ANAIS CAPABILIDADES ANALÍTICAS NO CONTEXTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA PESQUISA DO TIPO SURVEY

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANAIS CAPABILIDADES ANALÍTICAS NO CONTEXTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA PESQUISA DO TIPO SURVEY"

Transcrição

1 CAPABILIDADES ANALÍTICAS NO CONTEXTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA PESQUISA DO TIPO SURVEY LARISSA ALVES SINCORÁ UFES - Universidade Federal do Espírito Santo ANANDA BARCELOS BISI (anandabisi@yahoo.com.br) UFES - Universidade Federal do Espírito Santo MARCOS PAULO VALADARES DE OLIVEIRA (marcos.p.oliveira@ufes.br) UFES - Universidade Federal do Espírito Santo Resumo: O artigo teve como objetivo explorar a relação entre os construtos capabilidades analíticas do SCOR, desempenho da cadeia de suprimentos, e maturidade de processos. A principal justificativa repousa na relevância acadêmica e mercadológica - em escala mundial - que vem recebendo a discussão envolvendo a prática da Business Analytics (BA) no interior organizacional. Por meio de pesquisa survey, com uma amostra de 788 respondentes, empreendeu-se um conjunto de testes a partir do algoritmo dos mínimos quadrados parciais (PLS-SEM). Recomenda-se futuramente, investigar a significância dos demais níveis de maturidade de processos para a relação entre as capabilidades analíticas e o desempenho. Palavras-chave: Business Analytics; Capabilidades Analíticas do SCOR; Maturidade de Processos; Desempenho da Cadeia de Suprimentos. 1. INTRODUÇÃO A análise de negócios (ou Business Analytics - BA) tem expandido sua atuação nas empresas à medida que essas deixam de ser meras acumuladoras de dados para transformar esses dados em informações capazes de levar a resultados (DAVENPORT et al., 2000). Com isso, buscam a melhoria da eficiência, da competitividade e da rentabilidade (OLIVEIRA; MCCORMACK; TRKMAN, 2012). Tal mudança na maneira de trabalhar esses dados tem acarretado uma revolução analítica (ACITO; KHATRI, 2014). Contudo, garantir essa transformação dos dados em informações relevantes para o desenvolvimento organizacional exige a utilização de métodos e ferramentas específicas, ou seja, de capabilidades analíticas (ACITO; KHATRI, 2014). Com a ampliação do foco de observação da organização para a cadeia de suprimentos da qual esta é componente, as 1/17

2 capabilidades tornam-se perceptíveis no âmbito interorganizacional (LOCKAMY; MCCORMACK, 2004). BA, conforme a literatura, correlaciona-se de maneira positiva com o desempenho organizacional (SCHLÄFKE; SILVI; MÖLLER, 2012; O'DWYER; RENNER, 2011; KLATT; SCHLÄFKE; MÖLLER, 2011; TRKMAN et al., 2010). O desempenho, que antes era medido apenas pelos resultados financeiros, a partir da década de 1990 é observado também por outras perspectivas (ACITO; KHATRI, 2014), como a utilizada neste estudo: a operacional. Entretanto, essa relação pode ser direta ou mesmo moderada por outros fatores, como a maturidade de processos. Segundo McCormack, Ladeira e Oliveira (2008), quanto maior a definição, a gerência, a avaliação e o controle no longo prazo do ciclo de vida ou dos estágios de desenvolvimento dos processos maior a maturidade. Este estudo visa, então, investigar se as capabilidades analíticas das áreas do SCOR e a maturidades de processos impactam positivamente o desempenho da cadeia de suprimentos, e bem como, avaliar se a maturidade de processos modera a relação entre as capabilidades analíticas e o desempenho operacional da cadeia. Para responder a esse problema foi realizada pesquisa do tipo survey com membros de empresas de vários países, como Brasil, Estados Unidos, Canadá e China, obtendo-se uma amostra final de 788 respondentes. Não obstante, para validar o modelo de pesquisa delineado, foram desenvolvidos testes estatísticos através do software SmartPLS-SEM 3.0 (do inglês, Partial Least Squares). Conforme abordado por Souza (2014), historicamente a análise tem exercido papel significante na gestão da cadeia de suprimentos. Além disso, de acordo com Holsapple, Lee- Post e Pakath (2014), a melhoria do desempenho organizacional apresenta-se, dentre outros motivos, como uma das principais justificativas para o prosseguimento da BA. Os autores inclusive apontam que o desempenho organizacional pode ser visto como variável endógena capaz de medir os resultados do esforço organizacional em BA (HOLSAPPLE; LEE-POST; PAKATH, 2014). Com base nisso, a pesquisa desenvolvida para produção deste artigo justifica-se pela relevância acadêmica e mercadológica - em escala mundial - que vem recebendo a prática e o desenvolvimento da orientação analítica ao nível organizacional e interorganizacional. Sobretudo, com o intuito de averiguar se o investimento para desenvolver capabilidades analíticas contribui para melhorar o desempenho operacional das organizações, o que pode ou não ser auxiliado por determinado nível de maturidade de processos presente na estrutura organizacional. 2. MARCO TEÓRICO-CONCEITUAL 2.1 Capabilidades Analíticas do SCOR 2/17

