A CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INCIDENTE SOBRE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INCIDENTE SOBRE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE MARÍLIA THIAGO DEGELO VINHA A CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INCIDENTE SOBRE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS MARÍLIA 2006

2 THIAGO DEGELO VINHA A CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INCIDENTE SOBRE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Direito da Universidade de Marília, como exigência parcial para a obtenção do grau de Mestre em Direito, sob orientação da Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro. MARÍLIA 2006

3 Autor: Thiago Degelo Vinha Título: A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente Sobre Combustíveis E Derivados Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Direito da Universidade de Marília, área de concentração Empreendimentos Econômicos, Desenvolvimento e Mudança Social, sob a orientação da Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro. Aprovado pela Banca Examinadora em / / Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Profa. Dra. Marlene Kempfer Bassoli Prof. Dr. Paulo César Baria de Castilho

4 Dedico este trabalho à minha esposa Paula, que com muito carinho, ternura, amor e compreensão esteve sempre ao meu lado em todos os momentos de nossas vidas.

5 Agradeço a minha orientadora Profa. Doutora Maria de Fátima Ribeiro, que com brilhantismo e simplicidade trilhou meus caminhos para a conclusão deste trabalho. Aos meus pais, Pedro e Maria Lúcia, minha irmã Thaiana e meu irmão Pedro, pelo apoio incondicional demonstrado durante toda a minha vida. Aos meus colegas de escritório Ângela, Roberta, Juliana e Alexandre, que viabilizaram em grande parte a conclusão deste trabalho, tanto na troca de conhecimento, quanto na realização dos atos processuais relativos à advocacia, durante minha ausência. Um agradecimento especial ao Prof. Luis de França Costa Filho (in memoriam), à Profa. Denise Maria Weiss de Paula Machado e à Profa. Marlene Kempfer Bassoli, eternos mestres ao longo de todos os meus dias dedicados ao Direito.

6 A CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INCIDENTE SOBRE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS Resumo: O presente trabalho se propõe a estudar as contribuições de intervenção no domínio econômico incidente sobre combustíveis e derivados. Para tanto, decompõe o tema em três capítulos estruturados em torno do estudo da interrelação entre o Estado e a Economia, do Sistema Tributário Nacional, e, ainda, acerca das contribuições interventivas. No primeiro capítulo, o trabalho se detém na influência da ciência econômica na confecção de normas jurídicas. Como decorrência natural dessa inter-relação, a intervenção do Estado nas atividades econômicas é reflexo do Estado Social sedimentado na Constituição Federal, a qual positiva os principais valores sociais relacionados com a ordem econômica, nos princípios inseridos no art. 170 da Carta Maior. Como forma de preservação e implementação desses princípios, o Estado poderá intervir na atividade econômica, seja de forma direta, quando atue como empresário, seja de forma indireta, quando intervenha como agente normativo e regulador da economia, por meio da fiscalização, da concessão de incentivos e do planejamento. No segundo capítulo, realiza-se o estudo do Sistema Tributário Nacional, procurando tecer considerações acerca da importância dos tributos na realização das atividades econômicas e de suas limitações inseridas na Constituição Federal, impostas pelos princípios constitucionais tributários, os quais são verdadeiros direitos fundamentais do contribuinte e que, dessa forma, protegem a sociedade contra os atos do Estado em relação ao seu poder de tributar. Ainda é analisada a classificação constitucional dos tributos, demonstrando que as contribuições são tributos autônomos das demais espécies tributárias, possuindo como sua principal característica a necessidade de estarem vinculadas a uma finalidade específica, a qual poderá ser uma finalidade social, interventiva ou de interesse de categorias profissionais. No terceiro capítulo, o trabalho destaca as contribuições de intervenção no domínio econômico, apontando suas principais características que as diferenciam, traduzidas na possibilidade de instituição somente pela União; na necessidade de possuírem uma finalidade interventiva; no equilíbrio entre a finalidade e a sua destinação, a qual, ainda, precisa ser efetiva; na criação por lei ordinária; na impossibilidade de criação de mais de uma contribuição interventiva para a realização de uma mesma finalidade e na impossibilidade dessas contribuições versarem sobre fatos que já sofram a incidência de tributos de competência dos Estados-membros e dos Municípios. Ainda é realizado estudo detalhado das contribuições de intervenção incidentes sobre combustíveis e derivados, por meio da decomposição de sua estrutura pela regra-matriz de incidência fiscal, além de confrontá-la com as características inerentes a todas as contribuições, concluindo que essas contribuições são inconstitucionais, pois suas finalidades ou não são interventivas, ou não possibilitam a realização da intervenção; há desvio de finalidade; versam sobre fatos econômicos já tributados pelos Estados-membros e, por fim, não respeitam os princípios constitucionais da legalidade e da anterioridade, além das regras de imunidade prevista no art. 155, 3º da Constituição Federal. Palavras-chave: Direito Tributário, CIDE, Tributo, Intervenção e Economia.

