O PROCESSO LEGISLATIVO ESPÉCIES NORMATIVAS, CONCEITOS E QUESTÕES CONTROVERTIDAS
|
|
- Linda Palhares Coimbra
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 O PROCESSO LEGISLATIVO ESPÉCIES NORMATIVAS, CONCEITOS E QUESTÕES CONTROVERTIDAS Rafael Diogo D. Lemos SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Emenda Constitucional. 3. Lei complementar. 4. Lei ordinária. 5. Medida provisória. 6. Lei delegada. 7. Decreto legislativo. 8 Resoluções. 9. Conclusões. 10. Referências 1. Introdução O processo legislativo é uma exigência do Estado de Direito, não devendo ser considerada válida uma espécie normativa sancionada sem, necessariamente, ter percorrido todos os passos previstos pela Constituição. Partindo a Constituição como vértice do ordenamento jurídico, todas as demais espécies normativas são dela diretamente decorrentes. Essa idéia encontra guarida no artigo 59 da CF/88 que prevê a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. Além destas sete, convém ressaltar ainda existência das Leis Financeiras que, a despeito de não estarem no rol previsto pelo artigo 59, são previstas no artigo 166 da Carta Magna. O processo de tramitação de códigos será comentado juntamente com o processo de lei ordinária, mesmo porque seu rito encontra previsão tão-somente nos regimentos internos das Casas Legislativas, vigorando, não raro, como leis ordinárias. Não pretendemos, neste texto, apresentar elucubrações acerca da crise da democracia,1 da crise institucional2 ou mesmo de possíveis crises de representatividade ou outras infindáveis e incomensuráveis crises parlamentares. O presente texto gira em torno do direito positivo, visa a explicar o processo legislativo, 1
2 com enfoque no disposto na Constituição e nos regimentos da Câmara e do Senado, bem como apresentar algumas discussões que possam surgir no decorrer da problemática, buscando sempre a aplicação prática, sendo de grande valia a análise dos julgados pátrios, especialmente decisões exaradas pelo Supremo Tribunal Federal. 2. Emenda Constitucional A Constituição, apesar de revestida do caráter de rigidez, decorrente de sua supremacia, não pode ser imutável, sob pena de tornar-se caduca. Ainda mais maléfico do que um Estado sem constituição escrita seria a presença desta em desacordo com a sociedade, em desatino com os anseios sociais e em confronto com os fatores reais do poder. A Constituição, como lei, não pode ser a mais fiel expressão do ser, sob pena de ser dispensável; o dever-ser nela contido, entretanto, deve ser legítimo, justo e almejável por quem a ela obedece. Isso em vista, são criados mecanismos para a reforma da Constituição ao longo dos tempos. Esta reforma pode ser formal por meio de Emendas Constitucionais ou Reformas Constitucionais, estas não mais possíveis na vigência da CF/88 ou informal, por meio de interpretações do texto constitucional, como a denominada mutação constitucional.3 A emenda constitucional, entretanto, apesar de introduzir aspectos novos no texto constitucional, sempre deve respeitá-la, em aspectos explícitos e implícitos. A despeito de inexistir hierarquia formal entre os dispositivos insertos na Constituição, constata-se uma hierarquia axiológica4 entre estes. Desta afirmação, facilmente se conclui pela incidência do controle de constitucionalidade difuso ou concentrado em emendas constitucionais.5 Assim, a Constituição positiva limitações expressas e implícitas ao poder de reforma da Constituição. As limitações expressas são aquelas contidas no artigo 60, I, II e III, 1º, 2º, 3º, 4º e 5º. 2
3 Os incisos I, II e III do artigo 60 dizem respeito à fase introdutória do processo de Emenda Constitucional. Desta feita, o artigo 60, I e III atestam a iniciativa de PEC parlamentar; o inciso II traz à tona a iniciativa de PEC extraparlamentar, ou seja, iniciativa de proposta de Emenda pelo Presidente da República. As limitações circunstanciais (artigo 60, 1º) não oferece maiores dificuldades, estabelecendo que a Constituição não poderá ser Emendada em vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. A vedação de alteração à Constituição nestes períodos atípicos (também denominados de estados de legalidade extraordinária) deve-se suspender, inclusive, tramitação de quaisquer processos de Emenda à Constituição, mesmo que iniciada anteriormente à decretação da intervenção federal, estado de sítio ou estado de defesa. Por ser a Constituição fruto maior da vontade popular, o constituinte originário pretende que esta não seja maculada por eventuais distorções normalmente presentes nestes períodos de exceção.6 Ademais das limitações circunstanciais, em virtude do princípio da supremacia da Constituição, faz-se necessária a existência de um processo legislativo diferenciado das leis infraconstitucionais, com quorum mais rígido e maiores exigências formais. Desta feita, já foi explicitada em linhas anteriores a fase introdutória para apresentação de projeto de Emenda Constitucional. A fase constitutiva, por seu turno, prevê que a proposta para alteração da Constituição seja discutida em dois turnos, nas duas Casas Parlamentares, considerada aprovada se obter número igual ou superior a 3/5 dos votos dos respectivos membros, em cada votação (artigo 60, 2º). Para a aprovação da PEC, ambas as Casas Legislativas devem concordar in totum com o respectivo projeto. A despeito de cada Casa ter que apresentar aquiescência à emenda ao projeto apresentada pela outra Casa, esta obrigação é relativizada quando a emenda não tocar no conteúdo da PEC, mas, tão-somente, em aspectos textuais ou para corrigir imperfeições que não lhe penetrem o conteúdo. Neste aspecto, válido citar ADIn nº MC/DF, da relatoria do então 3
4 Ministro Sepúlveda Pertence, citando, ainda, ADC nº 3, em que aborda, expressamente, a questão da substancialidade das emendas à PEC: (...) O retorno do projeto emendado à Casa iniciadora não decorre do fato de ter sido simplesmente emendado. Só retornará se, e somente se, a emenda tenha produzido modificação no sentido da proposição jurídica. Ou seja, se a emenda produzir proposição jurídica diversa da proposição emendada. Tal ocorrerá quando a modificação produzir alteração em qualquer um dos âmbitos da aplicação do texto emendado: material, pessoal, temporal ou espacial. O aresto malgrado exarado a propósito de processo legislativo ordinário tem aplicação plena ao de emenda constitucional, como o Tribunal igualmente já assentou. 7 O Legislativo, por ser o clássico habitat do povo tem preponderância no processo legislativo para aprovação de Emenda Constitucional. O Presidente da República, ao contrário da maioria das outras espécies legislativas, não tem nenhuma ingerência sobre o procedimento da PEC (excetuando-se a possibilidade de apresentação de proposta), sendo sua promulgação bem como a publicação de competência do Congresso Nacional. As limitações expressas podem ser ainda de cunho material, traduzidas pelas cláusulas pétreas inscritas no artigo 60, 4º, da CF/88. Aduz o referido dispositivo constitucional que não podem ser objetos de deliberação a proposta de emenda que abolir a forma federativa de Estado, voto direto, secreto, universal e periódico, separação dos poderes e os direitos e garantias individuais. Observe-se que consiste em verdadeiro direito subjetivo que não seja sequer deliberado acerca de proposta de Emenda que tenda a abolir tais cláusulas. Assim, a Constituição proibiu, em suma, sejam abolidos ou reduzidos os princípios fundamentais, aqueles que dão consistência axiológica ao Texto Constitucional. Democracia, separação de poderes, Estado Federal e direitos fundamentais constituem o sustentáculo valorativo da Carta Magna. Muito se indagou se a expressão direitos e garantias individuais eram especificamente aqueles do artigo 5º e, mais especialmente, as individuais (excluindo, por exemplo, o mandado de segurança coletivo, direitos sociais, dentre outros). 4