3 A coleta, o armazenamento e a análise de grande quantidade de dados têm sido uma constante em diversas áreas do conhecimento, acarretando o que Acito e Khatri (2014) denominam de uma revolução analítica. Nesse caso, a análise desses dados, conhecido na literatura pelo termo business analytics (BA), está diretamente relacionado à alavancagem de valor por meio de dados (ACITO; KHATRI, 2014). Um dos conceitos de BA amplamente utilizado tem origem em Davenport e Harris (2007): [...] extensa utilização de dados, análise estatística e quantitativa, modelos explicativos e preditivos e gestão baseada em fatos para orientar decisões e ações. As análises podem ser introduzidas para as decisões humanas ou podem conduzir decisões totalmente automatizadas. Análises são um subconjunto de [...] inteligência de negócios (business intelligence). (DAVENPORT; HARRIS, 2007, p. 7). Quando o conhecimento analítico adquirido por meio de BA é utilizado de maneira intensa pelas empresas, os processos de negócios são afetados por mudanças ou inovações de maneira incremental e, consequentemente, a reformulação constante de rotinas e procedimentos defasados acarreta em atividades desenvolvidas de maneira mais eficientes (BRONZO et al., 2012). Mas, para isso, é necessário que os dados coletados sejam transformados em conhecimento analítico, a partir de medidas e análises específicas. No entanto, observa-se a existência de deficiência quando da transformação dos dados, conforme apontam estudiosos da área. Para Davenport et al. (2000), por exemplo, o entrave consiste em os esforços se voltarem mais para o domínio dos dados, do que propriamente para a transformação da informação em conhecimento acessível, a fim de se levar a resultados para o negócio (DAVENPORT et al., 2000). Caso haja lacunas quando da transformação dos dados em informações, pode-se ignorar dados que seriam importantes para uma melhor leitura dos fatos e, assim, decisões com resultados mais efetivos (EMBLEMSVÅG, 2005). Emblemsvag (2005) discute ainda sobre um fênomemo que diz ser comum: a paralisia por análise, em que a análise torna-se tão extensa ou confusa que não acarreta nenhuma ação, causando uma paralisia. Visando a evitar situações como as citadas, há a necessidade do investimento por parte das empresas no desenvolvimento de capabilidades analíticas, ou seja, um vasto portfólio de métodos e ferramentas de análise (ACITO; KHATRI, 2014). Essas ferramentas devem ser capazes de possibilitar consultas tradicionais ad hoc, estatística inferencial, análise preditiva, simulação e otimização, apoiando assim análises descritivas, diagnósticos preditivos, e prescritivos (ACITO; KHATRI, 2014, p. 567). Quando, no entanto, são observadas cadeias de suprimento, essas capabilidades devem ser vistas não no âmbito da empresa e em prol de seus processos somente, mas sim em âmbito interorganizacional, congruentes ao conjunto de empresas que compõe a cadeia (LOCKAMY; MCCORMACK, 2004). Assim, para operacionalizar a análise das capabilidades analíticas no interior da cadeia de suprimentos, poder-se-á relacioná-la com as áreas do SCOR (do inglês, Supply Chain Operations Reference Model). 3/17

4 Tal modelo SCOR - ganha destaque e discussão em 1996, quando a instituição independente e sem fins lucrativos Supply-Chain Council reuniu 66 empresas a fim de conjuntamente desenvolverem um modelo de referência para o gerenciamento da cadeia de suprimentos. A partir dessa junção surgiu, no mesmo ano, o Supply Chain Operations Reference Model (SCOR), que posteriormente recebeu novas versões do modelo (APICS, 2014). Por conseguinte, por meio do SCOR, tornou-se possível correlacionar processos de planejamento, fornecimento, fabricação, entrega e retorno ao longo da cadeia de suprimentos. Assim, por meio das áreas do SCOR utilizadas para este estudo, divididas em planejamento, fornecimento, execução e entrega, buscou-se identificar e medir as capabilidades analíticas destas respectivas áreas, destacando, sobretudo, os seguintes aspectos: -Planejamento: relaciona-se ao trabalho desempenhado pela equipe de planejamento das estratégias das operações, a relação dessa equipe com outras da empresa e com clientes e fornecedores, além das avaliações e projeções que realiza sobre produtos, clientes e lucratividade; -Fornecimento: diz respeito à equipe de compras e ao processo de compra praticado, bem como a relação estabelecida com fornecedores; -Execução: refere-se à execução do processo de planejamento preconizado e da programação da produção, e como esses são organizados e acompanhados; e -Entrega: aborda aspectos do processo de comprometimento com pedidos feitos, a entrega desses pedidos e a integração desta área com as decisões tomadas em outros setores. 2.2 Maturidade de Processos: SCMM e SCM3 Todavia, ao que tange à maturidade de processos, verifica-se que a definição, a gerência, a avaliação e o controle no longo prazo do ciclo de vida ou dos estágios de desenvolvimento dos processos caracterizam a maturidade de processos. Tal conceituação é apontada por McComarck, Ladeira e Oliveira (2008), com alcance inclusive para os processos encontrados nas cadeias de suprimento. Estabelecer um padrão para a maturidade em gerenciamento de processos tem sido esforço comum entre estudiosos, consultores e empresas orientadas por processo (DAVENPORT, 2005). Conforme constatado por Netland, Alfnes e Fauske (2007), diversos são os modelos de maturidade já propostos para cadeias de suprimentos, dentre os quais se destaca o desenvolvido por McCormack, Johnson e Walker (2003), por apresentar mais detalhamento e consistência (OLIVEIRA, 2006). De acordo com Oliveira (2009), o modelo de McCormack, Johnson e Walker (2003), denominado Supply Chain Maturity Model (SCMM), descreve a maturidade dos processos da cadeia de suprimentos. Utiliza o SCOR e é inspirado no Grid de Qualidade e no CMM. Suas bases estão sustentadas pelos conceitos do BPO (do inglês, Business Process Orientation) (OLIVEIRA, 2009, p. 68). Com base nos preceitos do SCMM, a maturidade é maior conforme crescem os níveis de BPO, de desempenho e de prática colaborativa, bem como estágios mais altos de maturidade implicam em estágios também maiores de capabilidades em processo (MCCORMACK; JOHNSON; WALKER, 2003). Conforme o grau de maturidade, o Supply Chain Maturity 4/17