7 INTERVENTION CONTRIBUTION IN THE ECONOMIC DOMAIN INCIDENT ON FUEL AND ITS DERIVATIVES Summary: The purpose of the present work is to study the intervention contributions in the economic domain incident on fuel and its derivatives. In order to do that, it breaks the theme down in three chapters structured around the study of the interrelation between the State and the Economy, the National Tributary System, and, moreover, about the intervention contributions. In the first chapter, the work gives a close look at the influence of the economic science in the elaboration of juridical norms. As a natural result of that inter-relation, the intervention of the State in the economic activities is the reflex of the Social State, as established in the Federal Constitution, which turns the main social values positive in relation to the economic order, as per the principles inserted in art.170 of the Magna Chart. As a way of preservation and implementation of those principles, the State will be able to intervene in the economic activity, be it directly, when acting as a business entity, be it indirectly, when it intervenes as a normative and regulating economic agent, through auditing, concession of incentives and planning. In the second chapter, a study of the National Tributary System is carried out, seeking to weave considerations about the importance of taxes to perform the economic activities and the limitations inserted in the Federal Constitution, imposed by the tributary constitutional principles, which are the true fundamental rights of the taxpayer and that way protecting society against the acts of the State in relation to its power to tax. The constitutional classification of taxes is also analyzed, demonstrating that the contributions are autonomous taxes of other tributary kinds, having as their main characteristic the need to be for a specific finality, which can be social, of intervention or of the interest of professional categories. In the third chapter, the work highlights the intervention contributions in the economic domain, pointing out their main differentiating characteristics, translated into: the possibility of being established only by the Union; the need to have an intervention finality; the balance between their finality and their destination, which, moreover, needs to be effective; the creation by ordinary law; the impossibility of creating more than one intervention contribution for the same finality; and the impossibility of those contributions to deal with facts that already suffer the incidence of taxes that are the competence of the member-states and Municipalities. A detailed study is also carried out on the intervention contributions incident on fuel and its derivatives, breaking down its structure by the main fiscal incidence rule, besides its confrontation with the characteristics inherent to all the contributions, coming to the conclusion that those contributions are unconstitutional, since their finalities are either not of intervention or do not make the realization of the intervention possible; there is a deviation of finality; they deal about the economic facts already taxed by the member-states and, finally do not respect the constitutional principles of legality and anteriority, besides the immunity rules foreseen in art.155 of the Federal Constitution. Key words: Tributary Law, CIDE, Tax, Intervention, Economy.

8 LISTA DE ABREVIATURAS ADCT Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ADIn Ação Direta de Inconstitucionalidade ANA Agência Nacional de Águas ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica ANP Agência Nacional do Petróleo ANS Agência Nacional de Saúde ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações ANT Agência Nacional dos Transportes Art. artigo CDC Código de Defesa do Consumidor CF Constituição Federal CIDE Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico CONDECINE Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira CREA Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura CRO Conselho Regional de Odontologia CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CTN Código Tributário Nacional DOU Diário Oficial da União EC Emenda Constitucional FMI Fundo Monetário Internacional FNIT Fundo Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

9 FUNTEL Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações IE Imposto de Exportação II Imposto de Importação ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação IOF Imposto sobre Operações Financeiras IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IR Imposto de Renda OAB Ordem dos Advogados do Brasil PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIS Programa de Integração Social RE Recurso Extraordinário SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SENAC Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAI Serviço nacional de Aprendizagem Industrial SENAR Serviço de Aprendizagem Rural SESC Serviço Social do Comércio STF Supremo Tribunal Federal

10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ESTADO E ECONOMIA ECONOMIA, ESTADO E DIREITO: A ORDEM ECONÔMICA INSERIDA NO TEXTO CONSTITUCIONAL AS PRINCIPAIS ESCOLAS ECONÔMICAS FRENTE AO INTERVENCIONISMO ESTATAL NA ECONOMIA A Escola Liberal A Escola Social A Escola Neoliberal O CONSTITUCIONALISMO DIANTE DOS REFLEXOS DOS MOVIMENTOS SÓCIO-ECONÔMICOS A CONSTITUIÇÃO ECONÔMICA DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ORDEM ECONÔMICA DA INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL O TRIBUTO COMO OBJETO DE ESTUDO DO DIREITO TRIBUTÁRIO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS A REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA E A NORMA JURÍDICA TRIBUTÁRIA DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS INSERIDAS NO ART. 145 DA CF DA NATUREZA TRIBUTÁRIA DOS EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS E DAS CONTRIBUIÇÕES DA CLASSIFICAÇÃO CONSTITUCIONAL DOS TRIBUTOS PARAFISCALIDADE, EXTRAFISCALIDADE E ESPECIALIDADE CLASSIFICAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES AS CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INCIDENTE SOBRE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

11 3.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CIDE AO LONGO DAS CONSTITUIÇÕES DO BRASIL DAS CARACTERÍSTICAS DA CIDE Possibilidade de Instituição Somente pela União Federal Finalidade de Intervenção no Domínio Econômico Equilíbrio Entre a Finalidade e a Destinação da Receita da CIDE A Destinação Precisa ser Efetiva Criação por Lei Ordinária Impossibilidade de Criação de mais de uma CIDE para a Mesma Finalidade Impossibilidade de Versarem Sobre Fatos Jurídicos de Competência dos Outros Entes Federados DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INCIDENTE SOBRE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS Da Emenda Constitucional nº 33/ As Leis nº /01 e nº /02: Instrumentos de Positivação da Incidência da CIDE e de suas Finalidades Critério Material Critério Espacial Critério Temporal Critério Pessoal Critério Quantitativo Das Finalidades da CIDE Combustíveis Análise da CIDE Combustíveis à Luz do Texto Constitucional Suas Finalidades não são Interventivas Do Desvio de Finalidade Da Invasão de Competência dos Estados Do Desrespeito às Limitações ao Poder de Tributar CONCLUSÃO REFERÊNCIAS

