Margarete Padueli 1. O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE NO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE Artigo
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- Sílvia da Silva Quintão
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1 O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE NO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE Artigo O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE NO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE Margarete Padueli 1 RESUMO: Atualmente a ciência ambiental apresenta-se mais complexa do que nunca. Consequentemente, os conhecidos instrumentos utilizados pelos cientistas fogem dos parâmetros da ciência normal e requerem novo enfoque crítico. As ferramentas próprias do Direito Ambiental são insuficientes para a solução dos problemas sócio-ambientais modernos, se aplicadas isoladamente. Faz-se necessária a associação da ciência jurídica a um processo de redefinição política e inclusão social. Reflexão e remodelação do paradigma de desenvolvimento são as chaves para se atingir a sustentabilidade integral. Palavras-chave: Ciência Ambiental. Direito Ambiental. Sustentabilidade. ABSTRACT: Today, environmental science seems to be more complex than ever. As a consequence, the known tools used by scientists are out of the parameters of the normal science and require a new critical focus. The tools of the Environmental Law are insufficient for the solution of the modern social environmental problems, if applied isolated. There is the need of a re-defining politics process and social inclusion process. Thinking over and remodeling are the keys to achieve integral sustainability. Keywords: Environmental Science. Environmental Law. Sustainability. A ciência ambiental enfrenta o desafio de apontar caminhos para uma ciência contemporânea complexa e interdisciplinar. A complexidade 1 Possui graduação em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; especialização em Direito Empresarial pela PUC/SP; especialização em Administração de Empresas pela FEA; MBA pela FIA; mestrado em Gestão Integrada em Saúde, Segurança e Meio Ambiente pelo Centro Universitário Senac; atualmente doutoranda pelo PROCAM-USP. 175
2 Padueli, M. no estudo das questões ambientais vai muito além das análises de risco e vulnerabilidade das sociedades modernas. A ciência normal, limitada a realizações científicas passadas, se apresenta como insuficiente no estudo de temas contemporâneos, sendo que frequentemente se mostra insuficiente quando o êxito do cientista normal consiste tão somente em mostrar que a teoria dominante pode ser apropriada e satisfatoriamente aplicada na obtenção de uma solução para o enigma em questão. 2 Em verdade a crise do mundo globalizado nos obriga a enfrentar os problemas ambientais que não mais podem ser analisados sob óticas tradicionais. A globalização e a complexificação do ambiente, leva a gerar novas perspectivas epistemológicas e metodológicas. 3 Sobre a crise do mundo globalizado, Leff aponta para a preocupação constante em demonstrar que o processo de degradação da qualidade do meio ambiente, encerra também o avanço da desigualdade social e a corrosão da qualidade de vida. O caráter global e complexo dos problemas ambientais contemporâneos traz consigo efeitos transfronteiriços e transdisciplinares, ensejando a necessidade de se encontrar métodos capazes de articular processos sociais de diferentes escalas temporais e espaciais, e de diferentes ordens conceituais, em enfoques compreensivos que expliquem os fenômenos multicausados e heterogêneos que constituem os sistemas ambientais. É na construção da racionalidade ambiental, desconstrutora da racionalidade capitalista que se forma o saber ambiental que pressupõe a integração inter e trans-disciplinar do conhecimento, para explicar o comportamento de sistemas sócio-ambientais complexos. Os problemas ambientais contemporâneos, agravados pelo processo de globalização, assumem um nível de complexidade que nos leva a inusitadas suposições de que a crise ecológica se apresenta como uma crise civilizatória. 