Redes 3G: Redução do Tráfego de Dados (3G Offload)

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1 Redes 3G: Redução do Tráfego de Dados (3G Offload) Os novos terminais celulares, conhecidos como Smartphones e tablets, favorecem e facilitam o uso da internet e consumo de banda larga, seja para navegar na WEB, enviar fotos / vídeos ou acessar ferramentas de relacionamento tais como Facebook, Linkedin, Orkut, Twitter, etc. Todavia, a velocidade média dos serviços 3G ainda são limitadas em várias regiões, independentemente da operadora utilizada, o que pode causar frustração para os usuários. As limitações inerentes da tecnologia 3G, os critérios utilizados para o projeto de rede, as limitações e custo de infra-estrutura associados entre outros fatores, não permitem que as redes 3G possam oferecer serviços de dados banda larga a todos os usuários, com velocidade e cobertura adequada. Este problema tende a se agravar conforme se aumenta a venda de tablets e smartphones. Este tutorial aborda algumas tecnologias que permitem a diminuição de carga de tráfego de dados em redes 3G, como alternativa para otimizar os recursos de rede e melhorar experiência para o usuário. Arnaldo de Carvalho Junior Engenheiro Eletricista modalidade Eletrônica, pela Universidade Santa Cecilia (1991, Santos SP), possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (2001), com extensão MBA da Universidade da Califórnia (2001, Irvine). Especialista em Telecomunicações, com ênfase em sistemas de acesso rádio GSM, CDMA, 3G, LTE, WiMAX e Wireless LAN. Possui ainda certificações CWNA e Cisco R&S CCNA e CCNP. Com experiência de 20 anos em Telecomunicações, tendo atuado em grandes fabricantes, ocupando posições de Consultor de Engenharia de Sistemas Wireless, Gerente de Engenharia de Pré-venda Wireless, Gerencia de Produto, etc. É professor de disciplinas relacionadas a Telecomunicações e Redes de Computadores no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campi Cubatão desde 1992 e da Universidade Católica de Santos desde Categoria: Telefonia Celular Nível: Introdutório Enfoque: Técnico 1