12 11 INTRODUÇÃO O Direito, a cada dia, passa por transformações que acompanham a sociedade como um todo. Dentre essas, os valores sociais, que vão sendo sedimentados ao longo do tempo, acabam por interferir na confecção das normas jurídicas. Muitos deles possuem conteúdo econômico, o que, necessariamente, trará transmutações para o ordenamento jurídico do Estado, inclusive o brasileiro. A influência dos valores econômicos no Direito não é nova, mas a forma de interpretá-la vem sendo alterada ao longo dos anos. As idéias econômicas iniciadas com os ensinamentos de Adam Smith, transformadas no Estado Social de Keynes e reestruturadas pela escola neoliberal de Hayek foram sendo absorvidas pelos textos jurídicos e pelas Constituições de vários países do mundo. Assim, o Texto Constitucional brasileiro traz contornos econômicos em seu ventre, sedimentados em uma infinidade de artigos espalhados por toda a sua estrutura, de forma a positivar os valores econômicos e, conseqüentemente, sociais. Com especial destaque, os arts. 1º, 3º e 170, da Carta Constitucional trazem as principais estruturas, objetivos e princípios econômicos informadores da sociedade, positivando os ideais sócio-econômicos delimitados pela sociedade brasileira, sedimentando ideologias sociais e liberais em perfeita harmonia constitucional. Como reflexo dessas ideologias, a intervenção do Estado vem à tona, para a preservação e a efetivação dos princípios constitucionais econômicos, em busca dos objetivos sociais da República Federativa do Brasil. É a justiça social interagindo com as normas jurídicas, promovendo as condutas estatais de forma a efetivá-la. No capítulo primeiro, o objetivo do presente estudo é promover a análise da intervenção do Estado nas atividades econômicas, procurando demonstrar a influência de suas ideologias na confecção de normas jurídicas, as quais acabam por autorizar o Estado a interferir nas relações econômicas dos particulares, procurando sistematizar o estudo da intervenção, trazendo os segmentos nos quais poderá ocorrer, quais os entes autorizados a intervirem e como essa intervenção é realizada, objetivando confrontá-la com os princípios constitucionais da ordem

13 12 econômica. Será ainda realizada uma análise das formas de intervenção, identificando suas principais modalidades de atuação, de forma a localizar os tributos interventivos como um dos meios de que dispõe o Estado para realizar o instituto em questão. No capítulo segundo, estudar-se-á o Sistema Tributário Nacional, trazendo a lume os princípios constitucionais tributários, procurando demonstrar a sua qualidade de verdadeiros direitos fundamentais na imposição de limitações constitucionais ao poder de tributar e ofertando limites para todas as espécies de tributos existentes no ordenamento. Ainda será realizado um estudo dessas espécies tributárias, procurando diferenciá-las uma das outras, com especial destaque para o estudo das contribuições especiais, as quais ainda guardam grande obscuridade na identificação de sua natureza jurídica, e de suas principais características dentro do Sistema Tributário Nacional. Dentre essas características, procurar-se-á demonstrar a natureza tributária autônoma das contribuições especiais e comprovar a importância da finalidade para a sua instituição, de forma a demonstrar ser esta finalidade a condição essencial para a sua implementação no cenário jurídico. No capítulo terceiro, realizar-se-á um estudo aprofundado das contribuições de intervenção no domínio econômico, promovendo uma leitura histórica desse instituto dentro das Constituições que vigeram no país ao longo de sua independência e procurando identificar quais são suas principais características dentro do ordenamento jurídico nacional. Merece especial destaque o estudo da suas finalidades, bem como a necessidade de uma destinação efetiva dos seus recursos para essas finalidades, de forma a demonstrar que, uma vez não destinados os recursos para os quais foram arrecadados, o tributo interventivo perde seu fundamento de validade no Texto Constitucional. Posteriormente, será realizado um estudo detalhado da contribuição de intervenção no domínio econômico incidente sobre petróleo e derivados, gás natural e derivados e álcool combustível, por meio da análise da EC nº 33, de 11 de dezembro de 2001 e das Leis nº , de 19 de dezembro de 2001 e , de

14 13 30 de dezembro de 2002, que introduziram e definiram os parâmetros de incidência do tributo interventivo in comento. Isso para procurar enquadrá-lo dentro da regramatriz de incidência tributária, bem como confrontá-lo com os princípios constitucionais da ordem econômica e do Sistema Constitucional Tributário, de forma a investigar se essa contribuição possui ou não finalidade interventiva e, ainda, se respeita os princípios constitucionais tributários, buscando descobrir se o tributo em análise encontra ou não fundamento de validade no Texto Constitucional.

