Canal Jornal da Bioenergia 15/12/2014 Caminhos para a segurança energética

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1 Canal Jornal da Bioenergia 15/12/2014 Caminhos para a segurança energética

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3 Proximidade do fim do potencial de exploração de novas grandes hidrelétricas impõe o desafio de diversificar a matriz Protagonistas da geração de energia no País, as usinas hidrelétricas são responsáveis por cerca de 70% da matriz brasileira atualmente, tendo evoluído de mais de 13 mil megawatts de potência instalada na década de 1970 para cerca de 70 mil megawatts no início deste século. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que estão operando atualmente empreendimentos de fonte hidráulica, além de 209 já outorgados e outros 34 em construção. Entretanto, a inauguração de novas grandes usinas está com os dias contados: 15 anos, no máximo. Estima-se que, após este período, o potencial de construir novas unidades terá se esgotado, não havendo mais usinas de grande porte para serem implementadas. O Plano Decenal de Expansão de 2022, do Ministério de Minas e Energia (MME), prevê que a participação das hidrelétricas deve cair para 65% já no início da próxima década. Em contrapartida, a carga de energia crescerá 4,2% ao ano, passando dos atuais 63 mil megawatts médios para mais de 91 mil megawatts em Recentemente, o período de estiagem e escassez de água, com o esvaziamento das represas, ameaças ao abastecimento, racionamento de energia em alguns Estados e temor de futuros apagões, lançou luz sobre o assunto e revelou uma conta difícil de fechar: o crescente aumento da demanda por energia elétrica e a capacidade de oferta menor que o consumo. Diante deste cenário, como fazer para que a forte dependência das hidrelétricas não se torne um problema? Quais fontes serão capazes de complementar seguramente o fornecimento nos próximos anos? Como reestruturar a matriz e garantir a eficiência energética? A demanda de energia cresce 4% ao ano e o Brasil precisa agregar novas usinas. No horizonte de 2030 o País já não terá mais tantas usinas hidrelétricas para construir. Está mais que na hora de se elevar o farol para uma visão de longo prazo, para a expansão do setor, planejando inclusive quais fontes o País quer ter no futuro, com hidrelétricas, termelétricas, isto é, gás natural, nucleares, biomassa e carvão, além de foco especial nas fontes renováveis, como solar, eólica e biomassa. É o que avalia o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. Ele ressalta que, em muitos casos, este cenário requer medidas que devem ser tomadas agora. Um bom exemplo é a geração nuclear. Hoje, temos outras formas mais competitivas, mas, quando a gente olha para um horizonte mais distante, este cenário já terá sido modificado e a energia nuclear poderá ser considerada uma alternativa, explica. Neste caso, Sales defende que sejam tratados o quanto antes aspectos constitucionais e da legislação nuclear a fim de permitir a participação privada no setor, e não apenas estatal, já que o capital empregado para a operação de uma usina nuclear é gigantesco. A construção de usinas termonucleares, propriamente ditas, pode ser privada, afirma. Entre as fontes alternativas, o presidente destaca a energia solar, cujo potencial, apesar de muito grande, ainda se encontra nos seus estágios iniciais de desenvolvimento. Estamos engatinhando. Para que a autossuficiência aconteça em larga escala, é necessário que a regulação tarifária evolua, visando uma equação eficiente e estimulando a economia, tanto para o consumidor quanto para as concessionárias, sem implicar em prejuízos decorrentes de manutenção, pontua. Sales lembra que os preços caem na medida da escala, num verdadeiro efeito manada, e que a compensação tarifária resolve apenas parte do problema. PCHs deixaram de ser economicamente viáveis As pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) são outra fonte com vocação expressiva na matriz energética, de acordo com o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, mas deixaram de ser economicamente viáveis.

