O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos Abstract Insurance and economic growth: some international evidence Claudio R

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1 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos Claudio R. Contador Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Escola Nacional de Seguros Funenseg, Ph.D. em Economia pela Universidade de Chicago, EUA, Professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Membro do Latin American Shadow Financial Regulatory Commitee claudiocontador@funenseg.org.br Clarisse Bohrer Ferraz Assessora da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Escola Nacional de Seguros Funenseg clarisse@funenseg.org.br Resumo Este artigo examina a diferença do tamanho e da evolução dos mercados de seguros em vários países do mundo, sintetizada nos efeitos causados por duas variáveis macroeconômicas: inflação e crescimento real do Produto Interno Bruto. As informações retratam o comportamento de noventa países no período de 1970 a 2005, sendo dois da América do Norte; dezesseis da América Latina; vinte e um da Europa Ocidental; quatorze da Europa Oriental; nove do Oriente Médio; quatorze da Ásia; doze da África; e dois da Oceania. É uma amostra abrangente, que combina países industrializados e em desenvolvimento; economias emergentes, com intenso crescimento modesto, outras quase estagnadas; algumas com intensa experiência inflacionária, outras com estabilidade de preços. Enfim, a lista é suficientemente ampla para permitir lições para o Brasil e traçar um padrão de comportamento internacional. Palavras-Chave Mercado internacional de seguros; inflação; Produto Interno Bruto; países industrializados; economias emergentes. Sumário 1. A globalização; 2. O panorama geral; 3. Economias dinâmicas geram mercados dinâmicos?; 4. Determinantes do crescimento dos prêmios; 5. A resposta ao crescimento do PIB e inflação; 6. Conclusões; 7. Referências bibliográficas; 8. Anexos. +Artigo recebido em 27/02/2007. Aprovado em 14/08/2007. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

2 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos Abstract Insurance and economic growth: some international evidence Claudio R. Contador Director of Research and Development, National School of Insurance Funenseg, M.A. and Ph.D. in Economics, University of Chicago, USA, Full Professor at Federal University of Rio de Janeiro, Member of Latin American Shadow Financial Regulatory Commitee Clarisse Bohrer Ferraz Research and Development Directory Adviser of the National School of Insurance Funenseg Summary This article analyzes the difference on the size and evolution of the insurance markets among several countries in the world, in response to two macroeconomic variables: inflation and GDP real growth. The empirical analysis covers the behavior of ninety countries in the period between 1970 and 2005: two in North America; sixteen in Latin America; twenty one in Western Europe; fourteen in Eastern Europe; nine in the Middle-East; fourteen in Asia; twelve in Africa; and two in Oceania. That s an extensive and representative sample, which combines industrialized and developing countries; emerging economies, with intense growth, others almost stagnated; some of them with an intense inflationary experience, others with price stability. The list is sufficiently wide to allow lessons for Brazil and to define an international behavior standard. Key Words International Insurance Market; inflation; Gross Domestic Product; industrialized countries; upcoming economies. Contents 1. Globalization; 2. General overview; 3. Do dynamic economies generate dynamic markets?; 4. Determinants of premium growth; 5. The response of insurance to the GDP growth and inflation; 6. Conclusions; 7. References; 8. Appendix. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

3 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz Sinopsis El mercado internacional de seguros: las evidencias para los años Claudio R. Contador Director de Investigación y Desarrollo de la Escuela Nacional de Seguros Funenseg, Master y Doctor en Economía por la Universidad de Chicago, EEUU, Profesor titular de la Universidad Federal de Río de Janeiro, Miembro del Latin American Shadow Financial Regulatory Commitee claudiocontador@funenseg.org.br Clarisse Bohrer Ferraz Asesora del Directorio de Investigación y Desarrollo de la Escuela Nacional de Seguros Funenseg clarisse@funenseg.org.br Resumen Este artículo examina la diferencia del porte y de la evolución de los mercados de seguros en varios países del mundo sintetizada en los efectos causados por dos variables macroeconómicas: inflación y crecimiento real del Producto Interno Bruto. La información retrata el comportamiento de noventa países en el periodo de 1970 a 2005, y siendo dos de la América del Norte; dieciséis de la América Latina; veintiuno de la Europa Occidental; catorce de la Europa Oriental; nueve del Oriente Medio; catorce de la Asia; doce de la África; y dos de la Oceanía. Es una muestra bastante expresiva que combina países industrializados y en desarrollo; economías emergentes, con intenso crecimiento modesto, otras casi estancadas; algunas con intensa experiencia inflacionaria, otras con estabilidad de precios. En fin, la lista es suficientemente amplia para permitir lecciones para Brasil y trazar un padrón de comportamiento internacional. Palabras-Clave Mercado internacional de seguros; inflación; Producto Interno Bruto; países industrializados; economías emergentes. Sumario 1. La globalización; 2. El panorama general; 3. Economías dinámicas generan mercados dinámicos?; 4. Determinantes del crecimiento de las primas; 5. La respuesta al crecimiento del PIB e inflación; 6. Conclusiones; 7. Referencias bibliográficas; 8. Anexos. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

4 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos A globalização O processo de globalização dos mercados, identificado com mais clareza a partir dos anos 90, criou tanto oportunidades quanto desafios. Na maioria dos países, os mercados tornaram-se mais competitivos e os consumidores, mais conscientes, exigentes e protegidos. Ao mesmo tempo, as ameaças e os riscos antes ignorados ou dormentes mostraram a sua presença. Com o desmoronamento da União Soviética, a contestação assume a forma de terrorismo, que mostrou sua face de destruição e desafio aos estados democráticos e tornou obsoletos os sistemas de avaliação de risco. Como parte da globalização, o setor de seguros tem um papel multidimensional no processo, o que inclui desde a criação de mecanismos e instrumentos para diversificação de riscos até o fato de assumir funções outrora do setor público no tocante à previdência, captação de poupanças privadas, geração de fundos sociais e aumento dos investimentos produtivos 1. Uma das conseqüências conhecidas da globalização é a convergência dos padrões de costumes e dos marcos legais. Por isso, apesar da especificidade da economia brasileira, marcada pela cultura inflacionária, pelo intervencionismo e quebras de regras contratuais, o Brasil está fadado a repetir, em linhas gerais e independente das imposições do governo, o caminho percorrido por outras nações mais avançadas. As regras e as mudanças ditadas pelos mercados são mais fortes do que as idiossincrasias da burocracia estatal. Em alguns setores, o Brasil está claramente defasado e retardado em relação à média internacional e aos países emergentes, o que abre fantásticas oportunidades de investimento. O mercado de seguros é um excelente exemplo desta afirmativa. A participação do faturamento do setor no Produto Interno Bruto é em torno de 2,6 % no Brasil 2, contra a média mundial de 7,9%; 9,5% nos Estados Unidos; 11% no Japão; 10% na Coréia; e 9% em Cingapura. Na América Latina, estamos abaixo do Chile, com penetração de 4,2%; Jamaica, com quase 5%; Panamá, com 3% e empatados com a Venezuela. Em termos de prêmios per capita, as estatísticas do Brasil são igualmente modestas: apenas US$ 90,00. Na Irlanda, a densidade atinge US$ 6.900; na Bélgica, US$ 3.840; Dinamarca, US$ 3.570; e nos EUA, US$ 3.740, citando as estatísticas médias de Portanto, há um amplo potencial a ser explorado, principalmente a partir da desregulação e abertura do resseguro, que deve atrair seguradoras e resseguradoras internacionais. As previsões apontam que o faturamento mundial do mercado de seguros, em torno de US$ 3,4 trilhões, deve crescer à taxa média de 2,5% nos próximos anos, com expansão concentrada nas economias emergentes, apesar de menor nos mercados já estabelecidos 4. 1 Parte deste texto foi extraída dos artigos em co-autoria com Gustavo H.W. Azevedo e Clarisse B. Ferraz, Mercado de seguros, crescimento econômico e inflação: uma análise internacional parte 1. Revista do IRB, vol. 58. Rio de Janeiro: IRB, jan./mar. 1998, pp.12-18; e Mercado de seguros, crescimento econômico e inflação: uma análise internacional parte 2, Relatório CEPS/COPPEAD n. 16, e em Revista do IRB, vol. 59, n Rio de Janeiro: IRB, abr./dez. de 1998, pp. 7-9, e reimpresso como capítulo 1 em CONTADOR, C.R. (org.), Desafios e oportunidades no mercado de seguros: uma coletânea de estudos. Rio de Janeiro: Ediouro e Sul América Seguros, Exclusive previdência privada e capitalização. 3 As estatísticas de prêmios de seguro foram obtidas da publicação Sigma, da Swiss Re. 4 Embora a taxa seja declinante. LEVY, Julian. Small world, big opportunity. Canadian Insurance, v. 101, fev., p , 1996, apontou uma expansão média de 5%. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