2 Duração: 15 minutos Publicado em: 24/10/2011 2

3 Redes 3G: Introdução A necessidade de oferecer dados em maior velocidade, com mobilidade, foi percebida ainda no final do século passado, quando a NTT Docomo desenvolveu o FOMA (Freedom of Mobile Multimedia Access), precursor da interface de rádio W-CDMA adotada pela 3a geração de tecnologia móvel celular baseada no GSM definida pelo 3GPP. Fortemente influenciado nas demandas das telco europeias, com infra-estrutura de redes baseada em ATM e serviços do tipo RDSI e videoconferência a 64 kbit/s o W-CDMA original alcançava velocidade máxima de 384 kbit/s. Nos releases posteriores do padrão (R'5, R'6, R'7 e R'8) foram introduzidas alterações na interface rádio e novas funcionalidades nos equipamentos da RNS Radio Network Subsystem, formado pelas Node-B (equivalente a ERB para 3G) e RNC (Radio Network Controller - controladora de Node-Bs, equivalente a BSC, para 3G) que permitiram o aumento gradual desta velocidade máxima na interface de rádio. Assim, a introdução do HSDPA e HSDPA+ na direção de downlink permitem evoluções de até 14.4 e 28.8 Mbit/s respectivamente, enquanto o HSUPA e HSUPA+ alcançam até 7.2 e 14.4 Mbit/s na direção de uplink respectivamente. Apesar da facilidade de se enviar ou receber fotos e vídeos pelos terminais celulares, o preço por Mbit é caro quando se compara com outras tecnologias de acesso. Apesar da evolução crescente da tecnologia celular, mesmo caminhando na direção do 4G-LTE, o serviço ainda continuará a ser um dos mais caros, devido ao custo da infraestrutura (CAPEX), da licença de espectro, da operação/manutenção/otimização da rede (OPEX), entre outros. Vários são os fatores que limitam a velocidade média de tráfego experimentada por um usuário de terminal móvel de dados 3G. Destacam-se os seguintes: Capacidade do Enlace Agregado da Node-B: seja por questões regulatórias, estéticas, simplificação de projetos e/ou redução de CAPEX/OPEX a Node-B ocupa o mesmo sítio das BTSs do sistema 2G, que em sua maioria necessitava de apenas 1 enlace de 2 Mbit/s para todos os setores agregados. Mesmo expandindo este enlace em múltiplos de nxe1 ele ainda representa um gargalo para o aumento de velocidade do serviço de dados 3G. Há um forte movimento de migração ou conversão do site para enlaces baseados na família Ethernet (Metro-Ethernet), chamado de IP transformation. Capacidade de Canais Simultâneos da Node-B: o hardware da Node-B é capaz de processar um certo número máximo de chamadas de voz e dados simultaneamente, baseado no número total de DSPs (Digital Signal Processor Processador Digital de Sinais) instalados. O total deste recurso é dinamicamente compartilhado entre os múltiplos setores do site e geralmente se reserva uma parte deles para processar chamadas de voz. Características da Interface Radio: o sistema 3G é baseado na tecnologia de acesso CDMA. Esta tecnologia possui inúmeras vantagens de rádio, porém apresenta uma limitação que é o comportamento da cobertura da célula variar de acordo com o tráfego total instantâneo na célula (efeito de respirar ). Isso significa que o aumento no número de usuários em um dado serviço (voz, por exemplo) ou um usuário mais distante da célula transmitindo com maior potência, ou um usuário utilizando serviços de dados de alta velocidade, provocam a diminuição da potência da Node-B destinada a cada usuário e, portanto, limitando a disponibilidade de serviços para aquele usuário (velocidade, por exemplo). Variação da Velocidade Máxima com a Distancia: como qualquer sistema de acesso Radio, quanto mais perto um usuário se encontra da Node-B, maior a potência recebida e menor o nível de ruído (Relação S/N, ou Eb/Nt no CDMA) e portanto, maior o MCS (Modulation and Code Scheme) utilizado. Quanto mais um usuário se afasta da Node-B, menor a velocidade máxima disponível para ele. Classe do Terminal Móvel: tanto no 2G quanto no 3G existem classes de terminais, muitas vezes 3

4 ignorados pelos usuários e nem sempre corretamente informados pelas lojas e quiosques de venda das operadoras. Essas classes definem as máximas velocidades que o terminal atinge nas direções de downlink e de uplink. Assim, por exemplo, apesar de uma rede 3G em um dado sítio poder operar com HSDPA e HSUPA a velocidades máximas de 7.2 e 3.6 Mbit/s respectivamente, pode ser que um telefone 3G novo, funcione apenas com velocidade máxima de 1.8 Mbit/s em downlink (HSDPA) e 3G no uplink a 384 kbit/s, de pico. A densificação de sites em áreas urbanas e a frequência adotada de 3G na faixa de 1900/2100, exige raios de células extremamente pequenos, da ordem de centenas de metros apenas, para taxas de 256 kbit/s máximo na borda da célula. A maior quantidade de sites do que os exigidos para serviços de voz, ainda implica em maior capilaridade dos enlaces de transporte para backhaul e da capacidade dos backbones da rede da operadora. Existem ainda outros fatores que influenciam negativamente a experiência do usuário em termos de serviços de dados nas redes celulares, tais como atraso total, jitter, gargalos no núcleo (CORE) da rede, na rede de transporte (backbone), etc. A principal estratégia de melhorar os serviços para o usuário sempre foi a densificação da rede, ou em outras palavras, aumentar o número de células, utilizando-se células cada vez com menor raio de cobertura, menos usuários por célula, melhorando a cobertura, a capacidade total e a relação sinal-ruído para cada usuário. Entretanto esta estratégia é uma corrida inglória já que o tráfego de dados cresce de forma exponencial, enquanto que a capacidade de instalação de novos sítios ocorre de forma linear, a custos cada vez mais altos. As redes celulares fornecem cobertura abrangente na cidade, cobrindo áreas onde os usuários nem sempre estão, enquanto há pontos de concentração de usuários em que uma Node-B somente não é suficiente. A solução neste caso é complementar a cobertura abrangente das redes celulares tradicionais com equipamentos de acesso rádio de menor alcance e menor capacidade. As operadoras já fazem isso com a instalação de micro-células em edifícios importantes como edifícios públicos, shopping centers, etc. Entretanto, um passo de maior densidade se faz necessário, dada a quantidade de usuários do serviço móvel celular. Qual tecnologia utilizar? As principais tecnologias que despontam, cada uma com suas vantagens e desvantagens, são as Femtocélulas e as redes baseadas em , chamadas de Wireless LAN. 4

