Considerações acerca da pré-fabricação com betões á base de ligantes geopoliméricos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Considerações acerca da pré-fabricação com betões á base de ligantes geopoliméricos"

Transcrição

1 Considerações acerca da pré-fabricação com betões á base de ligantes geopoliméricos Fernando Pacheco Torgal Instituto Politécnico de Castelo Branco Said Jalali Universidade do Minho

2 Cimento portland O passado e o presente Objectivo da investigação? Desenvolvimento de novo ligante durável e amigo do ambiente

3 Cimento portland: elevado nível de emissões de carbono químico por calcinação de calcário 3CaCO3 + SiO2 Ca3SiO5 + 3CO2

4

5 Durabilidade do betão Elevada quantidade de cal susceptível de ataque químico e lixiviação Permeabilidade relativamente elevada que permite o ingresso de água, gases e substancias agressivas, que provocam fenómenos de carbonatação e de corrosão das armaduras.

6 VITRUVIUS (De Architectura) Relato acerca das argamassas romanas á base de cal e pozolanas Hidraulicidade por formação de CSH compostos geopoliméricos???

7 Glukhovsky (1959), é o primeiro investigador a analisar os ligantes utilizados em construções históricas, concluindo serem compostos por aluminosilicatos cálcicos hidratados, à semelhança dos que ocorrem no cimento portland e fases cristalinas do tipo analcite, Joseph Davidovits desenvolve e patenteia ligantes obtidos por activação alcalina de caulino e metacaulino, tendo criado em 1978 o termo geopolimero.

8

9 Hidratação do cimento portland Hidratação C3S + C3A Formação de CSH e portlandite

10 3 - Formação de produtos de reacção 1- Fase de dissolução 2 - Fase de indução

11

12

13 Comissão do RILEM Alkali activated materials ( ) Benefit the general public by enabling utilisation and beneficiation of large-volume waste streams that are currently discarded or landfilled, and also via the reductions in CO2 emission that are achievable by the uptake of alkali activation technology. The superior performance of these materials in various scenarios, in particular those requiring resistance to freeze-thaw cycling or salt scaling, will also provide highly significant economic benefits due to the lengthening of maintenance and replacement cycles for structures such as bridges and road surfaces as well as buildings. The commercialisation of alkali activation technology for applications such as these in the developed world has been greatly hindered by the absence of an established set of Standards for material specification, a situation which will be addressed directly by the work of this Committee.

14 Investigação em Portugal Activação de resíduos de minas Fase de calcinação

15 Calcinação Difracção de raios-x

16

17

18 Betão C.P 32,5 Betão C.P 42,5 G.P Resistência à compressão (MPa) Dias de cura

19 Absorção de água 5-9 vezes menor que em betões correntes

20 Resistência ao desgaste no ensaio de Los Angeles AALRM C 30/37 C20/25

21 Imersão em ácido nítrico 24 horas AALRM C 30/37

22 Ensaio de lixiviação Substância Zinco (Zn) Arsénio (As) Chumbo (Pb) Cobre (Cu ) Manganésio (Mn) Ferro (Fe) Potássio (K) Sódio (Na) Magnésio (Mg) Sulfatos (SO 4 ) Quantidade detectada (mg/l) 0,011 < 0,002 0,197 0,062 0,019 0, , ,5 0,163 < 0,003 Valores limites (DIN S4) Max. 2 0,1 0, Min. 5 0,5 1,

Tema: Geopolímeros à base de ativadores com desempenho ambiental melhorado

Tema: Geopolímeros à base de ativadores com desempenho ambiental melhorado Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2015/16 Tema: Geopolímeros à base de ativadores com desempenho ambiental

Leia mais

Estudos Sobre a Composição de Argamassas Obtidas Através da Activação Alcalina de Lamas Residuais de Minas

Estudos Sobre a Composição de Argamassas Obtidas Através da Activação Alcalina de Lamas Residuais de Minas Estudos Sobre a Composição de Argamassas Obtidas Através da Activação Alcalina de Lamas Residuais de Minas Fernando Pacheco Torgal - Instituto Politécnico de Castelo Branco João Paulo de Castro Gomes -

Leia mais

aumento de volume da água ao congelar tipo de rede de poros condições de uso deterioração do betão por abrasão deterioração do betão por cavitação

aumento de volume da água ao congelar tipo de rede de poros condições de uso deterioração do betão por abrasão deterioração do betão por cavitação Quadro 2.1 - processos físicos. PROCESSOS FÍSICOS do betão ciclos gelo/degelo do betão abrasão do betão cavitação aumento de volume da água ao congelar tipo de rede de os condições de uso condições de

Leia mais

Materiais de Construção Civil. Aula 08. Cimento Portland

Materiais de Construção Civil. Aula 08. Cimento Portland Materiais de Construção Civil Aula 08 Cimento Portland Taciana Nunes Arquiteta e Urbanista Definição Cimento Portland é a denominação técnica do material usualmente conhecido como cimento. Foi criado e

Leia mais

22-07-2008. Lisiane Morfeo Tavares

22-07-2008. Lisiane Morfeo Tavares 22-07-2008 Lisiane Morfeo Tavares O potencial de fuga de CO2 constitui uma das grandes preocupações associadas com armazenamento geológico de CO2 capturado podendo promover contaminações e migração para

Leia mais

LIGANTES OBTIDOS POR ACTIVAÇÃO ALCALINA DE LAMAS RESIDUAIS DAS MINAS DA PANASQUEIRA. PARTE ΙΙ. DURABILIDADE E POSSIBILIDADE DE CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