4 De fato, os modelos econômicos capitalistas utilizados atualmente, associados a modelos produtivos destrutivos do meio ambiente apontam para um processo de destruição e desequilíbrio nos meios ambientais e sociais. A idéia de que o desenvolvimento tecnológico é totalmente positivo não pode ser concebida de maneira simplista, pois, se por um lado, toda a civilização se beneficia dos confortos advindos dos processos tecnológicos, por outro lado, nunca se atingiu tamanho grau de degradação ambiental sendo que os desníveis econômico-sociais estão cada vez mais evidentes. Atualmente, o cenário produtivo do planeta apresenta uma dinâmica diretamente impulsionada pela necessidade de crescimento e de circulação de capital, não obstante tal imediatismo leve ao aumento de desigualdades sociais. Neste cenário complexo, a ciência pósnormal se apresenta como novo modelo de abordagem, pois assume as conseqüências, as incertezas e os ricos da crise ecológica e toma medidas, tanto de ordem epistemológica, como prática, no sentido de garantir que, se as incertezas e os ricos são globais, toda a sociedade deve participar da avaliação e controle da ciência e da tecnologia. O mestre Sachs traz um discurso atual no qual se propõe novos critérios e indicadores, tendo em vista uma internalização dos custos sociais e ecológicos das estratégias de desenvolvimento nas áreas de planejamento e gestão. Surge, então, o conceito (ainda controverso) de desenvolvimento e sutentabilidade integral, nos qual se conjugam preocupações pluridimensionais nas esferas: social, política, econômica, cultural, ambiental, e tantos outros adjetivos que levem à idéia maior de integralidade. 5 Menciona-se a controvérsia do conceito uma vez que nele, explicitamente, há que ser incorporada a ética máxima, na qual a condução dos mecanismos de desenvolvimento seja acompanhada da responsabilidade das sociedades humanas em proteger o planeta (em todos os seus aspectos, em especial ambiental e social). Seria possível construir um conceito eficaz fundado em aspectos eminentemente humanos? Estaria o ser humano moderno disposto a alterar seus costumes e até mesmo valores por um ideal maior de desenvolvimento e sustentabilidade integral? A realidade é que não há alternativa senão a busca pela sustentabilidade que encerra em si o sentido amplo da palavra sobrevivência. Atualmente a percepção de tudo afeta a todos 176
3 O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE NO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE está se tornando cada vez mais aparente e o problema da redução da biodiversidade assumiu, principalmente nas últimas décadas, proporções nunca antes atingidas, conforme aponta o Relatório da Diversidade Biológica, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) em A taxa atual de extinção é cerca de vezes superior à taxa natural. Grande parte das espécies terrestres estão extintas e a sobrevivência de muitas outras está ameaçada, como o Panda na China, os gorilas em África (o Gabão e a República do Congo possuem cerca de 80% da população mundial de gorilas), o lobo e o lince ibérico em Portugal (estima-se que não haja mais do que 50 linces ibéricos em Portugal). 6 As razões pelas quais devemos preservar a diversidade biológica são inúmeras, sendo que as intervenções humanas sobre os biomas de forma direta ou indireta sempre causam alteração, normalmente adversas, na qualidade do meio ambiente. Atualmente, as intervenções humanas têm causado degradação de elevado nível e desastres ambientais, que por sua vez, desencadeiam sucessivas degradações decorrentes que trazem consigo efeitos de desequilíbrio sobre a terra e afetam diretamente os seres vivos. Ressalte-se que a extinção de uma espécie pode levar ao desaparecimento de outras, uma vez que há inter-relação sistêmica entre os serres vivos do planeta. O Direito Internacional do Meio Ambiente nos fornece alguns instrumentos de aplicação na proteção da biodiversidade. A normatização no Direito internacional está disposta em inúmeros tratados e convenções sobre o assunto, sejam eles globais ou regionais, que