15 14 1 ESTADO E ECONOMIA 1.1 ECONOMIA, ESTADO E DIREITO: A ORDEM ECONÔMICA INSERIDA NO TEXTO CONSTITUCIONAL A origem da palavra economia remonta aos primórdios da civilização grega, proveniente dos vocábulos oikos (casa) e nomos (norma, lei), traduzindo-se como a administração de uma unidade habitacional, ou modernamente, como a administração da coisa pública 1. Dessa forma, a Economia atinge o patamar de ciência social relacionada com a administração e gerenciamento da coisa pública, de forma a buscar maneiras de se possibilitar melhores condições de vida para a sociedade, ao tempo em que se realizam medidas de satisfação de necessidades publicas. WONNACOTT conceitua a Economia como sendo [...] o estudo de como as pessoas ganham a vida, adquirem alimentos, casa, roupa e outros bens, sejam eles necessários ou de luxo. Analisa, sobretudo, os problemas enfrentados pelas pessoas e as maneiras pelas quais esses problemas podem ser contornados. 2 A Economia se preocupa com o fato por meio do qual as pessoas, assim como o Estado, poderão buscar meios de satisfazer as necessidades dos indivíduos, possibilitando o seu desenvolvimento dentro do cenário social. Em outros termos, busca formular políticas para atender aos anseios sociais. Dentro dessa ótica, a ciência econômica traz como tema central o problema da escassez dos bens econômicos, enquanto as necessidades são muitas, atuando de forma a viabilizar a maximização dos bens para atender às grandes demandas sociais, levando ROSSETI a afirmar que a economia é a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, se prestam a usos alternativos 3. 1 PASSOS, Carlos Alberto Martins e NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo: Pioneira, p WONNACOTT, Paul e WONNACOTT Ronald. Economia. GONDO, Celso Seiji, CORTADA, Martins e FRANCISCO JUNIOR, Jayme Fonseca (trad.) 2. ed. São Paulo: Makron Books, p ROSSETI, José Pascoal. Introdução à economia. 17. ed., reest., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, p. 52; no mesmo sentido, Cf. NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: uma introdução ao direito econômico. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 31. Afirma o autor que a

16 15 No intuito de buscar atender às necessidades sociais, a Economia traz como temas correlatos ou metas econômicas, o alto nível de emprego, a estabilidade dos preços dos produtos, a eficiência do trabalho, a distribuição de renda de forma eqüitativa, bem como o crescimento econômico 4, os quais guardam similitude com diversos problemas enfrentados pelo Estado e são objeto de estudo do Direito. Estes fatos sociais, que a Economia toma como objeto de estudo, podem ser chamados de fatos econômicos. A ciência econômica enxerga os fatos sociais de forma objetiva, analisandoos sob uma ótica informativa, de modo a fornecer ao Estado elementos necessários para a realização de políticas públicas voltadas ao atendimento das demandas sociais. Por ser ciência relacionada com o mundo do ser, auxilia o legislador, assim como o administrador, a visualizar quais são os problemas sociais e sinaliza para possíveis soluções a serem desenvolvidas pelo Estado em busca de seus objetivos previstos no art. 3º da Constituição Federal. Por conseguinte, a Economia estuda o fato social de cunho econômico, na tentativa de entendê-lo e explicá-lo, apontando os principais problemas relacionados com as metas econômicas e propondo soluções para estes problemas. Estes fatos econômicos que são objeto de estudo da Economia, acabam por ser objeto de estudo do Direito, na medida em que exercem influência no ordenamento jurídico brasileiro. A política e a ciência econômica influenciam na confecção de normas pelo Estado, justificando a sua atenção por parte do Direito 5. Entretanto, ao invés de analisar estes fatos econômicos como eles são, analisa-os como deverão ser. É o estudo normativo, prescritivo, por parte do Direito, do fato economia existe porque os recursos são sempre escassos frente à multiplicidade de necessidades humanas. 4 WONNACOTT, Paul e WONNACOTT Ronald. Tradução de Celso Seiji Gondo, Martins Cortada e Jayme Fonseca Francisco Júnior. Economia. 2. ed. São Paulo: Makron Books, p NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: uma introdução ao direito econômico. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 31. Afirma o autor que há uma íntima relação entre o direito e a economia, a qual deriva da própria origem da palavra oikos nomos, pois os fatos econômicos são o que são e se apresentam de uma dada maneira em função direta de como se dá a organização ou normatização nomos a presidir a atividade desenvolvida na oikos ou num dado espaço físico ao qual ela possa se assimilar. E o nomos nada mais vem a ser do que as normas ou regras, estas objeto da ciência do Direito.

17 16 que a economia analisa de modo informativo, descritivo. 6 Dessa forma, o fato econômico atua como o liame entre o Direito e a Economia, possibilitando o estudo do direito sob um ótica econômica. Há [...] uma intercomunicabilidade de linguagem e de valores [...] 7 que apontam para uma inter-relação entre o mundo do ser econômico e o mundo do dever-ser jurídico, sendo o direito econômico [...] a área privilegiada de encontro e estudo desses novos desenvolvimentos, cabendo-lhe analisar a interacção existente e prosseguir a adequação possível e desejável entre o jurídico e o económico 8. Assim, o Direito Econômico surge como o intermediário entre o Direito e a Economia, objetivando estudar as normas que versam sobre conteúdo econômico, de forma a regular determinadas situações jurídicas em prol da busca pelos objetivos do Estado. MONCADA observa que o Direito Econômico não é um Direito da Economia, sob pena de se alargar em demasia o seu objeto, tornando-o sem conteúdo 9. Pelo contrário, afirma que a principal característica do Direito Econômico é o estudo de normas jurídicas incidentes sobre fatos econômicos, de forma a regulá-los por meio da atividade estatal, afirmando que o Direito Econômico é Direito público que tem por objectivo o estudo das relações entre os entes públicos e os sujeitos privados, na perspectiva da intervenção do Estado na vida económica 10. VAZ também traz a idéia de que a norma jurídica atua como regulamentadora da Economia. Apesar desta surgir antes no cenário econômico, por se tratar de ciência informativa, o Direito não se torna seu servo. Pelo contrário. Atua como limitador de suas atividades, embora sofra influência daquela na sua atuação 11. Essa inter-relação entre o Direito e a Economia produz grandes 6 SOUZA, Washington Peluso Albino de. Primeiras Linhas de Direito Econômico. 5. ed. São Paulo: LTR, p VAZ, Manuel Afonso. Direito Económico. 4. ed., rev. e atual. Coimbra: Coimbra Editora, p VAZ, Manuel Afonso. Direito Económico. 4. ed., rev. e atual., Coimbra: Coimbra Editora, p MONCADA, Luis S. Cabral de. Direito Económico. 2. ed., rev. e atual. Coimbra: Coimbra Editores, p MONCADA, Luis S. Cabral de. Direito Económico. 2. ed., rev. e atual. Coimbra: Coimbra Editores, p VAZ, Manuel Afonso. Direito Económico. 4. ed., rev. e atual. Coimbra: Coimbra Editora, p

