As vantagens de 66 Dispositivos BUS 68 Integração das funções My Home 70 Vantagens da instalação BUS

Leia mais

Zigbee - quando aceso, indica que o Home Controller faz parte de uma rede de comunicação sem fio ZigBee ihouse.

Zigbee - quando aceso, indica que o Home Controller faz parte de uma rede de comunicação sem fio ZigBee ihouse. Conhecendo o Home Controller Módulo ihouse projetado para automatizar equipamentos de áudio e vídeo, através da integração entre eles tornando um sistema único de entretenimento. O objetivo principal do

Leia mais

SIMARPE Sistema de Arquivo Permanente

SIMARPE Sistema de Arquivo Permanente SIMARPE Sistema de Arquivo Permanente Documentos formam a grande massa de conhecimentos de uma organização seja ela privada ou pública, esses documentos em sua maioria são parte do seu patrimônio. A Gestão

Leia mais

Introdução. Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Março de 2006

Introdução. Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Março de 2006 Redes de Computadores Introdução Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Março de 2006 Um pouco de História Século XVIII foi a época dos grandes sistemas mecânicos Revolução

Leia mais

INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.

INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. Centro de Emprego e Formação Profissional da Guarda Curso: Técnico de Informática Sistemas (EFA-S4A)-NS Trabalho Realizado Por: Igor_Saraiva nº 7 Com

Leia mais

TRBOnet MDC Console. Manual de Operação

TRBOnet MDC Console. Manual de Operação TRBOnet MDC Console Manual de Operação Versão 1.8 ÍNDICE NEOCOM Ltd 1. VISÃO GERAL DA CONSOLE...3 2. TELA DE RÁDIO...4 2.1 COMANDOS AVANÇADOS...5 2.2 BARRA DE FERRAMENTAS...5 3. TELA DE LOCALIZAÇÃO GPS...6

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

Caneta Espiã NOVY. Página1. 1 - Introdução:

Caneta Espiã NOVY. Página1. 1 - Introdução: Página1 1 - Introdução: A NOVA CANETA ESPIÃ representa um novo conceito no universo da espionagem. Trazendo um novo design e uma nova tecnologia, a nova caneta oferece a você, um produto elegante, discreto

Leia mais

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui.

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3 Tecnologia FPGA Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3.1. FPGA: Histórico, linguagens e blocos Muitos dos

Leia mais

Novo cabo HDMI AVIS da Discabos

Novo cabo HDMI AVIS da Discabos sac@discabos.com.br www.discabos.com.br Novo cabo HDMI AVIS da Discabos O primeiro cabo HDMI High Speed (1.4) com Ethernet e retorno de áudio. O padrão HDMI acaba de se tornar muito mais poderoso, com

Leia mais

FUNDAMENTOS DE HARDWARE CD-ROM. Professor Carlos Muniz

FUNDAMENTOS DE HARDWARE CD-ROM. Professor Carlos Muniz FUNDAMENTOS DE HARDWARE CD-Rom Até pouco tempo atrás, as opções mais viáveis para escutar música eram os discos de vinil e as fitas cassete. Porém, a Philips, em associação com outras empresas, desenvolveu

Leia mais

Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias Urbanismo e Arquitetura Curso de Engenharia Elétrica/Eletrônica JANELA SENSORIAL

Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias Urbanismo e Arquitetura Curso de Engenharia Elétrica/Eletrônica JANELA SENSORIAL 1 Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias Urbanismo e Arquitetura Curso de Engenharia Elétrica/Eletrônica JANELA SENSORIAL BRUNO AUGUSTO CAETANO FERNANDO ALMEIDA SALGADO Relatório do Trabalho

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES RELÓGIO ESPIÃO

MANUAL DE INSTRUÇÕES RELÓGIO ESPIÃO MANUAL DE INSTRUÇÕES RELÓGIO ESPIÃO Antes de manusear leia atentamente todas as instruções deste manual: Este aparelho é constituído de mecanismos internos muito sensíveis e delicados, sendo que os mesmos

Leia mais

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração.