datam a partir do século XX. Vale ressaltar, que até então, as questões relacionadas ao meio ambiente eram revestidas de um caráter cornucopista, associado à percepção de inesgotabilidade dos receosos naturais. No início do século XX, surge nos Estados Unidos a preocupação com os grandes parques nacionais, sendo que, ainda com uma visão utilitarista, as visitas deveriam ser cobradas. Seguindo a visão utilitarista, logo ao final da Primeira Guerra Mundial, em 1911, surge uma convenção para preservação e proteção das peles das focas, Convention for the Preservation and Protection of Fur Seals ( Convenção para a Preservação e Proteção da Pele das Focas ), com objetivo puramente comercial. A partir da Segunda Guerra Mundial, a conservação e a preservação emergiram como abordagens conceituais aplicadas à regulamentação dos recursos naturais, o que levou a acordos de proteção à fauna e à flora. Aos poucos, a visão utilistarista cede espaço para uma percepção conservacionista; na Europa, surgem as normas objetivando a proteção da biodiversidade, como a Convenção relativa à preservação da Fauna e Flora em seu Estado Natural, de 1933, que consistia em regras para que os países europeus preservassem a biodiversidade nas suas colônias africanas por meio de reservas naturais, London Convention Relative to the Preservation of Fauna and Flora in their Natural State ( Convenção de Londres para a Preservação da Fauna e Flora em seu Estado Natural ). 7 A partir dessa data, a lista de convenções, tratados e acordos que versam sobre a proteção ao meio ambiente se torna relativamente longa, e a partir da Segunda Guerra Mundial, a conservação e a preservação foram incorporados à regulamentação dos recursos naturais, o que levou à celebração acordos de proteção à fauna e à flora. Dentre eles os mais relevantes são: em 1946 International Convention for the Regulation of Whaling ( Convenção Internacional para a Regulação da Pesca de Baleia ), em 1950 Paris International Convention for the Protection of Birds ( Convenção Internacional de Paris para a Proteção das Aves ) e em 1951 International Plant Protection Convention ( Convenção Internacional de Proteção de Plantas ). 8 A partir do final da década de 1960 o número de acordos ambientais aumentou consideravelmente, e passa a contar não somente com os Estados, mas também com o setor privado, organizações internacionais, ONGs e a própria sociedade. A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, reunida em Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972, constitui um importante marco para o Direito Internacional do Meio Ambiente, pois atenta à necessidade 177
4 Padueli, M. de regulação e instituição de princípios comuns capazes de oferecer ferramentas para a preservação do meio ambiente. Além da adoção de tratados, os acordos ambientais multilaterais constituem uma forma de materialização do Direito Internacional do Meio Ambiente, associada aos acordos ambientais multilaterais A adoção de declarações solenes também contribuiu sobremaneira para a evolução desse campo do direito internacional, pois mesmo que não sejam mandatórias elas podem influenciar a conduta dos Estados e, na medida em que forem bem sucedidas, e consequentemente, podem levar à consolidação de um costume internacional. Porém, poucos são os princípios legais derivados do costume, na área ambiental, pois ainda não decorreu tempo bastante para que a prática dos Estados se consolide em costumes aceitos internacionalmente como fonte do direito. O Direito Internacional clássico sempre defendeu o princípio da soberania territorial dos Estados, entretanto, com o surgimento dos tratados internacionais na área ambiental, esse princípio passou a sofrer restrição no tocante à ação dos Estados, em benefício e interesse da comunidade internacional. Desta forma, os Estados passam a exercer sua soberania no interior de suas jurisdições de acordo com os interesses comuns da humanidade. É importante mencionar a existência de duas convenções: a Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção 9 (CCIEFFSPE ou CITES, Convention on International