5 O Constituinte originário, ao dotar a Constituição cidadã de um extenso rol de direitos coletivos, difusos ou individuais homogêneos, ao lado de direitos sociais, direitos e garantias individuais e coletivos não estabeleceu hierarquia entre estes. Em face do princípio da unidade da Constituição, tantos direitos individuais como coletivos têm a mesma posição hierárquica, o mesmo locus constitucional, qual seja, dos direitos fundamentais. Claramente, o constituinte disse menos do que pretendia dizer, sendo válido se interpretar que a expressão direitos e garantias individuais, do artigo 60, 4º, IV abrange direitos sociais, difusos, coletivos e individuais homogêneos, além de garantias coletivas, ao lado das vedações positivadas.8 Vale ressaltar que é vedado ao constituinte originário tão-somente restringir ou abolir os direitos fundamentais; a criação ou a ampliação de sua abrangência não encontra proibições. Ademais das limitações materiais, resta claro que há, ainda, algumas limitações implícitas ao poder de reformar. A primeira delas, não é difícil se imaginar, é a proposta de reformar as expressas limitações de reformar. Tem-se, assim, o artigo 60 como verdadeira cláusula pétrea implícita. Paulo Bonavides explica que a existência de tais limitações é uma prevenção a uma fraude à Constituição. Tais fraudes consistem em reformas totais, feitas por meios de reformas parciais. 9 Afirma, ainda, o professor cearense que: Essas limitações tácitas são basicamente aquelas que se referem à extensão da reforma, à modificação do processo mesmo de revisão e a uma eventual substituição do poder constituinte derivado pelo poder constituinte originário. 10 A despeito de não constarem expressamente na Constituição, acreditamos que também constituem direito subjetivo, amparado pela via do mandado de segurança, que tais propostas sequer sejam deliberadas pelo Congresso Nacional. Por final, ressalte-se que a matéria da PEC rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de proposta na mesma sessão legislativa (artigo 60, 5º, CF/88). Assim, temos que o processo legislativo para aprovação de Emenda Constitucional percorre o seguinte caminho: 5
6 Proposta (artigo 60, I, II e III) -> Votação da Casa originária (3/5 dos membros) -> Votação da Casa Revisora (3/5 dos membros) -> 2ª Votação da Casa originária (3/5 dos membros) -> 2ª Votação da Casa Revisora (3/5 dos membros) -> Promulgação e Publicação pelo Congresso Nacional. 3. Lei Complementar A lei complementar é uma espécie híbrida na ordem jurídica brasileira, nem tendo força de norma constitucional, exigindo, entretanto, um processo legislativo mais rigoroso para sua aprovação do que o previsto para lei ordinária. Gilmar Ferreira Mendes explicita que esta se diferencia das demais espécies legislativas por quorum de maioria absoluta para ser aprovada (artigo 69, CF/88), bem como abrange tão-somente aquelas situações previstas pelo constituinte.11 A questão que atormenta os estudiosos da matéria, entretanto, não é a possível diferença entre lei complementar e lei ordinária, já praticamente pacificada entre os doutrinadores. Indaga-se, contudo, se há hierarquia entre estas duas espécies legislativas. Conforme visto em linhas anteriores, as diferenças entre ambas as espécies legislativas são de cunho formal (quorum diferenciado) e de ordem material (reserva de determinadas matérias pela Constituição Federal que só poderá ser tratada mediante lei complementar). Do mesmo modo, os doutrinadores também se dividem: aqueles que pregam uma hierarquia entre ambas parte do pressuposto da diferença formal entre as leis; os que pugnam pela inexistência de hierarquia, por seu turno, baseiam-se que apenas tratam de assunto diverso, não podendo haver distinção de grau entre estas. Assim, Michel Temer afirma que não há hierarquia alguma entre a lei complementar e a lei ordinária. O que há são âmbitos materiais diversos atribuídos pela Constituição a cada qual destas espécies normativas. 12 Manoel Gonçalves 6
7 Ferreira Filho, seguido por juristas de nomeada como Geraldo Ataliba, Pontes de Miranda, entre outros, advogam a tese contrária, verbis: É de se sustentar, portanto, que a lei complementar é um tertium genus interposto, na hierarquia dos atos normativos, entre a lei ordinária (e os atos que têm a mesma força que esta lei delegada e o decreto-lei) e a Constituição (e suas emendas). Não é só, porém, o argumento de autoridade que apóia essa tese; a própria lógica o faz. A lei complementar só pode ser aprovada por maioria qualificada, a maioria absoluta, para que não seja, nunca, o fruto da vontade de uma minoria ocasionalmente em condições de fazer prevalecer sua voz. Essa maioria é assim um sinal certo da maior ponderação que o constituinte quis ver associada ao seu estabelecimento. Paralelamente, deve-se convir, não quis o constituinte deixar ao sabor de uma decisão ocasional a desconstituição daquilo cujo estabelecimento exigiu ponderação especial. 13 A este respeito, o Supremo Tribunal Federal já possui firme posicionamento no sentido de inexistir hierarquia entre lei ordinária e lei complementar.14 No RE /DF, o Ministro Sepúlveda Pertence, relator daquele recurso, admitiu inexistir princípio da hierarquia das leis, denominando-o de reserva constitucional da lei complementar, corroborando o que dissemos acima dos fundamentos utilizados por quem advoga a existência ou inexistência de hierarquia entre lei complementar e ordinária. A possibilidade de lei ordinária revogar lei complementar não encontra posição assente na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, devendo-se ressaltar, entretanto, a Rcl-Agr 2475, tendo como Relator o Ministro Carlos Velloso e Relator para o acórdão o Ministro Marco Aurélio, onde a questão de lei formalmente complementar e materialmente ordinária é amplamente discutida, sendo que a decisão encontra outros fundamentos, não havendo chegado a decisão acerca deste tema, entretanto. Parece-nos, todavia, que, se uma lei complementar versar sobre tema que não lhe seja próprio, adquire contornos de lei ordinária, podendo ser revogada por outra lei ordinária posterior. Assim, o processo legislativo para a promulgação de lei complementar, em síntese, percorre o seguinte caminho: 7
