Artigo NOTA TÉCNICA. Maio de 2011 Volume 23 Número 5. CENSO 2010: Primeiros Resultados e Implicações para a Previdência Social

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Artigo NOTA TÉCNICA. Maio de 2011 Volume 23 Número 5. CENSO 2010: Primeiros Resultados e Implicações para a Previdência Social"

Transcrição

1 Maio de 2011 Volume 23 Número 5 Artigo CENSO 2010: Primeiros Resultados e Implicações para a Previdência Social por Graziela Ansiliero NOTA TÉCNICA Resultado do RGPS de Abril de 2011 Secretaria de Políticas de Previdência Social

2 EXPEDIENTE: Ministro da Previdência Social: Garibaldi Alves Filho Secretário Executivo: Carlos Eduardo Gabas Secretário de Políticas de Previdência Social: Leonardo José Rolim Guimarães Diretor do Departamento do Regime Geral de Previdência Social: Rogério Nagamine Costanzi Diretor do Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público: Delúbio Gomes Pereira da Silva Diretor do Departamento dos Regimes de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional: Remigio Todeschini Coordenador- Geral de Estudos Previdenciários: Emanuel de Araújo Dantas Corpo Técnico: Carolina Verissimo Barbieri, Edvaldo Duarte Barbosa e Graziela Ansiliero. O Informe de Previdência Social é uma publicação mensal do Ministério da Previdência Social - MPS, de responsabilidade da Secretaria de Previdência Social e elaborada pela Coordenação-Geral de Estudos Previdenciários. Impressão: Assessoria de Comunicação Social/MPS. Também disponível na internet no endereço: É permitida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação desde que citada a fonte. CORRESPONDÊNCIA Ministério da Previdência Social Secretaria de Previdência Social Esplanada dos Ministérios Bloco F - 7º andar, sala Brasília-DF Tel. (0XX61) Fax (0XX61) cgep@previdencia.gov.br

3 Artigo CENSO 2010: Primeiros Resultados e Implicações para a Previdência Social Graziela Ansiliero Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental Coordenadora da CGEP/SPS/MPS Os primeiros resultados do Censo Demográfico de 2010, divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e ainda restritos a um conjunto pequeno de variáveis, já revelam informações importantes sobre a dinâmica populacional do país. Estes resultados, embora ainda dissociados de dados sobre o mercado de trabalho e a relação da população brasileira com a Previdência Social, permitem a mensuração de indicadores relevantes para a análise de potenciais efeitos de mudanças demográficas sobre os regimes previdenciários nacionais, em particular no tocante ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS). O objetivo desta nota é oferecer uma contribuição inicial à esta tarefa, partindo de um breve relato da evolução dos principais indicadores demográficos já construídos a partir dos primeiros resultados definitivos do CENSO 2010 e avançando um pouco na apresentação de algumas implicações já bastante conhecidas dessa evolução sobre a Previdência Social. O estudo foi construído com base em dados harmonizados dos Censos Demográficos, com ênfase nos anos de 1991, 2000 e 2010, bem como na edição de 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). CENSO 2010: Evolução do Contingente Populacional e Indicadores Demográficos Básicos De acordo com os primeiros resultados do último Censo Demográfico (CENSO 2010), a população brasileira residente chegou a 190,8 milhões de pessoas em Deste total, 93,4 milhões são do sexo masculino (49,0%) e 97,4 milhões pertencem ao sexo feminino. No tocante à situação censitária, aproximadamente 84,4% (161,0 milhões) residem em áreas urbanas e, por diferença, apenas 15,6% (29,8 milhões) possuem domicílio estabelecido em áreas classificadas como rurais. Tabela 1 População Residente Total, segundo Sexo e Situação Censitária Brasil Situação Censitária Quantidade Proporção(%) Urbana ,4% Rural ,6% Total % Sexo Quantidade Proporção (%) Homens ,0% Mulheres ,0% Total ,0% Fonte: SIDRA/IBGE; CENSO 2010/IBGE. Elaboração: SPS/MPS. As ideias e opiniões expressas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não refletem a posição oficial do Ministério da * Previdência Social Artigo 3

4 A distribuição da população por gênero pouco mudou nas últimas décadas, uma vez que a leve predominância feminina permaneceu relativamente estável nos últimos quarenta anos (variação de +0,7 ponto percentual na proporção de mulheres na população total, entre 1970 e 2010). A ligeira elevação da participação feminina do total pode ser explicada por diversos fatores, com diferentes graus de importância. Apenas para citar alguns, vale destacar: (i) a combinação do envelhecimento populacional (aumento da proporção de idosos, provocado pelo aumento na esperança de vida em geral) com o aumento da proporção de mulheres entre os idosos (em razão da maior expectativa de vida feminina); (ii) e, sem dúvidas, o aumento significativo das mortes por causas externas (acidentes e mortes violentas), ocorrências que tendem a vitimar principalmente os homens jovens. Gráfico 1 Evolução da Proporção de Homens e Mulheres na População Brasileira Total Brasil 1970; 1980; 1991; 2000 e ,3% 50,3% 50,6% 50,8% 51,0% ,7% 49,7% 49,4% 49,2% 49,0% Mulheres Homens Fonte: Censo Demográfico (Vários anos) - SIDRA/IBGE. Elaboração: SPS/MPS. Com respeito à evolução do grau de urbanização, o CENSO 2010 confirma tendências já reveladas em levantamentos anteriores realizados pelo IBGE. O grau de urbanização no Brasil passou de 55,9% em 1970, para 75,6% em 1991 e 84,4% em Apenas entre 2000 e 2010, a população rural perdeu cerca de 2 milhões de pessoas, enquanto a urbana foi acrescida em quase 23 milhões de residentes. Para um regime previdenciário como o brasileiro, no qual as diferenças nas regras de contribuição e concessão de benefícios são marcantes entre os segurados rurais e urbanos, estas mudanças são importantes e possuem grande potencial de impacto sobre o nível de cobertura previdenciária. 1 1 O IBGE atrela a classificação urbana/rural ao local de moradia, enquanto a Previdência Social classifica seus segurados conforme a natureza da atividade econômica que desempenham (se rural ou não rural, para as demais). Muito embora estes conceitos possam ser conflitantes em certos casos, é válida a utilização do grau de urbanização do IBGE como proxy da composição da clientela potencial do RGPS. 4 Informe de Previdência Social

5 Gráfico 2 Evolução do Grau de Urbanização (Proporção da População em Áreas Rurais e Urbanas) Brasil 1970; 1980; 1991; 2000 e ,1% 32,4% 24,4% 18,8% 15,6% ,9% 67,6% 75,6% 81,2% 84,4% Rural Urbana Fonte: Censo Demográfico (Vários anos) - SIDRA/IBGE. Elaboração: SPS/MPS. Em relação à dinâmica demográfica geral, os dados revelam que a população brasileira cresceu a um ritmo mais lento que o previsto pelo IBGE para o período Entre 1872 e 1960, a população brasileira cresceu a taxas elevadas, sendo que entre 1900 e 1950 este contingente quase triplicou, passando de residentes para Desde então a população residente variou positivamente, mas o fez a taxas continuamente decrescentes. O total de residentes mais que dobrou nos últimos quarenta anos (variação de +101,8%, entre ), mas a variação relativa do contingente populacional decresceu paulatinamente com o passar das décadas. Entre 1970 e 1980, por exemplo, a população residente variou em 28,2%; entre , esta variação não chegou à metade do percentual anterior (+12,3%). Gráfico 3 Evolução Absoluta e Relativa da População Residente Total Brasil 1872; 1890; 1900; 1920; 1940; 1950; 1960; 1970; 1980; 1991; 2000 e ,3% 34,3% 34,6% 30,8% 26,0% 21,7% ,7% 33,1% ,2% 21,3% 12,3% 15,6% % 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Fonte: SIDRA/IBGE. Elaboração: SPS/MPS. Notas: 1 - Para 1872 até 1950: População presente; 2 - Para 1960 até 1980: População recenseada; 3 - Para 1991 até 2010: População residente; 4 - Para 1950 até 1960: Os dados incluem a população da região da Serra dos Aimorés, área de litígio entre Minas Gerais e Espírito Santo; 5 Em 1910 e 1930 não houve recenseamento. Os dados de 1910 se referem a estimativas obtidas no site do IBGE (ver: gov.br/.../populacao/.../populacao1908_12v1_076_a_077.pdf); 6 - Nota: Com relação ao ano de 1872, os resultados não incluem habitantes, estimados para 32 paróquias, nas quais não foi feito o recenseamento na data determinada. Artigo 5

6 As taxas médias geométricas de crescimento anual da população brasileira durante o período eram de 2,86% ao ano, sendo que nos períodos seguintes ( ) estas caíram para algo como 1,50%. 2 A partir da década de 1940, o ritmo de expansão da população voltou a aumentar. A taxa média geométrica atingiu o valor máximo de 2,99% ao ano entre 1950/1960, antes de retroagir paulatinamente para seu menor valor, estimado em 1,17% para 2000/2010, segundo dados dos CENSOS 2000 e Ressalte-se que em suas projeções mais recentes, o IBGE projetou, para este último período, uma taxa de crescimento de 1,30% ao ano (taxa 0,13 ponto percentual maior que a observada). 3 Gráfico 4 Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual da População Residente Brasil 1950/1940; 1960/1950; 1970/1960; 1980/1970; 1991/1980; 2000/1991; 2010/2000 Em % 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 2,39 2,99 2,89 2,48 1,93 1,64 1,17 0,0 1950/ / / / / / /2000 Fonte: Elaboração: SPS/MPS. A evolução do contingente populacional depende, grosso modo, de quatro fatores: volume de nascimentos, volume de óbitos, imigração e emigração. O crescimento natural da população brasileira (saldo entre nascimentos e óbitos) foi determinante para a expressiva expansão populacional nas primeiras quatro décadas do século XX, embora a migração de estrangeiros para o Brasil também tenha contribuído, direta e indiretamente (por meio dos descendentes dos imigrantes originais), com alguma parcela deste resultado. As políticas de estímulo à migração para o Brasil - iniciadas ainda no século XIX, em razão da abolição da escravatura e da conseqüente escassez de mão-de-obra rural, e revistas a partir das décadas de geraram saldos migratórios positivos e não desprezíveis. A partir da década de 1940, já com o fluxo de imigrantes em declínio, alguns fatores (com destaque para melhorias importantes no campo da saúde pública e para a intensificação do processo de urbanização no país) ofereceram novo impulso para o crescimento natural da população: ao mesmo tempo em que a fecundidade (número médio de filhos por mulher) se manteve relativamente estável, houve uma queda significativa na mortalidade infantil. Dos anos 60 em diante, as mudanças na estrutura demográfica brasileira também estiveram associadas basicamente ao crescimento natural da população, em detrimento do saldo migratório. Mais recentemente, o decréscimo da taxa de expansão em relação ao seu nível em décadas anteriores se deve à menor velocidade de queda da taxa de mortalidade infantil, mas, sobretudo, à queda na taxa de fecundidade. Se em 1960 a média era de 6,28 filhos por mulher, este número caiu para 1,76 em 2010; a taxa de mortalidade infantil passou de 124 óbitos por cada mil nascimentos em 1970, para 21,6 por cada mil em Embora tenha diminuído bastante nas últimas décadas, a mortalidade no Brasil ainda é considerada elevada para os padrões internacionais, ao mesmo tempo em que o indicador de fecundidade passou a apresentar valores próximos ao nível de reposição da população (pouco mais de 2 filhos por mulher). 4 De acordo com o IBGE, esta queda pronunciada da fecundidade se deve principalmente ao aumento da participação feminina no mercado de trabalho e a transformações socioeconômicas e culturais advindas da intensificação do processo de urbanização no país. 2 Valores estimados a partir dos dados do Gráfico 1. 3 Ver: Análise preliminar dos dados do Censo Comunicados do IPEA, Brasília: IPEA, Nº 68, 1º de dezembro de Para maiores esclarecimentos, ver: Estudos & Pesquisas Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira, no. 27, Rio de Janeiro: IBGE, Informe de Previdência Social