4 As PCHs praticamente desapareceram dos leilões de energia, perderam competitividade, principalmente em função da burocracia, tanto para regularização ambiental quanto para regularização de processos e trâmites da Aneel, avalia. Para Claudio Sales, os licenciamentos ambientais representam um ponto crítico. As exigências socioambientais têm sido crescentes e, muitas vezes, desmedidas quando se trata de pequenas centrais hidrelétricas. Isso está no rol das inúmeras coisas que o Brasil precisa mudar, defende. Usinas termelétricas Responsáveis por 19% da energia gerada atualmente no País, as usinas termelétricas também estão entre as alternativas abordadas por Sales, sobretudo em decorrência da recente estiagem, em um cenário no qual o abastecimento tem sido garantido por conta do acionamento continuado do parque térmico. O Brasil tem, mais que um potencial, a necessidade de contar com um parque ambiental eficiente. Doze anos atrás, a capacidade de armazenamento de energia em nossos reservatórios era equivalente a seis meses e meio do nosso consumo. Atualmente, é suficiente apenas para quatro meses e meio. O consumo cresce em uma taxa muito maior do que a capacidade de armazenamento, alerta. Sales explica que as usinas estão operando a fio d água, e não mais por reservatórios de acumulação plurianual, o que exige uma necessidade cada vez maior de complementação termelétrica. Cabe lembrar que a geração eólica produz apenas quando tem vento, a solar, quando tem sol, e a única forma de armazenar energia é no reservatório hidrelétrico. É fundamental que tenhamos um parque termelétrico eficiente, enfatiza Sales. Quanto às termelétricas movidas a combustíveis fósseis, o presidente do Acende Brasil pontua que o setor elétrico brasileiro produz apenas 3% do total de gases do efeito estufa, diferentemente do que acontece em outros países, onde o índice de produção atinge 50% e a geração termelétrica é predominante, e não complementar. É claro que a usina movida a combustíveis fósseis deve estar presente, mas o setor elétrico brasileiro não precisa colocar a carapuça de vilão. O Brasil pode, sim, ter complementação térmica eficiente usando gás natural, carvão e, esporadicamente, óleo diesel, avalia. Biomassa e energia eólica Conforme análise do presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, outras fontes energéticas, como biomassa e eólica, têm tido avanços, ainda que lentos no caso da primeira, destaque para o desencorajamento da expansão, com uma paralisação recente, e na segunda, a demanda por aprimoramentos a fim de que opere de forma segura e eficiente. O potencial hidrelétrico quem dá é a natureza, em função dos rios. O Brasil tem, de fato, um potencial espetacular e vem explorando este potencial há muitas décadas, só que agora precisa rever questões. No potencial energético total dos rios brasileiros, temos aproximadamente 250 mil megawatts de potência, dos quais cerca de 75 mil já foram aproveitados. E cerca de 100 mil megawatts, a maior concentração, estão na bacia amazônica destes, só 17% terão sido aproveitados. Grande parte do nosso potencial localizase em reservas indígenas, esclarece. Para o mestre em Planejamento Energético Salatiel Pedrosa, o Brasil nunca deixará de ser um país hídrico, já que cerca de 80% da energia elétrica é gerada via rios. Autor de dois livros na área, o pesquisador defende um planejamento mais amplo do setor ao abordar impactos ambientais às margens dos rios e a situação de populações ribeirinhas, considerando se restrições ambientais que não existiam 25 anos atrás. Quando você constrói uma usina, o impacto ambiental é muito grande, além da necessidade de deslocar e realocar pessoas,

5 indenizá-las, enfim, um investimento grande. Quanto mais você conseguir adiar esse investimento, melhor. A grande saída é o governo diversificar sua matriz energética. Fontes como eólica e solar serão sempre complementares, mas podem ser mais participativas do que são hoje, avalia. De acordo com Pedrosa, o Estado ainda não tem dado as sinalizações para que o alternativas, ainda tímidas, como atrativas. Preço é uma sinalização de informação. O Estado brasileiro é pesado, e a burocracia é um dificultador. O investidor tem que estar seguro de que as regras do jogo não vão mudar, ressalta. Diante do período de seca e da estiagem recorde dos últimos meses, Pedrosa explica que não houve apagão graças à complementação por meio da reserva de usinas termelétricas, um mal necessário na avaliação do engenheiro, uma vez que impactam o meio ambiente e têm custo de operação maior. Termelétrica não é solução, é mais segurança, enfatiza. Já a energia nuclear, ainda segundo o autor, enfrenta resistência da população, o que é facilmente compreendido pelo histórico de guerras e catástrofes. Além disso, Pedrosa atribui a não utilização no País justamente ao uso em larga escala dos rios. O Brasil, com grande potencialidade hídrica, não necessita da usina nuclear como necessita a França, que não tem a mesma potencialidade, acrescenta.

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