8 Proposta -> Votação na Casa Originária (maioria absoluta dos membros da casa) -> Votação na Casa Revisora (maioria absoluta dos membros da casa) -> Promulgação ou veto pelo Presidente da República -> Publicação. 4. Lei Ordinária A lei ordinária é a clássica manifestação do povo representado; é o ato legislativo típico.15 Assim como as diversas emanações do Poder Legislativo, veicula normas gerais, abstratas, gerais, não sendo de sua natureza descer a miudezas ou direcionar-se a um grupo determinado de indivíduos, embora, em virtude das facetas do Estado moderno, esta regra não é absoluta. O procedimento para a elaboração da lei ordinária é o mais geral previsto pela Constituição Federal, também com o maior número de legitimados para sua propositura, inclusive com a possibilidade de iniciativa popular. Desta feita, trataremos do tema da legitimação para a propositura de projeto de lei ordinária, sendo que esta espécie legislativa não suscita maiores dúvidas dada sua generalidade e ampla (por vezes, até excessiva) utilização. Assim, têm legitimidade para propor projeto de lei ordinária qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, Senado ou Congresso Nacional; Presidente da República; Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores, Procurador Geral da República; Tribunal de Contas da União e, por fim, cabe, ainda, iniciativa popular. A existência de matérias de iniciativas privativas (do Presidente da República, Poder Judiciário, Ministério Público, dentre outros) é importante marco na teoria da separação de poderes. Lembra Clèmerson Merlin Clève que cabia, inicialmente, ao Governo provocar a manifestação do órgão legislativo, não havendo direito autônomo dos parlamentares e sequer processo legislativo específico. Com a evolução do constitucionalismo moderno e, especialmente, após a tripartição das funções do poder, proposta por Montesquieu, o Parlamento ganhou soberania na 8
9 apresentação de projetos de leis, cabendo aos outros poderes uma parcela limitada do mister de legislar.16 Vale ressaltar que as matérias de iniciativas privativas encontram expressa disposição constitucional e devem ser interpretadas de maneira restritiva, sob pena de uma eventual omissão do dever de legislar. Ressalte-se, ainda, que, em geral, as iniciativas privativas previstas na Constituição Federal devem ser obedecidas pelos constituintes estaduais, ocorrendo clara ofensa a princípios constitucionais sua não observância.17 Após a proposta, o projeto segue para as Comissões (Comissão de Constituição e Justiça e Comissão Temática) para que sejam analisados sua constitucionalidade e seu mérito. Após a aprovação pelas comissões, o projeto seguirá para a Casa Originária onde deverá ser aprovada pela maioria simples dos membros, presente a maioria qualificada na respectiva sessão. Se aprovada na Casa Originária, o projeto seguirá para a Casa Revisora, onde deverá obter o mesmo quorum para aprovação, seguindo, posteriormente, para o Presidente da República para o veto ou sanção. Observe-se que se o projeto de lei for rejeitado, a matéria (mesmo que surja um novo projeto, com alterações gramaticais, rejeita-se se a essência deste for idêntica a projeto rejeitado anteriormente) só poderá ser novo projeto na próxima sessão legislativa, salvo exceção prevista no artigo 67 da Constituição Federal. Sendo aprovado o projeto, pela Casa Revisora, com emendas substanciais a este (e não apenas formais), este deverá voltar à Casa Originária para deliberação. Neste sentido, Alexandre de Moraes, explica que: Importante ressaltar que em face do princípio do bicameralismo, qualquer emenda ao projeto aprovado por uma das Casas, haverá, obrigatoriamente, que retornar à outra, para que se pronuncie somente sobre esse ponto, para aprová-lo ou rejeitá-lo, de forma definitiva. Dessa forma, o posicionamento da Casa que iniciar o processo legislativo (Deliberação Principal) prevalecerá nesta hipótese. 18 As emendas, conforme o artigo 118, 1º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, podem ser supressivas, aglutinativas, substitutivas, modificativas ou aditivas. Com vistas à racionalidade do processo legislativo, entendemos, entretanto, 9
10 que as emendas modificativas (que, segundo o artigo 118, 5º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, altera a proposição sem a modificar substancialmente) não são aptas a devolver à Casa Originária a proposta emendada pela Casa Revisora. Ressalte-se, ainda, que o poder de emendar não é irrestrito; este encontra vedações no artigo 63 da Constituição Federal. Exemplificativamente, acórdão da lavra do Ministro Sepúlveda Pertence na ADin 805-RS: Por ofensa ao artigo 63, I, da CF ( Não será admitido aumento da despesa prevista: I nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República... ), o Tribunal, julgando procedente ação direta ajuizada pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul, declarou a inconstitucionalidade do 5º, do artigo 1º, da Lei nº 9.693/92, do mesmo Estado, que, resultante de emenda parlamentar, concedia aos servidores públicos estaduais reajuste salarial além daquele proposto pelo projeto de lei encaminhado pelo Poder Executivo. Precedente citado: ADI 766-RS. 19 Após a aprovação do projeto pelas duas casas, este irá para o Presidente da República para que o sancione ou o vete. Assim, o chefe do Executivo tem quinze dias para vetar, expressamente, o projeto. Quedado silente no prazo constitucional, tem-se a sanção tácita do projeto. Caso haja o veto, total ou parcial do projeto, o Presidente da República comunica, em quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado os motivos de sua opção; com isso, o Congresso Nacional, por maioria absoluta dos membros, pode derrubar o veto, devendo, então, sancionar o projeto e publicar a lei. Desta feita, o processo legislativo para a promulgação de lei ordinária, em síntese, percorre os seguintes passos: Proposta -> Votação na Casa Originária (maioria simples dos membros da casa) -> Votação na Casa Revisora (maioria simples dos membros da casa) -> Promulgação ou veto pelo Presidente da República -> Publicação. 10
