Reprodução assexuada. Biologia Unidade 6: Reprodução

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Luna Osório Sá
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2 2 Reprodução assexuada: diversidade de processos INTRODUÇÃO A reprodução assexuada é um tipo de reprodução que não envolve células sexuais masculinas e femininas, sendo os descendentes originados a partir de um único progenitor. Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são geneticamente idênticos entre si, e geralmente iguais ao progenitor, constituindo clones. Este processo de reprodução envolve divisões celulares com mitose. Vários são os seres vivos que se reproduzem assexuadamente e vários são os tipos de reprodução assexuada.

Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são geneticamente idênticos entre si, e geralmente iguais ao progenitor, constituindo

Trabalho experimental: Observar o processo de reprodução por esporulação Fig. 1 Princípios do Método Penicillium sp é uma espécie de fungo miceliano (fig.

3 Trabalho experimental: Observar o processo de reprodução por esporulação Fig. 1 Princípios do Método Penicillium sp é uma espécie de fungo miceliano (fig. 1) que sob o ponto de vista nutricional é heterotrófico por absorção. Em 50% das espécies de fungos não foi ainda observada reprodução sexuada, não porque não exista mas porque, provavelmente, este processo é pouco frequente. Os processos de reprodução assexuada são os mais frequentemente usados pelos fungos e por isso são fáceis de observar (fig.1). No processo de ESPORULAÇÃO na extremidade de hifas reprodutoras, os esporangióforos, desenvolvem-se esporângios onde divisões celulares por mitose dão origem a esporos (fig. 2.). Estes esporos são os conídios e na extremidade de hifas, chamadas de conidióforos. Fig. 2

Em 50% das espécies de fungos não foi ainda observada reprodução sexuada, não porque não exista mas porque, provavelmente, este processo é pouco frequente.

4 Trabalho experimental: Observar o processo de reprodução por esporulação Método 1. Coloque numa lâmina uma gota de cultura de solução de Ringuer, com auxílio da pipeta de Pasteur. 2. Com uma agulha de disseção de pontas lanceoladas ou com a ansa de inoculação retire uma porção de bolor Penicillium sp e coloque-o na lâmina. 3. Dissocie o bolor com a ajuda das agulhas de disseção. 4. Sobreponha a lamela, com auxílio da agulha de disseção de pontas finas. 5. Observe ao MOC nas diversas ampliações. Registe os resultados. 6. Retire a preparação do MOC e efetue uma coloração pela técnica de irrigação com água iodada. 7. Observe ao MOC nas várias ampliações. Registe os resultados. Resultados Conclusões

Com uma agulha de disseção de pontas lanceoladas ou com a ansa de inoculação retire uma porção de bolor Penicillium sp e coloque-o na lâmina. 3.

5 Trabalho experimental: Demonstrar o processo propagação vegetativa de Fragaria vesca Princípios do Método O morangueiro é uma planta que apresenta estolhos, isto é rebentos ou ramos basilares, longos, horizontais, delgados e prostrados, capazes de enraizar (fig. 3). Os estolhos dão origem a novas plantas. Até ao desenvolvimento da planta-filha esta é alimentada pela planta-mãe. Quando a planta-filha conseguir produzir os seus próprios compostos orgânicos, o estolho seca tornando a planta-filha independente. Fig. 3 Método 1. Observe a planta e identifique estolhos. Observe o estolho e verifique o grau de enraizamento. 2. Caso o estolho apresente raízes, coloque-as em contacto com a terra (enterre-as ligeiramente). 3. Observe regularmente a planta-filha. Quando verificar que a planta-filha está aderida ao solo e apresenta uma parte aérea vivaz, corte a ligação à planta mãe.

Quando a planta-filha conseguir produzir os seus próprios compostos orgânicos, o estolho seca tornando a planta-filha independente. Fig. 3 Método 1. Observe a planta e identifique estolhos.

Compare a técnica de propagação do morangueiro com as das fig. 4 e 5. 2.

6 Trabalho experimental: Demonstrar o processo propagação vegetativa de Fragaria vesca Resultados Fig. 5. Mergulhia. Conclusões Fig. 4. Alporquia. 1. Compare a técnica de propagação do morangueiro com as das fig. 4 e Tire conclusões em relação às vantagens que estas técnicas de propagação de plantas apresentam em relação ao uso de sementes.

7 Descobrir sobre: Reprodução assexuada por esquizogonia ou divisão múltipla A malária é uma das principais doenças infeciosas da atualidade, com 400 milhões de casos anuais. Mais de 85% desses casos ocorrem nas áreas de savana e floresta equatorial da África ao sul do Saara; nessa região, quase um milhão de pessoas, principalmente crianças com menos de 5 anos de idade e gestantes, morrem de malária a cada ano. O agente etiológico causador da doença é: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae e P. ovale. Fig. 6. Ciclo de vida de Plasmodium A infeção humana inicia-se com a injeção, durante o repasto sanguíneo, de esporozoítos alojados nas glândulas salivares de mosquitos fêmeas do género Anopheles. Em menos de 30 min, os esporozoítos invadem hepatócitos, originando células arredondadas uninucleares conhecidas como criptozoitos. Ocorrem várias divisões nucleares, formando-se uma célula multinucleada conhecida como esquizonte. Após 8 a 15 dias, o hepatócito parasitado rompe-se, libertando dezenas de milhares de merozoitos.

gestantes, morrem de malária a cada ano. O agente etiológico causador da doença é: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae e P. ovale. Fig. 6.

8 Descobrir sobre: Reprodução assexuada por esquizogonia ou divisão múltipla Fig. 6. Ciclo de vida de Plasmodium No mosquito ocorre a reprodução sexuada de Plasmodium. Por quê? O mosquito injeta no Homem esporozoítos, formas unicelulares que parasitam que células? Fig. 7. Fase hepática Criptozoicos Merozoitos Esquizontes Explique como Plamodium se multiplica no fígado. Por que razão esta forma de reprodução no fígado e depois no sangue é assexuada? Quais são as caraterísticas microrganismos gerados no corpo humano?

O mosquito injeta no Homem esporozoítos, formas unicelulares que parasitam que células? Fig. 7.

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