18 17 transformações na sociedade, na medida em que vão sendo criadas normas de caráter econômico, de forma a estabelecer novas premissas para as condutas sociais. O Estado, como grande realizador do bem-estar, acaba por sofrer a influência econômica na tentativa de implementar suas políticas públicas voltadas para este fim, variando a sua intensidade de acordo com as ideologias sedimentadas pelas doutrinas econômicas que estejam exercendo sua influência em determinada época da história, conforme será visto mais adiante. Nessa esteira, o Direito, por meio do Direito Econômico, preocupa-se com a interferência econômica na confecção de normas, procurando estudar essa inter-relação entre o Estado e as atividades econômicas, por meio da produção de normas que visem a regular as atividades econômicas, levando SANTOS a definir o [...] Direito Económico como o estudo da ordenação (ou regulação) jurídica específica da organização e direcção da atividade económica pelos poderes públicos e (ou) pelos poderes privados, quando dotados de capacidade de editar ou contribuir para a edição de regras com caráter geral, vinculativas dos agentes económicos. 12 Além da regulação das atividades econômicas, o Direito Econômico também objetiva a estudar fenômenos políticos, analisando as políticas públicas desenvolvidas pelo Estado na tentativa de atender as necessidades públicas demandadas pela sociedade, como bem afirma CELSO BASTOS: Direito econômico é o ramo autônomo do Direito que se destina a normatizar as medidas adotadas pela Política Econômica através de uma ordenação jurídica, é dizer, a normatizar as regras econômicas, bem como a intervenção do Estado na economia. 13 Na mesma esteira, LEOPOLDINO afirma que o objeto de estudo do Direito Econômico é a política econômica, na medida em que o Estado adota medidas políticas para relacionar o jurídico com o econômico, se utilizando de normas para regular a Economia, de forma a alcançar um equilíbrio. 14 Cumpre ainda destacar o conceito de SOUZA, o qual abrange todos os 12 SANTOS, António Carlos et. al. Direito Económico. Coimbra: Almedina, p BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Econômico. São Paulo: Celso Bastos Editora, p FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito Econômico. 5. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, p. 19.

19 18 aspectos transcritos anteriormente, ofertando ao Direito Econômico, medidas que atentam para a intervenção estatal nas atividades econômicas, bem como para políticas econômicas realizadas pelo Estado: Direito Econômico é o ramo do Direito que tem por objeto a juridicização, ou seja, o tratamento jurídico da política econômica e, por sujeito, o agente que dela participe. Como tal, é o conjunto de normas de conteúdo econômico que assegura a defesa e harmonia dos interesses individuais e coletivos, de acordo com a ideologia adotada na ordem jurídica. Para tanto, utiliza-se do princípio da economicidade. 15 Ao se analisar o conceito acima transcrito, constata-se que o grande responsável pela harmonia das normas jurídicas em relação aos interesses econômicos traduzidos nas escolas econômicas, que serão estudadas adiante, é o princípio da economicidade. Um estudo mais aprofundado dos princípios será desenvolvido ao longo do presente trabalho, razão pela qual se deixa de colacionar ensinamentos acerca do vernáculo princípio, trazendo apenas o conteúdo do que vem a ser economicidade. Já foi destacado que as escolas econômicas influenciam na construção de normas, bem como na realização de políticas econômicas pelo Estado. Estas escolas econômicas não convivem de forma isolada, afastando sua atuação enquanto outra esteja no controle do Poder Estatal. Dessa forma, é necessário um mediador das idéias econômicas presentes na sociedade, capaz de possibilitar ao Estado a implementação de suas políticas destinadas à persecução de suas finalidades. Para tanto, o princípio da economicidade atua de forma a viabilizar a coexistência de diferentes pensamentos econômicos, em prol das necessidades públicas que o Estado precisa suprir, por meio de suas políticas públicas. Este princípio traz a idéia de flexibilidade das medidas econômicas em busca da justiça, além de atuar como instrumento de harmonização das escolas econômicas 16. É princípio interpretativo das variadas escolas presentes no ordenamento, além de ser informativo, na medida do justo econômico, orientando o Estado na busca da justiça e do bem-estar social. 15 SOUZA, Washington Peluso Albino de. Primeiras Linhas de Direito Econômico. 5. ed. São Paulo: LTR, p SOUZA, Washington Peluso Albino de. Primeiras Linhas de Direito Econômico. 5. ed. São Paulo: LTR, p. 23.

