01 a 15 de junho de 2014

Transcrição

1 01 a 15 de junho de 2014 As principais informações da economia mundial, brasileira e baiana Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia Diretoria de Indicadores e Estatísticas Coordenação de Acompanhamento Conjuntural INTRODUÇÃO O panorama da conjuntura econômica nacional, na primeira quinzena de junho, traz como destaques: leve aumento da atividade econômica e queda da produção industrial e do emprego em abril; recuo nas vendas do varejo e crescimento menos intenso do IPCA e do INPC em maio; alta da inadimplência e queda da demanda de crédito do consumidor; alta dos preços da cesta básica em quinze capitais pesquisadas. Internacionalmente, os principais destaques da quinzena em análise estão focados no crescimento da produção industrial, do emprego e do setor de serviços nos EUA; no cresceu do PIB da Zona do Euro, com queda da taxa de inflação e do desemprego; no aumento da produção da indústria e das exportações chinesas. Atividade econômica medida pelo IBC-Br aumenta em abril A atividade econômica iniciou o segundo trimestre com crescimento. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado ajustado para o período apresentou expansão de 0,12% em abril comparado a março. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 2,29%, de acordo com os dados sem ajustes já que são períodos iguais na comparação. Em 12 meses encerrados em abril, a expansão ficou em 2,17% e no ano, em 0,78%. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira a cada mês. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio, serviços e agropecuária. Para a Bahia, o Índice de Atividade Econômica Regional aumentou 1,4%, em relação a março, 4,1% em relação a abril de 2013 e 3,8% no primeiro quadrimestre do ano (Agência Brasil, 13/06/2014).

2 Produção industrial caiu em abril A produção industrial nacional assinalou decréscimo (-0,3%) em abril frente a fevereiro, na série livre de influências sazonais. Na comparação com abril de 2013, registrou redução (-5,8%) e acumulou queda (-1,2%) nos quatro primeiros meses de O indicador acumulado nos últimos 12 meses proporcionou crescimento de 0,8%. A compressão da produção industrial foi explicada pela queda da fabricação de bens de consumo duráveis (-1,6%) e bens de capital (-0,5%), o que indica nova retração dos investimentos no PIB do segundo trimestre. A Bahia apresentou redução de 0,9% na produção industrial comparada ao mês imediatamente anterior, queda de (-0,5%) em relação a abril de 2013, (-1,6%) no acumulado no ano e 3% nos últimos 12 meses (IBGE, 04/06/2014). Emprego industrial decresceu em abril Após dois meses de altas consecutivas, o total de pessoal empregado na indústria brasileira caiu 0,3% em abril, em relação a março, na série com ajustes sazonais, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário - Pimes/IBGE. Na comparação com abril de 2013, houve queda de 2,2% no emprego industrial. No acumulado do ano, o emprego industrial cedeu 2% e, em 12 meses, diminuiu 1,5%. O IBGE observou que o valor da folha de pagamento real teve aumento de 0,7% na passagem de março para abril e subiu 0,9% perante abril de No acumulado do ano, o indicador avançou 1,8% e, em 12 meses, teve alta de 1,2%. O emprego industrial na Bahia, na comparação com abril de 2013, apresentou queda de 0,05%. No acumulado do ano e em 12 meses, o emprego industrial apresentou taxa de (-0,07%) e (-0,14%), respectivamente (VALOR, 11/06/2014). O Comércio Varejista registrou queda em abril O comércio varejista do país registrou queda de 0,4% no volume de vendas em abril, com relação a março, na série ajustada sazonalmente; acréscimo de 6,7% sobre abril do ano anterior; 5,0% no acumulado do ano e 4,9% no acumulado dos últimos 12 meses. No comércio varejista ampliado, registrou-se variação positiva de 0,6% e nas taxas acumuladas, os aumentos foram de 1,6% no ano e de 2,5% nos últimos 12 meses. Na Bahia, o volume de vendas do varejo expandiu 3,6% em abril, em relação a abril de 2013, acumulou 8,0% no ano e 5,1% nos últimos 12 meses. O comércio varejista ampliado apresentou crescimento de 0,5% nas vendas e nos últimos 12 meses, 2,5% (IBGE, 12/06/2014).

