RELATÓRIO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC /2015-0

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1 GRUPO I CLASSE V Plenário TC / Natureza: Levantamento. Unidades jurisdicionadas: Entidades/órgãos do Estado de Roraima. Interessados: Tribunal de Contas da União e Tribunal de Contas do Estado de Roraima. Advogado constituído nos autos: não há. SUMÁRIO: LEVANTAMENTO. ESTADO DE RORAIMA. VERIFICAÇÃO DO ATENDIMENTO A CONDICIONANTES IMPOSTAS PELA LEGISLAÇÃO FEDERAL, COM VISTAS A GARANTIR A BOA E RESPONSÁVEL GESTÃO DOS RECURSOS FEDERAIS RECEBIDOS. DETERMINAÇÕES. PROSSEGUIMENTO DO FEITO EM ÂMBITO NACIONAL. RELATÓRIO Trata-se de levantamento realizado pela Secex/RR, em conjunto com o Tribunal de Contas do Estado de Roraima, cujo objetivo, definido pelo Acórdão 1.975/2015-TCU-Plenário, consistiu na verificação do atendimento, por parte do Estado de Roraima e de seus Municípios, a determinadas condicionantes impostas pela legislação federal, em especial pelo Plano Plurianual da Administração Pública Federal, pela Lei de Responsabilidade Fiscal e pela Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, entre outras normas jurídicas, com vistas a garantir a boa e responsável gestão dos recursos federais por parte dos entes federados. 2. Os trabalhos de fiscalização resultaram no relatório de fiscalização integrada lançado à Peça nº 42, nos seguintes termos: (...) 1.1. O presente levantamento operacional objetiva a verificação do atendimento, por parte dos respectivos Estados e Municípios, a determinadas condicionantes impostas pela legislação federal, em especial pelo Plano Plurianual da Administração Pública Federal, pela Lei de Responsabilidade Fiscal e pela Lei 4.320, de 17/3/1964, entre outras, garantindo a responsável gestão dos recursos federais por parte dos entes federados Este trabalho foi dividido em sete partes principais: Visão Geral do Estado de Roraima; Estrutura contábil dos entes federados; Estrutura orçamentária dos entes federados; Estrutura da gestão financeira dos entes federados; Estrutura de gestão patrimonial dos entes federados para preservação do patrimônio público, Estrutura dos entes federados para transparência da gestão fiscal e Estrutura de controle interno dos entes federados para verificar a conformidade entre os atos praticados pelos gestores e os princípios legais. As referidas partes serão detalhadas abaixo: Visão Geral do Estado de Roraima: neste bloco de informações, serão abordados a caracterização territorial do estado, contendo sua localização, área, limites, microrregiões e municípios; a caracterização demográfica, com dados de população, distribuição espacial e etária; a taxa de urbanização; e os aspectos orçamentários concernentes à execução da despesa no estado Estrutura contábil dos entes federados: busca conhecer se o Estado de Roraima e seus municípios possuem a estrutura contábil necessária para atender as normas estabelecidas pelo órgão central do sistema de contabilidade e se adotaram o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público. Ademais, busca-se verificar se os entes estão elaborando suas demonstrações contábeis no padrão preconizado pelo Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP). 1

2 Estrutura orçamentária dos entes federados: no que tange à análise orçamentária, buscou-se verificar se a sistemática de planejamento e orçamentação do Estado de Roraima e de seus municípios estão seguindo o modelo utilizado pela União Estrutura da gestão financeira dos entes federados: tal quesito objetiva conhecer a estrutura de gestão financeira dos entes, tendo em vista o atendimento do princípio da unidade de caixa, preconizado no art. 56 da Lei nº 4.320/ Estrutura de gestão patrimonial do ente federado para preservação do patrimônio público: nesse item, a análise buscou verificar o atendimento do art. 45 da Lei de Responsabilidade Fiscal, o qual aborda a preservação do patrimônio público, por parte dos entes envolvidos Estrutura do ente federado para transparência da gestão fiscal: o referido trecho tem por objetivo conhecer a estrutura de responsabilidade na gestão fiscal local e verificar se os entes estão atendendo o disposto no art. 48, parágrafo único, inciso III, c/c o art. 73-B da LRF, que tratam sobre a disponibilização de informações orçamentárias e financeiras de maneira clara e tempestiva Estrutura de controle interno do ente federado: tal item tem por objetivo aferir se a estrutura do controle interno dos entes possui condições de verificar a conformidade entre os atos praticados pelos gestores e os princípios legais estabelecidos, auxiliando os gestores na correta aplicação dos recursos e no alcance dos resultados pretendidos pela administração estadual 2. INTRODUÇÃO Antecedentes e Deliberação que motivou o trabalho 2.1. O presente levantamento tem como foco principal a verificação do atendimento, por parte dos respectivos Estados e Municípios, a determinadas condicionantes impostas pela legislação federal, em especial pelo Plano Plurianual da Administração Pública Federal, pela Lei de Responsabilidade Fiscal e pela Lei 4.320, de 17/3/1964, entre outras, garantindo a responsável gestão dos recursos federais por parte dos entes federados. Tal fiscalização é decorrente de deliberação constante no Acórdão 1975/2015 TCU - Plenário (TC /2015-0). Identificação do Objeto 2.2. O objeto do presente trabalho é o de verificar as estruturas contábil, financeira orçamentária, de transparência na gestão fiscal, de gestão patrimonial e de controles internos do Estado e dos municípios de Roraima. Metodologia e limitações 2.3. Neste trabalho, foram observados os procedimentos e técnicas de auditoria estabelecidos na Portaria-Segecex 15, de 9 de maio de 2011 (disciplina a realização de levantamentos); na Portaria-Segecex 11, de 7 de abril de 2010 (técnica de entrevista para auditorias); na Portaria-Segecex 19, de 14 de junho de 2010 (técnica de observação direta em auditorias); na Portaria-Segecex 4, de 26 de fevereiro de 2010 (disciplina a realização de auditorias operacionais) e na Portaria-TCU 280, de 8 de dezembro de 2010 (Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União) Além dos normativos supracitados, foi estruturado um questionário abordando todo o escopo do trabalho, sendo o mesmo enviado, via (utilizando o aplicativo lime survey ) e fisicamente (correios), para todos os entes que compõem o Estado de Roraima (Governo e os 15 municípios). Contudo, só houve êxito na obtenção de respostas de 13 dos 16 entes. As prefeituras dos Municípios de Alto Alegre, Caroebe e Caracaraí não responderam as comunicações desta Secex Na esteira da aplicação e tabulação dos questionários retro mencionados, cabe salientar que a análise será restringida à declaração dos gestores responsáveis por cada ente Ademais, foram objeto de estudo de caso, com a finalidade de aprofundar a análise das informações colhidas nos questionários, os seguintes entes: Governo do Estado de Roraima; Prefeitura municipal de Boa Vista/RR; Prefeitura municipal de Pacaraima/RR; e Prefeitura municipal de Rorainópolis/RR A definição de tais entes, decorrem da sua importância para o estado e do volume de transferências voluntárias operacionalizadas. Além do Governo de Roraima, foi escolhido a capital do 2