5 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz A inflação distorce a superestrutura financeira em detrimento de operações e contratos de longo prazo a favor daqueles de curto prazo. Nos anos de inflação elevada e instável, o setor de seguros no Brasil foi fortemente prejudicado. Sem dúvida, a inflação foi um dos fatores mais atuantes na inibição do desenvolvimento do setor nas décadas de 80 e 90. O crescimento da renda real, por sua vez, gera uma demanda adicional pelos serviços de seguros (e por sua vez é afetado pelo comportamento do setor, ao ampliar a formação de poupança). À medida que os diferentes países apresentam reações culturais diferentes e padrões distintos de crescimento econômico, de inflação, de ambiente regulatório e sujeição ao risco, é natural que a evolução do mercado de seguro seja diferenciada entre as economias. Este artigo examina a diferença do tamanho e da evolução dos mercados nacionais, sintetizada nos efeitos causados por duas variáveis macroeconômicas: inflação e crescimento real do Produto Interno Bruto. As informações retratam o comportamento de noventa países no período de 1970 a 2005, e sendo dois da América do Norte; dezesseis da América Latina; vinte e um da Europa Ocidental; quatorze da Europa Oriental; nove do Oriente Médio; quatorze da Ásia; doze da África; e dois da Oceania. É uma amostra abrangente, que combina países industrializados e em desenvolvimento; economias emergentes, com intenso crescimento modesto, outras quase estagnadas; algumas com intensa experiência inflacionária, outras com estabilidade de preços. Enfim, a lista é suficientemente ampla para permitir lições para o Brasil e traçar um padrão de comportamento internacional. 2. O panorama Desde 1970, o mercado mundial de seguros, medido pelo valor dos geral prêmios em US$ bilhões de 2000, teve um crescimento médio anual de 5,3%, bem acima dos 3,1% de crescimento do PIB real. O segmento vida teve uma expansão média anual de 6,7% e o segmento não-vida, de 4,5%. O crescimento não foi, porém estável e podemos separar o período pós-1970 em quatro fases, com estatísticas resumidas na tabela 1. No período , apesar de dois choques de petróleo e das crises financeiras internacionais, o crescimento médio anual do mercado de seguro foi de 5%, com o ramo vida crescendo 6,6%. A fase seguinte de foi marcada pelo início da globalização e quebra do regime soviético, e o crescimento foi espantoso atingindo quase 9% ao ano, com o ramo vida superando 11%. No período , o mercado passa por uma fase de leve queda, e no período , volta a crescer de forma vigorosa, à taxa média anual de 6,6%, agora com o ramo nãovida em ritmo mais intenso. O ano de 2001 é um marco na história do seguro com o impacto do terrorismo internacional aberto, iniciado com o ataque às torres do World Trade Center em New York. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

6 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos Tabela 1 Crescimento dos prêmios de seguro e do PIB real no mundo Período PIB Real Prêmios em US$ bilhões de 2000 a Vida Não-vida Total ,08% 6,64% 4,83% 5,02% ,97% 11,44% 6,39% 8,98% ,33% -0,01% -1,54% -0,65% ,83% 5,56% 7,98% 6,56% ,06% 6,68% 4,50 % 5,31% Fontes: PIB real, IFS; prêmios, Sigma, Swiss Re. Deflacionamento pelo IPC dos EUA. Figura 1 Mercado mundial de seguros, valor dos prêmios R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

7 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz Figura 2 Penetração do seguro no mundo e os ciclos de crescimento 3. Economias Uma das assertivas mais repetidas é que o mercado de seguros como dinâmicas geram outros mercados de bens e serviços tende a crescer com a atividade mercados dinâmicos? geral da economia. Da maneira como este argumento é colocado, a causalidade fluindo da macroeconomia para o mercado de seguros corresponde a uma verdade irrefutável. Afinal, economias em crescimento demandam mais serviços de seguro: as famílias e as empresas são mais propensas ao risco, mais mercadorias devem ser transportadas etc. Para fortalecer o argumento, as estimativas da elasticidade-renda próxima de um são uma evidência empírica dificilmente contestada, e implicam que, mantidas constantes as demais condições, o mercado de seguros siga a mesma direção da renda da economia e com crescimento em taxas aproximadas. Mais adiante, apresentamos as estimativas das elasticidades para um grande número de países. Nesta argumentação não existe espaço para a expansão do mercado de seguros sem o (prévio) crescimento da economia. Entretanto, a experiência brasileira recente a partir da virada do milênio destoa desta afirmativa. É mesmo provável que a experiência se repita em outros países, e indo mais longe podemos imaginar a existência do paradoxo oposto: economias com rápido crescimento do PIB com mercados de seguros sem expansão. Ou seja, a questão é mais complexa e podemos encontrar pelo menos a priori todas as combinações de crescimento do PIB e do mercado de seguros. Veremos o que mostra a evidência empírica. Da mesma forma, um nível elevado de renda dos países desenvolvidos não garante taxas elevadas de crescimento econômico. A correlação estimada entre a taxa de crescimento do PIB e o nível da renda per capita é negativa, e nos limites do nível crítico de significância de 5%. Considerando a média da amostra de países no período , no qual a taxa média de crescimento do PIB é de 2,52% e a renda per capita, US$ 6,5 mil, os países com crescimento acima deste ritmo são classificados como dinâmicos e os abaixo, de apáticos. Por outro lado, países com renda per capita acima de US$ 6,5 mil podem ser R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

