em patrimônio líquido em receita líquida consolidada aumento de 34% em relação a 2013 em lucro

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1 Relatório Anual Demonstrações Financeiras carta do Presidente O ano de foi representado pela evolução na estratégia de transformação dos negócios da Alcoa em todo o mundo. Foi um ano de crescimento para nossos negócios de midstream e downstream, com investimentos nas unidades de Itapissuma (PE) e Tubarão (SC). Também trabalhamos fortemente para desenvolver a presença da Alcoa em novos negócios, como de fixadores, de petróleo e gás, de rodas e de construção civil, por meio da atuação da Kawneer (divisão especializada em soluções para arquitetura de fachadas) nos mercados brasileiros. Ao mesmo tempo, atuamos para tornar nosso negócio de upstream mais competitivo. Apesar disso, foram grandes os desafios para a indústria de alumínio no país. Uma combinação de fatores como a redução na demanda e a consequente queda nos preços, a taxa de câmbio e o aumento dos custos de produção reduziu a competitividade da produção de alumínio no Brasil. A Alcoa buscou enfrentar esse cenário atenta ao mercado e, ao mesmo tempo, empenhou os esforços de seus melhores talentos para melhorar a eficiência. Ainda assim, diante desse cenário foi preciso readequar o volume de produção de alumínio primário às condições atuais do mercado, com o fechamento temporário das linhas de produção em Poços de Caldas (MG) e de parte delas em São Luís (MA). A medida implicou também a necessidade de redução no quadro de funcionários. Para minimizar os impactos dos desligamentos, oferecemos suporte para recolocação dos profissionais em outras empresas e cursos profissionalizantes e de aperfeiçoamento, além de outras compensações financeiras. Por outro lado, o ano trouxe grandes motivos para comemoração: melhoramos o desempenho econômico e financeiro e nossos indicadores de segurança atingiram as melhores marcas de todos os tempos. No que se refere a questões ambientais, superamos as metas e aprimoramos programas de redução de emissões de gases de efeito estufa e de destinação de resíduos. Na área social, liderada pelo Instituto Alcoa, continuamos crescendo: R$ 6 milhões investidos nas comunidades onde a Alcoa está presente para viabilizar projetos locais, com destaque para o ECOA, programa que oferece educação ambiental voltada para a construção de sociedades sustentáveis. Esta prestação de contas é um breve resumo dos esforços que os profissionais da Alcoa fazem diariamente para honrar os compromissos da companhia. Boa leitura. José A. Drummond Presidente da Alcoa América Latina Prêmios e reconhecimentos A Alcoa conquistou mais uma vez a certificação Ouro do Programa Brasileiro do GHG Protocol e foi reconhecida como uma das Melhores Empresas para Começar a Carreira, pela revista Você S/A. Foi incluída, pela oitava vez consecutiva, entre as empresas do Guia Exame de Sustentabilidade e, pela 13ª vez, figurou no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo o Great Place to Work da Revista Época. Ainda nesse contexto, a companhia foi considerada a que mais investe em responsabilidade social no ranking da Istoé Dinheiro e eleita a melhor empresa na dimensão responsabilidade socioambiental do anuário Época Negócios 360 o. NOSSA VISÃO Avançando cada geração. NOSSOS VALORES Vivenciamos diariamente nossos Valores, em todos os lugares, colaborando em benefício de nossos clientes, investidores, funcionários, comunidades e parceiros. São eles: Integridade; Saúde, Segurança e Meio Ambiente; Inovação; Respeito; e Excelência. A Alcoa A Alcoa opera no Brasil em toda a cadeia de produção de alumínio, da mineração de bauxita até produtos transformados e de alto valor agregado. A estratégia de transformação da companhia tem como foco ampliar os negócios de valor agregado e buscar mais competitividade nos segmentos de commodities. A Alcoa possui seis unidades produtivas, centro de distribuição e escritórios nos estados de Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. A companhia também é acionista da Mineração Rio do Norte (MRN) e de quatro usinas hidrelétricas: Machadinho, Barra Grande, Serra do Facão e Estreito FUNCIONÁRIOS 117,2 mil t de alumínio primário mil t DE ALUMINA Ocorreu redução da capacidade de produção em Poços de Caldas (62 mil toneladas) e São Luís (85 mil toneladas), para adequação ao mercado. DESEMPENHO FINANCEIRO R$ 6,8 bi GOVERNANÇA A Alcoa Inc., localizada nos Estados Unidos, é a matriz, e o seu Conselho de Administração é o mais alto órgão da estrutura administrativa da empresa, que determina as diretrizes estratégicas de todos os negócios da companhia no mundo. No Brasil, há um conselho consultivo (Brazil Advisory Board), composto de nove membros. O Comitê Corporativo de Sustentabilidade e o Conselho do Instituto Alcoa orientam as estratégias de sustentabilidade e de relações comunitárias. Estratégia de Sustentabilidade Para a Alcoa, a sustentabilidade permeia a estratégia da companhia e é parte integrante das atividades. Todas as ações estão baseadas na equação que envolve excelência ambiental, responsabilidade social, sucesso financeiro e parceria com os públicos de interesse. No Brasil, para garantir que as ações sigam os critérios acima, a empresa conta com o apoio das equipes do Comitê Corporativo de Sustentabilidade. Os 7+2 temas de sustentabilidade A companhia consultou clientes, fornecedores, funcionários, jornalistas, organizações não governamentais e integrantes do setor governamental para entender a percepção que esses públicos tem sobre a estratégia de sustentabilidade da companhia. Com base na combinação dessas várias visões, a companhia identificou as questões mais relevantes para o negócio, que estão refletidas em sete temas materiais e dois temas transversais. Diálogo com as partes interessadas Transparência e responsabilidade em patrimônio líquido R$ 3,7 bi em receita líquida consolidada aumento de 34% em relação a 2013 R$ 343 mi Temas transversais em lucro Temas materiais Desenvolvimento local e regional Gestão e desenvolvimento de pessoas Estratégia das relações de trabalho Cadeia de valor Acesso e uso eficiente de energia Gestão ambiental de resíduos, efluentes e emissões Conservação dos recursos naturais e da biodiversidade Índice Dow Jones de Sustentabilidade A companhia é integrante do índice há 12 anos e foi eleita cinco vezes consecutivas uma das empresas mais sustentáveis do mundo no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Metas 2020/2030 Meta Status 2013 Status Atingir a marca de zero fatalidade Alcançar a taxa de 0,68 de incidentes registráveis até 2020 e 0,19 até 2030 Tendo como base 2005, reduzir em 25% a intensidade média de consumo de água doce em cada negócio até 2020; 30% até 2030 Reciclar ou reutilizar 75% dos resíduos ainda destinados a aterro até 2020; 100% até 2030 Tendo como base 2005, reduzir em 30% o total (direta e indireta) da intensidade de emissões de dióxido de carbono equivalente (CO 2 ) na BU de produtos primários até 2020; 35% até 2030 Satisfação dos Clientes 58,5% Inovação 0 0 0,526 0,536 53% -18% 86% 92% 36% 16% foi a nota de satisfação do cliente medida pelo CX A Alcoa utiliza mundialmente o Customer Experience (CX), antigo Net Promoter Score (NPS), ferramenta criada para conhecer a percepção dos compradores sobre os produtos e os serviços da companhia. O índice é composto dos resultados de uma pesquisa realizada com clientes. As notas variam de 0 a 10 quanto à disposição do cliente de recomendar ou não a empresa. A Alcoa opera no Brasil em toda a cadeia de produção do alumínio, oferecendo soluções eficientes para os mercados aeroespacial, automotivo, de bens de consumo, de construção civil, de embalagens e de transportes, entre outros. Carga seca em Alumínio Com base no Sistema de Fixação Alcoa (AFS), a Alcoa lançou uma carroceria aberta de carga seca de grande porte fabricada 100% em alumínio. O objetivo é substituir o processo de soldagem e tornar a carroceria mais segura. O uso do alumínio na carroceria permite a redução de até 50% no peso da caixa de carga do caminhão, o que a torna a mais leve do mercado e diminui os custos de manutenção, em virtude do menor desgaste de peças. Arquitetura Sustentável Por meio da sua divisão de produtos extrudados, a Alcoa desenvolveu a Liga Sustentável Vert, destinada às construções que empregam critérios de sustentabilidade. O material é produzido com 80% de alumínio reciclado proveniente do mercado de construção civil e coletado por meio do programa de engenharia reversa adotado pela empresa em parceria com seus distribuidores e clientes em mais de 50 lojas em todo o Brasil. Gestão de fornecedores 84 fornecedores foram avaliados em pelo Programa Compras Sustentáveis, que também visitou 20 empresas A companhia atua por meio do programa Compras Sustentáveis, que visa à escolha de fornecedores para além de critérios convencionais como preço, qualidade e durabilidade do produto e pontualidade na entrega, incluindo aspectos socioambientais e de direitos humanos e a saúde financeira da empresa. Com o objetivo de estimular o empresariado regional e o desenvolvimento das comunidades onde atua, a Alcoa atua por meio do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, no Maranhão e no Pará, e do Programa Vínculos, em Pernambuco.

2 Nossas pessoas Preservação dos recursos naturais A Alcoa entende que as pessoas são parte fundamental do seu sucesso e, por isso, valoriza o público interno e o desenvolvimento e a retenção de talentos Índice de Engajamento (em %, medido pela Global Voices) funcionários participaram dos treinamentos realizados em, que somaram horas Para reduzir os impactos ambientais e aumentar a produtividade, a Alcoa atua com projetos de ecoeficiência relacionados a consumo de energia e de água, emissões de gases de efeito estufa e geração de resíduos. Em, a Alcoa obteve resultados positivos na área de meio ambiente, conforme abaixo especificado. Resíduos reciclados ou reutilizados (% de reciclagem de resíduos que seriam destinados a aterros) 75 Redução Redução Redução Redução Saúde e Segurança A Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Alcoa é seguida com rigor por todas as unidades e acompanhada pelos responsáveis da área. Em, a companhia registrou o menor índice de incidentes dos últimos três anos. Taxa de incidentes com afastamento ou restrição de trabalho (DART) 0,25 0, zero acidente 0,19 A operação da Alcoa foi totalmente livre de fatalidade em ,78 t meta 2020 é a quantidade de resíduos destinados a aterros que foram reciclados ou reutilizados pela Alcoa meta 2030 Campanha Pare de Fumar A campanha Pare de Fumar busca orientar e acompanhar aqueles que decidem acabar com a dependência do cigarro. Com o apoio de uma equipe médica especializada, a Alcoa identifica os setores com maior número de fumantes e promove reuniões e palestras para incentivá-los a eliminar esse hábito. A adesão é totalmente voluntária. Em, houve uma redução de 11% na prevalência de tabagismo em todas as localidades do Brasil. O projeto é desenvolvido dentro do pilar Tabaco Zero, do Programa Alcoa Bem-Estar, desenvolvido pela empresa desde 2013 para incentivar a melhoria da qualidade de vida por meio de mais três pilares: Alimentação Saudável, Ser Ativo e Equilíbrio. Energia e emissões Diversas iniciativas foram realizadas em, como na unidade de São Luís (MA), onde foi possível reduzir a emissão de gases PFC (perfluorcarbonetos) em 75%, apenas com otimizações de processo, sem nenhum investimento adicional. Considerando a capacidade total da planta, isso representa uma redução de emissões de cerca de 70 mil toneladas de CO 2 e por ano. Com a substituição do óleo combustível por gás natural nos fornos de refusão da fábrica em Poços de Caldas, em não ocorreu a emissão de cerca de toneladas de CO 2 equivalente. Intensidade de emissões (Operação primários tco 2 e/t) Água A conservação de água sempre foi uma prioridade da companhia e faz parte da Estratégia Global de Sustentabilidade da Alcoa, cuja meta é reduzir em 30% a intensidade média de consumo de água doce em cada negócio até Em, foram realizadas campanhas educativas voltadas a funcionários e contratados que possibilitaram a identificação, a correção e a eliminação de vazamentos, com economia significativa de água em todas as unidades. Nas operações de primários, apesar do fechamento temporário de parte das linhas de produção, houve a necessidade de manter em funcionamento as torres de resfriamento e outros sistemas. Isso impediu que o consumo fosse reduzido proporcionalmente à diminuição da produção, levando a um aumento na intensidade do consumo de água no período. Como parte de um programa de longo prazo para melhorar o desempenho dos sistemas, ajustes e reformas estão sendo feitos gradualmente para reduzir o consumo de água nas operações. 4,5 3,4 4,3 3,8 3,1 2,9 Atuação nas Comunidades Com o apoio do Instituto Alcoa, a companhia promove iniciativas focadas em educação, trabalho e renda, saúde, meio ambiente, governança e segurança nas comunidades onde está presente. Entre as iniciativas promovidas estão o Programa de Apoio a Projetos Locais, o voluntariado, o Educação Comunitária Ambiental (ECOA) e as iniciativas globais. R$ 6 mi foram investidos nas comunidades onde a Alcoa está presente meta meta Água Intensidade de consumo de água (Operação primários m 3 /t) 46 projetos apoiados Mais de Mais de foi o número de pessoas beneficiadas voluntários horas de trabalho voluntário Resíduos A Alcoa vem avançando ano a ano nas iniciativas que se referem à redução de resíduos. Em, a companhia reduziu 92% dos resíduos destinados a aterros em relação ao ano-base de Nossa meta é atingir 100% de reciclagem dos resíduos destinados a aterros até Programa de Recuperação de Áreas Mineradas em Juruti Com o objetivo de garantir a reabilitação do local utilizado, o Programa de Recuperação de Áreas Mineradas da unidade da Alcoa em Juruti (PA) consolidou o uso da técnica da nucleação no ano de. 6,1 5,0 5,5 7,2 4,6 4,3 Programa de Apoio a Projetos Locais A iniciativa, que acontece em todas as localidades onde a Alcoa está presente, tem como principal objetivo apoiar projetos comunitários de organizações da sociedade civil e do setor público que contribuam para o desenvolvimento sustentável local. Em, foram 46 projetos apoiados, nas áreas de educação, trabalho e renda, saúde, meio ambiente, governança e segurança. A Alcoa é pioneira na aplicação desse método, que cria microbacias utilizando o solo superficial e parte da floresta original coletada durante a supressão de vegetação fazendo com que haja maior aproveitamento do banco de sementes e da matéria orgânica disponível na floresta original. Essa técnica forma uma topografia ondulada que armazena água superficial, aumentando a umidade disponível para as plantas no período de seca, evita a erosão e acelera o processo de formação natural do solo. Resulta também em um ambiente heterogêneo com maior potencial para a biodiversidade meta 2020 meta 2030 Programa ECOA Para estimular mudança de comportamento e promover atitudes sustentáveis entre alunos, professores e comunidade, a segunda fase do programa foi iniciada em e abrangeu 30 escolas municipais localizadas nas comunidades onde a Alcoa atua no Brasil. Entre os principais resultados estão a participação de 298 professores no curso de formação para a temática socioambiental e de 400 alunos nas Missões ECOA, além da distribuição de diversos materiais de apoio como kits da formação, jogos de tabuleiros e livros. No total, aproximadamente 9 mil pessoas foram beneficiadas em por meio da iniciativa. Perspectivas A Alcoa vive um momento de transformação em todo o mundo. A estratégia da companhia é buscar mais competitividade nos segmentos de commodities e alavancar o crescimento dos negócios de produtos de valor agregado. Isso inclui ajustes em unidades com alto custo operacional, o que já vem ocorrendo nos últimos anos em diversas unidades ao redor do mundo. Continuaremos trabalhando para alcançar as condições de competitividade necessárias para tornar a produção de alumínio viável no Brasil. O ano de 2015 é muito especial para nós: celebramos os 50 anos da Alcoa no Brasil e 25 anos de fundação do Instituto Alcoa. Esses importantes marcos, por si sós, já revelam o compromisso da companhia com o país, nossas pessoas e nossas comunidades. Somos muito orgulhosos de nossa história no Brasil e temos comprovado nosso compromisso com o país por meio dos grandes investimentos realizados nos últimos anos.

3 Reserva de capital Reservas de lucros Prêmio de Participação Total do Capital opções de Plano de Incentivos Para Lucros dos não patrimônio social ações pensão fiscais Legal investimentos acumulados Total controladores líquido Em 31 de janeiro de (13.335) Total de contribuições aos acionistas e distribuições aos acionistas Prejuízo do exercício ( ) ( ) - ( ) Integralização de capital Prêmio de opção de ações Obrigações com benefícios de aposentadoria Dividendos prescritos de não controladores Absorção de prejuízos ( ) Em 31 de dezembro de (10.578) Total de contribuições aos acionistas e distribuições aos acionistas Lucro líquido do exercício Integralização de capital (Nota 18) Prêmio de opção de ações Obrigações com benefícios de aposentadoria Constituição de reserva de incentivos fiscais (31.712) Constituição de reserva legal (15.601) Dividendos mínimos obrigatórios (74.107) (74.107) - (74.107) Constituição de reserva para investimentos ( ) Em 31 de dezembro de (7.883) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e individuais. continua Balanço patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reais Relatório da Administração De acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter a V.Sas. as Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de e de 2013 acompanhadas das Notas Explicativas. A Diretoria está a disposição dos senhores Acionistas para as informações que julgarem necessárias. Poços de Caldas, 30 de março de ATIVO Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) Contas a receber (Nota 7) Estoques (Nota 8) Transações com partes relacionadas (Nota 16) Créditos fiscais a compensar (Nota 9) Dividendos a receber Outros ativos Realizável a longo prazo Depósitos judiciais Créditos fiscais a compensar (Nota 9) Impostos de renda e contribuição social diferidos (Nota 19) Outros ativos Investimentos em controladas (Nota 10) Investimento em coligadas (Nota 10) Imobilizado (Nota 12) Intangível (Nota 13) Total do ativo PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Fornecedores (Nota 14) Obrigações tributárias e trabalhistas Empréstimos e financiamentos (Nota 15) Transações com partes relacionadas (Nota 16) Provisão para contingências (Nota 17) Provisão para restauração ambiental Dividendos a pagar (Nota 18) Outros passivos Empréstimos e financiamentos (Nota 15) Transações com partes relacionadas (Nota 16) Provisão para restauração ambiental Provisão para contingências (Nota 17) Outros passivos Total do passivo Patrimônio líquido (Nota 18) Capital social Reserva de capital Reserva de lucros Participação dos não controladores Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido Demonstração do resultado - Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais Receita (Nota 20) Custo das vendas (Nota 21)... ( ) ( ) ( ) ( ) Lucro bruto Despesas administrativas (Nota 21)... ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas com vendas (Nota 21)... (53.841) (48.558) (53.841) (48.558) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 22).. ( ) (20.937) ( ) (21.231) Participação nos lucros de controladas (Nota 10) Lucro (prejuízo) operacional Receitas financeiras (Nota 23) Despesas financeiras (Nota 23)... ( ) ( ) ( ) ( ) Variações monetárias e cambiais, líquidas (Nota 23)... (9.713) (10.539) Despesas financeiras, líquidas... ( ) ( ) ( ) ( ) Participação nos lucros de coligadas (Nota 10)... (16.359) ( ) (16.359) ( ) Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social (Nota 19)... ( ) ( ) Lucro (prejuízo) do exercício ( ) ( ) Atribuível a Acionistas da Companhia ( ) Participação de Não Controladores ( ) Ações do capital social no final do exercício - milhares (Nota 18) Lucro (Prejuízo) por ação do capital social no exercício - R$. 16,45 (5,58) A demonstração de resultado abrangente não está sendo apresentada, uma vez que não há outros resultados abrangentes além do lucro (prejuízo) do exercício. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e individuais. Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Fluxos de caixa das atividades operacionais Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social ( ) ( ) Ajustes Depreciação e amortização Provisões... (11.066) (1.064) (11.066) (2.018) Prêmio de opção de ações Resultado na venda de ativos... (8.528) (244) (8.528) (244) Equivalência patrimonial... (35.901) Marcação a mercado dos derivativos embutidos... - (493) - (493) Juros capitalizados (3.169) (3.169) Juros, variações monetárias e cambiais, líquidas (67.889) (68.153) Variações no capital circulante Contas a receber... (83.332) (83.126) Estoques... (85.188) (36.007) (85.188) (37.381) Partes relacionadas (ativo e passivo)... (37.605) (36.535) Em créditos fiscais a compensar... ( ) ( ) (12.069) Outros ativos operacionais... (3.029) (31.080) (1.736) (34.691) Fornecedores Obrigações tributárias e trabalhistas (2.596) (26.594) Contas a pagar e provisões Pagamentos de imposto de renda e contribuição social... (74.844) - (86.871) - Caixa líquido proveniente das atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de ativos... ( ) ( ) ( ) ( ) Recebimentos por vendas de ativos Caixa líquido referente a redução de capital em subsidiária Dividendos recebidos Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento ( ) ( ) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Integralização de capital (aporte realizado pela controladora) Empréstimos tomados de instituições financeiras Pagamentos de empréstimos a instituições financeiras... (57.939) (57.410) (57.939) (57.410) Juros pagos por empréstimos a instituições financeiras... (54.307) (58.192) (54.307) (58.192) Empréstimos liberados a partes relacionadas Recebimento de empréstimos com partes relacionadas... ( ) ( ) ( ) ( ) Juros pagos por empréstimos a partes relacionadas... (84.848) ( ) (84.848) ( ) Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento... ( ) (14.419) ( ) Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa ( ) ( ) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (Nota 6) Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício (Nota 6) Em 16 de janeiro de 2013 foi extinta a investida MAESA - Machadinho Energética S.A. Deste modo, à parcela dos ativos referente à participação nessa investida foi reconhecida nos livros da Companhia, remanescendo a figura do Consórcio MAESA, sendo este dedicado à gestão dos ativos e produção de energia, reconhecidos por meio da consolidação proporcional. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e individuais. 1 Informações gerais As atividades da Alcoa Alumínio S.A. ( Companhia ) e suas controladas (conjuntamente, o Grupo ), concentram-se na fabricação e comercialização de alumina, alumínio, pó de alumínio, laminados e extrudados de alumínio, produtos químicos, direcionados aos mercados externo e interno. A Companhia é uma sociedade anônima com sede no município de Poços de Caldas, estado de Minas Gerais. A Alcoa Inversiones España S.L. (Espanha) possui 99,96% do seu capital social e esta sociedade é uma subsidiária integral da Alcoa Inc. (Estados Unidos). A Companhia, em conjunto com sociedades ligadas, compartilha as estruturas e os custos corporativos, gerenciais e operacionais. Em 31 de dezembro de, a Companhia apresenta um capital circulante líquido negativo no montante de R$ (positivo de R$ em 2013). A administração avalia que a capacidade de geração de caixa da Companhia permite a renovação dos empréstimos de curto prazo ou a troca para linhas de crédito de longo prazo, se necessário. A emissão destas demonstrações financeiras consolidadas e individuais da Alcoa Alumínio S.A. foi autorizada pela diretoria em 30 de março de Resumo das principais práticas contábeis As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas práticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, e ativos financeiros disponíveis para venda e passivos financeiros, inclusive instrumentos financeiros de derivativos embutidos em contrato, mensurados ao valor justo (fair value). A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3. Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Demonstrações financeiras individuais As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e são apresentadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas. 2.2 Consolidação Demonstrações financeiras consolidadas As seguintes práticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. Controladas Controladas são todas as entidades nas quais o Grupo tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que a metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se o Grupo controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é interrompida a partir da data em que o controle termina. Transações entre companhias, perdas e ganhos não realizados entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. Transações e participações não controladoras O Grupo trata as transações com participações não controladoras como transações com proprietários de ativos do Grupo. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados no patrimônio líquido. Quando o Grupo para de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint venture ou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes, quando aplicável, relativos àquela entidade são contabilizados como se o Grupo tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados no resultado. (iii) Coligadas Coligadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem influência significativa, mas não o controle, geralmente em conjunto com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas e joint ventures são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento do Grupo em coligadas e joint ventures inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. Acordos em conjunto são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem controle compartilhado com uma ou mais partes. Os investimentos em acordos em conjunto são classificados como operações em conjunto (joint operations) ou empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) dependendo dos direitos e das obrigações contratuais de cada investidor. Em 16 de janeiro de 2013 foi extinta a investida MAESA - Machadinho Energética S.A. Deste modo, a parcela dos ativos referente à participação nessa investida foi reconhecida nos livros da Companhia, remanescendo a figura do Consórcio MAESA, sendo este dedicado à gestão dos ativos e produção de energia, reconhecidos por meio da consolidação proporcional. A administração avaliou os investimentos nas empresas BAESA (Energética Barra Grande S.A.) e SEFAC (Serra do Facão S.A.) e concluiu, sob o ponto de vista do CPC 18 (R2) Investimento em Coligada e Controlada, que a BAESA e a SEFAC devem ser tratadas ao custo com subsequente reconhecimento na participação societária sobre os ativos líquidos das investidas. As operações em conjunto são apresentadas nas demonstrações financeiras para representar os direitos e as obrigações contratuais do Grupo. Dessa forma, os ativos, passivos, receitas e despesas relacionados aos seus interesses em operação em conjunto são apresentadas individualmente nas demonstrações financeiras. A participação do Grupo nos lucros ou prejuízos de suas coligadas e joint ventures pós-aquisição é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação em reservas pós-aquisição é reconhecida nas reservas. As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação do Grupo nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, o Grupo não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. Os ganhos não realizados das operações entre o Grupo e suas coligadas são eliminados na proporção da participação do Grupo nas coligadas. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. Se a participação acionária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes será reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado. O ágio, de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas no Brasil, é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de uma investida e seu patrimônio líquido no momento da aquisição. O ágio de aquisições de coligadas é registrado como Investimento. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). O ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. Demonstrações financeiras individuais Nas demonstrações financeiras individuais as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. 2.3 Conversão de moeda estrangeira Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual ela atua ( a moeda funcional ). As demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e de todas as suas investidas. Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando qualificados como hedge accounting e, portanto, diferidos no patrimônio como operações de hedge de fluxo de caixa e operações de hedge de investimento líquido. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com o contas a receber, contas a pagar e de instrumentos financeiros derivativos estão reconhecidos como Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas. Os demais ganhos e perdas cambiais representados principalmente pelo caixa e equivalentes de caixa e empréstimos estão demonstrados como Variações monetárias e cambiais, líquidas. 2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignificante de mudança de valor, e contas garantidas. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como Empréstimos, no passivo circulante, quando aplicável. 2.5 Ativos financeiros Classificação O Grupo classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes) Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas normais de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual o Grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em receitas ou despesas financeiras no período em que ocorrem Impairment de ativos financeiros O Grupo avalia na data do balanço, se existe evidência objetiva de perda (impairment) em algum ativo financeiro ou em algum grupo de ativos financeiros. O teste de impairment das contas a receber de clientes está descrito na Nota Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. As mudanças no valor justo dos derivativos que não se qualificam para a contabilização como instrumentos de hedge são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado. Quando aplicável, o Grupo documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. O Grupo também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a 12 meses. Os derivativos de negociação são classificados como ativo ou passivo circulante. Hedge de fluxo de caixa A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio líquido, na conta Ajustes de avaliação patrimonial. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado como Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas. Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração do resultado nos períodos em que o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quando ocorrer a venda prevista que é protegida por hedge). O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva dos swaps de taxa de juros que protege os empréstimos com taxas variáveis é reconhecido na demonstração do resultado como Despesas financeiras. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é reconhecido na demonstração do resultado em Outras receitas (despesas) operacionais líquidas. Entretanto, quando a operação prevista protegida por hedge resultar no reconhecimento de um ativo não financeiro (por exemplo, estoques ou ativos fixos), os ganhos e as perdas previamente diferidos no patrimônio são transferidos do patrimônio e incluídos na mensuração inicial do custo do ativo. Os valores diferidos são, finalmente, reconhecidos no custo dos produtos vendidos, no caso dos estoques, ou na depreciação, no caso de bens do ativo imobilizado. Quando um instrumento de hedge vence ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios da contabilidade de hedge, todo ganho ou perda acumulado existente no patrimônio naquele momento permanece no patrimônio e é reconhecido no resultado quando a operação for reconhecida na demonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação ocorra, o ganho ou a perda acumulado que havia sido apresentado no patrimônio é imediatamente transferido para a demonstração do resultado em Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas. Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado em Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas. Desde 2004 a companhia mantinha um contrato de compra de energia com a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - Eletronorte, e este contrato indexava parcialmente (20%) o preço da energia comprada ao London Metal Exchange (LME) e a parcela remanescente ao Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). O contrato foi alterado em Abril 2013 eliminando a indexação ao LME dos 20% mencionados anteriormente. Consequentemente, encerrou-se o derivativo embutido que foi calculado e contabilizado até a data mencionada. A planta da Alumar é abastecida por autogeração e um contrato de longo prazo de suprimento de energia com a Eletronorte com vencimento original em A Eletronorte tem fornecido energia para a Alumar desde o início de suas operações em Em 2004 foi renovado o contrato por mais 20 anos para fornecimento de 463 MW. Desde 2006 parte da energia da Alumar provém de autogeração. Com o início das operações do consórcio Estreito, o Contrato da Eletronorte foi reduzido em março de 2011, e uma nova redução foi realizada em janeiro de, considerando a energia gerada pela investida Serra do Facão Energia S.A. Além disso, em março de 2012, a Eletronorte foi notificada pela companhia a antecipar o vencimento do contrato para março de. 2.7 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades do Grupo. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para devedores duvidosos. Os programas de vendor são contabilizados como venda, após atingidas determinadas condições, sendo que nessa situação os respectivos recebíveis não são excluídos das demonstrações financeiras, uma vez que o valor recebido da instituição financeira é reconhecido como empréstimo até a liquidação do ativo. O desconto financeiro, que representa a diferença entre o valor recebido e o valor do crédito na data da cessão, é apropriado ao resultado na conta de despesas financeiras no momento da transação por regime de competência. 2.8 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método do custo médio de avaliação dos estoques. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreendem os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda. 2.9 Ativos intangíveis Marcas registradas e patentes As marcas registradas e as licenças adquiridas separadamente são demonstradas, inicialmente, pelo custo histórico. Posteriormente, as marcas e licenças, uma vez que têm vida útil definida, são contabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada pelo método linear para alocar o custo das marcas registradas e das licenças durante sua vida útil. Softwares As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimada de três a dez anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. O software pode ser vendido ou usado. Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros. Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software. O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas diretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada, não superior a três anos Imobilizado Terrenos e edificações compreendem, principalmente, fábricas e escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Tal custo inclui todos os gastos necessários à formação do ativo imobilizado, o qual pode conter eventuais encargos de natureza financeira necessários para viabilizar a aquisição dos ativos. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. A depreciação dos ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos Edificações e benfeitorias 4 a 50 Equipamentos e instalações 3 a 40 Veículos 5 a 25 Móveis e utensílios 4 a 20 Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.11). Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas na demonstração do resultado Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização ou depreciação, são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que o Grupo tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço Provisões As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais (trabalhista, civil e impostos indiretos) são reconhecidas quando: o Grupo tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. As provisões para reestruturação compreendem multas por rescisão de contratos de aluguel e pagamentos por rescisão de vínculo empregatício. As provisões não incluem as perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pelo Grupo nas declarações de imposto de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente com probabilidade de que haverá lucro tributável futuro contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida. A Companhia e sua coligada Alcoa World Alumina Brasil Ltda., gozam de incentivos fiscais do imposto de renda sobre o resultado auferido na comercialização de produtos produzidos nas unidades do Maranhão, condicionados à constituição de reserva de capital por montante equivalente. Esses incentivos foram concedidos pela Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE), e consistem na isenção ou redução de imposto de renda sobre resultados apurados nas unidades individualmente, até o ano-base de Benefícios a empregados Obrigações de aposentadoria A Companhia patrocina um plano de pensão de contribuição definida para seus funcionários, e realiza os pagamentos de contribuições a planos de pensão de administração pública ou privada em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias. A Companhia não tem qualquer obrigação adicional de pagamento depois de que a contribuição é efetuada. As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia faz contribuições fixas a uma entidade separada e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior. O passivo reconhecido no balanço patrimonial com relação aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes, usando o método da unidade de crédito projetada. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão. Os ganhos e perdas atuariais decorrentes de ajuste pela experiência e nas mudanças das premissas atuariais são registrados diretamente no patrimônio líquido, como outros resultados abrangentes, quando ocorrerem. Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos no resultado. Outras obrigações pós-emprego Algumas empresas do Grupo oferecem benefícios de assistência médica pós-aposentadoria a seus empregados. O direito a esses benefícios é, geralmente, condicionado à permanência do empregado no emprego até a idade de aposentadoria e à conclusão de um tempo mínimo de serviço. Os custos esperados desses benefícios são acumulados durante o período do emprego, usando a mesma metodologia contábil usada para os planos de pensão de benefício definido. Essas obrigações são avaliadas, anualmente, por atuários independentes qualificados e registradas contabilmente se relevantes. Plano de ações A controladora da Companhia, Alcoa Inc., outorgou opções de compra de suas ações de emissão própria a parte dos diretores e executivos da Companhia empregados, as quais somente poderão ser exercidas após prazos específicos de carência. O valor justo das opções concedidas é reconhecido como despesa, durante o período no qual o direito é adquirido; período durante o qual as condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. A contrapartida é registrada a crédito na Reserva de capital - prêmio de opção de ações. Na data do balanço, a Companhia revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos provavelmente serão adquiridos com base nas condições. Esta reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, em contrapartida à reserva de capital, prospectivamente. Benefícios de rescisão Os benefícios de rescisão são exigíveis quando o emprego é rescindido pelo Grupo antes da data normal de aposentadoria ou sempre que o empregado aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios. O Grupo reconhece os benefícios de rescisão quando está, de forma demonstrável, comprometido com a rescisão dos atuais empregados de acordo com um plano formal detalhado, o qual não pode ser suspenso ou cancelado, ou o fornecimento de benefícios de rescisão como resultado de uma oferta feita para incentivar a demissão voluntária. Os benefícios que vencem em mais de 12 meses após a data do balanço são descontados a seu valor presente. (e) Participação nos lucros O Grupo reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. O Grupo reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation) Capital social As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquido de impostos. ALCOA ALUMÍNIO S.A. CNPJ/MF / As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e individuais.

4 ALCOA ALUMÍNIO S.A. CNPJ/MF / continuação Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma continua 2.18 Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades do Grupo. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas do Grupo. O Grupo reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Grupo, conforme descrição a seguir. O Grupo baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. Venda de produtos O reconhecimento da receita de vendas nos mercados interno e externo, que substancialmente referem-se à venda de alumínio primário, se baseia nos princípios a seguir: Mercado interno - as vendas são feitas à vista ou a prazo, em período de, no máximo, 30 dias. Mercado externo - normalmente são vendas feitas a empresas ligadas localizadas no exterior, seguindo prazo de recebimento de, no máximo, 30 dias. Essas vendas, tanto para o mercado interno como o externo, são reconhecidas quando os riscos e benefícios são transferidos para o cliente. Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, o Grupo reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados ao contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber Arrendamentos Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais o Grupo detém todos os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos a longo prazo. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo ao final do exercício, quando aplicável, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que é aprovado pelos acionistas, em Assembleia Geral. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado como redutor da despesa corrente com imposto de renda e contribuição social Consórcio Alumar ( Alumar ) A administração avaliou o investimento no Consórcio Alumar na qual detém uma participação proporcional em determinados ativos e passivos e concluiu que este empreendimento deve ser classificado como empreendimento controlado em conjunto. Conforme Nota 11, a Companhia é membro do Consórcio Alumar do qual detém uma participação proporcional em determinados ativos e passivos, bem como na produção de alumina e alumínio. Portanto, a contabilização das participações da Companhia no consórcio incorpora as contas de ativo, passivo e resultado, proporcionalmente à respectiva participação detida no empreendimento e os respectivos custos de aquisição, conforme estipulados nos contratos. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, considerados razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, são: provisões para contingências; imposto de renda e contribuição social diferidos ativos; impacto de impairment em investidas; provisão ambiental; (e) revisão de vida útil do ativo imobilizado; (f) ajuste a valor presente do PIS, Cofins e ICMS sobre ativo imobilizado; e (g) mensuração do valor justo dos contratos de hedge. 4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco é realizada pela tesouraria do Grupo, segundo as políticas aprovadas pela matriz (Alcoa Inc.). A tesouraria do Grupo identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo. Risco de mercado Risco cambial O Grupo atua internacionalmente e está exposto ao risco cambial decorrente de exposições de algumas moedas, principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras e ativos e passivos reconhecidos. Considerando os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira, reconhecidos em 31 de dezembro de, uma eventual desvalorização do real em relação ao dólar, sendo mantidas todas as outras variáveis constantes, resultaria no reconhecimento de um ganho líquido de aproximadamente R$ para cada 10 pontos percentuais (em 2013 o impacto foi negativo em R$ 930), dado que na data da presente demonstração financeira, existe uma exposição passiva inferior aos ativos denominados em dólar. Salientando que o preço de venda das mercadorias e produtos comercializados pela entidade é substancialmente atrelado a cotação do alumínio primário na London Metal Exchange (LME), a qual é denominada em dólares dos Estados Unidos. Portanto, uma eventual valorização da moeda americana resultaria em um incremento das receitas da Companhia em moeda local, impactando positivamente seu resultado. Adicionalmente, o Grupo possui operações de hedge para proteger suas receitas de eventuais flutuações cambiais. Risco do fluxo de caixa associado com taxa de juros O risco de taxa de juros do Grupo decorre de empréstimos de curto e de longo prazo. Os empréstimos emitidos a taxas variáveis expõem o Grupo ao risco da taxa de juros no fluxo de caixa. Durante e 2013, os empréstimos do Grupo às taxas variáveis eram mantidos em reais e em dólares dos Estados Unidos. O Grupo analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e hedge alternativos. Com base nesses cenários, o Grupo define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Para cada simulação, é usado o mesmo percentual de mudança na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são elaborados somente para os passivos e ativos que representam as principais posições com juros. Durante o exercício findo em, se as taxas de juros sobre os empréstimos aumentassem 0,25%, considerando que todas as demais variáveis fossem mantidas constantes, o lucro do exercício após o cálculo do imposto de renda e da contribuição social apresentaria redução de R$ ( R$ 4.106), principalmente, em decorrência de despesas de juros mais altas nos empréstimos de taxa variável. (iii) Risco de valor justo do derivativo embutido Em 31 de dezembro de, a Companhia não possuía derivativos embutidos em seus contratos. Todavia, até abril de 2013, a Companhia possuía um contrato de compra de energia indexado parcialmente à LME, que se enquadrara na definição de derivativo embutido, o qual teve seus efeitos reconhecidos nos termos do CPC 38 - Instrumentos Financeiros até a data retro mencionada. Deste modo, não há risco de valor justo do derivativo embutido para a data da presente demonstração financeira. Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. Para bancos e instituições financeiras, são aceitos somente títulos de entidades independentemente classificadas com rating mínimo A na escala de Standard & Poor s. A área de Análise de Crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas de acordo com os limites predefinidos. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. Risco de liquidez A previsão de fluxo de caixa é realizada nas entidades operacionais do Grupo e compilada pelo departamento de Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez do Grupo para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida do Grupo, cumprimento de cláusulas, exigências regulatórias externas ou legais, se aplicável - por exemplo, restrições de moeda. Para garantir liquidez imediata e manter as necessidades de investimento nos projetos de crescimento, o Grupo conta com o apoio imediato da matriz. Assim, além das linhas de crédito disponíveis, o Grupo pode negociar a qualquer momento as condições de pagamento e recebimento com partes relacionadas, bem como solicitar novos aportes de capital ou empréstimos à matriz, minimizando qualquer risco momentâneo de liquidez. Em 31 de dezembro de, o Grupo apresentou capital circulante líquido negativo de R$ O excesso de caixa mantido pelas entidades operacionais, além do saldo exigido para administração do capital circulante, é transferido para o grupo de tesouraria. O grupo de tesouraria investe o excesso de caixa em contascorrentes com incidência de juros e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. A tabela a seguir analisa os passivos financeiros não derivativos do Grupo, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Menos de um ano Entre um e três anos Acima de três anos Em 31 de dezembro de Empréstimos Empréstimos - partes relacionadas Garantias financeiras Em 31 de dezembro de 2013 Empréstimos Empréstimos - partes relacionadas Garantias financeiras Menos de um ano Entre um e três anos Acima de três anos Em 31 de dezembro de Empréstimos Empréstimos - partes relacionadas Garantias financeiras Em 31 de dezembro de 2013 Empréstimos Empréstimos - partes relacionadas Garantias financeiras As garantias financeiras representam garantias de passivos de investidas, e são os valores máximos. Não é esperada nenhuma perda com essas garantias. 4.2 Estimativa do valor justo Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment), estejam próximas de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para o Grupo para instrumentos financeiros similares. O Grupo aplica o CPC 40(R1) para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1). Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2). Informações para os ativos ou passivos que não são baseadas em dados observáveis pelo mercado (ou seja, premissas não observáveis) (nível 3). Na data das demonstrações financeiras, o Grupo não possuía instrumentos financeiros mensurados pelos critérios acima, com exceção de caixa e equivalente de caixa (Nota 6) que se enquadra no nível 2. 5 Instrumentos financeiros por categoria Ativos ao Ativos ao valor justo valor justo Empréstimos por meio do Empréstimos por meio do e recebíveis resultado Total e recebíveis resultado Total 31 de dezembro de Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes e demais contas a receber excluindo pagamentos antecipados Caixa e equivalentes de caixa Passivos Passivos mensurados mensurados ao valor justo Outros ao valor justo Outros por meio do passivos por meio do passivos resultado financeiros Total resultado financeiros Total 31 de dezembro de Passivo, conforme o balanço patrimonial Empréstimos Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais Ativos ao Ativos ao valor justo valor justo Empréstimos por meio do Empréstimos por meio do e recebíveis resultado Total e recebíveis resultado Total 31 de dezembro de Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes e demais contas a receber excluindo pagamentos antecipados Caixa e equivalentes de caixa Passivos Passivos mensurados mensurados ao valor justo Outros ao valor justo Outros por meio do passivos por meio do passivos resultado financeiros Total resultado financeiros Total 31 de dezembro de 2013 Passivo, conforme o balanço patrimonial Empréstimos Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais Caixa e equivalentes de caixa Caixa e bancos Depósito interbancário internacional Certificados de depósitos bancários Em 31 de dezembro de, caixa e equivalentes de caixa incluíam substancialmente saldo de caixa e banco, complementados com certificados de depósitos bancários pós-fixados, denominados em reais e dólares dos Estados Unidos, com alto índice de liquidez de mercado, vencimentos não superiores a 90 dias e mensurados a valor justo por meio do resultado. Os certificados de depósitos bancários são remunerados em aproximadamente 90% do CDI. 7 Contas a receber Mercado interno Mercado externo Provisão para devedores duvidosos de contas a receber de clientes... (17.494) (25.935) (17.494) (25.935) A provisão para devedores duvidosos está reconhecida em bases consideradas suficientes pela administração para a cobertura de eventuais perdas na realização dos créditos. A exposição máxima de risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil do contas a receber acima. O Grupo não mantém nenhum título como garantia. As movimentações na provisão para devedores duvidosos de contas a receber de clientes do Grupo são as seguintes: e Em 1º de janeiro Provisão para devedores duvidosos de contas a receber Contas a receber de clientes baixadas durante o exercício como incobráveis... (12.423) (837) Contas a receber de clientes baixadas por recebimento... (1.352) (803) Outros Em 31 de dezembro A constituição e a baixa da provisão de devedores duvidosos para o contas a receber foram registradas no resultado do exercício. Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. Em 31 de dezembro de, no consolidado o contas a receber de clientes no montante de R$ ( R$ ) estava vencido, mas nem todo o saldo estava provisionado. Os montantes não provisionados referem-se a clientes sem histórico de inadimplência relevante para os quais a administração considera remoto o risco de não recebimento. Saldos vencidos Até três meses De três a seis meses Acima de seis meses Provisionado... (17.494) (25.935) (17.494) (25.935) Vencidos e não provisionados Estoques Produtos acabados Produtos em processo Matérias-primas Suprimentos operacionais Outros estoques O custo dos estoques reconhecidos como despesas e incluídos em Custos das vendas totalizou R$ em ( R$ ). A Companhia possui compromisso formalizado por contrato de take or pay para adquirir mil ( mil) toneladas métricas anualmente de bauxita da Mineração Rio do Norte S.A. ( MRN ), estando acordado entre as partes a permissão da variação desta quantidade contratada até 12% a mais ou a 8% menos por opção da Companhia. O preço será calculado com base na cotação do alumínio na Bolsa de Valores de Londres (London Metal Exchange (LME)). Em 31 de dezembro de e de 2013, a Companhia cumpriu com o compromisso acordado com a MRN. 9 Créditos fiscais a compensar Antecipação de imposto de renda e contribuição social PIS e COFINS IPI ICMS (iii) Ajuste a valor presente... (10.239) (4.149) (10.239) (4.149) Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). (iii) Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). Os créditos de PIS, COFINS e ICMS referem-se substancialmente aos direitos adquiridos sobre aquisições de ativo fixo. A administração da Companhia possui planos operacionais que garantem a realização da totalidade dos créditos fiscais de longo prazo. 10 Investimentos em controladas e coligadas Investimentos em sociedades controladas Em 1º de janeiro Participação nos lucros de controladas Capitalização de juros de controladas, líquida de amortização... (7.973) Dividendos declarados de controladas... (40.735) (98.758) Outras variações... (268) (598) Em 31 de dezembro Participações nas ações% Nome País Negócio Direta Indireta Companhia Geral de Minas (CGM)... Brasil Mineração 99,99 Estreito Energia S.A.... Brasil Energia 99,9999 0,0001 Novo Horizonte Empreendimentos Imobiliários Ltda.... Brasil Imobiliário 99,99 0,01 A seguir a participação do Grupo nos resultados das controladas diretas, todas companhias de capital fechado, como também no total de seus ativos e passivos: Lucro Ativo Passivo Receita (prejuízo) 31 de dezembro de Companhia Geral de Minas (CGM) (11.229) (2.138) Estreito Energia S.A (90.563) Novo Horizonte Empreendimentos Imobiliários Ltda (61) de dezembro de 2013 Companhia Geral de Minas (CGM) (17.775) Estreito Energia S.A (64.470) Novo Horizonte Empreendimentos Imobiliários Ltda (53) Estão reconhecidos em os juros capitalizados no montante de R$ ( R$ ) na controlada Estreito Energia S.A. Foram reconhecidos em dividendos a receber no montante de R$ da Estreito Energia S.A. ( R$ 531 da Companhia Geral de Minas). Investimentos em sociedades coligadas e Em 1º de janeiro Redução de capital em coligada... (60.872) - Participação nos lucros de coligadas... (16.359) ( ) Capitalização de juros de coligadas, líquidas de amortização... (12.761) (12.010) Dividendos declarados de coligadas... (2.775) (12.572) Outras variações no patrimônio de coligadas... (56) ( ) A seguir a participação do Grupo nos resultados das coligadas, todas companhias de capital fechado, como também no total de seus ativos (incluindo ágio) e passivos: Percentual de participação Lucro (direta e Nome País Ativo Passivo Receita (prejuízo) indireta) Alcoa World Alumina Brasil Ltda.... Brasil ( ) (29.952) 45,70 BAESA - Energética Barra Grande S.A. (iii)... Brasil ( ) ,18 MRN - Mineração Rio do Norte S.A. (iii)... Brasil ( ) ,69 Pai Querê... Brasil ,00 Serra do Facão Energia S.A. (iii)... Brasil ( ) (10.667) 34, Alcoa World Alumina.Brasil Ltda. Brasil ( ) ( ) 45,70 BAESA - Energética Barra Grande S.A. (iii)... Brasil ( ) ,18 MRN - Mineração Rio do Norte S.A. (iii)... Brasil ( ) ,69 Pai Querê... Brasil ,00 Serra do Facão Energia S.A. (iii)... Brasil ( ) ,97 Estão reconhecidos em juros capitalizados no montante de R$ (2013- R$ ) sendo R$ ( R$ ) na AWA Brasil e R$ ( R$ ) em Serra do Facão Energia S.A. Estão reconhecidos em as reclassificações do ágio de intangível para investimento no montante de R$ ( R$ ) na MRN. (iii) Foi reconhecido em dividendos a receber no valor de R$ ( R$ 5.034), sendo R$ ( R$ 3.335) da MRN e R$ 163 ( R$ 81) da BAESA (de Serra do Facão Energia S.A. em R$ 1.618). Projeto Minas de Juruti e Expansão Refinaria linha 2 Alumar - Alcoa World Alumina Brasil Ltda. ( AWA Brasil ) A AWA Brasil foi constituída com o objetivo de coordenar as atividades relacionadas com os projetos de expansão de bauxita e refinaria do Grupo Alcoa no Brasil. A concepção inicial do Projeto Integrado e a sua respectiva aprovação pelo Conselho de Administração da Alcoa Inc. contemplou três fases distintas, sendo que a primeira fase do projeto iniciou as suas operações em 2009, com a previsão inicial de alcançar a sua capacidade total de produção em No entanto, em 2010, no início das operações da expansão da refinaria da Alumar, ocorreram incidentes desfavoráveis na produção de alumina. Dessa forma a planta atingiu a sua capacidade produtiva total somente em A bauxita utilizada como matéria-prima na nova linha de produção da refinaria é proveniente das minas de bauxita de Juruti. O investimento nas minas de Juruti na primeira fase do projeto é suficiente para fornecer a bauxita necessária para a expansão da refinaria da Alumar. O investimento em Juruti foi uma iniciativa estratégica para permitir que o Grupo Alcoa equilibre mundialmente sua oferta atual e projetada de bauxita. O investimento inicial contemplou, entre outros, a construção da infraestrutura em porto e ferrovia. Futuras expansões na estrutura da mina permitirão o aumento de extração em Juruti em até quatro vezes a capacidade prevista ao final da conclusão da primeira fase do Projeto Integrado. Em 31 de dezembro de, a investida AWA Brasil possuía prejuízos acumulados de R$ ( R$ ). A administração, de acordo com estimativas e projeções contidas no plano de negócios relacionados com a AWA Brasil, espera que as receitas futuras advindas das operações da AWA Brasil, serão suficientes para atender aos compromissos de curto prazo, assegurar a realização de seus ativos não circulantes, assim como absorver os prejuízos acumulados da AWA Brasil até 31 de dezembro de. Os investimentos são subsidiados pelos quotistas, que coordenam financeiramente os planos de expansão ocorridos no Brasil. Nesse contexto, a AWA Brasil contará com o apoio de seus quotistas caso exista a necessidade de suporte financeiro adicional para cumprir com obrigações de curto ou longo prazo. Projetos hidrelétricos A Companhia participou de licitações de concessões para exploração do potencial hidrelétrico existente no País em anos anteriores a fim de aumentar sua autossuficiência de energia e fornecer suprimento assegurado no longo prazo. Juntamente com outras empresas, formou consórcios e sociedades para a construção de hidrelétricas, como segue: Projetos hidrelétricos concluídos Não auditado Consórcio Consórcio BAESA MAESA SEFAC Estreito Capacidade total em MW Investimento total incorrido Participação da Companhia - %... 42,18 30,99 34,97 25,49 Início da construção Término da construção BAESA e SEFAC são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo a participação no Consórcio Estreito (CESTE) consolidado proporcionamente via Estreito Energia S.A. Todas as licenças ambientais da SEFAC, BAESA e Estreito foram obtidas. Projetos hidrelétricos em fase de construção ou obtenção de licença Não auditado Pai Querê Capacidade total em MW Investimento total previsto Participação da Companhia - % Início da construção Prazo do término estimado A Companhia participa em consórcio que recebe concessão para o projeto hidrelétrico de Pai Querê no Sul do Brasil (participação da Companhia de 35%). O início da construção de Pai Querê está estimado para 2015, entretanto, a Companhia está aguardando a licença de instalação requerida pelas autoridades. Conforme avaliações efetuadas, não foi identificada necessidade de provisões para perdas referente a este projeto. (iii) Contratos de concessão onerosa - Uso do Bem Público Os contratos de concessão dos empreendimentos BAESA, SEFAC e Consórcio Estreito determinam o pagamento do encargo denominado como Uso do Bem Público (UBP). Normalmente os pagamentos ocorrem após o início da operação até o final do contrato, atualizado anualmente pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). A administração, amparada pelos seus consultores legais, entende que os pagamentos a título de Uso do Bem Público constituem obrigação inserida no contrato de concessão, paga mensalmente enquanto a concessionária estiver na exploração do aproveitamento hidrelétrico definido, portanto, como um contrato de execução. Considerando que as concessionárias irão cumprir o contrato de concessão até o seu término, o valor presente das obrigações decorrentes da UBP em 31 de dezembro de seria de R$ (SEFAC - R$ , Estreito Energia S.A. - R$ e BAESA - R$ ) e em 2013 seria de R$ (SEFAC - R$ , Estreito Energia S.A. - R$ e BAESA - R$ ), considerando a proporção da participação nas respectivas investidas. (iv) Depreciação Os ativos imobilizados de SEFAC, Estreito, BAESA e Machadinho utilizam as taxas de depreciação do ativo fixo em consonância com as regras específicas determinadas pela Resolução Normativa ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) nº 474/2012. A administração da Companhia entende ser apropriada a utilização das taxas de depreciação fixadas pela ANEEL, limitadas ao prazo do contrato de concessão. Portanto, em 2013 e, foram realizadas revisões das taxas de depreciação praticadas (mudança de estimativa contábil). Eventuais alterações nos aspectos regulatórios ou outras questões que futuramente venham a afetar essa estimativa serão acompanhadas e seus efeitos, se existentes, serão oportunamente analisados e refletidos nas demonstrações financeiras. Em atenção ao Comunicado Técnico IBRACON nº 02/09, de 20 de fevereiro de 2009, a administração das investidas solicitou a seus assessores jurídicos parecer sobre a previsão de indenização do valor residual do ativo imobilizado referente ao Projeto Básico, no término da concessão. A conclusão do parecer é no sentido que são indenizáveis todos os bens reversíveis de titularidade da Companhia, que se encontrarem nessa situação ao final da concessão. Visando dirimir qualquer dúvida quanto a esta questão, em 28 de maio de 2009 foi enviada carta à ANEEL, solicitando a posição oficial do órgão regulador. Em 5 de maio de 2010, a ANEEL respondeu ao questionamento, informando que os investimentos vinculados ao Projeto Básico não são passíveis de indenização ainda que não totalmente depreciados, devendo ser indenizados somente os investimentos ainda não depreciados realizados posteriormente, a fim de garantir a continuidade e qualidade do serviço. A administração entende que é correto utilizar as taxas de depreciação estabelecidas pela ANEEL, tendo em vista a aplicabilidade do 2º do artigo 4º da Lei nº 9.074/1995, com a redação da Lei nº /2004, por considerar a prorrogação da concessão como um evento provável e, no advento da prorrogação, os investimentos vinculados ao Projeto Básico terão até mais 20 anos para serem depreciados. (e) Garantias A Companhia é garantidora de contratos para os seguintes projetos hidrelétricos, proporcionalmente à sua participação, nos seguintes montantes: Não auditado e Estreito Pai Querê Consórcio Alumar A Companhia é membro do Consórcio Alumar, do qual detém uma participação proporcional em determinados ativos e passivos, bem como na produção de alumina e alumínio proveniente do Consórcio Alumar. Em e 2013 as participações da Companhia no Consórcio Alumar foram de 14.04% na refinaria (processo onde o minério (bauxita) é transformado em alumina (subproduto do alumínio)) e de 60% na redução (processo onde a alumina é transformada em metal (alumínio)). O valor líquido dos ativos e passivos do Consórcio Alumar, consolidado proporcionalmente à participação da Companhia, estão apresentados abaixo: e Ativo Estoques Outros ativos Imobilizado (*) Outros ativos Passivo Fornecedores Outros passivos (*) A depreciação do ativo imobilizado do consórcio é registrada diretamente na Companhia. A depreciação acumulada em 31 de dezembro de é de R$ ( R$ ). 12 Imobilizado Composição do saldo Terrenos Edificações e Equipamentos Móveis e Desmobilização Total em Obras em Imobilizado e jazidas benfeitorias e instalações Veículos utensílios de ativos operação andamento total Saldos em 31 de dezembro de Aquisição Alienação (líquido)... (159) (605) (942) (276) (6) - (1.988) - (1.988) Depreciação... (55) ( ) ( ) (9.362) (1.999) (4.891) ( ) - ( ) Capitalização de juros Transferências (74.746) - Saldos em 31 de dezembro de Custo total Depreciação acumulada... (2.646) ( ) ( ) ( ) (57.871) (56.201) ( ) - ( ) Valor residual Saldos em 31 de dezembro de Aquisição Alienação (líquido) (643) (13.886) (6) - (14.535) (75.533) (90.068) Depreciação... (55) (63.684) (88.183) (10.385) (2.588) (4.191) ( ) - ( ) Capitalização de juros (24.865) (19.227) Transferências... (6) (80.903) - Saldos em 31 de dezembro de Custo total Depreciação acumulada... (2.699) ( ) ( ) ( ) (57.642) (53.726) ( ) - ( ) Valor residual Taxas anuais de depreciação - % a 25 3 a 33 4 a 20 5 a 25 Terrenos/ Edificações e Equipamentos Móveis e Desmobilização Total em Obras em Imobilizado direito de uso benfeitorias e instalações Veículos utensílios de ativos operação andamento total Saldos em 31 de dezembro de Aquisição Alienação (líquido)... (161) (2.646) (14.601) (277) (7) - (17.692) - (17.692) Depreciação... (5.231) ( ) ( ) (9.387) (2.001) (5.279) ( ) - ( ) Capitalização de juros Transferências ( ) - Saldos em 31 de dezembro de Custo total Depreciação acumulada... (31.767) ( ) ( ) ( ) (73.454) (57.013) ( ) - ( ) Valor residual Saldos em 31 de dezembro de Aquisição Alienação (líquido) (660) (13.886) (6) - (14.552) (75.532) (90.084) Depreciação... (3.896) ( ) ( ) (10.422) (2.590) (4.487) ( ) - ( ) Capitalização de juros (24.865) (19.227) Transferências... (46.918) ( ) (84.496) - Saldos em 31 de dezembro de Custo total Depreciação acumulada... (28.730) ( ) ( ) ( ) (57.684) (54.833) ( ) - ( ) Valor residual Taxas anuais de depreciação - %... 2 a 10 2 a 25 3 a 33 4 a 20 5 a 25 Em construções em andamento constam principalmente os custos referentes aos projetos de expansão das atividades da planta de Itapissuma e áreas de disposição de resíduos de bauxita. Parcela significativa da depreciação, R$ em 31 de dezembro de ( R$ ) foi alocada ao custo dos produtos vendidos e aos estoques. O Grupo efetuou revisão da vida útil estimada do imobilizado durante o ano, e não identificou alterações significativas, com exceção as empresas hidrelétricas conforme mencionado na Nota 10(d, iv). Despesas de arrendamento nos valores de R$ ( R$ ) referentes a arrendamento operacional de máquinas e bens, foram registradas no resultado.

5 13 Ativo intangível Softwares Marcas e Outros adquiridos patentes intangíveis Total Saldos em 31 de dezembro de Aquisição Alienação/baixa... (1.116) - (2.301) (3.417) Amortização... (2.467) (30) (3.744) (6.241) Saldos em 31 de dezembro de Custo total Amortização acumulada... ( ) (185) (17.228) ( ) Valor residual Saldos em 31 de dezembro de Aquisição Alienação/baixa Amortização... (2.435) (30) (2.267) (4.732) Saldos em 31 de dezembro de Custo total Amortização acumulada... ( ) (215) (19.495) ( ) Valor residual Taxas anuais de amortização - % a 25 Softwares Marcas e Outros adquiridos patentes intangíveis Total Saldos em 31 de dezembro de Aquisição Alienação/baixa... (1.116) - (2.301) (3.417) Amortização... (2.493) (30) (3.792) (6.315) Saldos em 31 de dezembro de Custo total Amortização acumulada... ( ) (185) (17.360) ( ) Valor residual Saldos em 31 de dezembro de Aquisição Alienação/baixa... (861) - - (861) Amortização... (2.435) (30) (2.484) (4.949) Saldos em 31 de dezembro de Custo total Amortização acumulada... ( ) (215) (20.273) ( ) Valor residual Taxas anuais de amortização - % a Fornecedores O saldo a pagar a terceiros registrado no grupo de fornecedores refere-se primordialmente aos valores devidos pela Companhia pela aquisição de matérias-primas e serviços recebidos relacionados ao processo produtivo principalmente pelas fábricas de alumina e alumínio. 15 Empréstimos e financiamentos Principal e Descrição Taxas contratuais - % Moeda nacional BNDES, efetuado originalmente TJLP acrescido de um percentual em 2008 (Projeto Estreito) de risco anual de 2,02 ao ano Leasing - Equipamentos Juros a pagar Custos a amortizar (1.258) (1.343) Total de empréstimos e financiamentos e Principal Juros a pagar Custos a amortizar... (85) (85) Passivo circulante Principal Custos a amortizar... (1.173) (1.258) Total de empréstimos e financiamentos Os montantes de longo prazo em 31 de dezembro de têm a seguinte composição por ano de vencimento: e a A Companhia está adimplente com as cláusulas contratuais existentes relativas aos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de. Como garantia aos financiamentos foram dadas cartas de crédito e garantia corporativa da Alcoa Inc. O valor justo dos empréstimos atuais se aproxima consideravelmente ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo. Os valores contábeis dos empréstimos do Grupo são mantidos em reais: e Reais Transações com partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de e de 2013, assim como as transações que influenciaram o resultado do exercício, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem de transações entre a Companhia e sua controladora, controladas, coligadas, profissionais-chave da administração e outras partes relacionadas. A controladora direta da Companhia é a Alcoa Inversiones España S.L. (sede na Espanha) e a controladora final é a Alcoa Inc. (sede nos Estados Unidos da América). Os saldos referentes às transações comerciais de compra e venda de produtos, matérias-primas e contratação de serviços, assim como as transações financeiras de empréstimos e captação de recursos entre as Companhias do grupo estão detalhados a seguir: Transações e saldos Ativo circulante Passivo circulante Passivo não circulante Empréstimos e Valores a receber de contas a pagar com Empréstimos com sociedades ligadas sociedades ligadas sociedades ligadas AGTS Swiss Branch Alcoa África Alcoa América do Norte Alcoa Ásia Alcoa Austrália Alcoa Europa Caribbean Alcoa World Alumina Brasil Ltda Companhia Geral de Minas (CGM) GEVOY S.A Novo Horizonte Reyco Ltda Estreito Energia S.A Outros Ativo circulante Passivo circulante Passivo não circulante Empréstimos e Valores a receber de contas a pagar com Empréstimos com sociedades ligadas sociedades ligadas sociedades ligadas AGTS Swiss Branch Alcoa África Alcoa América do Norte Alcoa Ásia Alcoa Austrália Alcoa Europa Caribbean Alcoa Inc. Alcoa World Alumina Brasil Ltda GEVOY S.A Reyco Ltda Outros Receita de vendas, Variação Receitas Despesas produtos e serviços cambial financeiras financeiras AGTS Swiss Branch Alcoa Africa Alcoa América do Norte Alcoa Austrália Alcoa Europa Caribbean Outros Alcoa World Alumina Brasil Ltda Companhia Geral de Minas (CGM) GEVOY S.A Novo Horizonte Reyco Ltda Estreito Energia S.A - Maranhão Outros Receita de vendas, Variação Receitas Despesas produtos e serviços cambial financeiras financeiras Alcoa Africa Alcoa Austrália Alcoa Europa Alcoa América do Norte AGTS Swiss Branch Caribbean Outros Alcoa World Alumina Brasil Ltda Reyco Ltda GEVOY S.A Outros ALCOA ALUMÍNIO S.A. CNPJ/MF / continuação Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Outra consideração, é a limitação sobre a compensação dos prejuízos fiscais até o máximo de 30% do lucro tributável de exercícios subsequentes, que amplia consideravelmente o total dos resultados tributáveis necessários para extinguir os prejuízos acumulados. Ainda sobre esse tópico, cabe ressaltar que embora a legislação vigente tenha determinado que os prejuízos fiscais só possam ser compensados até o limite de 30% do lucro tributável, esta o fez de modo a assegurar sua utilização a qualquer tempo, permitindo assim que o saldo passível de compensação possa ser conservado pelo contribuinte por prazo indeterminado. Por fim, não há uma correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e as bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia. A administração da Companhia possui planos operacionais que garantem a realização da totalidade dos ativos fiscais diferidos de longo prazo. Movimentação líquida do imposto de renda diferido Em 1 o de janeiro Benefício registrado no resultado... (27.616) (27.924) Outros Em 31 de dezembro Reconciliação do benefício de imposto de renda e da contribuição social Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social ( ) ( ) Alíquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuição social - % Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação... ( ) ( ) Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva Beneficio Fiscal de Redução de IRPJ Reintegra (Créditos sobre receitas de exportação) Ajuste entidades tributadas pelo lucro presumido Participações em sociedades controladas e coligadas (5.038) (5.562) (36.142) Incorporação do investimento MAESA... - (7.088) - (7.088) Outros (*) (2.273) (115) Benefício de imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício... ( ) ( ) Corrente... (74.844) - (86.871) (15.337) Outros ajustes aos saldos de IRPJ e CSLL (*)... (4.585) (4.585) Diferido... (27.616) (27.924) ( ) ( ) (*) Valores referentes à multas, contribuições e doações não dedutíveis, gratificações a dirigentes, lucro inflacionário, extensão da licença maternidade e plano verão. (e) Incentivos fiscais - subvenção para investimentos A Companhia e sua investida AWA Brasil gozam de incentivos fiscais do imposto de renda sobre o resultado auferido na comercialização de produtos produzidos nas unidades do Maranhão. Esses incentivos, foram concedidos pela Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE) e consistem na isenção ou redução de 75% de imposto de renda sobre resultados apurados nas unidades individualmente, por um período de dez anos. A Companhia e a investida Estreito S.A. gozam de incentivos fiscais do imposto de renda sobre os investimentos realizados em setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM). Esses incentivos consistem em redução de 75% de imposto de renda sobre resultados apurados na unidade individualmente, por um período de dez anos. No presente exercício, bem como no exercício anterior, como a Companhia não apresentou lucro fiscal, o incentivo não foi aplicável. As subvenções e assistências governamentais são registradas contabilmente contra a demonstração do resultado e submetidas à Assembleia dos acionistas para aprovação de sua destinação. 20 Receitas Receita bruta de vendas Mercado interno Mercado externo Impostos e deduções sobre vendas... ( ) ( ) ( ) ( ) Receita líquida das vendas Despesas por natureza Matérias-primas e materiais de consumo Custo de energia elétrica Outros custos de produção Despesa de benefícios a empregados (Nota 24) Encargos de depreciação e amortização (Notas 12 e 13) Despesas de frete Despesas comerciais Despesas com arrendamentos operacionais (Nota 12) Despesas de marketing Ociosidade Custo da energia vendida Custo de revenda (metal importado) Outras despesas Custo total das vendas, custos de distribuição e despesas administrativas Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas As outras receitas (despesas) operacionais, líquidas dos exercícios findos em 31 de dezembro de e de 2013 estão representadas como segue: Pesquisa e desenvolvimento (11.304) (11.304) Despesas e provisões com reestruturação... ( ) (16.357) ( ) (16.469) Marcação a mercado derivativo embutido Eletronorte... - (5.505) - (5.505) Variação cambial do derivativo embutido Eletronorte Reversão de contingências Reversão reclass. ativos e passivos mantido para venda.. (6.060) - (6.060) - Outras receitas (despesas), líquidas... (3.679) (2.505) (4.117) (2.687) ( ) (20.937) ( ) (21.231) Em função dos atuais patamares de precificação do alumínio primário, os quais se encontram muito abaixo daqueles experimentados nos anos que antecederam a crise econômica de 2008 e, considerando que as projeções relativas ao preço desta commodity para os próximos três anos não apresentam perspectivas substanciais de recuperação, a Companhia desligou temporária e parcialmente a linha do smelter da Alumar, em São Luis do Maranhão e integralmente o smelter da planta de Poços de Caldas. 23 Resultado financeiro Receitas financeiras Juros sobre aplicações financeiras Juros sobre mútuos com partes relacionadas Ajuste a valor presente Outras receitas financeiras Despesas financeiras Juros empréstimos... (54.293) (57.893) (54.293) (57.893) Juros sobre mútuos com partes relacionadas... (85.407) ( ) (80.416) ( ) Despesas com garantias de empréstimos com BNDES. (7.431) (7.922) (7.431) (7.922) Ajuste a valor presente... (14.207) (2.894) (14.207) (2.894) Outras despesas financeiras... (3.628) (5.156) (3.985) (5.319) Capitalização de juros (Nota 12)... (19.135) (19.135) ( ) ( ) ( ) ( ) Variações monetárias e cambiais Partes relacionadas, líquida... (5.420) (4.973) (5.420) (4.973) Empréstimos (terceiros)... (1.913) (1.888) (1.913) (1.888) Caixa e equivalentes de caixa Saldos de contas a pagar e receber (terceiros), líquida... (20.661) (3.072) (21.516) (2.811) Outros... (129) (500) (130) (500) (9.713) (10.539) Despesa de benefícios a empregados Salários, incluindo custos de rescisão Custos previdenciários Custos com plano de aposentadoria e pensões Demais benefícios (iii) Opções de ações (iv) Número de empregados Plano de aposentadoria e pensões A Companhia e algumas investidas ( Patrocinadoras ) mantêm um Plano de Seguridade Social ( Plano ) que cobre substancialmente todos os seus funcionários. O Plano é de contribuição definida, denominado Alcoa Previ. Esse Plano é constituído pelas contribuições mensais dos funcionários ( participantes ) e das Patrocinadoras. As Patrocinadoras contribuem com 1% do salário aplicável do participante ( contribuição geral ) e com 50% da contribuição básica do funcionário. Em 31 de dezembro de e de 2013, a Companhia efetuou contribuição extraordinária de 50% da contribuição básica do funcionário em função da rentabilidade auferida nesses anos. Plano de Pensão e Mudança do teto do Passivo Oneroso Imposto de Renda... (1.389) A Companhia não registrou em seu balanço patrimonial o ativo e suas contrapartidas decorrentes de avaliação atuarial de planos superavitários, por não haver claramente uma evidência de realização do ativo. (iii) Demais benefícios A Companhia oferece aos seus funcionários assistência médica, odontológica, farmacêutica, refeição, transporte e seguro de vida. (iv) Prêmio de opção de ações A opção de recebimento de prêmios baseados em ações é disponibilizada a alguns empregados da Companhia pela emissão de ações da final, a Alcoa Inc. A Companhia reconhece o resultado de compensação (da participação concedida aos funcionários), proporcionalmente, com base no período determinado de permanência do empregado na Companhia e no valor justo do instrumento patrimonial outorgado apurado na data da mensuração. A determinação do valor justo da ação requer julgamento, que inclui estimativas para a taxa de juros livre de riscos, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos e rotatividade esperada. Caso algumas dessas premissas variem significativamente das informações atuais, a despesa com o pagamento baseado em ações pode ser impactada. O prêmio de opção de ações determinado pelos planos de compensação da Alcoa Inc. é disponibilizado a preço de mercado na data da opção e apenas a funcionários específicos. Em e 2013 o número definitivo de opções concedidas se baseia no fluxo de caixa da Alcoa contra um alvo preestabelecido. As opções de ações caracterizam-se conforme segue: Condições Prazo do específicas contrato - Opção de Metodologia Data da opção de aquisição anos recarga de liquidação 2004 a Três anos (1/3 ao ano) Seis Não há Patrimônio 2010 em diante... Três anos (1/3 ao ano) Dez Não há Patrimônio Adicionalmente, as opções de pagamento com base em ações descritas acima, a Alcoa Inc. também disponibiliza prêmios com base em unidades de ações restritas que têm prazo de validade de três anos da data de emissão. Os participantes do plano de compensação com base em ações da Companhia têm a opção de receber sua gratificação em ações regulares, ações restritas ou a combinação de ambos, sendo que a opção deve ser definida antes da emissão e é irrevogável. O saldo final em quantidade de opções de ações em 31 de dezembro de é de 410 opções ( ). 