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração. O software de tarifação é uma solução destinada a rateio de custos de insumos em sistemas prediais, tais como shopping centers. O manual do sistema é dividido em dois volumes: 1) MANUAL DO INTEGRADOR Este

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Conceitos Básicos Sistema Operacional: Um Sistema Operacional é um programa que atua como intermediário entre o usuário e o hardware de um computador. O Propósito do SO é fornecer

Leia mais

INTRODUÇÃO AO WINDOWS

INTRODUÇÃO AO WINDOWS INTRODUÇÃO AO WINDOWS Paulo José De Fazzio Júnior 1 Noções de Windows INICIANDO O WINDOWS...3 ÍCONES...4 BARRA DE TAREFAS...5 BOTÃO...5 ÁREA DE NOTIFICAÇÃO...5 BOTÃO INICIAR...6 INICIANDO PROGRAMAS...7

Leia mais

Quadro de consulta (solicitação do mestre)

Quadro de consulta (solicitação do mestre) Introdução ao protocolo MODBUS padrão RTU O Protocolo MODBUS foi criado no final dos anos 70 para comunicação entre controladores da MODICON. Por ser um dos primeiros protocolos com especificação aberta

Leia mais

Redes de Comunicações. Redes de Comunicações

Redes de Comunicações. Redes de Comunicações Capítulo 0 Introdução 1 Um pouco de história Século XVIII foi a época dos grandes sistemas mecânicos Revolução Industrial Século XIX foi a era das máquinas a vapor Século XX principais conquistas foram

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO CENTRAL MC 4D

MANUAL DO USUÁRIO CENTRAL MC 4D 12 Manual do Usuário Intrusos podem entrar em zonas sem proteção, ou ter sofisticação para isolar um sensor ou desconectar dispositivos de aviso de alarme; Central, detectores, sensores só funcionam quando

Leia mais

INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 4. INTERLIGAÇÃO DO SISTEMA... 5 5. ALGUNS RECURSOS... 6 6. SERVIDOR BAM...

INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 4. INTERLIGAÇÃO DO SISTEMA... 5 5. ALGUNS RECURSOS... 6 6. SERVIDOR BAM... 1 de 30 INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 3.1. ONDE SE DEVE INSTALAR O SERVIDOR BAM?... 4 3.2. ONDE SE DEVE INSTALAR O PROGRAMADOR REMOTO BAM?... 4 3.3. COMO FAZER

Leia mais

Iniciação à Informática

Iniciação à Informática Meu computador e Windows Explorer Justificativa Toda informação ou dado trabalhado no computador, quando armazenado em uma unidade de disco, transforma-se em um arquivo. Saber manipular os arquivos através

Leia mais

incorporada ao Automação residencial Automação empreendimento www.neocontrol.com.br www.neocontrol.com.br

incorporada ao Automação residencial Automação empreendimento www.neocontrol.com.br www.neocontrol.com.br Automação residencial incorporada Automação para apartamentos incorporada ao empreendimento www.neocontrol.com.br www.neocontrol.com.br A Neocontrol S/A oferece a mais completa solução de automação para

Leia mais

Manual do usuário. Mobile Auto Download

Manual do usuário. Mobile Auto Download Manual do usuário Mobile Auto Download Mobile Auto Download Parabéns, você acaba de adquirir um produto com a qualidade e segurança Intelbras. Este manual serve como referência para a sua instalação e

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

Roteamento e Comutação

Roteamento e Comutação Roteamento e Comutação Design de Rede Local Design Hierárquico Este design envolve a divisão da rede em camadas discretas. Cada camada fornece funções específicas que definem sua função dentro da rede

Leia mais

O Windows 7 é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft.

O Windows 7 é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft. Introdução ao Microsoft Windows 7 O Windows 7 é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft. Visualmente o Windows 7 possui uma interface muito intuitiva, facilitando a experiência individual do

Leia mais

Cabeamento Estruturado. Profa. M.Sc. Enga. Maria Cristina Fischer de Toledo cristinaft@osite.com.br 1/2011

Cabeamento Estruturado. Profa. M.Sc. Enga. Maria Cristina Fischer de Toledo cristinaft@osite.com.br 1/2011 Cabeamento Estruturado Profa. M.Sc. Enga. Maria Cristina Fischer de Toledo cristinaft@osite.com.br 1/2011 1 Roteiro da Apresentação Cabeamento Estruturado Evolução Histórico da Padronização Definição Projeto

Leia mais

Aula 04 B. Interfaces. Prof. Ricardo Palma

Aula 04 B. Interfaces. Prof. Ricardo Palma Aula 04 B Interfaces Prof. Ricardo Palma Interface SCSI SCSI é a sigla de Small Computer System Interface. A tecnologia SCSI (pronuncia-se "scuzzy") permite que você conecte uma larga gama de periféricos,

Leia mais

Windows 7. Professor: Jeferson Machado Cordini jmcordini@hotmail.com

Windows 7. Professor: Jeferson Machado Cordini jmcordini@hotmail.com Windows 7 Professor: Jeferson Machado Cordini jmcordini@hotmail.com Sistema Operacional Windows 7 O Windows 7 é o sistema operacional do Microsoft Windows, um software proprietário produzido pela Microsoft