5 Redes 3G: Alternativa Femto-célula De forma bastante simplificada Femto-células são células que possuem funcionalidades semelhantes às de uma macro-célula das redes celulares, porém com alcance e capacidade de tráfego bastante limitados, em geral a apenas alguns metros de raio e 2 a 4 usuários simultâneos de voz. Originalmente as Femto-células foram planejadas para serem instaladas diretamente na residência dos clientes, já que em geral 60% dos usuários de telefone celular o utilizam em ambientes cobertos (interiores de edifícios), onde a cobertura em geral do serviço é mais deficiente. Atualmente existem modelos de Femto-células com capacidade um pouco maior, destinadas a serem instaladas em pequenas empresas. A Femto-célula permite a convergência fixo-móvel (FMC), já que utiliza o acesso banda larga fixo para interconectar e prover serviço móvel celular no interior da residência. Figura 1: Conceito de Femto-célula Fonte: Nota: Figura 2: Arquitetura de Femto-célula conforme discutido dentro do 3GPP Fonte: UE User Equipment. É o terminal do assinante. 5

6 HNB Home NodeB. É Femto-célula HNB-GW HNB Gateway, interconecta as Femto-células com o CORE da rede da operadora celular. HNB Mgm System, sistema de gerência das Femto-células Iuh Interface proposta pelo 3GPP entre a Femto-célula e o HNB-GW. Note que esta interface atravessa o modem banda larga da residência, a rede do ISP (Internet Service Provider) e eventualmente a internet caso o ISP não possua interconexão com a Operadora Celular. Vantagens da Femto-célula: Utilizam as frequências licenciadas destinadas à telefonia celular. Assim sendo, a operadora tem em teoria controle sobre o uso do espectro. São esteticamente atraentes, semelhantes a roteadores de redes sem fio (Wireless LAN) destinados a residências. Proporcionam redução de custos de Opex para a operadora já que o custo de backhaul é pago pelo usuário (conexão de banda larga da residência). Serviços fixo e móvel integrados pelas operadoras (serviço 3G com banda larga fixa). Diminui o churn na medida em que melhora a cobertura do serviço 3G no interior das residências. Como a Femto-célula suporta 2 a 4 usuários (8 a 16 no modelo corporativo) simultâneos, melhora o serviço para vários membros da família que utilizam celulares da mesma operadora. Pode ou não possuir modem banda larga (cable-modem ou ADSL), além de radio WLAN. Pode-se oferecer tarifas diferenciadas de serviço quando o usuário utilizar o telefone celular dentro de sua residência (acessando a Femto-célula) ou a rede celular convencional. Desvantagens da Femto-célula: Há pontos obscuros quanto à regulamentação por parte da Anatel: deverá homologar a Femtocélula como ERB ou como CPE (Customer Premisses Equipment)? Podem haver interferências entre Femto-células de apartamentos próximos e vizinhos. Cobertura limitada em construções com áreas grandes e muitas paredes Questões de handover e roaming de rede. Por exemplo, se um visitante chega em uma residência com Femto-célula, ele poderá ou não acessar o serviço celular por ela? A velocidade dos serviços de dados será limitada pelo número de usuários simultâneos na Femto-célula e pelo serviço de banda larga contratada pelo usuário para a residência. Somente permitir a conexão de terminais celulares. As Femto-células que possuem rádio WLAN integrado poderão permitir um leque ainda maior de terminais a serem conectados. Preço da tecnologia: enquanto não ganha escala, a Femto-célula possui um custo alto por usuário. Além disso, ela necessita de uma arquitetura de rede que se sobrepõe e se integra à arquitetura da rede celular. No entanto, a escala só é viável quando se tem dezenas de milhares de Femto-células concentradas em uma determinada cidade ou região. Modelo de negócios: ainda não está claro. O usuário terá que pagar pela Femto-célula? A penetração e escala do uso de Femto-células é dependente da penetração do serviço de banda larga nas residências, assim como o número de usuários pós-pago, o principal alvo desta tecnologia. Complexidade de arquitetura. O tráfego do usuário deve atravessar a rede do ISP de banda larga, chegar ao Gateway HNB e atravessar o CORE da operadora celular. Como a Femto-célula somente possui uma portadora, ela naturalmente não suporta compartilhamento de infraestrutura entre múltiplas operadoras celulares, bem como modelo MVNO. 6