5 Model subdivide em níveis: Ad Hoc, Definido, Conectado, Integrado e Estendido, sendo o primeiro o que apresenta menor grau de maturidade e o Estendido, maior grau (MCCORMACK; JOHNSON; WALKER, 2003). Ao passar de um nível inferior para o seguinte, aumentam os níveis de previsibilidade, capacidade, controle, eficiência e eficácia (MCCORMACK; LADEIRA; OLIVEIRA, 2008). Por conseguinte, partindo do SCMM (MCCORMACK; JOHNSON; WALKER, 2003) Oliveira (2009) desenvolveu o modelo de maturidade de processos de gerenciamento em cadeias de suprimento ou Supply Chain Process Management Maturity Model (SCPM3), que define também cinco níveis de maturidade. O modelo SCPM3 destaca-se por ter sido obtido através de análises estatísticas e, por apresentar que as melhores práticas, atingem em cada nível, a maturidade total (OLIVEIRA; MCCORMACK; TRKMAN, 2012). No SCPM3, os níveis de maturidade subdividem-se em: Fundação, Estrutura, Visão, Integração e Dinâmica, sendo o primeiro o de menor grau de maturidade e o último, o de maior grau (OLIVEIRA; MCCORMACK; TRKMAN, 2012). Para fins desse estudo, se considerou as características das cadeias de suprimentos posicionadas no quinto nível dinâmica para analisar o papel que as características inerentes a este nível exercem na relação entre as capabilidades analíticas (conforme abordado no item 2.1) e o desempenho operacional (conforme abordado no item 2.3). No nível Dinâmico, a cadeia encontra-se com uma integração sistêmica e estratégica, sendo reconhecida pelas práticas colaborativas integradas entre os parceiros e pela responsividade mediante as alterações no ambiente. Neste estágio, o comportamento da cadeia é dinâmico e opera de maneira a garantir a melhoria contínua dos processos, com resposta ágil às mudanças do mercado (OLIVEIRA; MCCORMACK; TRKMAN, 2012; OLIVEIRA, 2009). As práticas colaborativas integradas, por sua vez, são reconhecidas pelo trabalho em conjunto entre as diferentes áreas da empresa, em que diversos setores contribuem para a concretização de um mesmo processo. Essa integração deve estar presente tanto internamente, quanto externamente, por meio da colaboração com as demais empresas da cadeia de suprimentos e com os clientes (OLIVEIRA; MCCORMACK; TRKMAN, 2012; OLIVEIRA, 2009). Logo, as práticas colaborativas integradas, caracterizam as cadeias de suprimentos que encontram-se no nível dinâmico de maturidade de processos, conferindo respostas aos clientes mediante pedidos, principalmente com relação ao tempo de entrega de mercadorias. Não obstante, também é considerada como parte do nível dinâmico, a responsividade, que está intrinsecamente ligada ao planejamento e a programação do tempo de entrega dos fornecedores (OLIVEIRA; MCCORMACK; TRKMAN, 2012; OLIVEIRA, 2009). 2.3 Desempenho da Cadeia de Suprimentos Estudos apontam que a utilização da análise de negócios (ou Business Analytics - BA) estabelece uma relação positiva com o desempenho da empresa, conforme os desenvolvidos por Schläfke, Silvi e Möller (2012), O'Dwyer e Renner (2011), Klatt, Schläfke e Möeller 5/17

6 (2011), e Trkman et al. (2010). Com isso, percebe-se que cada vez mais, empresas têm almejado o desenvolvimento de sofisticados sistemas de gestão de desempenho, a fim de garantir aos gestores informações que possam efetivamente colaborar para os processos decisórios (SCHLÄFKE; SILVI; MÖLLER, 2012). A partir da década de 1990, o desempenho organizacional deixou de ser visto apenas sob a ótica financeira, sendo pesquisado por diversas perspectivas (ACITO; KHATRI, 2014). Dentre elas está o desempenho operacional, que neste estudo foi abordado conforme as quatro áreas em que se subdivide o SCOR: planejamento, fornecimento, execução e entrega. Assim, foram pesquisados os resultados obtidos pelas empresas de acordo com o processo decisório desempenhado em cada área da gestão da cadeia de suprimentos. Além da relação estabelecida entre BA e, consequentemente, entre as capabilidades analíticas (conforme abordado no item 2.1) e desempenho, Oliveira (2006) destaca que há uma associação positiva entre a maturidade de processos e os resultados de desempenho dos mesmos. Há indicação, então, que para a realização da gestão de processos na cadeia de suprimentos, faz-se necessário a utilização de modelos de maturidade como parâmetro para o desenvolvimento e aprimoramento destes processos (OLIVEIRA, 2006). Com isso depreende-se que quanto mais orientada por processos de negócio uma organização for, melhor será o seu desempenho em uma perspectiva global, e em uma perspectiva dos funcionários (ŠKRINJAR; VUKŠIC; ŠTEMBERGER, 2008). Dessa maneira, verifica-se a relevância da orientação por processos na estrutura organizacional, já que a capacidade de gerenciar e melhorar os processos de negócio passam a representar um importante determinante para o desempenho geral da empresa, contribuindo para a melhoria da eficiência empresarial através da coordenação de alto nível das atividades organizacionais (KOHLBACHER; GRUENWALD, 2011). Dessa maneira, havendo relação estabelecida e comprovada teoricamente através de outras pesquisas entre capabilidades analíticas e desempenho, e entre maturidade de processos e desempenho, buscou-se neste estudo investigar a relação existente entre esses três construtos, conforme abordado adiante. 3. MODELO DE PESQUISA O modelo de pesquisa (Figura 1) elaborado para este trabalho foi construído com o intuito de investigar a dimensão do impacto que as capabilidades analíticas de cada área do SCOR (planejamento, fornecimento, execução e entrega) causam no desempenho geral da cadeia de suprimentos. Adicionalmente, a análise também envolve identificar se a presença de processos dinâmicos na estrutura organizacional potencializa a relação existente entre capabilidades analíticas e desempenho da cadeia de suprimentos. O efeito moderador, por sua vez, só será comprovado, caso a inserção do construto processos dinâmicos revele-se significativo para as relações hipotetizadas descritas a seguir. 6/17

7 Figura 1- Modelo da Pesquisa Fonte: Elaborado pelos autores. Dessa forma, a partir do objetivo geral da pesquisa, apresentado na seção de introdução, delineou-se as respectivas hipóteses de pesquisa a serem testadas: H1: As Capabilidades Analíticas do SCOR impactam positivamente o Desempenho da Cadeia de Suprimentos; H2: Os Processos Dinâmicos impactam positivamente o Desempenho da Cadeia de Suprimentos; H3: Os Processos Dinâmicos moderam a relação entre as Capabilidades Analíticas do SCOR e o Desempenho da Cadeia de Suprimentos. 4. PERCURSO METODOLÓGICO A pesquisa do tipo survey, de enfoque descritivo e quantitativo, foi desenvolvida a partir de empresas com operações em diferentes países e continentes. A unidade de análise do estudo constituiu-se das áreas de operações e gestão de cadeias de suprimentos, enquanto que a unidade de observação incidiu-se sobre os profissionais-chave atuantes destas respectivas áreas. 7/17