3 Estado, Prefeitura do Município de Boa Vista/RR, ente que conta com a maior parte da população de Roraima. Outrossim, fora definido dois municípios com população inferior a 50 mil habitantes, um situado no norte do estado, Prefeitura de Pacaraima/RR, e outro no sul do estado, Prefeitura de Rorainópolis/RR Além disso, foram solicitadas ao Banco Central (Bacen) todas as contas operacionalizadas pelos municípios e pelo Estado de Roraima. As mesmas informações foram solicitadas aos entes que fazem parte do levantamento em tela. Ambas as informações serão confrontadas a fim de analisar a estrutura financeira dos entes Outrossim, foi verificado o conteúdo de todos os portais de transparência dos entes sujeitos à presente análise, com o intuito de aferir se as prefeituras e o governo de Roraima estão disponibilizando as informações relativas à transparência da gestão fiscal, preconizadas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Por fim, convém destacar que as conclusões expostas neste trabalho são consubstanciadas e embasadas nas informações repassadas pelos gestores via questionários, e nas verificações realizadas pela equipe de fiscalização e nos normativos e documentações entregues pelos entes que foram objeto de estudo de caso. 3. VISÃO GERAL DO OBJETO O Estado de Roraima está localizado na região Norte do Brasil, limitando-se a Norte com a Venezuela e a República da Guiana; ao Sul com o Estado do Amazonas; a Leste com a República da Guiana e o Estado do Pará e a Oeste com a Venezuela e o Estado do Amazonas Convém mencionar que o estado possui duas mesorregiões, norte e sul. Ademais, Roraima é dividido, geograficamente, em quatro microrregiões, as quais citamos: a) Boa Vista/RR; b) Caracaraí; c) Nordeste de Roraima; d) Sudeste de Roraima No que tange à divisão político-administrativa, o Estado de Roraima possui 15 municípios, assim distribuídos: Boa Vista: É a capital do estado e seu principal centro econômico. A cidade é desenhada em forma de leque, com ruas largas, bem iluminadas, e com as principais avenidas seguindo para o Centro Cívico, onde situa-se os principais monumentos da cidade. É a única cidade roraimense que possui mais de habitantes, e a única capital estadual brasileira situada no Hemisfério Norte. É localizada na microrregião Boa Vista/RR do estado, sendo integrante da Região Metropolitana de mesmo nome. É subdivido nas zonas Sul, Leste, Oeste e Norte; Rorainópolis: O município é o principal centro urbano do sul do estado. Além de abrigar grande parte do potencial agrícola, que segundo as condições climáticas, possibilitam o cultivo de inúmeros produtos, entre os quais o café, cacau, cana-de-açúcar, arroz, feijão, milho, mandioca e pastagens, o município destaca-se ainda por possuir grandes atrações turísticas naturais, como a Corredeira do Jauperi, a Pedra da Linha do Equador, o rio Anauá e a ilha de Santa Maria do Boiaçu. É um município localizado na microrregião sul do estado. Suas principais localidades são a sede, a Vila Martins Pereira, a Vila Nova Colina, a Vila do Equador, a Vila Jundiá e a Vila Santa Maria do Boiaçu; Caracaraí: É uma cidade portuária que surgiu como um local de embarque de gado para Manaus. Os animais desciam até a Boca da estrada, onde iniciam-se as Corredeiras do Bem- Querer; Ali eram desembarcados e tangidos até um curral no porto municipal, onde eram embarcados ao matadouro de Manaus. Conhecida como cidade-porto, Caracaraí se localiza na microrregião Caracaraí do estado. Seus principais bairros são denominados Centro, São Francisco, Santa Luzia, São Pedro, Livramento, e Bairro do Sapo; Alto Alegre: É um município localizado na microrregião Boa Vista/RR do estado, sendo integrante da Região Metropolitana de mesmo nome. Suas principais localidades são a sede e a Vila do Taiano; Mucajaí: localizado no centro-sul do estado, tal ente vem obtendo crescimento econômico com a produção, manipulação e beneficiamento do arroz, madeira, abacaxi, mamão, gado, 3

4 leite e milho, além da mineração. Seu nome provém do rio Mucajaí, este afluente do rio Branco. Além disto, o alto do Rio Mucajaí possui potencial hidroelétrico, destacando-se a cachoeira do Paredão, onde já foi tentada a construção de uma usina hidroelétrica. É um município localizado na microrregião Caracaraí do estado, sendo integrante da Região Metropolitana de Boa Vista/RR. Suas principais localidades são a sede, a Vila Apiaú, a Vila Tamandaré, a Vila Samaúma e Cachoeirinha; Cantá: O município é reconhecido como a capital do abacaxi. A safra é comemorada com a Festa do Abacaxi, que pela tradição acontece sempre no mês de dezembro. Um outro evento de grande destaque é a festa do Milho na Serra Grande I e da Mandioca na Vila Fonte Nova. Entre as três vilas citadas ainda encontramos a Fazenda Castanhal com o turismo rural; é um município localizado na microrregião Norte do estado, sendo integrante da Região Metropolitana de Boa Vista/RR. Suas principais localidades são a sede, as Vilas Serra Grande I e II, a Vila Central, a Vila São Raimundo, e a Vila Felix Pinto; Pacaraima: é o ente federativo brasileiro mais próximo às cidades venezuelanas, sendo inclusive conurbado com o município venezuelano de Santa Elena do Uairen. Localizado na Serra de Pacaraima, apresenta temperaturas mais amenas em relação à região; É um município localizado na microrregião Norte do estado, sendo integrante da Região Metropolitana de Boa Vista/RR. Suas principais localidades são a sede (vila Pacaraima/RR ou BV-08), bem como as vilas indígenas do Surumu e do Suapi, e as comunidades indígenas Boca da Mata e Contão; Bonfim: é um município conurbado com a cidade guianense de Lethem, constituindo uma aglomeração urbana transnacional. As duas manchas urbanas encontram-se separadas apenas pelo rio Tacutu, sobre o qual passa a ponte Brasil-Guiana, numa extensão da BR A agropecuária é a principal atividade econômica do município, destacando-se a produção de mandioca, banana, caju, gado de corte, arroz irrigado, manga e melancia; É um município localizado na microrregião Nordeste do estado. Suas principais localidades são a sede (vila Pacaraima/RR ou BV-08), bem como as vilas São Francisco, Vilhena e Nova Esperança; Amajari: localizado na microrregião Norte do estado. Suas principais localidades são a sede, bem como as vilas São Francisco, Vilhena e Nova Esperança; Iracema: localizado na microrregião Caracaraí do estado. Suas principais localidades são a sede, a Agrovila do PA Campos Novos, a Vila São Raimundo e a localidade de Anajari; Sua atividade econômica se concentra na pecuária e na agricultura. Produz, em especial, leite e derivados; Normandia: município localizado na microrregião Nordeste do estado. Sua principal localidade é a sede; é um município de população majoritariamente indígena; Uiramutã: É um município localizado na microrregião Nordeste do estado. Sua principal localidade é a sede; é um município de população majoritariamente indígena; Caroebe: localizado na microrregião Sul do estado. Suas principais localidades são a sede, e a Vila Entre Rios; O município tem vocação para o meio agrícola. Logo, a produção está direcionada para as culturas do arroz, mandioca, banana, milho e laranja; São João da Baliza: É um município localizado na microrregião Sul do estado. Suas principais localidades são a sede, e a Agrovila do PA São Luizão; Sua atividade econômica se concentra na agricultura e no comércio São Luís: localizado na microrregião Sul do estado. Suas principais localidades são a sede, e a Vila Moderna. Sua atividade econômica concentra-se na agropecuária. Produz arroz, gado bovino, feijão, mel, mandioca e milho. 3.2 O Estado de Roraima possui uma área de ,187 km2 (vide Ibge 2013), o que equivale a 5,8% da área pertencente à região Norte e 2,63% da área do Brasil. Desta forma o Estado de Roraima é o 5 maior da região Norte e o 14º entre os Estados brasileiros em termos de extensão. A figura 1 mostra o mapa do estado. ( omissis Figura 1 Mapa do estado de Roraima) 4