7 Redes 3G: Alternativa Wireless LAN A tecnologia WLAN utiliza frequências não licenciadas nas faixas de 2.4 e 5GHz e apresentam uma evolução considerável nos últimos 10 anos, tanto em confiabilidade, velocidade de transmissão, arquitetura de rede (com controladoras de pontos de acesso) centralizada e segurança. O usuário está familiarizado com o uso da tecnologia e praticamente todos os bens de consumo hoje já saem com interface WLAN (smartphones, netbooks e notebooks, tablets, consoles de videogames e até os televisores). Tradicionalmente as operadoras celulares ignoraram a tecnologia WLAN porque esta era vista como insegura, de uso pouco profissional, pouco confiável, carente de uma série de funcionalidades requeridas pelas tecnologias celulares e utilizando espectro não licenciado, sem controle. No entanto, várias destas características hoje foram contornadas e corrigidas. A mobilidade na rede WLAN existe, a segurança evoluiu significativamente e existem ferramentas para se manejar as limitações com o espectro. O custo por Mbit torna ainda a tecnologia extremamente competitiva e atraente. Vantagens do WLAN / 3G: Usuário está familiarizado com a tecnologia Preço atraente. Custo do Access Point WiFi é menor que o custo de uma Femto-célula. O core de rede necessário para Femto-célula também é mais complexo e caro do que o requerido para WiFi. Os Access Points padrão n suportam hoje até 300 Mbit/s agregado, sendo que até 600 Mbit/s é possível de acordo com o padrão, o que é superior as células 3G e mesmo LTE. Amplo espectro disponível para ser utilizado nas faixas de 2.4 e 5GHz. Permite a mesma infraestrutura ser compartilhada por várias operadoras (múltiplos SSIDs no mesmo Access Point) Implementações de Access Point com Controladoras permite implantações de WiFi com maior visibilidade da rede por parte da operadora, melhor segurança, mobilidade e escalabilidade. Pode suportar autenticação por EAP-SIM ou EAP-AKA, acessando os mesmos sistemas HLR/VLR das operadoras celulares. Variedade de terminais dual-mode Celular / WiFi Permite diferentes modelos de negócios, telcos com infraestrutura WiFi própria, acordos de compartilhamento/uso de redes privadas (exemplo, cadeia de lojas/restaurantes, etc.) e hot-spots, projetos específicos como Estádios de Futebol e Arena de Esportes (fundamentais para os eventos esportivos de 2014 e 2016 no Brasil), etc. Desvantagens do WLAN / 3G: Frequências não licenciadas são difíceis de serem gerenciadas. Há grande quantidade de fontes de interferência, principalmente na faixa de 2.4GHz, a mais popular para WLAN. A configuração dos terminais celulares para uso de WiFi ainda é complicada para o usuário comum. Insegurança de redes abertas. Mobilidade 3G WiFi de forma transparente para o usuário em serviços de dados. Consumo de bateria de terminais dual-mode com 2 interfaces de rádio ativas: 3G e WiFi. Integração da rede 3G e WiFi, para bilhetagem, autenticação, acesso internet, visibilidade do usuário pela operadora, etc. Como implementar o WiFi para permitir o 3G Offload? Várias alternativas são possíveis. 7

