NOVOS PADRÕES DA MIGRAÇÃO NO BRASIL: UM ESTUDO DO PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS MIGRANTES INTERNOS ENTRE 1980 E 2000

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1 NOVOS PADRÕES DA MIGRAÇÃO NO BRASIL: UM ESTUDO DO PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS MIGRANTES INTERNOS ENTRE 1980 E 2000 Fernando Gomes Braga Instituto Federal de Minas Gerais Campus Ouro Preto. f.braga@ifmg.edu.br Caetano Ferreira Santos Instituto Federal de Minas Gerais Campus Ouro Preto. pesquisadorcaetano@gmail.com INTRODUÇÃO Este trabalho integra a pesquisa Caracterização da rede migratória brasileira: estudo da rotatividade migratória nos fluxos intermunicipais de população, financiada pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Instituto Federal Minas Gerais Campus Ouro Preto. Este projeto busca discutir a necessidade de renovação das formas de abordagem da migração interna no Brasil frente às modificações decorrentes da acelerada expansão do tecido urbano-industrial pelo território (Monte-Mor, 2006), bem como das formas de inserção do Brasil no paradigma técnico-informacional (Santos, 1997). Os primeiros estudos realizados sobre os movimentos migratórios modernos (Ravenstein, 1980) davam conta de que a mobilidade populacional nas sociedades industriais era o resultado da produção de desigualdades entre os sub-espaços regionais, impulsionando os indivíduos a procura de melhores condições de vida. Não obstante a complexidade crescente das formas de adaptação destes trabalhadores móveis, que estimulavam outros indivíduos a tornarem-se migrantes, Singer (1980) denuncia que as migrações internas seguem o mesmo sentido da concentração do Capital nas sociedades industriais. Assim, o processo de expansão das forças produtivas se aproveitaria da distribuição desigual de recursos pelo território, aprofundando as mesmas desigualdades, agora protagonizadas pelas diferenças em termos de concentração de Capital. Neste contexto, os fluxos migratórios seriam responsáveis por (re)concentrar a população nos espaços onde já ocorre aumento da densidade urbano-industrial. Todavia, a capacidade explicativa de tais marcos teóricos vem sendo progressivamente limitada pelas grandes alterações estruturais ocorridas no espaço econômico e social brasileiro nas últimas décadas. O alto grau de urbanização, a diversificação regional e setorial da economia brasileira, bem como a compressão do tempo-espaço proporcionada pela revolução das tecnologias da informação (Castells, 1998) tem diminuído a importância de grandes correntes migratórias associadas a processos antigos 1

2 de expansão do capital, como o êxodo-rural. Como alteram-se os movimentos é provável também que os próprios migrantes sejam outros, agora adaptados as novas condições estruturais dos mercados de trabalho e das cidades: alta seletividade, exigências de qualificação, custos de vida crescentes, etc. Este artigo visa contribuir para esta discussão empreendendo uma investigação preliminar do perfil dos migrantes recenseados nas décadas de 1970, 1980 e Com as análises aqui propostas espera-se lançar luz sobre os impactos da mobilidade populacional na organização recente da sociedade e do mercado de trabalho brasileiros, tendo em vista as modificações no perfil dos migrantes internos. Os resultados mostram que ocorreram profundas transformações nas características demográficas e socioeconômicas dos indivíduos, acompanhando as grandes transformações estruturais vivenciadas pela sociedade brasileira nos últimos trinta anos (envelhecimento populacional, difusão da escolarização, reestruturação do mercado de trabalho), bem como o aumento da seletividade associada à mobilidade populacional. DISCUSSÃO TEÓRICA As migrações internas constituíram um dos fenômenos sociais de maior importância para a formação do Brasil urbano-industrial a partir da segunda metade do século XX, estimulando a produção de diversos trabalhos que buscaram entender as causas da mobilidade populacional. Entre as principais questões abordadas encontram-se: a descrição do perfil socioeconômico dos migrantes, a comparação entre migrantes e não-migrantes, o impacto das migrações nas sociedades de origem e destino, etc. Recentemente, os autores vêm tratando de temas relacionados ao que se denominam de novos padrões, como a questão do retorno migratório, da migração urbana-urbana, da mobilidade pendular, circularidade dos movimentos, desconcentração demográfica, entre outras tendências. O entendimento destas transformações no cenário econômico brasileiro é de extrema importância para a compreensão do processo migratório durante o século XX, que foi marcado, nas primeiras décadas, pela recepção de indivíduos oriundos de outras nações e, posteriormente, por volumosas trocas internas entre as regiões do país (Brito, 1995). Os fatores de reestruturação da economia e sociedade dos países subdesenvolvidos no pós-guerra, entre os quais, a descolonização, a industrialização via substituição de 2