8 No que tange ao questionário aplicado, foi utilizado como referência parte do modelo proposto por Oliveira (2009) que composto por um grupo de 41 perguntas, baseou-se na escala de Likert de 1 (um) a 5 (cinco) pontos. Esse modelo foi empregado dada a sua validade e consistência teórica em mensurar os construtos de interesse deste estudo, e bem como por já ter sido previamente testado. Os dados coletados, por conseguinte, foram tabulados em planilha eletrônica do Excel, sendo posteriormente validados estatisticamente através da modelagem de equações estruturais e da análise de caminho, a partir do software SmartPLS-SEM 3.0 (do inglês, Partial Least Squares). 4.1 Fonte e Coleta de Dados De posse dos dados iniciais, uma estimativa da variância da população foi calculada através da soma de todos os indicadores de capabilidades analíticas de cada respondente das áreas investigadas. A partir da estimativa da variância, a amostra foi então calculada, levando-se em consideração um nível de confiança de 1,96 e um erro de e= 9 pontos. Considerando o desviopadrão amostral obtido de 60,38, o tamanho da amostra pôde ser determinado mediante a aplicação da fórmula de tamanho de amostra para uma estimativa por intervalo de uma média da população (ANDERSON; SWEENEY; WILLIAMS, 2009), chegando-se a um valor de n= 173 respondentes. A amostra efetivamente utilizada no estudo correspondeu apenas aos questionários respondidos e que foram considerados válidos. A base de dados resultantes do tratamento dos dados perdidos, contendo 788 casos, teve 478 oriundos de respondentes de empresas brasileiras e 310 de empresas de outros países, como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e China. Vale destacar, que mesmo que a amostra fosse dividida em duas, uma composta apenas por respondentes de empresas brasileiras e a outra composta apenas por empresas de outros países, ainda assim ambas teriam atendido ao número mínimo de respondentes, conforme recomenda os critérios de Hair et al. (2014) para realização de testes através do algoritmo dos mínimos quadrados parciais. 4.2 Composição e Características da Amostra A aplicação de tal instrumento direcionou-se a profissionais-chave da área de operações e gestão de cadeias de suprimentos atuantes em empresas de distintos segmentos. Neste contexto, o perfil dos respondentes participantes da amostra compreendeu-se de presidentes, diretores, gerentes, consultores e/ou assistentes, conforme apresentado na Tabela 1. TABELA 1 - Quantidade de respondentes por perfil identificado. Presidente Diretor Gerente Consultor/Assistente TOTAL Nº. de Entrevistados Fonte: Elaborado com base nos dados da pesquisa. 8/17

9 E, ao analisar a variável referente à área de atuação das empresas nas quais os respondentes atuam (Gráfico 1), foi possível verificar que tais segmentos se concentraram respectivamente em: indústria de transformação; na categoria outros ; e na sequência empresas do setor de transporte, armazenagem e comunicação; seguida de alojamento e alimentação; e por último, no comércio. GRÁFICO 1 - Área de atuação das empresas que compuseram a amostra. Áreas de atuação das empresas Indústria de Transformação Transporte, Armazenagem e Comunicação Alojamento e Alimentação Fonte: Elaborado com base nos dados da pesquisa. Assim, ao avaliar os questionários aplicados, foi possível obter informações acerca dos entrevistados que compuseram a amostra deste estudo, conforme dados e números já explanados na Tabela 1 e no Gráfico 1. Finalmente, após o processo de coleta de dados, deuse início ao processo de análise e tratamento dos dados. 4.3 Tratamento dos Dados Comércio Outros 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% Inicialmente, na modelagem de equações estruturais, a confiabilidade e a validade das variáveis devem ser estabelecidas. Para tanto, previamente deve-se realizar uma revisão de literatura completa e garantir uma razoável fundamentação teórica, para que se possa ser desenvolvido os testes (HAIR et al., 2014). Por conseguinte, há de se realizar os testes de mensuração para os modelos reflexivos e formativos, dada as peculiaridades do modelo construído. A abordagem, por sua vez, baseia-se em distintos testes e, por conseguinte, requer a consideração de diferentes medidas de avaliação. Logo, se a avaliação dos modelos de mensuração reflexivos e formativos fornecerem evidências de qualidade das medidas, então, poder-se-á realizar as estimativas para o modelo estrutural, e posteriormente verificar a significância do efeito moderador (HAIR et al., 2014). Assim, para a consecução do tratamento dos dados primários provenientes dos questionários - desenvolveu-se testes estatísticos através do software SmartPLS-SEM 3.0, a partir da mensuração dos modelos reflexivos, formativos e estrutural, de acordo com os estágios de validação do modelo teórico recomendados por Hair et al. (2014). Dessa maneira, através dos testes foi possível identificar e avaliar qual o impacto das capabilidades analíticas e dos 9/17

10 processos dinâmicos no desempenho da cadeia de suprimentos, e bem como se identificou o resultado do efeito moderador exercido pelos processos dinâmicos na relação existente entre os outros construtos investigados na pesquisa. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 Modelagem de Equações Estruturais Inicialmente, o tratamento estatístico através da modelagem de equações estruturais foi empregado com o objetivo de validar a consistência do modelo conceitual delineado para este estudo, e bem como verificar a veracidade das relações hipotetizadas a fim de se depreender algumas reflexões conceituais e implicações empíricas para a realidade acadêmica e gerencial. Com isso, ao se desenvolver os referidos testes para validação do modelo de mensuração reflexivo, conforme critérios preconizados por Hair et al. (2014), a partir do método do PLS Algoritmo, observou-se que os valores de confiabilidade composta e alfa de cronbach atestam que os indicadores manifestos (d31, m16, p32, s15) do construto reflexivo Desempenho da Cadeia de Suprimentos possuem alta probabilidade de se constituírem em medidas válidas para a formação da construção, já que não medem igualmente o mesmo fenômeno. Já a confiabilidade composta encontrada, demonstrou estatisticamente que os indicadores reflexivos possuem alinhamento com a teoria relacionada, uma vez que, refletem assertivamente as conseqüências do Desempenho da Cadeia de Suprimentos em cada área do SCOR. Quanto à validade convergente, - ao nível dos indicadores e ao nível do construto (AVE) os valores indicam que os indicadores reflexivos realmente pertencem ao seu referido construto no modelo, e que tal construto é responsável por explicar mais da metade da variação dos seus indicadores, já que o seu AVE é superior a 0,50. E finalmente, no que tange à validade discriminante, observou-se que os indicadores reflexivos pertencem mais ao construto Desempenho da Cadeia de Suprimentos do que a qualquer outro construto do modelo de mensuração, uma vez que ele possui maior correlação consigo mesmo do que com qualquer outro construto do modelo quando comparado (teste Fornell-Larcker). Portanto, infere-se a partir dos resultados da Tabela 2, que todas as relações existentes entre o construto Desempenho da Cadeia de Suprimentos e seus indicadores manifestos são válidas a um nível de significância (p-valor) de 0,05. TABELA 2 - Valores dos testes para validação do modelo de mensuração reflexivo. LIMITE DE CORTE TESTES Desempenho da Cadeia de Suprimentos (HAIR et al., 2014) Confiabilidade Composta 0,873 >0,60 e <0,90 Alfa de Cronbach 0,806 >0,6 Validade Convergente 0,759 >0,708 AVE 0,632 >0,5 R² 0,722 - Fornell-Larcker 0,795 - Fonte: Elaborado pelos autores. 10/17