5 Taxa Urb. (%) Pop. Rural Pop. Urbana Pop. Total TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC / No que tange à Divisão Político-Administrativa, o quadro 1 apresenta a composição territorial do estado, como segue: Tabela 1 Caracterização territorial do estado Parâmetros Medida RR Municípios Un. 15 Mesorregiões Un. 2 Municípios nas mesorregiões Un. 15 Microrregiões Un. 4 Fonte: Dados retirados do sítio Distribuição da População Os dados dos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dos anos de 1991, 2000 e 2010 permitiram a análise do crescimento populacional e as mudanças ocorridas na estrutura demográfica do Estado de Roraima. Na seção referente à distribuição da população, estudaram-se aspectos relacionados à população total, urbana, rural e densidade demográfica. Tabela 2 População urbana e rural Dados Parâmetros Quantidades 1990 Hab Hab Hab Hab Hab Hab Hab Hab Hab % 64, % 76,14 Fonte: Dados extraídos dos censos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: Em termos de densidade demográfica, o Estado de Roraima registrou no ano de 2000 um valor de 1,44 hab./km², passando para 2,01 hab./km² no ano de 2010, ou seja, um incremento de cerca de 0,65 hab./km². A área mais densamente povoada do Estado é a de sua Capital, Boa Vista/RR, com o percentual de 49,99 hab./km². Nas demais regiões do estado, as densidades raramente ultrapassam 1,8 hab./km² Estrutura da População: A estrutura etária da população do estado vem se modificando ao longo das últimas décadas resultando em um ligeiro processo de envelhecimento. No ano 2010, 33,04% da população estava na faixa etária de 0 a 14 anos (população jovem), 63,4% tinha entre 15 e 64 anos (pessoas em idade ativa) e 3,46% da população possuía mais de 65 anos (população considerada idosa), conforme dados apresentados na tabela a seguir: Tabela 3 Estrutura populacional Faixa Etária 2010 % População 2015 (projeção) % População 0 14 anos (Jovem) ,04% ,77% anos (PIA) ,4% ,94% Mais de 65 anos (Idosos) ,46% ,27% 5

6 Fonte: Dados extraídos dos censos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: Tais resultados indicam o aumento da População em idade ativa (PIA), o que corresponde a uma janela demográfica favorável ao desenvolvimento do estado. Estes dados devem subsidiar a realização do planejamento urbano e educacional, tendo em vista as características atuais da população. 3.6 Aspectos Orçamentários e Financeiros Tabela 4 Recursos federais destinados ao Estado de Roraima Função Função Total Geral - RR Administraçã o R$ ,28 R$ , R$ ,37 Agricultura R$ ,95 R$ ,55 R$ ,25 R$ ,75 Assistência social R$ ,74 R$ ,68 R$ ,34 R$ ,71 Ciência e Tecnologia R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Comércio e Serv. R$ ,65 R$ ,45 R$ ,05 R$ ,51 Cultura R$ ,00 R$ ,36 R$ ,20 R$ ,56 Defesa Nacional R$ ,12 R$ ,78 R$ ,40 R$ ,43 Desporto e lazer R$ ,17 R$ ,00 R$ ,92 R$ ,42 Direitos da cidadania R$ ,00 R$ ,05 R$ ,39 R$ ,90 Educação R$ ,94 R$ ,81 R$ ,81 R$ ,42 Encargos Especiais * R$ ,67 R$ ,32 R$ ,59 R$ ,74 Energia Essencial à Justiça Gestão Ambiental R$ ,00 R$ ,00 Habitação R$ ,16 R$ ,00 R$ ,72 R$ ,63 Indústria R$ ,73 R$ ,03 R$ ,51 R$ ,41 Legislativa Organização Agrária R$ ,92 R$ ,66 R$ ,43 R$ ,32 Previdência Social Relações Exteriores Saneamento R$ ,57 R$ ,76 R$ ,45 R$ ,21 Saúde R$ ,45 R$ ,87 R$ ,78 R$ ,46 Segurança pública R$ ,96 R$ ,53 R$ ,00 R$ ,63 Trabalho R$ ,00 R$ , R$ ,81 Transporte R$ ,50 R$ ,80 R$ ,66 R$ ,24 Urbanismo R$ ,06 R$ ,57 R$ ,45 R$ ,00 6

7 Total Executado R$ ,87 R$ ,13 R$ ,95 R$ ,52 Fonte: Dados confeccionados pela Diretoria de Gestão de Informações Estratégicas (DGI) -TCU Diante da dependência de recursos federais, o Estado de Roraima recebe valores significativos oriundos de transferências voluntárias federais. O quadro abaixo demonstra tais valores por municípios: Tabela 5 Recursos Voluntários Operacionalizados por Municípios (em R$) MUNICIPIO Alto Alegre , , , ,43 Amajari , , , ,85 Boa Vista/RR , , , ,45 Bonfim , , , ,38 Canta , , , ,81 Caracaraí , , , ,82 Caroebe , , , ,39 Iracema , , , ,09 Mucajaí , , , ,91 Normandia , , , ,65 Pacaraima/RR , , , ,50 Rorainópolis , , , ,23 São João da Baliza , , , ,34 São Luiz , , , ,71 Uiramutã , , , ,00 TOTAL , , , ,56 Fonte: Dados obtidos da Secex Fazenda, em resposta ao Oficio 22 - Fiscalis 187/2015 de 10/9/ Estrutura contábil do ente federado para atender às novas regras contábeis 4.1. Esta análise visa conhecer a estrutura contábil do Estado de Roraima e seus municípios e identificar se já estão em condições de aplicar as novas regras de contabilidade veiculadas pelo Órgão Central de Contabilidade (Secretaria do Tesouro Nacional), em Substituição ao Conselho de Gestão Fiscal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Considerando, para tanto, que o recebimento de transferências de recursos federais pressupõe o pleno cumprimento dessas regras Dispõe o art. 12 da Portaria STN 634, de 19 de novembro de 2013, que a consolidação nacional e por esfera de governo das contas de 2014, a ser realizada em 2015, bem como as dos exercícios seguintes, deverão observar, integralmente, as regras relativas ao PCASP e às DCASP, estabelecidas pelo MCASP A referida Portaria dispõe ainda sobre os seguintes prazos para adoção dessas regras pelos entes federativos: O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público PCASP e as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público DCASP deverão ser adotados por todos os entes da Federação até o término do exercício de 2014 (art. 11); Os Procedimentos Contábeis Patrimoniais PCP, definidos no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP e de observância obrigatória pelos entes da Federação, terão prazos finais de implantação estabelecidos de forma gradual por meio de ato normativo da STN (art. 13). 7