3 importações, o aumento da dependência tecnológica e a criação do mercado interno, foram importantes para estimular a mobilidade da população no interior dos territórios. No Brasil, a transição do modelo agrário-exportador para o urbano-industrial a partir da segunda metade do século XX foi marcada por uma das maiores correntes migratórias já registradas na história. Momento em que a industrialização lidera o modelo desenvolvimentista adotado pelos países Latino-Americanos. As conseqüências desta acelerada transição no modelo econômico e desta grande mobilização populacional se manifestaram no crescimento desordenado e hierarquicamente desigual da rede urbana brasileira, na qual a urbanização e a metropolização ocorreram simultaneamente (Brito, 2006). Neste contexto, a migração interna assume o papel de protagonista do crescimento demográfico observado nas áreas mais dinâmicas do país, contribuindo dialeticamente para o processo de desenvolvimento. Se por um lado os migrantes eram necessários como mão de obra para o crescente mercado de trabalho na indústria da transformação e da construção civil das nascentes metrópoles, por outro as grandes correntes de trabalhadores, por vezes, mais expressivas do que a demanda pelos mesmos, aumentavam a pressão pelos serviços públicos e pela infra-estrutura urbana (Singer, 1980). Neste sentido, a identidade dos grupos migrantes foi forjada no conflito latente entre as necessidades de expansão do capitalismo desigual e a pobreza urbana originária deste mesmo processo de expansão. A redistribuição demográfica em favor das áreas urbanas elevou o percentual da população vivendo nas cidades de 45,1% em 1960 para 75,6% em A expansão do tecido urbano-industrial pelo território nacional teve a Região Sudeste como centro concentrador, consolidando o distanciamento econômico e demográfico deste subespaço sobre o restante do país. A partir da década de 1980, contudo, os especialistas começam a indicar a ocorrência de movimentos de desconcentração produtiva e demográfica, em especial, a partir da Região Metropolitana de São Paulo (Diniz, 1993). Os investimentos para integração do território durante as décadas precedentes começaram a render frutos no crescimento das cidades de porte médio e no desenvolvimento de novos eixos de expansão demográfica, sobretudo nas regiões Centro-Oeste e Norte (Andrade e Serra, 2001). As mudanças na integração do território brasileiro articulam-se com as grandes transformações no cenário econômico internacional, que assiste a ascensão de novas potências econômicas e militares. Desta forma, observa-se um rápido processo de abertura 3

4 da economia brasileira aos mercados globalizados durante a década de 1990, exigindo uma reestruturação do sistema financeiro através do controle inflacionário. Nesta nova fase do capitalismo internacional, o desenvolvimento do território ganha os contornos de um processo desigual e fragmentado, cujos múltiplos contextos regionais incrementam a complexidade das conexões internas e externas do país. Assim, convivem as velhas contradições do subdesenvolvimento (concentração de terras, pobreza urbana, atraso tecnológico, baixos salários) com a emergência de novas territorialidades dinâmicas em todo o país: expansão da agroindústria, tecnopólos, cidades globais, pólos turísticos, entre outros (Castro et al, 2000). Em meio a essas transformações no desenvolvimento territorial observa-se a constituição de novos padrões para a migração interna. Entre as características inovadoras destes padrões destacam-se: i) o aumento das migrações entre áreas urbanas, em detrimento do êxodo rural, ii) o crescimento dos movimentos em direção a outras regiões do país e, em especial, para as cidades de porte médio, iii) a importância da migração de retorno, cuja magnitude vem invertendo o saldo migratório de regiões que sempre se caracterizaram como espaços de repulsão populacional, iv) a mudança no perfil destes imigrantes, provavelmente mais escolarizados e com maior renda, v) a seletividade dos movimentos, que imprime maior diferenciação aos fluxos direcionados as áreas urbanas e rurais, vi) o crescimento das opções de destino, dadas pelo dinamismo econômico de outras regiões do país, aliada a redução relativa da participação dos imigrantes na população total. A compreensão destes novos padrões da migração interna é de fundamental importância para qualificar a contribuição da mobilidade populacional para o desenvolvimento do Brasil no século XXI. É provável que a mudança no perfil dos indivíduos em movimento altere também os impactos que os imigrantes provocam nos lugares de destino. A redução relativa dos contingentes certamente diminui a pressão que o crescimento populacional desordenado gera sobre os serviços e a infra-estrutura urbana. Adicionalmente, o aumento da qualificação dos migrantes altera as formas de participação dos mesmos nos mercados de trabalho urbanos, cuja alta seletividade imprime novas características as forças de atração e repulsão populacional. Considerando estes elementos, este trabalho tem como objetivo central compreender as mudanças no perfil dos migrantes internos brasileiros entre as décadas de 1970 e As informações sobre a distribuição etária, a educação, a renda, a ocupação, bem como sobre 4