LIGANTES OBTIDOS POR ACTIVAÇÃO ALCALINA DE LAMAS RESIDUAIS DAS MINAS DA PANASQUEIRA. PARTE ΙΙ. DURABILIDADE E POSSIBILIDADE DE CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL Congresso Construção 2007-3.º Congresso Nacional 17 a 19 de Dezembro, Coimbra, Portugal Universidade de Coimbra LIGANTES OBTIDOS POR ACTIVAÇÃO ALCALINA DE LAMAS RESIDUAIS DAS MINAS DA PANASQUEIRA. PARTE

Leia mais

Bibliografia referência para esta aula. Propriedades dos materiais. Propriedades. Solicitações. Propriedades mecânicas. Carga X deformação

Bibliografia referência para esta aula. Propriedades dos materiais. Propriedades. Solicitações. Propriedades mecânicas. Carga X deformação Propriedades dos materiais Prof. Maristela Gomes da Silva Departamento de Engenharia Civil Bibliografia referência para esta aula ISAIA, G. C. (editor) Materiais de Construção Civil e Princípios de ciência

Leia mais

Ativação alcalina de lamas residuais das minas da Panasqueira incorporando vidro moído

Ativação alcalina de lamas residuais das minas da Panasqueira incorporando vidro moído UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura Ativação alcalina de lamas residuais das minas da Panasqueira incorporando vidro moído José Miguel Rocha Filipe Dissertação

Leia mais

Argamassas Obtidas Através da Activação Alcalina de Lamas Residuais de Minas. Eficiência Técnico-Económica na Reparação de Elementos de Betão.

Argamassas Obtidas Através da Activação Alcalina de Lamas Residuais de Minas. Eficiência Técnico-Económica na Reparação de Elementos de Betão. Argamassas Obtidas Através da Activação Alcalina de Lamas Residuais de Minas. Eficiência Técnico-Económica na Reparação de Elementos de Betão. Fernando Pacheco Torgal EST-IPCB Portugal fernandotorgal@est.ipcb.pt

Leia mais

Construction. Sika Portugal, SA

Construction. Sika Portugal, SA SIKA Presença Global SIKA Tecnologia do Betão e Argamassas Túneis e Construção Hidráulica Juntas e Colagens Elásticas Reabilitação e Reforço de Estruturas Estanqueidade Pavimentação Industrial Anticorrosão

Leia mais

Introdução à Eletroquímica. 1. Gentil V. Corrosão. 3 edição. 2. Cotton F. A. e Wilkinson G. Basic Inorganic Chemistry, John Wiley & Son, USA, 1976.

Introdução à Eletroquímica. 1. Gentil V. Corrosão. 3 edição. 2. Cotton F. A. e Wilkinson G. Basic Inorganic Chemistry, John Wiley & Son, USA, 1976. Introdução à Eletroquímica 1. Gentil V. Corrosão. 3 edição. 2. Cotton F. A. e Wilkinson G. Basic Inorganic Chemistry, John Wiley & Son, USA, 1976. INTRODUÇÃO Eletroquímica: estuda as relações entre efeitos

Leia mais

2ª Ficha de Avaliação de Química. Data: 10/11/2011 Turma:12ºA Ano letivo: 2011/2012

2ª Ficha de Avaliação de Química. Data: 10/11/2011 Turma:12ºA Ano letivo: 2011/2012 2ª Ficha de Avaliação de Química Professora Paula Melo Silva Data: /11/2011 Turma:12ºA Ano letivo: 2011/2012 1. Lê, com atenção o texto: Metais expostos aos elementos sofrem naturalmente danos devidos

Leia mais

Utilização de argamassas geopolíméricas em alternativa às resinas epoxídicas na reabilitação de betão com CFRP. Fernando Pacheco Torgal 3,

Utilização de argamassas geopolíméricas em alternativa às resinas epoxídicas na reabilitação de betão com CFRP. Fernando Pacheco Torgal 3, Utilização de argamassas geopolíméricas em alternativa às resinas epoxídicas na reabilitação de betão com CFRP. Eduardo Luís de Castro Vasconcelos 1, José Barroso de Aguiar 2 Universidade do Minho, Departamento

Leia mais

b. Referencias bibliográficas, endereço da página.

b. Referencias bibliográficas, endereço da página. Roteiro para Apresentação de Questões Orientações: 1. Cada grupo (e cada integrante do grupo) será responsável em pesquisar, responder e apresentar as questões (mostradas a seguir para cada grupo), bem

Leia mais

SÍNTESE DE ZEÓLITAS DO TIPO 4A A PARTIR DE CINZAS VOLANTES: QUANTIFICAÇÃO DE METAIS TRAÇOS NA MATÉRIA-PRIMA E NO PRODUTO FINAL

SÍNTESE DE ZEÓLITAS DO TIPO 4A A PARTIR DE CINZAS VOLANTES: QUANTIFICAÇÃO DE METAIS TRAÇOS NA MATÉRIA-PRIMA E NO PRODUTO FINAL Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Química Laboratório de Química Analítica Ambiental LQAmb SÍNTESE DE ZEÓLITAS DO TIPO 4A A PARTIR DE CINZAS VOLANTES: QUANTIFICAÇÃO DE

Leia mais

Investigação sobre a evolução da resistência em argamassas geopoliméricas à base de lamas residuais das Minas da Panasqueira

Investigação sobre a evolução da resistência em argamassas geopoliméricas à base de lamas residuais das Minas da Panasqueira Investigação sobre a evolução da resistência em argamassas geopoliméricas à base de lamas residuais das Minas da Panasqueira Fernando M.Alves S. P. Torgal 1 Instituto Politécnico de Castelo Branco, Departamento

Leia mais

Hugo Sérgio Sousa Vieira. 1. Coordenação de Química Industrial UFPB. Campus I, João Pessoa PB.