7 Gráfico 5 e 6 Taxa de Mortalidade Infantil e Taxa de Fecundidade Total Brasil 1940; 1950; 1960; 1970; 1980; 1991; 2000 e 2010 Taxa de mortalidade infantil Taxa de fecundidade total 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 150,00 135,00 124,00 115,00 82,80 45,10 30,10 21,60 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 6,16 6,21 6,28 5,76 4,35 2,90 2,39 1,76 0,00 0, * * Fonte: Para as taxas de mortalidade das décadas de 1940 a 1980, ver: Evolução e Perspectivas da Mortalidade Infantil no Brasil ( ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/evolucao_perspectivas_mortalidade/comentarios.pdf); para os demais anos (1991; 2000 e projeção para 2010), ver: Em relação à taxa de fecundidade total em 2000 e 2010 (dado projetado), ver: Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade (Revisão 2008), Estudos & Pesquisas Informação Demográfica e Socioeconômica, no. 24, Rio de Janeiro: IBGE, 2008; para os demais anos, os dados foram obtidos em consultas pontuais ao IBGE. Elaboração: SPS/MPS. A diminuição da taxa de fecundidade também pode ser observada a partir da estrutura etária da população, que se alterou significativamente nas últimas décadas. As crianças e os jovens com até 24 anos de idade representavam, conjuntamente, 54,2% da população brasileira em 1991, ao passo que em 2010 esta proporção foi estimada em 42,0% - uma redução de 12,2 pontos percentuais. Por outro lado, houve um incremento considerável na proporção de idosos (com 60 anos ou mais de idade) na população (de 7,3% para 10,8%) e mesmo na quantidade absoluta de pessoas pertencentes a este grupo entre 1991e 2010, a quantidade de idosos aumentou em 9,9 milhões de pessoas (de 10,7 milhões para 20,6 milhões). Gráfico 7 Pirâmide Etária Brasileira, segundo Gênero Brasil 1991; 2000 e anos ou mais 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos 15% 12% 9% 6% 3% 0% 3% 6% 9% 12% 15% Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Fonte: Censo Demográfico (Vários anos) - SIDRA/IBGE. Elaboração: SPS/MPS. Artigo 7

8 Em outros termos, houve um alargamento no topo e um estreitamento na base da pirâmide etária. Esse alargamento no topo é decorrente de dois fatores, um a própria evolução da estrutura demográfica, com coortes maiores chegando às idades mais avançadas. O outro fator é o aumento da expectativa de vida dos idosos, decorrente das melhorias socioeconômicas e culturais decorrentes do processo de desenvolvimento do país. Com isso, a maior quantidade de idosos que chegam às idades mais avançadas permanecem nesse grupo por mais tempo. Isso implica a inclusão da expectativa de vida, juntamente com a evolução da taxa de fecundidade e da mortalidade infantil, entre os fatores explicativos para a mudança expressiva ocorrida no padrão demográfico nacional. O estreitamento verificado na base da pirâmide se deu para ambos os sexos, muito embora um olhar mais cuidadoso sobre o Gráfico 7 revele um desequilíbrio crescente, no tempo e em função da idade, na proporção de homens e mulheres (como já sugeria o Gráfico 1). Em outras palavras, a proporção feminina tende a ser maior quanto maior for a faixa de idade considerada (salvo nas cinco primeiras, onde a proporção masculina é sistematicamente um pouco superior); ao longo do tempo, a razão entre as proporções feminina e masculina tem crescido em virtude da sobremortalidade masculina, como já abordado aqui. Naturalmente, esta sobremortalidade masculina também explica a maior esperança de vida registrada entre as mulheres. A expectativa de vida ao nascer, no Brasil, aumentou significativamente desde o início do século XX, beneficiando a homens e mulheres. De um modo geral, no entanto, os ganhos médios em número de anos de vida têm sido mais favoráveis às últimas, razão pela qual houve um incremento nos diferenciais de sexo para este indicador. Entre 1950 e 1991, a esperança de vida feminina tendeu a crescer a taxas bastante superiores, comparativamente à masculina; desde então, o ganho absoluto foi maior entre as mulheres (em anos), mas a variação percentual foi maior entre os homens. O diferencial por sexo não apenas parou de crescer, como parece caminhar para uma estabilização em níveis inferiores ao atual. 5 Gráfico 8 Esperança de Vida ao Nascer, segundo Sexo Brasil 1910; 1920; 1930; 1940; 1950; 1960; 1970; 1980; 1991; 2000 e Total Homens Mulheres * 34,10 34,50 36,50 41,53 51,60 54,50 58,60 62,70 66,10 68,60 73,17 33,40 33,80 35,70 43,30 52,30 54,90 58,80 59,60 63,20 66,70 69,42 34,60 35,20 37,30 43,10 52,30 52,30 63,10 66,00 70,90 74,30 77,01 Fonte: Censo Demográfico (1980; 1991; 2000) - SIDRA/IBGE; PNAD/IBGE (2009). Elaboração: SPS/MPS. 5 Ressalte-se que a maior expectativa de vida das mulheres é característica de gênero, independe do país. Nascem mais homens que mulheres, mas a mortalidade infantil dos homens é maior e a expectativa de sobrevida também é menor para os homens. 6 Os dados para a elaboração deste gráfico foram extraídos de diferentes tabelas divulgadas no site do IBGE. As curvas sugerem alguma descontinuidade nos dados, não sendo possível afirmar que as séries de e são harmonizadas. 8 Informe de Previdência Social

9 Ainda há espaço para melhorias, pois os indicadores brasileiros ainda são inferiores aos melhores referenciais internacionais, mas os avanços têm sido notáveis para ambos os sexos. Em que pesem os ainda elevados índices de mortalidade infantil, frente às referências internacionais, e a sobremortalidade masculina por causas externas nas faixas etárias iniciais da vida adulta, a expectativa de vida no Brasil aumentou de maneira expressiva no período considerado: entre 1910 e 2009, para a população em geral, este indicador passou de 34,10 para 73,17 anos, uma variação absoluta de 39,07 anos e relativa de 114,6%. Entre os homens esta variação média foi de 36,02 anos (+107,8%); entre as mulheres, de ainda mais impressionantes 42,41 anos (+122,6%). Em média, apenas entre 1991 e 2009, a esperança de vida ao nascer de homens e mulheres aumentou, respectivamente, em 6,22 e 6,11 anos; para o conjunto da população, o ganho foi de 6,27 anos. O Gráfico 9, que traz a média do número total de anos que viveria uma pessoa dada a idade que tivesse alcançado em 1991 ou em 2009 (mantidas as mesmas condições de vida observadas em cada ano), mostra que houve ganho em todas as faixas etárias, para ambos os sexos. Neste período, as maiores variações absolutas na expectativa de vida masculina foram observadas nas idades mais baixas, de 0 a 20 anos. 7 A partir desde ponto, o ganho médio das mulheres, em termos de anos de vida adicionais à idade que possuíam, foi sistematicamente superior. Gráfico 9 Média do Número Total de Anos de Vida, dada a Idade observada em 2009 (Idade Exata (X) + Esperança de Vida à Idade (X)), segundo Sexo 1991 e ,0 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 65,0 60, Total ,9 71,2 71,7 72,9 74,2 76,1 78,8 82,4 87,6 Total ,2 75,3 75,7 76,6 77,6 79,0 81,3 84,6 89,6 Homens ,2 67,7 68,4 70,1 71,9 74,2 77,4 81,5 87,2 Homens ,4 71,8 72,3 73,6 75,0 76,9 79,5 83,4 89,0 Mulheres ,9 74,8 75,2 75,7 76,6 77,9 80,0 83,1 87,9 Mulheres ,0 78,9 79,1 79,5 80,0 81,1 82,8 85,6 90,0 Fonte: Censo Demográfico (1991) - SIDRA/IBGE; PNAD/IBGE (2009). Elaboração: SPS/MPS. O resultado entre , naturalmente, foi uma tendência de queda nos diferenciais de sexo nas primeiras faixas etárias e de aumento nas demais. Em todo caso, ainda que esta vantagem feminina não tenha crescido em todos os grupos de idade, a expectativa de vida segue superior para as mulheres em todas as faixas etárias. Outras tendências mantidas são a diminuição dos diferenciais por sexo (absolutos e relativos) conforme avança a idade de referência e o aumento dos níveis de esperança de vida entre a população idosa. Quanto maiores as taxas de sobrevida da população idosa, maiores os desafios a serem enfrentados no campo da seguridade social (Saúde, Previdência e Assistência Social). 7 Entre os homens, nestas faixas etárias, a probabilidade de óbito é bastante superior à observada entre as mulheres, especialmente nas idades de 15 a 20 anos. Desde 1991, contudo, houve um decréscimo nestes valores, movimento que obviamente se reflete no aumento mais expressivo na expectativa de vida masculina (de 0 a 20 anos). Artigo 9