5 os padrões de circulação dos indivíduos ao longo destes trinta anos pode ressaltar aspectos sobre as mudanças no perfil destes indivíduos. 5

6 METODOLOGIA Para estabelecer uma comparação do perfil socioeconômico dos migrantes internos brasileiros nas últimas décadas do século XX foram utilizadas as informações disponíveis nos Censos Demográficos de 1980, 1991 e 2000, disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações censitárias permitem o cruzamento de características pessoais dos indivíduos pesquisados com a localização geográfica dos mesmos, possibilitando a construção de um rico painel de informações sobre os migrantes e as áreas de origem e destino. Para este estudo foram considerados migrantes todos os indivíduos que residiam a menos de cinco anos no município em que responderam ao Censo. O controle sobre a procedência dos mesmos foi realizado a partir da variável que questionava os indivíduos sobre o local de residência anterior, permitindo a construção de matrizes de fluxos migratórios entre as Unidades da Federação. As declarações de escolaridade e ocupação seguem as categorias definidas pelo IBGE, sendo comparáveis com as características da população não migrante. RESULTADOS Um dos aspectos mais importantes da modificação dos padrões migratórios nas ultimas décadas refere-se à redução de importância do êxodo-rural. Os movimentos de trabalhadores do campo em direção as cidades foram protagonistas do processo de reestruturação econômica do país na segunda metade do século XX. O esvaziamento das áreas rurais, contudo, foi progressivamente dando espaço para trocas populacionais entre áreas urbanas. A Figura 1 mostra que metade dos migrantes internos do período eram oriundos de áreas urbanas, sendo que o êxodo rural representava ¼ deste total. Ao longo dos últimos trinta anos as trocas de tipo urbano-urbano alcançaram 70% do total das migrações, enquanto as migrações campo-cidade reduziram continuadamente sua participação até alcançar 13% do total dos movimentos em Além da redução de importância do êxodo rural também merece destaque a redução expressiva dos movimentos entre áreas rurais e o crescimento dos movimentos originários das áreas urbanas em direção as áreas rurais. O conjunto destas transformações, como se sabe, refletem novas dinâmicas econômicas associadas à expansão da agricultura modernizada, com 6