Hugo Sérgio Sousa Vieira. 1. Coordenação de Química Industrial UFPB. Campus I, João Pessoa PB. Utilização de resíduo cerâmico de indústria cerâmica e/ou oleiro misturados ou não, para correção de argilas utilizadas no processo de fabricação de pozolana, cimento CPII-Z e CPIV, para fins comerciais.

Leia mais

Ligantes obtidos por activação alcalina. Parte 2 - Benefícios ambientais. Fernando Pacheco Torgal 1,, Said Jalali 2

Ligantes obtidos por activação alcalina. Parte 2 - Benefícios ambientais. Fernando Pacheco Torgal 1,, Said Jalali 2 Ligantes obtidos por activação alcalina. Parte 2 - Benefícios ambientais Fernando Pacheco Torgal 1,, Said Jalali 2 Universidade do Minho, Departamento de Engenharia Civil 4800 Guimarães, Portugal RESUMO

Leia mais

Figura 10 Processo de lixiviação em laje de concreto armado.

Figura 10 Processo de lixiviação em laje de concreto armado. Aços para Concreto Armado 3) Generalidades e Mecanismos de Deterioração O aço empregado em barras nas peças de concreto armado é uma liga constituída principalmente de ferro e carbono, à qual são incorporados

Leia mais

Cal Hidráulica: Um Ligante para a Reabilitação. Ana Cristina Sequeira Dina Frade Paulo Gonçalves

Cal Hidráulica: Um Ligante para a Reabilitação. Ana Cristina Sequeira Dina Frade Paulo Gonçalves Cal Hidráulica: Um Ligante para a Reabilitação Ana Cristina Sequeira Dina Frade Paulo Gonçalves Índice As construções antigas Argamassas para reabilitação Cal Hidráulica Natural Caracterização Prestações

Leia mais

Contributos para o Estudo da Composição de Ligantes Obtidos por Activação Alcalina de Lamas Residuais das Minas da Panasqueira

Contributos para o Estudo da Composição de Ligantes Obtidos por Activação Alcalina de Lamas Residuais das Minas da Panasqueira Contributos para o Estudo da Composição de Ligantes Obtidos por Activação Alcalina de Lamas Residuais das Minas da Panasqueira Fernando Pacheco Torgal *, J. P. Castro-Gomes **, Said Jalali *** * Departamento

Leia mais

Metais alcalinos - Grupo 1A

Metais alcalinos - Grupo 1A Metais alcalinos - Grupo 1A Li / Na / K / Rb / Cs / Fr Na e K são os mais abundantes ns 1 - aparecem normalmente como iões positivos ( +) Não se encontram isolados na natureza / reacção com não-metais

Leia mais

Ácido nítrico concentrado: R: 8-35; S: Ácido sulfúrico concentrado: R: ; S: /37/ Realizar na hotte. Usar luvas.

Ácido nítrico concentrado: R: 8-35; S: Ácido sulfúrico concentrado: R: ; S: /37/ Realizar na hotte. Usar luvas. REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL Objectivos Verificar e interpretar a ocorrência de reacções químicas de ácido-base. Verificar e interpretar a ocorrência de reacções químicas de oxidação-redução. Interpretar as

Leia mais

CORRETIVOS E CONDICIONADORES

CORRETIVOS E CONDICIONADORES Universidade Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo CORRETIVOS E CONDICIONADORES Prof. Milton F. Moraes UFPR - Campus Palotina Programa de Pós-Graduação Ciência do Solo Curitiba-PR,

Leia mais

Como devo utilizar a Gama Cimpor

Como devo utilizar a Gama Cimpor Como devo utilizar a Gama Cimpor Como devo utilizar a Gama Cimpor A gama de produtos CIMPOR é muito alargada, uma vez que a construção civil actual exige produtos de uso cada vez mais específico. Por isso

Leia mais

Química e Física dos Materiais II (Materiais Inorgânicos) Metais e corrosão

Química e Física dos Materiais II (Materiais Inorgânicos) Metais e corrosão Ciências da Arte e do Património Química e Física dos Materiais II (Materiais Inorgânicos) Metais e corrosão Olinda Monteiro(ocmonteiro@fc.ul.pt) Olinda Monteiro (ocmonteiro@fc.ul.pt) Departamento de Química

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ QUIMICA GERAL DOCENTE: ADRIANO LUIZ SANTANA AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL. Discente:

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ QUIMICA GERAL DOCENTE: ADRIANO LUIZ SANTANA AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL. Discente: UNIVERSIDADE DE CUIABÁ QUIMICA GERAL DOCENTE: ADRIANO LUIZ SANTANA AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL Discente: AULA PRÁTICA N º VI ASSUNTO: REAÇÕES QUIMICAS OBJETIVOS: Observar as reações químicas em soluções

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE CARBONATO DE SÓDIO NA REACTIVIDADE TÉRMICA DE LAMAS RESIDUAIS DE MINAS DE TUNGSTÉNIO

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE CARBONATO DE SÓDIO NA REACTIVIDADE TÉRMICA DE LAMAS RESIDUAIS DE MINAS DE TUNGSTÉNIO Nº 21 AGO. 2009 VOL. 7 ISSN 1645-5576 INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE CARBONATO DE SÓDIO NA REACTIVIDADE TÉRMICA DE LAMAS RESIDUAIS DE MINAS DE TUNGSTÉNIO FERNANDO TORGAL Investigador, Eng.º Civil C-TAC (UM) PORTUGAL