10 CENSO 2010: Principais Implicações para a Previdência Social A combinação de queda na taxa de fecundidade e de redução pronunciada, mas ainda insuficiente, na taxa de mortalidade infantil ocorrida nas últimas décadas, somada à elevação da expectativa de vida em todas as idades, tem levado a um processo de envelhecimento da população brasileira 8. O país se depara com a diminuição relativa da população jovem e, conseqüentemente, com o aumento da participação dos idosos na população total. Esta situação fica visível no Gráfico 10, que apresenta, para anos selecionados e por sexo, a evolução da participação dos idosos na população brasileira. Gráfico 10 Taxa de Participação dos Idosos na População Total do País, segundo Sexo Brasil 1970; 1980; 1991; 2000 e 2010 Em % 12,5% 11,7% 10,8% 10,0% 7,8% 7,3% 7,8% 9,3% 8,6% 9,8% 7,5% 5,0% 5,2% 5,1% 5,8% 6,4% 6,1% 6,8% 5,0% 2,5% 0,0% Homens Mulheres Total Fonte: Censo Demográfico/IBGE 1970; 1980; 1991; 2000 e Elaboração: SPS/MPS. De acordo com o Estatuto do Idoso, em vigor desde janeiro de , são consideradas idosas todas as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Existem no Brasil cerca de 20,6 milhões de indivíduos nesta faixa etária, de acordo com o Censo Do total de idosos brasileiros, aproximadamente 44,1% (7,37 milhões) são homens e, por diferença, 55,9% (9,36 milhões) são mulheres. Nos últimos 40 anos ( ), a taxa de participação dos idosos na população total mais que dobrou, passando de 5,1% para 10,8%. A variação positiva mais expressiva foi observada entre as mulheres (+6,5 pontos percentuais), comparativamente aos homens (+4,8 pontos percentuais). Outro ponto que chama atenção, embora não surpreenda, é a disparidade de resultados entre as Unidades da Federação: a proporção de idosos na população em geral varia de 5%, no Amapá, a 12,1%, no Rio de Janeiro (Gráfico 11). A explicação para esta disparidade tende a residir nos fato de que as Regiões Geográficas e, conseqüentemente, as Unidades da Federação encontram-se em estágios distintos de desenvolvimento social e econômico, situação que também as coloca em estágios diferentes da transição demográfica. Assim, deve-se ter em mente que os indicadores médios, estimados para o conjunto da população brasileira, ocultam resultados desagregados bastante heterogêneos. Deve-se considerar ainda o processo de migração interna em direção a determinados estados do país, que atraem, em sua maioria, jovens em busca de oportunidades melhores no mercado de trabalho. 8 Ver: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Síntese de Indicadores. Rio de Janeiro, Internacionalmente, considera-se como população idosa a parcela da população com idade igual ou superior a 65 anos. Para manter a coerência com as referências básicas observadas no RGPS (a idade média de aposentadoria no Brasil, considerando-se todas as espécies deste benefício, não ultrapassa os 60 anos) e com o Estatuto do Idoso (Lei No de 1o de outubro de 2003), utiliza-se aqui o parâmetro de 60 ou mais anos para a população idosa e de 15 a 59 anos para a população em idade ativa. 10 Informe de Previdência Social

11 Gráfico 11 Taxa de Participação dos Idosos na População Total do País, segundo Sexo e Unidades da Federação Em % Homens Mulheres Total RS RJ PB MG SP PR RN CE PE PI SC ES BA MS GO SE AL MA TO MT DF RO PA AC AM RR AP 12,1% 11,2% 10,7% 10,8% 10,3% 10,5% 9,8% 9,9% 9,5% 10,0% 9,5% 9,5% 9,5% 9,5% 9,0% 8,1% 8,2% 8,4% 8,7% 8,0% 6,9% 7,4% 6,8% 6,4% 5,8% 5,7% 5,0% 15,2% 14,6% 13,2% 12,8% 12,8% 11,9% 11,8% 11,6% 11,8% 11,2% 11,5% 11,2% 11,2% 10,1% 9,7% 9,8% 9,5% 8,9% 8,3% 7,8% 8,4% 7,0% 7,3% 6,4% 6,3% 5,2% 5,3% 13,6% 13,0% 12,0% 11,8% 11,6% 11,2% 10,8% 10,8% 10,7% 10,6% 10,5% 10,4% 10,4% 9,8% 9,4% 9,0% 8,9% 8,6% 8,5% 7,9% 7,7% 7,2% 7,1% 6,4% 6,0% 5,5% 5,1% Fonte: Censo Demográfico/IBGE Elaboração: SPS/MPS. Artigo 11

12 Apesar destas ressalvas, algumas generalizações ainda podem ser feitas. Uma delas é a tendência de feminização do envelhecimento populacional, fenômeno determinado pela persistente, ainda que recentemente suavizada, sobremortalidade masculina. O Gráfico 12, a seguir, evidencia a tendência de queda da participação dos homens na população idosa, bem como o conseqüente aumento da participação feminina no período de 1970 a A proporção feminina, que no início da série era de 51,5% da população com idade igual ou superior a 60 anos, chegou a 55,5% em A participação das mulheres entre os idosos aumenta com o avanço da idade, ou seja, é maior conforme aumenta a faixa etária considerada e tem se expandido com o aumento da longevidade. Gráfico 12 Taxa de Participação de Homens e Mulheres na População Idosa Total Brasil 1970; 1980; 1991; 2000 e 2010 Em % 100% 90% 80% 70% 51,5% 52,6% 54,0% 55,1% 55,5% 60% 50% 40% 30% 20% 48,5% 47,4% 46,0% 44,9% 44,5% 10% 0% Homens Mulheres Fonte: Censo Demográfico/IBGE 1970; 1980; 1991; 2000 e Elaboração: SPS/MPS. O comportamento demográfico descrito que combina aumento absoluto do contingente de idosos, bem como o incremento de sua participação na população total provoca efeitos importantes na Previdência e na Assistência Social. Por um lado, estes fatores tendem a gerar elevação das despesas previdenciária e assistencial em função do crescimento absoluto da população idosa e do aumento da longevidade (que aumenta a duração dos benefícios pagos), por outro, tendem a resultar em uma redução das taxas de crescimento da população potencialmente ativa, base para a População Economicamente Ativa (PEA) e, conseqüentemente, da principal fonte de arrecadação da Previdência a folha de salários. Em outras palavras, caminha-se para um agravamento crescente da razão de dependência da população idosa, indicador que aqui expressa a proporção de pessoas em idade potencialmente inativa (60 anos ou mais de idade) de uma população, em relação a 100 pessoas em idade potencialmente ativa (recorte de 15 a 59 anos). 10 Entre 1970 e 2010, o valor deste indicador passou de 9,70 para 16,57, em um movimento inequívoco de elevação da razão de dependência dos idosos. Esta situação preocupa, mas pode ser relativizada pela utilização de um conceito mais amplo de razão dependência, que leva em consideração as crianças de 0 a 14 anos. 10 A Razão de Dependência da População Idosa é mais comumente calculada a partir do conjunto de idosos com idade igual ou superior a 65 anos e do grupo de pessoas potencialmente ativas, com idade entre 15 e 64 anos. Não obstante, para esta nota o indicador foi calculado pela seguinte fórmula: Razão de dependência dos idosos = (Pop60+ / Pop15-59) *100. Para as crianças, a fórmula é: Razão de dependência das crianças = (Pop0-14 / Pop15-59) * Informe de Previdência Social

13 Gráfico 13 Razão de Dependência da População Idosa (60 anos ou mais de idade), das Crianças (0 a 14 anos) e do Total (Crianças e Idosos) Brasil 1970; 1980; 1991; 2000 e ,00 89,38 90,00 79,68 79,55 80,00 68,64 72,50 70,00 59,91 61,76 60,00 50,00 40,00 47,91 36,97 53,55 30,00 20,00 9,70 10,91 12,60 13,84 16,57 10,00 0, Crianças (0 a 14 anos) Idosos (60 anos ou +) Total (Crianças + Idosos) Fonte: Censo Demográfico/IBGE 1970; 1980; 1991; 2000 e Elaboração: SPS/MPS. No Brasil, a razão de dependência das crianças ainda é predominante, motivo pelo qual o indicador combinado (crianças e idosos) segue a mesma tendência evolutiva. A queda da razão dependência dos dois grupos combinados (razão de dependência total) indica que a população em idade ativa (PIA) sustenta uma proporção decrescente de dependentes (crianças e adolescentes de 0 a 14 anos e idosos com 60 anos ou mais), ou seja, que esta população em idade produtiva (pessoas com idade entre 15 e 59 anos) tem aumentado sua importância relativa. Assim, a queda contínua da razão de dependência das crianças, frente à mesma população com idade entre 15 e 59 anos, oferece uma oportunidade para a realização de reformas previdenciárias saneadoras, que preparem o RGPS para os impactos advindos de uma futura predominância da razão de dependência dos idosos. Entre as Unidades da Federação, mais uma vez, os resultados são díspares, muito embora a evolução temporal aponte para as mesmas tendências dos indicadores nacionais. Em 2010, a maior razão de dependência dos idosos foi estimada no Rio Grande do Sul (20,84), seguido de perto pelo Rio de Janeiro (19,77). Naturalmente, nos estados com os maiores valores para este indicador, a fecundidade deve ser mais baixa e a expectativa de vida mais elevada, comparativamente às demais Unidades da Federação. No outro extremo encontram-se Roraima (8,91) e Amapá (8,29), que registram as menores razões de dependência de idosos. Artigo 13

14 Gráfico 14 Razão de Dependência da População Idosa (60 anos ou mais de idade), segundo UF Brasil 1991; 2000 e 2010 Em % Crianças (0 a 14 anos) Idosos (60 anos ou +) Total (Crianças + Idosos) AC AM RR AP MA PA AL TO PI SE RO CE PB PE BA MT RN MS GO PR ES DF MG SC RJ SP RS 56,3 54,6 53,8 53,7 51,2 50,2 47,1 45,9 42,4 42,0 41,4 40,9 40,3 40,3 40,0 38,7 38,5 38, ,7 34,7 34,5 34,1 32,2 32,2 32,1 31,8 10,7 9,9 8,9 8,3 14,3 11,4 14,3 13,5 17,0 14,0 11,0 17,0 19,1 16,7 16,2 11,9 16,8 15,0 14,0 17,0 15,6 11,2 17,9 15,5 19,8 17,3 20,8 66,9 64,5 62,7 62,0 65,5 61,6 61,4 59,4 59,4 56,0 52,4 57,9 59,4 57,0 56,2 50,6 55,4 53,3 50,1 51,8 50,3 45, ,7 51,9 49,3 52,7 Fonte: Censo Demográfico/IBGE 1970; 1980; 1991; 2000 e Elaboração: SPS/MPS. 14 Informe de Previdência Social