11 Não obstante, quanto ao modelo de mensuração formativo, identificou-se através do teste para colinearidade (Tabela 3) que todos os indicadores dos construtos formativos Planejamento, Fornecimento, Execução, Entrega, Práticas Colaborativas e Responsividade não são convergentes (iguais) e nem mensuram a mesma parte do modelo de maneira igual. O que denota um bom critério de qualidade para revelar a consistência teórica de tais indicadores para a formação dos construtos aos quais estão relacionados Capabilidades Analíticas do SCOR e Processos Dinâmicos. TABELA 3 Teste de Colinearidade para validação dos modelos formativos. CONSTRUTOS FORMATIVOS TESTES Valores Entrega Execução Fornecimento Planejamento Colinearidade Responsividade Práticas Colaborativas Fonte: Elaborado pelos autores. Todos os construtos ficaram dentro do limite de corte. LIMITE DE CORTE (HAIR et al., 2014) TOL >0,20 e VIF <0,5 Todavia, ainda através de outro método denominado Bootstrapping, foi possível apurar a relevância e a significância de cada conjunto de indicadores formativos para o seu construto correspondente. O teste, então, evidenciou por meio do resultado da estatística t que os indicadores: d12, d24, m7, p14, p20, e p22 apresentaram valores superiores ao nível de significância (0,05), ou seja, falhando em rejeitar a hipótese nula (H0), que afirma não ser possível existir diferença estatisticamente significativa entre os indicadores, o que na verdade, através de tal dimensão de análise espera-se o contrário. No entanto, tais indicadores formativos não foram retirados do modelo, uma vez que Hair et al. (2014, p. 158 e 161) recomenda que se a pesquisa previamente realizada e a teoria consultada fornecerem suporte para destacar a importância dos indicadores para formarem as variáveis latentes as quais se relacionam, então, eles devem permanecer no modelo construído. Quanto aos demais indicadores, todos eles ficaram dentro do nível de significância. Dessa forma, com os modelos de mensuração reflexivo e formativos validados, partiu-se para a avaliação dos testes do modelo estrutural (as relações diretas e indiretas entre os construtos latentes de natureza tanto exógena quanto endógena). Assim, ao analisar os valores de R² das variáveis endógenas, através do PLS Algoritmo, foi possível obter um valor de R² igual a 0,997. Logo, a partir deste dado pôde-se aferir que 99,7% da variância do construto endógeno Capabilidades Analíticas do SCOR é explicado pela variação em 1% dos construtos exógenos que compõem tal construto no modelo estrutural. O que denota um valor de R² satisfatório. 11/17

12 Não obstante, os construtos exógenos Práticas Colaborativas e Responsividade são responsáveis por explicarem 99,9% da variação que pode ocorrer no construto endógeno Processos Dinâmicos, denotando um R² também satisfatório. Com isso, se um gestor pretende desenvolver a orientação analítica dos processos empreendidos na cadeia de suprimentos e, por conseguinte, gerar bens e serviços dotados de valor e significado para seus clientes, se deverá empregar esforços para melhorar a qualidade das práticas e serviços inerentes aos construtos exógenos relacionados nesta pesquisa. Infere-se ainda que a variável endógena Capabilidades Analíticas do SCOR juntamente com a variável Processos Dinâmicos são responsáveis por impactar aproximadamente em 72,2% a variação do construto endógeno Desempenho da Cadeia de Suprimentos. Ou seja, isto revela que além do tamanho do impacto ser substancial próximo a 75%-, essas duas variáveis endógenas em conjunto explicam boa parte do comportamento que o Desempenho da Cadeia de Suprimentos pode assumir ao longo da rede. Assim, em uma decisão gerencial, por exemplo, a relevância deste dado consiste na organização ter condições de optar pelo investimento na promoção da prática analítica no interior da cadeia de suprimentos, e na inserção de processos de trabalho colaborativos e integrados na estrutura organizacional, uma vez que beneficiarão o desempenho de toda a cadeia, entregando assim, resultados satisfatórios tanto para o cliente quanto para o acionista. Por conseguinte, realizou-se o teste de significância da distribuição t, com 787 graus de liberdade e 5% de nível de significância através dos dados extraídos do Bootstrapping, e identificou-se que a hipótese H1: as capabilidades analíticas do SCOR impactam positivamente o desempenho da cadeia de suprimentos e a hipótese H2: os processos dinâmicos impactam positivamente o desempenho da cadeia de suprimentos, revelam-se ser significativas ao modelo estrutural, já que rejeitam a hipótese nula (H0). Com isso, pode-se depreender que ações analíticas empreendidas no trabalho desenvolvido na cadeia de suprimentos e, bem como o estabelecimento de processos responsivos e integrados contribuem para conferir bons resultados operacionais, permitindo alavancar o desempenho organizacional e a gerar valor ao longo da cadeia de suprimentos (BRONZO et al., 2013; OLIVEIRA; MCCORMACK; TRKMAN, 2012; TRKMAN et al., 2010; MCCORMACK; LADEIRA; OLIVEIRA, 2008) TABELA 4 Teste de significância dos coeficientes de caminho para o modelo estrutural. CONSTRUTOS Original Sample (O) Bootstrapping Mean (M) Standard Error (STERR) T Statistics ( O/STERR ) P Values Capabilidades Analíticas do SCOR 0,670 0,680 0,032 21,239 0,000 Entrega 0,261 0,259 0,038 6,882 0,000 Execução 0,363 0,364 0,042 8,673 0,000 Fornecimento 0,256 0,252 0,034 7,543 0,000 Planejamento 0,294 0,296 0,038 7,683 0,000 Processos Dinâmicos 0,214 0,208 0,033 6,421 0,000 Práticas Colaborativas 0,657 0,655 0,040 16,379 0,000 12/17

