FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

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1 DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FISIOLOGIA ANIMAL AULA 5 CIRCULAÇÃO Armando Cristóvão, Paulo Santos e Caetana Carvalho

2 OBJECTIVO Esta parte das experiências com a circulação demonstra que se pode obter muita informação fisiológica com equipamento relativamente simples, como seja o estetoscópio e o esfigmomanómetro. Experiência 1 Frequência da pulsação A frequência da pulsação do coração pode determinar-se apalpando a artéria radial onde se pode sentir uma onda que se gera com a ejecção do sangue pelo ventrículo esquerdo durante a sístole ventricular. Esta onda de pulsação transmite-se rapidamente e a sua velocidade não corresponde à velocidade do sangue nas artérias, sendo esta muito mais lenta. 1. Contar o número de pulsações/minuto em cada uma das condições sugeridas na tabela I. O exercício consiste em saltar no mesmo lugar a velocidade de um passo por segundo. TABELA I Posição da pessoa Sexo Deitado Sentado De pé Depois de exercício Masculino Feminino 2. Conclusões: 2

3 Experiência 2 Determinação da pressão (tensão) arterial A ejecção periódica do sangue do ventrículo esquerdo para o sistema arterial de vasos sanguíneos produz uma pressão nas artérias a que se dá o nome de pressão arterial. Esta pressão arterial atinge um valor máximo durante a sístole ventricular e baixa ao valor mínimo durante a diástole do ventrículo. A pressão arterial oscila muito menos do que a pressão ventricular, uma vez que durante a sístole tanto a pressão ventricular como a pressão arterial atingem aproximadamente 120 mm Hg, enquanto que durante a diástole a pressão ventricular baixa até perto de 0 mm Hg (relaxamento do ventrículo), mas a pressão arterial mantém-se a aproximadamente 80 mmhg. Durante a diástole as válvulas aórticas estão fechadas e não há comunicação entre o ventrículo e a aorta. A manutenção da pressão na aorta durante a diástole deve-se a este facto e à elasticidade das artérias que conserva a energia transmitida às paredes das artérias pelo sangue ejectado com vigor pelo coração durante a sístole. A diferença entre as pressões arteriais sistólica e diastólica dá-se o nome de pressão do. Em adultos jovens a pressão será aproximadamente te: 120 mm Hg (pressão sistólica) - 80 mmh g (pressão diastólica) = 40 mm Hg (pressão do ) Determinação da pressão sistólica pelo método de palpação 1. O indivíduo a quem se mede a tensão deve estar sentado confortavelmente e estender o braço sobre uma mesa. 2. Aplicar a manga pneumática do esfigmomanómetro no braço, aproximadamente 5 cm acima do cotovelo. 3. Procurar a pulsação radial com os dedos duma mão enquanto a outra é usada para insuflar ar para a manga do esfigmomanómetro até não se sentir a pulsação radial. 4. Em seguida, reduzir a pressão do esfigmomanómetro gradualmente até que a pulsação reapareça. Notar a pressão a que a pulsação reaparece e que corresponde à pressão sistólica. 5. Permitir que todo o ar saia, esperar alguns minutos e repetir a experiência até conseguir obter resultados que não variem uns dos outros por mais de 5 mm Hg. TABELA II Experiência Média sistólica (mmhg) 3