Leia mais

Química 1ª série Ensino Médio v. 3

Química 1ª série Ensino Médio v. 3 1ª série Ensino Médio v. Exercícios 01) a) SbO O + + SbO b) SiO O + + SiO O c) SCN + + SCN d) PO O + + PO e) SO O + + SO 0) I) a) monoácido b) ternário c) oxiácido d) moderado 0) A 0) C 05) C 06) E II)

Leia mais

TRABALHABILIDADE. Propriedades e Características do Concreto TRAÇO CONCRETO FRESCO CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND FUNDAMENTOS EM MASSA

TRABALHABILIDADE. Propriedades e Características do Concreto TRAÇO CONCRETO FRESCO CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND FUNDAMENTOS EM MASSA Cimento Portland Água PASTA CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND FUNDAMENTOS Agregados Miúdos Agregados Graúdos Aditivos ARGAMASSA CONCRETO Adições EM MASSA TRAÇO Propriedades e Características do Concreto No

Leia mais

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água. ESTUDO DA SOLUBILIDADE DE ALGUNS SAIS EM ÁGUA INTRODUÇÃO Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

Leia mais

AGLOMERANTE LIVRE DE CIMENTO ATIVADO POR DIÓXIDO DE CARBONO: POTENCIAL E DESAFIOS

AGLOMERANTE LIVRE DE CIMENTO ATIVADO POR DIÓXIDO DE CARBONO: POTENCIAL E DESAFIOS CLB-MCS 2018 3º Congresso Luso-Brasileiro Materiais de Construção Sustentáveis Coimbra, 14-16 de fevereiro de 2018 AGLOMERANTE LIVRE DE CIMENTO ATIVADO POR DIÓXIDO DE CARBONO: POTENCIAL E DESAFIOS PEDRO

Leia mais

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Materiais constituintes do Concreto Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Cimento Portland Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Fonte: Egydio Herve Neto Dario Dafico Silvia Selmo P.K. Mehta and P.J.M. Monteiro Eletrobras

Leia mais

www.professormazzei.com Estequiometria Folha 03 Prof.: João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com Estequiometria Folha 03 Prof.: João Roberto Mazzei 01. (CFTCE 2007) Dada a reação de neutralização: HCl + NaOH NaCl + H 2O, a massa de NaCl, produzida a partir de 80 g de hidróxido de sódio (NaOH), é: a) 58,5 g b) 40 g c) 117 g d) 80 g e) 120 g 02. (CFTCE

Leia mais

Ligantes obtidos por activação alcalina de lamas residuais das Minas da Panasqueira. Resistência ao desgaste e ao ataque de soluções ácidas

Ligantes obtidos por activação alcalina de lamas residuais das Minas da Panasqueira. Resistência ao desgaste e ao ataque de soluções ácidas Ligantes obtidos por activação alcalina de lamas residuais das Minas da Panasqueira. Resistência ao desgaste e ao ataque de soluções ácidas Fernando Pacheco Torgal 1, Instituto Politécnico de Castelo Branco,

Leia mais

Cimento Portland CIMENTO CLÍNQUER. Sumário CIMENTO PORTLAND

Cimento Portland CIMENTO CLÍNQUER. Sumário CIMENTO PORTLAND Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil Professora Moema Castro, MSc. TECNOLOGIA DO CONCRETO AULA 02 CAPITULO 2 NEVILLE,

Leia mais

Química 1 Cecília e Regina 2ºEM/TI 2º. Química 1-2ºTI

Química 1 Cecília e Regina 2ºEM/TI 2º. Química 1-2ºTI 2º anos - 2012 Matéria Professor(a) Ano/Série Turma Data Trimestre Química 1 Cecília e Regina 2ºEM/TI 2º Aluno(a) Número Observação Química 1-2ºTI Projeto de Recuperação Paralela Atividades podem ser feitas

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil.

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Aglomerantes Referência desta aula Mehta & Monteiro (1994), Capítulo

Leia mais

Betão de baixo carbono

Betão de baixo carbono Betão de baixo carbono 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Betão de baixo carbono O betão é o material de construção

Leia mais

ELETROQUÍMICA: PILHAS ELETRÓLISE

ELETROQUÍMICA: PILHAS ELETRÓLISE ELETROQUÍMICA: PILHAS ELETRÓLISE Profa. Adélia Química Aplicada HISTÓRICO 1800 ALESSANDRO VOLTA Ele empilhou pequenos discos de zinco e cobre, separando-os com pedaços de um material poroso (feltro) embebidos

Leia mais

REAÇÕES COM OXIGÉNIO. Fisiquipédia 8

REAÇÕES COM OXIGÉNIO. Fisiquipédia 8 REAÇÕES COM OXIGÉNIO O oxigénio é um reagente comum em muitas reações químicas que ocorrem à nossa volta, algumas delas essenciais para a sobrevivência, como a respiração ou o fogo. REAÇÕES DE COMBUSTÃO

Leia mais

Argamassas Antigas: Reacção Pozolânica ou Activação Alcalina?