Trade in Endangered Species), de 1973, e a Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica 10 (CNUDB ou UNCBD, United Nations Convention on Biological Diversity), de Tais convenções são importantes no que concerne a biodiversidade, pois discutem questões de conservação, que acabam servindo de escopo para o surgimento de novos regulamentos, como o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, de Com igual grau de importância, a Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar (CNCDM ou UNCLOS United Nations Convention on the Law of the Sea), de 1982, 11 ainda é o principal instrumento internacional a estabelecer direitos e obrigações dos Estados e outros membros da Comunidade Internacional, visando à conservação e o uso sustentável dos recursos marinhos, como a sua biodiversidade, dispondo também sobre o manejo e conservação dos recursos pesqueiros. Atualmente, a relação de acordos e tratados é bastante extensa, e pode-se afirmar que o Direito Internacional do Meio Ambiente possui um conjunto normativo moderno, amplo e que aparenta ser eficaz. Então porque as espécies da Terra estão se extinguindo a uma taxa sem precedentes desde a extinção dos dinossauros. O Índice Planeta Vivo 12 apresenta o impacto devastador da ação da humanidade sobre a fauna. Houve um declínio da fauna una em quase um terço entre 1970 e O relatório mostra que as espécies terrestres declinaram 25%, as marinhas, 28% e as de água doce, 29%. 13 Tal relatório conclui que a atualmente a ação humana sobre o meio ambiente resulta em um excesso de 30% sobre a capacidade de regeneração do planeta. Sendo que, a continuar nesse ritmo, em meados de 2030 serão necessários dois planetas para manter nosso estilo de vida. 14 Além dos instrumentos já mencionados, o Direito Internacional do Meio Ambiente ainda conta com os princípios do Direito Internacional Público, tais como: Princípio da Soberania Estatal, Princípio da Prevenção, Princípio da Cooperação, Princípio do Desenvolvimento Sustentável, Princípio da Precaução, Princípio do Poluidor Pagador, Princípio da Responsabilidade Comum, Princípio da Equidade, entre outros. Da mesma forma, o Direito Internacional do Meio Ambiente pode lançar mão da doutrina e jurisprudência, mesmo que ainda modesta, face à sua tenra idade comparativamente a outros ramos do Direito. Ainda, existem as resoluções das organizações internacionais, que mesmo revestidas de força relativa, representam fonte da Soft Law. Tais resoluções contribuem para a formação de informações futuras e trazem para o Direito 178
5 O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE NO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE Internacional do Meio Ambiente, condutas que devem ser seguidas pelo Estado e servem como instrumento de pressão. Não obstante, todos estes instrumentos ainda parecem insuficientes. Em verdade, não se trata de um grau de suficiência a ser atingido. Ocorre que a humanidade passa por uma situação complexa e inovadora, cuja solução está além das ferramentas conhecidas disponíveis pela ciência jurídica. Todo esse cenário vasto em convenções internacionais multilaterais, a consolidação de uma jurisprudência na área ambiental e a contribuição da doutrina, cada vez mais rica, nos leva à impressão de que o Direito Internacional do Meio Ambiente se encontra em elevado grau de maturidade, porém ainda nos deparamos com dificuldades na aplicação de tais normas, como bem aponta o Prof. Guido: 15 a superposição de assuntos entre vários tratados e convenções sobre temas vizinhos, a existência de organismos com competências paralelas, a falta de coordenação de ações políticas globais entre os Estados, a inexistência de uma organização mundial com a competência unificada para todos os assuntos do meio ambiente internacional, bem como de organizações centralizadas na administração dos mecanismos de solução de litígios ambientais entre os Estados, são apenas alguns indicativos da completa falta de racionalidade na condução dos assuntos relativos ao meio ambiente, no âmbito global. Ainda no que concerne à convenção, acordos, tratados, enfim, atos