13 Responsividade 0,516 0,515 0,042 12,212 0,000 Fonte: Elaborado pelos autores. 5.2 Resultado do teste para o efeito moderador Finalmente, após realizar os testes exigidos pelo PLS-SEM nos modelos de mensuração e no modelo estrutural, desenvolveu-se os testes para obter a significância do efeito moderador do construto Processos Dinâmicos. A abordagem adotada para se obter o resultado do efeito moderador é a de dois estágios (do inglês, two-stages). Hair et al. (2014, p.263 e 264) recomenda a utilização deste critério toda vez que um construto moderador se caracterizar como contínuo e de natureza formativa, como é peculiarmente o caso do construto de moderação processos dinâmicos - adotado neste estudo. Portanto, com base nos valores obtidos através do PLS Algoritmo e do Bootstrapping (HAIR et al., 2014, p. 275 e 276) conforme Tabela 5 - pôde-se constatar que o efeito moderador desempenhado pelo construto Processos Dinâmicos não é significativo quando inserido na relação que se estabelece entre os construtos Capabilidades Analíticas do SCOR e o Desempenho da Cadeia de Suprimentos. Logo, a afirmativa da hipótese H3: os processos dinâmicos moderam a relação entre capabilidades analíticas do SCOR e desempenho da cadeia de suprimentos, é então, rejeitada. TABELA 5 - Valores dos testes para determinação da significância do efeito moderador. Interaction Effect: Processos Dinâmicos (Two Stage) -> Capabilidades Analíticas do SCOR PLS Algorítmo (path coeficients) -0,011 Bootstrapping (p-value) 0,489 Fonte: Elaborado pelos autores. Desse modo, conclui-se que as vantagens obtidas pela organização através da condução de práticas analíticas não são potencializadas com a presença de processos dinâmicos em sua estrutura organizacional, ou seja, possivelmente exista níveis de maturidade mais baixos em que esta relação se faça significativa, contribuindo para a organização alavancar as suas capabilidades analíticas em busca de desempenhos satisfatórios. Isto não quer dizer que os processos dinâmicos não sejam relevantes e importantes na estrutura organizacional, porque são. No entanto, este nível já se encontra com o seu grau de contribuição saturado, ou seja, neste patamar de maturidade não há mais efeito significativo para alavancar o impacto que as capabilidades analíticas de cada área do SCOR poderão produzir no desempenho da cadeia de suprimentos. Não obstante, tal dimensão de análise nos revela algumas outras constatações, por exemplo, que a presença de processos altamente maduros na estrutura organizacional não interfere na forma como as capabilidades analíticas do SCOR impactarão o desempenho geral das organizações que pertencem a uma mesma cadeia, embora os testes tenham revelado que os 13/17

14 processos baseados em práticas colaborativas e responsivas conferem um impacto positivo e significativo no desempenho da cadeia de suprimentos. E ainda que, neste estágio de maturidade de processos, a organização não poderá captar maiores vantagens das capabilidades analíticas em busca de melhores resultados de desempenho. Assim, indubitavelmente verifica-se, que o efeito de moderação torna-se possivelmente significativo para esta relação (entre Capabilidades Analíticas do SCOR e Desempenho da Cadeia de Suprimentos) num contexto onde haja a presença de outros estágios e/ou níveis de maturidade de processos. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento deste artigo seguiu as recomendações da literatura visando a cumprir com rigor as etapas metodológicas, bem como atender ao objetivo a que se propos. Contudo, limitações do estudo podem ser apontadas, como a impossibilidade de generalização dos resultados encontrados para empresas mundiais com características semelhantes às estudadas. Tal fator, no entanto, não desqualifica a amostra que, composta por 788 respondentes, é um universo significante e suficiente para o desenvolvimento dos testes estatísticos realizados e apresentados acima. De cunho quantitativo, o estudo apresenta também restrições quanto a uma análise qualitativa dos quesitos pesquisados. Caso tivesse sido possível tal tipo de análise, resultados mais explicativos e detalhados possivelmente seriam obtidos. Como por exemplo, a compreensão do porque o nível de maturidade Processos Dinâmicos não impacta significativamente a relação existente entre os construtos Capabilidades Analíticas do SCOR e Desempenho da Cadeia de Suprimentos. Embora seja esta uma restrição reconhecida, a proposta de realizar uma pesquisa quantitativa foi atendida dentro dos critérios estatísticos, bem como realizada a validação do modelo conceitual proposto e a veracidade das relações hipotetizadas. A partir dos resultados encontrados com os testes do software SmartPLS-SEM 3.0 constatouse que 72,2% da variação do Desempenho da Cadeia de Suprimentos é explicado pela junção dos construtos Capabilidades Analíticas do SCOR e Processos Dinâmicos. Tal variação, equivalente a quase ¾ da variação total, denota um impacto alto e satisfatório. Logo, decisões gerenciais que visem alavancar os resultados de desempenho, deverão monitorar e desenvolver práticas analíticas nas operações da cadeia de suprimentos, tais práticas, por sua vez, devem incidir sobre processos de trabalho desempenhados conjuntamente entre as diferentes áreas da empresa, principalmente naquelas direcionadas ao planejamento e à programação do tempo de entrega dos fornecedores. Ainda conforme os resultados, obteve-se que as hipóteses 1 e 2 apresentadas são consideradas significativas ao modelo estrutural, já que não foram refutadas. Com isso, conclui-se que as Capabilidades Analíticas do SCOR impactam positivamente o Desempenho da Cadeia de 14/17