25 Seguros (não auditados) As coberturas de seguros, em 31 de dezembro de, foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, consoante apólices de seguros: Importâncias seguradas Ramos Danos materiais e lucros cessantes Risco de engenharia Responsabilidade civil geral Responsabilidade civil obras D&O Riscos operacionais hidrelétricas (*) Responsabilidade civil hidrelétricas (*) (*) Para as modalidades de hidrelétricas os valores referem-se somente ao share Alcoa. 26 Eventos subsequentes Em função dos atuais patamares de precificação do alumínio primário, os quais ainda se encontram muito abaixo daqueles experimentados nos anos que antecederam a crise econômica de 2008 e, considerando que as projeções relativas ao preço desta commodity para os próximos três anos não apresentam perspectivas substanciais de recuperação, a Companhia anunciou no dia 30 de março do presente exercício que desligará a Linha # 1 do Smelter da Alumar, em São Luis do Maranhão. Assim, a Companhia encerra temporariamente sua produção de metal primário no Brasil. Ressalta-se, todavia, que tal encerramento não compromete as atividades desenvolvidas no âmbito da refinaria de alumina de São Luis, bem como não inviabiliza a retomada da produção de metal, tão logo as condição de mercado se mostrem favoráveis. Ademais, os custos decorrentes dessa decisão ja foram apurados e reconhecidos em Março de Compras de insumos de produção e serviços Alcoa Austrália Alcoa Caribbean Alcoa Europa Alcoa América do Norte Alcoa Ásia Alcoa World Alumina Brasil Ltda Companhia Geral de Minas S.A Serra do Facão Energia S.A Energética Barra Grande S.A. - BAESA Estreito Energia S.A Mineração Rio do Norte S.A. - MRN Reyco As transações de empréstimos entre a Companhia e as sociedades controladas e ligadas são suportadas por contratos gravados com cláusulas de atualização monetária e juros. Remuneração do pessoal-chave da administração Benefícios de curto prazo a administradores Outros benefícios de longo prazo a administradores Provisão para contingências Nas datas das demonstrações financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências: Provisões para Provisões para Provisão para Depósitos contingências contingências contingências judiciais líquidas líquidas Tributários (1.693) Trabalhistas (4.110) Cíveis (727) (6.530) Provisões para Provisões para Provisão para Depósitos contingências contingências contingências judiciais líquidas líquidas Tributários (1.693) Trabalhistas (4.110) Cíveis (727) (6.530) A movimentação da provisão está demonstrada a seguir: Saldo em 31 de dezembro de Adições Baixas... (15.046) (15.592) Atualizações monetárias Saldo em 31 de dezembro de Adições Baixas... (6.871) (7.179) Atualizações monetárias Saldo em 31 de dezembro de Natureza das contingências A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais ou por garantias. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais externos e internos. Com base nas opiniões dos consultores jurídicos, para os casos em que a perda é considerada provável, a Companhia reconhece a provisão em suas demonstrações financeiras. Os principais processos de natureza tributária em discussão estão apresentados a seguir: IRPJ/CSLL - questionamento acerca da dedutibilidade de amortização de ágio nos exercícios de 2007, 2008 e 2009 oriundo de reorganização societária ocorrida em 2003, registrado como perda possível devida a autuação recebida em. ICMS - questionamento acerca da existência de corresponsabilidade tributária por descumprimento de regra de diferimento por parte de seu ex-cliente. (iii) IRPJ/CSLL - discussão acerca da ilegalidade da glosa de despesa efetuada com o pagamento de juros sobre capital próprio no ano de (iv) Contribuição previdenciária ao INSS - discussão acerca da ilegalidade da exigência de contribuição previdenciária sobre aportes efetuados a plano de previdência privada em benefício de seus empregados. (v) Contribuição previdenciária ao INSS - discussão acerca do atendimento aos requisitos legais para pagamento de participação nos lucros e resultados (vi) PIS-PASEP/COFINS - discussão acerca de tomada de crédito por discordância do emprego de itens como insumo ou por apropriação extemporânea de créditos. Contingências trabalhistas e previdenciárias - consistem, em reclamações cujos pleitos são: horas extras e reflexos, expurgos inflacionários, indenização por dano moral e material, adicional de periculosidade e insalubridade e seus reflexos, verbas salariais oriundas de responsabilidade subsidiária pela contratação de prestação de serviços, caracterização de verbas salariais. As ações cíveis referem-se a casos de indenizações, sustação de protesto e anulatória de título de crédito, ambas provenientes de venda mercantil. Perdas possíveis, não provisionadas no balanço A Companhia mantinha ainda em andamento em 31 de dezembro de e de 2013 outros processos, cuja materialização, na avaliação dos consultores jurídicos, é possível de perda, mas não provável, para os quais a administração da Companhia entende não ser necessária a constituição de provisão para eventuais perdas. Os valores envolvidos são: Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de Estes valores referem-se basicamente a processos tributários, envolvendo principalmente demandas com relação a matérias relacionadas a ICMS, PIS, COFINS e IPI. 18 Patrimônio líquido Capital social O capital social, em 31 de dezembro de e de 2013, é composto de ações sem valor nominal, conforme a seguir discriminado: Quantidade de ações Ordinárias Preferenciais Total Em 31 de dezembro de 2013 País Exterior Novas ações originadas de aumento de capital em País Exterior Em 31 de dezembro de País Exterior A Companhia é controlada pela Alcoa Inversiones España S.L. que possui 99,96% do capital social da Alcoa Alumínio S.A. e é uma subsidiária integral da Alcoa Inc. As ações preferenciais não têm direito a voto mas, de acordo com o Estatuto Social da Companhia possuem direitos de preferência na distribuição de dividendos e prioridade no reembolso de capital, observando-se os requerimentos da Lei das Sociedades por Ações. Em ata de assembleia geral ordinária e extraordinária de 30 de abril de 2009, a administração, nos termos do artigo 194 da Lei n o 6.404/76, criou a reserva estatutária para investimento em projetos de energia elétrica e destinou o valor remanescente dos lucros acumulados para a respectiva reserva. Em, foram realizados aportes de capital no montante de R$ devidamente aprovados em ata, conforme segue: Data Valor Númerode ações Assembleia Geral Extraordinária 07 de janeiro de Assembleia Geral Extraordinária 03 de fevereiro de Assembleia Geral Extraordinária 01 de abril de Distribuição de dividendos A legislação societária brasileira, por meio da Lei nº 6.404/76 determina a distribuição de dividendo mínimo obrigatório (25%) aos acionistas. Em a companhia constituiu os dividendos mínimos obrigatórios no valor de R$ Por ter apurado prejuízo contábil no exercício de 2013, não foi constituído, nem tampouco distribuído dividendos para o referido período. Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. No ano de foi constituída a reserva legal no valor de R$ , de acordo com os critérios acima mencionados. Reserva para incentivos fiscais Constituída de acordo com o estabelecido no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações (emendado pela Lei n o , de 2007), essa reserva recebe a parcela dos incentivos fiscais, descritos na Nota 19(e), reconhecidos no resultado do exercício e a ela destinados a partir da conta Lucros acumulados. Esses incentivos não entram na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório. No ano de foi contituída a reserva para incentivos fiscais no valor de R$ , de acordo com os critérios acima mencionados. (e) Juros sobre o capital próprio As Companhias têm a opção legal de atribuir aos acionistas juros calculados com base na Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP) sobre o patrimônio líquido que, dedutíveis para fins tributários, podem ser imputados aos dividendos obrigatórios quando distribuídos. Os juros calculados são alocados, quando aplicável, diretamente ao patrimônio líquido, e para fins fiscais tratados como despesa financeira, reduzindo a base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (f) Reserva de lucro para investimentos A reserva de lucros para investimentos refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital aprovado e proposto pelos administradores da Companhia, para ser deliberado na Assembleia Geral dos acionistas, em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações. Em foi constituída reserva para investimentos no valor de R$ O saldo desta reserva de investimento será destinado para projetos de energia elétrica, conforme deliberado em Assembleia Geral, sendo: investimentos nos projetos de exploração de aproveitamento hidrelétrico nos quais a Companhia tem participação; novas oportunidades de negócio relacionadas à geração de energia elétrica. Adicionalmente, essa reserva pode ser realizada para a distribuição de dividendos. 19 Imposto de renda e contribuição social Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos Os saldos de ativos e passivos diferidos apresentam-se como segue: Ativo Passivo Ativo Passivo Provisão desmobilização Provisão de contingência Outras diferenças temporariamente indedutíveis Prejuízos fiscais e base negativa de CSLL Total do imposto de renda e contribuição social diferidos Ativo Passivo Ativo Passivo Provisão desmobilização Provisão de contingência Outras diferenças temporariamente indedutíveis Prejuízos fiscais e base negativa de CSLL Total do imposto de renda e contribuição social diferidos Período estimado de realização Os valores dos ativos diferidos líquidos dos passivos fiscais diferidos apresentam as seguintes expectativas de realização: Valor líquido dos créditos a a Após A estimativa de realização dos impostos diferidos ativos encontra-se respaldada pelo plano de negócios da Companhia, o qual pode conter informações sobre eventos futuros sujeitos a incertezas e fatores que fogem do seu controle, tais como cotação do preço do metal em bolsa, flutuações de moeda e condições de mercado. Mencionados fatores poderão diferir das premissas adotadas pela administração na elaboração do seu plano de negócios, podendo resultar em diferenças materiais quando comparados aos montantes aqui apresentados. Diretoria Aos Administradores e Acionistas Alcoa Alumínio S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Alcoa Alumínio S.A. ( Companhia ) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Alcoa Alumínio S.A. e suas controladas ( ) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras consolidadas e individuais Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas. Base para opinião com ressalva Direito de outorga ou direito de concessão - Uso do Bem Público (UBP) Conforme mencionado na Nota 10(iii) às demonstrações financeiras, as investidas Serra do Facão Energia S.A., BAESA - Energética Barra Grande S.A. e Estreito Energia S.A. não registraram o valor de obrigação a pagar do direito de exploração (concessão onerosa), denominado Uso do Bem Público (UBP), a qual é contabilizada no resultado quando dos efetivos pagamentos. As práticas contábeis adotadas no Brasil determinam que seja feito o registro de uma obrigação e do direito de uso correspondente para contratos com essas características. Consequentemente, em 31 de dezembro de, os ativos e passivos consolidados estão apresentados a maior e a menor em R$ mil (R$ mil em 31 de dezembro de 2013) e R$ mil (R$ mil em 31 de dezembro de 2013), respectivamente, e o patrimônio líquido e o resultado individual e consolidado do exercício estão apresentados a maior em R$ mil (R$ mil em 31 de dezembro de 2013) e R$ mil (R$ mil em 31 de dezembro de 2013), respectivamente, líquidos dos efeitos tributários. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alcoa Alumínio S.A. e da Alcoa Alumínio S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfases Conforme descrito na Nota 16 às demonstrações financeiras, a Companhia mantém relações e transações em montantes significativos com companhias associadas. Consequentemente, o desempenho de suas operações pode ser diferente daqueles que seriam obtidos de transações efetuadas apenas com partes não relacionadas. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. São Paulo, 31 de março de 2015 PricewaterhouseCoopers Sérgio Antonio Dias da Silva Auditores Independentes Contador CRC 2SP000160/O-5 CRC 1RJ062926/O-9 S SP Contadora Ricardo de Barros Moraes Sayão - Diretor Presidente Carlos Eduardo Mahfuz - Diretor Gisele Fernanda Salvador - CRC nº 1SP261669/O MG

6 Nota explicativa Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação e amortização Provisão para riscos cíveis e trabalhistas (Aumento) redução nos ativos operacionais: Transações com partes relacionadas... 5 (5.606) (1.630) Seguros a apropriar Despesas antecipadas... (479) 15 Impostos a recuperar Outros ativos de curto prazo (15) Depósitos judiciais Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores (4.210) Salários, encargos e provisões Tributos a recolher... (5.693) (23.101) Pagamento de riscos cíveis e trabalhistas (806) Encargos regulatórios Outras contas a pagar... (8.530) - Caixa gerado nas operações Imposto de renda e contribuição social pagos... (11.607) (15.771) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Aquisição de imobilizado... 7 (6.323) (17.850) Baixa de intangível Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (5.864) (17.850) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Empréstimos com partes relacionadas... 5 (96.300) - Dividendos pagos (98.758) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento... (96.300) (98.758) Aumento Líquido do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício Aumento Líquido do Saldo de Caixa e equivalentes de Caixa A Sociedade realizou as seguintes atividades de investimento e financiamento não envolvendo caixa; portanto, estas não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa: Provisão de custos socioambientais contra imobilizados As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração dos fluxos de caixa - Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Nota explicativa Receita líquida operacional Custo do serviço prestado ( ) ( ) Lucro bruto Despesas administrativas (1.634) (1.465) Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras... (254) (160) Variações monetárias e cambiais, líquidas... (1) (3) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social corrente 16 (11.607) (14.832) Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ação... 0,16 0,26 A demonstração do resultado abrangente não está sendo apresentada, uma vez que não há resultados abrangentes além do lucro líquido do exercício. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração do resultado - Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Nota ATIVO explicativa Caixa e equivalentes de caixa Aplicação Financeira Partes relacionadas Impostos a recuperar Seguros a apropriar Outros ativos de curto prazo Total do ativo circulante Não Impostos a recuperar Imposto de renda diferido Depósitos judiciais Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante Total do Ativo Nota PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa Fornecedores Salários, encargos e provisões Tributos a recolher Encargos regulatórios Outras obrigações socioambientais Dividendos a pagar Outros passivos Não Provisão para riscos cíveis e trabalhistas Outras obrigações socioambientais Patrimônio Líquido Capital social Reservas de lucros Total do Passivo e Patrimônio Líquido Balanço patrimonial - Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Relatório da Administração De acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter a V. S as. as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de e de 2013 acompanhadas das notas explicativas. A diretoria está à disposição dos acionistas para as informações que julgarem necessárias. Poços de Caldas, 30 de Março de A Diretoria As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Reservas de lucros Capital Incentivos Reserva para Reserva Lucros social Fiscais investimento legal acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de Lucro líquido do exercício Destinação do lucro: Reserva legal (4.392) - Reserva de investimento (18.828) Dividendos (15.314) - (83.443) (98.757) Saldos em 31 de dezembro de Lucro líquido do exercício Destinação do lucro: Reserva legal (2.728) - Reserva de incentivos fiscais (10.412) - Dividendos (40.735) (40.735) Saldos em 31 de dezembro de As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma ESTREITO ENERGIA S.A. CNPJ/MF / Contexto operacional: A Estreito Energia S.A. ( Sociedade ), constituída em 1º de abril de 2008, é uma sociedade por ações de capital fechado, de propósito específico, que foi criada com o objetivo de explorar por meio de compartilhamento com outras empresas o potencial de energia hidráulica localizado no Rio Tocantins, Município de Estreito, Estado do Maranhão, divisa dos Municípios de Aguiarnópolis e Palmeiras do Tocantins, Estado do Tocantins, bem como as respectivas instalações de interesse restrito à central geradora Aproveitamento Hidrelétrico de Energia - Estreito ( AHE Estreito ), mediante a construção, implantação, operação e manutenção da AHE Estreito e comercialização da energia correspondente, nos termos do Contrato de Concessão nº 094, celebrado em 27 de dezembro de 2002 com a União Federal por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL e seus aditivos. A Sociedade é uma subsidiária integral da Alcoa Alumínio S.A.. Inicialmente, a Alcoa Alumínio S.A. detinha o direito de exploração compartilhada da cota-parte de 25,49% da concessão da AHE Estreito. Contudo, através da Resolução Autorizativa ANEEL nº 1.262, de 26 de fevereiro de 2008, foi autorizada a transferência dessa cota-parte detida pela Alcoa Alumínio S.A. na concessão do AHE Estreito para a Sociedade, passando esta última a deter os direitos emergentes da concessão e integrando diretamente o Consórcio Estreito Energia CESTE. O Consórcio Estreito Energia CESTE (doravante denominado CESTE ou Consórcio ) foi constituído em 20 de maio de Com sede em Florianópolis SC, o Consórcio tem como objetivo a implantação e a exploração do AHE Estreito em consonância com as regras emanadas do edital de licitação do empreendimento, de seu contrato de concessão e demais regras aplicáveis. O empreendimento abrange a construção de uma usina hidrelétrica localizada no Rio Tocantins, Município de Estreito, Estado do Maranhão e divisa dos Municípios de Aguiarnópolis e Palmeiras do Tocantins, Estado do Tocantins. O projeto tem capacidade instalada total de geração de MW, constituído de 8 (oito) turbinas Kaplan. A energia elétrica produzida pela usina é utilizada ou comercializada pelas consorciadas na condição de produtores independentes de energia elétrica Questões ambientais: O órgão ambiental licenciador do empreendimento é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. Em 14 de dezembro de 2006, o IBAMA concedeu a Licença de Instalação nº 414/06, com validade de quatro anos, para a implantação da Usina Hidrelétrica Estreito ( UHE Estreito ). Em 24 de novembro de 2010, o Consórcio obteve a Licença de Operação nº 974/10 ( LO ), com validade de quatro anos a partir daquela data. Em 16 de julho de, o Consórcio encaminhou correspondência ao IBAMA solicitando a renovação da LO. Novas condicionantes e a validade da nova licença serão definidas pelo IBAMA. Conforme resolução nº 237/97 emitida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), a renovação da LO de uma atividade ou empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente. A Licença de Operação estabelece as condicionantes que devem ser executadas durante a fase de operações da UHE Estreito e se referem basicamente à continuidade de determinados programas ambientais e implementação de novos programas socioeconômicos e físicos bióticos, ao monitoramento do Plano de Enchimento do reservatório, bem como à apresentação periódica de relatórios sobre tais programas aos órgãos competentes. Os compromissos socioambientais assumidos pela Sociedade já estão sendo executados e as obrigações relativas a tais compromissos com seus fornecedores estão descritas na Nota Explicativa 11. Considerando que até o momento o IBAMA não se manifestou quanto às condicionantes que farão parte da renovação da LO, o Consórcio continua cumprindo com as condicionantes atuais, até que o IBAMA se manifeste Concessão Onerosa: O Contrato de Concessão de Uso do Bem Público ( UBP ), relativo ao projeto para geração de energia elétrica, regido pelo Decreto nº 2.003, de 10 de setembro de 1996, foi outorgado pelo Decreto de 26 de novembro de 2002, publicado no Diário Oficial em 27 de novembro de Seu prazo é de 35 anos, contados da data de assinatura do contrato. O prazo da concessão poderá ser prorrogado, com base nos relatórios técnicos específicos preparados pela fiscalização da ANEEL, nas condições que forem estabelecidas, a critério da ANEEL, mediante requerimento das concessionárias. No advento do termo final do contrato de concessão, todos os bens e instalações vinculados ao Aproveitamento Hidrelétrico passarão a integrar o patrimônio da União, mediante indenização dos investimentos realizados e ainda não amortizados, desde que autorizados pela ANEEL, e apurados em auditoria da ANEEL. Para determinação do montante da indenização a ser paga, serão considerados os valores dos investimentos posteriores, aprovados e realizados, não previstos no projeto original, e a depreciação apurada por auditoria do poder concedente. Para efeitos de registro contábil, a Sociedade entende que é um contrato de execução, sendo os pagamentos do UBP, desembolsados durante o prazo da concessão, contabilizados como despesa à medida que são efetuados. O valor pelo UBP devido pela Sociedade, vem sendo pago em parcelas mensais proporcionais ao valor anual reajustado pelo IPCA, no montante de R$3.031 em 31 de dezembro de (R$2.820 em 31 de dezembro de 2013) Compromissos com as consorciadas: Em 5 de novembro de 2002, as consorciadas firmaram Contrato de Constituição de Consórcio para Implantação e Exploração do AHE Estreito Consórcio Estreito Energia CESTE. O objetivo do CESTE é a execução do empreendimento, o qual não tem e nem terá personalidade jurídica. As consorciadas devem realizar e conduzir o empreendimento em plena observância da legislação aplicável e dos seguintes instrumentos: edital, contrato de concessão, contrato de consórcio, estudo de viabilidade, orçamento e implantação, cronograma de implantação, cronograma de aporte de recursos e orçamento anual de operação. A Companhia Energética Estreito S.A. (nova razão social da Suez Energia Renovável S.A.), como consorciada líder, é a responsável pelo cumprimento do contrato de concessão perante a ANEEL e o Poder Concedente. Não será devida à líder nenhuma remuneração pela representação do Consórcio nos termos do disposto na cláusula 6.1 do acordo das consorciadas, ressalvadas as despesas incorridas pela líder com tal representação, que serão tratadas como despesas do Consórcio. A cada consorciada será atribuído um voto, independentemente de sua participação percentual, nas deliberações das matérias previstas na cláusula 8.2 do contrato de constituição. Cada consorciada arcará, às suas expensas exclusivas, com a remuneração dos membros do Conselho Deliberativo que tiver nomeado. Não será alocada ao CESTE nenhuma despesa das consorciadas, exceto quanto a eventuais despesas de representação diretamente ligadas às obrigações dele. Operação e manutenção da usina: Após o início da operação comercial da primeira unidade geradora, que ocorreu em maio de 2011, as consorciadas, na proporção de suas respectivas participações percentuais, passaram a arcar e a pagar todos os custos e despesas de operação e manutenção da usina, bem como os relativos à administração e ao funcionamento do Consórcio, conforme previsto no Orçamento Anual de Operação. A operação e manutenção da usina ficam a cargo da Tractebel Energia S.A., operadora escolhido e contratado pelo Consórcio. As consorciadas comercializam e/ou utilizam suas respectivas parcelas de Energia do Projeto Rateada e correspondente Potência Associada no regime de produção independente, conforme definidos na legislação aplicável. Cada consorciada é exclusivamente responsável pela comercialização e/ou utilização de sua respectiva parcela da Energia do Projeto Rateada e correspondente Potência Associada Risco de não renovação da concessão: A Sociedade detém a concessão para exploração de serviços de geração de energia elétrica com a expectativa, da Administração, de que seja renovada após o primeiro termo da concessão pela ANEEL e/ou pelo Ministério de Minas e Energia. Caso a renovação da concessão não seja deferida pelos órgãos reguladores ou a mesma ocorra mediante a imposição de custos adicionais para a Sociedade (nova licitação), os níveis de rentabilidade futura e atividade poderão ser alterados Destinação da energia: A Sociedade celebrou em 20 de julho de 2010, com a sua controladora, o Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica, com o objetivo de compra de energia elétrica gerada pelo empreendimento hidrelétrico. O contrato prevê a compra de 158,51 MW médios, por mês, pela controladora, o que corresponde a 100% do total da energia gerada pelo AHE Estreito a que a Sociedade tem direito. 