8 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos considerados desenvolvidos, e os abaixo, de relativamente menos desenvolvidos. Em termos gráficos, observamos a Figura 1, onde o eixo vertical expressa o crescimento do PIB, e o horizontal, o logaritmo da renda per capita, em US$. A origem dos eixos corresponde aos valores médios da amostra. A tabela 2 classifica os países segundo o crescimento médio do PIB e a renda per capita. Com esta análise, o Brasil situa-se lamentavelmente no grupo III, de países com renda per capita e taxa de crescimento do PIB abaixo da média mundial. Apesar de citado como pertencente ao grupo de emergentes de maior potencial os BRIC, Brasil, Rússia, Índia e China, o Brasil está em companhia da Rússia no grupo III, de economias com crescimento abaixo da média mundial. O crescimento médio do PIB foi de apenas 2,3% contra os 2,5% da média mundial. E foi um crescimento médio relativamente melhor do que os 1,1% do período , contra os 3,5% da média mundial. A triste posição do Brasil, com perda do dinamismo de crescimento do PIB desde os anos 80, contrasta com os avanços de países que partiram de posições menos vantajosas e hoje estão no grupo IV, convergindo para o grupo I 5. O anexo lista os detalhes numéricos para os países da amostra. Tabela 2 Identificação dos países por crescimento do PIB e renda per capita. Período: Grupo IV Economias subdesenvolvidas em rápido crescimento Grupo I Economias desenvolvidas em rápido crescimento Cazaquistão Jordânia Trinidad e Tobago Eslovênia Angola Tunísia Estônia Islândia Letônia Peru Quatar Luxemburgo Lituânia Sri Lanka Irlanda Austrália Ucrânia Marrocos Croácia Espanha Vietnam Chile Kuwait Estados Unidos Índia Panamá Coréia do Sul Canadá Romênia Bulgária Eslováquia Botswana Costa Rica Grécia Turquia África do Sul Singapura Tailândia Namíbia Hong Kong Bangladesh Egito Arábia Saudita Malásia Mauritius Hungria Filipinas Quênia Chipre Paquistão Colômbia Omã Equador Polônia Nova Zelândia Indonésia Síria República Tcheca Grupo III Economias subdesenvolvidas com baixo crescimento Grupo II Economias desenvolvidas com baixo crescimento Guatemala Uruguai Finlândia França Rep. Dominicana Argélia Suécia Dinamarca Nigéria Rússia Reino Unido Suíça Líbano Zimbábue Noruega Alemanha Brasil México Itália El Salvador Israel Portugal Argentina Japão Malta Jamaica Áustria Holanda Venezuela Bélgica Fonte dos dados básicos: IFS. Elaboração dos autores. 5 Uma análise complementar e interessante é observar a evolução da posição dos países ao longo do tempo, considerando, por exemplo, diferentes períodos. Um país pode ser classificado como pouco dinâmico, se o período escolhido corresponder a uma fase cíclica de contração. Note-se que não é o caso do Brasil, pelo menos nas duas últimas décadas. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

9 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz A pergunta seguinte é: será que o comportamento do mercado de seguro internacional espelha as mesmas conclusões? A qualificação dos países segundo o crescimento do PIB e a renda per capita se repete no mercado de seguros? Como variáveis representativas do dinamismo do mercado de seguro adotamos o crescimento real do valor dos prêmios e o coeficiente de penetração de cada país. Os prêmios são abertos pelos ramos vida e não vida. Na classificação dos países, aqueles que apresentam coeficiente de penetração acima da média mundial são considerados mercados maduros ou avançados, e os países abaixo da média, mercados com potencial de crescimento. Pelo lado do crescimento dos prêmios, os países acima da média mundial têm mercados de seguro dinâmicos e aqueles abaixo da média, estagnados ou em declínio. As tabelas 3 a 5 listam a distribuição dos países pelos quatro grupos, e as figuras 3 a 6 mostram a dispersão dos pontos. Figura 3 Classificação dos países segundo o crescimento do PIB e renda per capita A experiência do mercado brasileiro de seguros é variada. O coeficiente de penetração, tanto para o ramo vida como não vida, é menor do que a média mundial, mas no ramo vida, o Brasil encontra-se no grupo IV de países com elevado crescimento dos prêmios em termos reais, em companhia dos EUA, Canadá, Argentina, Chile, Índia etc. No grupo II, de países com mercados avançados, porém com taxas de crescimento relativo abaixo da média mundial, estão o Japão, Coréia e Reino Unido. Portanto, no ramo vida, o mercado brasileiro apresenta um dinamismo satisfatório, acima da média mundial, independente dos fatores macroeconômicos determinantes (renda, massa salarial) serem desfavoráveis. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

10 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos Figura 4 Classificação dos países, seguro ramo vida Mas no ramo não-vida, o desempenho do mercado brasileiro é decepcionante, classificado no grupo III, abaixo do crescimento médio mundial no valor real dos prêmios. Enquanto isso, Argentina, Chile e Índia dos quais havíamos desfrutado a companhia no grupo IV, apresentam dinamismo no crescimento. A figura 5 reproduz a dispersão dos pontos. O desempenho do Brasil quase toca no limite inferior do grupo IV. A tabela 4 classifica os mercados pelos grupos. Figura 5 Classificação dos países, seguro ramo não-vida R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

11 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz No agregado do mercado de seguro, o desempenho do Brasil é satisfatório, graças ao ramo vida e a quase ter passado raspando no ramo não vida. Mantivemos uma posição favorável em relação à média mundial, mas poderíamos estar em melhor posição. Em resumo, o mercado brasileiro de seguros tem um desempenho relativo a nível mundial melhor do que a própria economia. Este diferencial de dinamismo é encontrado na qualidade das suas instituições. Portanto, a idéia tão apregoada de um mercado pouco dinâmico é rejeitada pelas evidências empíricas. Mesmo com a economia em baixo crescimento, o mercado de seguros soube encontrar fatores internos para a sua expansão. Figura 6 Classificação dos países, seguro total R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

12 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos Tabela 3 Classificação dos mercados de seguro dos países, ramo vida Grupo IV Mercados não-maduros, em crescimento Grupo I Mercados avançados, em crescimento Polônia România Trinidad e Tobago Canadá Eslováquia Bélgica Argentina Eslovênia Dinamarca Brasil Ucrânia Finlândia Chile Jordânia França Colômbia Kuwait Irlanda Costa Rica Líbano Itália Equador Omã Luxemburgo El Salvador Quatar Portugal Jamaica Síria Hong Kong Panamá Bangladesh Singapura Peru Índia Namíbia Venezuela Indonésia Áustria Malásia Alemanha Paquistão Grécia Filipinas Islândia Sri Lanka Malta Tailândia Noruega Argélia Turquia Angola Bulgária Egito Cazaquistão Quênia Croácia Mauritius República Tcheca Tunísia Estônia Zimbábue Hungria Nova Zelândia Lituânia Grupo III Mercados não-maduros, em declínio Grupo II Mercados avançados, com baixo crescimento ou em declínio Rep. Dominicana Israel Estados Unidos Guatemala Arábia Saudita Holanda México Vietnam Suécia Uruguai Botswana Suíça Chipre Marrocos Reino Unido Espanha Nigéria Japão Letônia Austrália Coréia do Sul Rússia África do Sul Fontes dos dados: IFS e Swiss Re. Elaboração dos autores. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