jurídicos internacionais, questiona-se sobre sua efetividade sobre a ordem global e o seu poder coercitivo: erga omnes ou apenas inter alia. Na mesma linha, comenta o mestre Celso D. Albuquerque Mello: 16 A forma convencional é muito utilizada a fim de evitar litígios no mundo internacional. As convenções normalmente permitem aos Estados contratantes exercerem poderes de polícia neste assunto não apenas nos seus navios, mas também nos dos demais contratantes. A sua desvantagem é que as convenções se restringem apenas aos Estados contratantes e, muitas vezes, a não participação de um Estado na convenção põe todo o sistema a perder. Assim, diante da premência em solucionar a problemática da degradação acelerada da biodiversidade, sugere-se que as convenções ambientais sejam atos jurídicos de efeito global, atos jurídicos emanados pela ONU por meio de sua Assembléia Geral com efeitos erga omnes. E mesmo assim, ainda estaríamos diante da questão da coercivitidade de um instrumento jurídico internacional unilateral sobre Estados que eventualmente não queiram sua implementação. Em verdade, os instrumentos oferecidos pelo Direito Internacional do Meio Ambiente não são insuficientes, porém, utilizados pelos Estados consoante uma base metodológica e interpretativa tradicional, porém inadequada. Os Estados, vencidos pela matriz produtiva tradicional, não se sujeitam às disposições lógicas, coerentes e fundamentadas das normas e princípios que visam à proteção do meio ambiente. O grau de coercitividade dessas ferramentas se mostra pequeno diante das pressões internas de cada Estado para atingir as metas de desenvolvimento econômico. Ao mesmo tempo em que o Direito oferece instrumentos para a proteção ambiental, falta-lhe soluções pra a problemática relacionada à aplicação de tais meios. O prof. Salem Nasser faz uma colocação a esse respeito que merece menção: se somos homens de boa vontade e não juristas, devemos centrar nossas atenções nos problemas reais e descuidar dos detalhes técnico jurídicos; se somos juristas, ainda que de boa vontade, talvez queiramos buscar o rigor e a precisão necessários ao direito mesmo quando os problemas reais são vitais. Pode-se hesitar entre rechaçar o direito imperativo porque o conceito é impreciso e inconsistente e negar a qualidade de fontes do direito aos instrumentos de soft law porque, no 179
6 Padueli, M. fundo, admiti-los como tal equivaleria a aceitar que os Estados produzem direito negociado sem querer ; ou abraçar um e outro conceito porque instintivamente sabemos que há normas mais importantes e porque, observando a realidade, vemos os instrumentos do soft law pautando efetivamente os comportamentos dos Estados. Assim, temos que conjugar as duas posições tendo de uma lado o jus cogens, com as normas imperativas de Direito Internacional geral, e de outro lado o soft law, com as normatizações abertas, e finalmente equilibrar a utilização de ambas ferramentas na regulação dos temas internacionais de meio ambiente. Lembrando sempre de que a questão ambiental está em uma esfera de novidade e magnitude, cuja complexidade foge aos padrões de abordagem científica até então delineada pelos cientistas, inclusive da ciência jurídica, quiçá o conceito de conscientização seja mais interessante que o conceito de coerção. Talvez a ONU possa auxiliar no cumprimento das convenções, acordos e tratados internacionais por todos os Estados Membros por meio da conscientização dos governos e suas populações sobre o risco do não cumprimento de tais normas. A ciência jurídica do meio ambiente apresenta instrumentos tradicionais que parecem se perder em meio a esta complexidade. Inclusive os Tribunais Internacionais enfrentam corriqueiramente o desafio de publicar sentenças que representem um equilíbrio entre a proteção do meio ambiente e o abalo financeiro, político ou social que tal decisão possa resultar ao país vencido. Será que a sociedade contemporânea abandonou, de fato, a visão utilitarista com relação ao meio ambiente? A prática do utilitarismo pela raça humana será uma constante na sua história, porém o nível de