15 No tocante à razão de dependência das crianças, as diferenças nos resultados refletem em grande medida o ritmo de queda na taxa de fecundidade, que tem variado de acordo com os estados: nos estados menos desenvolvidos, a fecundidade é de fato maior, mas sua queda tem sido mais rápida do que nos estados desenvolvidos, com as taxas tendendo a convergir para valores abaixo do nível de reposição. Os maiores valores da razão de dependência das crianças foram estimados no Acre (56,26) e no Amazonas (54,59); os menores, em São Paulo (32,07) e no Rio Grande do Sul (31,83). Logicamente, a relação entre os dois indicadores tende a ser inversamente proporcional: a razão de dependência das crianças tende a ser menor onde é maior a razão de dependência dos idosos. Considerações Finais Os primeiros resultados do Censo Demográfico de 2010 revelam um país mais envelhecido, mais urbano e com maior participação feminina em sua população residente. Houve um alargamento do topo e um estreitamento da base da pirâmide etária brasileira: a quantidade absoluta e a proporção de idosos na população aumentaram significativamente, ao mesmo tempo em que tanto a proporção quanto o número absoluto de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos diminuiu. A maior parte da população habita em áreas urbanas: em 1970, 44,1% da população residia em áreas rurais, percentual estimado em apenas 15,6% em As mulheres são maioria na população: os homens prevalecem entre crianças, adolescentes e jovens (0 a 24 anos), mas as mulheres estão sobrerepresentadas nas demais faixas de idade. Grosso modo, nascem mais homens no país, mas as mulheres vivem mais. É claro que estes indicadores nacionais, como médias que são, ocultam disparidades regionais, pois as Unidades da Federação se encontram em estágios distintos da transição demográfica, alguns mais próximos e outros mais distantes das referências internacionais relevantes. De todo modo, estes resultados, em termos de tendências, já vinham sendo observados em censos e pesquisas anteriores e não trazem muitas surpresas. O que chama mais atenção no Censo 2010 é a intensidade com que variaram as componentes da dinâmica populacional brasileira. Exceção feita à migração, que pouco acrescentou às mudanças, a mortalidade e, principalmente, a fecundidade foram determinantes para que o crescimento populacional se desse a taxas inferiores às previstas pelo IBGE: a mortalidade (tanto a infantil, quanto a sobremortalidade de jovens do sexo masculino), embora tenha caído, ainda está em patamar elevado; a fecundidade diminuiu ainda mais, caindo, na última década, abaixo da taxa de reposição da população. Essa desaceleração do crescimento se traduziu em um maior incremento populacional entre os idosos (60 ou + anos), comparativamente aos demais grupos etários, aumentado a razão de dependência dos primeiros em relação à população em idade ativa (15-59 anos). Por outro lado, a razão de dependência total está em queda, movimento determinado pela redução na razão de dependência das crianças (0 a 14 anos) e que deverá perdurar por mais algumas décadas, criando a oportunidade para a realização de reformas previdenciárias mais robustas. No tocante à sustentabilidade do RGPS, entretanto, deve-se considerar que a melhoria na razão de dependência entre grupos populacionais (ativos e inativos) pode não produzir efeitos sobre a razão entre beneficiários e contribuintes do sistema. Essa melhoria dependerá também da evolução da cobertura previdenciária, que em muitos estados tende a ser bastante limitada. Por outro lado, a baixa cobertura também pode ser tomada como uma oportunidade para o RGPS: sua expansão teria o mesmo efeito de um aumento na População em Idade Ativa, o que pode ser uma política a ser empreendida para compensar a redução na PIA, que ocorrerá a partir da próxima década. Finalmente, vale destacar que a forte migração rural-urbana interfere nas taxas de fecundidade e mortalidade, bem como em uma variedade de indicadores passíveis de serem afetados pelo grau de urbanização do país. Existe uma vasta literatura especializada tratando das conseqüências sociais e econômicas deste processo migratório, freqüentemente associado ao aumento no contingente de cidadãos vivendo em condições precárias nos grandes centros urbanos. No âmbito da Previdência Social, um efeito importante diz respeito à migração entre diferentes categorias de segurados: de um lado, a categoria dos Segurados Especiais, mais focada na comprovação da atividade econômica rural 11 ; de outro, 11 O Segurado Especial é definido como o trabalhador rural que atua com sua família em atividade indispensável a sua subsistência, ou em condições de mutua dependência e colaboração. Nesta categoria estão incluídos o produtor, parceiro, meeiro e o arrendatário rurais, o garimpeiro Artigo 15

16 as diversas categorias associadas aos segurados urbanos, para as quais a vinculação expressa com a contribuição financeira ao RGPS é inevitável. Essa combinação - de maior exposição à vulnerabilidade sócio-econômica, com regras previdenciárias de maior viés contributivo - tem potencial para afetar a cobertura previdenciária de ativos (curto-prazo) e inativos (médio-longo prazos). Estas e outras questões mais afeitas à formulação e ao acompanhamento de políticas de inclusão previdenciária poderão ser exploradas em um futuro próximo, quando o IBGE divulgar dados e indicadores relativos às dimensões trabalho e previdência do CENSO Uma possível continuação deste trabalho deverá contemplar o mapeamento da cobertura previdenciária no país, bem como um estudo mais detalhado acerca da evolução dos principais indicadores de proteção das pessoas ativas e inativas. e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes. Esse segurado está obrigado a recolher uma contribuição de 2,1% sobre a receita bruta decorrente da comercialização da sua produção. 16 Informe de Previdência Social

17 RECEITAS E DESPESAS Saldo Previdenciário e Arrecadação Necessidade de Financiamento (INPC de Abr/2011) No mês ( Abr/2011 ) R$ 5,73 bilhões Acumulado em 2011 R$ 15,33 bilhões Últimos 12 meses R$ 42,46 bilhões Toda a análise feita nesta seção está baseada em valores deflacionados pelo INPC. Valores nominais terão referência expressa ao longo do texto. Resultado das Áreas Urbana e Rural Em abril de 2011, a arrecadação líquida urbana, incluída a arrecadação Comprev, foi de R$ 18,1 bilhões, crescimento de 1,7% (+R$ 300,2 milhões) em relação a março de 2011 e de 6,7% (+R$ 1,1 bilhão) frente a abril de 2010, o que é reflexo, em boa medida, do bom desempenho do mercado de trabalho formal. A arrecadação líquida rural foi de R$ 482,2 milhões, aumento de 24,9% (+R$ 96,0 milhões) em relação ao mês anterior e de 14,1% (+R$ 59,5 milhões) quando comparado a abril de 2010, o que pode ser resultado da safra agrícola, principalmente, do aumento na produção do arroz, da soja e do milho. Tabela 1 Arrecadação Líquida, Despesa com Benefícios Previdenciários e Resultado Previdenciário, segundo a clientela urbana e rural (2010 e 2011) Abr/2010, Mar/2011, Abr/2011 e Acumulado Janeiro a Abril (2010 e 2011) em R$ milhões de Abril/2011 INPC item abr-10 Mar-11 abr-11 Var. % Var. % acumulado (Jan a abr) ( a ) ( B ) ( C ) ( C / B ) ( C / a ) Var. % 1. Arrecadação Líquida ( ) , , ,2 2,2 6, , ,6 9,3 1.1 Arrecadação Líquida Urbana , , ,9 1,7 6, , ,5 9,4 1.2 Arrecadação Líquida Rural 422,7 386,2 482,2 24,9 14, , ,5 2,1 1.3 Comprev 0,0 0,1 0,1 (28,5) 79,0 0,2 0,6 225,5 2. Despesa com Benefícios ( ) , , ,6 13,9 18, , ,9 3,5 2.1 Benefícios Previdenciários , , ,7 0,1 4, , ,1 4, Urbano , , ,2 0,3 5, , ,0 5, Rural 4.465, , ,5 (0,5) 2, , ,1 3,4 2.2 Passivo Judicial 404,4 283, , ,5 696, , ,2 (17,4) Urbano 314,3 221, , ,5 700, , ,4 (16,1) Rural 90,1 62,6 706, ,3 684, ,0 860,7 (21,5) 2.3 Comprev 112,6 100,3 107,4 7,1 (4,5) 441,9 416,6 (5,7) 3. Resultado Previdenciário (1-2) (3.201,5) (3.158,1) (5.729,5) 81,4 79,0 (18.507,6) (15.329,3) (17,2) 3.1 Urbano ( ) 931, ,3 (910,6) (180,1) (197,7) (1.266,0) 2.249,0 (277,7) 3.2 Rural ( ) (4.133,2) (4.295,4) (4.818,9) 12,2 16,6 (17.241,7) (17.578,4) 2,0 Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) Elaboração: SPS/MPS Receitas e Despesas 17

18 A despesa com pagamento de benefícios urbano, incluídas as despesas com sentenças judiciais urbanas e Comprev, foi de R$ 19,0 bilhões, em abril de 2011, aumento de 14,1% (+R$ 2,3 bilhões) em relação a março deste mesmo ano e de 18,6% (+R$ 3,0 bilhões), quando comparada a abril de A despesa rural, incluídas as sentenças judiciais rurais, foi de R$ 5,3 bilhões em abril de 2011, elevação de 13,2% (+R$ 619,5 milhões), frente a março de 2011 e de 16,4% (+R$ 745,2 milhões), quando comparado ao mês correspondente de Esses crescimentos podem ser explicados pelo pagamento de sentenças judiciais, no mês de abril de 2011, no valor total de R$ 3,2 bilhões, sendo R$ 2,5 bilhões para a clientela urbana e R$ 706,6 milhões, para a rural. Em 2010, o pagamento de sentenças judiciais foi efetuado no mês de março, no montante de R$ 3,7 bilhões. Em abril de 2011, a clientela urbana registrou uma necessidade de financiamento de R$ 910,6 milhões, em decorrência do pagamento de R$ 2,5 bilhões em sentenças judiciais. É importante destacar que a clientela urbana apresentou superávit nos meses de março de 2011 e abril de A necessidade de financiamento da clientela rural foi de R$ 4,8 bilhões, aumento de 12,2% (+R$ 523,5 milhões), frente a março de 2011, e de 16,6% (+R$ 685,7 milhões), quando comparado ao mês correspondente de No acumulado de janeiro a abril de 2011, a arrecadação líquida na área urbana, incluída a arrecadação Comprev, somou R$ 70,6 bilhões e na rural R$ 1,6 bilhão. A despesa com benefícios previdenciários urbanos, incluídas as despesas com sentenças judiciais urbanas e Comprev, totalizou R$ 68,3 bilhões e a despesa rural, incluídas as sentenças judiciais rurais, R$ 19,2 bilhões. No acumulado de 2011, o meio urbano somou um superávit de R$ 2,2 bilhões, contra uma necessidade de financiamento de R$ 1,3 bilhão, no primeiro quadrimestre de Já no meio rural, a necessidade de financiamento no acumulado de janeiro a abril de 2011 foi de R$ 17,6 bilhões, 2,0% (+R$ 336,7 milhões) superior ao valor registrado no mesmo período de A necessidade de financiamento extremamente alta no meio rural é conseqüência da importante política de inclusão previdenciária destinada aos trabalhadores rurais que vivem em regime de economia familiar. Gráfico 1 Evolução da Arrecadação Líquida, Despesa com Benefícios Previdenciários e Resultado Previdenciário, segundo a clientela urbana e rural - Acumulado até Abril R$ bilhões de Abril/ INPC ,6 68, , ,6 0 URBANA RURAL Arrecadação Líquida Pagamento de Benefícios Arrecadação Líquida Pagamento de Benefícios Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) Elaboração: SPS/MPS 18 Informe de Previdência Social