8 TAL - Transparent Auto Login (Login automático transparente) Na primeira vez que o usuário acessa o serviço ele é desviado para um portal, onde deve entrar com as credenciais (login/senha) que recebeu ou adquiriu da operadora. As credenciais podem ser obtidas de várias formas, tais como utilizar dados da conta do serviço celular, cadastro em site, adquirir cartões pré/pós pagos pelo serviço, receber por SMS via celular, etc. Neste primeiro acesso, um Banco de Dados associa o Endereço MAC do dispositivo do usuário aos seus dados de acesso. O Endereço MAC pode ser armazenado por tempo determinado. Os próximos acessos da rede são feitos através da autenticação pela conferência do Endereço MAC do terminal utilizado pelo usuário com o Endereço previamente armazenado. Esta modalidade torna o acesso mais cômodo para o usuário, porém só é válido se o usuário utilizar o mesmo terminal em todas as conexões. Além disso, o controle de acesso a rede pelo endereço MAC não é uma forma segura de acesso. O endereço MAC é facilmente descoberto por softwares sniffer e clonado, o que poderá ocorrer com freqüência, principalmente se o serviço WLAN for pago. Não há integração de fato com a rede celular. WISPr 1.0 Wireless Internet Service Provider Roaming é uma proposta de protocolo submetida ao WiFi Alliance (órgão de certificação de interoperabilidade de dispositivos , mas que abandonou a proposta algum tempo depois) e atualmente fomentada pelo WBA Wireless Broadband Alliance, para permitir que usuários utilizem redes de diferentes ISPs, de maneira semelhante aquela em que um usuário celular ganha acesso em outras redes celulares. A versão 1.0, de 2003 e largamente utilizada, descreve as melhores práticas, de configuração e operação técnica de ISPs e AAA e para permitir o roaming do usuário. Um servidor RADIUS é utilizado na autenticação das credenciais do usuário, sendo que assim que o usuário abre o Browser ele é desviado para um Captive Portal para entrar com as credenciais onde poderá ganhar acesso à rede. Este método é também conhecido como Universal Access Method. Como este método é utilizado por WISPs, o mais provável é que a operadora celular faça acordos de roaming ou compartilhe a infraestrutura do WISP para permitir que seus usuários acessem os hot-spots deste WISP. Este é o caso da operadora VEX no Brasil que oferece acordo com várias das operadoras celulares no país. O tráfego do usuário pode cursar do Access Point diretamente para a Internet (ou da infraestrutura do WISP) ou ser desviado para o CORE da operadora celular, caso seja necessário acessar serviços específicos da mesma. Não há integração real com a rede celular. 8

9 Figura 3: Visão Geral do WISPr 1.0 Fonte: Documento Best Current Practices for 5 Wireless Internet Service Provider (WISP) Roaming, WiFi Alliance, Fevereiro de 2003 WISPr 2.0 Elaborado pela Wireless Broadband Alliance, é uma evolução do WISPR 1.0 com os primeiros testes já acontecendo em meados de A versão 2.0 apresenta uma série de melhorias sobre a versão anterior, mantendo-se compatibilidade com a mesma. Entre as principais melhorias está o suporte a autenticação EAP, inclusive EAP-SIM, que permite a utilização do mesmo banco de dados utilizado pela operadora celular (HLR/VLR) para autenticar os seus usuários na rede WLAN. Para que este tipo de autenticação possa ocorrer, alguns itens devem ser observados. A infraestrutura WLAN bem como o terminal cliente devem ser capazes de realizar autenticação EAP-SIM. Além disso, o AAA da rede WLAN deve repassar as solicitações EAP para o HLR/VLR da operadora celular e para isso um gateway deve ser utilizado. Outro ponto de atenção é que a rede WLAN utiliza naturalmente o protocolo TCP/IP, enquanto muitos HLRs ainda operam sob protocolo SS7 e uma conversão de protocolos se faz necessária. Apesar de a autenticação do usuário celular sem o uso de login/senha, mas com os próprios dados do SIM-CARD GSM/3G ser um fator extremamente importante para a operadora celular, a configuração da interface WLAN dos smartphones para cada SSID, de hot-spot ou da operadora com EAP-SIM, não é uma tarefa fácil para o usuário comum. Este ponto é um limitador do uso massivo desta tecnologia u É uma extensão do padrão com o intuito de melhorar o funcionamento de uma WLAN com redes externas e foi publicada em Fevereiro de Demonstrações públicas da tecnologia ocorreram no evento Mobile World Congress em Barcelona na mesma época (um vídeo de demonstração pode ser assistido no site do youtube em 3W4duck). Tanto o terminal do cliente quanto a infraestrutura WLAN devem ser atualizadas para suportar este protocolo. Em áreas urbanas é comum um cliente WLAN fazer a varredura das frequências WLAN e encontrar dezenas ou até centenas de SSIDs. Isso pode tornar a decisão de qual SSID se associar difícil para o usuário, além de exigir o consumo de tempo e bateria do dispositivo, item crítico quando se trata de terminais pequenos como os Smartphones. O padrão u permite a seleção automática do SSID correto, sem intervenção do usuário, permitindo o uso do smartphones em hotspots wifi de maneira tão fácil quanto em redes 3G. O terminal do cliente periodicamente realiza uma varredura nas frequências de WLAN para identificar a rede na qual ele pode se associar. Com o 80.11u, o cliente pode seletivamente varrer o tipo de rede desejado. Com o u, bits específicos são configurados nas mensagens de probe request que alertam o Access Point para o tipo de rede WLAN o cliente está procurando. Da mesma forma, bits específicos podem ser configurados no beacon transmitido pelo Access Point de modo a informar ao cliente diferentes informações tais como tipo de rede (se é uma rede privada, uma rede pública aberta ou uma rede pública fechada), se existe um consórcio de roaming e informação local. Dois protocolos auxiliares são utilizados no processo. Se o terminal do cliente não reconhece o SSID como um SSID válido, ele utiliza o protocolo GAS Generic Advertisment Service (Serviço de 9