20 19 É possível afirmar que os fatos econômicos são utilizados tanto para a ciência econômica, quanto para a ciência jurídica, de forma a servirem de objeto de estudo para ambas. Esses fatos econômicos, seja do ponto de vista da ciência econômica (fatos econômicos relacionados ao mundo do ser), seja do ponto de vista da ciência do direito (fatos jurídicos relacionados ao mundo do dever-ser), estão organizados em elementos e processos que possuem uma estrutura, constituindo-se em uma ordem 17. Por conseguinte, é possível falar da existência de uma ordem econômica do mundo do ser e uma ordem econômica do mundo do dever-ser, ou, como prefere MOREIRA, em uma ordem econômica e em uma ordem jurídica da economia 18. Assim, sob a expressão ordem econômica, é possível designar tanto os fatos econômicos existentes do mundo do ser, quanto os fatos positivados no mundo do dever-ser. Contudo, o Título VII da Constituição Federal, ao introduzir seus preceitos relativos à Ordem Econômica, está se referindo à ordem econômica normativa, pois estabelece os princípios e demais institutos jurídicos que irão regular as atividades econômicas ocorridas no mundo do ser. Para o desenvolvimento do presente trabalho, adotar-se-á a expressão atividade econômica ou domínio econômico para a designação da ocorrência dos fatos econômicos relacionados com o mundo do ser e ordem econômica para a designação do conjunto de princípios e normas destinados a regular os fatos econômicos em prol dos objetivos e finalidades constitucionais. 1.2 AS PRINCIPAIS ESCOLAS ECONÔMICAS FRENTE AO INTERVENCIONISMO ESTATAL NA ECONOMIA Ao se analisar a inter-relação entre o direito e a economia, verifica-se que as atividades econômicas exercem grande influência na sociedade e, conseqüentemente, demandam um grande interesse por parte do direito no tocante à sua regulação. Nada obstante, as atividades econômicas, por pertencerem ao mundo do ser, procuram uma maior ou menor independência do mundo do dever- 17 MOREIRA, Vital. Economia e Constituição: para um conceito de constituição económica. 2. ed., Coimbra: Coimbra Editora, p MOREIRA, Vital. Economia e Constituição: para um conceito de constituição económica. 2. ed., Coimbra: Coimbra Editora, p. 53.

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF)

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) Prof. Alberto Alves www.editoraferreira.com.br O art. 149, caput, da Lei Maior prescreve a possibilidade de a União instituir Contribuições

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

SETOR PÚBLICO, SETOR PRIVADO E TERCEIRO SETOR

SETOR PÚBLICO, SETOR PRIVADO E TERCEIRO SETOR SETOR PÚBLICO, SETOR PRIVADO E TERCEIRO SETOR Consiste na forma como as diferentes Pessoas Jurídicas atuam no desenvolvimento de atividades econômicas e sociais no âmbito da sociedade. De acordo com o

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

PRINCIPAIS TRIBUTOS PÁTRIOS E SEUS FUNDAMENTOS

PRINCIPAIS TRIBUTOS PÁTRIOS E SEUS FUNDAMENTOS PRINCIPAIS TRIBUTOS PÁTRIOS E SEUS FUNDAMENTOS Thiago Figueiredo de Lima Cursando o 9º Semestre do Curso de Direito A Constituição Federal, como lei fundamental de organização do Estado, determina a competência

Leia mais

O Estado brasileiro: Oligárquico/patrimonial; Autoritário/burocrático; Estado de bem-estar; Estado Regulador

O Estado brasileiro: Oligárquico/patrimonial; Autoritário/burocrático; Estado de bem-estar; Estado Regulador O Estado brasileiro: Oligárquico/patrimonial; Autoritário/burocrático; Estado de bem-estar; Estado Regulador 1. Introdução 2. Estado oligárquico e patrimonial 3. Estado autoritário e burocrático 4. Estado

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Características das Autarquias

Características das Autarquias ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor Almir Morgado Administração Indireta: As entidades Administrativas. Autarquias Define-se autarquia como o serviço autônomo criado por lei específica, com personalidade d

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II 3 DIREITO DO TRABALHO 3.1 Conceito de empregador e empregado De acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva

Leia mais

Cartilha. Perguntas e respostas Decreto regulamentando a Lei n 12.741

Cartilha. Perguntas e respostas Decreto regulamentando a Lei n 12.741 Cartilha A SMPE preparou uma cartilha para esclarecer as principais dúvidas referentes ao Decreto nº 8264/14. Ela pode também ser acessada no site da secretaria (www.smpe.gov.br). Perguntas e respostas

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Tributos www.planetacontabil.com.br

Tributos www.planetacontabil.com.br Tributos www.planetacontabil.com.br 1 Conceitos 1.1 Art. 3º do CTN (Disposições Gerais) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua

Leia mais

Tributos em orçamentos

Tributos em orçamentos Tributos em orçamentos Autores: Camila de Carvalho Roldão Natália Garcia Figueiredo Resumo O orçamento é um dos serviços mais importantes a serem realizados antes de se iniciar um projeto. É através dele

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO I. EMPREGADOR 1. Conceito A definição celetista de empregador é a seguinte: CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual

Leia mais

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2.1. Breve Histórico da Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro No início da década de 90, o setor elétrico brasileiro apresentava uma estrutura predominantemente

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor

Leia mais

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE 1 A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE Wagner Balera PUC-SP EQUIDADE V - Equidade na Forma de Participação

Leia mais

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior.