11 5. Medida Provisória O artigo 62 da Constituição Federal estabelece que, em casos de relevância e urgência, e respeitando as limitações impostas pelo próprio Diploma Constitucional, o Presidente da República poderá lançar mão de um expediente igualmente emergencial e temporário, com força de lei, denominado medida provisória. Embora aparentemente consista em uma usurpação da clássica função do legislativo, a edição de medidas provisórias afigura-se extremamente legítima em situações calamitosas que não esperam a adoção do procedimento para elaboração de uma lei ordinária. Ressalte-se, também, que a possibilidade do chefe do executivo legislar não é novidade no Brasil (os famigerados decretos-lei das Constituições anteriores) e tampouco nas Constituições estrangeiras (os decretilegge in casi straordinarí di necessità e d urgenza da Constituição italiana). Sequer afronta o princípio da separação de poderes, visto que esta não é estanque, havendo um entrelaçamento entre as funções e inexistindo exercício exclusivo das atividades típicas por cada função (cabe ao Legislativo não somente elaborar leis, como julgar o Presidente da República nos casos previstos constitucionalmente; ao Judiciário não apenas julgar, mas elaborar regimentos internos de seus Tribunais, e.g.). O chefe do Executivo pode adotar medidas provisórias, obedecidos os critérios previstos pelo artigo 62 e seus parágrafos. Estas têm prazo de sessenta dias, prorrogáveis por mais sessenta, contada da sua publicação, se a votação não houver sido encerrada nas duas casas do Congresso Nacional. As medidas provisórias consistem em uma das maiores causas do abarrotamento da pauta das Casas, tão alardeada pelos congressistas, que leva, segundo os próprios, a um adiamento da votação de matérias mais importantes em trâmite no Congresso. Isso porque o artigo 62, 6º, da CF/88 prevê que, se a medida provisória não houver sido apreciada pelo Legislativo em até quarenta e cinco dias, entrará em regime de urgência, subseqüentemente em cada uma das 11
12 Casas (iniciando-se na Câmara dos Deputados), ficando suspensas as demais deliberações. Submetida à apreciação do Congresso Nacional, será facultada a este a apresentação de emendas, sua rejeição ou aprovação integral, conforme apresentada pelo Presidente da República. Analisemos, resumidamente, cada uma das possibilidades. Havendo apresentação de emendas à medida provisória, esta deverá ser proposta à comissão mista de deputados e senadores para que elaborem um parecer exclusivamente opinativo sobre o assunto. Após o parecer da comissão, a medida seguirá para apreciação bicameral, iniciando-se pelo Congresso Nacional (artigo 62, 8º) e, se aprovado, seguirá para o Presidente da República para a sanção ou o veto. Caso ocorra o veto, segue o mesmo procedimento explicitado em linhas anteriores de veto à proposta de lei ordinária, quando então o projeto deve voltar ao Congresso que pode derrubar o veto, por maioria absoluta dos seus membros quando, então, deverá promulgar e publicar a lei. Sendo a medida provisória aprovada e, conseqüentemente, convertida em lei, sem emendas, pelo Congresso, caberá ao Presidente do Senado sua promulgação e ordenar sua publicação. Questão interessante aparece quando ocorre a aprovação de uma medida provisória (com ou sem emendas) inconstitucional. Indaga-se: a lei oriunda da medida provisória será, também, inconstitucional? A lei ordinária criada não é uma espécie legislativa completamente autônoma da medida provisória a que lhe deu origem; afinal, a lei é editada porque o Congresso foi provocado a legislar, ao ser editada a medida provisória. A medida provisória foi o fato deflagrador do processo legislativo da lei que a ratificou. 20 Parece, assim, que uma medida provisória inconstitucional, caso aprovada, levará seu vício à lei. Caso a inconstitucionalidade centre nos aspectos formais da medida provisória (especialmente nos quesitos de relevância e urgência, o Supremo Tribunal Federal possui entendimento em ambos os sentidos, ou seja, de que a aprovação e conseqüente edição da lei prejudicará o debate jurisdicional, bem como de que será possível a decretação de sua inconstitucionalidade).21 12
13 Observe-se ainda que será necessário o aditamento do pedido de inconstitucionalidade, caso esta tenha sido impetrada contra medida provisória e esta seja convertida em lei. A rejeição poderá ser expressa, quando o Congresso vota a emenda, não sendo obtida maioria para sua aprovação ou tácita, quando o Congresso deixa escoar o prazo de vigência da medida sem deliberar (artigo 62, 3º, CF). Assim, rejeitada a medida provisória, em tese, ela perderia sua eficácia ex tunc; entretanto, pode o Congresso, por meio de decreto legislativo, disciplinar a perda dos efeitos jurídicos, em nome da segurança jurídica. Observando a práxis congressista, Valladão leciona que: Poder-se-ia dizer que a regra é a perda de eficácia com efeitos ex tunc, desde a edição, com a edição do decreto legislativo, e apenas se esse decreto legislativo não for elaborado é que a perda de eficácia será ex nunc, a partir da rejeição. No entanto, a prática é que, na maioria das vezes em que uma medida provisória é rejeitada, o Congresso não elabora o decreto legislativo. Portanto, o mais comum é que a rejeição implique a perda de eficácia com efeitos ex nunc, preservando-se a medida provisória para o período em que teve vigência Lei Delegada O Poder Legislativo pode conceder ao Presidente da República autorização para que edite lei, nos estritos limites estabelecidos por aquele, em razão de um sem-número de motivos, como a falta de tempo do Parlamento, sobrecarga de matérias, caráter técnico de certos assuntos, dentre outros.23 Cabe exclusivamente ao chefe do Executivo solicitar delegação ao Congresso Nacional, devendo tal solicitação conter o assunto referente à lei ser editada, bem como o tempo determinado para a elaboração da lei (caso não expresso, entende-se que a delegação vale somente por uma legislatura) sofrendo, entretanto, as limitações previstas pelo artigo 68, 1º, da CF/88. 13
14 A delegação ainda poderá ser típica ou própria e atípica ou imprópria. Será típica quando o Presidente da República, recebendo a delegação do Congresso Nacional, elabora o texto normativo, promulga-o e publica-o, não tendo o Legislativo qualquer ingerência na elaboração desta lei, afora a concessão da delegação. Será atípica ou imprópria, por seu turno, quando, após a elaboração pelo Presidente da República, o projeto de lei retorna ao Legislativo para apreciação em votação única, que só poderá aprová-lo in totum ou rejeitá-lo, valendo aí a limitação do artigo 67. Ressalte-se que a delegação típica ou atípica é ato exclusivo e discricionário do Congresso Nacional, que optará por qual das duas realizará e não terá efeito vinculante ao Executivo, ou seja, mesmo que este receba a delegação não será obrigado a elaborar o texto normativo; elaborando-o, entretanto, deve observar os limites impostos pela delegação. 7. Decreto legislativo O decreto legislativo tem a função primordial de veicular matérias de competência exclusiva do Congresso, explicitadas pelo artigo 49 c/c 62 da CF/88. Atualmente, uma das aplicações em que tal espécie legislativa mais ganha corpo é na incorporação de tratados de direito internacional ao ordenamento jurídico pátrio. Cabe ao Congresso, conforme artigo 49, I, da Constituição Federal, mediante decreto legislativo, aprovar tratados e atos internacionais, dispensando, por conseguinte, qualquer intervenção do Presidente da República. Alexandre de Moraes explica que são três as fases de incorporação de um ato ou tratado internacional no ordenamento jurídico interno: 1ª fase: compete privativamente ao Presidente da República celebrar todos os tratados, convenções e atos internacionais; 2ª fase: é de competência exclusiva do Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou 14