Argamassas Antigas: Reacção Pozolânica ou Activação Alcalina? Argamassas Antigas: Reacção Pozolânica ou Activação Alcalina? Fernando Pacheco Torgal EST-IPCB Portugal fernandotorgal@est.ipcb.pt J.P. de Castro Gomes Univ. da Beira Interior Portugal castro.gomes@ubi.pt

Leia mais

OS METAIS DO BLOCO S: METAIS ALCALINOS TERROSOS (GRUPO 2)

OS METAIS DO BLOCO S: METAIS ALCALINOS TERROSOS (GRUPO 2) OS METAIS DO BLOCO S: METAIS ALCALINOS (GRUPO 1) METAIS ALCALINOS TERROSOS (GRUPO 2) METAIS ALCALINOS (1A) Os Alcalinos são os elementos do Grupo 1 (1A) da Tabela Periódica. Formada pelos seguintes metais:

Leia mais

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA REACTIVIDADE DE UMA POZOLANA

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA REACTIVIDADE DE UMA POZOLANA MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA REACTIVIDADE DE UMA POZOLANA Métodos baseados Na determinação da tensão de rotura de pastas ou argamassas Na determinação do grau de combinação do Ca(OH) 2 com a pozolana Ex:

Leia mais

Agradecimentos... i - iv. Índice Geral... v - x. Índice de Figuras... xi - xvi. Índice de Quadros...xvii xx. Bibliografia...

Agradecimentos... i - iv. Índice Geral... v - x. Índice de Figuras... xi - xvi. Índice de Quadros...xvii xx. Bibliografia... GERAL Agradecimentos... i - iv Índice Geral... v - x Índice de Figuras... xi - xvi Índice de Quadros...xvii xx Bibliografia...xxi - xxxii Resumo... xxxiii - xxxiv Preâmbulo Objectivos e Estrutura do Trabalho

Leia mais

Pozolanas para Argamassas de Cal

Pozolanas para Argamassas de Cal 1-6 Pozolanas para Argamassas de Cal Pat Gibbons Tradução por António de Borja Araújo, Engenheiro Civil, I.S.T. Os materiais que permitem à argamassas de cal realizarem presa rapidamente incluem as cinzas

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇAO. DECIV EM UFOP Aglomerantes Cimento Portland

MATERIAIS DE CONSTRUÇAO. DECIV EM UFOP Aglomerantes Cimento Portland MATERIAIS DE CONSTRUÇAO DECIV EM UFOP Aglomerantes Cimento Portland Cimento Portland Cimento Portland 3 Cimento Portland Aglomerante hidráulico produzido a partir da moagem do clínquer constituído por

Leia mais

DECIV EM UFOP Aglomerantes Cimento Portland

DECIV EM UFOP Aglomerantes Cimento Portland MATERIAIS DE CONSTRUÇAO DECIV EM UFOP Aglomerantes Cimento Portland Cimento Portland Cimento Portland 3 Cimento Portland Aglomerante hidráulico produzido a partir da moagem do clínquer constituído por

Leia mais

QUÍMICA REVISÃO 1 INTERATIVIDADE. Unidade IV. Reações químicas e cálculo estequiométrico.

QUÍMICA REVISÃO 1 INTERATIVIDADE. Unidade IV. Reações químicas e cálculo estequiométrico. Unidade IV Reações químicas e cálculo estequiométrico. 2 Aula 16.1 Conteúdo: Revisão e avaliação da unidade IV. 3 O que é uma reação química? É uma transformação em que novas substâncias são formados a

Leia mais

Universidade Federal do Ceará. Curso de Engenharia Civil. Aulas 1 e 2: Aglomerantes Cal, Gesso e Cimento. Prof. Eduardo Cabral

Universidade Federal do Ceará. Curso de Engenharia Civil. Aulas 1 e 2: Aglomerantes Cal, Gesso e Cimento. Prof. Eduardo Cabral Universidade Federal do Ceará Curso de Engenharia Civil Aulas 1 e 2: Aglomerantes Cal, Gesso e Cimento Prof. Eduardo Cabral Definições Aglomerantes É o material ligante, ativo, geralmente pulverulento,

Leia mais

Hidratação do Cimento

Hidratação do Cimento Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Hidratação do Cimento Prof. Mayara Moraes Custódio Pega x Endurecimento Pega: período de fenômenos químicos em que ocorrem desprendimento de calor

Leia mais

F.PachecoTorgal, J.P. de Castro Gomes, Said Jalali

F.PachecoTorgal, J.P. de Castro Gomes, Said Jalali Congresso Construção 2007-3.º Congresso Nacional 17 a 19 de Dezembro, Coimbra, Portugal Universidade de Coimbra LIGANTES OBTIDOS POR ACTIVAÇÃO ALCALINA DE LAMAS RESIDUAIS DAS MINAS DA PANASQUEIRA. PARTE

Leia mais

APONTAMENTOS PRIMEIRA PROVA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

APONTAMENTOS PRIMEIRA PROVA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II APONTAMENTOS PRIMEIRA PROVA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Conceitos Básicos Materiais de construção: Elementos de naturezas diversas, que devem desempenhar papéis específicos e previsíveis de maneira a

Leia mais

Produtos de hidratação de ligantes obtidos por activação alcalina de lamas residuais das Minas da Panasqueira. Fernando Pacheco Torgal 1,

Produtos de hidratação de ligantes obtidos por activação alcalina de lamas residuais das Minas da Panasqueira. Fernando Pacheco Torgal 1, Produtos de hidratação de ligantes obtidos por activação alcalina de lamas residuais das Minas da Panasqueira Fernando Pacheco Torgal 1, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Departamento de Engenharia

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Definição: O cimento Portland é um pó fino com propriedades aglutinantes que endurece sob a ação da água, ou seja, é um aglomerante ativo hidráulico. Influência

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL ESTRUTURA DA MATÉRIA O termo matéria refere-se a todos os

Leia mais

Gina Matias, Isabel Torres, Paulina Faria

Gina Matias, Isabel Torres, Paulina Faria Gina Matias, Isabel Torres, Paulina Faria Com vista à conservação dos edifícios mais antigos, constituídos, essencialmente, por alvenarias com argamassas de cal, é importante reconhecer, não só as técnicas