13 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz Tabela 4 Classificação dos mercados de seguro dos países, ramo não-vida Grupo IV Mercados não-maduros, em crescimento Grupo I Mercados avançados, em crescimento Argentina Omã Estados Unidos Chile Quatar Canadá Equador Bangladesh Irlanda El Salvador Hong Kong Luxemburgo México Índia Ucrânia Trinidad e Tobago Indonésia Jordânia Venezuela Malásia Chipre Paquistão Dinamarca Singapura Grécia Sri Lanka Espanha Tailândia Suécia Vietnam Turquia Angola Bulgária Egito Cazaquistão Quênia República Tcheca Mauritius Estônia Nigéria Romênia África do Sul Rússia Tunísia Eslováquia Nova Zelândia Israel Kuwait Grupo III Mercados não-maduros, em declínio Grupo II Mercados avançados, com baixo crescimento ou em declínio Brasil Croácia Bélgica Colômbia Hungria Alemanha Costa Rica Letônia Holanda Rep. Dominicana Lituânia Suíça Guatemala Polônia Reino Unido Jamaica Líbano Eslovênia Panamá Arábia Saudita Austrália Peru Síria Uruguai Japão Áustria Coréia do Sul Finlândia Filipinas França Argélia Islândia Botswana Itália Marrocos Malta Namíbia Noruega Zimbábue Portugal Fonte dos dados: IFS e Swiss Re. Elaboração dos autores. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

14 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos Tabela 5 Classificação dos mercados de seguro dos países, total Grupo IV Mercados não-maduros, em crescimento Grupo I Mercados avançados, em crescimento Canadá Eslováquia Estados Unidos Argentina Eslovênia Trinidad e Tobago Brasil Ucrânia Bélgica Chile Israel Dinamarca Colômbia Jordânia França Equador Kuwait Irlanda El Salvador Líbano Luxemburgo Guatemala Omã Portugal Jamaica Quatar Hong Kong Panamá Síria Singapura Peru Bangladesh Namíbia Uruguai Índia Venezuela Indonésia Áustria Malásia Alemanha Paquistão Grécia Filipinas Itália Sri Lanka Malta Tailândia Noruega Argélia Turquia Angola Bulgária Egito Cazaquistão Quênia Croácia Mauritius República Tcheca Marrocos Estônia Nigéria Hungria Tunísia Lituânia Zimbábue Polônia Nova Zelândia Romênia Grupo III Mercados não-maduros, em declínio Grupo II Mercados avançados, com baixo crescimento ou em declínio Costa Rica Letônia Finlândia Rep. Dominicana Rússia Holanda México Arábia Saudita Suíça Chipre Vietnam Reino Unido Islândia Botswana Japão Espanha Austrália Coréia do Sul Suécia África do Sul Fonte dos dados: IFS e Swiss Re. Elaboração dos autores. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

15 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz 4. Determinantes O valor dos prêmios em US$ assume o papel central na comparação do crescimento entre os mercados de seguros dos diversos países. Considerando o dos prêmios período , as taxas médias de variação do valor dos prêmios oscilaram entre a queda de 11% na Argentina até taxas excepcionais de 72% no Cazaquistão, 59% na Ucrânia, 55% na Angola, e 41% na Romênia. Salvo estes casos extremos, causados pela fase inicial de formação da cultura do seguro, a moda das taxas está em torno de 12=15%, contra uma taxa média mundial de 8,4%. A disparidade de taxas de variação tem diversas explicações: fatores macroeconômicos, como o crescimento real da renda per capita, crescimento da população, desvalorização da moeda nacional e a taxa de inflação, além de fatores específicos do mercado de seguros, como o ritmo do coeficiente de penetração. O papel destes fatores pode ser compreendido quando escrevemos o valor em US$ dos prêmios em sucessivas passagens. A expressão 1 abaixo tem, no lado esquerdo, o valor dos prêmios em dólares e, no lado direito, uma seqüência de multiplicações e divisões, onde VP us é o valor em dólares dos prêmios; YN us, o PIB em dólares; E, a taxa de câmbio; P, o índice geral de preços; e POP, a população. No final do algebrismo, o prêmio em dólares é igual ao coeficiente nominal de penetração (primeiro par de parênteses) vezes a renda real per capita (segundo par de parênteses) vezes o inverso da taxa de câmbio vezes o índice de preços geral vezes a população <1 ( 1 93 $ = ( )[( [ )[( )[3[ < ( (1) Na composição das variáveis, (VP US /YN US ) é o coeficiente de penetração; e [(YN US * E) / (POP * P)], a renda per capita real. Por aproximação infinitesimal, a expressão (1) pode ser escrita em taxas de variação, vp us ρ n + yp + π + e -1 + pop (2) ou seja, o crescimento do valor dos prêmios de seguro em US$, vp us é (aproximadamente) igual ao somatório do crescimento da penetração, ρ n ; da renda per capita, yp; da inflação π ; da valorização da moeda nacional, e -1 ; e da população, pop. As Tabelas 3 a 5 mostram a decomposição para alguns países, onde o fator com a maior contribuição isolada para o crescimento do mercado de seguros em cada país está grifado. O anexo reproduz a tabela mais completa com os países da amostra. Assim, a taxa média de crescimento anual do valor em US$ dos prêmios do ramo Vida do Brasil de 34,85% é formada pelo crescimento médio de 27,3% da penetração mais o crescimento médio de 0,8% da renda per capita mais a inflação média pelo IPC de 8,6% menos a desvalorização (portanto, mais a valorização) cambial de 6,3% mais o crescimento da população de 1,46%. O resíduo corresponde ao efeito misto dos fatores, ignorado com a hipótese de variação infinitesimal. Portanto, dos quase 35% de crescimento do valor dos prêmios, mais de 78% são explicados pela mudança no coeficiente de penetração e menos de 22% pelos fatores macroeconômicos. No caso do Chile, por sua vez, o crescimento médio de 9,25% do valor dos prêmios é praticamente explicado pelos fatores macroeconômicos. Para a Argentina, a queda do valor dos prêmios em US$ é explicada pela desvalorização cambial. China e Índia têm o valor dos prêmios distribuído pelos fatores macro e do setor, e assim por diante. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