19 Resultado em Conjunto das Áreas Urbana e Rural A arrecadação líquida da Previdência Social, em abril de 2011, foi de R$ 18,5 bilhões, superior 2,2% (+R$ 396,2 milhões) à de março de 2011, e de 6,8% (+R$ 1,2 bilhão), frente a abril de As despesas com benefícios previdenciários alcançaram o montante de R$ 24,3 bilhões, aumento de 13,9% (+R$ 3,0 bilhões) em relação a março de 2011 e de 18,1% (+R$ 3,7 bilhões), quando comparado ao mês correspondente de 2010, o que resultou na necessidade de financiamento de R$ 5,7 bilhões. O confronto com os meses de março de 2011 e abril de 2010 mostra um crescimento elevado na necessidade de financiamento em função do pagamento de R$ 3,2 bilhões com sentenças judiciais ocorrida nesse mês, fato que prejudica sua comparação, conforme pode ser visto na Tabela 2 Tabela 2 Arrecadação Líquida, Benefícios Previdenciários e Saldo Previdenciário Abril/2010, Março/2011, Abril/2011 e Acumulado de Janeiro a Abril (2010 e 2011) Valores em R$ milhões de Abril/ INPC ABr-10 Mar-11 ABr-11 Var. % Var. % Acum. Jan. a ( A ) ( B ) ( C ) ( C / B ) ( C / A ) ABr/10 Acum. Jan. a ABr/11 Var. % 1. Arrecadação Líquida ( ) , , ,2 2,2 6, , ,6 9, Receitas Correntes , , ,8 2,0 7, , ,7 9,5 Pessoa Física (1) 660,1 705,2 696,9 (1,2) 5, , ,2 7,0 SIMPLES - Recolhimento em GPS (2) 690,4 749,5 748,5 (0,1) 8, , ,9 10,8 SIMPLES - Repasse STN (3) 1.389, , ,2 4,9 10, , ,9 17,6 Empresas em Geral , , ,5 0,3 7, , ,5 9,3 Entidades Filantrópicas (4) 136,7 148,6 144,8 (2,6) 5,9 557,3 590,9 6,0 Órgãos do Poder Público - Recolhimento em GPS (5) 1.144, , ,4 (0,5) 3, , ,5 2,1 Órgãos do Poder Público - Retenção FPM/FPE (6) 423,4 439,1 483,6 10,1 14, , ,9 12,6 Clubes de Futebol 7,3 6,6 16,5 147,8 124,0 27,2 37,4 37,4 Comercialização da Produção Rural (7) 301,3 260,7 358,6 37,6 19, , ,8 2,7 Retenção (11%) 1.442, , ,1 4,6 7, , ,4 12,8 Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES (10) 64,1 0,0 72,0-12,3 186,1 116,0 (37,6) Reclamatória Trabalhista 180,5 190,5 187,4 (1,6) 3,8 670,6 696,3 3,8 Outras Receitas 7,1 7,9 8,4 6,1 17,7 48,3 50,8 5, Recuperação de Créditos 874,8 796,6 812,4 2,0 (7,1) 2.979, ,9 11,8 Arrecadação / Comprev / Dec.6.900/09 0,0 0,1 0,1 (28,5) 79,0 0,2 0,6 225,5 Arrecadação / Lei /09 186,2 190,8 179,8 (5,8) (3,5) 737,7 709,8 (3,8) Programa de Recuperação Fiscal - REFIS (11) 11,5 9,7 10,2 5,2 (10,8) 44,1 40,4 (8,3) Depósitos Judiciais - Recolhimentos em GPS (12) 0,5 0,7 0,8 11,7 42,5 3,7 2,5 (31,1) Depósitos Judiciais - Repasse STN (13) 305,6 108,2 125,3 15,8 (59,0) 588,9 509,6 (13,5) Débitos (14) 69,4 73,1 60,3 (17,5) (13,1) 234,6 306,6 30,7 Parcelamentos Convencionais (15) 301,6 414,1 436,0 5,3 44, , ,3 28, Restituições de Contribuições (16) (34,9) (22,1) (53,6) 142,7 53,6 (102,3) (96,3) (5,9) 1.4. Transferências a Terceiros (1.675,3) (1.882,0) (1.849,4) (1,7) 10,4 (7.952,2) (8.931,7) 12,3 2. Despesas com Benefícios Previdenciários , , ,6 13,9 18, , ,9 3,5 Pagos pelo INSS , , ,2 0,1 4, , ,8 4,7 Sentenças Judiciais - TRF (17) 404,4 283, , ,5 696, , ,2 (17,4) 3. Resultado Previdenciário (1 2) (3.201,5) (3.158,1) (5.729,5) 81,4 79,0 (18.507,6) (15.329,3) (17,2) Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) Elaboração: SPS/MPS Receitas e Despesas 19

20 Obs. Para algumas rubricas de arrecadação: calculados percentuais de participação de cada rubrica na arrecadação, apurada através do sistema INFORMAR, e aplicados posteriormente à arrecadação bancária do fluxo de caixa do INSS (1) Contribuinte Individual, Empregado Doméstico, Segurado Especial e Facultativo. (2) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - relativo à contribuição do segurado empregado de empresas optantes pelo SIMPLES. (3) Repasse, pela Secretaria do Tesouro Nacional, dos valores recolhidos relativos à cota patronal de empresas optantes pelo SIMPLES. (4) Recolhimento relativo à contribuição do segurado empregado de Entidades Filantrópicas das áreas de saúde, educação e assistência social, que têm isenção da cota patronal. (5) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - em relação aos servidores da administração direta, autarquias e fundações, da União, Estados e Municípios, vinculados ao RGPS. (6) Valores retidos do Fundo de Participação dos Estados - FPE - ou do Fundo de Participação dos Municípios - FPM - para pagamento das contribuições correntes de Estados e Municípios,. (7) Valores recolhidos por Produtores Rurais Pessoa Física e Jurídica, quando da comercialização de sua produção. (8) Dívida dos hospitais junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo Nacional de Saúde - FNS. (9) Valor do resgate de Certificados da Dívida Pública - CDP - junto ao Tesouro Nacional. (10) Dívida das universidades junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES. (11) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União, decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF e pelo INSS. (12) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - de parcelas de créditos previdenciários das pessoas jurídicas que ingressam com ações contra a Previdência (13) Valor repassado pela Secretaria do Tesouro Nacional referente à parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações contra a Previdência (Lei nº 9.709/98). (14) Débitos quitados através de Guia da Previdência Social - GPS - ou recebidos em decorrência de Contrato de Assunção, Confissão e Compensação de Créditos. (15) Pagamento de parcelamentos não incluídos em programa específico de recuperação de crédito. (16) Inclui Ressarcimentos de Arrecadação (17) Pagamento de precatórios de benefícios e de requisições de pequeno valor resultantes de execuções judiciais. A Lei nº , de , no seu art. 28, determinou que as dotações orçamentárias para pagamento destes valores seriam descentralizadas aos Tribunais, não mais sendo pagas pelo INSS. O crescimento na arrecadação líquida pode ser explicado pelo bom momento vivido pela economia brasileira, principalmente com a evolução positiva no mercado de trabalho formal. A arrecadação líquida registrou na sua série histórica, em abril de 2011, o seu segundo maior valor (desconsiderados os meses de dezembro, nos quais há um incremento significativo de arrecadação em virtude do décimo terceiro salário). O aumento da despesa de benefícios previdenciários foi fortemente influenciado pelo valor de R$ 3,2 bilhões registrado em sentenças judiciais, quando houve pagamento de grande parte dos precatórios neste mês. Ainda na comparação entre abril de 2011 e 2010, o valor de benefícios pagos pelo INSS (excluindose as sentenças judiciais) aumentou 4,5% (+R$ 898,8 milhões) e permaneceu praticamente invariável em relação ao mês de março de No acumulado de janeiro a abril de 2011, a arrecadação líquida e as despesas com benefícios previdenciários chegaram, respectivamente, a R$ 72,2 bilhões e R$ 87,5 bilhões, resultando na necessidade de financiamento de R$ 15,3 bilhões. Comparando com o mesmo período de 2010, a arrecadação líquida cresceu 9,3% (+R$ 6,1 bilhões), e as despesas com benefícios previdenciários 3,5% (+R$ 2,9 bilhões). Já a necessidade de financiamento registrou queda de 17,2% (-R$ 3,2 bilhões). É importante destacar que a arrecadação líquida previdenciária acumulada no ano continua a crescer em patamar superior ao crescimento do pagamento com benefícios previdenciários, fato registrado no fechamento dos anos de 2007, 2008 e Em 2009 a arrecadação líquida cresceu 6,1% e a despesa cresceu 7,3%. Dentre os fatores que explicam o incremento da arrecadação líquida no ano de 2011, os principais são: (i) o crescimento do mercado de trabalho formal; (ii) o empenho gerencial na expansão da arrecadação como um todo; (iii) a elevação do teto do RGPS a partir de janeiro de 2011, fato que ampliou a base de contribuição e elevou as receitas correntes. Entre os principais fatores que contribuíram para o crescimento da despesa com benefícios previdenciários, pode-se citar: (i) o reajuste concedido ao salário mínimo, em janeiro de 2011, que em abril determinou o valor recebido por 66,4% dos beneficiários da Previdência Social; (ii) o crescimento vegetativo, natural, do estoque de benefícios; (iii) reajuste dos benefícios com valor superior a 1 salário mínimo, concedido em janeiro de 2011, com base no INPC do período de janeiro a dezembro de Receitas Correntes e Mercado de Trabalho As receitas correntes foram de R$ 19,6 bilhões, em abril de 2011, aumento de 2,0% (+R$ 379,4 milhões), frente ao mês de março de 2011, e de R$ 7,9% (+R$ 1,4 bilhão), quando comparado a abril de Merece destaque a rubrica de empresas em geral, com leve aumento de 0,3% (+R$ 36,8 milhões), entre abril de 2011 e o mês anterior, mas forte crescimento (7,7%, ou seja, +R$ 908,9 milhões) na 20 Informe de Previdência Social

Geografia População (Parte 1)

Geografia População (Parte 1) Geografia População (Parte 1) 1. População Mundial: Define-se população mundial como o número total de humanos vivos no planeta num dado momento. Em 31 de Outubro de 2011 a Organização das Nações Unidas

Leia mais

Geografia População (Parte 2)

Geografia População (Parte 2) 1. Estrutura Etária: Geografia População (Parte 2) A Transição Demográfica corresponde à mudança no perfil de idade dos habitantes, engloba proporções de crianças, jovens/adultos, idosos, homens e mulheres.