Leia mais

Aglomerantes para Construção Civil

Aglomerantes para Construção Civil Aglomerantes para Construção Civil Os aglomerantes são definidos como produtos empregados na construção civil para fixar ou aglomerar outros materiais entre si. Geralmente são materiais em forma de pó,

Leia mais

Utilização do gesso na construção

Utilização do gesso na construção ARGAMASSA DE GESSO Utilização do gesso na construção FUNDIÇÃO Material empregado na fabricação de prémoldados peças para decoração placas para forro blocos reforçados ou não com fibras chapas de gesso

Leia mais

Exercício de revisão do 1º Ano Ensino Médio 3ª UNIDADE

Exercício de revisão do 1º Ano Ensino Médio 3ª UNIDADE Rua Siqueira de Menezes, 406 Centro, Capela SE, 49700000, Brasil Exercício de revisão do 1º Ano Ensino Médio 3ª UNIDADE 1. Classifique os seguintes ácidos em: Hidráxidos ou oxiácidos; monoácidos, diácidos...;

Leia mais

Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174710 Formação de etringite tardia (DEF) e RAA Priscila Rodrigues Melo Leal Slides apresentado no WORKSHOP REAÇÕES EXPANSIVAS NO CONCRETO, 2017, São Paulo. A série Comunicação Técnica

Leia mais

Aglomerantes para construção civil

Aglomerantes para construção civil Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I AGLOMERANTES CAPÍTULOS 22 e23 Aglomerantes para construção civil Aglomerante

Leia mais

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 3 Argamassas de revestimento: cimento Sumário Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características

Leia mais

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 3 Argamassas de revestimento: cimento Sumário Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características

Leia mais

Outros elementos (ver a nota) Cu mín. Bi máx. O máx. Pb máx. Simbólica Numérica EN total máx. excluído

Outros elementos (ver a nota) Cu mín. Bi máx. O máx. Pb máx. Simbólica Numérica EN total máx. excluído Arame de Cobre Composição química ARAME DE COBRE PARA APLICAÇÕES ELÉTRICAS COMPOSIÇÃO DO COBRE Cu-ETP (CW004A) E Cu-OF (CW008A) EN 13602 Norma Europeia Composição em % (fração mássica) Designação do material

Leia mais

Argamassas de cal aérea e cinza de casca de arroz. Influência da finura da cinza na reactividade pozolânica

Argamassas de cal aérea e cinza de casca de arroz. Influência da finura da cinza na reactividade pozolânica Argamassas de cal aérea e cinza de casca de arroz. Influência da finura da cinza na reactividade pozolânica Ana Paula Ferreira Pinto, Nuno Gouveia de Almeida, Augusto Gomes UTL / Instituto Superior Técnico

Leia mais

CONSUMO MÉDIO DO CONCRETO APLICADO NAS ESTRUTURAS DA EXPANSÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ

CONSUMO MÉDIO DO CONCRETO APLICADO NAS ESTRUTURAS DA EXPANSÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS BELÉM-PA, 03 A 07 DE JUNHO DE 2007 T100 A07 CONSUMO MÉDIO DO CONCRETO APLICADO NAS ESTRUTURAS DA EXPANSÃO DA USINA HIDRELÉTRICA

Leia mais

Instituto Federal da Bahia Campus Feira de Santana Materiais de Construção I Professora Moema Castro, MSc. T E C N O L O G I A D O C O N C R E T O

Instituto Federal da Bahia Campus Feira de Santana Materiais de Construção I Professora Moema Castro, MSc. T E C N O L O G I A D O C O N C R E T O Instituto Federal da Bahia Campus Feira de Santana Materiais de Construção I Professora Moema Castro, MSc. T E C N O L O G I A D O C O N C R E T O CIMENTO A U L A 02 CAPITULO 2 NEVILLE, A. M. Tecnologia

Leia mais

Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão

Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão Seminário Evolução da marcação Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão João André Produção e controlo do betão Marcos históricos principais RBLH Anos 70, 80 e 90 (até 1996, formalmente);

Leia mais

Difração de raios X na fabricação de cimento Portland. Luciano Gobbo Especialista de Aplicação em DRX para Cimento - AMEC

Difração de raios X na fabricação de cimento Portland. Luciano Gobbo Especialista de Aplicação em DRX para Cimento - AMEC Difração de raios X na fabricação de cimento Portland Luciano Gobbo Especialista de Aplicação em DRX para Cimento - AMEC 1 Necessidade de análise quantitativa de fases 1. Propriedades mecânicas e características

Leia mais

Tabela de Incompatibilidade

Tabela de Incompatibilidade Tabela de Incompatibilidade Nome do Produto Fórmula Incompatibilidade Tipo de Incompatível Ácido acético CH 3 C OH O CrO 3, KMnO 4, H 2 O 2 Acetona CH 3 C CH 3 O HNO 3, H 2 SO 4, CrO 3 Acetileno H C C

Leia mais

1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor

1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor Calcule o ph de uma solução de H 2 SO 4(aq) 0,010 M a 25 o C. Considere que: K a1 = (muito grande) e, K = 1,2 x 102 a2 (pk a = 1,92) Dados: log 2 0,30 ; log

Leia mais

Eletrólise. Energia elétrica. Energia química. pilhas

Eletrólise. Energia elétrica. Energia química. pilhas Universidade Federal do Acre Engenharia Agronômica Pet - Agronomia Petiana: Tatiane Almeida Tutor: José Ribamar Torres Conceito ELETROQUÍMICA Energia química eletrólise pilhas Energia elétrica Transformação

Leia mais

Argamassas com Cal Aérea Hidratada com Incorporação de Gorduras. Caracterização e Necessidade de Investigação

Argamassas com Cal Aérea Hidratada com Incorporação de Gorduras. Caracterização e Necessidade de Investigação Argamassas com Cal Aérea Hidratada com Incorporação de Gorduras. Fernando Pacheco-Torgal C-TAC, Universidade do Minho Saíd Jalali Departamento de Engenharia Civil, Universidade do Minho Joana Faria Mestrado

Leia mais

Anexo Técnico de Acreditação Nº L0218-1 Accreditation Annex nr.