16 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos Como a contribuição dos fatores macroeconômicos e da população é a mesma para o ramo não-vida, as diferenças nas taxas de crescimento do valor dos prêmios dos dois ramos são explicadas pelas diferenças internas do mercado de seguros do próprio país, sintetizadas no coeficiente de penetração. Tabela 6 Decomposição do crescimento dos prêmios em US$, ramo vida País Prêmios Penetração Renda IPC, Taxa de per capita % Câmbio População Estados Unidos 0,55-1,14 1,68 2,78 0 0,96 Argentina -14,64-3,18 0,82 9,10 30,87 1,06 Brasil 34,85 27,31 0,81 8,65 6,35 1,46 Chile 9,25-0,68 3,06 2,30-0,14 1,09 Rússia -12,57-29,73 8,23 12,41-24,31-0,47 China 29,86 11,60 8,58 0,57-1,79 0,69 Índia 21,95 9,06 5,08 3,94 16,28 1,47 Mundo 6,71-1,09 1,31 3, ,20 Fontes dos dados: Swiss Re e IFS. Taxas de crescimento médio anual. Elaboração dos autores. Tabela 7 Decomposição do crescimento dos prêmios em US$, ramo não-vida País Prêmios Penetração Renda IPC, Taxa de per capita % Câmbio População Estados Unidos 4,35 3,58 1,68 2,78 0 0,96 Argentina -8,67 3,58 0,82 9,10 30,87 1,06 Brasil 4,63-1,22 0,81 8,65 6,35 1,46 Chile 18,24 7,49 3,06 2,30-0,14 1,09 China 19,47 2,67 8,58 0,57-1,79 0,69 Índia 16,77 4,43 5,08 3,94 16,28 1,47 Mundo 10,75 2,65 1,31 3, ,20 Fontes dos dados: Swiss Re e IFS. Taxas de crescimento médio anual. Elaboração dos autores. Tabela 8 Decomposição do crescimento dos prêmios em US$, total País Prêmios Penetração Renda IPC, Taxa de per capita % Câmbio População Estados Unidos 2,52 1,32 1,68 2,78 0 0,96 Argentina -10,76 1,21 0,82 9,10 30,87 1,06 Brasil 11,70 5,45 0,81 8,65 6,35 1,46 Chile 12,13 1,94 3,06 2,30-0,14 1,09 Rússia -2,35-2,35 8,23 12,41-24,31-0,47 China 25,82 8,12 8,58 0,57-1,79 0,69 Índia 20,87 8,09 5,08 3,94 16,28 1,47 Mundo 8,35 0,42 1,31 3, ,20 Fontes dos dados: Swiss Re e IFS. Taxas de crescimento médio anual. Elaboração dos autores. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

17 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz 5. A resposta ao Os fatores macroeconômicos de maior impacto no mercado de seguros crescimento do são a renda real e a taxa de inflação. Aspectos culturais, existência de PIB e inflação mecanismos de indexação de apólices, distribuição de renda, propensão a aceitar o risco e o marco regulatório explicam as diferenças na resposta do mercado de seguro em relação à renda e à inflação. A elasticidade-renda em torno da unidade é, em geral, comprovada nos testes empíricos, embora seja possível encontrar parâmetros bem diferentes para alguns países. A variável que efetivamente interessa ao mercado de seguros é o nível de renda do segurado pessoa física e o de atividade do segurado empresa. O sentido da relação entre renda e seguro é, inclusive, bi-causal: a renda real afeta o crescimento do setor de seguros, e este, por sua vez, afeta a renda a longo prazo, através do efeito do mercado de seguros na geração de poupanças, na formação de capital fixo e na eficiência alocativa e informacional do mercado de capitais, em geral. O Produto Interno Bruto, em geral, sintetiza satisfatoriamente estes fatores, mas as variações do PIB podem ter efeitos distintos. A decomposição de Friedman da renda num componente permanente (típico de longo prazo) e em outro transitório (refletindo as flutuações cíclicas) alerta para a possibilidade de diferentes respostas do consumo à renda 6. As análises empíricas da demanda por seguro, em geral, não fazem a distinção, e deixamos esta questão para outra pesquisa. A extensa bibliografia com suporte em evidências empíricas conclui que a inflação prejudica o mercado de seguros através de dois mecanismos básicos. Pelo lado da demanda, a inflação deteriora a distribuição de renda e reduz a massa de consumidores potenciais de seguro. Pelo lado da oferta, as seguradoras são prejudicadas à medida que a inflação confunde os ajustes contábeis e a rentabilidade das reservas e dos planos atuariais 7. Outro mecanismo opera através do impacto da inflação sobre a taxa de juros, que, por sua vez, afeta os lucros e a estrutura de capital das seguradoras 8. Os efeitos são, entretanto, distintos sobre os diferentes ramos de seguro, mas é esperado que a inflação tenha um efeito perverso generalizado sobre o mercado de seguros, em particular sobre o ramo vida 9. O modelo estimado para os países da amostra explica a densidade dos prêmios ou prêmios per capita ou seja, o valor dos prêmios de seguro dividido pela população em função da renda per capita e da taxa de inflação ao consumidor, onde por hipótese, a elasticidade-renda é positiva e a elasticidade-inflação, negativa. Os dados são extraídos do Fundo Monetário Internacional e da publicação Sigma, da Swiss Re. A tabela 9 apresenta os resultados para alguns países e o anexo reproduz os resultados mais completos da amostra. 6 FRIEDMAN, Milton. A theory of consumption function. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, MEAKIN, Thomas K. Inflation fears send bonds, insurance stocks tumbling. National Underwriter, v. 98, apr. p. 81, DOHERTY, Neil; GARVEN, James R. Insurance cycles: interest rates and the capacity constraint model. Journal of Business, v. 68, n. 3, jul., p , CHANG, D. Han. Economic analysis of the development of universal life insurance in the 1980s. Journal of the American Society, v. 49, jan., p , R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