8 4.4. Nesse sentido, a STN editou a Portaria 548, de 24 de setembro de 2015, que d ispõe sobre prazos-limites de adoção dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais - PCP aplicáveis aos entes da Federação, com vistas à consolidação das contas públicas da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, sob a mesma base conceitual A Portaria da STN 548/2015 aprovou o Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais PIPCP, aplicáveis com base nas regras definidas no MCASP, com prazos obrigatórios dos registros contábeis pelos entes da Federação: imediatos (a partir do exercício 2015) e outros de 1º de janeiro de 2016 a 1º de janeiro de 2024, conforme constante dos quadros anexos da citada Portaria Os PCP de adoção imediata (a partir do exercício 2015) pelos entes federados estaduais e municipais, mencionados na Portaria, referem-se ao reconhecimento, mensuração e evidenciação da Dívida Ativa e respectivos ajustes para perdas, que conforme Portaria STN 261, de 13 de maio de 2014 trata-se de um procedimento contábil PCE constante da Parte III do MCASP 6ª edição, bem como o registro contábil de Provisão atuarial do regime próprio de previdência dos servidores públicos civis e militares Os demais dizem respeito aos Procedimentos Contábeis Patrimoniais relacionados aos aspectos mencionados no parágrafo único do art. 7º da Portaria STN 634/2013 e no MCASP, transcritos a seguir: I - reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas; II - reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações e provisões por competência; III - reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens móveis, imóveis e intangíveis; IV - registro de fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da execução orçamentária, tais como depreciação, amortização, exaustão; V - reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos de infraestrutura; VI - demais aspectos patrimoniais previstos no MCASP Para tais análises requisitou-se dos entes a disponibilização dos documentos e informações relacionados no item 4.9 (peças 34, 35, 36 e 37): 4.9. Ainda, aplicou-se questionários para os entes federados com os seguintes itens perguntados: a) Plano de Transição do ente federado para Implantação da Nova Contabilidade - Cronograma ou projeto de implantação das novas regras contábeis; b) Legislação estadual que regulamenta a nova contabilidade (se houver); c) Disponibilização de servidor que tenha acesso/senha e opere os Sistemas de execução orçamentária, financeira e contábil do ente; d) Disponibilização de servidor que tenha acesso/senha e opere o Sistema Integrado de Adm. Financeira e Controle (Siafic) utilizado pelo ente Para o levantamento das informações foram realizados, entre outros procedimentos, Estudos de Casos, com trabalhos de campo, nos Poderes Executivos do Governo do Estado de Roraima e da Capital (Município de Boa Vista/RR, com mais de 50 mil habitantes), e em dois municípios do interior do Estado, com menos de 50 mil habitantes: Pacaraima/RR (norte) e Rorainópolis/RR (sul). Nos demais municípios os levantamentos foram realizados mediante à aplicação de questionários Além das requisições de documentos e informações dos entes, entrevistou-se os gestores e/ou responsáveis pelas áreas contábeis dos entes federados selecionados para o Estudo de Caso, com base nos questionamentos relacionados às informações requeridas (peças 34, 35, 36 e 37). Em relação aos demais entes municipais foi solicitado que respondessem o questionário que fora enviado via . 8

9 4.12. Verificou-se também as ações de controle externo realizadas pelo Tribunal de Contas de Roraima - TCE/RR com o objetivo de identificar o cumprimento das novas regras de contabilidade O TCE/RR editou a Instrução Normativa 002/2013 TCERR PLENO, publicada no Diário Oficial do Estado de 02/05/2013, que dispõe sobre a adoção pelos poderes e órgãos estaduais e municipais de Roraima das DCASP, do PCASP e dos Procedimentos Contábeis Orçamentários, Patrimoniais e Específicos relacionados à nova Contabilidade. Para tanto definiu que: O PCASP e DCASP deveriam ser adotados até o término do exercício de Os Procedimentos Contábeis Orçamentários - PCO já deveriam estar em utilização quando da edição da Instrução Normativa Os Procedimentos Contábeis Patrimoniais - PCP, deveriam ser adotados, gradualmente, até o final do exercício de Os Procedimentos Contábeis Específicos - PCE deveriam ser adotados a partir do exercício de Dispõe também a Instrução Normativa do TCE/RR que as obrigações relacionadas ao PCASP, DCASP, PCE e PCP deveriam ser cumpridas de acordo com o cronograma de implantação das novas regras de CASP, em atendimento às Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional Resultados dos questionários sobre a estrutura contábil dos entes federados: 13 (treze) entes federados responderam aos questionários, conforme a seguir: Doze entes declaram que utilizam o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP, valor que corresponde a 92% da amostra, e 11 elaboram as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público DCASP definidas pela Secretaria do Tesouro Nacional, correspondendo a 85% da amostra. Segue gráfico para melhor elucidação: ( omissis Gráfico 1 - Utiliza o PCASP e elabora as DCASP definidas pela STN) Fonte: dados obtidos pelas respostas dos questionários aplicados pela Secex/RR No que tange à observância dos aspectos previstos no art. 6º da Portaria STN 634/2013 e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP, na forma do art. 7º da referida Portaria e prazos de implantação definidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, as respostas dos entes revelam os seguintes resultados: Somente 2 entes declaram que fazem o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos tributários ou não tributários por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas, valor que corresponde a 23% da amostra. Segue gráfico para melhor elucidação: ( omissis Gráfico 2 - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas) Fonte: dados obtidos pelas respostas dos questionários aplicados pela Secex/RR Seis entes declaram que fazem o reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações e provisões por competência, valor que corresponde a 46% da amostra. Segue gráfico para melhor elucidação: ( omissis Gráfico 3 - Reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações e provisões por competência). Fonte: dados obtidos pelas respostas dos questionários aplicados pela Secex/RR Somente 4 entes declaram que fazem o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens móveis, imóveis e intangíveis, valor que corresponde a 31% da amostra. Segue gráfico para melhor elucidação. ( omissis Gráfico 4 - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens móveis, imóveis e intangíveis). Fonte: dados obtidos pelas respostas dos questionários aplicados pela Secex/RR. 9