2. Apresentação das demonstrações financeiras: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nos pronunciamentos técnicos e nas orientações e interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade CFC Base para elaboração: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. 3. Resumo das principais práticas contábeis: Consórcios: A Sociedade é uma das consorciadas do CESTE, do qual detém uma participação proporcional de 25,49% em ativos e passivos e na receita oriunda da geração de energia. Como consequência, as demonstrações financeiras incluem, substancialmente, a consolidação proporcional de 25,49% das demonstrações financeiras do CESTE. As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras são as seguintes: a) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e compõem-se de saldo de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras com liquidez imediata em montante sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. São classificados como instrumentos financeiros destinados à negociação e estão registrados ao valor justo do instrumento financeiro. b) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro: O imposto de renda e a contribuição social são registrados pela Sociedade, sendo observadas as disposições aplicáveis quanto à inclusão de despesas não dedutíveis, receitas não tributáveis e consideração de diferenças intertemporais, e reconhecidos pelo regime de competência. Os ativos e passivos fiscais correntes e diferidos são compensados caso haja direito legalmente executável para compensar os valores reconhecidos, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária, sobre a mesma entidade sujeita à tributação. c) Imobilizado: Avaliado ao custo de aquisição ou de construção do empreendimento. O resultado na alienação ou na retirada de um item do ativo imobilizado é determinado pela diferença entre o valor de venda e o saldo contábil do ativo e é reconhecido no resultado do exercício. Com o advento do término do período de construção, com a entrada em operação comercial da última turbina (8ª unidade) em março de 2013, a depreciação dos ativos passou a ser feita de forma linear, com base nas taxas definidas pela ANEEL, limitada ao prazo de concessão. d) Intangível: Ativos intangíveis com vida útil indefinida, adquiridos separadamente, são registrados ao custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável. e) Provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos não circulantes (ativo imobilizado e intangível): A Administração revisa a recuperação do valor contábil dos ativos não circulantes ou de longa duração, principalmente o imobilizado e o intangível mantidos e utilizados nas operações da Sociedade, especificamente os ativos do empreendimento hidrelétrico. O objetivo dessa revisão é determinar e avaliar a ocorrência de eventos ou mudanças nas circunstâncias indicando que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos poderá não ser recuperado. Os ativos são agrupados e avaliados segundo a possível não recuperação, com base nos fluxos de caixa descontados do negócio projetados para o período correspondente à vida útil remanescente estimada dos ativos. Uma perda é reconhecida com base no montante pelo qual o valor contábil excede o valor provável de recuperação de um ativo de longa duração. O valor provável de recuperação é determinado como sendo o maior entre: o valor de venda estimado dos ativos menos os custos estimados para venda; e o valor em uso, determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da unidade geradora de caixa. Quando uma provisão para redução ao provável valor recuperável é revertida em períodos subsequentes, o valor contábil do ativo é aumentado para refletir a estimativa revisada do valor de realização. O valor da reversão da provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos de vida longa está limitado ao valor da provisão constituída em períodos anteriores e é registrado no resultado do exercício em que houve a revisão da estimativa. f) Fornecedores: A rubrica registra os valores a pagar a fornecedores, com base em faturas recebidas ou por estimativa, na ausência de documentação pertinente. g) Provisão do custo remanescente de implantação: O registro da provisão de custos remanescentes de implantação no ativo imobilizado, em cumprimento com a orientação técnica OCPC 05, é depreciado pelas taxas definidas pela ANEEL e limitado ao prazo da concessão. A contrapartida desta provisão foi registrada na rubrica de Provisões do custo remanescente de implantação no passivo, e serão realizados em sua totalidade até 2020, de acordo com as expectativas da Administração. h) Provisão para riscos tributários: As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultantes de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no fim de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que fossem recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. i) Provisão para custos socioambientais: Registrada à medida que a Sociedade assume obrigações formais com reguladores ou tenha conhecimento de potencial risco relacionado às questões socioambientais. Durante a fase de implantação do empreendimento, os valores provisionados são registrados em contrapartida ao ativo imobilizado em curso. Após a entrada em operação comercial do empreendimento, todos os custos ou despesas incorridos com programas socioambientais relacionados com as licenças de operação e manutenção do empreendimento são registrados diretamente no resultado do exercício. j) Reconhecimento da receita: A receita operacional advinda do curso normal das atividades da Sociedade é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o comprador e é provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Sociedade, de que os custos e o valor da receita operacional possam ser mensurados de maneira confiável. k) Demonstração do resultado: Representada pela receita da venda de energia gerada, gastos relacionados com a operação e manutenção da usina, correspondente à participação da Sociedade no CESTE e por gastos administrativos não atribuíveis diretamente à construção da UHE Estreito, rendimento de aplicações financeiras provenientes de investimentos de curto prazo e mútuo realizado com sua controladora e tributos sobre o lucro. Tais valores são contabilizados de acordo com o regime de competência. l) Uso de estimativas: A elaboração do balanço patrimonial de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos da Sociedade, bem como a divulgação de informações sobre dados do seu balanço patrimonial. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas. As principais estimativas relacionadas ao balanço patrimonial referem-se basicamente a depreciação e amortização, provisão para riscos cíveis e trabalhistas, custos socioambientais e valor de recuperação dos ativos. m) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual ela atua ( a moeda funcional ). As demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Sociedade. 4. Caixa e equivalentes de caixa e aplicação financeira Caixa e bancos Aplicação financeira Aplicação financeira vinculada Instituição Tipo de Vencimento financeira aplicação original Remuneração Bradesco S.A.... CDB 26/06/14 70% do CDI Bradesco S.A.... Compromissada 29/04/15 95% do CDI Itaú BBA.... CDB 17/11/16 92% do CDI Itaú BBA.... CDB 20/12/16 95% do CDI Itaú BBA.... CDB 21/12/15 90% do CDI Banco do Brasil.. CDB 19/11/15 100% do CDI Os CDB s são todos pós-fixados emitidos pelas instituições financeiras acima e preveem a possibilidade de resgate antecipado a qualquer momento desde a data da aplicação até a data do vencimento, sem que haja perda da rentabilidade contratada ou quaisquer custos adicionais. Em 14 de outubro de 2010, o Consórcio firmou um compromisso definitivo com a FUNAI Fundação Nacional do Índio, e a Associação WYTY CATE das Comunidades Timbira do Maranhão e Tocantins, objetivando a execução do programa de apoio às comunidades indígenas no âmbito da UHE Estreito. Esse compromisso visa atender o componente indígena do processo de licenciamento ambiental da UHE Estreito, envolvendo as terras indígenas Kraolândia, Apinajé, Krikati e Governador, por meio de repasse dos valores acordados no referido termo. Em função desse compromisso, o Consórcio mantém em 31 de dezembro de e 31 de dezembro de 2013, aplicação financeira em Certificado de Depósito Bancário ( CDB ) emitido pelo Banco do Brasil com vencimento em 23 de novembro de 2012 e renovado até 19 de novembro de 2015 com possibilidade de resgate antecipado a qualquer momento desde a data da aplicação até a data do vencimento ou renovação. Considerando que tal aplicação está vinculada à obrigação do Consórcio junto à FUNAI, o Consórcio constituiu um Contas a Pagar FUNAI, classificado no passivo não circulante, reconhecendo assim que essa aplicação será resgatada pela Associação WYTY CATE à medida que o programa de apoio às comunidades indígenas for sendo executado. 5. Partes relacionadas Contas a receber Empréstimos Juros sobre empréstimos a) Saldo a receber de transações de venda de energia à controladora Alcoa Alumínio S.A. b) Empréstimo concedido à Alcoa Alumínio S.A. com vencimento em 10/07/ Impostos a recuperar: O saldo da rubrica Impostos a recuperar é composto por créditos de PIS e COFINS relativos às operações de compra de cimento, aço e equipamentos eletromecânicos para a construção da UHE Estreito. Esses créditos não são remunerados e, portanto, são recuperados pelos seus valores nominais Adições Utilização PIS a recuperar (4.737) COFINS a recuperar (21.818) (26.555) Classificado como: Não-circulante O saldo não circulante de PIS e COFINS deverão ser realizados em 2016, segundo estimativas da administração. Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas Estreito Energia S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Estreito Energia S.A. ( Companhia ) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas. Base para opinião com ressalva: Direito de outorga ou direito de concessão - Uso do Bem Público (UBP): Conforme mencionado na Nota 1.2 às demonstrações financeiras, a Estreito Energia S.A. não registrou o valor de obrigação a pagar do direito de exploração (concessão onerosa), denominado Uso do Bem Público (UBP), a qual é contabilizada no resultado quando dos efetivos pagamentos. As práticas contábeis adotadas no Brasil determinam que seja feito o registro de uma obrigação e do direito de uso correspondente para contratos com essas características. Consequentemente, em 31 de dezembro de, os ativos e passivos estão apresentados a menor em R$ mil (R$ mil em 31 de dezembro de 2013) e R$ mil (R$ mil em 31 de dezembro de 2013), respectivamente, e o patrimônio líquido e o resultado do exercício estão apresentados a maior em R$ mil (R$ mil em 31 de dezembro de 2013), líquidos dos efeitos tributários. Opinião com ressalva: Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Estreito Energia S.A. em 31 de dezembro de, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros Assuntos: As demonstrações financeiras da Companhia em 31 de dezembro 2013 foram auditadas por outros auditores, cujo relatório, datado de 17 de março, expressa uma opinião com ressalvas devido à discordância com a administração quanto ao reconhecimento do Direito de Outorga ou direito de concessão Uso do Bem Público UBP, como mencionado na Base para opinião com ressalva e quanto ao reconhecimento da Licença de Operação, liquidada em. São Paulo, 31 de março de 2015 PricewaterhouseCoopers Sérgio Antonio Dias da Silva Auditores Independentes Contador CRC 2SP000160/O-5 CRC 1RJ062926/O-9 S SP Presidente: Ricardo de Barros Moraes Sayão Diretor: Carlos Eduardo Mahfuz Gisele Fernanda Salvador - Contadora CRC nº 1SP261669/O MG 7. Imobilizado e intangível: A composição e movimentação do ativo imobilizado e intangível Movimentações Imobilizações Nota explicativa 2013 Adições(baixas) Depreciação/amortização Transferências Imobilizado em operação Geração Terrenos ,75% (2.368) (19.856) Veículos... 14,29% (37) Móveis e utensílios... 6,25% 34 - (2) - 32 Reservatórios, barragens e adutoras... 3,75% (30.265) Edificações, obras civis e benfeitorias ,00% (582) Máquinas e equipamentos ,75% (2) (11.584) ICMS sobre imobilizados... 0,36% (2.091) (46.929) Sistema de transmissão de conexão Edificações, obras civis e benfeitorias... 3,79% (31) Máquinas e equipamentos... 3,75% (14) (2.361) (14) (2.392) Total do imobilizado em operação (49.321) Imobilizado em curso Custos de construção Máquinas e equipamentos (1.661) Adiantamentos a fornecedores (464) - Outros em curso (631) - (92) 651 Total do imobilizado em curso (2.217) Total das imobilizações (49.321) Diferido (172) Intangível Direito de uso de software (861) Terrenos para servidão... 3,88% (45) Total do intangível (459) (217) Indisponibilidade dos bens: De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº , de 26 de fevereiro de 1957, e ainda especificamente com o artigo 19 do Decreto nº 2.003, de 10 de setembro de 1996, os bens e as instalações utilizados na produção de energia elétrica a partir do aproveitamento de potencial hidráulico e as linhas de transmissão associadas, desde o início da operação da usina, não poderão ser removidos, alienados, cedidos nem dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador e fiscalizador do Poder Concedente Terrenos: Referem-se às propriedades das áreas utilizadas na construção da UHE Estreito Máquinas e equipamentos: Referem-se à compra de equipamentos e sistemas eletromecânicos, incluindo serviços de engenharia, materiais e equipamentos, fabricação, transporte e respectivo seguro de itens que compõem a UHE Estreito Obras civis principais: Referem-se em sua maior parte ao custo da mão de obra aplicada na construção da UHE, tendo como principal fornecedor o Consórcio Rio Tocantins CRT, que ao término da obra foi rateado para efeito de valoração da mesma. Em 31 de dezembro de 2013, ocorreu a liquidação financeira com o fornecedor CRT, restando a pagar em o valor de R$765. Esse valor foi liquidado em 06 de Janeiro de Demais custos de construção: Referem-se a custos incorridos na construção da usina que foram alocados às demais contas de imobilizado na conclusão do projeto. Todas as despesas com advogados e outros especialistas que são diretamente relacionadas e associadas ao projeto foram consideradas capitalizáveis Adiantamentos a fornecedores: Os principais adiantamentos foram feitos aos fornecedores Voith Siemens Hydro Power Generation Ltda. e Alstom Hydro Energia Brasil Ltda. e referem-se à preparação dos equipamentos eletromecânicos. Esses adiantamentos foram liberados após aferição dos eventos, pelo Consórcio, quando foi emitida Autorização de Faturamento para emissão de nota fiscal pro forma, e serão compensados na ocasião do faturamento e da entrega de partes dos equipamentos ou equipamentos completos. O adiantamento feito ao Consórcio Rio Tocantins - CRT é relativo ao contrato de execução, sob o regime de empreitada de obras civis que inclui a execução e o fornecimento de itens de consumo, ressalvando os itens de consumo expressamente assumidos pelo Consórcio. Em 31 de dezembro de 2013, ocorreu a liquidação financeira com o fornecedor CRT e Alstom, sendo baixados os valores registrados na conta de adiantamento a fornecedores Imobilizado em operação - geração e transmissão/conexão: Este grupo de contas registra o valor dos bens em serviço de geração de energia e estão sendo depreciados pelas vidas úteis dos bens definidas pela ANEEL e limitado ao prazo de concessão, a partir da entrada da 8ª turbina em operação Diferido: Despesas administrativas ocorridas até dezembro de 2008 e que estão sendo amortizadas em 60 parcelas. 8. Fornecedores: Os principais contratos de fornecimento e prestação de serviços assinados pelo Consórcio e com saldos a pagar estão listados a seguir: Fornecedor de operação Fornecedores de energia (8.1) Outros Fornecedores de energia Devido à intensa seca na região Sudeste, as usinas não estão gerando 100% de sua capacidade, e para reduzir o déficit na geração Estreito Energia S.A comprou energia no mercado para suprir a necessidade contratual do fornecimento de energia. 9. Tributos a recolher IRPJ CSLL PIS COFINS Outros Encargos regulatórios TUST COFURH P&D Outros Refere-se aos encargos pelo uso do sistema de transmissão e distribuição. Refere-se à compensação financeira pela utilização de recursos hídricos. Refere-se ao saldo das cotas de P&D - Programa Anual de Pesquisa e Desenvolvimento a serem recolhidas pela Sociedade, para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT e para a Empresa de Pesquisa Energética EPE, bem como ao saldo de recursos destinados a projetos de Pesquisa e Desenvolvimento. 11. Outras obrigações socioambientais 2013 Pagamentos Baixa/Transferência Curto Prazo (8.585) (4.095) Longo Prazo Com a entrada da última máquina em operação e, consequentemente, finalização da chamada fase de construção do projeto, em cumprimento ao item 119 do OCPC 05, o Consórcio provisionou no segundo trimestre de 2013, a melhor estimativa de desembolsos remanescentes, previstos no projeto de implantação da usina, aprovado, em 8 de abril de 2013, pelo Conselho Deliberativo do Consórcio. 12. Provisão para riscos cíveis e trabalhistas: Em 31 de dezembro de, a Companhia mantém o registro das provisões referentes às causas com probabilidade de perda considerada provável em suas demonstrações financeiras, conforme recomendado pelo CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, no montante de R$611 (R$423 em 31 de dezembro de 2013). A variação apresentada no exercício refere-se principalmente à atualização dos valores das causas e alterações nos prognóstico de perda (de possível para provável) conforme informado pelos assessores jurídicos da Sociedade e demonstrado em detalhes abaixo Causas cíveis: O Consórcio possui processos cíveis referentes, principalmente, à indenização por danos materiais e morais (ações em que é Réu) e ações de desapropriação (ações em que é Autor). Consubstanciada na opinião de seus consultores legais externos, a Administração da Sociedade e do Consórcio consideram as probabilidades de perda conforme demonstrado a seguir: Participação da Sociedade 25,49% Valor econômico Classificação remota Classificação possível Classificação provável Causas trabalhistas: Consubstanciada na opinião de seus consultores legais externos, a Administração da Sociedade e do Consórcio consideram as probabilidades de perda conforme demonstrado abaixo: Participação da Sociedade 25,49% Valor econômico Classificação possível Classificação provável Causas fiscais: O Consórcio possui autos de infração cujas matérias são: Imposto sobre serviços de qualquer natureza ISS cobrança de multa pela não retenção do ISS devido sobre serviços contratados de terceiros, emitidos pela Secretaria da Fazenda do Município de Estreito MA, e ICMS exigência de imposto e multa pelo não recolhimento do imposto ou diferencial de alíquota devido em operações tributáveis: nas aquisições de mercadorias, operações não registradas no RMS e substituição tributária, emitidos pela Secretaria da Fazenda do Estado do Maranhão UFRE do Município de Imperatriz. Consubstanciada na opinião de seus consultores legais externos, a Administração da Sociedade e do Consórcio consideram as probabilidades conforme demonstrado abaixo: Participação da Sociedade 25,49% Valor econômico Classificação remota Classificação possível Patrimônio líquido: a) Capital social: Em 31 de dezembro de, o capital social da Sociedade, totalmente integralizado, é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2013), representado por ações, no valor nominal de R$1,00 cada ação, conforme segue: Acionistas Quantidade Percentual Alcoa Alumínio S.A ,999% Companhia Geral de Minas CGM ,001% ,000% b) Dividendos: O estatuto social da Sociedade estabelece que no fim do exercício social sejam levantados o balanço geral e a demonstração do resultado com observância das prescrições legais. As demonstrações financeiras anuais serão apreciadas pela Assembleia Geral Ordinária, que deliberará sobre a distribuição de, no mínimo, 1% do lucro líquido anual, ou até sobre sua retenção, total ou parcial. Não houve integralização de capital em e Lucro Líquido Reserva Legal Reserva Incentivos Fiscais Base de dividendos Dividendos mínimos obrigatórios Dividendos adicionais c) Reserva legal: A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. Reserva para incentivos fiscais: Constituída de acordo com o estabelecido no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações (emendado pela Lei nº , de 2007), essa reserva recebe a parcela dos incentivos fiscais, reconhecidos no resultado do exercício e a ela destinados a partir da conta Lucros acumulados. Esses incentivos não entram na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório. e) Reserva de Lucro para investimentos: A reserva de lucros para investimentos refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecidos em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital aprovado e proposto pelos administradores da Companhia, para ser deliberado na Assembleia Geral do acionistas, em observância ao artigo 196 da Lei da Sociedades por Ações. Em não houve constituição de reserva para investimentos. O saldo desta reserva de investimentos será destinado a novas oportunidades de negócios relacionados à geração de energia elétrica ou também pode ser realizada para a distribuição de dividendos, conforme deliberado em Assembléia Geral. 14. Receita líquida operacional Receita Bruta Impostos Incidentes: PIS... (4.048) (3.798) COFINS... (18.644) (17.495) Custos e despesas por natureza Funcionários Depreciação e Amortização Operação e manutenção de usinas Liquidação financeira Compra de energia elétrica Encargos regulatórios Outras despesas Classificados como: Custo do serviço prestado Despesas administrativas Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social Imposto Contribuição Imposto Contribuição de renda social de renda social Lucro antes dos impostos Alíquota vigente... 25% 9% 25% 9% Expectativa de despesas de acordo com a alíquota vigente... (16.371) (5.893) (25.667) (9.240) a) Efeito da redução de 75% do imposto de renda sobre o lucro de exploração (*): b) Benefício de reinvestimento (SUDENE) c) Reconhecimento de despesas diferidas (276) (100) d) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes: Contribuições e doações não dedutíveis... (75) (27) - - Incentivo Lei Rouanet Isenção sobre adicional de 10% do IRPJ Outros Imposto de renda e contribuição social... (5.687) (5.920) (5.634) (9.198) Alíquota efetiva... 8,68% 9,04% 5,49% 8,96% (*) Em 29 de agosto de 2013, a Sociedade obteve o reconhecimento ao direito de redução de 75% do imposto de renda, inclusive adicional, calculado com base no lucro da exploração do empreendimento de energia pelo prazo de dez anos, iniciandose em 1 de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de Participação no CESTE: Em 31 de dezembro de e de 2013, a participação da Sociedade e das demais consorciadas no CESTE era: 31/12/ 31/12/2013 Quantidade de Quantidade de Consorciada cotas-partes Percentual cotas-partes Percentual Companhia Energética Estreito S.A ,07% ,07% Companhia Vale do Rio Doce ,00% ,00% Estreito Energia S.A ,49% ,49% Intercement do Brasil S.A ,44% ,44% ,00% ,00% 18. Seguros (não auditados): As coberturas de seguros, em 31 de dezembro de, foram contratadas pelos montantes a seguir: Vigênciada Limite de Tipo de seguro apólice indenização Riscos operacionais (danos morais e lucros cessantes).. 31/05/ Responsabilidade civil de operações... 28/02/ Responsabilidade civil de diretores e administradores (D & O)... 13/12/ Instrumentos financeiros: A utilização de instrumentos financeiros pela Sociedade está restrita a caixa e bancos, aplicações financeiras, contas a receber de cliente e fornecedores. Todos esses instrumentos financeiros são registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender às necessidades da Sociedade, bem como a reduzir a exposição a riscos de mercado e outros. A administração desses riscos, bem como dos respectivos instrumentos, é realizada por meio de definição de estratégias, as quais são monitoradas diretamente pelos acionistas controladores Considerações sobre riscos: Gestão do risco de capital: A Sociedade administra seu capital, para assegurar que possa continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximiza o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações. Risco de crédito: Decorre da possibilidade de a Sociedade sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes e de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Sociedade adota como prática somente realizar operações com instituições financeiras de baixo risco avaliadas por agências de rating. Em 31 de dezembro de, o saldo de contas a receber de clientes está concentrado na Alcoa Alumínio S.A., sua controladora, no montante de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2013) Valorização dos instrumentos financeiros: O CPC 40 e IFRS 7 requerem a classificação em uma hierarquia de três níveis para mensurações a valor justo dos instrumentos financeiros, baseada em informações observáveis e não observáveis referentes à valorização de um instrumento financeiro na data de mensuração. O CPC 40 e IFRS 7 também definem informações observáveis como dados de mercado obtidos de fontes independentes e informações não observáveis que refletem premissas de mercado. Os três níveis de hierarquia de valor justo são: Nível 1: Preços cotados em mercado ativo para instrumentos idênticos; Nível 2: Informações observáveis diferentes dos preços cotados em mercado ativo que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços); Nível 3: Instrumentos cujos fatores relevantes não são dados observáveis de mercado. A Sociedade classifica suas aplicações financeiras no montante de R$ em 31 de dezembro de (R$ em 31 de dezembro de 2013) como sendo mensurações de valor justo de Nível 2. A Administração considera que o valor de mercado dos ativos e passivos em 31 de dezembro de não difere substancialmente daquele registrado nas demonstrações financeiras Instrumentos financeiros derivativos: A Administração não negociou com instrumentos financeiros derivativos durante e Eventos Subsequentes: Até 30 de março de 2015, foram distribuídos dividendos no valor total de R$ Em março de 2015 a presidência da Companhia foi assumida por José Drummond. 21. Autorização para conclusão das demonstrações financeiras: A conclusão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 30 de março de 2015.