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 12 Professor: Mauro Lopes Monitora: Carolina Meireles (continuação) 8) Princípio da vedação de isenção heterônoma Art. 151,

Leia mais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Contribuições de Melhoria A contribuição

Leia mais

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa 2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa classificação, entretanto, apresentaremos a seguir aquela que

Leia mais

Roteiro: Locke: contexto histórico, metodologia, natureza humana e estado de natureza

Roteiro: Locke: contexto histórico, metodologia, natureza humana e estado de natureza Gustavo Noronha Silva José Nailton Silveira de Pinho Juliana Gusmão Veloso Kátia Geralda Pascoal Fonseca Walison Vasconcelos Pascoal Roteiro: Locke: contexto histórico, metodologia, natureza humana e estado

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA DIREITO TRIBUTÁRIO. RIO 2ª parte. Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail.

PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA DIREITO TRIBUTÁRIO. RIO 2ª parte. Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail. PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB DIREITO TRIBUTÁRIO RIO 2ª parte COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail.com SISTEMA TRIBUTÁRIO RIO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 2. Competência

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios CIÊNCIAS CONTÁBEIS A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios A Contabilidade é a linguagem internacional dos negócios. A Contabilidade é, também, a Ciência que registra a riqueza das

Leia mais

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial;

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; 1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; A Nova Ordem Econômica Mundial insere-se no período do Capitalismo Financeiro e a doutrina econômica vigente é o Neoliberalismo. Essa Nova Ordem caracteriza-se

Leia mais

II - Fontes do Direito Tributário

II - Fontes do Direito Tributário II - Fontes do Direito Tributário 1 Fontes do Direito Tributário 1 Conceito 2 - Classificação 3 - Fontes formais 3.1 - principais 3.2 complementares 4 Doutrina e jurisprudência 2 1 - Conceito As fontes

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS: DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Não existe posicionamento formal de nosso Supremo Tribunal Federal acerca da quantidade de espécies tributárias vigentes hoje em dia, alguns autores

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Direitos Humanos - Direitos Econômicos e Sociais -

Direitos Humanos - Direitos Econômicos e Sociais - Direitos Humanos - Direitos Econômicos e Sociais - 1. Conceituação a) condição de pessoa como requisito único para ser titular de direitos humanos. b) dignidade humana. 2. Histórico Declaração americana

Leia mais

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior A proteção previdenciária do brasileiro no exterior Hilário Bocchi Junior Especialista em Previdência Social 1 A Seguridade Social está prevista no capítulo II do título VIII (Da Ordem Social) da Constituição

Leia mais

THOMAS HOBBES LEVIATÃ MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL

THOMAS HOBBES LEVIATÃ MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL THOMAS HOBBES LEVIATÃ ou MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL Thomas Hobbes é um contratualista teoria do contrato social; O homem natural / em estado de natureza para Hobbes não é

Leia mais

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 LEGISLAÇÃO E NORMA LEGISLAÇÃO GENERALIDADE PRINCÍPIOS; NORMA ESPECIFICIDADE REGRAS; CONSELHO DE EDUCAÇÃO: - CONTROLE SOBRE O CUMPRIMENTO DA LEI; - NORMATIZADOR

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo III Gestão das Políticas Públicas Aula 5 Parcerias na gestão e execução

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DO DER/MG.

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DO DER/MG. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO/MBA GESTÃO PÚBLICA ANÁLISE DOS INDICADORES E METAS DO ACORDO DE RESULTADOS DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Regulamenta o inciso XVI do art. 22 da Constituição Federal que trata da organização do sistema nacional de emprego, para a adoção de políticas

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Efeitos da sucessão no Direito Tributário Kiyoshi Harada Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº DE 2012

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº DE 2012 PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº DE 2012 Altera o 1º do art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para dar interpretação à DRU, excluindo de sua base de cálculo a transferência da

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

Brasília, 9 de maio de 2013

Brasília, 9 de maio de 2013 Brasília, 9 de maio de 2013 Discurso do Diretor de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva, na reunião ordinária do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Leia mais

PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA E O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DO ICMS

PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA EFICIÊNCIA E O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DO ICMS UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA PROPPEC CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS CEJURPS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 9 O crédito divide-se em dois tipos da forma mais ampla: o crédito público e o crédito privado. O crédito público trata das relações entre entidades públicas governo federal,

Leia mais

Aula 1 Contextualização

Aula 1 Contextualização Economia e Mercado Aula 1 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Importância do estudo da Ciência Econômica e da organização dos mercados Impacto na sociedade Instrumentalização Tomada de decisão empresarial

Leia mais

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP I INTRODUÇÃO 1. A Sociedade em Conta de Participação-SCP é um tipo societário existente há muitos anos,

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

um novo foco para as mudanças

um novo foco para as mudanças reforma da previdência um novo foco para as mudanças Durante o Fórum Técnico Reforma da Previdência, a professora Eli Iola, em sua exposição, retoma a história da implantação do sistema previdenciário

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013 Política de Responsabilidade Corporativa Março 2013 Ao serviço do cliente Dedicamos os nossos esforços a conhecer e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Queremos ter a capacidade de dar uma

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

AULA 01. Esses três primeiros livros se destacam por serem atualizados pelos próprios autores.