10 Somente 3 entes declaram que fazem o registro de fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da execução orçamentária, tais como depreciação, amortização e exaustão, valor que corresponde a 23% da amostra. Segue gráfico para melhor elucidação. ( omissis Gráfico 5 - Registros de fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da execução orçamentária, tais como depreciação, amortização e exaustão). Fonte: dados obtidos pelas respostas dos questionários aplicados pela Secex/RR Somente 3 entes declaram que fazem o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos de infraestrutura, valor que corresponde a 23% da amostra. Segue gráfico para melhor elucidação. ( omissis Gráfico 6 - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos de infraestrutura). Fonte: dados obtidos pelas respostas dos questionários aplicados pela Secex/RR Com base nas análises realizadas nas unidades selecionadas para os Estudos de Caso, trabalhos em campo, verificou-se os resultados a seguir: Governo do Estado de Roraima: Do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público a) O ente estadual utiliza o Plano de Contas Aplicado ao Setor - PCASP definido pela Secretaria do Tesouro Nacional, desde o ano de Do Sistema de Administração Financeira, orçamentária e Contábil utilizado pelo ente a) O sistema de execução financeira, orçamentária e contábil utilizado pelo ente é o Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de Roraima FIPLAN/RR, implantado do ano de 2011, em substituição ao Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios - SIAFEM/RR; b) O sistema FIPLAN/RR está parcialmente adaptado para atender as mudanças na contabilidade promovidas pela Secretaria do Tesouro Nacional, uma vez que não há integração do FIPLAN/RR com sistemas paralelos, tais como o de controle patrimonial e de arrecadação de receitas estaduais (Tesouro). Além disso, o sistema não permite o registro de passivo por competência sem suporte orçamentário Das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP a) A partir de dezembro de 2014 as demonstrações contábeis passaram a ser elaboradas pelo FIPLAN/RR no padrão DCASP definido pela STN, exceto o Balanço Financeiro, anexo 12 da Lei 4.320/1964, o qual além de apresentar diferença entre os totais gerais das colunas INGRESSOS e DISPÊNDIOS, é emitido pelo sistema na estrutura antiga, evidenciando as receitas por categoria econômica e as despesas por função, vide Balanço Financeiro FIPLAN/RR 2014 (peça 38). b) Na estrutura do Balanço Financeiro no padrão DCASP os ingressos e dispêndios são discriminados por fontes/destinações de recursos, de modo que permita evidenciar a origem e a aplicação dos recursos financeiros referentes às receitas e despesas orçamentárias Da Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais IPCP: Conforme disposto no art. 6º da Portaria STN 634/2013 e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP, os Procedimentos Contábeis Patrimoniais PCP compreendem o reconhecimento, a mensuração, o registro, a apuração, a avaliação e o controle do patrimônio público Os registros contábeis desses aspectos devem observar a forma descrita no art. 7º da Portaria da STN e no MCASP, bem como os prazos de adoção definidos pela STN O quadro a seguir demonstra os resultados dos levantamentos realizados no Governo do Estado de Roraima acerca da observância até 2014 dos PCP previstos no parágrafo único do art. 7º da Portaria STN 634/2013 e no MCASP, com a indicação dos prazos de implantação estabelecidos pela Portaria STN 548/2015: Tabela 6 Implantação procedimentos contábeis patrimoniais -PCP 10

11 PCP - PORTARIA STN 634/2013 E MCASP I - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas; II - Reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações e provisões por competência; SITUAÇÃO ATÉ 2014 PCP parcialmente implantados. O registro dos créditos não efetuados por competência. Também, o Balanço evidencia registros de dívida ativa, porém não há registros dos respectivos ajustes para perdas. PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO PORTARIA STN 548/2015 (Obrigatoriedade dos registros contábeis) Imediato (a partir de 2015) - Dívida Ativa e os respectivos ajustes para perdas. A partir de 01/01/ Créditos a receber (exceto tributários, previdenciários e contribuições), bem como os respectivos encargos, multas e ajustes para perdas. A partir de 01/01/ Ativos contingentes; A partir de 01/01/ Créditos tributários e de contribuições por competência (exceto créditos previdenciários); e Créditos previdenciários por competência, bem como os respectivos encargos, multas, ajustes para perdas e registro de obrigação relacionadas à repartição de receitas. PCP não implantados. Imediato (a partir de 2015) - Provisão atuarial do regime próprio de previdência dos servidores públicos civis e militares. III - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens PCP parcialmente implantados. Quanto a esses aspectos, verificou que apesar de os bens estarem A partir de 01/01/ Obrigações com fornecedores por competência. A partir de 01/01/ Obrigações por competência decorrentes de benefícios a empregados (ex.: 13º salário, férias, etc.). A partir de 01/01/ Passivos contingentes; Provisões por competência; e Obrigações por competência (empréstimos, financiamentos e dívidas contratuais e mobiliárias). A partir de 01/01/ Bens móveis e imóveis (exceto patrimônio cultural e 11

12 PCP - PORTARIA STN 634/2013 E MCASP móveis, imóveis e intangíveis; IV - Registro de fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da execução orçamentária, tais como depreciação, amortização, exaustão; V - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos de infraestrutura MCASP 6º edição - Investimentos Permanentes: Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos investimentos permanentes, e respetivos ajustes para perdas e SITUAÇÃO ATÉ 2014 sendo registrados não há integração entre os sistemas patrimonial e contábil para registros tempestivos e com valores confiáveis. Além disso, os bens ainda não foram inventariados para seu efetivo controle, reconhecimento, mensuração e evidenciação nas demonstrações contábeis. PCP implantados parcialmente. Ainda não foram adotados os procedimentos de avaliação e reavaliação dos bens existentes, se necessário, fato que compromete a confiabilidade dos valores evidenciados nas demonstrações contábeis do ente estadual. Também, cabe salientar que o sistema contábil não está integrado ao sistema patrimonial o que também pode prejudicar a confiabilidade dos registros contábeis dos valores concernentes à depreciação, amortização e exaustão. PCP não implantados. Os investimentos permanentes são evidenciados no Balanço sem o registro de ajustes para perdas e redução ao valor recuperável. PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO PORTARIA STN 548/2015 (Obrigatoriedade dos registros contábeis) infraestrutura); respectiva depreciação ou exaustão; reavaliação e redução ao valor recuperável (exceto bens do patrimônio cultural e de infraestrutura). A partir de 01/01/2020 Softwares, marcas, patentes, licenças e congêneres, classificados como intangíveis e eventuais amortização, reavaliação e redução ao valor recuperável. A partir de 01/01/ Depreciação e exaustão dos bens móveis e imóveis (exceto patrimônio cultural e infraestrutura. A partir de 2022 Bens de infraestrutura e do patrimônio cultural (quando passíveis de registro); respectiva depreciação, amortização ou exaustão; reavaliação e redução ao valor recuperável. A partir de 2019 Investimentos permanentes, e respetivos ajustes para perdas e redução ao valor recuperável. 12