15 compromissos gravosos ao patrimônio nacional (CF, artigo 49, I). A deliberação do Parlamento será realizada através da aprovação de um decreto legislativo, devidamente promulgado pelo Presidente do Senado Federal e publicado; 3ª fase: edição de um decreto do Presidente da República, promulgando o ato ou tratado internacional devidamente ratificado pelo Congresso Nacional. É nesse momento que adquire executoriedade interna a norma inserida pelo ato ou tratado internacional, podendo, inclusive, ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade. 8. Resoluções As resoluções são atos eminentemente internos, do Congresso Nacional ou de qualquer de suas casas, possuindo efeitos internos e, excepcionalmente, externos, como os que dispõem acerca da delegação legislativa. A resolução prevista pelo artigo 52, X (suspensão de lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal) também é típica resolução com efeitos mais externos do que internos, visto que retira do ordenamento jurídico norma viciada (importante ressaltar que alguns autores como Gilmar Ferreira Mendes vêem em tal ato uma mera concessão de publicidade da decisão do Supremo Tribunal Federal e não ato que concede eficácia ergma omnes de seu acórdão). 9. Conclusões Sem pretensão de ser exaustivo, o presente texto visa sintetizar, de forma didática, o processo legislativo aplicável às espécies de normas previstas pela Constituição Federal, abordando-o sob a ótica do Supremo Tribunal Federal, não olvidando, por seu turno, de posicionamentos abalizados da doutrina nacional. O processo legislativo, corolário do Estado Democrático de Direito, é matéria de crucial importância que, infelizmente, não vem sendo tratada com a importância merecida pelos diversos manuais de Direito Constitucional de autores pátrios. 15
16 Por seu caráter sintético e pontual, o presente texto visa ser apenas um guia de estudo para aqueles que buscam iniciar no estudo da matéria, bem como ser uma consulta rápida a estudantes e profissionais em seu labor diário, no que espera ter logrado êxito. 10. Referências Sítios eletrônicos: Supremo Tribunal Federal Textos e livros BACHOF, Otto. Normas Constitucionais Inconstitucionais? Trad. Jose Manuel M. Cardoso da Costa. Coimbra: Almedina, 1994 BARROSO, Luis Roberto. Interpretação e Aplicação da Constituição. 6. ed. São Paulo: Saraiva, BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 12. ed. São Paulo: Malheiros, FERRARI FILHO, Sérgio Antônio. A iniciativa privativa no processo legislativo diante do princípio interpretativo da efetividade da constituição. Revista de Direito. Rio de Janeiro, v. 5, nº 9, jan./jul FERRAZ, Sérgio Valladão. Curso de Direito Legislativo. Rio de Janeiro: Elsevier, FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Do Processo Legislativo. 3. ed. São Paulo: Saraiva, Do Processo Legislativo. 6. ed. São Paulo: Saraiva, MENDES, Gilmar Ferreira, COELHO, Inocêncio Mártires e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2. ed. São Paulo: Saraiva,
17 MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas, STRECK, Lenio Luiz, OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni e LIMA, Martonio Mont Alverne. A Nova Perspectiva do Supremo Tribunal Federal Sobre o Controle Difuso: mutação constitucional e limites da legitimidade da jurisdição constitucional. Disponível em:. TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional. 11. ed. São Paulo: Malheiros, 1995 NOTAS 1. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Do Processo Legislativo. 6. ed. São Paulo: Saraiva, BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 12. ed. São Paulo: Malheiros, Sobre o fenômeno na Constituição Brasileira e aspectos democráticos, STRECK, Lenio Luiz, OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni e LIMA, Martonio Mont Alverne. A Nova Perspectiva do Supremo Tribunal Federal Sobre o Controle Difuso: mutação constitucional e limites da legitimidade da jurisdição constitucional. Disponível em:. Acesso em: 16 abr MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo apud BARROSO, Luis Roberto. Interpretação e Aplicação da Constituição. 6. ed. São Paulo: Saraiva, Na doutrina, vide BACHOF, Otto. Normas Constitucionais Inconstitucionais? Trad. Jose Manuel M. Cardoso da Costa. Coimbra: Almedina, Na jurisprudência, vide, dentre outras, STF Pleno ADin nº 829-3/DF Rel. Min. Moreira Alves. 6. FERRAZ, Sérgio Valladão. Curso de Direito Legislativo. Rio de Janeiro: Elsevier, STF, ADIn nº MC/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence. Disponível em:. Acesso em: 17 abr
18 8. STF, ADIn nº /DF. Rel. Min. Sidney Sanches. Disponível em:. Acesso em: 20 abr BONAVIDES, Paulo. op. cit. p Ibidem. p MENDES, Gilmar Ferreira, COELHO, Inocêncio Mártires e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2. ed. São Paulo: Saraiva, TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional. 11. ed. São Paulo: Malheiros, p FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves apud MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas, p STF, RE nº /RS, Rel. Min. Celso de Mello, AI Agr/PR, Rel. Min. Cezar Peluso, RE /DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, dentre outros. Disponível em:. Acesso em: 21 abr FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Do Processo Legislativo. 3. ed. São Paulo: Saraiva, p CLÈVE, Clèmerson Marlin. apud FERRARI FILHO, Sérgio Antônio. A iniciativa privativa no processo legislativo diante do princípio interpretativo da efetividade da constituição. Revista de Direito. Rio de Janeiro, v. 5, nº 9, jan./jul STF, Adin nº 274-1/PE, Rel. Min. Octávio Gallotti, 5 maio Disponível em:. Acesso em: 28 abr MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas, p STF, Adin 805-RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 17 dez Disponível em:. Acesso em: 29 abr MENDES, Gilmar Ferreira. et al. op. cit. p Em nota de rodapé, os autores citam a ADI 3.090, julgamento ainda não concluído, estando com vistas à PGR, até a conclusão deste texto.14 maio
19 21. STF, respectivamente ADI /DF, Rel. Min. Carlos Britto e ADin MC/DF. 22. FERRAZ, Sérgio Valladão. op. cit. p SAMPAIO, Nelson de Souza. apud MORAES, Alexandre. op. cit. p
ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de
ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.