Anexo Técnico de Acreditação Nº L0218-1 Accreditation Annex nr. Tel +351.212 948 21 Fax +351.212 948 22 Anexo Técnico de Acreditação Nº L218-1 A entidade a seguir indicada está acreditada como Laboratório de Ensaios, segundo a norma NP EN ISO/IEC 1725:25 Endereço Address

Leia mais

Argamassas com Base em Cal Aérea e Cinzas de Casca de Arroz para Conservação do Património Construído

Argamassas com Base em Cal Aérea e Cinzas de Casca de Arroz para Conservação do Património Construído Argamassas com Base em Cal Aérea e Cinzas de Casca de Arroz para Conservação do Património Construído Nuno Filipe Gouveia de Almeida Aluno do mestrado de Recuperação e Conservação do Património Construído

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II COMENTÁRIOS Norma NBR 6118/2007 Prof. Eduardo Giugliani 1 0. COMENTÁRIOS

Leia mais

Lista de Exercícios. Química Inorgânica: Óxidos. Professor Anderson Dino

Lista de Exercícios. Química Inorgânica: Óxidos. Professor Anderson Dino Lista de Exercícios Química Inorgânica: Óxidos Professor Anderson Dino www.aulasdequimica.com.br O óxido é um composto químico binário formado por átomos de oxigênio com outro elemento em que o oxigênio

Leia mais

Fundamentos de Química Profa. Janete Yariwake

Fundamentos de Química Profa. Janete Yariwake Introdução à Eletroquímica: Conceitos fundamentais Pilhas e Baterias 1 Química moderna : Eletroquímica Eletroquímica Estudo de sistemas que envolvem passagem de corrente elétrica e envolvendo reações químicas

Leia mais

M A S S A S E M E D I D A S

M A S S A S E M E D I D A S M A S S A S E M E D I D A S PROF. AGAMENON ROBERTO < 2010 > Prof. Agamenon Roberto ATOMÍSTICA www.agamenonquimica.com 2 MASSAS E MEDIDAS UNIDADE DE MASSA ATÔMICA (u.m.a.) Para pesar ou medir algo se torna

Leia mais

SUMÁRIO... 1 INTRODUÇÃO... 1 DEFINIÇÃO... 2 FABRICAÇÃO DO CIMENTO... 3

SUMÁRIO... 1 INTRODUÇÃO... 1 DEFINIÇÃO... 2 FABRICAÇÃO DO CIMENTO... 3 SUMÁRIO SUMÁRIO... 1 INTRODUÇÃO... 1 DEFINIÇÃO... 2 FABRICAÇÃO DO CIMENTO... 3 A)- DOSAGEM, SECAGEM E HOMOGENEIZAÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS... 4 B)- CLINQUERIZAÇÃO... 5 C)- MINERALOGIA DO CLÍNQUER... 6 D)-

Leia mais

Estudos Sobre a Composição de Argamassas Obtidas Através da Activação Alcalina de Lamas Residuais de Minas

Estudos Sobre a Composição de Argamassas Obtidas Através da Activação Alcalina de Lamas Residuais de Minas Estudos Sobre a Composição de Argamassas Obtidas Através da Activação Alcalina de Lamas Residuais de Minas Fernando Pacheco Torgal EST-IPCB Portugal fernandotorgal@est.ipcb.pt J.P. de Castro Gomes Univ.

Leia mais

Ensaio criado por L. J. Vicat em 1818. Pega do Cimento

Ensaio criado por L. J. Vicat em 1818. Pega do Cimento 1 / 8 Solidificação e Endurecimento do Cimento Ensaio criado por L. J. Vicat em 1818. Pega do Cimento L. J. Vicat : Ano de implantação do ensaio = 1818 ASTM C191-1992 e NBR 11581 Aparelhagem para ensaio

Leia mais

Ligantes obtidos por activação alcalina. Parte 1 - Durabilidade. Fernando Pacheco Torgal 1,, Said Jalali 2

Ligantes obtidos por activação alcalina. Parte 1 - Durabilidade. Fernando Pacheco Torgal 1,, Said Jalali 2 Ligantes obtidos por activação alcalina. Parte 1 - Durabilidade Fernando Pacheco Torgal 1,, Said Jalali 2 Universidade do Minho, Unidade de Investigação C-TAC 4800 Guimarães, Portugal RESUMO A deterioração

Leia mais

CURSO APOIO QUÍMICA RESOLUÇÃO

CURSO APOIO QUÍMICA RESOLUÇÃO QUÍMICA CURSO APOIO 15. O sulfato de sódio é um composto utilizado na indústria de celulose e na fabricação de detergentes. Por apresentar grande afinidade por água, pode ser encontrado na forma de um

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO Anomalias e Mecanismos de Deterioração António Costa Instituto Superior Técnico As estruturas de betão são duráveis!? Nenhum material é por si próprio prio durável; é a interacção

Leia mais

CIMENTOS. Prensas para ensaios de Compressão/Tração na flexão

CIMENTOS. Prensas para ensaios de Compressão/Tração na flexão Prensas para ensaios de Compressão/Tração na flexão DISCOS DE NEOPRENE PARA FACEADOR ELASTOMÉRICO (ARGAMASSA) ASTM C 1231 Standard Practice for Use of Unbonded Caps in Determination of Compressive Strength

Leia mais

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Materiais constituintes do Concreto Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Adições Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Fonte: Egydio Herve Neto Dario Dafico Silvia Selmo Rubens Curti, 3/42 Adições Adições minerais são

Leia mais

António Filipe Martins Costa

António Filipe Martins Costa Universidade do Minho Escola de Engenharia António Filipe Martins Costa Utilização de Geopolímeros para Protecção de Betão: Utilização de Geopolímeros para Protecção de Betão: UMinho 2012 António Filipe

Leia mais

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º.