18 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos Tabela 9 Elasticidade dos prêmios em relação à renda e à inflação. Países selecionados Período: País Elasticidade-renda Elasticidade-inflação a Vida Não-vida Total Vida Não-vida Total Estados Unidos 0,880 0,340 0,714-0,014-0,009-0,005 Canadá 1,050 1,050 1,070-0,040-0,006-0,019 Argentina 0,670 0,760 0,720-0,035 0,001-0,005 Brasil 1,050 1,120 1,100-0,003-0,005-0,003 Chile 1,020 1,000 0,900-0,031 0,030-0,006 França 0,950 0,840 0,940-0,031 0,006 b -0,005 Alemanha 0,920 1,040 0,980-0,011-0,015-0,007 Itália 0,980 0,920 0,920-0,007-0,023-0,008 Reino Unido 0,770 0,960 0,930-0,025-0,005-0,017 Rússia -0,260 b 0,910 0,680-0,020-0,005 b -0,014 China 1,460 0,910 1,020-0,011-0,001-0,004 Índia 0,810 1,080 0,920-0,022 0,001-0,001 Japão 0,930 1,040 0,930 0,001 b 0,001 b 0,001 b Coréia do Sul 0,730 1,620 1,310-0,023 0,000 b -0,021 Mundo 1,014 1,042 1,024-0,006-0,007-0,007 a Modelo com especificação logarítmica. A elasticidade dos prêmios em relação à inflação foi obtida multiplicando o coeficiente da regressão pela taxa média de inflação do período b Não significantemente diferente de zero a 5%. No geral, a análise empírica aponta parâmetros com o sinal esperado, salvo os assinalados. A elasticidade-renda é em torno ou não-diferente significantemente da unidade, significando que cada um por cento de crescimento da renda per capita gera uma variação aproximadamente igual no faturamento do mercado de seguros. Por sua vez, a inflação tem impacto negativo na maioria dos casos examinados, conforme esperado e comprovado em outras pesquisas 10. Os efeitos da renda e inflação são distintos sobre os ramos de seguro, com elasticidades-renda mais elevadas para o ramo não-vida. Seria esperado que a elasticidade-renda fosse mais elevada para o ramo vida, mas não é possível comprovar esta hipótese. Existem indícios, porém, de que os países mais industrializados tendem a apresentar uma elasticidade-inflação mais elevada do que os países em desenvolvimento, com cultura mais complacente com a inflação. Ou seja, a análise empírica reforça mais uma vez os resultados de pesquisas anteriores que apontam uma elasticidade próxima de um para o efeito renda, e negativa para o efeito da inflação. 10 MEAKIN, op. cit. e DOHERTY, op. cit. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

19 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz 6. Conclusões Este artigo examinou diversas questões sobre o mercado internacional de seguros, procurando mostrar e explicar a diferença de comportamento nos diversos países. Procuramos examinar e refutar alguns argumentos quase míticos: Crescimento econômico não gera necessariamente crescimento do mercado de seguros, da mesma forma que o mercado de seguros pode se expandir mesmo num ambiente econômico desfavorável. O caso brasileiro é um exemplo desta afirmativa: o crescimento econômico tem sido medíocre nas ultimas décadas, abaixo da média mundial e muito aquém do observado nos países emergentes. Ainda assim, o mercado brasileiro teve uma expansão elevada, graças aos fatores internos ao setor. Na explicação do crescimento do valor dos prêmios foi constatado que os países comportam-se de forma diferente em resposta aos fatores macroeconômicos, decompostos em renda per capita, população, taxa de câmbio e inflação, e em resposta aos fatores internos ao mercado de seguro. A análise empírica numa amostra de 90 países praticamente todos para os quais existem estatísticas confiáveis para o mercado de seguros levou á conclusão geral de que a elasticidade-renda oscila em torno da unidade, e a inflação tem um efeito negativo sobre o seguro. 7. Referências bibliográficas CERQUEIRA LIMA, Fernando Carlos G. de; FONSECA, Manuel Alcino da. O papel do mercado de seguros no desenvolvimento dos mercados de capitais. Rio de Janeiro: Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, nov Mimeo, 63 p. CHANG, D. Han. Economic analysis of the development of universal life insurance in the 1980s. Journal of the American Society, v. 49, jan., p , CONTADOR, C.R. (org.). Desafios e oportunidades no mercado de seguros: uma coletânea de estudos. Rio de Janeiro: Ediouro e Sul América Seguros, CONTADOR, C. R.; AZEVEDO, Gustavo H.W.; FERRAZ, Clarisse B. Mercado de Seguros, crescimento econômico e inflação: uma análise internacional. Revista do IRB, Rio de Janeiro, v.58, jan./mar., p.12-18, [parte 1] CONTADOR, C.R.; AZEVEDO, Gustavo H.W.; FERRAZ, Clarisse B. Mercado de seguros, crescimento econômico e inflação: uma análise internacional. Relatório CEPS/COPPEAD n.16, e em Revista do IRB, Rio de Janeiro, v. 59, n. 281, abr./dez. p. 7-9, [parte 2]. CONTADOR, C. R.; FERRAZ, C. B.; SILVA, L. C. Alves da. Ciclos econômicos e o mercado de seguros no Brasil: um estudo sobre previsão cíclica. Cadernos de Seguro, Rio de Janeiro: Funenseg, v. 12. ago./set., p , CONTADOR, C. R.; FERRAZ, Clarisse B. Ciclos no mercado de seguros: revisão do sistema de indicadores antecedentes. Cadernos de Seguro, Rio de Janeiro: Funenseg, v. 16, nov./dez., p , R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

20 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos CUNHA, Alexandre Barros da. Mercado de seguros e inflação: o caso brasileiro. Revista Brasileira de Economia, v. 49, jan./mar. p , DOHERTY, Neil; GARVEN, James R. Insurance cycles: interest rates and capacity constraint model. Journal of Business, v. 68, n. 3, jul. p , FRIEDMAN, Milton. A theory of consumption function. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL. Internacional financial statistics, diversos números. LEVY, Julian. Small world, big opportunity. Canadian Insurance, v. 101, fev. p , MEAKIN, Thomas K. Inflation fears send bonds, insurance stocks tumbling. National Underwriter, v. 98, apr. p. 81, SWISS REINSURANCE Co. Bulletin Sigma, diversos números. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