15 Suprimentos, bem como os Processos Dinâmicos contribuem para impactar positivamente o Desempenho da Cadeia de Suprimentos. Todavia, a partir dos testes, a hipótese 3 foi rejeitada. Tal constatação revela que o construto Processos Dinâmicos não exerce efeito de moderação na relação entre as Capabilidades Analíticas do SCOR e o Desempenho da Cadeia de Suprimentos. Assim, estar no último nível de maturidade de processos do modelo SCM3, em que estão envolvidos as práticas colaborativas e a responsividade (OLIVEIRA, 2009), demonstra não ser significante para que as capabilidades analíticas tenham maior impacto no desempenho da cadeia de suprimentos. Dessa forma, verifica-se que estudos posteriores poderão comprovar se a relação entre Capabilidades Analíticas do SCOR e Desempenho da Cadeia de Suprimentos é moderada por algum dos outros estágios de maturidade de processos verificados no modelo SCM3, ou mesmo, até que nível de maturidade a moderação acontece e porque, e com isso, constatar como é possível ampliar o aproveitamento das capabilidades analíticas na cadeia de suprimentos, potencializando assim, o desempenho. 7. REFERÊNCIAS ACITO, F.; KHATRI, V. Business analytics: Why now and what next? Business Horizons, v. 57, n. 5, p , jul ANDERSON, D. R.; SWEENEY, D. J.; WILLIAMS, T. A. Essentials of Statistics for Business and Economics. 5th. ed. Mason, OH: Thomson, APICS. Apics Supply Chain Council. Disponível em < Acesso em 23 de dezembro de BRONZO, M. B.; RESENDE, P. T. V. de; OLIVEIRA, M. P. V. de; MCCORMACK, K.; SOUZA; P. R. de; FERREIRA, R. L. Gestão de processos, indicadores analíticos e impactos sobre o desempenho competitivo em grandes e médias empresas brasileiras dos setores da indústria e de serviços. Revista Gestão & Produção, v. 19, n. 2, p , BRONZO, M.; RESENDE, P. T. V.; OLIVEIRA, M. P.V. de; MCCORMACK, K.; SOUSA, P. R de; FERREIRA, R. L. Improving performance aligning business analytics with process orientation. International. Journal of Information Management 33, , DAVENPORT, T. H.; HARRIS, J. G.; DE LONG, D. W.; JACOBSON, A. L. Data to knowledge to results: building an analytic capability. Institute for Strategic Change, n. June 2000, p. 1 49, DAVENPORT, T. H. The coming commoditization of processes. Harvard Business Review, p , DAVENPORT, T. H.; HARRIS, J. G. Competing on analytics: The new science of winning. Boston, MA: Harvard Business School, EMBLEMSVÅG, J. Business analytics: getting behind the numbers. International Journal of Productivity and Performance Management, v. 54, n. 1, p , 1 jan /17

16 HAIR JR., J; HULT, G.; RINGLE, C.; SARSTEDT, M. A primer on partial least squares structural equation modeling (PLS-SEM). 1. ed. California: SAGE publications, p , HOLSAPPLE, C.; LEE-POST, A.; PAKATH, R. A unified foundation for business analytics. Decision Support Systems, v. 64, p , jun KLATT, T.; SCHLÄFKE, M.; MÖLLER, K. Integrating business analytics into strategic planning for better performance, in: Journal of Business Strategy, Vol. 32, No. 6, pp , LOCKAMY, A.; MCCORMACK, K. The development of a supply chain management process maturity model using the concepts of business process orientation. Supply Chain Management: An International Journal, v. 9, n. 4, p , KOHLBACHER, M.; GRUENWALD, S. Process orientation: conceptualization and measurement. Business Process Management Journal, v. 17, n. 2, p , MCCORMACK, K.; JOHNSON, W.; WALKER, W. Supply chain networks and business process orientation: advanced strategies and best practices. APICS series on resource management. CRC Boca Raton: Press LLC, MCCORMACK, K.; LADEIRA, M. B.; OLIVEIRA, M. P. V. de. Supply chain maturity and performance in Brazil. Supply Chain Management: An International Journal, v. 13, n. 4, p , NETLAND, T. H.; ALFNES, E.; FAUSKE, H. How mature is your supply chain? A supply chain maturity assessment test. Ankara: Euroma, p , O DWYER, J.; RENNER, R. The Promise of Advanced Supply Chain Analytics. Supply Chain Management Review 15: 32 37, OLIVEIRA, M. P. V. de. Análise estrutural de construtos e relacões entre maturidade e desempenho logístico f. Dissertação (Mestrado em Administração) Centro de Pós- Graduação e Pesquisas em Administração, Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais, OLIVEIRA, M. P. V. de. Modelo de Maturidade de Processos em Cadeias de Suprimentos: Precedências e os Pontos-Chave de Transição f. Tese (Doutorado em Administração) Centro de Pós- Graduação e Pesquisas em Administração, Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais, OLIVEIRA, M. P. V. DE; MCCORMACK, K.; TRKMAN, P. Business analytics in supply chains The contingent effect of business process maturity. Expert Systems with Applications, v. 39, n. 5, p , abr SCHLÄFKE, M.; SILVI, R.; MÖLLER, K. A framework for business analytics in performance management. International Journal of Productivity and Performance Management, v. 62, n. 1, p , 30 nov ŠKRINJAR, R.; VUKŠIC, V. B.; ŠTEMBERGER, M. The impact of business process orientation on financial and non financial performance. Business Process Management Journal, Vol. 14 Iss: 5, pp , /17

17 SOUZA, G. C. Supply chain analytics. Business Horizons, v. 57, p , TRKMAN, P.; MCCORMACK, K.; OLIVEIRA, M. P. V. de; LADEIRA, M. B. The impact of business analytics on supply chain performance. Decision Support Systems 49, , /17

FIGURA 1: Capacidade de processos e maturidade Fonte: McCormack et al., 2003, 47p. Maturidade SCM Foco SCM. Inter-organizacional. Alta.

FIGURA 1: Capacidade de processos e maturidade Fonte: McCormack et al., 2003, 47p. Maturidade SCM Foco SCM. Inter-organizacional. Alta. Pesquisa IMAM/CEPEAD descreve os níveis de maturidade dos logísticos de empresas associadas Marcos Paulo Valadares de Oliveira e Dr. Marcelo Bronzo Ladeira O Grupo IMAM, em conjunto com o Centro de Pós-Graduação

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Classificações dos SIs

Classificações dos SIs Classificações dos SIs Sandro da Silva dos Santos sandro.silva@sociesc.com.br Classificações dos SIs Classificações dos sistemas de informação Diversos tipo de classificações Por amplitude de suporte Por

Leia mais

Métodos qualitativos: Pesquisa-Ação

Métodos qualitativos: Pesquisa-Ação Métodos AULA 12 qualitativos: Pesquisa-Ação O que é a pesquisa-ação? É uma abordagem da pesquisa social aplicada na qual o pesquisador e o cliente colaboram no desenvolvimento de um diagnóstico e para

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques

Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques Uma boa gestão de estoques comprova sua importância independente do segmento em questão. Seja ele comércio, indústria ou serviços, o profissional que gerencia

Leia mais

Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros

Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros Supply Chain Management O período entre 1980 e 2000 foi marcado por grandes transformações nos conceitos gerenciais,

Leia mais

CEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1

CEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 CEAHS Breve descrição das disciplinas Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado de Saúde 2 Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 Economia da Saúde 1 Processos e Sistemas em Saúde 2 Negócios

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo

Leia mais

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi Teoria Geral de Sistemas Késsia R. C. Marchi Informação e Sistema Abordagem Sistêmica As pessoas empregam a palavra sistema em muitas situações cotidianas, por exemplo: O sistema eletrônico de votação...