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Concreto Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º Instrutor Abril / 2006 1 Programação SEMANA DATA TÓPICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 06/mar 09/mar 13/mar 16/mar 20/mar 23/mar 27/mar 30/mar 3/abr 6/abr 10/abr

Leia mais

Tabela Periódica (localização e propriedades)

Tabela Periódica (localização e propriedades) Tabela Periódica (localização e propriedades Questão 01 Três átomos cujos números atômicos são 8, 11 e 17 estão classificados na tabela periódica, respectivamente, como a um gás nobre, um metal alcalino

Leia mais

Depende do alimento. Depende do alimento. Método interno. Método interno. Depende do alimento. Depende do alimento. Método interno.

Depende do alimento. Depende do alimento. Método interno. Método interno. Depende do alimento. Depende do alimento. Método interno. analíticos - Matriz alimentar Acidez Volátil Ácido ascórbico (Vitamina C) Ácidos Gordos Saturados Ácidos Gordos Insaturados Açucares Redutores Açucares Totais Adulteração do Leite por Aguamento Alcalinidade

Leia mais

Concurso de Seleção 2004 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA

Concurso de Seleção 2004 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA QUÍMICA QUESTÃO 21 Muitas pessoas já ouviram falar de gás hilariante. Mas será que ele é realmente capaz de provocar o riso? Na verdade, essa substância, o óxido nitroso (N 2 O), descoberta há quase 230

Leia mais

ESTUDO DA DEGRADAÇÃO DE ARGAMASSA GEOPOLIMÉRICA POR ÁCIDO ACÉTICO E SULFÚRICO

ESTUDO DA DEGRADAÇÃO DE ARGAMASSA GEOPOLIMÉRICA POR ÁCIDO ACÉTICO E SULFÚRICO ESTUDO DA DEGRADAÇÃO DE ARGAMASSA GEOPOLIMÉRICA POR ÁCIDO ACÉTICO E SULFÚRICO ALINE DE AZEVEDO DIAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO UENF CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ DEZEMBRO 2008 II

Leia mais

Ligantes obtidos por Activação Alcalina. F. Pacheco Torgal Said Jalali

Ligantes obtidos por Activação Alcalina. F. Pacheco Torgal Said Jalali Ligantes obtidos por Activação Alcalina F. Pacheco Torgal Said Jalali Guimarães 2009 Ligantes obtidos por Activação Alcalina F. Pacheco Torgal Said Jalali Edição TecMinho Arranjo Gráfico Andrea Mota ISBN

Leia mais

FÍSICO-QUÍMICA 8ºANO. Tema: Símbolos Químicos e Fórmulas Químicas

FÍSICO-QUÍMICA 8ºANO. Tema: Símbolos Químicos e Fórmulas Químicas FÍSICO-QUÍMICA 8ºANO Tema: Símbolos Químicos e Fórmulas Químicas Símbolos e fórmulas químicas Desde sempre o homem tenta comunicar com símbolos. As letras das palavras escritas constituem uma linguagem

Leia mais

CONSIDERAÇÕES ACERCA DA PRÉ-FABRICAÇÃO COM BETÕES À BASE DE LIGANTES GEOPOLIMÉRICOS

CONSIDERAÇÕES ACERCA DA PRÉ-FABRICAÇÃO COM BETÕES À BASE DE LIGANTES GEOPOLIMÉRICOS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA PRÉ-FABRICAÇÃO COM BETÕES À BASE DE LIGANTES GEOPOLIMÉRICOS F. P.TORGAL Doutor em Engª Civil EST - IPCB C. Branco/Portugal SAID JALALI Doutor em Engª Civil UM Guimarães/Portugal

Leia mais

Quadro I. N.º de Análises Previstas. Percentagem de Análises Realizadas no Trimestre

Quadro I. N.º de Análises Previstas. Percentagem de Análises Realizadas no Trimestre No sentido de assegurar o controlo da qualidade da água entregue, o Município de Alvaiázere, de acordo com o Decretolei n.º 306/2007, de 27 de agosto, elaborou um Programa de Controlo da Qualidade da Água

Leia mais

Utilização de Lodo de Esgoto para Fins Agrícolas

Utilização de Lodo de Esgoto para Fins Agrícolas !"#$# $%$$& Utilização de Lodo de Esgoto para Fins Agrícolas Dr. Marcos Omir Marques Professor Adjunto e Sua Contribuição na Preservação Ambiental Departamento de Tecnologia Mailto: omir@fcav.unesp.br

Leia mais

FÓRMULAS QUÍMICAS. ESTEQUIOMETRIA Determinação da Fórmula de um Composto

FÓRMULAS QUÍMICAS. ESTEQUIOMETRIA Determinação da Fórmula de um Composto FÓRMULAS QUÍMICAS. ESTEQUIOMETRIA Determinação da Fórmula de um Composto Fórmula Centesimal é a fórmula que exprime a proporção que cada elemento contribui na molécula. Também chamada de percentagem em

Leia mais