13 PCP - PORTARIA STN 634/2013 E MCASP redução ao valor recuperável. SITUAÇÃO ATÉ 2014 PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO PORTARIA STN 548/2015 (Obrigatoriedade dos registros contábeis) MCASP 6º edição - Estoques: Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos estoques. Os estoques são evidenciados no Balanço. Porém, não há integração entre o sistema contábil e os sistemas de controle físico de estoques, a fim de que os reflexos das movimentações físicas dos estoques reflitam tempestivamente na contabilidade. A partir de 2021 Estoques. Fonte: Portaria STN 634/2013 e MCASP 6ª edição, e documentação contábil do ente No que tange à abrangência do sistema de execução orçamentária, financeira e contábil utilizado pelo Governo do Estado de Roraima (FIPLAN/RR) verificou-se que o sistema FIPLAN/RR é utilizado por todas as entidades e órgãos da Administração Direta e Indireta, exceto pelos Poderes Legislativo e Judiciário Os Poderes Legislativo e Judiciário utilizam o sistema Enterprise Resource Planning ERP, da empresa Thema Informática Ltda., denominado localmente como Cruviana. Todavia, o sistema não se comunica eletronicamente com o FIPLAN/RR, para fins de consolidação automática das demonstrações contábeis do Estado Também, não se verificou normas e procedimentos contábeis editados pela SEFAZ/RR, Órgão Central de Contabilidade do Estado, acerca da integração e consolidação das contas públicas Conforme informado pela Contabilidade dos Poderes Legislativo e Judiciário, para fins de consolidação, são encaminhados mensalmente à SEFAZ/RR relatórios de despesas e receitas e balancetes em meio documental e por . O Tribunal de Justiça informou ainda que o sistema ERP já dispõe de módulo para migração automática de informações para o sistema FIPLAN/RR, dependo de adequações necessárias no FIPLAN/RR para sua integração No que tange à elaboração de demonstrativos contábeis e de relatórios e demonstrativos fiscais por meio do FIPLAN/RR, verificou-se que o sistema emite somente os demonstrativos contábeis. Quanto aos relatórios e demonstrativos fiscais, embora exista um módulo no FIPLAN/RR para sua elaboração automática, o sistema ainda não foi customizado para tal procedimento Diante do exposto, conclui-se, em relação ao exercício encerrado em 31/12/2014, que não houve integração automática entre os sistemas orçamentários, financeiros e contábeis utilizados pelos Poderes Legislativo e Judiciário na Consolidação do Balanço Geral do Estado 2014, bem como os relatórios e demonstrativos fiscais do Poder Executivo não foram elaborados automaticamente por meio do FIPLAN/RR Com relação ao atendimento do Padrão de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (eping) pelo sistema FIPLAN/RR, a resposta obtida da entrevista ao Coordenador Geral da Contabilidade do Estado (SEFAZ/RR) foi de que desconhecia tal padrão. Assim, não é possível afirmar se o sistema FIPLAN/RR atende ou não ao padrão eping No que se refere a normas editadas pelo Governo do Estado de Roraima regulamentando os novos padrões de CASP, ressalta-se inicialmente que nos termos do art. 29, V, do Lei Estadual 499, de 19 de julho de 2005, compete à SEFAZ/RR, como órgão central do sistema de 13

14 finanças e contabilidade, entre outras, exercer a orientação normativa das atividades inerentes à contabilidade e à prestação de contas Os atos normativos identificados no âmbito do Poder Executivo Estadual concernentes às regras de CASP são os descritos a seguir: a) Decreto E, de 26/10/2011 o qual instituiu a obrigatoriedade de realizar os procedimentos de reavaliação, redução ao valor recuperável de ativos, depreciação, amortização e exaustão dos bens do Estado. b) Portaria Conjunta/SEFAZSEPLAN 003/2013 (publicação no DOE 2/12/2013), que publicou o Plano de Trabalho com a definição dos compromissos firmados entre o Governo do Estado de Roraima, por meio da SEFAZ/RR, Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento - SEPLAN/RR e o Centro de Processamento de Dados do Estado de Mato Grosso CEPROMAT, e a previsão dos períodos para realização e desenvolvimento das atividades para adequação às Novas Regras de CASP até 2014; e c) Decreto E, de 9/7/2014, instituindo o Grupo de Trabalho para elaborar e executar o Plano de Trabalho para Reestruturação Organizacional da Contabilidade Financeira, Orçamentária, Patrimonial e de Planejamento dos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta do Estado de Roraima, incluídas as empresas públicas e sociedade de economia mista e os fundos especiais Não foram identificados registros de ações executadas pelo Grupo de Trabalho instituído por meio do Decreto E, de 9/7/2014. Quanto ao Plano de Trabalho publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima 2170, de 2/12/2013, trata-se principalmente do projeto de alteração e validação do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de Roraima FIPLAN/RR e de implantação do PCASP Assim, conclui-se que, além dos atos apontados neste levantamento, não foram identificados no âmbito do ente estadual registros de normativos específicos editados pela SEFAZ/RR com o fim de regulamentar os aspectos relacionado aos novos padrões de CASP Prefeitura do Município de Boa Vista/RR: Do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público O Poder Executivo Municipal de Boa Vista/RR não utiliza o Plano de Contas Aplicado ao Setor - PCASP definido pela Secretaria do Tesouro Nacional de adoção obrigatória a partir de exercício de 2014; Em observância ao disposto no art. 11 da Portaria STN 634, de 19 de novembro de 2013, o PCASP definido pela STN deveria ter sido adotado pelo Município até o término do exercício de Do Sistema de Administração Financeira, orçamentária e Contábil utilizado pelo ente: O sistema de execução financeira, orçamentária e contábil utilizado pelo ente municipal é o ASPEC (empresa Platinum), o qual não foi adaptado para atender as mudanças na contabilidade promovidas pela Secretaria do Tesouro Nacional, nem dispõe de procedimentos de convergência às novas regras de CASP No exercício de 2015 a Prefeitura de Boa Vista/RR continua utilizando o sistema ASPEC, sem as mudanças necessárias para atender aos novos padrões de CASP Das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público DCASP: Devido ao sistema ASPEC não atender às novas regras de CASP, as DCASP do exercício de 2014 foram elaboradas sem observar os padrões definidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, conforme analisado no Balanço Patrimonial da Prefeitura de Boa Vista/RR - ano 2014 (peça 39) Conforme previsto no art. 11 da Portaria STN 634, de 19 de novembro de 2013, as DCASP definidas pela Secretaria do Tesouro Nacional deveriam ter sido adotadas pelo Município até o término do exercício de

15 Da Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais IPCP: Conforme disposto no art. 6º da Portaria STN 634/2013 e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP, os Procedimentos Contábeis Patrimoniais PCP compreendem o reconhecimento, a mensuração, o registro, a apuração, a avaliação e o controle do patrimônio público Os registros contábeis desses aspectos devem observar a forma descrita no art. 7º da Portaria da STN e no MCASP, bem como os prazos de adoção definidos pela STN O quadro a seguir demonstra o resultado dos levantamentos realizados na Prefeitura Municipal de Boa Vista/RR sobre a observância até 2014 dos PCP previstos no parágrafo único do art. 7º da Portaria STN 634/2013 e no MCASP, com a indicação dos prazos de implantação estabelecidos pela Portaria STN 548/2015: Tabela 7 Implantação procedimentos contábeis patrimoniais -PCP PCP - PORTARIA STN 634/2013 E MCASP I - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas; II - Reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações e provisões por competência; SITUAÇÃO ATÉ 2014 PCP não implantados. Apesar de o Balanço do ente evidenciar valores contabilizados em dívida ativa e créditos a receber, os registros não são por competência, nem observam os procedimentos contábeis do MCASP. PCP não implantados. PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO PORTARIA STN 548/2015 (obrigatoriedade dos registros contábeis) Imediato (a partir de 2015) - Dívida Ativa e os respectivos ajustes para perdas. A partir de 01/01/ Créditos a receber (exceto tributários, previdenciários e contribuições), bem como os respectivos encargos, multas e ajustes para perdas. A partir de 01/01/ Ativos contingentes; A partir de 01/01/ Créditos tributários e de contribuições por competência (exceto créditos previdenciários); e Créditos previdenciários por competência, bem como os respectivos encargos, multas, ajustes para perdas e registro de obrigação relacionadas à repartição de receitas. Imediato (a partir de 2015) - Provisão atuarial do regime próprio de previdência dos servidores públicos civis e militares. A partir de 01/01/ Obrigações com fornecedores por competência. A partir de 01/01/ Obrigações por competência decorrentes de benefícios a empregados (ex.: 13º salário, férias, etc.). A partir de 01/01/ Passivos contingentes; Provisões por competência; e Obrigações por competência (empréstimos, financiamentos e dívidas contratuais e mobiliárias). 15