4 2.2- Determinação da pressão sistólica e diastólica pelo método auscultatório Nota: Deve haver silêncio no laboratório durante esta experiência 1. Identificar a artéria braquial acima da junção do braço e antebraço (superfície ventral) (Fig. 1). 2. Depois de localizar a artéria, marcar o local com tinta. 3. Aplicar a manga do esfigmomanómetro no braço como na parte 1, e antes de insuflar, aplicar o estetoscópio ao local marcado com tinta. Normalmente nenhum som se ouvirá. 4. Insuflar até o esfigmomanómetro registar 150 mm Hg. Nesta altura nenhum som ouvirá. Esta pressão bloqueou completamente a passagem do sangue. Assim, quando a artéria não está bloqueada ou quando está bloqueada completamente não se houve som algum. Como veremos, quando a bloqueação é parcial geram-se sons, com a passagem do sangue, que podem ser ouvidos com o estetoscópio. 5. Permitir que o ar saia gradualmente da manga do esfigmomanómetro reduzindo assim a pressão aplicada. Chegar-se-á a uma certa pressão em que se começará a ouvir um som com cada pulsação do coração, o que indica que a pressão sistólica começa a ser superior à pressão aplicada ao exterior do braço. Fig. 1 Determinação da pressão arterial pelo método auscultatório, utilizando o esfigmomanómetro. A manga do esfigmomanómetro é aplicada á volta do braço e ar é insuflado para o seu interior criando uma pressão á volta do braço que comprime a artéria braquial. Se se aumentar externamente a pressão na manga acima do valor da pressão sistólica (a) não se permite o fluxo de sangue na artéria e não se pode palpar a pulsação no nem se ouve som algum através do estetoscópio; se se reduzir a pressão na manga para um valor logo abaixo da pressão sistólica (b), algum sangue passa na artéria durante a sístole mas não durante a diástole o que causa um fluxo turbulento que se pode ouvir no estetoscópio; se diminuirmos mais a pressão na manga continuará o fluxo turbulento até que se atinge o valor da pressão diastólica (c), e a artéria permanece aberta, permitindo o fluxo continuo de sangue, e portanto, deixam de se ouvir sons a través do estetoscópio. 6. Gradualmente aumentar a pressão até o som desaparecer. A pressão registada no esfigmomanómetro no ponto em que o som desaparece representa a pressão sistólica. 4

5 7. Reduzir a pressão aplicada ao braço permitindo que o ar saia ao mesmo tempo que se escuta o som com o estetoscópio. O som aumenta de intensidade, mas repentinamente a intensidade baixa e eventualmente deixa de se ouvir. A pressão mais baixa a que o som ainda se ouve é a pressão diastólica. 8. Quando a pressão aplicada exteriormente no braço é exactamente igual à pressão sistólica nenhum sangue passa e não se ouve som algum. Porém, quando a pressão aplicada é um pouco inferior à pressão sistólica (máximo de pressão durante a sístole do ventrículo esquerdo), haverá uma passagem de sangue intermitente todas as vezes que o ventrículo contrai que causa vibrações nas paredes das artérias. Estas vibrações causam os sons intermitentes que se podem ouvir com o estetoscópio. Quando os sons desaparecem completamente, isto indica que a passagem do sangue deixou de ser intermitente para ser contínua não produzindo agora sons. 9. Se houver algumas dúvidas sobre os sons, recomenda-se que se mantenha a pressão durante alguns momentos ao nível em que os sons se ouvem, mas em qualquer dos casos, não manter a circulação estagnada no braço por mais de 1 minuto. Porquê? 10. Depois de ter praticado várias vezes na determinação das tensões arteriais pelos dois métodos (método de palpação e de auscultação), deve fazer várias determinações para completar a tabela: TABELA III Posição do Frequência do sistólica diastólica Deitado Sentado De pé 11. Qual é o efeito da posição do corpo na tensão arterial? 12. Medir a tensão arterial enquanto o aluno está deitado sobre uma mesa. Depois do aluno ter permanecido nesta posição por 5 minutos, pedir-lhe que rapidamente se ponha de pé. Quais as sensações que sente? 13. Imediatamente medir a tensão arterial e registar na tabela IV. 5

6 TABELA IV Posição do Frequência do sistólica diastólica Deitado De pé Quando o aluno está deitado a gravidade exerce pouca influência sobre a circulação, pois que nenhuma parte do corpo se encontra muito abaixo ou muito acima do nível do coração. Porém quando o aluno se põe de pé o sangue tende a acumular-se nos vasos sanguíneos abaixo do coração, especialmente nas veias das pernas. Isto pode causar uma diminuição temporária na pressão arterial. O peso da coluna de sangue que existe nas veias quando o aluno está em posição vertical impediria que o sangue passasse dos capilares para as veias se as válvulas das veias não actuassem para suster o peso do sangue a vários níveis entre os pés e o coração. Estas válvulas permitem também que o sangue passe só em direcção ao coração quando os músculos das pernas contraem. Mesmo com a ajuda das válvulas a quantidade de sangue que as veias trazem ao coração depois da pessoa se levantar pode ser 25% mais baixa do que a normal, causando, portanto, uma diminuição da quantidade de sangue ejectada pelo coração. Vários mecanismos compensadores imediatamente corrigem a situação. Estes são: 1. As actividades dos centros vasomotor e cardíaca aumentam. 2. A actividade cardíaca aumenta. 3. A vasoconstrição aumenta. 4. A contracção dos músculos das pernas e abdómen aumenta forçando mais sangue pelas veias em direcção ao coração. 6