Leia maisPROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015 As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Leia maisRESPOSTA A QUESTÃO DE ORDEM SOBRE A INCLUSÃO DE MATÉRIA ESTRANHA À MEDIDA PROVISÓRIA EM PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO ENVIADO À APRECIAÇÃO DO SENADO
RESPOSTA A QUESTÃO DE ORDEM SOBRE A INCLUSÃO DE MATÉRIA ESTRANHA À MEDIDA PROVISÓRIA EM PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO ENVIADO À APRECIAÇÃO DO SENADO Em resposta à questão de ordem apresentada pelo Senador
Leia maisDireito Tributário. Aula 05. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho
Direito Tributário Aula 05 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia
Leia maisSUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 17. INTRODUÇÃO... 21 A importância da Lei na sociedade contemporânea... 21
STF00094362 SUMÁRIO NOTA DO AUTOR... 15 AGRADECIMENTOS... 17 LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS... 19 INTRODUÇÃO... 21 A importância da Lei na sociedade contemporânea... 21 CAPÍTULO 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Leia maisII - Fontes do Direito Tributário
II - Fontes do Direito Tributário 1 Fontes do Direito Tributário 1 Conceito 2 - Classificação 3 - Fontes formais 3.1 - principais 3.2 complementares 4 Doutrina e jurisprudência 2 1 - Conceito As fontes
Leia maisAULA 10 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL
Faculdade do Vale do Ipojuca - FAVIP Bacharelado em Direito Autorizado pela Portaria nº 4.018 de 23.12.2003 publicada no D.O.U. no dia 24.12.2003 Curso reconhecido pela Portaria Normativa do MEC nº 40,
Leia maisCONTROLE CONCENTRADO
Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 11 Professor: Marcelo L. Tavares Monitora: Carolina Meireles CONTROLE CONCENTRADO Ação Direta de Inconstitucionalidade
Leia maisOutrossim, ficou assim formatado o dispositivo do voto do Mn. Fux:
QUESTÃO DE ORDEM Nos termos do art. 131 e seguintes do Regimento do Congresso Nacional, venho propor a presente QUESTÃO DE ORDEM, consoante fatos e fundamentos a seguir expostos: O Congresso Nacional (CN)
Leia maisARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E
ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E O ORDENAMENTO INTERNO Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo visa observar a relação existente entre os tratados internacionais sobre
Leia maisCom a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:
O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado
Leia maisSubseção I Disposição Geral
Subseção I Disposição Geral Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias;
Leia maisTRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS
Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do
Leia maisLegislador VII - Etapas da Tramitação de um Projeto de Lei
Legislador VII - Etapas da Tramitação de um Projeto de Lei Processo Legislativo é o procedimento a ser observado para a formação das Leis, estabelecido por disposições constitucionais e pelos regimentos
Leia maisSABER DIREITO FORMULÁRIO
Programa Saber Direito TV Justiça Outubro de 2010 Curso: Poder Constituinte Professor: André Alencar SABER DIREITO FORMULÁRIO TÍTULO DO CURSO PODER CONSTITUINTE PROFESSOR ANDRÉ ALENCAR TÍTULO Máximo de
Leia maisFUNCIONAMENTO DO CONGRESSO NACIONAL
FUNCIONAMENTO DO CONGRESSO NACIONAL - legislatura: tem duração de quatro anos e corresponde ao período que vai do início do mandato dos membros da Câmara dos Deputados até o seu término (art. 44, par.
Leia maisControlar a constitucionalidade de lei ou ato normativo significa:
Conceito Controlar a constitucionalidade de lei ou ato normativo significa: a) impedir a subsistência da eficácia de norma contrária à Constituição (incompatibilidade vertical) b) conferir eficácia plena
Leia maisDireito Constitucional Dra. Vânia Hack de Ameida
1 Controle da Constitucionalidade 1. Sobre o sistema brasileiro de controle de constitucionalidade, é correto afirmar que: a) compete a qualquer juiz ou tribunal, no primeiro caso desde que inexista pronunciamento
Leia maisPARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ALVARO DIAS RELATOR AD HOC: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR
PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 95, de 2003, primeiro signatário o Senador Paulo Paim, que dá nova redação ao inciso III,
Leia maisA legitimidade da CNseg
18 A legitimidade da CNseg Para provocar o controle abstrato de constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal FELIPE MONNERAT 19 A Constituição Federal de 1988 prevê mecanismos de controle da compatibilidade
Leia maisControle de Constitucionalidade de normas pré-constitucionais
Controle de Constitucionalidade de normas pré-constitucionais O Supremo Tribunal Federal possui o poder de decidir sobre a constitucionalidade das normas jurídicas que foram aprovadas antes da entrada
Leia maisCOMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo
Leia maisCESPE/UnB Câmara dos Deputados Aplicação: 2014 PROVA DISCURSIVA P 3
PROVA DISCURSIVA P 3 Nesta prova, faça o que se pede, usando, caso queira, os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva os textos para o CADERNO DE TEXTOS DEFINITIVOS
Leia maisOAB 2ª Fase Direito Constitucional Meta 4 Cristiano Lopes
OAB ª Fase Direito Constitucional Meta Cristiano Lopes 0 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. META LEITURA OBRIGATÓRIA Legislação: CF, arts. ; Doutrina: Poder legislativo
Leia maisModelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DESPACHO
fls. 71 DESPACHO Agravo de Instrumento Processo nº 2057738-24.2014.8.26.0000 Relator(a): CAMARGO PEREIRA Órgão Julgador: 3ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO Vistos. Cuida-se de agravo de instrumento extraído
Leia maisPROJETO DE LEI Nº 5.963, DE 2001 (Do Sr. Milton Monti)
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 5.963, DE 2001 (Do Sr. Milton Monti) Que torna obrigatório o exame de acuidade visual em todos os alunos matriculados no ensino fundamental
Leia maisValidade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor
Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela
Leia maisNº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR
Nº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR Relatora: Ministra Rosa Weber Impetrante: Airton Galvão Impetrados: Presidente da República e outros MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPE- CIAL. SERVIDOR PÚBLICO COM DEFICIÊNCIA.
Leia maisJORNADA DE TRABALHO/PONTO ELETRÔNICO
JORNADA DE TRABALHO/PONTO ELETRÔNICO 1 O art. 19 da Lei nº 8.112/90, com a redação dada pela Lei nº 8.270/91, estabelece que os servidores públicos deverão cumprir jornada de trabalho fixada em razão das
Leia maisARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 13 Professor: Marcelo L. Tavares Monitora: Carolina Meireles ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Lei 9.882/99
Leia mais* por Bruno Barata Magalhães (advogado)
* por Bruno Barata Magalhães (advogado) A efetivação de servidores sem concurso público e o Recurso em Mandado de Segurança nº 25.652-PB O poderoso precedente inaugurado pelo Superior Tribunal de Justiça
Leia maisIdentificação e recuperação de créditos
www.pwc.com Identificação e recuperação de créditos Outubro/ 2014 Conteúdo Descrição Pág. Posicionamentos nos Tribunais Superiores quanto à não incidência de contribuição previdenciária sobre determinados
Leia maisProf. Cristiano Lopes
Prof. Cristiano Lopes CONCEITO: É o procedimento de verificar se uma lei ou ato normativo (norma infraconstitucional) está formalmente e materialmente de acordo com a Constituição. Controlar significa
Leia maisProcesso Legislativo
Processo Legislativo Os Projetos de Lei Ordinária e de Lei Complementar são proposições que visam regular toda a matéria legislativa de competência da Câmara e devem ser submetidos à sanção do prefeito
Leia maisInstrutor: Marlon L. Souto Maior Auditor-Fiscal de Contas
TREINAMENTO AOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE RORAIMA Módulo: Processos e Técnicas Legislativas Noções Básicas de Direito Administrativo e Administração Pública Instrutor: Marlon L. Souto Maior Auditor-Fiscal
Leia maisFIXAÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES PELOS MUNICÍPIOS MÁRCIO SILVA FERNANDES
FIXAÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES PELOS MUNICÍPIOS MÁRCIO SILVA FERNANDES Consultor Legislativo da Área I Direito Constitucional, Eleitoral, Municipal, Administrativo, Processo Legislativo e Poder Judiciário
Leia maisEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA PA nº 1.36.000.000703/2008-95/GAB.01/PRTO Os Procuradores da República signatários, no cumprimento da determinação contida na CF/88, art. 127,
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2014
PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador
Leia maisPARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO
PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 533, de 2013, do Senador Sérgio Souza, que estabelece a obrigatoriedade de as farmácias
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A alteração do controle prévio dos procedimentos licitatórios pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Análise do acórdão do Recurso Extraordinário nº 547.063-6/RJ e
Leia maisATOS DO PODER EXECUTIVO. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea a, da Constituição,
ATOS DO PODER EXECUTIVO DECRETO N o 4.520, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2002 Dispõe sobre a publicação do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça pela Imprensa Nacional da Casa Civil da Presidência da República,
Leia maisSupremo Tribunal Federal
Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 06/12/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 701.511 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN.