7 COMPANHIA GERAL DE MINAS CNPJ/MF / Relatório da Administração De acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter a V. Sas. as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de e de 2013 acompanhadas das notas explicativas. A diretoria está à disposição dos acionistas para as informações que julgarem necessárias. Poços de Caldas, 30 de março de Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Valores em milhares de reais A Diretoria ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Reapresentadosentado) (Reapre- Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) Fornecedores (Nota 9) Contas a receber Obrigações tributárias e trabalhistas Transações com partes relacionadas (Nota 11) Provisão para imposto de renda e contribuição social Créditos fiscais a compensar Transações com partes relacionadas (Nota 11) Outros ativos Dividendos a pagar (Nota 12) Outros passivos Dividendos a receber Provisão FIN Depósitos judiciais Provisão para restauração ambiental Investimentos (Nota 7) Imobilizado (Nota 8) Patrimônio líquido (Nota 12) Capital social Reservas de capital Reserva para investimentos Total do ativo Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Valores expressos em milhares de reais Reservas de Capital Reserva de Lucros Capital Social Subscrito e Incentivos Reserva para Lucros Integralizado Fiscais Especial Legal Investimentos Acumulados Total Em 31 de dezembro de Lucro líquido do exercício Dividendos mínimos obrigatórios (798) (798) Reserva legal (168) - Reserva para investimentos (2.392) - Em 31 de dezembro de Lucro líquido do exercício (2.138) (2.138) Dividendos mínimos obrigatórios Reserva legal Reserva para investimentos (2.138) Em 31 de dezembro de As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de e 2013 Valores expressos em milhares de reais 1 Informações gerais As atividades da Companhia Geral de Minas ( Companhia ) concentram-se na pesquisa, lavra, exploração de jazidas minerais de bauxita e outras de qualquer espécie, e como atividade acessória agrícola e pastoral. A Companhia é uma sociedade anônima com sede no município de Poços de Caldas, estado de Minas Gerais, e é controlada pela Alcoa Aluminio S.A. que possui 99,99% do capital social da Companhia Geral de Minas S.A., a qual por sua vez é uma subsidiária integral da Alcoa Inc. (Estados Unidos). A Companhia em conjunto com sociedades ligadas, compartilha as estruturas e os custos corporativos, gerenciais e operacionais. A emissão destas demonstrações financeiras da Companhia Geral de Minas S.A. foi autorizada pela diretoria em 30 de março de Resumo das principais práticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados. 2.1 Base de preparação A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais, premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. Demonstrações financeiras consolidadas e individuais A Companhia controla a entidade Tampas Plásticas Mecesa S.A através da participação de 99,29% em seu capital social. A Companhia optou por não apresentar as demonstrações financeiras consolidadas pelo fato de sua controladora, a entidade Alcoa Aluminio S.A., ter apresentado as demonstrações financeiras consolidadas. As demonstrações financeiras individuais foram preparadas e estão apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs vigindo a partir de 2013 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. 2.2 Conversão de moeda estrangeira Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia e de sua investida são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Companhia atua ( a moeda funcional ). As demonstrações financeiras estão apresentadas em reais(r$), que é a moeda funcional da Companhia e todas as suas investidas. Portanto, sendo a moeda de apresentação do Grupo. Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como Outros ganhos (perdas), líquidos. 2.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignificante de mudança de valor, e contas garantidas. 2.4 Ativos financeiros Classificação A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes) Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em Outros ganhos (perdas), líquidos no período em que ocorrem. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como Receitas e despesas financeiras. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas Impairment de ativos financeiros A Companhia avalia na data do balanço, se existe evidencia objetiva que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um evento de perda ) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. 2.5 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes e sociedades ligadas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para devedores duvidosos PDD (impairment). 2.6 Imobilizado Terrenos e edificações compreendem, principalmente, fábricas, jazidas minerais e escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. As jazidas minerais são exauridas individualemente, com base na estimativa de produção da mina. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos Edificações e benfeitorias... 5 a 40 Equipamentos e instalações a 30 Veículos... 5 a 8 Móveis e utensílios... 5 a 10 Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas na demonstração do resultado. 2.7 Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sido ajustado por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço. 2.8 Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. 2.9 Provisões As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando: A Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. As provisões para reestruturação compreendem multas por rescisão de contratos de aluguel e pagamentos por rescisão de vínculo empregatício. As provisões não incluem as perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, Demonstração do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro Valores expressos em milhares de reais Operações continuadas Receitas líquidas Custo das vendas... (7.561) (9.684) Lucro bruto Despesas administrativas... (3.056) (1.714) Participação em sociedades controladas Lucro operacional... (1.126) Resultado financeiro Receitas financeiras. líquidas Variaçoes monetárias e cambiais. líquidas... (828) 265 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social (1.775) Imposto de renda e contribuição social... (363) (608) Lucro líquido do exercício... (2.138) Ações do capital no final do exercício (em milhares) Lucro (prejuízo) por ação do capital social no fim do exercício R$... (0,19) 0,30 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pelo Grupo, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida Benefícios a empregados Obrigações de aposentadoria A Companhia patrocina um plano de pensão de contribuição definida para seus funcionários, segundo o qual a Companhia faz contribuições fixas a uma entidade separada e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior. As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. Benefícios de rescisão Os benefícios de rescisão são exigíveis quando o emprego é rescindido pela Companhia antes da data normal de aposentadoria, ou sempre que o empregado aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios. A Companhia reconhece os benefícios de rescisão quando está, de forma demonstrável, comprometido com a rescisão dos atuais empregados de acordo com um plano formal detalhado, o qual não pode ser suspenso ou cancelado, ou o fornecimento de benefícios de rescisão como resultado de uma oferta feita para incentivar a demissão voluntária. Os benefícios que vencem em mais de 12 meses após a data do balanço são descontados a seu valor presente. Participação nos lucros A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em metodologia, que leva em conta o lucro atribuído aos acionistas da Companhia após certos ajustes A Companhia reconhece uma provisão quando estiver contratualmente obrigado ou quando houver uma prática anterior que tenha gerado uma obrigação não formalizada (contructive obligation) Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. Venda de produtos O reconhecimento da receita de vendas nos mercados interno, basicamente para a controladora Alcoa Aluminio S.A., que substancialmente refere-se à venda bauxita, se baseia nos princípios a seguir: Mercado interno - as vendas são feitas à vista ou a prazo, em período de, no máximo, 30 dias. Essas vendas são reconhecidas quando os produtos são entregues ao transportador e/ou riscos e benefícios são transferidos para o cliente. Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Demonstração dos fluxos de caixa - Exercícios findos em 31 de dezembro Valores expressos em milhares de reais Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social... (1.775) Ajustes: Depreciação e amortização e exaustão Provisões... (92) (954) Variação cambial... - (265) Equivalência patrimonial... (291) (285) (380) Variações nos ativos e passivos (Aumento) redução de contas receber (Aumento) redução em contas a receber Intercia (Aumento) redução em créditos fiscais... (38) (28) (Aumento) redução outros ativos... (16) (5) Aumento (redução) em fornecedores (367) Aumento (redução) em outros a pagar Aumento (redução) obrigações tributárias... (61) (123) Aumento (redução) em contas a pagar Intercia... (163) 254 Pagamento de imposto de renda e na contribuição social (422) (608) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Dividendos pagos... (8.588) (4.169) Caixa líquido utilizado nas atividades de investimentos... (8.588) (4.169) Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa.. (483) Demonstração do aumento do caixa e equivalentes de caixa No início do exercício No fim do exercício As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. 4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (basicamente risco de moeda), risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco é realizada pela tesouraria da controladora, segundo as políticas aprovadas pela controladora. Risco de mercado Risco cambial A Companhia está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de algumas moedas, principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras e ativos e passivos reconhecidos. Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. Para bancos e instituições financeiras, são aceitos somente títulos de entidades independentemente classificadas com rating mínimo A na escala de Standard & Poors. Risco de liquidez A previsão de fluxo de caixa é realizada pela tesouraria da controladora. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais - por exemplo, restrições de moeda. Para garantir liquidez imediata e manter as necessidades de investimento nos projetos de crescimento, a Companhia conta com o apoio imediato de sua controladora. Assim, a Companhia pode negociar a qualquer momento as condições de pagamento e recebimento com partes relacionadas, bem como solicitar novos aportes de capital ou empréstimos à matriz, minimizando qualquer risco momentâneo de liquidez. O excesso de caixa mantido pelas entidades operacionais, além do saldo exigido para administração do capital circulante, é transferido para o grupo de tesouraria. A Companhia de tesouraria investe o excesso de caixa em contas correntes com incidência de juros e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. 5 Instrumentos financeiros por categoria Os principais instrumentos financeiros da Companhia estão relacionados a contas a pagar e a receber com partes relacionadas e outros fornecedores e compreendemse basicamente de bauxita. 6 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e bancos Aplicações financeiras Em 31 de dezembro de 2013, caixa e equivalentes de caixas incluíam substancialmente saldo de caixa e banco e aplicações financeiras com alto índice de liquidez de mercado, vencimentos não superiores há 90 dias e mensurados a valor justo por meio do resultado. Os certificados de depósitos bancários são remunerados em aproximadamente 100% do CDI. 7 Investimentos Resultado equivalência Saldos do investimento patrimonial em 31 de dezembro Investimento em sociedade controlada Tampas Plásticas Mecesa S.A A Companhia possui participação de 99,29% na controlada Tampas Plásticas Mecesa S.A. A Companhia optou por não publicar as demonstrações financeiras consolidadas pelo fato dessa publicação ter sido feito pela sua controladora, a entidade Alcoa Alumínio S.A. 8 Imobilizado Equipa- Desmobi- Terrenos mentos e Móveis e lização Total em Imobilizado e jazidas Edificações benfeitorias Veículos utensílios de ativos operação Total Saldos em 31 de dezembro de Depreciação... (2.997) (10) (388) (3.395) (3.395) Saldos em 31 de dezembro de Custo total Depreciação acumulada... (24.557) (414) (15) (2) (38) (812) (25.838) (25.838) Valor residual Saldos em 31 de dezembro de Depreciação... (1.473) (8) (297) (1.778) (1.778) Saldos em 31 de dezembro de Custo total Depreciação acumulada... (26.030) (442) (15) (2) (38) (1.109) (27.616) (27.616) Valor residual Fornecedores Em 2013 foi constituído a título de dividendos obrigatórios o montante de R$ 798, referente a 25% do lucro líquido do exercício descontado a reserva legal do Aquisição bauxita período de O restante do Lucro Líquido foi destinado para a conta reservas Outras contas a pagar e reserva para investimento no montante de R$ Provisão para contingências Lucro líquido do exercício... (2.138) A provisão para contingências passivas é estabelecida por valores atualizados das Constituição de reservas questões trabalhistas, tributárias, cíveis e comerciais em discussão nas instâncias Legal (5%)... - (168) administrativa e judicial, com base nas opiniões dos consultores jurídicos da Base de cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios.. (2.138) Companhia, para os casos em que a perda é considerada provável. Dividendos mínimos obrigatórios (25%) Conforme opiniões dos consultores jurídicos da Companhia, as probabilidades de Reserva legal perda para determinados processos são tidas como remotas, sendo assim, a A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido Companhia não constitui provisões para esses casos. Em alguns processos do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por tributários decorrentes das operações normais da Companhia, foram depositados em juízo os montantes envolvidos. fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para 11 Transações com partes relacionadas compensar prejuízo e aumentar o capital. A Companhia mantém transações comerciais com sociedades ligadas, na compra e venda de produtos. Tais transações são efetuadas dentro de condições, incluindo preços e prazos, normais de mercado. A Companhia possuía o montante a receber de R$ em 2013 da matriz (Alcoa Inc), relacionado à venda de uma antiga participação na entidade ALAHC realizada em 2007, sendo que em o montante total foi recebido. 12 Patrimônio líquido Capital social O capital social em 31 de dezembro de 2013 e é composto por ações ordinárias sem valor nominal. Dividendos Propostos A legislação societária brasileira, por meio da Lei nº 6.404/76 determina a distribuição de dividendo mínimo obrigatório (25%) aos acionistas. Durante não foi constituído Dividendos a pagar devido a apuração de prejuízo. Reserva de lucro para investimentos A reserva de lucros para investimentos refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital aprovado e proposto pelos administradores da Companhia, para ser deliberado na Assembleia Geral dos acionistas, em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações. O saldo desta reserva de investimento será destinado para projetos de exploração de reservas de bauxita e outros projetos que visam a melhoria da eficiência operacional da Companhia. Adicionalmente, essa reserva pode ser realizada para a distribuição de dividendos. 13 Seguros A Companhia mantém cobertura de seguros em montantes considerados suficientes, pela administração, para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e suas responsabilidades. Ricardo de Barros Moraes Sayão - Diretor Presidente Carlos Eduardo Mahfuz - Diretor Gisele Fernanda Salvador - Contador CRC nº 1SP261669/O MG

8 10 São Paulo, 125 (96) Diário Oficial Empresarial terça-feira, 26 de maio de 2015 Active International do Brasil S.A. CNPJ/MF n / NIRE Edital de Convocação da Assembleia Geral Extraordinária Ficam os senhores acionistas da Companhia convocados a comparecer à AGE a ser realizada, em 2ª convocação, no dia 28 de maio de 2015, às 10:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na Rua Flórida, nº 1.703, 10º andar, conjunto 102, Brooklin, CEP , a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: o aumento de capital da Companhia; a alteração do objeto social da Companhia, estabelecendo-se a segregação das atividades desenvolvidas na sede social e na filial da Companhia; (iii) o fim da exigibilidade da condição de acionista da Companhia para exercer o cargo de membro do Conselho de Administração; e (iv) a alteração de endereço da sede da Companhia. Paulo Aluisio de Souza Horta Junior - Diretor Presidente Logbras Participações e Desenvolvimento Logístico S.A. CNPJ/MF nº / NIRE nº Aviso de Extravio de Livro Societário Logbras Participações e Desenvolvimento Logístico S.A., sociedade por ações de capital fechado com seus atos constitutivos devidamente arquivados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE , inscrita no CNPJ/MF sob o nº / , com sede social na Avenida das Nações Unidas, 8501, 31º andar, CEP , Cidade de São Paulo, Estado de São Pa-ulo, comunica à praça e ao mercado em geral, para todos os fins de direito, o extravio de seu Livro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração nº de ordem 1, com o objetivo de realizar a abertura de novo livro. São Paulo, 22 de maio de Pasama Participações S.A. NIRE CNPJ/MF Nº / Edital de Convocação para Assembleia Geral Ordinária Ficam os senhores acionistas da PASAMA PARTICIPAÇÕES S.A., convocados a comparecer à Assembleia Geral Ordinária da Companhia que, nos termos do 2º do artigo 124 da Lei 6404/76, por motivos de força maior, será realizada na Avenida Juscelino Kubitschek, nº 1830, Torre 1, 11º andar, São Paulo-SP, no dia , às 16:00, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: exame, discussão e votação das demonstrações fi nanceiras relativas ao exercício social encerrado em ; deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício. Presidente: Paulo Salim Maluf ALCOA WORLD ALUMINA BRASIL LTDA. CNPJ/MF / Relatório da Administração De acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter a V.Sas. as Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de e de 2013 acompanhadas das Notas Explicativas. A Diretoria está a disposição dos senhores Acionistas para as informações que julgarem necessárias. São Paulo, 14 de maio de Balanço patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Passivo e patrimônio líquido Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) Fornecedores (Nota 14) Contas a receber de clientes Obrigações tributárias e trabalhistas Estoques (Nota 7) Transações com partes relacionadas (Nota 15 ) Transações com partes relacionadas (Nota 15 ) Arrendamento mercantil financeiro (Nota 16) Créditos fiscais a compensar (Nota 8) Provisão para contingências (Nota 17) Dividendos a receber (Nota 10) Provisão para gastos ambientais (Nota 18) Outros ativos (Nota 9) Outros passivos Realizável a longo prazo Arrendamento mercantil financeiro (Nota 16) Depósitos judiciais Provisão para gastos ambientais (Nota 18) Créditos fiscais a compensar (Nota 8) Outros passivos Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 20) Total do passivo Patrimônio líquido (Nota 19) Investimentos (Nota 10) Capital social Imobilizado (Nota 12) Reserva de capital Intangível (Nota 13) Reserva de lucros Prejuízos acumulados ( ) ( ) Total do patrimônio líquido Total do ativo Total do passivo e do patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais Reserva de capital Reserva de lucros Capital Prêmio de Incentivos Prejuízos social opções de ações fiscais acumulados Total Em 31 de dezembro de ( ) Reserva de capital (168) 3 Prejuízo líquido do exercício ( ) ( ) Em 31 de dezembro de ( ) Redução de capital (Nota 19) ( ) ( ) Incentivos fi scais absorção de prejuízo - - (6.802) Prejuízo líquido do exercício (65.918) (65.918) Em 31 de dezembro de ( ) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Informações gerais: As atividades da Alcoa World Alumina Brasil Ltda. ( Empresa ou AWA Brasil ), com sede em São Paulo, concentram-se principalmente na exploração econômica das atividades minerárias, como pesquisa, lavra, benefi ciamento e comércio de minério de alumínio e outros minerais, e também na fabricação e comercialização de alumina, direcionadas ao mercado externo e interno, com investimentos em uma mina de bauxita em Juruti, Estado do Pará e refi narias em São Luís, Maranhão (Consórcio Alumar - Nota 11). A AWA Brasil foi constituída com o objetivo de coordenar as atividades relacionadas com os projetos de expansão do Grupo Alcoa no Brasil. O investimento nas minas de Juruti é sufi ciente para fornecer a bauxita necessária para a expansão da refi naria da Alumar e foi uma iniciativa estratégica para permitir que o Grupo Alcoa equilibre mundialmente sua oferta atual e projetada de bauxita. O investimento inicial contemplou, entre outros, a construção da infraestrutura em porto e ferrovia. Futuras expansões na estrutura da mina permitirão o aumento de extração em Juruti em até quatro vezes a capacidade prevista ao fi nal da conclusão da primeira fase do Projeto Integrado. Em 31 de dezembro de, a AWA Brasil possuía prejuízos acumulados de R$ ( R$ ). A administração, de acordo com estimativas e projeções contidas nos planos de negócios com a AWA Brasil, espera que as receitas advindas de operações referente a futuras expansões serão sufi cientes para atender aos compromissos de curto prazo, assegurar a realização dos seus ativos não circulantes, assim como absorver os prejuízos acumulados até 31 de dezembro de. Os investimentos vêm sendo suportados pelos quotistas, que coordenam fi nanceiramente os planos de expansão ocorridos no Brasil. Nesse contexto, a AWA Brasil contará com o apoio de seus quotistas caso exista a necessidade de suporte fi nanceiro adicional para cumprir com obrigações de curto ou longo prazo. A emissão destas demonstrações fi nanceiras da Alcoa World Alumina Brasil Ltda. foi autorizada pela diretoria em 14 de maio de Resumo das principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações fi nanceiras estão defi nidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário Base de preparação: A preparação de demonstrações fi nanceiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Empresa no processo de aplicação das políticas contábeis da Empresa. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são signifi cativas para as demonstrações fi nanceiras, estão divulgadas na Nota 3. Demonstrações financeiras: As demonstrações fi nanceiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) Conversão de moeda estrangeira: Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações fi nanceiras da Empresa são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua ( a moeda funcional ). As demonstrações fi nanceiras estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Empresa. Transações e saldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fi nal do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com o contas a receber, contas a pagar e de instrumentos fi nanceiros derivativos estão reconhecidos como Receitas fi nanceiras e Despesas fi nanceiras. Os demais ganhos e perdas cambiais representados principalmente pelo caixa e equivalentes de caixa e empréstimos, quando aplicável, são demonstrados como Variações monetárias e cambiais, líquidas Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignifi cante de mudança de valor. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como Empréstimos, no passivo circulante, quando aplicável Ativos financeiros: Classificação: A Empresa classifi ca seus ativos fi nanceiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classifi cação depende da fi nalidade para a qual os ativos fi nanceiros foram adquiridos. A administração determina a classifi cação de seus ativos fi nanceiros no reconhecimento inicial. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Os ativos fi nanceiros ao valor justo por meio do resultado são ativos fi nanceiros mantidos para negociação. Um ativo fi nanceiro é classifi cado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fi ns de venda no curto prazo. Os derivati- vos, quando aplicável, também são incluídos nessa categoria a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge, o que não é aplicável para a Empresa na data do fechamento destas demonstrações fi nanceiras. Os ativos dessa categoria são classifi cados como ativos circulantes. Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos fi - nanceiros não derivativos com pagamentos fi xos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classifi cados como ativos não circulantes) Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas regulares de ativos fi nanceiros são reconhecidas na data de negociação, data na qual a Empresa se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos fi nanceiros não classifi cados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos fi nanceiros são baixados quando os direitos de receber fl uxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Empresa tenha transferido, signifi cativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos fi nanceiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em receitas ou despesas fi nanceiras no período em que ocorrem Impairment de ativos financeiros: A Empresa avalia na data do balanço se há evidência objetiva de perda (impairment) em algum ativo fi nanceiro ou o grupo de ativos fi nanceiros e reconhece contabilmente se a mesma for necessária Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Empresa. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classifi cadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros, menos a provisão para crédito de liquidação duvidosa ( PCLD ) Estoques: Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método do custo médio de avaliação dos estoques. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal). O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda Investimentos: Coligadas são todas as entidades sobre os quais a Empresa tem infl uência signifi cativa, mas não o controle. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O ágio é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de uma investida. O ágio de aquisições de coligadas é registrado como Investimento. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como perda no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verifi car perdas (impairment). O ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida Ativos intangíveis: As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de três anos Imobilizado: Terrenos e edifi cações compreendem, principalmente, minas, fábricas e escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. O custo histórico também inclui os custos de fi nanciamento relacionados com a aquisição de ativos qualifi cáveis, quando aplicável. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fl uam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Para a Refi naria, a depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada. Para Juruti, utiliza-se o método de depreciação por unidade produzida: Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Receita líquida de vendas (Nota 21) Custo das vendas (Nota 22) ( ) ( ) Prejuízo bruto (34.864) ( ) Despesas administrativas (Nota 22) (69.304) (78.012) Outras despesas operacionais (Nota 23) (5.593) (9.163) Prejuízo operacional ( ) ( ) Receitas financeiras (Nota 24) Despesas financeiras (Nota 24) (40.493) (93.977) Variações monetárias e cambiais líquidas (Nota 24) Despesas financeiras líquidas (14.702) (72.504) Participações em sociedades coligadas (Nota 10) Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 20) (22.636) Prejuízo líquido do exercício (65.918) ( ) Quotas do capital social no final do exercício - milhares (Nota 19) Prejuízo líquido por quota do capital social no fim do exercício - R$ (0,01) (0,03) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Fluxos de caixa das atividades operacionais Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social ( ) ( ) Ajustes por Depreciação e amortização Ajuste a valor presente Provisões (2.639) (2.281) Ganho na alienação de ativos Equivalência patrimonial (1.970) Variações nos ativos e passivos Contas a receber (136) 672 Estoques (22.040) Partes relacionadas (ativo e passivo) (17.052) (45.638) Outros ativos operacionais (24.273) (88.467) Fornecedores Contas a pagar e demais provisões Caixa líquido gerado nas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de ativo imobilizado e intangível (45.203) (75.417) Recebimento por venda de ativos Amortização de empréstimos concedidos a partes relacionadas Juros recebidos de empréstimos com partes relacionadas Dividendos recebidos Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimento (35.395) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Redução de capital ( ) - Pagamento de arrendamento mercantil (21.100) (21.743) Caixa líquido aplicado das atividades de financiamentos ( ) (21.743) Aumento (diminuição) do caixa e equivalentes de caixa (10.299) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (Nota 6) Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício (Nota 6) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Anos Juruti Refinaria Edifi cações e benfeitorias 7 a 50 5 a 50 Equipamentos e instalações 5 a 30 5 a 30 Veículos 5 a 25 5 a 25 Móveis e utensílios 4 a 10 4 a 10 Mina/Direito de Uso a 47 Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fi nal de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado ao seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.10). Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em Outras despesas operacionais na demonstração do resultado Impairment de ativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefi nida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verifi cação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verifi cação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fi ns de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fl uxos de caixa identifi cáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não fi nanceiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço Contas a pagar aos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classifi cadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros Provisões: As provisões para recuperação ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando: a Empresa tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor pode ser estimado com segurança. As provisões para reestruturação compreendem multas por rescisão de contratos de arrendamento e pagamentos por rescisão de vínculo empregatício. As provisões não incluem as perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um continua...