3 IPCA tem alta em maio e acumula 6,37% em 12 meses O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,46% em maio, seguindo elevação de 0,67% em abril, segundo o IBGE. Em maio do ano passado, o índice tinha registrado aumento de 0,37%. Com o resultado, houve alta de 3,33% nos primeiros cinco meses do ano e avanço de 6,37% em 12 meses, acima da taxa apurada nos 12 meses imediatamente anteriores, de 6,28%. O IPCA de Salvador teve queda mensal de 0,38% em relação a abril, no ano variou 3,14% e no acumulado de 12 meses, 5,46%. O levantamento do IBGE trouxe ainda que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,60% em maio, depois da alta de 0,78% em abril. Nos primeiros cinco meses do ano, o indicador avançou 3,52%, ao passo que, em 12 meses, teve alta acumulada de 6,08%. Em maio do ano passado, o INPC teve alta de 0,35%. O INPC de Salvador teve queda mensal de 0,48% em relação a abril, no ano variou 3,30% e no acumulado de 12 meses 5,32% (VALOR, 06/06/2014). Inflação da construção civil subiu em maio O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu de 0,46% em abril para 1,06%, em maio, com alta de 0,60 ponto percentual. Com o resultado de maio, os preços da construção civil acumulam alta de 3,07% nos primeiros cinco meses do ano. A taxa anualizada (últimos 12 meses) acumula variação de 7,28%. Os dados da Sinapi foram divulgados pelo IBGE e indicam que em maio de 2013 o índice havia fechado em -5,12%. A grande variação ocorreu porque naquele mês incidiu a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil. Quando não considerada a desoneração da folha, o acumulado no ano fica em 3,09% e dos últimos 12 meses em 7,38%. Com a alta de maio, o custo nacional da construção por metro quadrado, passou de R$ 877, em abril, para R$ 886, em maio, sendo R$ 487 relativos aos materiais e R$ 398 à mão de obra (EXAME, 06/06/2014). Índice de commodities caiu em maio A inflação do segmento de commodities medida pelo Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) apresentou baixa de 1,96% no mês em comparação com abril. Nos últimos três meses, a queda do indicador foi de 3,15%. Em 12 meses, a inflação acumulada foi de 14,07%. Em termos de comparação, o BACEN registra que o indicador internacional CRB subiu 0,14% em maio na comparação mensal, 0,33% na trimestral e 15,16% em 12 meses (ESTADÃO, 04/06/2014).

4 Procura por crédito aumentou em maio Conforme o indicador da Serasa Experian, o aumento na procura por crédito foi de 8,5% em maio, na comparação com o mês anterior. Já em relação ao mesmo período de 2013, a busca cresceu menos, 1,4%. No ano, de janeiro a maio, a demanda recuou 3,9%. As compras para o Dia das Mães e a maior quantidade de dias úteis em maio frente a abril ajudaram a impulsionar a demanda do consumidor por crédito (G1, 09/06/2014). Inadimplência do consumidor subiu em maio A inadimplência dos consumidores voltou a subir em maio, segundo pesquisa da Serasa Experian. A alta foi de 2,4% em relação a abril. Na comparação com maio de 2013, a inadimplência cresceu 0,3%. As dívidas não bancárias que incluem cartão de crédito, lojas e serviços como telefonia e energia elétrica tiveram alta de 2%, enquanto as bancárias subiram 1,9%. Os cheques sem fundos cresceram 7,7%, enquanto os títulos protestados subiram 0,7% (G1, 10/06/2014). PMI de serviços do Brasil cresceu pouco em maio O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) de serviços, realizada pelo HSBC/Markit, subiu a 50,6 em maio, frente a 50,4 em abril, mantendo-se pelo quarto mês seguido acima da marca de 50 que separa crescimento de contração. O aumento da atividade de serviços foi creditado à Copa do Mundo e a alta no volume de novos pedidos, atribuída pelos entrevistados ao crescimento estável da demanda (REUTERS, 04/06/2014). Vendas de cimento caíram em maio As vendas de cimento caíram 0,7% em maio na comparação anual e atingiram 5,9 milhões de toneladas, segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Construção (SNIC). No ano até maio, no entanto, as vendas subiram 2,8% na comparação anual, a 28,8 milhões de reais. Em 12 meses, a alta foi de 3,1%, para 70,7 milhões de toneladas. Em maio, a região Nordeste teve alta de 7% nas vendas (REUTERS, 09/06/2014).