10 Anuncio Genérico, que fornece transporte em camada 2 de quadros de anúncio entre o dispositivo do cliente e um servidor antes da autenticação) para colocar uma requisição usando o protocolo ANQP Access Network Query Protocol (Protocolo de Interrogação de Acesso) para cada um dos SSIDs descobertos. Os Access Points envolvidos respondem com as informações de nome de domínio da operadora, parceiros de roaming acessíveis via hot-spot, tipo de credencial e método EAP suportado para autenticação, disponibilidade de tipo de endereço IP (Ipv4 ou Ipv6) e outros dados úteis para o processo de seleção de rede pelo terminal móvel. O terminal móvel então compara as informações recebidas com dados previamente armazenados nele (em geral configurados pela operadora antes da aquisição do smartphone ou efetuado upgrade remotamente pela operadora) de modo a fazer um ranking dos SSIDs e assim selecionar a rede (SSID) com nível de preferência mais alto e inicia o processo de autenticação com a mesma. O protocolo u é uma enorme contribuição para a integração de redes 3G e WiFi, facilitando o a identificação dos Hot-spots que pertencem à operadora ou possuem acordo de roaming com a mesma, realizando esse processo de forma automatizada, sem a intervenção do usuário, que deverá dar um novo impulso ao 3G offload via redes WLAN. Hotspot 2.0: É uma força-tarefa liderada pela empresa Cisco e que reúne algumas das melhores práticas e protocolos abertos mencionados anteriormente, em uma solução para melhorar ainda mais a experiência do usuário de Smartphones com redes WiFi para desafogar tráfego de redes 3G. A certificação de produtos pelo WiFi Alliance para Hotspot 2.0 é esperado para o primeiro semestre de O Hotspot 2.0 reúne o protocolo u, a segurança WPA2-Enterprise que utiliza criptografia segura para os tráfegos em redes WiFi e autenticação EAP (EAP-SIM, EAP-AKA (USIM-3G), EAP-TLS e EAP-FAST). Além da evolução nos processos de identificação automática de rede que permite roaming da operadora celular, da melhor segurança com uso de criptografia confiável e de métodos de autenticação que realmente integram com os mesmos sistemas de autenticação já utilizados pelas redes celulares (EAP-SIM/EAP-AKA), o Hot-spot 2.0 ainda introduz funcionalidades que permitem novos serviços e aumento de receitas por parte da operadora, com o protocolo MSAP Mobility Services Advertisement Protocol. Este protocolo é transportado via o GAS do u e é utilizado para descobrir e habilitar usuários a serviços locais. Por exemplo, em um estádio de futebol, os usuários associados e autenticados a um Access Point do estádio, terão temporariamente um ícone instalado no menu ou tela do terminal com link para um portal de informações sobre o clube de futebol, sobre o jogo, com replay de lances, informações de localização no estádio, propaganda, promoções de produtos com a marca do clube, etc. 10