21 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz 8. Anexos A-1. A Dimensão dos Mercados Nacionais de Seguro Prêmios, US$ bilhões a Penetração, % do PIB Densidade, US$ per capita PIB População Vida Não-vida Total Vida Não-vida Total Vida Não-vida Total US$ bilhões milhões América do Norte Estados Unidos 500, , ,50 4,27 5,15 9,42 169,39 204,23 373, ,7 295,35 Canadá 29,110 40,350 69,460 2,95 4,08 7,03 91,34 126,61 217,95 988,20 31,87 América Latina e Caribe Argentina 1,217 2,792 4,009 0,79 1,81 2,60 3,16 7,26 10,42 153,94 38,46 Brasil 5,690 10,490 16,180 0,90 1,65 2,55 3,13 5,78 8,91 634,98 181,59 Chile 2,530 1,450 3,980 2,67 1,53 4,20 15,70 9,00 24,71 94,72 16,11 Colômbia 0,652 1,710 2,360 0,65 1,70 2,34 1,46 3,83 5,28 100,72 44,67 Costa Rica 0,028 0,310 0,338 0,16 1,72 1,88 0,68 7,51 8,18 17,99 4,13 República Dominicana 0,038 0,340 0,378 0,18 1,59 1,77 0,43 3,83 4,26 21,40 8,87 Equador 0,058 0,434 0,493 0,19 1,45 1,65 0,43 3,23 3,67 29,83 13,42 El Salvador 0,104 0,246 0,350 0,65 1,55 2,20 1,55 3,66 5,20 15,92 6,73 Guatemala 0,048 0,246 0,294 0,17 0,88 1,05 0,38 1,96 2,34 28,06 12,54 Jamaica 0,168 0,277 0,446 1,86 3,07 4,95 6,32 10,41 16,77 9,01 2,66 México 4,917 7,109 12,026 0,71 1,02 1,73 4,73 6,84 11,58 694,69 103,87 Panamá 0,144 0,270 0,414 1,04 1,96 3,00 4,65 8,71 13,35 13,81 3,10 Peru 0,432 0,478 0,910 0,63 0,70 1,33 1,57 1,74 3,31 68,48 27,53 Trinidad e Tobago 0,709 0,255 0,964 5,92 2,13 8,05 54,54 19,62 74,15 11,97 1,30 Uruguai 0,046 0,218 0,264 0,33 1,58 1,91 1,33 6,32 7,65 13,80 3,45 Venezuela 0,080 2,632 2,712 0,07 2,38 2,45 0,31 10,10 10,40 110,71 26,07 Europa Ocidental Áustria 7,660 9,400 17,050 2,69 3,30 5,99 93,64 114,91 208,44 284,52 8,18 Bélgica 25,350 14,330 39,680 7,40 4,18 11,59 245,16 138,59 383,75 342,51 10,34 Chipre 0,318 0,326 0,645 2,10 2,15 4,25 39,75 40,75 80,63 15,16 0,80 Dinamarca 12,291 7,036 19,326 5,18 2,97 8,15 227,19 130,06 357,23 237,17 5,41 Finlândia 12,575 3,367 15,942 6,98 1,87 8,85 241,36 64,63 305,99 180,23 5,21 França 130,487 64, ,522 6,59 3,24 9,83 215,97 105,98 321, ,93 60,42 Alemanha 83, , ,066 3,14 3,84 6,98 101,58 124,17 225, ,99 82,42 Grécia 2,024 2,310 4,334 1,01 1,15 2,16 18,99 21,67 40,66 200,48 10,66 Islândia 0,038 0,341 0,379 0,30 2,72 3,02 13,10 117,59 130,69 12,54 0,29 Irlanda 18,443 9,053 27,496 10,39 5,10 15,48 464,56 228,04 692,59 177,58 3,97 Itália 81,839 44, ,057 5,05 2,73 7,78 140,98 76,17 217, ,72 58,05 Luxemburgo 9,604 1,320 10,924 31,01 4,26 35, ,83 286, ,78 30,97 0,46 R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

22 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos Prêmios, US$ bilhões a Penetração, % do PIB Densidade, US$ per capita PIB População Vida Não-vida Total Vida Não-vida Total Vida Não-vida Total US$ bilhões milhões Malta 0,171 0,140 0,320 2,56 2,10 4,80 42,75 35,00 80,00 6,67 0,40 Holanda 30,320 27,350 57,680 5,30 4,78 10,09 186,13 167,89 354,08 571,90 16,29 Noruega 7,770 6,090 13,850 3,08 2,41 5,48 170,02 133,26 303,06 252,55 4,57 Portugal 8,464 5,115 13,579 5,10 3,08 8,18 81,38 49,18 130,57 166,01 10,40 Espanha 23,097 31,318 54,415 2,28 3,09 5,36 57,34 77,75 135, ,97 40,28 Suécia 16,340 8,030 24,360 4,89 2,40 7,29 182,37 89,62 271,88 333,99 8,96 Suíça 23,660 17,380 41,040 6,78 4,98 11,77 318,87 234,23 553,10 348,78 7,42 Turquia 0,823 3,725 4,548 0,27 1,24 1,51 1,14 5,17 6,31 301,53 72,02 Reino Unido 184,676 95, ,268 9,05 4,68 13,83 306,41 158,61 468, ,06 60,27 Europa Oriental Bulgária 0,061 0,470 0,530 0,26 1,98 2,23 0,78 6,03 6,79 23,76 7,80 Cazaquistão 0,008 0,392 0,400 0,02 0,92 0,94 0,05 2,64 2,69 42,40 14,86 Croácia 0,261 0,823 1,085 0,78 2,47 3,25 5,77 18,21 24,00 33,35 4,52 República Tcheca 1,683 2,652 4,335 1,58 2,49 4,07 16,44 25,90 42,33 106,48 10,24 Estônia 0,083 0,183 0,284 0,75 1,65 2,57 6,19 13,66 21,19 11,06 1,34 Hungria 1,217 1,682 2,899 1,25 1,72 2,97 12,00 16,59 28,59 97,61 10,14 Letônia 0,009 0,200 0,209 0,07 1,50 1,57 0,39 8,62 9,01 13,30 2,32 Lituânia 0,094 0,238 0,353 0,43 1,08 1,60 2,69 6,80 10,09 22,01 3,50 Polônia 3,023 4,692 7,715 1,21 1,88 3,09 7,83 12,15 19,97 250,04 38,63 Romênia 0,237 0,883 1,120 0,31 1,15 1,46 1,06 3,96 5,02 76,50 22,32 Rússia 3,113 12,898 16,011 0,52 2,16 2,69 2,16 8,96 11,13 595,97 143,91 Eslováquia 0,543 0,899 1,442 1,36 2,25 3,61 10,04 16,62 26,65 39,92 5,41 Eslovênia 0,484 1,240 1,725 1,55 3,96 5,51 24,44 62,63 87,12 31,31 1,98 Ucrânia 0,037 2,574 2,611 0,06 3,92 3,98 0,08 5,44 5,52 65,65 47,30 Oriente Médio Iran 0,133 1,860 1,993 0,08 1,12 1,20 0,19 2,70 2,90 165,88 68,82 Israel 3,226 3,920 7,147 2,65 3,22 5,87 52,03 63,23 115,27 121,77 6,20 Jordânia 0,031 0,259 0,290 0,58 4,82 5,40 0,56 4,64 5,20 5,37 5,58 Kuwait 0,081 0,343 0,424 0,17 0,72 0,90 3,43 14,53 17,97 47,33 2,36 Líbano 0,174 0,414 0,588 0,88 2,09 2,97 4,81 11,44 16,24 19,80 3,62 Omã 0,041 0,237 0,274 0,17 0,99 1,14 1,41 8,17 9,45 24,05 2,90 Qatar 0,015 0,289 0,304 0,06 1,06 1,12 1,90 36,58 38,48 27,20 0,79 Arábia Saudita 0,025 1,167 1,192 0,01 0,45 0,46 0,10 4,87 4,98 257,71 23,95 Síria 0,002 0,323 0,326 0,01 1,47 1,49 0,01 1,71 1,73 21,94 18,84 R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