AULA 01. Esses três primeiros livros se destacam por serem atualizados pelos próprios autores. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Administrativo / Aula 01 Professora: Luiz Oliveira Castro Jungstedt Monitora: Mariana Simas de Oliveira AULA 01 CONTEÚDO DA AULA: Estado Gerencial brasileiro.introdução1

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 03 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

O ORÇAMENTO PÚBLICO AO ALCANCE DO CIDADÃO

O ORÇAMENTO PÚBLICO AO ALCANCE DO CIDADÃO O ORÇAMENTO PÚBLICO AO ALCANCE DO CIDADÃO Denise Rocha Assessora de Política Fiscal e Orçamentária São Luís - MA 23 a 27 de agosto de 2004 1ª ETAPA - ENTENDENDO O ORÇAMENTO PÚBLICO A importância do orçamento

Leia mais

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 7 O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 7 O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 7 O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO Índice 1. O Sistema Tributário Brasileiro...3 1.1. Breve histórico do sistema tributário brasileiro... 3 1.1.1. A reforma dos

Leia mais

MANTENEDOR E CONTADOR

MANTENEDOR E CONTADOR MANTENEDOR E CONTADOR No ano de 2000, Darci de Paula, Contador formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em Ciências Contábeis e Pós graduado em MBA IFRS(Normas Internacionais de Contabilidade),

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Meio ambiente equilibrado e sadio - Um Direito Fundamental Uélton Santos* Art. 225, CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO 08/10/2013 Para as desonerações tributárias, as entidades podem ser divididas em dois campos: 1) as imunes 2) as isentas 2 IMUNIDADE

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais Tributos em espécie Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais 1 Espécies tributárias Impostos Taxas De polícia De serviço Contribuição de melhoria Empréstimo

Leia mais

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Micro Empreendedor individual Definição Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL

EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL CURITIBA 2013 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2UNIVERSALIDADE DE COBERTURA

Leia mais

Direito Tributário. Aula 05. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Direito Tributário. Aula 05. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Direito Tributário Aula 05 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Prof. Esp. Lucas Cruz. www.proflucas.com

Prof. Esp. Lucas Cruz. www.proflucas.com Prof. Esp. Lucas Cruz www.proflucas.com O principal discípulo de Smith, David Ricardo, sofisticou um pouco mais essa teoria. Segundo ele, ainda que uma economia fosse mais eficiente em todos os produtos,

Leia mais

Direitos Humanos - Direitos Econômicos e Sociais -

Direitos Humanos - Direitos Econômicos e Sociais - Direitos Humanos - Direitos Econômicos e Sociais - Apresentação Direitos sociais e econômicos Desafios Dados Distribuição renda Exemplo mundo Situação Brasil Conceituação a) condição de pessoa como requisito

Leia mais

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB,

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, 2009. p. 24-29. CAPITALISMO Sistema econômico e social

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo

Leia mais

A CONTABILIDADE NO BRASIL GUARDA-LIVROS???? Primeiro curso técnico 1902. Primeiro curso superior 1946

A CONTABILIDADE NO BRASIL GUARDA-LIVROS???? Primeiro curso técnico 1902. Primeiro curso superior 1946 A CONTABILIDADE NO BRASIL GUARDA-LIVROS???? Primeiro curso técnico 1902 Primeiro curso superior 1946 Os Primórdios O que não passou na TV Globo No início foi fortemente influenciada pela Escola Italiana.

Leia mais

QI ESCOLAS E FACULDADES POS GRADUAÇÃO GETÃO DE PESSOAS LEIVA POSSAMAI PERFIL DO LÍDER

QI ESCOLAS E FACULDADES POS GRADUAÇÃO GETÃO DE PESSOAS LEIVA POSSAMAI PERFIL DO LÍDER QI ESCOLAS E FACULDADES POS GRADUAÇÃO GETÃO DE PESSOAS LEIVA POSSAMAI PERFIL DO LÍDER GRAVATAÍ 2011 LEIVA POSSAMAI GESTÃO DE PESSOAS DO NÍVEL ESTRATÉGICO AO NÍVEL OPERACIONAL Trabalho de avaliação da disciplina

Leia mais

2. Condições de Equilíbrio do Modelo No modelo keynesiano simples, a economia estará em equilíbrio se:

2. Condições de Equilíbrio do Modelo No modelo keynesiano simples, a economia estará em equilíbrio se: Macroeconomia Aula 2 1. Modelo Keynesiano Simples 1.1. Clássicos x Keynes Para os economistas clássicos, a economia de mercado era auto-regulável e tendia quase que automaticamente para o pleno emprego.

Leia mais

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior O governo brasileiro possui definida uma política voltada para o comércio internacional, onde defende os interesses das empresas nacionais envolvidas,

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015 MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015 DISCURSO DO MINISTRO NELSON BARBOSA POR OCASIÃO DA SOLENIDADE DE TRANSMISSÃO DE CARGO Senhoras e Senhores, Em primeiro

Leia mais

O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO

O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO MODO DE PRODUÇÃO: Pode ser entendido com a estrutura econômica de uma sociedade. Incluem-se nessa noção a maneira como essa sociedade produz, distribui, consome

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA. Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes

TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA. Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes I Da Exclusão do ISSQN da Base de Cálculo do PIS/COFINS Conforme prescrito nas Leis Complementares nº`s 07/70

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes

Leia mais