Segunda-Feira, 29 de agosto de Bom dia,

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1 Segunda-Feira, 29 de agosto de 2016 Bom dia,

2 Confiança de Serviços em alta, da Indústria confirma acomodação. Segundo dados da FGV o Índice de Confiança de Serviços avançou 2,8 pontos entre julho e agosto, alcançando o melhor resultado (78,8 pontos) dos últimos 18 meses. Todavia, esse desempenho se deve principalmente ao crescimento de 5,7 pontos no Índice de Expectativas, já que o Índice da Situação Atual registrou queda de 0,2 pontos, amenizada pelo efeito das Olimpíadas no Rio de Janeiro. Já a Confiança da Indústria confirmou o recuo de 1,0 ponto em agosto, em linha com a prévia divulgada semanas atrás, com destaque para a retração no Índice de Expectativas de 1,7 pontos. Essa queda pode ser interpretada como uma acomodação, haja vista que o índice vinha subindo a cinco meses

3 consecutivos, contudo, as próximas sondagens serão importantes para ratificar essa perspectiva e mostrar se a recuperação em tais índices é de fato sustentável. Papel das agências reguladoras e do BNDES deve mudar no novo programa de concessões. O secretárioexecutivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, em entrevista ao Valor, deu mais detalhes sobre as conversas em torno do programa de concessões do governo Temer. Os destaques são a revisão do papel das agências reguladoras e o fim do crédito subsidiado. No primeiro ponto, a principal questão levantada por Moreira Franco foi a centralização das decisões pelo governo anterior, o que diminuiria a importância dessas agências. Já sobre o crédito, em linha com a necessidade de ajuste fiscal, o secretárioexecutivo afirma que o crédito de longo prazo terá que ser oferecido em condições de mercado, sem subsídios por parte do governo. Notícia que, de fato, não é favorável às empresas que participam dos leilões, mas além de trazer mais racionalidade ao setor, deve contribuir para o desenvolvimento de instrumentos privados que façam esse papel de financiar os projetos. Boletim Focus. A projeção do Focus divulgada ainda a pouco continua mostrando uma inflação em elevação, com IPCA saindo de 7,31% para 7,34%, ultrapassando o limite do teto da meta estipulada pelo governo e, para 2017 saiu de 5,12% para 5,14%. O PIB passou de -3,20% para -3,16% e em 2017 de 1,20% para 1,23%. A Taxa básica de Juros (Selic) manteve-se estável em 2016 (13,75%) e para 2017 a Selic subiu de 11% para 11,25%. A projeção de câmbio fim de 2016 caiu de R$ 3,30 para R$ 3,29 e em 2017 se manteve em R$ 3,45. Última cartada! A presidente afastada Dilma Roussef irá discursar para os senadores, às 9h00, na sessão de hoje no Senado. Além da presença de Dilma estão sendo esperadas grandes manifestações das militâncias, como CUT, UNE, MST, entre outros, além da presença ainda não confirmada do ex-presidente Lula. Mesmo reconhecendo a

4 dificuldade de uma reversão do quadro, espera-se uma sessão bastante tumultuada. Notícias de hoje, dão conta que a base aliada do governo Temer trabalha com um número de senadores favoráveis ao impeachment próximo de 60. Nos EUA destaque para indicadores de renda, gasto pessoal e ecos de Jackson Hole. Levando-se em consideração que a maior parte do PIB norte americano deriva do consumo, renda e gasto pessoal são importantes e não devem trazer surpresas negativas, reforçando o contexto de maior tração da economia. O mercado ainda deve reagir à "tradução" de Stanley Fischer (vice presidente do Fed) ao discurso de Janet Yellen em Jackson Hole. Yellen não cravou datas tampouco aumento de juros no curto prazo e mesmo declarando que houve fortalecimento do argumento para a alta de juros, seguiu expondo as incertezas que permanecem sobre a atividade econômica. Ainda assim, houve surpresa quando Fischer declarou que o discurso de Yellen condiz com dois aumentos de juros ainda em Lembramos que ainda restam três reuniões do FOMC (setembro, novembro e dezembro) e os dados do mercado de trabalho a serem divulgados essa semana, podem acelerar o início da normalização da taxa de juros por lá. Continuamos acreditando em aumento de juros em dezembro. Bolsas Mundiais ainda repercutem discurso de Stanley Fischer. Nesta manhã as bolsas da Europa operam em queda, ainda sob o efeito do discurso hawkish de Fisher comentado anteriormente. Por outro lado, esse mesmo motivo levou a significativa valorização do Nikkei nesta manhã (+2,30%), devido ao enfraquecimento do iene ante o dólar, que favorece as exportações japonesas, e a perspectiva de fortalecimento na política de estímulos monetários por lá.

5 CCR (CCRO3) prevê nova linha do metrô de Salvador pronta em um ano. No Valor, o presidente da CCR Metrô

6 Bahia detalhou o plano para a linha 2 do metrô soteropolitano. As obras estão 40% completas e as primeiras estações já ficam prontas no final desse ano. Já a linha completa deve estar funcionando entre o final do 3T17 e começo do 4T17. O investimento total da CCR nesse projeto é de R$ 1,8 bilhão e a notícia é positiva, especialmente tendo em vista a dificuldade da companhia em tocar as obras da linha 4 do metrô em SP, com problemas vindos do poder concedente. Braço de investimento da Porto Seguro (PSSA3) está em fase final de captação de R$ 400 milhões. Segundo o Estadão, o projeto anunciado em julho já está em fase final de captação e já estaria em conversas avançadas com ao menos três empresas. Ainda segundo a matéria, os setores são os de produtos para pets, rastreamento de veículos e tratamento de água, segmentos bastante díspares, e, ao que parece, em um primeiro momento o foco é em setores menos arriscados. A notícia traz pouco impacto para o papel e deve levar alguns anos até esse novo projeto da Porto entregar resultados e se fazer sentir nas ações PSSA3. Notícias positivas agitam setor de carnes bovinas. Ao longo das últimas semanas, uma série de notícias positivas devem aquecer a demanda externa e trazer impactos positivos para o desempenho das empresas do setor. Para mais informações clique aqui para acessar o relatório especial sobre o setor. AGENDA DE PROVENTOS

7 Abs. E BONS NEGÓCIOS.

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