Leia mais

Informações sobre Beneficiários, Operadoras e Planos

Informações sobre Beneficiários, Operadoras e Planos Gerência de Produção de Informação GEPIN/GGSIS/DIDES Informações sobre Beneficiários, Operadoras e Planos DADOS DO SETOR EDIÇÃO: JUNHO/2005 COMPETÊNCIA: MARÇO/2005 O Caderno de Informações de Beneficiários,

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO DO DISTRITO FEDERAL

PRODUTO INTERNO BRUTO DO DISTRITO FEDERAL PRODUTO INTERNO BRUTO DO DISTRITO FEDERAL 2010 Produto Interno Bruto - PIB Corresponde ao valor a preços de mercado, de todos os bens e serviços finais produzidos em um território, num determinado período

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Comunicação Social 25 de março de 2004 Pesquisa Mensal de Emprego Taxa de desocupação é de 12% em fevereiro Em fevereiro de 2004, a taxa de desocupação ficou estável tanto em relação ao mês anterior (11,7%)

Leia mais

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010) Maranhão Em, no estado do Maranhão (MA), moravam 6,6 milhões de pessoas, onde parcela considerável (6,%, 396, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 217 municípios, dos quais um

Leia mais

Salário mínimo, indexação e impactos na Seguridade brasileira

Salário mínimo, indexação e impactos na Seguridade brasileira Salário mínimo, indexação e impactos na Seguridade brasileira Paulo Tafner São Paulo Março de 216. Previdência Social Os fatos Previdência Social Brasileira - 214 (% do PIB) Previdência Social Brasileira

Leia mais

BRASIL: TÁBUA COMPLETA DE MORTALIDADE - 2010

BRASIL: TÁBUA COMPLETA DE MORTALIDADE - 2010 Diretoria de Pesquisas DPE Coordenação de População e Indicadores Sociais COPIS Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica - GEADD BRASIL: TÁBUA COMPLETA DE MORTALIDADE - 2010 Em cumprimento

Leia mais

Previdência Social Brasília, junho de 2015

Previdência Social Brasília, junho de 2015 Previdência Social Brasília, junho de 2015 1 Década de 1980: A expectativa de vida ao nascer era de 62,5 anos; Transição demográfica no Brasil A maior concentração populacional estava na faixa até 19 anos

Leia mais

BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. FEVEREIRO - 2016 Comportamento do Emprego - Limeira/SP.

BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. FEVEREIRO - 2016 Comportamento do Emprego - Limeira/SP. BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados FEVEREIRO - 216 Comportamento do Emprego - Limeira/SP. A Consultoria Técnica Especializada da Câmara Municipal de Limeira apresenta os dados do

Leia mais

Cobertura de Seguridade Social

Cobertura de Seguridade Social Cobertura de Seguridade Social A cobertura de seguridade social no Brasil: uma análise da componente previdenciária Paulo Tafner e Fabio Giambiagi Buenos Aires, maio/2010 Estrutura do Sistema previdenciário

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Betim, MG 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 346,8 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 378089 hab. Densidade demográfica

Leia mais

Tábuas Completas de Mortalidade por Sexo e Idade Brasil 2012

Tábuas Completas de Mortalidade por Sexo e Idade Brasil 2012 Tábuas Completas de Mortalidade por Sexo e Idade Brasil 2012 Breve análise da mortalidade no período 2011-2012 2 Presidenta da República Dilma Rousseff Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão Miriam

Leia mais

Empregado Doméstico Trimestral - NIT/PIS/PASEP - (que recebe até um salário mínimo)

Empregado Doméstico Trimestral - NIT/PIS/PASEP - (que recebe até um salário mínimo) CÓDIGO DE GUIAS GPS Recolhimento Relação de Códigos de Pagamento Código Descrição 1007 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP 1104 Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral

Leia mais

no Estado do Rio de Janeiro

no Estado do Rio de Janeiro MICROEMPREENDEDORES FORMAIS E INFORMAIS NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 no Estado do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 PANORAMA GERAL De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Características da população e dos domicílios: Resultados do Universo

Censo Demográfico 2010. Características da população e dos domicílios: Resultados do Universo Censo Demográfico 2010 Características da população e dos domicílios: Resultados do Universo Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2011 INTRODUÇÃO Por convenção, denomina-se Universo, o conjunto de características

Leia mais

DPE / COAGRO Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA

DPE / COAGRO Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA janeiro de 215 Levantamento Sistemático da Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no

Leia mais

Exercícios de estrutura da população

Exercícios de estrutura da população Exercícios de estrutura da população Material de apoio do Extensivo 1. Os gráficos a seguir, extraídos do sítio eletrônico do IBGE, apresentam a distribuição da população brasileira por sexo e faixa etária

Leia mais

HETEROGENEIDADE REGIONAL

HETEROGENEIDADE REGIONAL HETEROGENEIDADE REGIONAL Miguel Matteo*1 Uma das faces da heterogeneidade estrutural é representada pela profunda desigualdade regional brasileira. A distribuição dos setores é profundamente desigual em

Leia mais

Perfil das pessoas físicas tomadoras de operações de crédito nas cooperativas brasileiras

Perfil das pessoas físicas tomadoras de operações de crédito nas cooperativas brasileiras Perfil das pessoas físicas tomadoras de operações de crédito nas cooperativas brasileiras 1 Objetivo Conhecer a população de pessoas físicas tomadoras de operações de crédito junto a cooperativas. A partir

Leia mais

A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE-DF) no Censo 2010

A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE-DF) no Censo 2010 A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE-DF) no Censo 2010 Coordenação: Rômulo José da Costa Ribeiro Responsável: Rômulo José da Costa Ribeiro 1 Colaboração: Juciano Rodrigues, Rosetta

Leia mais

PERFIL DAS MULHERES empreendedoras da Região Metropolitana do Rio de Janeiro

PERFIL DAS MULHERES empreendedoras da Região Metropolitana do Rio de Janeiro PERFIL DAS MULHERES empreendedoras da Região Metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL DO OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, JUNHO DE 2012 12 2012 PANORAMA GERAL

Leia mais

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS 1 ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS Ernesto Friedrich de Lima Amaral 25 de março de 2009 Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Sociologia e Antropologia

Leia mais

RELAÇÃO DE CÓDIGOS DE PAGAMENTO

RELAÇÃO DE CÓDIGOS DE PAGAMENTO RELAÇÃO DE CÓDIGOS DE PAGAMENTO Código Descrição 1007 Contribuinte Individual Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP 1104 Contribuinte Individual Recolhimento Trimestral NIT/PIS/PASEP 1120 Contribuinte Individual

Leia mais

OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010

OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010 OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010 NOTA CONJUNTURAL DO OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, MAIO

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 1. Governo do Estado da Bahia Secretaria do Planejamento (Seplan) Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)

NOTA TÉCNICA Nº 1. Governo do Estado da Bahia Secretaria do Planejamento (Seplan) Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) Governo do Estado da Bahia Secretaria do Planejamento (Seplan) Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) NOTA TÉCNICA Nº 1 resultados

Leia mais

Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE -

Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE - Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE - Elaboração: (SPM), Fundo de Desenvolvimento das Nações

Leia mais

Maio 2004. São Paulo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Maio 2004. São Paulo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Região Metropolitana de São Paulo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 1 I) INTRODUÇÃO PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE MAIO DE

Leia mais

PARTICIPAÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 1

PARTICIPAÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 1 PARTICIPAÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 1 Ana Luiza Neves de Holanda Barbosa 2 1 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas o papel da mulher na economia e na sociedade como um todo tem passado por

Leia mais

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação 33 A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. Quase 5 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 14 anos (18,8% da população da região) vivem no Semi-árido. No Brasil,

Leia mais

SOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO DO INSS - 2008 TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL PROVA BRANCA.

SOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO DO INSS - 2008 TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL PROVA BRANCA. SOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO DO INSS - 2008 TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL PROVA BRANCA. Professor Joselias www.concurseiros.org Março de 2008. Um dos indicadores de saúde comumente utilizados

Leia mais

Maio 2004. Belo Horizonte. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Maio 2004. Belo Horizonte. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Região Metropolitana de Belo Horizonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 1 PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE MAIO DE 2004 REGIÃO

Leia mais

NO ÂMBITO DA OCUPAÇÃO

NO ÂMBITO DA OCUPAÇÃO PRINCIPAIS DESTAQUES DA EVOLUÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO NAS SEIS REGIõES METROPOLITANAS DO PAÍS ABRANGIDAS PELA PESQUISA MENSAL DE EMPREGO DO IBGE (RECiFE, SALVADOR, BELO HORIZONTE, RIO DE JANEIRO, SÃO

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Agosto/2013 Desemprego registra redução em agosto 1. No mês de agosto, os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego para os residentes em mostraram variação

Leia mais

Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares

Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares 1 Rio de Janeiro, 17/01/2014 S I P D Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares O IBGE iniciou uma importante etapa no aprimoramento de seu sistema de pesquisas domiciliares, que propiciará maior eficácia

Leia mais

NOS PRÓXIMOS VINTE E CINCO ANOS O NÚMERO DE IDOSOS PODERÁ MAIS DO QUE DUPLICAR O NÚMERO DE JOVENS.