11 Redes 3G: Considerações finais Para um usuário leigo, se o celular está cursando tráfego de dados pela rede 3G ou pela rede WiFi é indiferente. Já para um usuário familiarizado com a tecnologia, em geral tenderá a utilizar dados via redes WiFi, quando disponível, principalmente se o custo for zero ou próximo desse valor. Assim, o importante é que o terminal esteja conectado seja rede 3G ou WiFi, ao menor custo, de forma simples para o usuário. A Femto-célula é uma forma de melhorar a cobertura de redes celulares onde a penetração do serviço tende a ser mais deficitária, principalmente nas áreas urbanas e onde o usuário mais tempo utiliza o aparelho celular. Em sua residência ou na empresa onde trabalha. Dada a utilização de redes WLAN em praticamente todos os lugares, sejam hotspots de franquias, shopping-centers, empresas e praticamente qualquer lugar, é uma tecnologia que as operadoras celulares devem prestar atenção. As recentes melhorias e avanços de protocolos tais como o WISPr 2.0, o u e o mais recente Hotspot 2.0 tornam a experiência do usuário simples, a seleção do serviço WLAN automática, segura e confiável, o que deve alavancar a sinergia entre WLAN e 3G/LTE. As operadoras que durante anos não deram a devida atenção para o WLAN devem começar já a investir nesta tecnologia, seja com rede própria ou roaming com WISPs e Hotspots privados, de forma a estar preparada para quando os Smartphones suportarem u e Hotspot 2.0, o que deve ocorrer a partir do início de Assim, as operadoras celulares podem decidir utilizar todas as tecnologias a seu alcance para melhorar a experiência do usuário, seja dentro de sua casa com Femto-células, seja em um estádio de futebol com o WiFi, por exemplo. Referências SVERZUT, J. U. Redes GSM, GPRS, EDGE e UMTS - Evolução a Caminho da Quarta Geração (4G). 11

12 Editora Érica, 3a Edição Revisada e Atualizada. COLEMAN, D. D.; WESTCOTT, D. A.CWNA Certified Wireless Network Administrator Official Study Guide. SYBEX, Acessado em 19/08/2011 às 21:10hs /request.html?files=774c7e5c8c4dba1a00e22dad02c429543b5debc2 Acessado em 20/08/2011 às 20:06hs Acessado em 20/08/2011 às 20:51hs Diversos Tutoriais disponíveis no site Teleco: Acessado em 16/06/2011 às 21:00hs Acessado em 16/06/2011 às 21:00hs Acessado em 16/06/2011 às 21:00hs Acessado em 16/06/2011 às 21:00hs Acessado em 16/06/2011 às 21:00hs Acessado em 16/06/2011 às 21:00hs Acessado em 16/06/2011 às 21:15hs Acessado em 16/06/2011 às 22:00hs Acessado em 16/06/2011 às 22:00hs Acessado em 16/06/2011 às 22:00hs Acessado em 16/06/2011 às 22:00hs 12

13 Redes 3G: Teste seu entendimento 1. Qual tecnologia permite a convergência fixo-móvel utilizando frequências licenciadas? u Hotspot 2.0 Bluetooth Femto-célula 2. Que melhorias foram introduzidas pela extensão u? Introduziu o 802.1x via login/senha para autenticação e acesso a rede. Permitiu o criptografia utilizando WPA2-Enterprise em Hotspots. Permite a identificação e negociação automática do terminal do cliente com redes WLAN da operadora ou de acordo de roaming com a mesma, sem intervenção do usuário. Permite que o terminal do cliente se conecte todos os tipos de WLAN sem custo. 3. Quais são os pilares tecnológicos utilizados pela força de trabalho Hotspot 2.0? u, WPA2-Enterprise e Autenticação EAP x, criptografia WEP e Captive Portal s, MAC-TAL e sem criptografia. Access Points WLAN nas frequências de 3G. 13

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