Leia mais

sistema Com esta pode-se criar um sistema ajustado às necessidades dos clientes bem como aos seus estilos de vida.

sistema Com esta pode-se criar um sistema ajustado às necessidades dos clientes bem como aos seus estilos de vida. sistema O nosso inovador sistema utiliza a mais avançada tecnologia de inteligência distribuída, utilizando para o efeito, comunicações baseadas em CAN desenhadas para sistemas críticos. É um sistema revolucionário

Leia mais

Última Atualização 17 de janeiro, 2005 Cisco IP Phone 7902G Cisco IP Phones 7905G e 7912G Cisco IP Phones 7910G e 7910G+SW Cisco IP Phones 7935 e 7936 Conference Stations Tela Não Sim, pixel, pequeno Sim,

Leia mais

EVOLUÇÃO DOS SIST. DE COMPUTAÇÃO DÉC. DE 50 E 60

EVOLUÇÃO DOS SIST. DE COMPUTAÇÃO DÉC. DE 50 E 60 INTRODUÇÃO REDES EVOLUÇÃO DOS SIST. DE COMPUTAÇÃO DÉC. DE 50 E 60 Computadores eram máquinas grandes e complexas, operadas por pessoas altamente especializadas; Não havia interação direta entre usuários

Leia mais

UFRN PS 2015.2 Letras Libras/Língua Portuguesa THE 1

UFRN PS 2015.2 Letras Libras/Língua Portuguesa THE 1 UFRN PS 2015.2 Letras Libras/Língua Portuguesa THE 1 QUESTÃO 1 Os classificadores são recursos da Libras representados por configurações de mãos usadas para expressar formas de objetos, pessoas e animais,

Leia mais

WHITEPAPER. Guia de compra para câmeras IP: tudo o que você precisa saber antes de adquirir a sua solução digital

WHITEPAPER. Guia de compra para câmeras IP: tudo o que você precisa saber antes de adquirir a sua solução digital WHITEPAPER Guia de compra para câmeras IP: tudo o que você precisa saber antes de adquirir a sua solução digital Câmera IP ou câmera analógica? Se você está em dúvida sobre a aquisição de uma solução analógica

Leia mais

Manual do Visualizador NF e KEY BEST

Manual do Visualizador NF e KEY BEST Manual do Visualizador NF e KEY BEST Versão 1.0 Maio/2011 INDICE SOBRE O VISUALIZADOR...................................................... 02 RISCOS POSSÍVEIS PARA O EMITENTE DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA.................

Leia mais

DESCRITIVO SISTEMA MASTER

DESCRITIVO SISTEMA MASTER DESCRITIVO SISTEMA MASTER O Sistema Master foi configurado para possibilitar sinalização e atendimento do paciente no Posto de Enfermagem, de acordo com as Normas Técnicas da ABNT NBR 5410 e da Agência

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

SISTEMA DE RASTREIO ÓPTICO

SISTEMA DE RASTREIO ÓPTICO SISTEMA DE RASTREIO ÓPTICO 1 SISTEMA DE RASTREIO ÓPTICO VISÃO GERAL O Sistema de Rastreio Óptico, ou simplesmente SISROT, foi desenvolvido com o objetivo de rastrear foguetes nos primeiros instantes de

Leia mais

Gabriel Peixoto G. U. e Silva Diretor Presidente. www.neocontrol.com.br

Gabriel Peixoto G. U. e Silva Diretor Presidente. www.neocontrol.com.br Gabriel Peixoto G. U. e Silva Diretor Presidente www.neocontrol.com.br A Neocontrol INDÚSTRIA BRASILEIRA 9 anos no mercado de automação residencial - indústria; 214 revendas brasileiras, 1 na Argentina,

Leia mais

automação residencial module neocontrol

automação residencial module neocontrol automação residencial module neocontrol 2014 www.neocontrol.com.br A Neocontrol S/A, indústria brasileira, oferece produtos e soluções para o mercado de automação residencial e predial. Com mais de 215

Leia mais

GT BLOCK LBS RASTREAMENTO VIA CÉLULA COM BLOQUEADOR

GT BLOCK LBS RASTREAMENTO VIA CÉLULA COM BLOQUEADOR GT BLOCK LBS RASTREAMENTO VIA CÉLULA COM BLOQUEADOR Esta tecnologia torna possível o sistema de anti sequestro, rastreamento, escuta e bloqueio de veículos conforme a área de cobertura, que ao ser acionado,

Leia mais