NOS PRÓXIMOS VINTE E CINCO ANOS O NÚMERO DE IDOSOS PODERÁ MAIS DO QUE DUPLICAR O NÚMERO DE JOVENS. Dia Internacional do Idoso 1 de Outubro de 2007 27 de Setembro de 2007 NOS PRÓXIMOS VINTE E CINCO ANOS O NÚMERO DE IDOSOS PODERÁ MAIS DO QUE DUPLICAR O NÚMERO DE JOVENS. O número de idosos tem aumentado,

Leia mais

O Envelhecimento em Portugal

O Envelhecimento em Portugal O Envelhecimento em Portugal Situação demográfica e sócio-económica recente das pessoas idosas I. Enquadramento geral As expressões sublinhadas encontram-se explicadas no final do texto Consideram-se pessoas

Leia mais

Presença a do Estado no Brasil: Federação, Suas Unidades e Municipalidades

Presença a do Estado no Brasil: Federação, Suas Unidades e Municipalidades Presença a do Estado no Brasil: Federação, Suas Unidades e Municipalidades Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada BRASIL Marcio Pochmann Presidente Brasília, 15 de dezembro de 2009 Justificativa

Leia mais

Dinâmica populacional. Porto Alegre 2015

Dinâmica populacional. Porto Alegre 2015 Dinâmica populacional Porto Alegre 2015 Conceitos demográficos fundamentais a distribuição mundial Os diferentes aspectos demográficos, tais como população absoluta, densidade demográfica, crescimento

Leia mais

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem Resultado do ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial - nas Regionais FIESP Projeto de de Opinião CNI (DEPAR/DEPECON) Introdução A Sondagem Industrial é uma pesquisa qualitativa realizada trimestralmente

Leia mais

ESTRUTURA ETÁRIA, BÔNUS DEMOGRÁFICO E POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA NO BRASIL. Cenários de Longo Prazo e suas Implicações para o Mercado de Trabalho

ESTRUTURA ETÁRIA, BÔNUS DEMOGRÁFICO E POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA NO BRASIL. Cenários de Longo Prazo e suas Implicações para o Mercado de Trabalho CAPÍTULO 12 ESTRUTURA ETÁRIA, BÔNUS DEMOGRÁFICO E POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA NO BRASIL Cenários de Longo Prazo e suas Implicações Mercado de Trabalho Objetivos Caracteriza o processo de transição demográfica

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Setembro de 2013. Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Setembro de 2013. Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Setembro de 213 Levantamento Sistemático da Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no

Leia mais

CESTA BÁSICA do Município de Catalão-GO

CESTA BÁSICA do Município de Catalão-GO BOLETIM fevereiro 2016 CESTA BÁSICA do Município de Catalão-GO Mês de Referência: 02/2016 Mês de Divulgação: 03/2016 Profa. Dra. Michelle da Silva Borges; Tamara Lopes de Oliveira Brenner Camargo da Silva

Leia mais

Contribuinte Individual Evolução de 1998 a 2002

Contribuinte Individual Evolução de 1998 a 2002 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Artigo Fevereiro de 2003 Volume 15 Número 02 Contribuinte Individual Evolução de 1998 a 2002 Geíse de Castro Pouchain Auditora Fiscal da

Leia mais

Aumento do emprego contrasta com desindustrialização em SP e RJ

Aumento do emprego contrasta com desindustrialização em SP e RJ 3 set 2007 Nº 35 Aumento do emprego contrasta com desindustrialização em SP e RJ Por Antonio Marcos Ambrozio Economista da SAE Vagas na indústria de transformação foram deslocadas para outras regiões do

Leia mais

Estimativa da taxa de desemprego em abril: 13,0%

Estimativa da taxa de desemprego em abril: 13,0% 2 de junho de Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego abril de Estimativa da taxa de desemprego em abril: 13,0% A estimativa provisória da taxa de desemprego para abril de situa-se em 13,0%, valor

Leia mais

Financiamento da Educação: necessidades e possibilidades

Financiamento da Educação: necessidades e possibilidades Financiamento da Educação: necessidades e possibilidades Jorge Abrahão de Castro Diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEA Brasília, 14 de dezembro de 2011 Sub-setorial Transversal Educação

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos

Elaboração e Análise de Projetos Elaboração e Análise de Projetos Análise de Mercado Professor: Roberto César ANÁLISE DE MERCADO Além de ser o ponto de partida de qualquer projeto, é um dos aspectos mais importantes para a confecção deste.

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Bolsa Família, Exclusão Social, Extrema Pobreza, Pobreza, Sistema Eletrônico de Desenvolvimento Social.

RESUMO. Palavras-chave: Bolsa Família, Exclusão Social, Extrema Pobreza, Pobreza, Sistema Eletrônico de Desenvolvimento Social. Informações sobre as famílias do município de SP beneficiárias do Programa Bolsa Família, de acordo com o Sistema Eletrônico de Desenvolvimento Social SEDESO, referentes ao período de abril a junho de

Leia mais

INDX apresenta estabilidade em abril

INDX apresenta estabilidade em abril 1-2- 3-4- 5-6- 7-8- 9-10- 11-12- 13-14- 15-16- 17-18- 19-20- 21-22- 23-24- 25-26- 27-28- 29-30- INDX INDX ANÁLISE MENSAL INDX apresenta estabilidade em abril Dados de Abril/11 Número 52 São Paulo O Índice

Leia mais

Cordilheira Alta. Distribuição dos alunos matriculados no município de Cordilheira Alta em 2005

Cordilheira Alta. Distribuição dos alunos matriculados no município de Cordilheira Alta em 2005 Cordilheira Alta Informações Gerais O município de Cordilheira Alta está localizado na mesorregião oeste, distante 566 Km da Capital. De colonização Italiana, tem uma população de 3.093 habitantes, sendo

Leia mais

É PRECISO MELHORAR O ORÇAMENTO COM A ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICANO TRT DE SÃO PAULO

É PRECISO MELHORAR O ORÇAMENTO COM A ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICANO TRT DE SÃO PAULO É PRECISO MELHORAR O ORÇAMENTO COM A ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICANO TRT DE SÃO PAULO O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª. Região TRT 2 tem uma dotação 1 inicial de R$ 26,4 milhões no orçamento de

Leia mais

ESTRUTURAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO DO BRASIL E DOS ESTADOS BRASILEIROS

ESTRUTURAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO DO BRASIL E DOS ESTADOS BRASILEIROS ESTRUTURAS ETÁRIAS DA POPULAÇÃO DO BRASIL E DOS ESTADOS BRASILEIROS Barbara-Christine Nentwig Silva 1, Sylvio Bandeira de Mello e Silva 2, Araori Silva Coelho 3 e Maina Pirajá Silva 4 Resumo O trabalho

Leia mais

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Capítulo 12: O Brasil ao Longo do Século XX: alguns fatos estilizados Parte III Capítulo 12 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 Brasil ao longo do

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Junho/2013 Mercado de trabalho no mês de junho apresenta relativa estabilidade 1. Em junho, as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego de mostraram

Leia mais

NOTA TÉCNICA 009/2005

NOTA TÉCNICA 009/2005 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA SAÚDE NOTA TÉCNICA 009/2005 Apresenta os dados referentes à aplicação da Receita de Impostos e Transferências

Leia mais

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2014 PRINCIPAIS RESULTADOS

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2014 PRINCIPAIS RESULTADOS ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2014 PRINCIPAIS RESULTADOS Brasília, março de 2016 SPPS Secretaria de Políticas de Previdência Social 1 CONTRIBUINTES DO RGPS 2 EVOLUÇÃO ANUAL DO NÚMERO DE CONTRIBUINTES

Leia mais

Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) JOINVILLE

Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) JOINVILLE Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) JOINVILLE Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) JOINVILLE FECOMÉRCIO SC SUMÁRIO Endividamento em Joinville 7 Considerações

Leia mais

Walter Oda Consultor Legislativo da Área XXI Previdência e Direito Previdenciário ESTUDO ESTUDO ESTUDO JUNHO/2004

Walter Oda Consultor Legislativo da Área XXI Previdência e Direito Previdenciário ESTUDO ESTUDO ESTUDO JUNHO/2004 ESTUDO ESTUDO EFEITOS PREVIDENCIÁRIOS DECORRENTES DA ALTERAÇÃO INTRODUZIDA NA METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DA TÁBUA DE MORTALIDADE DE 2002, DIVULGADA EM DEZEMBRO DE 2003 ESTUDO JUNHO/2004 Walter Oda Consultor

Leia mais

Alto Bela Vista. Distribuição dos alunos matriculados no município de Alto Bela Vista em 2005

Alto Bela Vista. Distribuição dos alunos matriculados no município de Alto Bela Vista em 2005 Alto Bela Vista Informações Gerais O município de Alto Bela Vista está localizado na mesorregião oeste, distante 503 Km da Capital. De colonização Italiana e Alemã, tem uma população de 2.098 habitantes,

Leia mais

Cesta Básica. Boletim Junho 2011

Cesta Básica. Boletim Junho 2011 Cesta Básica Boletim Junho 2011 O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus aumentou quase 5%, de R$187,25 em maio para R$196,39 em junho (Tabela 1). A elevação no preço do tomate de 21,90% foi o que mais

Leia mais

População cresceu na última década, apesar de estar a diminuir desde 2010

População cresceu na última década, apesar de estar a diminuir desde 2010 27 de março de 2013 Estatísticas Demográficas População cresceu na última década, apesar de estar a diminuir desde 2010 Em 31 de dezembro de, a população residente em Portugal foi estimada em 10 542 398

Leia mais

Desigualdade de gênero nos bancos

Desigualdade de gênero nos bancos Novembro de 2013 Desigualdade de gênero nos bancos APRESENTAÇÃO De acordo com os dados mais atuais da Relação Anual de Informações Sociais 2012 (RAIS), o setor bancário brasileiro tinha, em dezembro daquele

Leia mais

Saúde e mortalidade nos BRICs

Saúde e mortalidade nos BRICs Saúde e mortalidade nos BRICs José Eustáquio Diniz Alves 1 Até meados do século XIX as taxas de mortalidade eram altas em todo o mundo. Mesmo nos países mais desenvolvidos da época, de cada mil crianças

Leia mais

CESTA BÁSICA do Município de Catalão-GO

CESTA BÁSICA do Município de Catalão-GO BOLETIM março 2016 CESTA BÁSICA do Município de Catalão-GO Mês de Referência: 03/2016 Mês de Divulgação: 04/2016 Profa. Dra. Michelle da Silva Borges; Tamara Lopes de Oliveira Brenner Camargo da Silva

Leia mais

Análise Econômico-Financeira

Análise Econômico-Financeira Análise Econômico-Financeira Apresentamos a seguir o desempenho econômico-financeiro do exercício de 2015, sob a ótica gerencial, comparando-o com o exercício de 2014. Na visão gerencial, as contas são

Leia mais

Programa de Aceleração do Crescimento DEPECON/FIESP 29/01/07

Programa de Aceleração do Crescimento DEPECON/FIESP 29/01/07 Programa de Aceleração do Crescimento DEPECON/FIESP 29/01/07 1 2 As Medidas do PAC se dividem em 5 categorias 1) Investimento em Infra-Estrutura 2) Estímulo ao Crédito e ao Financiamento 3) Desoneração

Leia mais

Cesta básica volta a subir na maior parte das capitais

Cesta básica volta a subir na maior parte das capitais 1 São Paulo, 03 de novembro de 2011 Cesta básica volta a subir na maior parte das capitais NOTA À IMPRENSA Ao contrário do que ocorreu em setembro, quando 09 cidades registraram queda no preço dos gêneros

Leia mais

Medida Provisória editada pelo Governo para a nova carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho (MP 301) Perguntas e resposta.