Leia maisO Servidor Celetista e a Estabilidade
O Servidor Celetista e a Estabilidade Resumo Objetiva o presente ensaio estimular a apreciação da questão da estabilidade do servidor público vinculado ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho CLT,
Leia maisMANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO E CPI ESTADUAL É cabível autorização para quebra de sigilo anteriormente ao ato?
MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO E CPI ESTADUAL É cabível autorização para quebra de sigilo anteriormente ao ato? * por Bruno Barata Magalhães (Advogado especializado em Direito Administrativo, Direito
Leia maisCONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: STF REVOLUCIONOU NOSSA PIRÂMIDE JURÍDICA
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: STF REVOLUCIONOU NOSSA PIRÂMIDE JURÍDICA Elaborado em 01.2009 Luiz Flávio Gomes Doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri, mestre
Leia maisPARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE
PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de
Leia maisHierarquia Constitucional dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos e EC 45 - tese em favor da incidência do tempus regit actum
Hierarquia Constitucional dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos e EC 45 - tese em favor da incidência do tempus regit actum Paulo Ricardo Schier As teorias do direito internacional e constitucional,
Leia maisA PROMULGAÇÃO DE LEI DECORRENTE DE SANÇÃO TÁCITA
A PROMULGAÇÃO DE LEI DECORRENTE DE SANÇÃO TÁCITA Antônio José Calhau de Resende Consultor da Assembléia Legislativa Lei decorrente de sanção tácita. Ausência de promulgação pelo Chefe do Poder Executivo
Leia maisTRAMITAÇÃO DO PROJETO DE LEI DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL LOA: AUMENTO DA DESPESA TOTAL FIXADA PELO EXECUTIVO
TRAMITAÇÃO DO PROJETO DE LEI DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL LOA: AUMENTO DA DESPESA TOTAL FIXADA PELO EXECUTIVO Prezados amigos concursandos! Desejo a todos que estão se preparando para o concurso do TCU um
Leia maisAntonio Henrique Lindemberg. 1 - Assinale a assertiva correta:
Antonio Henrique Lindemberg 1 - Assinale a assertiva correta: a. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pode-se invocar validamente o princípio do direito adquirido em face das leis de ordem
Leia mais0emâe>6Ín& ;^- racámtfstfrúíe-jfcis6táijp&
r. 0emâe>6Ín& ;^- racámtfstfrúíe-jfcis6táijp& NOTA TÉCNICA N 15/2013 Assunto: Projeto de Lei n 02, de 2013-CN (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014). O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE
Leia maisR E S O L U Ç Ã O Nº 1, DE 2002-CN(*)
REPUBLICAÇÃO ATOS DO CONGRESSO NACIONAL R E S O L U Ç Ã O Nº 1, DE 2002-CN(*) Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Ramez Tebet, Presidente do Senado Federal, nos termos do parágrafo único
Leia maisCOMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 (Apenso: Projeto de Lei nº 4.865, de 2012) Altera o art. 20 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para instituir
Leia maisORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL O Partido Político "Z", que possui apenas três representantes na Câmara dos Deputados, por entender presente a violação de regras da CRFB, o procura para que, na
Leia maisPARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador JOÃO DURVAL. RELATOR AD HOC : Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO
PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 304, de 2009 (Projeto de Lei nº 5.391, de 2005, na origem), do Deputado Gilmar Machado, que dispõe sobre as medidas
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO
DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO Atualizado em 03/11/2015 PODER LEGISLATIVO No plano federal temos o Congresso Nacional composto por duas casas (Câmara dos Deputados e Senado Federal). No âmbito
Leia maisEFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre
Leia maisO MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO
O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente
Leia maisDECISÃO. 1. O Gabinete prestou as seguintes informações:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE 27 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REQTE.(S) :ASSOCIACAO NACIONAL DAS FRANQUIAS ADV.(A/S) INTDO.(A/S) ADV.(A/S) INTDO.(A/S) POSTAIS DO BRASIL :MARCELO
Leia maisPEC PROPOSTA EMENDA CONSTITUCIONAL
PEC PROPOSTA EMENDA CONSTITUCIONAL PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL (PEC) Altera os arts. 62, 150 e 195 da Constituição Federal e dá outras providências. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Princípio da Legalidade na Administração Pública Heletícia Oliveira* 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto elucidar, resumidamente, a relação do Princípio da Legalidade
Leia maisREGIMENTO INTERNO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE
REGIMENTO INTERNO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE TÍTULO I DA COMPOSIÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO I - DA COMPOSIÇÃO Art. 1º O CONSEPE é o órgão colegiado superior que supervisiona e
Leia maisComentário à Jurisprudência
Comentário à Jurisprudência OS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS NA JURISPRUDÊNCIA DO STF APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/2004 CÁSSIO HENRIQUE AFONSO DA SILVA Oficial do Ministério Público 1. Introdução
Leia maisResponsável (CPF): Nelson Monteiro da Rocha (549.133.147-34)
Tribunal de Contas da União Data DOU: 19/07/2004 Colegiado: Segunda Câmara Número da Ata: 25/2004 Texto do Documento: RELAÇÃO Nº 58/2004 - Segunda Câmara - TCU Gabinete do Ministro Benjamin Zymler Relação
Leia maisMINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 Disciplina o procedimento de consulta previsto nos 4º e 5º do art. 9º da Lei n. 12.529/2011. O
Leia maisRemédio constitucional ou remédio jurídico, são meios postos à disposição dos indivíduos e cidadão para provocar a intervenção das autoridades
Remédio constitucional ou remédio jurídico, são meios postos à disposição dos indivíduos e cidadão para provocar a intervenção das autoridades competentes, visando sanar ilegalidades ou abuso de poder
Leia maisREGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.
REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ARTIGO 1.º (Âmbito e Aplicabilidade) 1. O presente regulamento estabelece as regras
Leia maisAULA 04 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
AULA 04 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 1. Introdução. Diversas são as formas e critérios de classificação uma Constituição. O domínio de tais formas e critérios mostra-se como fundamental à compreensão
Leia maisMaratona Fiscal ISS Direito tributário
Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto
Leia maisPARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR I RELATÓRIO
PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 57, de 2007 (PL 4760, de 2005, na origem), que altera o art. 3º da Lei nº 8.100, de 5 de dezembro de 1990, para
Leia maisCONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DO CONSELHO, ATRIBUIÇÕES E SUA COMPOSIÇÃO Art. 1.º- O Conselho Municipal de Educação de Carlos Barbosa, criado pela Lei Municipal nº1.176 de
Leia maisSupremo Tribunal Federal
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 827.424 ALAGOAS RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. LUIZ FUX : CARLO COELHO TAGLIALEGNA E OUTRO(A/S) :MARCOS ANTÔNIO DE ABREU :UNIÃO :ADVOGADO-GERAL DA
Leia maisRESOLUÇÃO Nº. 260/2008 TCE 2ª CÂMARA
RESOLUÇÃO Nº. 260/2008 TCE 2ª CÂMARA 1. Processo Nº: 00709/2007 2. Classe de Assunto: IV Aposentadoria 3. Interessado: Tercina Dias de Carvalho Secretaria da Educação e Cultura 4. Entidade: Instituto de
Leia maisNº 4139/2014 PGR - RJMB
Nº 4139/2014 PGR - RJMB Físico Relator: Ministro Celso de Mello Recorrente: Ministério Público do Trabalho Recorrida: S. A. O Estado de São Paulo RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DA JUS- TIÇA DO TRABALHO.
Leia maisRESOLUÇÃO PGE Nº 3743 18 DE MARÇO DE 2015.
RESOLUÇÃO PGE Nº 3743 18 DE MARÇO DE 2015. ESTABELECE NORMAS SOBRE OS RELATÓRIOS DOS ÓRGÃOS LOCAIS E SETORIAIS DO SISTEMA JURÍDICO E REVOGA A RESOLUÇÃO PGE Nº 2.928, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2011. A PROCURADORA-GERAL
Leia maisEMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL.
1. Conceito EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. Os embargos de declaração ou embargos declaratórios, doravante denominados EDcl., visam aperfeiçoar as decisões judiciais, propiciando uma tutela jurisdicional
Leia maisINTERVENÇÃO FEDERAL ARTIGO 34 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
INTERVENÇÃO FEDERAL ARTIGO 34 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL É o ato de intervir (tomar parte), toda vez que a ação de um Estado- Membro perturbe o sistema constitucional federativo ou provoque grave anormalidade
Leia maisVALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO
VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO LUIZ FLÁVIO GOMES Professor Doutor em Direito penal pela Universidade de Madri, Mestre em Direito penal pela USP, Professor de Direito Penal na
Leia maisPROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 Fixa parâmetros para a remuneração da Carreira de
Leia maisO Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.
O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)
Leia maisVedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO
Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir
Leia maisJUIZ FEDERAL TRF 1ª REGIÃO
DIREITO FINANCEIRO I. Finanças Públicas na Constituição Federal... 02 II. Orçamento... 04 III. Despesa Pública... 39 IV. Receita Pública... 76 V. Dívida Ativa da União de Natureza Tributária e não-tributária...
Leia maisORIENTAÇÃO EM RELAÇÕES DO TRABALHO
ABRIL/2011 ORIENTAÇÃO EM RELAÇÕES DO TRABALHO CONTROLES DE JORNADA E O PONTO ELETRÔNICO REFERÊNCIA Formas de controle de jornada de trabalho. Alterações decorrentes da Portaria do MTE nº. 373/2011, que
Leia maisSupremo Tribunal Federal
)1( oãdróca atneme86242 DE-SM Diário da Justiça de 09/06/2006 03/05/2006 TRIBUNAL PLENO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBARGANTE(S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO EMBARGADO(A/S) : FERNANDA
Leia maisADENDO AO RELATÓRIO. RELATOR: Senador EDUARDO BRAGA I RELATÓRIO
ADENDO AO RELATÓRIO Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 18, de 2013, primeiro signatário o Senador Jarbas Vasconcelos, que altera o art. 55 da
Leia maisESCOLA DE FORMAÇÃO 2007 ESTUDO DIRIGIDO. Liberdade de profissão
ESCOLA DE FORMAÇÃO 2007 ESTUDO DIRIGIDO Liberdade de profissão Preparado por Carolina Cutrupi Ferreira (Escola de Formação, 2007) MATERIAL DE LEITURA PRÉVIA: 1) Opinião Consultiva n. 5/85 da Corte Interamericana
Leia maisREGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS
REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1.º - O Conselho Fiscal do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor- FAPS, criado
Leia maisCÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL. (Do Deputado Robério Negreiros) ~1.. ::J ".,,.",
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL EMENDA N 1 /2015 (MODIFICATIVA) (Do Deputado Robério Negreiros) Ao Projeto de Lei no 145 de 2015 que "Dispõe sobre a publicação mensal, em diário oficial e outros
Leia maisPROJETO DE LEI N 4.596/09
1 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI N 4.596/09 (Do Sr. Capitão Assumção) Altera os artigos 3 e 41 da Lei n 9.474, de 22 de julho de 1997, que "Define mecanismos para a
Leia maisGUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA
DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização
Leia maisVALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO. Luiz Flávio Gomes
VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO Luiz Flávio Gomes VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO Luiz Flávio Gomes Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense
Leia maisPARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO
PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 368, de 2012, da Senadora Ana Amélia, que altera a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, para dispor
Leia mais3. A autonomia político-administrativa regional não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição.
TÍTULO VII - Regiões autónomas Artigo 225.º (Regime político-administrativo dos Açores e da Madeira) 1. O regime político-administrativo próprio dos arquipélagos dos Açores e da Madeira fundamenta-se nas
Leia maisTRIBUTÁRIO. pela Presidência do Senado Federal
TRIBUTÁRIO 06/03/2015 Devolução da Medida Provisória nº 669 de 2015 pela Presidência do Senado Federal Na última sexta-feira, foi publicada a Medida Provisória nº 669 de 26 de fevereiro de 2015 ( MP nº
Leia maisCOMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 Altera a Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para incluir o segurogarantia dentre os instrumentos de garantia nas ações de execução
Leia maisPº C.Co.36/2012 SJC-CT
Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Consulente: Registo Nacional de Pessoas Coletivas. Sumário: Publicação das alterações de estatutos das fundações com natureza de Instituições Particulares de Solidariedade Social(IPSS)
Leia maisA CÂMARA MUNICIPAL DE GOIATUBA, Estado de Goiás, APROVA e eu, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO a seguinte lei
PROJETO DE LEI N 0 1.971/06, de 21 de novembro de 2006. Cria cargos que especifica, fixa quantitativos, atribuições, vencimentos e regime jurídico, adequando-a a Emenda Constitucional Federal nº 51/06
Leia maisDIVISÃO ESPACIAL DO PODER
DIVISÃO ESPACIAL DO PODER FORMA DE ESTADO: UNITÁRIO 1. Puro: Absoluta centralização do exercício do Poder; 2. Descentralização administrativa: Concentra a tomada de decisões, mas avança na execução de
Leia mais