tal utilização e o caráter de razoabilidade devem ser urgentemente ajustados; e tal ajuste não é fácil diante das variáveis que compõem a necessidade de utilização dos recursos naturais e conseqüência desta utilização. Tal ajuste se depara com a complexidade no estudo das questões ambientais e a ciência (inclusive a ciência jurídica) deve preparar-se para extrapolar os limites tradicionais de interpretação e uso das ferramentas oferecidas pelo Direito Internacional do Meio Ambiente. Mas afinal, o que seria complexidade, ao se referir ao padrão problemas sócio- ambientais atuais? Normalmente dizemos que algo é complicado quando envolve um número elevado de interações. Esta é certamente uma das características da complexidade, mas esta seria muito mais uma noção lógica do que quantitativa. A complexidade possui um aspecto quantitativo que desafia os modos de cálculo, mas é mais do que isso, é uma noção a explorar, a definir. A complexidade surge principalmente com a idéia de irracionalidade, incerteza e angústia. 18 O Século XXI traz consigo a complexidade e marca o fim da ciência normal. A ciência pós normal se coloca como desafiadora no tratamento dos problemas contemporâneo, e a ciência jurídica deve acompanhar esta mudança, adequando sua base metodológica de utilização das ferramentas tradicionais oferecidas pelo Direito Internacional do Meio Ambiente. A consciência ecológica estimula um esforço de reflexão que leva a abordagens inovadoras, talvez menos suscetíveis de formalização, aspecto bastante repudiado na ciência jurídica, mas que em contrapartida nos levará à melhor compreensão da problemática ambiental de maneira sistêmica. A proposta de um modelo de desenvolvimento amplo que contemple os aspectos sócio- econômicos da sociedade é mais do que necessária, uma vez que os núcleos de pobreza tem aumentado e não há como cuidar do meio ambiente sem erradicar a miséria e tratar das desigualdades sociais. Existe inter-relação estreita entre degradação ambiental, miséria, crescimento econômico desorientado e tantos outros aspectos que devem ser considerados. Porém é importante refletir sobre as mudanças de estilo de vida que são requeridas das sociedades industrializadas. E, mais uma vez o mestre Sachs nos ensina: Somos todos, em grande medida, prisioneiros do passado vivo tradições 180
7 O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE NO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE culturais e hábitos profundamente arraigados e do labirinto institucional articulado para a produção do consumo pelo consumo. Por um lado ainda prevalecentes as desigualdades de riqueza, renda e acesso aos recursos e, por outro, as memórias da longa e difícil luta da classe trabalhadora por melhores padrões de vida explicam com mais clareza o apelo do consumismo. A forma das nossas cidades, os sistemas de transporte e todos os outros ativos sociais, inclusive o aparato produtivo, limitam, pelo menos a curto prazo, o leque de opções disponíveis. A própria existência desses ativos e o fato de terem custado tanto no passado atuam como mecanismos de dissuasão contra a mudança de padrões de uso Na vida do homem contemporâneo, o ter assume peso maior do que o ser e nos posicionamos muito distantes da prática do conceito de simplicidade voluntária. É necessária a readaptação das sociedades para viabilizar modos de vida menos esbanjadores, e ainda, mais satisfatórios. Objetivo este, que não se alcança da noite para o dia, e nem na ausência de vontade política. A importância das ações políticas é enfocada por Angel Valencia ao afirmar que uma das chaves da dimensão ecológica da política reside no reconhecimento da vulnerabilidade do mundo natural como conseqüência da ação humana. Nessa linha, se desenvolve uma redefinição da representação política, com uma ampliação da ação da comunidade, na qual o conceito de cidadania ecológica pressupõe responsabilidades cidadãs. 