7 reduzida demanda por mão de obra pouco qualificada e crescente reestruturação dos espaços. Esse novo rural, cuja atração por atividades tipicamente urbanas tem estimulado o fenômeno conhecido como rurbanização (Freyre, 1982) vem conferindo novo significado as relações entre o campo e a cidade. Figura 1: Migrações internas no Brasil segundo situação de residência na origem e no destino* 1980, 1991 e 2000 Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 1980, 1991 e *UU Urbano-Urbano; RR Rural-Rural; RU Rural-Urbano; UR Urbano-Rural Tendo em conta que o êxodo rural e as trocas populacionais entre áreas rurais têm perdido importância frente à predominância dos fluxos UU torna-se importante verificar se houveram também alterações significativas nas direções preferenciais dos movimentos. A Figura 2 apresenta três mapas de fluxos com as 15 maiores trocas populacionais entre as 27 Unidades da Federação para os dados dos Censos de 1980, 1991 e A análise das três representações indica importantes modificações no conjunto dos fluxos, tanto no volume quanto na direção dos mesmos. Em 1980 percebe-se claramente a manifestação de dois grandes conjuntos de movimentos: i) uma forte polarização do Estado de São Paulo, atraindo fluxos de vários estados da região Nordeste, além de Minas Gerais, Rio de Janeiro e, especialmente, Paraná; ii) Fluxos populacionais em direção a fronteira agrícola no Norte e Centro-Oeste, provenientes da região Sul e Nordeste. Nos dois períodos seguintes, contudo, nota-se que a polarização do estado paulista começa a dar lugar a relações recíprocas nas trocas migratórias, provavelmente associadas ao retorno e ao estabelecimento de redes sociais fortes 7

8 entre sociedades de origem e destino através da migração. A mudança na espessura das setas mostra que as trocas começam a ficar mais equilibradas entre estes subespaços, contundo evidencia também que parte significativa das trocas populacionais ainda orbita em torno da forte atratividade econômica da região Sudeste, agora associada às possibilidades crescentes de retorno migratório. Tal fenômeno provavelmente é resultado tanto do aumento do dinamismo econômico de outras regiões como também da crescente seletividade do mercado de trabalho nas metrópoles. 8

9 Figura 2: Principais trocas migratórias e ntre as Unidade s da Fe de ração, 1980, 1991 e

10 10

11 Neste sentido cabe questionar o que pode significar, no contexto da participação dos migrantes na economia e sociedade dos lugares de destino, o fato de que a maioria dos mesmos já é proveniente de áreas urbanizadas, e de que não é mais somente o dinamismo econômico paulista que determina a demanda por migrantes. Tal verificação pode ocorrer através da analise do perfil socioeconômico dos migrantes. A Figura 3 apresenta a distribuição da população migrante segundo níveis de escolaridade nos três períodos estudados. As informações deixam evidente que a população migrante acompanhou aumento geral da escolaridade vivenciado pela população brasileira nas três últimas décadas. Não obstante a escolaridade geral dos mesmos ainda apresentar patamares baixos (56% da população com Fundamental Incompleto), chama atenção o considerável incremento de pessoas com ensino médio e ensino superior concluído, provavelmente indicando alterações substanciais na inserção dos migrantes no mercado de trabalho. Figura 3: Escolaridade dos migrante s inte rnos Brasil 1980 a 2000 Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 1980, 1991 e Tal suposição parece se confirmar através com uma analise da inserção ocupacional dos migrantes, apresentada na Tabela 1. O Censo de 1980 mostra que a maioria dos migrantes homens concentrava-se em ocupações na Agricultura e na Indústria de 11

12 Transformação e Construção Civil, enquanto as mulheres eram mais expressivas na Prestação de Serviços (provavelmente nos serviços domésticos). A ampliação da escolarização no período parece ter refletido em uma realocação de parte dos migrantes para postos de trabalho de maior qualificação. A tabela mostra que os grupos ocupacionais que tiveram maior incremento no período foram as Técnicas, Científicas, Artísticas e Assemelhadas e o Comércio para homens e mulheres, e a Prestação de Serviços para os homens. Além disso, o fato de ocorrer aumento na categoria mal definidos provavelmente indica aumento da diversificação das ocupações dos mesmos. Essas informações atestam, sem dúvida, que a população migrante tem sido capaz de, progressivamente, não só se inserir em ocupações de caráter urbano, mas também incrementar sua participação em setores do mercado de trabalho com maiores exigências em termos de qualificação. Tabela 1: Grupos de ocupação dos migrantes internos Brasil 1980 a 2000 Homens Grupo de O cupação N. Abs. % N. Abs. % N. Abs. % 11,2 Administrativas , ,61 7 Técnicas, Científicas, Artísticas e Assemelhadas , , ,00 25,6 21,8 Agropecuária e da Produção Extrativa Vegetal e Animal , Produção Extrativa Mineral , , ,33 Indústrias de T ransformação e Construção Civil , Comércio e Atividades Auxiliares , ,9 6 10, , ,24 T ransportes e Comunicações , , ,98 Prestação de Serviços , , ,55 Defesa Nacional e Segurança Pública , , ,11 Outras ocupações, ocupações mal definidas , , ,06 Total Mulheres Administrativas , , ,99 Técnicas, Científicas, Artísticas e Assemelhadas ,3 12, ,03 Agropecuária e da Produção Extrativa Vegetal e Animal , , ,79 Produção Extrativa Mineral 250 0, , ,02 Indústrias de T ransformação e Construção Civil , Comércio e Atividades Auxiliares , ,1 4 10, , ,75 T ransportes e Comunicações , , ,99 Prestação de Serviços , , ,19 Defesa Nacional e Segurança Pública 843 0, , ,31 O utras ocupações, ocupações mal definidas , , ,40 Total Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 1980, 1991 e