16 PCP - PORTARIA STN 634/2013 E MCASP III - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens móveis, imóveis e intangíveis; IV - Registro de fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da execução orçamentária, tais como depreciação, amortização, exaustão; V - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos de infraestrutura MCASP 6º edição - Investimentos Permanentes: Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos investimentos permanentes, e respetivos ajustes para perdas e redução ao valor recuperável. SITUAÇÃO ATÉ 2014 PCP não implantados. O Balanço Patrimonial¹ evidencia registros de bens móveis e imóveis, porém, sem observar os procedimentos contábeis do MCASP. PCP implantados. Não há registro nos Balanços do ente evidenciando depreciação, amortização ou exaustão. PCP não implantados. O Balanço não evidencia registros de investimentos permanentes, nem o registro de ajustes para perdas e redução ao valor recuperável. PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO PORTARIA STN 548/2015 (obrigatoriedade dos registros contábeis) A partir de 01/01/ Bens móveis e imóveis (exceto patrimônio cultural e infraestrutura); respectiva depreciação ou exaustão; reavaliação e redução ao valor recuperável (exceto bens do patrimônio cultural e de infraestrutura). A partir de 01/01/2021 Softwares, marcas, patentes, licenças e congêneres, classificados como intangíveis e eventuais amortização, reavaliação e redução ao valor recuperável. A partir de 01/01/ Depreciação e exaustão dos bens móveis e imóveis (exceto patrimônio cultural e infraestrutura. A partir de 2023 Bens de infraestrutura e do patrimônio cultural (quando passíveis de registro); respectiva depreciação, amortização ou exaustão; reavaliação e redução ao valor recuperável. A partir de 2020 Investimentos permanentes, e respetivos ajustes para perdas e redução ao valor recuperável. MCASP 6º edição - Estoques: Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos estoques. O Balanço evidencia valores em estoques. Porém, não há integração entre o sistema contábil os sistemas de controle físico de estoques, a fim de que os reflexos das movimentações físicas dos estoques reflitam tempestivamente na contabilidade. A partir de 2022 Estoques. Fonte: Portaria STN 634/2013 e MCASP 6ª edição, e documentação contábil do ente No que tange à abrangência do sistema de execução orçamentária, financeira e contábil utilizado pela Prefeitura Municipal de Boa Vista/RR (ASPEC), verificou-se que o sistema é utilizado pela Administração Direta e Indireta, exceto pelo Fundo de Previdência do Município de Boa Vista/RR (PRESSEM), que utiliza o sistema SISPREV (empresa Agenda Assessoria Cuiabá- MT), nos novos padrões de CASP. 16

17 Os Balanços Consolidados do Município de Boa Vista/RR são elaborados por meio do sistema ASPEC. Porém, não se verificou normas e procedimentos contábeis editados pelo Município sobre integração e consolidação das contas públicas Ainda, o sistema ASPEC não se comunica eletronicamente com o sistema SISPREV para fins de consolidação automática das demonstrações contábeis do Município. Para tanto, as informações são encaminhadas em meio documental à Secretaria Municipal de Economia, Planejamento e Finanças SEPF, que realiza tais procedimentos No que tange à elaboração de demonstrativos contábeis e de relatórios e demonstrativos fiscais por meio do ASPEC, verificou-se que o sistema emite somente os demonstrativos contábeis sem observar o padrão DCASP. Por sua vez, os relatórios e demonstrativos fiscais não são emitidos pelo sistema Quanto ao sistema ASPEC atender ou não o Padrão de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (eping), a resposta da Contadora da Prefeitura foi de que o sistema não atende a tal padrão No que se refere a normas editadas pelo ente municipal regulamentando os novos padrões de CASP, inexistem no Município de Boa Vista/RR normas editadas com este fim Prefeitura do Município de Rorainópolis/RR: Do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Em resposta ao questionário foi declarado pelo ente municipal de que o PCASP definido pela STN foi implantado em 2014, porém, ao verificar as demonstrações contábeis elaboradas pelo Município em 31/12/2014, constata-se que não se encontram no padrão DCASP. Por conseguinte, infere-se que o PCASP definido pela STN não foi utilizado pela Prefeitura do Município de Boa Vista/RR para os registros contábeis do exercício de 2014; Em observância ao disposto no art. 11 da Portaria STN 634, de 19 de novembro de 2013, o PCASP definido pela STN deveria ter sido adotado pelo Município até o término do exercício de Do Sistema de Administração Financeira, Orçamentária e Contábil utilizado pelo ente: Até o exercício de 2014 o Poder Executivo de Rorainópolis/RR utilizou o sistema de execução financeira, orçamentária e contábil ASPEC (empresa Platinum), o qual não foi adaptado para atender as mudanças na contabilidade promovidas pela Secretaria do Tesouro Nacional No exercício de 2015 passou a utilizar o sistema MAQUIAVEL (empresa Diretriz), parcialmente adaptado aos novos padrões de CASP, o qual se encontra em processo de migração Das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público DCASP: Conforme relatado anteriormente as DCASP do exercício de 2014 foram elaboradas sem observar os padrões definidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, conforme Balanço Patrimonial do ente em tela (peça 40). Dessa forma, o Município não observou o estabelecido no art. 11 da Portaria STN 634/2013, de adoção das DCASP definidas pela STN até o término do exercício de Da Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais IPCP: Conforme disposto no art. 6º da Portaria STN 634/2013 e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP, os Procedimentos Contábeis Patrimoniais PCP compreendem o reconhecimento, a mensuração, o registro, a apuração, a avaliação e o controle do patrimônio público Os registros contábeis desses aspectos devem observar a forma descrita no art. 7º da Portaria da STN e no MCASP, bem como os prazos de adoção definidos pela STN O quadro a seguir demonstra o resultado dos levantamentos realizados na Prefeitura Municipal de Rorainópolis/RR sobre a observância até 2014 dos PCP previstos no 17