7 Experiência 3 Circulação venosa 1. Deixar cair os braços e notar as veias nos braços e, especialmente, nas costas das mãos. 2. Gradualmente levantar os braços até ao nível da cabeça observando sempre as veias. O que se observa? Explicar. 3. Determinar a altura acima da aurícula direita, (ponto de junção da 5ª costela com o esterno) a que se observa o colapso das veias das costas das mãos. Um aluno deve levantar os braços dum segundo aluno em quem se fazem as observações enquanto este deixa relaxar os músculos dos braços. (Deve escolher-se para esta experiência um aluno magro em quem se possam fazer as observações das veias com facilidade). A distância entre o ponto em que se observa o colapso das veias e a aurícula direita é proporcional à pressão da aurícula. Esta distância (mm) representa a pressão em milímetros de água. Para converter para milímetros de Hg deve dividir-se a pressão em milímetros de água por 13,6 (a densidade do Hg). Comparar a pressão da aurícula direita com a tensão arterial mm de água : 13,6 = mm Hg venosa: sistólica: Fig.2. Detecção das válvulas nas veias. 1. Aplicar uma ligadura de borracha no braço como se indica na Fig Observar-se-á imediatamente o enchimento das veias, abaixo da ligadura, com sangue. Donde vem este sangue que se acumula nas veias e em que direcção corre? 3. Aplicar pressão sobre uma veia com um dedo e com outro dedo da mão escoar o sangue da veia correndo o dedo na direcção da mão enquanto se continua a aplicar pressão. O espaço da veia entre os dois dedos ficará vazio (Fig 2). 4. Levantar o dedo que aplicava pressão na parte proximal da veia (mais perto do coração). Observação. 7

8 5. Levantar o dedo que aplicava pressão na parte distal da veia (mais perto da mão). Observação. 6. Apresentar os factores responsáveis pela circulação venosa. Experiência 4 Hiperemia reactiva A hiperemia reactiva refere-se ao aumento de circulação numa área que temporariamente esteve fechada a circulação. A hiperemia reactiva provavelmente deve-se à falta de O 2 e acumulação de produtos no metabolismo que se faz sentir nos tecidos durante a falta de circulação. 1. Colocar a manga pneumática do esfigmomanómetro no braço como foi indicado atrás, e, antes de insuflar, levantar o braço acima da cabeça e fechar o punho. 2. Com o braço levantado, insuflar até uma pressão de 200 mmhg e manter esta pressão por 1-2 minutos. 3. Colocar ambos os braços sobre a mesa durante o período em que a circulação está impedida e observar a diferença de cor dos braços enquanto a circulação está impedida. a. Braço normal b. Braço com circulação impedida 4. Reduzir a pressão rapidamente e observar as alterações na cor do braço. 5. Explique o que se observa. 8

9 Experiência 5 Efeito do trabalho na circulação Esta experiência requer a colaboração de quatro alunos. Um faz o exercício físico que se indica a seguir, o segundo determina a frequência do de 30 em 30 segundos, o terceiro regista a frequência da respiração e o quarto mede a pressão sistólica e diastólica. 1. O aluno que fará o exercício físico senta-se para descansar e durante este período de repouso fazer as seguintes determinações dos vários parâmetros indicados na Tabela V. TABELA V Frequência do Frequência da respiração sistólica diastólica do Antes do exercício Imediatamente depois 2 min após 5 min após 10 min após Nota: O exercício consiste em correr no mesmo sítio á velocidade de 1 passo/segundo, levantando os pés até à altura dos joelhos (os alunos que não se considerem em condições físicas compatíveis com este exercício não devem fazê-lo). 9

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