13 As linhas em negrito destacam as categorias que apresentaram aumento da participação no período. CONSIDERAÇÕES FINAIS A discussão e as análises aqui apresentadas sobre a mudança no perfil socioeconômico dos migrantes internos brasileiros nas décadas finais do século XX são um esforço introdutório de identificação e descrição novos padrões da migração interna brasileira, de modo a subsidiar discussões mais substantivas sobre o significado da mobilidade populacional para o Brasil atual. O esgotamento de determinados fluxos e a reestruturação geográfica da mobilidade populacional traz a tona novas questões a serem respondidas sobre o papel da migração como agente do desenvolvimento econômico e da mobilidade social dos indivíduos. Se, no passado, a migração paradoxalmente operava como mecanismo de mobilidade social e como multiplicadora da pobreza urbana, o que esperar dos movimentos populacionais em contextos de modernização das atividades agrícolas, alta seletividade do mercado de trabalho urbano e de expansão pelo território do meio técnico-científico-informacional? Frente a estes desafios teóricos impõe-se a necessidade de maiores debates e investigações sobre a natureza dos fluxos populacionais, as características daqueles que se colocam em movimento e o papel da migração no processo de desenvolvimento das forças produtivas. Para a Geografia, os estudos migratórios necessitam integrar a agenda dos diálogos, dado que os movimentos populacionais são importantes indicativos da dimensão e força dos processos de reestruturação do território e do espaço econômico. Neste sentido, a formação de redes sociais de migrantes mais escolarizados e melhor inseridos no mercado de trabalho urbano pode ter efeito positivo no reforço da associatividade entre os indivíduos, criando alternativas para o desenvolvimento social que não apenas a dependência inerte a instituições ineficientes e pouco representativas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ANDRADE e SERRA (org.) Cidades Médias Brasileiras. Rio de Janeiro: IPEA, BRITO, Fausto. As migrações e a transição para o trabalho assalariado no Brasil. Anais do XIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP: Outro Preto BRITO, Fausto. O deslocamento da população brasileira para as metrópoles. Estudos Avançados, 20 (57), CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra. A Era da Informação: Economia Sociedade e Cultura. Volume 2. 2º Ed

14 Castro et al (org.). Redescobrindo o Brasil: 500 anos depois. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil: FAPERJ, DINIZ, Clélio C. Desenvolvimento poligonal no Brasil: nem desconcentração, nem continua polarização. Nova Economia. Belo Horizonte: UFMG. v.31.n.11. Setembro, FREYRE, Gilberto. Rurbanização que e? Recife: Fundação Joaquim Nabuco p. MONTE MÓR, R. L. M.. A Cidade e o Urbano. In: BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. (Org.). As Cidades da Cidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, v., p RAVENSTEIN, E.G.. As leis das migrações, In: MOURA, H. A. (Org.). Migração interna, textos selecionados: teorias e métodos de análise. Fortaleza: BNB SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. São Paulo: Editora Hucitec. 2º Ed SINGER, P. Migrações internas: considerações teóricas sobre o seu estudo, In: MOURA, H. A. (Org.). Migração interna, textos selecionados: teorias e métodos de análise. Fortaleza: BNB BRITO, F. (1995). Ensaio sobre as imigrações internacionais no desenvolvimento do capitalismo. Revista Brasileira de Estudos de População, v.12, n. 1/2, p

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