23 Claudio R. Contador e Clarisse Bohrer Ferraz Prêmios, US$ bilhões a Penetração, % do PIB Densidade, US$ per capita PIB População Vida Não-vida Total Vida Não-vida Total Vida Não-vida Total US$ bilhões milhões Ásia, Sul e Leste Bangladesh 0,224 0,109 0,332 0,36 0,18 0,54 0,16 0,08 0,24 62,02 140,05 China 35,426 17,630 53,056 1,89 0,94 2,83 2,73 1,36 4, , ,38 Hong Kong 12,631 2,335 14,966 7,55 1,40 8,95 179,16 33,12 212,28 167,28 7,05 Índia 17,323 4,221 21,344 2,50 0,61 3,08 1,60 0,39 1,97 693, ,42 Indonésia 1,921 1,795 3,716 0,75 0,70 1,44 0,81 0,75 1,56 257,24 238,44 Japão 379, , ,345 8,51 2,29 10,80 297,84 80,22 378, ,37 127,32 República da Coréia 49,952 20,673 70,626 7,22 2,99 10,20 103,12 42,68 145,80 692,09 48,44 Malásia 4,153 2,277 6,430 3,53 1,94 5,47 17,65 9,68 27,33 117,59 23,53 Paquistão 0,251 0,370 0,638 0,26 0,38 0,66 0,16 0,23 0,40 96,17 157,80 Filipinas 0,783 0,508 1,291 0,89 0,58 1,46 0,91 0,59 1,50 88,23 86,24 Singapura 6,490 3,087 9,577 6,13 2,92 9,05 150,58 71,62 222,20 105,81 4,31 Sri Lanka 0,126 0,168 0,294 0,61 0,82 1,43 0,61 0,81 1,42 20,61 20,73 Tailândia 3,089 2,594 5,683 1,93 1,62 3,54 4,76 4,00 8,76 160,41 64,86 Vietnam 0,498 0,323 0,821 1,08 0,70 1,79 0,60 0,39 0,99 45,90 82,62 África Argélia 0,023 0,468 0,490 0,03 0,56 0,59 0,07 1,44 1,51 83,40 32,49 Angola 0,008 0,245 0,252 0,04 1,29 1,33 0,05 1,58 1,62 18,97 15,51 Botswana 0,204 0,092 0,296 2,32 1,04 3,36 11,40 5,14 16,54 8,81 1,79 Egito 0,231 0,416 0,647 0,29 0,52 0,81 0,32 0,57 0,89 80,23 72,36 Quênia 0,130 0,303 0,433 0,76 1,78 2,54 0,39 0,90 1,29 17,04 33,50 Maurícios 0,161 0,107 0,268 2,63 1,75 4,38 13,09 8,70 21,79 6,12 1,23 Marrocos 0,351 1,030 1,381 0,72 2,12 2,84 1,12 3,28 4,39 48,62 31,44 Namíbia 0,304 0,131 0,435 5,87 2,53 8,40 15,12 6,52 21,64 5,18 2,01 Nigéria 0,071 0,423 0,494 0,11 0,63 0,74 0,06 0,33 0,38 66,67 128,71 África do Sul 23,659 6,059 29,718 11,44 2,93 14,37 50,17 12,85 63,02 206,81 47,16 Tunísia 0,045 0,489 0,534 0,16 1,79 1,95 0,45 4,89 5,34 27,32 10,00 Zimbábue 0,141 0,104 0,245 2,83 2,08 4,91 1,10 0,81 1,92 4,99 12,77 Oceania Austrália 24,722 22,572 47,294 3,80 3,47 7,27 124,11 113,31 237,42 650,27 19,92 Nova Zelândia 0,905 4,278 5,183 0,40 1,87 2,27 22,74 107,49 130,23 228,55 3,98 Mundo 1.838, , ,15 4,52 3,38 7,90 29,32 21,94 51, , ,81 Fontes: Swiss Re, IFS. Elaboração dos autores. a Média: 2004/2005. R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

24 O Mercado Internacional de Seguros: as Evidências para os Anos A-2. Taxas Médias de Crescimento Anual, Ramo Vida País Prêmios Penetração Renda IPC, Taxa de per capita % Câmbio População América do Norte Estados Unidos 0,55-1,14 1,68 2,78 0 0,96 Canadá 9,45-0,85 1,67 2,27-4,83 0,89 América Latina e Caribe Argentina -14,64-3,18 0,82 9,10 30,87 1,06 Brasil 34,85 27,31 0,81 8,65 6,35 1,46 Chile 9,25-0,68 3,06 2,30-0,14 1,09 Colômbia 9,14 1,59 1,86 6,03 2,69 1,57 Costa Rica 1,89-1,13 1,66 11,84 11,78 2,20 República Dominicana -1,14-4,62 1,07 26,23 19,75 1,27 Equador 32,05 15,90 3,31 4,33 1,08 1,36 El Salvador 15,32 9,77 0,19 3,75 0,12 1,77 Guatemala 4,71-5,00 0,18 7,09-0,32 2,28 Jamaica 14,01 9,48 0,89 13,06 7,94 0,78 México 1,77-2,78 1,03 4,41 4,35 0,87 Panamá 7,09 1,92 1,46 0,94-0,13 2,67 Peru 22,57 22,57 2,65 2,51-0,67 1,59 Trinidad e Tobago 21,41 9,77 7,44 4,79 1,85 0,36 Uruguai -9,98-3,90-0,06 10,91 20,28 0,85 Venezuela 4,80 3,82-0,72 22,78 23,88 1,94 Europa Ocidental Áustria 12,94 1,27 1,44 1,90-7,19 0,11 Bélgica 23,50 10,04 1,27 2,15-7,73 0,26 Chipre 3,60-9,75 2,80 2,99-7,01 0,94 Dinamarca 17,05 4,44 0,86 1,69-7,93 0,36 Finlândia 11,36-0,53 2,22 0,64-7,50 0,23 França 16,09 3,97 1,07 1,99-7,49 0,46 Alemanha 11,82 1,67 0,78 1,56-7,56-0,15 Grécia 16,86 0,15 4,31 3,33-7,49 0,11 Islândia 23,30 7,96 1,68 3,00-6,09 1,60 Irlanda 13,53-3,55 3,94 2,70-7,59 1,12 Itália 22,12 9,16 0,39 2,29-7,42 0,18 Luxemburgo 20,29 5,73 1,87 2,25-7,16 1,42 Malta 6,23 10,72-0,68 2,36 6,29 0,40 Holanda 9,92-2,16-1,64 1,67-9,79 0,66 Noruega 24,50 10,77 1,44 1,49-7,81 1,19 Portugal 34,08 18,79-0,68 2,64-8,16 1,19 Espanha 4,45-10,07 2,87 3,14-7,55 0,18 Suécia 7,97-2,84 1,98 0,92-6,56 0,34 Suíça 5,30-4,20 0,21 0,87-7,49 0,67 Turquia 18,75 0,77 4,18 13,75 12,54 1,30 Reino Unido -4,59-13,89 1,90 2,90-5,20 0,32 Europa Oriental Bulgária 25,32 5,88 4,54 4,50-7,63-0,51 Cazaquistão 120,00 77,07 10,04 6,96-5,63-0,21 Croácia 30,23 11,51 4,69 2,38-8,15 0,07 República Tcheca 28,10 8,20 3,49 1,59-10,91-0,07 Estônia 69,87 40,99 8,03 2,82-7,93-0,52 Hungria 22,04 1,03 4,21 4,98-8,95-0,18 Letônia 14,75-1,02 8,41 5,28-3,34-0,53 Lituânia 15,47-3,26 7,56 0,88-9,19 0,21 R. Bras. Risco e Seg., Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-32, out. 2007/mar

Anuário Estatístico de Turismo - 2016

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