9 terça-feira, 26 de maio de 2015 Diário Oficial Empresarial São Paulo, 125 (96) 11...continuação ALCOA WORLD ALUMINA BRASIL LTDA. - CNPJ/MF / Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual refl ita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específi cos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa fi nanceira Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido: As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Empresa nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fi scal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fi scais. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fi scais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações fi nanceiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fi scal). O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fi scais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há um direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida. A Empresa goza de incentivos fi s- cais do imposto de renda sobre o resultado auferido na comercialização de produtos produzidos na unidade do Maranhão, condicionados à constituição de reserva de lucros por montante equivalente. Esses incentivos foram concedidos pela Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADE- NE), e consistem na isenção ou redução de imposto de renda sobre resultados apurados na unidade, até o ano-base de Benefícios a empregados: Obrigações de aposentadoria: A Empresa patrocina um plano de pensão de contribuição defi nida para seus funcionários, segundo o qual a Empresa faz contribuições fi xas a uma entidade separada e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos sufi cientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior. As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. Benefícios com base em ações: A controladora da Empresa, Alcoa Inc., outorgou opções de compra de suas ações de emissão própria a parte dos diretores e executivos da Empresa, as quais somente poderão ser exercidas após prazos específi cos de carência. O valor justo das opções concedidas é reconhecido como despesa, durante o período no qual o direito é adquirido; período durante o qual as condições específi cas de aquisição de direitos devem ser atendidas. A contrapartida é registrada a crédito na Reserva de capital - prêmio de opção de ações. Na data do balanço, a Empresa revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos provavelmente serão adquiridos com base nas condições. Esta reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, em contrapartida à reserva de capital, prospectivamente. Benefícios de rescisão: Os benefícios de rescisão são exigíveis quando o emprego é rescindido pela Empresa antes da data normal de aposentadoria ou sempre que o empregado aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios. A Empresa reconhece os benefícios de rescisão quando está, de forma demonstrável, comprometida com a rescisão dos atuais empregados de acordo com um plano formal detalhado, o qual não pode ser suspenso ou cancelado, ou o fornecimento de benefícios de rescisão como resultado de uma oferta feita para incentivar a demissão voluntária. Os benefícios que vencem em mais de 12 meses após a data do balanço são descontados a seu valor presente. Participação nos lucros: A Empresa reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos quotistas da Empresa após certos ajustes. A Empresa reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation) Reconhecimento da receita: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Empresa. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Empresa reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fl uirão para a entidade e quando critérios específi cos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Empresa, conforme descrição a seguir. A Empresa baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especifi cações de cada venda. Venda de produtos: O reconhecimento da receita de vendas nos mercados interno e externo, que substancialmente refere-se à venda de alumina, se baseia nos princípios a seguir: Mercado interno - as vendas são feitas à vista ou a prazo, em período de, no máximo, 30 dias. Mercado externo - normalmente são vendas feitas a empresas ligadas localizadas no exterior, seguindo prazo de recebimento de no máximo 30 dias. Essas vendas, tanto para o mercado interno quanto no mercado externo, são reconhecidas, quando os riscos e benefícios são transferidos para o cliente. Receita financeira: A receita fi nanceira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identifi cada em relação a um contas a receber, a Empresa reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fl uxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita fi nanceira. Essa receita fi - nanceira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma parcela signifi cativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classifi cados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Empresa detém todos os riscos e benefícios da propriedade, são classifi cados como arrendamentos fi nanceiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento Distribuição de lucros e juros sobre capital próprio: A distribuição de lucros e juros sobre capital próprio para os quotistas da Empresa é reconhecida como um passivo nas demonstrações fi nanceiras ao fi nal do exercício, quando aplicável e devidamente aprovada até essa data Consórcio: Conforme Nota 11, a Empresa é membro do Consórcio Alumar ( Alumar ) do qual detém uma participação proporcional em determinados ativos e passivos, bem como na produção de alumina. A contabilização das participações da Empresa no consórcio incorpora as contas de ativo, passivo e resultado, proporcionalmente à respectiva participação detida pela Empresa no empreendimento e os respectivos custos de aquisição, conforme estipulado no contrato. 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Empresa faz estimativas com relação ao futuro. Por defi nição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco signifi cativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, são as provisões para contingências e o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos. 4. Gestão de risco financeiro: 4.1. Fatores de risco financeiro: As atividades da Empresa a expõem a diversos riscos fi nanceiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco é realizada pela tesouraria da Empresa, segundo as políticas aprovadas pela matriz. A tesouraria identifi - ca, avalia e protege a Empresa contra eventuais riscos fi nanceiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo. Risco cambial: A Empresa atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de algumas moedas, principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras e ativos e passivos reconhecidos. Considerando os ativos e passivos reconhecidos em 31 de dezembro de, se o real tivesse se desvalorizado 10% em relação ao dólar, sendo mantidas todas as outras variáveis constantes, o prejuízo do exercício após o cálculo do imposto de renda e contribuição social teria um decréscimo de R$ ( R$ 9.964), principalmente em decorrência de perdas cambiais sobre transações com partes relacionadas e outros passivos denominados em dólares. O preço de venda da Empresa é substancialmente atrelado ao valor da alumina, que por sua vez, é atrelado a cotação vigente da London Metal Exchange (LME) denominado em dólar dos Estados Unidos. Portanto, oscilações de cotação e do dólar dos Estados Unidos, impactam diretamente as receitas da Empresa, e consequentemente o seu resultado. Risco de crédito: O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras instituições fi nanceiras, bem como de exposições de crédito a clientes. Para bancos e outras instituições fi nanceiras, são aceitos somente títulos de entidades independentemente classifi cadas com rating mínimo A. Desconsiderando as transações com empresas do Grupo, ou seja, todas as intercompanies da Alcoa Inc, disposto na Nota 15, quando relevante, a área de Análise de Crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição fi nanceira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classifi cações internas de acordo com os limites predefi nidos. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. Risco de liquidez: A previsão de fl uxo de caixa é realizada nas entidades operacionais da Empresa e agregada pelo departamento de Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Empresa para assegurar que ela tenha caixa sufi ciente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração planos de fi nanciamento, cumprimento de cláusulas, exigências regulatórias externas ou legais, se aplicável - por exemplo, restrições de moeda. Para garantir liquidez imediata e manter as necessidades de investimento nos projetos de crescimento, a Empresa conta com o apoio imediato de seus quotistas. Assim, além das linhas de crédito disponíveis, a Empresa pode negociar a qualquer momento as condições de pagamento e recebimento com partes relacionadas, bem como solicitar novos aportes de capital ou empréstimos aos quotistas, minimizando qualquer risco momentâneo de liquidez. O excesso de caixa mantido pelas unidades operacionais, além do saldo exigido para administração do capital circulante, é transferido para o grupo de tesouraria. O grupo de tesouraria investe o excesso de caixa em contas correntes com incidência de juros e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez sufi ciente para fornecer margem sufi - ciente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. A tabela a seguir analisa os passivos fi nanceiros não derivativos da Empresa, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Menos de Entre um e um ano três anos Em 31 de dezembro de Fornecedores Arrendamento mercantil fi nanceiro Contas a pagar - partes relacionadas Em 31 de dezembro de 2013 Fornecedores Arrendamento mercantil fi nanceiro Contas a pagar - partes relacionadas Estimativa do valor justo: Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment), estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos fi nanceiros, para fi ns de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fl uxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para a Empresa para instrumentos fi nanceiros similares. A Empresa aplica o CPC 40 para instrumentos fi nanceiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (Nível 1). Informações, além dos preços cotados, incluídas no Nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (Nível 2). Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (Nível 3). Na data das demonstrações fi nanceiras, a Empresa não possuía instrumentos fi nanceiros mensurados pelo critério acima, com exceção de caixa e equivalente de caixa (Nota 6) que se enquadra no Nível Instrumentos financeiros por categoria Empréstimos Ativos ao valor justo Empréstimos Ativos ao valor justo e recebíveis por meio do resultado Total e recebíveis por meio do resultado Total 31 de dezembro de Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes e demais contas a receber excluindo pagamentos antecipados Caixa e equivalentes de caixa Passivos mensurados Passivos mensurados ao valor justo por Outros passivos ao valor justo por Outros passivos meio do resultado financeiros Total meio do resultado financeiros Total 31 de dezembro de Passivos, conforme o balanço patrimonial Arrendamento mercantil fi nanceiro Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais Caixa e equivalentes de caixa Caixa e bancos Depósito interbancário internacional Certifi cados de depósitos bancários Em 31 de dezembro de, caixa e equivalentes de caixa incluíam substancialmente saldo de depósito interbancário internacional que consiste em aplicações overnight provenientes de exportações intercompany, complementados com certifi cados de depósitos bancários pós-fi xados, denominados em reais, com alto índice de liquidez de mercado e mensurados a valor justo por meio do resultado. Os certifi cados de depósitos bancários foram remunerados em a base de 92% do CDI (em entre 98% e 100,25%). 7. Estoques Produto acabado Produtos em processo Matérias-primas Materiais de manutenção e consumo Outros O custo dos estoques reconhecidos como despesas e incluídos em Custos dos produtos vendidos totalizou R$ em ( R$ ). A Empresa possui compromisso formalizado por contrato de take or pay para adquirir 88 mil toneladas métricas (informação não auditada) anualmente de bauxita da Mineração Rio do Norte S.A. ( MRN ), estando acordada entre as partes a permissão da variação desta quantidade contratada de até 12% a mais ou a 8% menos por opção da Empresa. O preço será calculado com base na cotação do alumínio na Bolsa de Valores de Londres (London Metal Exchange (LME)). Em 31 de dezembro de e de 2013, a Empresa cumpriu com o compromisso acordado com a MRN. 8. Créditos fiscais a compensar Créditos de IRPJ e CSLL Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) Ajuste a valor presente ( ) ( ) Os créditos de PIS, COFINS e ICMS referem-se substancialmente aos direitos adquiridos sobre aquisições de ativo fi xo. A administração da Empresa possui planos operacionais que garantem a realização da totalidade dos créditos fi scais de longo prazo, conforme mencionado na Nota 1. Em a Empresa monetizou R$ 12 milhões (em 2013 R$ 25 milhões) referentes a créditos de PIS e COFINS vinculados às receitas de exportação contemplados pelos pedidos de restituição relacionados aos anos de 2009, de 2010 e de Respectivos créditos foram recebidos nos termos da Portaria MF nº 348/2010, a qual introduziu no âmbito do ordenamento jurídico pátrio a possibilidade das pessoas jurídicas solicitarem a restituição de créditos tributários vinculados às receitas de exportação por meio de um procedimento acelerado, no qual a requerente estaria sujeita a receber 50% do valor pleiteado antes mesmo da realização de procedimento fi scalizatório por parte de Receita Federal do Brasil. Esta medida teve por fi nalidade conferir maior competitividade às empresas exportadoras em virtude da deterioração de condições macroeconômicas tal como a volatilidade relacionada à taxa de câmbio. 9. Outros Ativos Outros ativos curto prazo Adiantamento a fornecedores Despesas antecipadas Contrato CCC Outros ativos a receber A Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) é o encargo do setor elétrico brasileiro, cobrado nas tarifas de distribuição e nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de distribuição e transmissão - TUSD e TUST, que é pago por todas as empresas concessionárias de distribuição de energia elétrica e pelas concessionárias de transmissão de energia elétrica, para cobrir os custos anuais da geração termelétrica eventualmente produzida no país, principalmente na região norte do Brasil (onde está localizada a planta de Juruti) em áreas que ainda não estão integradas ao Sistema Interligado Nacional, chamadas de sistemas isolados, e cujo montante anual é fi xado pela Aneel para cada empresa em função do seu mercado, e também da maior ou menor necessidade do uso das usinas termelétricas. A energia elétrica gerada por usinas termelétricas é, aproximadamente, de três a quatro vezes mais cara do que aquela gerada por usinas hidrelétricas e os habitantes da região norte do Brasil não tem acesso a esta energia mais barata. Assim, a CCC foi criada pelo artigo 13, inciso III da Lei nº 5.899, de 5 de julho de 1973, tendo como objetivo subsidiar a energia elétrica gerada nos sistemas isolados para que o consumidor possa ter uma tarifa de energia elétrica semelhante à dos consumidores servidos por geração hidráulica. 10. Investimentos Investimentos em sociedade coligada Em 1º de janeiro Participação nos lucros de coligada Dividendos declarados de coligada (1.406) (1.796) Dividendos recebidos de coligada (658) (2.557) Em 31 de dezembro Segue a participação da Empresa nos resultados da coligada, companhia de capital fechado, como também no total do seu ativo (incluindo ágio) e passivo: Percentual de participa- Nome País Ativo Passivo Receita Lucro ção direta MRN - Mineração Rio do Norte S.A. Brasil (66.525) , MRN - Mineração Rio do Norte S.A. Brasil (74.127) ,62 Está reconhecido em o ágio no montante de R$ ( R$ 6.706) na MRN. Foi reconhecido em dividendos a receber da MRN no valor de R$ ( R$ 1.796). 11. Consórcio: A Empresa é membro do Consórcio Alumar, do qual detém uma participação proporcional em determinados ativos e passivos, bem como na produção de alumina. Em e 2013, as participações no Consórcio Alumar são de 39,96% na refi naria em atividade e 54% no projeto de expansão (concluído em 2012). O valor líquido dos ativos e passivos do Consórcio Alumar, consolidado proporcionalmente à participação da Empresa, totaliza os seguintes montantes: Ativo Contas a Receber Estoques Outros créditos Imobilizado (*) Outros créditos Passivo Fornecedores Outros valores a pagar Provisão para gastos ambientais continua...