18 parágrafo único do art. 7º da Portaria STN 634/2013 e no MCASP, com a indicação dos prazos de implantação estabelecidos pela Portaria STN 548/2015: Tabela 8 Implantação procedimentos contábeis patrimoniais -PCP PCP - PORTARIA STN 634/2013 E MCASP I - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas; II - Reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações e provisões por competência; SITUAÇÃO ATÉ 2014 PCP não implantados. PCP não implantados. PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO PORTARIA STN 548/2015 (obrigatoriedade dos registros contábeis) Imediato (a partir de 2015) - Dívida Ativa e os respectivos ajustes para perdas. A partir de 01/01/ Créditos a receber (exceto tributários, previdenciários e contribuições), bem como os respectivos encargos, multas e ajustes para perdas. A partir de 01/01/ Ativos contingentes; A partir de 01/01/ Créditos tributários e de contribuições por competência (exceto créditos previdenciários); e Créditos previdenciários por competência, bem como os respectivos encargos, multas, ajustes para perdas e registro de obrigação relacionadas à repartição de receitas. Imediato (a partir de 2015) - Provisão atuarial do regime próprio de previdência dos servidores públicos civis e militares. A partir de 01/01/ Obrigações com fornecedores por competência. A partir de 01/01/ Obrigações por competência decorrentes de benefícios a empregados (ex.: 13º salário, férias, etc.). III - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens móveis, imóveis e intangíveis; PCP não implantados. O Balanço Patrimonial¹ evidencia registros dos bens móveis e imóveis, porém sem observar as novas regras de CASP. A partir de 01/01/ Passivos contingentes; Provisões por competência; e Obrigações por competência (empréstimos, financiamentos e dívidas contratuais e mobiliárias). A partir de 01/01/ Bens móveis e imóveis (exceto patrimônio cultural e infraestrutura); respectiva depreciação ou exaustão; reavaliação e redução ao valor recuperável (exceto bens do patrimônio cultural e de infraestrutura). 18

19 PCP - PORTARIA STN 634/2013 E MCASP IV - Registro de fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da execução orçamentária, tais como depreciação, amortização, exaustão; V - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos de infraestrutura MCASP 6º edição - Investimentos Permanentes: Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos investimentos permanentes, e respetivos ajustes para perdas e redução ao valor recuperável. MCASP 6º edição - Estoques: Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos estoques. SITUAÇÃO ATÉ 2014 PCP implantados. Não há registros nos Balanços do ente evidenciando depreciação, amortização ou exaustão. PCP não implantados. O Balanço não evidencia registros de investimentos permanentes, nem o registro de ajustes para perdas e redução ao valor recuperável. O Balanço não evidencia registros em Estoques. PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO PORTARIA STN 548/2015 (obrigatoriedade dos registros contábeis) A partir de 01/01/2022 Softwares, marcas, patentes, licenças e congêneres, classificados como intangíveis e eventuais amortização, reavaliação e redução ao valor recuperável. A partir de 01/01/ Depreciação e exaustão dos bens móveis e imóveis (exceto patrimônio cultural e infraestrutura. A partir de 2024 Bens de infraestrutura e do patrimônio cultural (quando passíveis de registro); respectiva depreciação, amortização ou exaustão; reavaliação e redução ao valor recuperável. A partir de 2021 Investimentos permanentes, e respetivos ajustes para perdas e redução ao valor recuperável. A partir de 2023 Estoques. Fonte: Portaria STN 634/2013 e MCASP 6ª edição, e documentação contábil do ente No que tange à abrangência do sistema de execução orçamentária, financeira e contábil utilizado pela Prefeitura Municipal de Rorainópolis/RR (ASPEC), verificou-se que o sistema é utilizado pelo Poder Executivo O Balanço Consolidado do exercício de 2014 foi elaborado por meio do sistema ASPEC. Porém, não existem normas e procedimentos contábeis editados pelo Município sobre integração e consolidação das contas públicas Ainda, o sistema ASPEC não se comunica eletronicamente com o Poder Legislativo para fins de consolidação automática das demonstrações contábeis do Município No que concerne à elaboração de demonstrativos contábeis e de relatórios e demonstrativos fiscais por meio do ASPEC, verificou-se que o sistema emite somente os demonstrativos contábeis sem observar o padrão DCASP. Por sua vez, os relatórios e demonstrativos fiscais não são emitidos pelo sistema Quanto ao sistema ASPEC atender ou não o Padrão de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (eping), a resposta do Contador da Prefeitura foi de que desconhecia tal padrão No que se refere a normas editadas pelo ente municipal regulamentando os novos padrões de CASP, inexistem no Município de Rorainópolis/RR normas editadas com este fim. 19

20 Prefeitura do Município de Pacaraima/RR: Do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público O Poder Executivo de Pacaraima/RR implantou no exercício de 2013 o PCASP definido pela STN Do Sistema de Administração Financeira, orçamentária e Contábil utilizado pelo ente O Poder Executivo de Pacaraima/RR utiliza o sistema de Contabilidade Pública Integrado 8.0 SCPI8 (empresa Fiorilli S/C Ltda. São Paulo), o qual está adaptado para atender as mudanças na contabilidade promovidas pela Secretaria do Tesouro Nacional Contudo, é importante registrar que o SCPI8 dispõe de diversos módulos integrados, tais como os de Patrimônio, Orçamento e Compras, porém, nem todos módulos do sistema são alimentados pelo Município, a exemplo do módulo de Patrimônio que dispõe de recursos para o cadastro e controle de bens patrimoniais, necessários para implantação pelo ente municipal dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais dispostos nos artigos 6º e 7º da Portaria STN 634/2013 e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP Das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público DCASP: As DCASP da Prefeitura Municipal de Pacaraima/RR do exercício de 2014 foram elaboradas com base na estrutura definida pela Secretaria do Tesouro Nacional, conforme analisado no Balanço Patrimonial do ente em tela ano 2014 (peça 41) Da Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais IPCP: Conforme disposto no art. 6º da Portaria STN 634/2013 e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP, os Procedimentos Contábeis Patrimoniais PCP compreendem o reconhecimento, a mensuração, o registro, a apuração, a avaliação e o controle do patrimônio público Os registros contábeis desses aspectos devem observar a forma descrita no art. 7º da Portaria da STN e no MCASP, bem como os prazos de adoção definidos pela STN O quadro a seguir demonstra o resultado dos levantamentos realizados na Prefeitura Municipal de Pacaraima/RR sobre a observância até 2014 dos PCP previstos no parágrafo único do art. 7º da Portaria STN 634/2013 e no MCASP, com a indicação dos prazos de implantação estabelecidos pela Portaria STN 548/2015: Tabela 9 Implantação procedimentos contábeis patrimoniais -PCP PCP - PORTARIA STN 634/2013 E MCASP I - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas; SITUAÇÃO ATÉ 2014 PCP não implantados. PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO PORTARIA STN 548/2015 (obrigatoriedade dos registros contábeis) Imediato (a partir de 2015) - Dívida Ativa e os respectivos ajustes para perdas. A partir de 01/01/ Créditos a receber (exceto tributários, previdenciários e contribuições), bem como os respectivos encargos, multas e ajustes para perdas. A partir de 01/01/ Ativos contingentes; A partir de 01/01/ Créditos tributários e de contribuições por competência (exceto créditos previdenciários); e Créditos 20

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