20 A própria consciência individual merece reajustes. O ser humano não está acostumado a abrir mão do individual pelo coletivo. A comunidade internacional se arvora diante das ameaças resultantes de sua própria ação devastadora, porém, se coloca como um cliente exigente diante da natureza consumindo irracionalmente, não se privando de produtos supérfluos, não se mobilizando no sentido de fiscalizar a origem de produtos, permanecendo confortável na sua posição de usuária da natureza. Ações políticas de aspecto top down, impostas pelo poder público, de nada adiantarão, pois a problemática ambiental não se reduz a uma área exclusivamente política ou econômica, porém é muito mais abrangente. A ação política é reflexo da comunidade representada e a sociedade atual ainda se posiciona de maneira a cobrar políticas públicas rápidas e milagrosas. O ecologismo político se constitui de um fenômeno político caracterizado por uma diversidade de teorias e práticas que convergem para uma forma de movimento descentralizado, multiforme, articulado em rede e onipresente que cria, por sua vez, uma nova identidade, uma cultura da espécie humana como componente da natureza. O objetivo é ampliar a idéia do ecologismo político de maneira que contemple ao mesmo tempo uma ideologia e uma teoria política, um conjunto de movimentos sociais e partidos políticos que influenciem nas políticas ambientais em território amplo e irrestrito. 21 Reflexão, conscientização e remodelação do paradigma de desenvolvimento são as chaves para se atingir a sustentabilidade integral. O mestre Sachs propõe três princípios que nos levariam a um paradigma de desenvolvimento autocentrado do ponto de vista econômico, voltado para o atendimento das necessidades básicas e ambientalmente saudável, levando ao que ele denomina racionalidade social ampliada : O primeiro princípio preceitua que o crescimento deve se processar de forma sustentada, buscando-se a utilização prudente dos recursos naturais e o equilíbrio na gestão ambiental. Os sistemas produtivos devem ser inovados no sentido de assegurar a integridade dos ecossistemas. 2. O segundo princípio indutor de uma racionalidade social ampliada prescreve que deveriam ser mantidos em aberto, sempre que possível, as opções para o futuro. Trata-se do compromisso em minimizar os danos irreversíveis. 3. O terceiro princípio trata da proteção do ambiente físico, no sentido estrito do termo, nos levando à necessidade de uma visão mais abrangente sobre 181
8 Padueli, M. os impactos do homem sobre a natureza. A proteção ao meio ambiente deve ir além de medidas protecionistas de curta duração ou ainda setorizadas. Finalmente, podemos concluir que o Direito Internacional do Meio Ambiente dispõe de ferramentas muito úteis nas questões que envolvam a proteção da biodiversidade e do meio ambiente de forma geral. Tais instrumentos próprios da ciência jurídica são dotados de diferentes graus de formalização, aplicação, coercitividade, jurisdição, enfim, compõem um arcabouço precioso, porém não suficiente para se atingir a sustentabilidade, principalmente se utilizados com o tradicional rigor da conceituação formalista, ou ainda se aplicados pontualmente, desprovidos de uma visão holística. Adicionalmente, a aplicação eficaz do enfoque de sustentabilidade está condicionada pela capacidade de utilizar as ferramentas disponíveis no Direito Internacional do Meio Ambiente, conjuntamente com um processo de redefinição política e de inclusão social. O impacto do paradigma ecológico nas ciências em geral, em especial nas ciências sociais tem sido crescente. O direito, a sociologia, a economia, tem sido revisados e reformulados da visão ecológica do mundo que o paradigma oferece. As mesmas ciências naturais tem sofrido também a influencia do paradigma ecológico de tal modo que não existe hoje campo do conhecimento científico onde a perspectiva ecológica não esteja presente, em maior ou menor grau. 23 Notas 2 POPPER, Karl R. A Ciência Normal e seus perigos. In Lakatos, Imre e Musgrave, Alan. Crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix, p LEFF, ENRIQUE. Saber Ambiental: sustentabilidade, complexidade e poder. Petrópolis: Vozes, p PEÑA, Francisco Garrido. Sobre la Epistemología Ecológica. In: El Paradigma Ecológico en las Ciencias Sociales. Barcelona: Icaria, p SACHS, Ignacy. Rumo à ecossocioeconomia. São Paulo : Cortez, p 2926 Disponível em: confagri.pt/ambiente/areastematicas/consnatureza/ TextoSintese/Antecedentes/Acesso em 09 de dezembro Convenção relativa à proteção da Fauna e Flora em seu Estado Natura, disponível em: conferenciasclarisse001frame004.htm acesso em 10 de dezembro de Convenção Internacional para a Regulação da Pesca de Baleia, Convenção Internacional de Proteção de Plantas e Convenção Internacional de Paris para a Proteção das Aves, disponível em: acesso em 10 de dezembro de Convenção sobre comércio internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CI- TES), adotada em 3 de Março de 1973; informações sobre a convenção disponível em: flora/convecao.htm, acesso em 10 de dezembro de ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica (UNCBD), adotada em 5 de Junho de 1992, disponível em: acesso em 10 de dezembro de ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar (UNCLOS), adotada em 10 de Dezembro de Disponível em: convention_overview_convention.htm, acesso em 1º de dezembro de O relatório Planeta Vivo é editado a cada 2 anos, produzido pelo WWF, pela Sociedade Zoológica de Londres e pela Global Footprint Network. Relatório Planeta Vivo Disponível em: Acesso em 10 de dezembro de Relatório Planeta Vivo Disponível em: assets.wwfbr.panda.org/downloads/wwf_brasil_planeta_vivo_2008.pdf Acesso em 10 de dezembro de A ex ministra do meio ambiente Marina Silva enfatiza em seu artigo os danos acelerados ao planeta evidenciados pelo relatório Planeta Vivo. Disponível em: magazine.terra.com.br/interna/0,,oi ei11691,00- Indice+Planeta+Vivo.html Acesso: 10 de dezembro de SILVA SOARES, Guido F. Direito Internacional do Meio Ambiente: emergência, obrigações e responsabilidades. São Paulo: Atlas, 2001 p MELLO, Celso D. Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. 2.vol. 15. ed. Rio de Janeiro: Renovar, p NASSER, Salem Hikmat. Direito Internacional do meio ambiente, direito transformado, jus cogens e soft law. IN: Direito Internacional do Meio Ambiente Ensaio em Homenagem ao Prof. Guido Fernando Silva Soares. São Paulo, Ed. Atlas. p MORIN, Edgard. La Epistemología de la Complejidad. In: El Paradigma Ecológico en las Ciencias Sociales. Barcelona: Icaria, p SACHS, Ignacy. Rumo à ecossocioeconomia. São Paulo: Cortez, p VALENCIA, Angel. Nuevos Enfoques de la Política. In: El Paradigma Ecológico en las Ciencias Sociales. Barcelona: Icaria, p Bis in idem p
9 O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE NO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 22 SACHS, Ignacy. Rumo à ecossocioeconomia. São Paulo : Cortez, p PEÑA, Francisco Garrido. Sobre la Epistemología Ecológica. In: El Paradigma Ecológico en las Ciencias Sociales. Barcelona: Icaria, p. 53. Referências LEFF, ENRIQUE. Saber Ambiental: sustentabilidade, complexidade e poder. Petrópolis: Vozes, pp MELLO, Celso D. Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. 2.vol. 15. ed. Rio de Janeiro: Renovar, p MORIN, Edgard. Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 11ª. Edição, 344 p., Edgard. La Epistemología de la Complejidad. In: El Paradigma Ecológico en las Ciencias Sociales. Barcelona: Icaria, pp NASSER, Salem Hikmat. Direito Internacional do meio ambiente, direito transformado, jus cogens e soft law. IN: Direito Internacional do Meio Ambiente Ensaio em Homenagem ao Prof. Guido Fernando Silva Soares. São Paulo, Ed. Atlas. 216 p. PEÑA, Francisco Garrido. Sobre la Epistemología Ecológica. In: El Paradigma Ecológico en las Ciencias Sociales. Barcelona: Icaria, pp POPPER, Karl R. A Ciência Normal e seus perigos. In Lakatos, Imre e Musgrave, Alan. Crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix, pp SACHS, Ignacy. Rumo à ecossocioeconomia. São Paulo : Cortez, SILVA SOARES, Guido F. Direito Internacional do Meio Ambiente: emergência, obrigações e responsabilidades. São Paulo: Atlas, 2001 VALENCIA, Angel. Nuevos Enfoques de la Política. In: El Paradigma Ecológico em las Ciências Sociales. Barcelona: Içaria, pp
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