Medida Provisória editada pelo Governo para a nova carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho (MP 301) Perguntas e resposta. Medida Provisória editada pelo Governo para a nova carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho (MP 301) Perguntas e resposta. JULHO DE 2006 Medida Provisória editada pelo Governo para a nova carreira

Leia mais

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO DECRESCENTE SIGNIFICA POLÍTICA FISCAL SOB CONTROLE?

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO DECRESCENTE SIGNIFICA POLÍTICA FISCAL SOB CONTROLE? DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO DECRESCENTE SIGNIFICA POLÍTICA FISCAL SOB CONTROLE? Josué A. Pellegrini 1 A dívida líquida do setor público (DLSP) como proporção do PIB prossegue em sua longa trajetória

Leia mais

O comércio varejista no período de 1996-2002

O comércio varejista no período de 1996-2002 Comentários gerais A Pesquisa Anual de Comércio PAC tem como objetivo levantar informações sobre a estrutura produtiva e econômica do segmento empresarial do comércio brasileiro. De acordo com os resultados

Leia mais

Resultados de março 2015

Resultados de março 2015 Resultados de março Em março de, as MPEs paulistas apresentaram queda de 4,8% no faturamento real sobre março de 2014 (já descontada a inflação). Por setores, no período, os resultados para o faturamento

Leia mais

Bela Vista do Toldo. Distribuição dos alunos matriculados no município de Bela Vista do Toldo em 2005

Bela Vista do Toldo. Distribuição dos alunos matriculados no município de Bela Vista do Toldo em 2005 Bela Vista do Toldo Informações Gerais O município de Bela Vista do Toldo está localizado na mesorregião norte, distante 382 Km da Capital. De colonização Italiana, Alemã, Polonesa, Ucraniana e Japonesa,

Leia mais

Custo da cesta básica tem forte alta na maioria das capitais em 2010

Custo da cesta básica tem forte alta na maioria das capitais em 2010 1 São Paulo, 11 de janeiro de 2011. NOTA À IMPRENSA Custo da cesta básica tem forte alta na maioria das capitais em 2010 Catorze, das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística

Leia mais

BOLETIM DO EMPREGO DE PANAMBI 1 Ano 2- N 5 Maio de 2015

BOLETIM DO EMPREGO DE PANAMBI 1 Ano 2- N 5 Maio de 2015 BOLETIM DO EMPREGO DE PANAMBI 1 Ano 2- N 5 Maio de 215 Laboratório de Gestão Laboratório de Economia Aplicada Projeto de Extensão: Apoio ao Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais 1. Apresentação

Leia mais

Finanças dos clubes brasileiros em 2014

Finanças dos clubes brasileiros em 2014 Finanças dos clubes brasileiros em 2014 Maio de 2015 Análise dos dados financeiros dos clubes de futebol em 2014. Estagnação das receitas, aumento substancial dos déficits e evolução do endividamento.

Leia mais

O que não é dito sobre os indicadores fiscais (tradicionais) de 2005

O que não é dito sobre os indicadores fiscais (tradicionais) de 2005 O que não é dito sobre os indicadores fiscais (tradicionais) de 2005 José Roberto Afonso Beatriz Barbosa Meirelles Janeiro de 2006 Os indicadores fiscais tradicionalmente usados (especialmente, o cálculo

Leia mais

Educação e Escolaridade

Educação e Escolaridade Já existe certo consenso de que um dos grandes obstáculos para o crescimento da economia brasileira é a capacitação dos nossos trabalhadores, sendo que boa parte desse processo ocorre nas escolas e universidades.

Leia mais

3.4.1.1 Análise dos dados

3.4.1.1 Análise dos dados 3.4.1.1 Análise dos dados Os dados do período são os seguintes: A realização de procedimentos de alta complexidade em cardiologia teve uma variação positiva no período de 1995 a 2000, da ordem de 40,8%

Leia mais

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO A busca por oportunidades iguais de trabalho e renda entre homens e mulheres é o foco de discussão entre grupos feministas em todos os países. A discriminação no campo de

Leia mais

ipea 1 Introdução NOTA TÉCNICA Sergei Soares* 1

ipea 1 Introdução NOTA TÉCNICA Sergei Soares* 1 A Distribuição dos Rendimentos do Trabalho e a Queda da Desigualdade de 1995 a 2009 Sergei Soares* 1 1 Introdução A edição de 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro

Leia mais

Cenário Setor Aéreo Brasileiro Ministro Maurício Quintella

Cenário Setor Aéreo Brasileiro Ministro Maurício Quintella Cenário Setor Aéreo Brasileiro Ministro Maurício Quintella A associação foi criada em 2012 Princípios ABEAR Padrões Internacionais Estado Eficiente Liberdade Tarifária 2002 2015 + Efeitos da liberdade

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Junho/2012 Crescimento da ocupação e saída de pessoas do mercado de trabalho determinam expressiva redução do desemprego 1. Em junho, as informações da Pesquisa

Leia mais

II Semana Contábil e Fiscal de Estados e Municípios Estatísticas de Finanças Públicas Tesouro Nacional

II Semana Contábil e Fiscal de Estados e Municípios Estatísticas de Finanças Públicas Tesouro Nacional II Semana Contábil e Fiscal de Estados e Municípios Estatísticas de Finanças Públicas Tesouro Nacional De acordo com o material estudado, responda as seguintes questões a seguir. 1. Identifique nas frases

Leia mais

AGOSTO DE 2013 2 LIGEIRA REDUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO

AGOSTO DE 2013 2 LIGEIRA REDUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO MERCADO DE TRABALHO METROPOLITANO 1 AGOSTO DE 2013 2 LIGEIRA REDUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego revelam ligeira redução da taxa de desemprego e

Leia mais

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL. GPS - Códigos de Recolhimento

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL. GPS - Códigos de Recolhimento VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL GPS - Códigos de Recolhimento Orientador Empresarial ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC nº 79/2010 - DOU: 28.10.2010

Leia mais

A NOVA DINÂMICA DOS PLANOS DE SAÚDE

A NOVA DINÂMICA DOS PLANOS DE SAÚDE A NOVA DINÂMICA DOS PLANOS DE SAÚDE Carina Burri Martins José Cechin Superintendente Executivo 1 Apresentação Esse trabalho analisa dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em

Leia mais

Noções Básicas sobre

Noções Básicas sobre Tábua Completa de Mortalidade para o Noções Básicas sobre Brasil - 2011 Rio, 29 de novembro de 2012 Data 00/00/00 HISTÓRICO Mortalidade Infantil Em abril de 2012, o IBGE disponibilizou para sociedade os

Leia mais

NOTA DE IMPRENSA. Embargado até 27/11/2007, às 10h (horário de Brasília) Brasil entra no grupo de países de Alto Desenvolvimento Humano

NOTA DE IMPRENSA. Embargado até 27/11/2007, às 10h (horário de Brasília) Brasil entra no grupo de países de Alto Desenvolvimento Humano NOTA DE IMPRENSA Embargado até 27/11/2007, às 10h (horário de Brasília) Brasil entra no grupo de países de Alto Desenvolvimento Humano Com desenvolvimento humano crescendo desde 1975, país fica entre os

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES SÓCIO- ECONÔMICOS DO ESTADO DO TOCANTINS

ANÁLISE DE INDICADORES SÓCIO- ECONÔMICOS DO ESTADO DO TOCANTINS ESTUDO ESTUDO ANÁLISE DE INDICADORES SÓCIO- ECONÔMICOS DO ESTADO DO TOCANTINS ESTUDO MAIO/2004 Luciana da Silva Teixeira Consultora Legislativa da Área IX Política e Planejamento Econômicos, Desenvolvimento

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF:

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF: LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF: Informações referentes a Dezembro de 2014 Esta lâmina contém um resumo

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social Centro de Imprensa. Índice Futuridade

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social Centro de Imprensa. Índice Futuridade Índice Futuridade Plano Futuridade O FUTURIDADE: Plano Estadual para a Pessoa Idosa é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social - Seads que objetiva fortalecer a rede

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA Relatório Semestral: O mercado de trabalho formal no município de Diadema em anos selecionados: 99,, e 6 Termo de Contrato Nº. 6/ MAIO de 8 SUMÁRIO Introdução 3. Análise

Leia mais

Fator Previdenciário

Fator Previdenciário Fator Previdenciário Marco Antônio Guarita Diretor de Relações Institucionais da CNI Brasília, 26 de março de 29 Principais Pontos Equilíbrio da Previdência: mandato constitucional, exigência para o crescimento

Leia mais

Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros

Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros TEXTO PARA DISCUSSÃO Nota Técnica: O Custo Público com Reprovação e Abandono Escolar na Educação Básica Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros Pesquisadores de Economia Aplicada do FGV/IBRE Fevereiro

Leia mais

Seguridade Social na Conjuntura Atual

Seguridade Social na Conjuntura Atual Universidade de Brasília (UnB) Instituto de Ciências Humanas (IH) Departamento de Serviço Social (SER) Programa de pós-graduação em Política Social Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Seguridade Social

Leia mais