5 Produção das montadoras decresceu em maio A produção de veículos no país caiu 18% em maio, comparativamente a igual período de No total, as montadoras fabricaram 282,5 mil unidades no mês passado, entre automóveis de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Segundo o balanço da ANFAVEA, a ocupação nas montadoras, caiu 1,2% na passagem de abril para maio, chegando ao fim do mês passado em 152,3 mil empregados (VALOR, 05/06/2014). Cesta básica subiu em 15 capitais pesquisadas O preço da cesta básica subiu em 15 de 18 capitais pesquisadas em maio, informou o Dieese. O aumento foi influenciado principalmente pelos alimentos. As maiores altas foram registradas em Fortaleza (5,42%) e Recife (4,90%). Houve queda em Campo Grande (-2,05%), Florianópolis (-0,38%) e Brasília (-0,10%). São Paulo foi a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica, de R$ 366,54, com alta de 2,43% em relação a abril. A segunda maior cesta foi observada em Porto Alegre (R$ 366,00), seguida por Vitória (R$ 352,76). Os menores valores médios da cesta ocorreram em Aracaju (R$ 241,72), João Pessoa (R$ 272,35) e Salvador (R$ 277,52). Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, o Dieese estima que o valor do salário mínimo deveria ser de R$ 3.079,31, ou seja, 4,25 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00 (VALOR, 05/06/2014). Brasil registrou superávit comercial em maio A balança comercial registrou superávit de US$ 712 milhões. As exportações brasileiras alcançaram a cifra de US$ 20,752 bilhões em maio deste ano. Em relação a maio de 2013, as exportações tiveram decréscimo de 4,9% e aumento de 0,2% em relação a abril de No acumulado do ano, as exportações já reduziram 2,5%. As importações mensais totalizaram US$ 20,040 bilhões, redução de 4,8% sobre maio de 2013 e acréscimo de 0,7% sobre abril de No acumulado do ano, as importações reduziram 2,9% (MDIC, 03/06/2014).

6 IBGE prevê safra nacional maior que a de 2013 na quinta estimativa A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas superou em 2,2% à safra de 2013 e 0,7% acima da previsão de abril. A estimativa da área a ser colhida em 2014 cresceu 5,9% frente à área colhida em 2013 e 0,6% em relação ao mês anterior. Quanto à produção, em relação a 2013, houve altas de 4,8% para o arroz e de 5,8% para a soja, com recuo de 5,4% para o milho. A Bahia teve participação de 4,3% na previsão (IBGE, 10/06/2014). PNAD Contínua mostrou alta na desocupação no primeiro trimestre de 2014 A taxa de desocupação para o Brasil, no 1º trimestre de 2014, foi estimada em 7,1%. Houve alta em relação ao do 4º trimestre de 2013 (6,2%) e queda em relação ao 1º trimestre de 2013 (8,0%). O nível da ocupação para o mesmo período (56,7%) recuou em relação ao 4º trimestre de 2013 (57,3%) e subiu frente ao 1º trimestre de 2013 (56,3%). Cerca de 78% dos empregados do setor privado, no 1º trimestre de 2014, tinham carteira de trabalho assinada, com avanço de 1,6 p.p. em relação ao 1º trimestre de 2013 (IBGE, 03/06/2014). ECONOMIA INTERNACIONAL Crescimento do emprego nos EUA é sinal de retomada da economia em maio A economia dos Estados Unidos abriu 217 mil vagas no mês de maio e, de acordo com a consultoria Capital Economics, o resultado é mais um sinal de que a economia americana está apresentando retomada. O número segue a criação de 282 mil postos de trabalho em abril. A taxa de desemprego americana ficou em 6,3% em maio. A Capital Economics diz que há uma série de boas notícias no relatório, como o avanço sólido do emprego nos setores de construção, manufatura, lazer, comércio e transportes. Também houve aumento de 0,2% nos pagamentos por hora (VALOR, 06/06/2014).

7 Crescimento do setor de serviços dos EUA acelerou em maio O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou que seu índice para o setor de serviços subiu para 56,3 em maio em relação a 55,2 em abril. O relatório marca o 53º mês no qual o índice ficou acima de 50, o nível que separa expansão de contração, e é o sinal mais recente de que a atividade econômica está se recuperando do impacto de um inverno rigoroso (REUTERS, 04/06/2014). Produção industrial dos EUA cresceu em maio A produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,6% em maio, invertendo a direção tomada um mês antes, de queda de 0,3% (dado revisado). Os dados são do Federal Reserve (FED). No quinto mês deste ano, a produção das minas subiu 1,3% enquanto a dos serviços essenciais caiu 0,8%. A produção da indústria de transformação avançou 0,6%. O documento do Fed mostrou ainda que a taxa de uso da capacidade da indústria total aumentou 0,2 ponto percentual, para 79,1%, em relação aos 78,9 de abril (VALOR, 15/06/2014). PIB da Zona do Euro cresceu no trimestre A Eurozona registrou um crescimento de 0,2% no primeiro trimestre de 2014, segundo a agência europeia de estatísticas Eurostat. O resultado para o quarto trimestre de 2013 foi revisado para cima, de 0,2% a 0,3%. A Alemanha confirmou a liderança com avanço de 0,8% do PIB. A Espanha teve crescimento de 0,4%, a economia da Itália registrou contração de 0,1% e a França permaneceu estagnada (EXAME, 04/06/2014). Inflação na Zona do Euro desacelerou em maio A inflação na Zona do Euro desacelerou inesperadamente em maio, elevando os riscos de deflação na região. A inflação ao consumidor na base anual nos 18 países que compartilham o euro desacelerou para 0,5% em maio em relação a 0,7% em abril, segundo a agência de estatísticas da UE, a Eurostat (REUTERS, 03/06/2014).