10 12 São Paulo, 125 (96) Diário Oficial Empresarial terça-feira, 26 de maio de continuação ALCOA WORLD ALUMINA BRASIL LTDA. - CNPJ/MF / Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (*) A depreciação do ativo imobilizado do consórcio é registrada diretamente na Empresa. A depreciação acumulada em 31 de dezembro de é de R$ ( R$ ). 12. Imobilizado Composição do saldo Desmo- Terrenos/ Edificações e Equipamentos Móveis e bilização Total em Obras em Imobilizado Minas/DU (*) benfeitorias e instalações Veículos utensílios de ativos operação andamento total Saldos em 31 de dezembro de Aquisição Depreciação (584) ( ) (77.930) (34.815) (3.479) (747) ( ) - ( ) Alienação (75) - (29) (304) (2) - (410) - (410) Transferências ( ) - Saldos em 31 de dezembro de Custo total Depreciação acumulada (4.692) ( ) ( ) ( ) (11.081) (13.442) ( ) - ( ) Valor líquido Saldos em 31 de dezembro de Aquisição Depreciação (612) ( ) (78.669) (36.352) (3.925) (3.186) ( ) - ( ) Alienação - - (390) (685) (17) (11.794) (12.886) (12.224) (25.110) Transferências (37.684) - Saldos em 31 de dezembro de Custo total Depreciação acumulada (5.304) ( ) ( ) ( ) (14.887) (14.934) ( ) - ( ) Valor líquido Taxas anuais de depreciação - % 2 a 4 2 a 50 3 a 24 4 a 25 8 a 31 (*) Direito de Uso. Em obras em andamento constam principalmente custos de projetos em Juruti que visam a estabilidade e confi abilidade do processo produtivo, bem como projetos de manutenção das operações da Mina de Juruti e Refi naria de São Luis. Tais custos são transferidos para as respectivas contas do imobilizado no momento de sua entrada em operação. Parcela signifi cativa da depreciação, R$ em 31 de dezembro de ( R$ ) foi alocada ao custo dos produtos vendidos e aos estoques. A Empresa efetuou revisão da vida útil estimada do imobilizado, e não identifi cou alterações signifi cativas. Despesas de arrendamento nos valores de R$ ( R$ ) referentes a arrendamento operacional de máquinas e bens, foram registradas no resultado. 13. Ativo intangível Softwares adquiridos Saldos em 31 de dezembro de Aquisição 85 Amortização (56) Saldos em 31 de dezembro de Aquisição 21 Amortização (62) Saldos em 31 de dezembro de 67 Taxas anuais de amortização - % Fornecedores Operação e construção das minas de bauxita - Juruti Operação da refi naria - Alumar Ajuste a Valor Presente (AVP) (1.650) (874) Outros Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de e de 2013, assim como as transações que infl uenciaram o resultado do exercício, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem de transações entre a Empresa e sua controladora, entidades ligadas e outras partes relacionadas. A Alcoa Alumínio S.A. presta serviços administrativos e de contabilidade e compartilha as estruturas e os custos corporativos, gerenciais e operacionais, sem contraprestação fi nanceira para a AWA Brasil. Os saldos referentes às transações comerciais de compra e venda de produtos, matérias-primas e contratação de serviços, assim como as transações fi nanceiras de empréstimos e captação de recursos entre as empresas do grupo estão detalhados a seguir: Transações e saldos Ativo circulante e Passivo circulante e valores a receber de contas a pagar de sociedades ligadas sociedades ligadas Alcoa World Alumina LLC Alcoa of Austrália Ltda Caribe Outros Alcoa Alumínio S.A Reyco Ltda Outros Receita bruta de Compras de Variação vendas de pro- insumos de pro- cambial duto e serviços dução e serviços de coligadas Alcoa World Alumina LLC (2.951) Alcoa of Austrália Ltd Alcoa Inc Alcoa Knoxville Alcoa Streamship Company Inc Caribe Outros (2.951) Alcoa Alumínio S.A Outros (2.951) A Empresa mantém transações comerciais com sociedades ligadas na compra e venda de produtos. Durante o exercício fi ndo em 31 de dezembro de, a receita líquida proveniente de produtos vendidos para partes relacionadas representou aproximadamente 99% ( %) do total da receita líquida da Empresa. 16. Arrendamento mercantil financeiro: No exercício de 2008, foi assinado contrato de arrendamento mercantil fi nanceiro com o fornecedor Petrobras Distribuidora S.A. responsável pela construção de estruturas de fornecimento de energia termal para abastecer o projeto de Juruti. O contrato assinado tem duração de 66 meses, com início no exercício de 2009, com opção de compra ao fi nal de sua vigência (prevista para maio de 2015) e sofrendo atualização anual com base no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Os ativos relacionados a esse contrato estão classifi cados como Equipamentos e instalações no grupo do Imobilizado, no montante de R$ (R$ em 2013), sendo que a totalidade dos ativos relacionados ao contrato está em operação. Os pagamentos futuros mínimos estão segregados da seguinte forma: Valor presente - pagamentos mínimos Até um ano De um ano até cinco anos Provisão para contingências: Nas datas das demonstrações fi - nanceiras, a Empresa apresentava os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências: Provisão Provisões Provisões para contin- Depósitos para contin- para contingências judiciais gências líquidas gências líquidas Tributários (115) Trabalhistas (228) (343) A movimentação da provisão neste exercício está demonstrada a seguir: Saldo em 31 de dezembro de Adições Baixas (pagamentos e reversões) (1.128) Atualizações monetárias 66 Saldo em 31 de dezembro de Natureza das contingências: A Empresa é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais externos e internos. Com base nas opiniões dos consultores jurídicos, para os casos em que a perda é considerada provável, a Empresa reconhece a provisão em suas demonstrações fi nanceiras. Os principais processos de natureza tributária em discussão estão apresentados a seguir: Multa isolada por conta de pedido de ressarcimentos de créditos de COFINS e PIS vinculados a receitas de exportação referentes ao período compreendido entre 2009 e 2011, à razão de 50% do valor requerido e indeferido. Contra as decisões que indeferiram parte dos créditos pleiteados foram apresentadas as competentes manifestações de inconformidade e contra a autuação que formaliza a exigência desta multa isolada foi apresentada defesa administrativa, acolhida em por conta da MP 656 ter revogado o dispositivo legal em que pautada a aplicação da penalidade. Aguarda-se a apreciação do recurso de ofício pelo CARF. ICMS.PA. - Exigência de diferenças de ICMS em operações de transferência de bauxita do estabelecimento minerador (Juruti - PA) para o estabelecimento industrializador (São Luís - MA), sob alegação de suposto subfaturamento por parte da Empresa. O critério adotado para determinação da base de cálculo nesta transferência é o custo de mercadoria produzida, tal como previsto e defi nido na Lei Complementar nº 87/1996. (iii) CFEM. De 2011 a 2013 a Empresa recebeu do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) notifi cações fi scais de lançamento de débito formalizando exigências de diferenças de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) referentes ao período de setembro de 2009 a dezembro de A Empresa recolhe a CFEM sobre o custo agregado de lavra, benefi ciamento e todos os custos e despesas para a entrega da bauxita úmida (benefi ciada) no Porto de Juruti - PA. O DNPM entende que a CFEM deve considerar base mais ampla, adicionando à base utilizada pela Empresa todos os custos e despesas (incluído frete fl uvial-marítimo) referentes à transferência da bauxita do estabelecimento onde se dá a mineração e o benefi ciamento (Pará) ao estabelecimento onde se dá sua transformação industrial (Maranhão), até a etapa em que obtido o subproduto aluminato de sódio, sem quaisquer deduções previstas na legislação de regência. Contingências trabalhistas - consistem em reclamações cujos pleitos são: horas extras, horas in itineres, adicional de periculosidade para eletricitários e diferenças salariais oriundas de responsabilidade subsidiária e caracterização de verbas salariais. Perdas possíveis, não provisionadas no balanço: A Empresa mantinha ainda em andamento em 31 de dezembro de outros processos, cuja materialização, na avaliação dos consultores jurídicos, é possível de perda, mas não provável, no valor aproximado de R$ ( R$ ), para os quais a administração da Empresa, baseada na opinião de seus assessores, entende não ser necessária a constituição de provisão para eventuais perdas. Estes valores referem-se basicamente a processos tributários, envolvendo principalmente demandas com relação a matérias relacionadas a ICMS, PIS e COFINS. 18. Provisões para gastos ambientais: O montante de R$ ( R$ ) desta nota refere-se a gastos e provisões referentes à recuperação ambiental sobre as áreas de mineração e fábricas. 19. Patrimônio líquido: Capital social: O capital social, em 31 de dezembro de, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional e bens está dividido em quotas, as quais têm o valor nominal unitário de R$ 0,98, distribuídas entre os quotistas da seguinte forma: Número Percentual Percentual Quotista de quotas de quotas Valor de valor Alcoa Alumínio S.A , ,70 Alumina Limited do Brasil S.A , ,47 Alcoa International Holdings Company , ,00 Alumina Brazil Holdings PTY Limited , ,67 Alcoa World Alumina LLC , ,30 Grupiara Participações S.A , ,32 Butiá Participações S.A , , , ,00 Conforme estipulado no contrato social, para efeito do exercício do direito de voto e para cálculo do montante a ser distribuído a cada quotista a título de distribuição de lucros, bem como para a atribuição de outros direitos econômicos às quotas representativas do capital social, será considerado o número de quotas detido por cada quotista, independentemente de seu valor nominal. Em a Empresa efetuou redução de capital no montante de R$ , por entender não ser mais necessário um montante de capital tão alto, haja vista os processos de startup, estabilização da operação e expansão da refi naria já foram concluídos. Reserva para incentivos fiscais: Em foi utilizada a reserva para incentivos fi scais no valor de R$ para compensação de prejuízos acumulados de acordo com o 3º do artigo 11 da portaria número 283 de 04 de julho de Prêmio de opções de ações: A opção de recebimento de prêmios baseados em ações é disponibilizada a alguns empregados da Empresa pela emissão de ações da fi nal da AWA Brasil, a Alcoa Inc. Em 1º de janeiro de 2008, baseada nas normas descritas no CPC 10, a Empresa passou a reconhecer o resultado de compensação (valor líquido de perdas estimadas) da participação concedida aos funcionários, proporcionalmente, com base no período determinado de permanência do empregado na Empresa e no valor justo do instrumento patrimonial outorgado apurado na data da mensuração. A determinação do valor justo da ação requer julgamento, que inclui estimativas para a taxa de juros livre de riscos, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos e perdas esperadas. Caso algumas dessas premissas variem signifi cativamente das informações atuais, o pagamento baseado em ações pode ser impactado. 20. Imposto de renda e contribuição social diferidos Composição dos tributos diferidos ativos Prejuízos fi scais e base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Despesas pré-operacionais (Diferenças Temporárias) Outros Período estimado de realização: Os valores dos ativos diferidos apresentam as seguintes expectativas de realização: Ano Após A estimativa de realização dos impostos diferidos ativos encontra-se respaldada pelo plano de negócios da Empresa, o qual pode conter informações sobre eventos futuros sujeitos a incertezas e fatores que não estão sob o seu controle, tais como cotação do preço do metal em bolsa, fl utuações de moeda e condições de mercado. Mencionados fatores poderão diferir das premissas adotadas pela administração na elaboração do seu plano de negócios, podendo resultar em diferenças materiais quando comparados aos montantes aqui apresentados. Outra consideração é a limitação sobre a compensação dos prejuízos fi scais até o máximo de 30% do lucro tributável de exercícios subsequentes, que amplia consideravelmente o prazo necessário para que os resultados tributáveis necessários passem a extinguir os prejuízos acumulados. Todavia, cabe ressaltar que embora a legislação vigente tenha determinado que os prejuízos fi scais só possam ser compensados até o limite de 30% do lucro tributável, esta o fez de modo a assegurar sua utilização a qualquer tempo, permitindo assim manter o saldo passível de compensação conservado pelo contribuinte por prazo indeterminado. Por fi m, não há uma correlação imediata entre o lucro líquido da Empresa e as bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fi scais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Empresa. A administração da Empresa possui planos operacionais que garantem a realização da totalidade dos ativos fi scais diferidos de longo prazo, descritos na Nota 1. Movimentação líquida do imposto de renda diferido Em 1º de janeiro Benefício registrado no resultado (23.059) Em 31 de dezembro Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social ( ) ( ) Alíquota nominal do imposto de renda e da contribuição social - % Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva Participações em sociedades controladas e coligadas Ajuste conforme perspectiva de realização (*) ( ) Reintegra Outros (200) 12 Benefício de imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício (22.636) Diferido (22.636) (*) Em 2013, em função de mudanças de cunho macroeconômico, a estimativa de realização do saldo de prejuízo acumulado foi reavaliado de modo que apenas uma parcela deste montante será compensada dentro do período de vigência do benefício fi scal descrito na Nota 20(f). Desse modo, a administração recalculou os valores estimados de realização, utilizando o percentual de 34%, sendo anteriormente considerado o percentual de 15,25%. (e) Revisão das autoridades fiscais: As declarações de imposto de renda das pessoas jurídicas estão sujeitas à revisão por um período de cinco exercícios. Outros impostos, contribuições e encargos de natureza fi scal e previdenciária estão, também, sujeitos à revisão por diferentes períodos prescricionais. (f) Incentivos fiscais - subvenção para investimentos: A Empresa goza de incentivos fi scais do imposto de renda sobre o resultado auferido na comercialização de produtos produzidos na unidade do Maranhão. Esses incentivos foram concedidos pela Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE) e consistem na isenção ou redução de 75% de imposto de renda sobre resultados apurados nas unidades individualmente, até o ano-base de Em como a Empresa não apresentou lucro fi s- cal, o referido incentivo não foi aplicável àquele período. 21. Receitas Receita bruta de vendas Mercado interno Mercado externo Impostos e deduções sobre vendas (62.990) (39.761) Receita líquida das vendas Despesas por natureza Matérias-primas e materiais de consumo Custo de energia elétrica e combustíveis Outros custos de produção Despesa de benefícios a empregados (Nota 25) Despesas de depreciação e amortização (Notas 12 e 13) Despesas de frete Outras despesas Custo total das vendas, custos de distribuição e despesas administrativas Outras despesas operacionais: As outras despesas operacionais dos exercícios fi ndos em 31 de dezembro e de 2013 estão representadas como segue: Gasto de operação de projetos 68 (54) Gastos de serviços com operações de exportação Gastos de serviços com P&D Gastos com reestruturação Reversão de contingências (Fiscal) (1.075) (2.634) Outras (492) Resultado financeiro Receitas financeiras Juros sobre aplicações fi nanceiras Juros sobre partes relacionadas Ajuste a valor presente (1.044) Outras receitas fi nanceiras Despesas financeiras Juros do arrendamento mercantil fi nanceiro - Juruti (1.762) (8.933) Ajuste a valor presente (38.731) (85.044) (40.493) (93.977) Variações monetárias e cambiais líquidas Aplicações fi nanceiras Partes relacionadas Outros (2.398) continua... (14.702) (72.504)

11 terça-feira, 26 de maio de 2015 Diário Oficial Empresarial São Paulo, 125 (96) 13...continuação ALCOA WORLD ALUMINA BRASIL LTDA. - CNPJ/MF / Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 25. Despesa de benefícios a empregados Salários, incluindo custos de rescisão Custos previdenciários Custos com plano de aposentadoria e pensões Demais benefícios Número de empregados Plano de aposentadoria e pensões: A Empresa e outras empresas ligadas ( Patrocinadoras ) mantêm um Plano de Seguridade Social ( Plano ) que cobre substancialmente todos os seus funcionários. O plano é de contribuição defi nida, denominado Alcoa Previ. Esse Plano é constituído pelas contribuições mensais dos funcionários ( participantes ) e das Patrocinadoras. Todos os funcionários são elegíveis ao Plano. As Patrocinadoras contribuem com 1% do salário aplicável do participante ( contribuição geral ) e com 50% da contribuição básica do funcionário. Em 31 de dezembro de e de 2013, a Empresa efetuou contribuição extraordinária de 50% da contribuição básica do funcionário em função da rentabilidade auferida nesses anos. Demais benefícios: A Empresa oferece aos seus funcionários assistência médica, odontológica, farmacêutica, refeição, transporte e seguro de vida. 26. Seguros (não auditado): As coberturas de seguros, em 31 de dezembro de, foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, consoante apólices de seguros: Ramos Importâncias seguradas Danos materiais e lucros cessantes Responsabilidade civil D&O 18 DIRETORIA Ricardo de Barros Moraes Sayão - Diretor Presidente Carlos Eduardo Mahfuz - Diretor Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Quotistas da leiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e exe- Alcoa World Alumina Brasil Ltda. Examinamos as demonstrações fi nanceiras da Alcoa World Alumina Brasil cutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações fi nanceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve Ltda. ( AWA Brasil ou Empresa ) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de e as respectivas demonstrações do resultado, a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa para o exercício respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações fi ndo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis fi nanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do e as demais notas explicativas. auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações fi nanceiras, independentemente se causada por fraude ou Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Empresa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações fi nanceiras de acordo com as nos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demons- por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles inter- práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela trações fi nanceiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações fi nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Companhia. Uma Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras tração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações fi nan- utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela adminis- com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasiceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria A cobertura dos seguros é considerada sufi ciente, pela administração, para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e suas responsabilidades. 27. Eventos subsequentes: Redução de capital social: Em 12 de março de 2015 a Empresa efetuou uma redução de capital no valor de R$ , pois os processos de startup, estabilização da operação e expansão da refinaria já foram concluídos. Realização do ativo de longo prazo: No primeiro trimestre de 2015 a Empresa apresentou lucro e iniciou a compensação do prejuízo fiscal acumulado até 31 de dezembro de. Conforme descrito na Nota 20, a estimativa de início de compensação desse prejuízo se daria a partir de Dessa forma, a Empresa demonstra sua capacidade de gerar resultados e realizar seus ativos de longo prazo. CONTADORA Gisele Fernanda Salvador - CRC nº 1SP261669/O obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações fi nanceiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Alcoa World Alumina Brasil Ltda. em 31 de dezembro de, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa para o exercício fi ndo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Chamamos atenção para a Nota 15 às demonstrações fi nanceiras, que descreve que a Empresa mantém um elevado grau de dependência com parte relacionada, seu único cliente. Dessa forma, as demonstrações fi nanceiras devem ser analisadas nesse contexto. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto. São Paulo, 14 de maio de 2015 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Sérgio Antonio Dias da Silva Contador CRC 1RJ062926/O-9 S SP Inova Saúde Sorocaba SPE S.A. CNPJ nº / Relatório da Diretoria Senhores acionistas: Dando cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sªs., os Balanços Patrimoniais levantados em 31/12/, bem como as Demonstrações de Resultados dos Exercícios, Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, os quais se acham acompanhados do Relatório dos Auditores Independentes. A Diretoria coloca-se à disposição dos prezados acionistas para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. São Paulo, 22 de maio de 2015 A Diretoria Demonstrações Financeiras - Exercícios findos em 31 de Dezembro de - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial Passivo e patrimônio líquido Não Partes relacionadas (Nota 5) 140 Total do passivo 140 Patrimônio líquido Capital social (Nota 6) Prejuízos acumulados (2.356) Total do patrimônio líquido 244 Total do passivo e patrimônio líquido 384 Ativo Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 366 Outros ativos Total do ativo 384 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Capital social Subs- A inte- Integra- Prejuízos Patrimônio crito gralizar lizado acumulados líquido Capital social (23.400) Prejuízo do período (2.356) (2.356) Saldos em 31 de dezembro de (23.400) (2.356) 244 Notas Explicativas da Administração 1. Informações gerais: A Inova Saúde Sorocaba SPE S.A. ( Companhia é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede à Rua Bela Cintra, 24, São Paulo - SP, constituída em julho de, tendo como objeto a finalidade específica, única e exclusiva sob o regime de concessão, realizar a construção, fornecer equipamentos, bem como, realizar a manutenção e gestão dos serviços não assistenciais em Complexos Hospitalares no Estado de São Paulo, o qual inclui a elaboração de todos os projetos de engenharia e arquitetura necessários à construção e implantação do Hospital Estadual de Sorocaba. O Governo do Estado de São Paulo, via sua Secretaria de Estado da Saúde, com o interesse em aumentar a oferta de serviços assistenciais de saúde prestados à população, identificou especialidades ainda não supridas pelo Poder Público. Diante disso, transferiu à iniciativa privada a construção de novos Complexos Hospitalares, aquisição e instalação de equipamentos e mobiliário, bem como a prestação dos serviços Bata Cinza, visando aprimorar a gestão administrativa e melhorando o atendimento e a oferta de serviços e, nessas condições, a opção que melhor se adequou aos interesses do Estado de São Paulo e ao interesse público foi a contratação de Parceira Público-Privada, no modelo de Concessão Administrativa. O Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas do Estado de São Paulo autorizou a contratação desta Concessão Administrativa, aprovando sua modelagem e incluindo o projeto no Programa de Parcerias Público-Privadas do Estado de São Paulo, em ato publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, edição de 17/10/ - Poder Executivo - Seção I - página 5. O objeto do Contrato da Concessão Administrativa dos Serviços Bata Cinza no Complexo Hospitalar é a realização das obras e investimentos para a construção, aquisição e instalação de equipamentos e mobiliário, nos termos das disposições do Contrato, assim resumido: Elaboração de todos os projetos de engenharia e arquitetura necessários à construção e implantação do Complexo Hospitalar, objeto do Contrato; Construção e implantação do Complexo Hospitalar; (iii) Fornecimento, instalação, comissionamento, atualização e manutenção dos equipamentos médico-hospitalares necessários ao Complexo Hospitalar objeto do Contrato; (iv) Fornecimento, instalação, atualização e manutenção dos mobiliários necessários ao funcionamento do Complexo Hospitalar objeto do Contrato; (v) Prestação dos Serviços Bata Cinza ; e (vi) Obtenção, aplicação e gestão de todos os recursos financeiros necessários à execução do objeto do Contrato. O prazo desta Concessão Administrativa será de 20 (vinte) anos, contados a partir da data de assinatura do Termo de Transferência Inicial pelas Partes, prorrogável pelo mesmo período, mediante justificativa apresentada pelo Poder concedente. Atualmente, o projeto encontra-se em fase pré-operacional, com previsão de início de execução a partir do 2º Semestre de Sumário das principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente no período apresentado, salvo disposição em contrário. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela diretoria da Companhia em 22 de maio de Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor. A elaboração de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o período de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das práticas contábeis. 2.2 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa e aplicações financeiras Aos Administradores e Acionistas - Inova Saúde Sorocaba SPE S.A. - Examinamos as demonstrações financeiras da Inova Saúde Sorocaba SPE S.A. ( Companhia ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de curto prazo e de alta liquidez, com vencimentos originais em até três meses, e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado e são mantidos com a finalidade de atender aos compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros propósitos. 2.3 Imposto de renda e contribuição social: O encargo de imposto de renda e a contribuição social é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. 2.4 Capital social: Composto exclusivamente por ações ordinárias, classificadas no patrimônio líquido, conforme Nota Receita financeira: A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. 3. Gestão de risco financeiro: 3.1 Fatores de risco financeiro: As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Companhia concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro. A Companhia não utiliza instrumentos financeiros derivativos para proteger exposições a risco. A gestão de risco é realizada pela tesouraria central do Grupo, segundo as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. A Tesouraria da Companhia identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais da Companhia. Risco de mercado: Risco cambial: Considerado praticamente nulo em virtude da Companhia não possuir ativos ou passivos significativos denominados em moeda estrangeira, bem como não possui dependência significativa de materiais importados para cumprimento dos contratos de construção. Adicionalmente, a Companhia não possui contratos de construção indexados em moeda estrangeira. Risco de taxa de juros: As taxas de juros contratadas sobre aplicações financeiras estão mencionadas na Nota 4. Adicionalmente, como mencionado na Nota 5, os saldos com partes relacionadas não estão sujeitos a encargos financeiros. A Companhia analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes e financiamento. Com base nesses cenários, a Companhia define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Risco de crédito: O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes, incluindo contas a receber em aberto. Se não houver uma classificação independente, a área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. A análise de riscos individuais são determinados por ocasião de cada uma das contratações. Risco de liquidez: A previsão de fluxo de caixa é realizada pelo departamento de Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. O excesso de caixa é investido em contas bancárias com incidência de juros, depósitos a prazo, depósitos de curto prazo e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. 3.2 Gestão de capital: Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação Demonstração do Resultado Despesas operacionais Despesas comerciais, gerais e administrativas (Nota 7) (126) Outras despesas operacionais (Nota 8) (2.106) (2.232) Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (2.232) Resultado financeiro (Nota 9) Despesas financeiras (138) Receitas financeiras 14 (2.356) Prejuízo do período (2.356) Prejuízo básico e diluído por mil ações - R$ (0,09) Demonstração dos Fluxos de Caixa Prejuízo do período (2.356) Variações em saldos de ativos e passivos Outros ativos (18) Disponibilidades geradas pelas operações (2.374) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais (2.374) Capital Social Contas-correntes com partes relacionadas 140 Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos com acionistas Aumento de caixa e equivalentes de caixa 366 Caixa e equivalentes de caixa No início do período No fim do período 366 Aumento de caixa e equivalentes de caixa Caixa, equivalentes de caixa: Banco Banco do Brasil S.A. 11 Aplicações financeiras Banco do Brasil S.A As aplicações financeiras são substancialmente compostas por aplicações em debêntures dos respectivos bancos com compromisso de recompra e rendem juros que variam entre 99% a 99,5% do CDI. 5. Partes relacionadas: Os saldos das contas-correntes passivas representam operações em conta-corrente e adiantamentos para futuros aumentos de capital sem vencimento predefinido e não há incidência de encargos financeiros: Construcap CCPS Engenharia e Comércio S.A Patrimônio líquido: Capital Social: O capital social subscrito e não integralizado da Companhia é de R$ , representado por ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, parcialmente integralizado no valor de R$ em 29 de julho de ; Dividendos: Observadas as condições do Edital e do Contrato de Concessão com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a Companhia poderá efetuar livre distribuição de dividendos a seus acionistas com base em balanço levantado em cada ano civil, podendo, porém, levantar balanços extraordinários para esse fim; os acionistas terão direito a um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 1% do lucro líquido. 7. Despesas comerciais, gerais e administrativas: Serviços contratados (124) Tributos (2) (126) 8. Outras despesas: Indenizações contratuais - (2.106). 9. Receitas (despesas) financeiras: Receitas financeiras: Juros sobre aplicações financeiras Despesas financeiras: Fianças bancárias e despesas bancárias - (138). 10. Seguros: A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitá-los, contratando no mercado coberturas compatíveis com o seu porte e operação. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. A Companhia mantém apólices específicas, como a seguir demonstrado: Projeto Riscos cobertos Cobertura Secretaria de Estado da Saúde Construção, fornecimeto ou prestação de serviços Diretoria Susana Cabarcos Pawletta - Diretora Presidente Celso Verri Villas Boas - Diretor Administrativo Financeiro Roberto Carlos Ventura - Contador - CRC 1SP /O-4 da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Inova Saúde Sorocaba SPE S.A. em 31 de dezembro de, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o período findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 São Paulo, 22 de maio de 2015 Eduardo Rogatto Luque Contador CRC 1SP166259/O-4

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