8 Taxa de desemprego na Zona do Euro recuou em abril A taxa de desemprego da zona do euro caiu para 11,7% em abril, após se situar em 11,8% um mês antes. Em abril de 2013, estava em 12%. Segundo a agência de estatísticas Eurostat. No caso da União Europeia, o nível de desocupação foi de 10,4% em abril, inferior aos 10,5% de março e aos 10,9% em abril de 2013 (VALOR, 03/06/2014). Produção industrial da China cresceu em maio A produção industrial na China cresceu 8,8% em maio em comparação com maio de 2013, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas do governo chinês. Em abril, o crescimento havia ficado em 8,7%. Em relação a abril, a produção industrial de maio teve crescimento de 0,71%. As vendas no varejo cresceram 12,5% em maio em relação ao mesmo mês de Já o investimento em ativos fixos em áreas urbanas na China entre os meses de janeiro e maio avançou 17,2% sobre o mesmo período do ano passado, quase em linha com os 17,1% previstos pelo mercado (VALOR, 13/06/2014). Exportações chinesas cresceram em maio A China registrou em maio um volume de vendas ao exterior de US$ 195,470 bilhões, 7% a mais que no mesmo período do ano anterior. As importações, no entanto, registraram baixa de 1,6% anualizada em maio e chegaram a US$ 159,550 bilhões, segundo dados publicados pela Administração Geral de Alfândegas. O superávit comercial ficou em US$ 35,920 bilhões (EXAME, 08/06/2014). Inflação na China atingiu máxima de quatro meses O índice de preços ao consumidor da China subiu 2,5% em maio em relação ao ano anterior, acelerando sobre a alta de 1,8% em abril, segundo dados da Agência Nacional de Estatísticas. Na comparação mensal, os preços ao consumidor avançaram 0,1%. O governo determinou uma meta de inflação de cerca de 3,5 % neste ano. O índice de preços ao produtor recuou 1,4% em maio na comparação com o ano anterior (REUTERS, 10/06/2014).

9 EXPECTATIVAS DE MERCADO De acordo com o relatório Focus do Banco Central (BACEN), divulgado no dia 13 de junho, a mediana das projeções do IPCA para 2014 apresenta redução de 6,47% para 6,46%. Para 2015, a previsão subiu para 6,08%. Em relação ao comportamento do PIB neste ano, o mercado financeiro recuou sua previsão de 1,50% para 1,24%. Para 2015, a estimativa de crescimento da economia recuou para 1,73%. Estas expectativas do mercado, para a primeira quinzena de junho do corrente ano, podem ser visualizadas nos dados do relatório de mercado Focus do Banco Central (BACEN), apresentados na Tabela 1, a seguir. Relatório Focus expectativas do mercado Expectativas do mercado Mediana - agregado 30/Maio 13/Jun Comportamento 30/Maio 13/Jun Comportamento IPCA (%) 6,47 6,46 6,01 6,08 IGP-M (%) 6,59 6,05 5,50 5,50 = Taxa de Câmbio - média do período (R$/US$) 2,33 2,32 2,47 2,47 = Meta Taxa Selic - fim do período (%a.a.) 11,00 11,00 = 12,00 12,00 = PIB (% do crescimento) 1,50 1,24 1,85 1,73 Produção Industrial (% do crescimento) 1,24 0,51 2,20 2,25 Conta Corrente (US$ Bilhões) -80,00-80,00 = -75,60-75,00 Balança Comercial (US$ Bilhões) 3,00 2,00 10,00 10,00 = Investimento Estrangeiro Direto (US$ Bilhões) 60,00 60,00 = 55,00 55,00 = Fonte: Boletim Focus, Banco Central, 9/5/2014. Governo do Estado da Bahia Jaques Wagner Secretaria do Planejamento José Sergio Gabrielli Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia José Geraldo dos Reis Santos Diretoria de Indicadores e Estatísticas Gustavo Casseb Pessoti Coordenação de Acompanhamento conjuntural Luiz Mário Ribeiro Vieira Pesquisa de RADAR SEI Carla Janira Souza do Nascimento Jorge Tadeu Dantas Caffé Thiago Lima Silva Coordenação de Disseminação de Informações Ana Paula Porto jornalista responsável Luzia Luna Design Gráfico Fernando Cordeiro EDITORAÇÃO Ludmila Nagamatsu Av. Luiz Viana Filho, 4ª avenida, 435, 2º andar, CAB, CEP , Salvador - Bahia Tel.: 55 (71) Fax: 55 (71)