Leia mais

O Valor da TI. Introduzindo os conceitos do Val IT para mensuração do valor de Tecnologia da Informação. Conhecimento em Tecnologia da Informação

O Valor da TI. Introduzindo os conceitos do Val IT para mensuração do valor de Tecnologia da Informação. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação O Valor da TI Introduzindo os conceitos do Val IT para mensuração do valor de Tecnologia da Informação 2010 Bridge Consulting

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com 1. Introdução Após décadas de incontáveis promessas sobre como aumentar à produtividade e qualidade de software,

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Portfólio de Serviços

Portfólio de Serviços Portfólio de Serviços Consultoria de resultados MOTIVAÇÃO EM GERAR Somos uma consultoria de resultados! Entregamos muito mais que relatórios. Entregamos melhorias na gestão, proporcionando aumento dos

Leia mais

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010 Artigo publicado na edição 17 Assine a revista através do nosso site julho e agosto de 2010 www.revistamundologistica.com.br :: artigo 2010 Práticas Logísticas Um olhar sobre as principais práticas logísticas

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Processo de Negociação. Quem somos. Nossos Serviços. Clientes e Parceiros

Processo de Negociação. Quem somos. Nossos Serviços. Clientes e Parceiros Quem somos Nossos Serviços Processo de Negociação Clientes e Parceiros O NOSSO NEGÓCIO É AJUDAR EMPRESAS A RESOLVEREM PROBLEMAS DE GESTÃO Consultoria empresarial a menor custo Aumento da qualidade e da

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica Ementários Disciplina: Gestão Estratégica Ementa: Os níveis e tipos de estratégias e sua formulação. O planejamento estratégico e a competitividade empresarial. Métodos de análise estratégica do ambiente

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

Gestão por Processos. Gestão por Processos Gestão por Projetos. Metodologias Aplicadas à Gestão de Processos

Gestão por Processos. Gestão por Processos Gestão por Projetos. Metodologias Aplicadas à Gestão de Processos Gestão por Processos Gestão por Projetos Gestão por Processos Gestão de Processos de Negócio ou Business Process Management (BPM) é um modelo de administração que une gestão de negócios à tecnologia da

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística : Técnico em Logística Descrição do Perfil Profissional: Planejar, programar e controlar o fluxo de materiais e informações correlatas desde a origem dos insumos até o cliente final, abrangendo as atividades

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

Apresenta-se a seguir, a conclusão referente aos objetivos específicos e, em seguida, ao objetivo geral:

Apresenta-se a seguir, a conclusão referente aos objetivos específicos e, em seguida, ao objetivo geral: 7. Conclusão A conclusão do trabalho de pesquisa, exposto através desta dissertação, perpassa por duas vertentes. A primeira está relacionada aos objetivos traçados no início do desenvolvimento da pesquisa,

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa?

www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa? www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa? Como melhorar a gestão da sua empresa? Melhorar a gestão significa aumentar a capacidade das empresas de solucionar problemas. Acreditamos que, para

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

Este trabalho visou a caracterização da utilização dos aplicativos APS pelas empresas.

Este trabalho visou a caracterização da utilização dos aplicativos APS pelas empresas. 6 Conclusão Este capítulo tem como objetivo a apresentação dos resultados diretos e indiretos deste trabalho. São apresentadas sugestões para futuras pesquisas sobre o tema aqui abordado. 6.1. Resultados

Leia mais

Qual é o risco real do Private Equity?

Qual é o risco real do Private Equity? Opinião Qual é o risco real do Private Equity? POR IVAN HERGER, PH.D.* O debate nos mercados financeiros vem sendo dominado pela crise de crédito e alta volatilidade nos mercados acionários. Embora as

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

SISTEMA. Tecnologia. Software. Hardware. Prazos. Pessoas. Qualidade. Custo GERENCIAMENTO DE RISCO: COMO GARANTIR O SUCESSO DOS PROJETOS DE TI?

SISTEMA. Tecnologia. Software. Hardware. Prazos. Pessoas. Qualidade. Custo GERENCIAMENTO DE RISCO: COMO GARANTIR O SUCESSO DOS PROJETOS DE TI? GERENCIAMENTO DE RISCO: COMO GARANTIR O SUCESSO DOS PROJETOS DE TI? Os projetos de Tecnologia de Informação possuem características marcantes, que os diferencia dos demais são projetos onde o controle

Leia mais

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

no SRM do que no CRM está na obtenção da certificação de qualidade ISO 9001. Para que o Fabricante de Cilindros mantenha o referido certificado de

no SRM do que no CRM está na obtenção da certificação de qualidade ISO 9001. Para que o Fabricante de Cilindros mantenha o referido certificado de 81 8 Conclusões O último capítulo da dissertação visa tecer conclusões a respeito do trabalho e sugerir algumas recomendações de estudos futuros. A presente dissertação teve como objetivos propor um modelo,

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CÂMPUS CANOAS ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING RENAN ROLIM WALENCZUK Canoas, Agosto de 2014 SUMÁRIO 1 INTODUÇÃO...03 2 ERP (ENTERPRISE

Leia mais

Qualidade na gestão de projeto de desenvolvimento de software

Qualidade na gestão de projeto de desenvolvimento de software Qualidade na gestão de projeto de desenvolvimento de software [...] O que é a Qualidade? A qualidade é uma característica intrínseca e multifacetada de um produto (BASILI, et al, 1991; TAUSWORTHE, 1995).

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno Os desafios para a inovação no Brasil Maximiliano Selistre Carlomagno Sobre a Pesquisa A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação durante

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

Mapas de Rotas Tecnológicas Roadmaps Conceitos, Tipos e Etapas de Elaboração. LELIO FELLOWS FILHO 05 de julho de 2007

Mapas de Rotas Tecnológicas Roadmaps Conceitos, Tipos e Etapas de Elaboração. LELIO FELLOWS FILHO 05 de julho de 2007 Mapas de Rotas Tecnológicas Roadmaps Conceitos, Tipos e Etapas de Elaboração LELIO FELLOWS FILHO 05 de julho de 2007 ROADMAP: do quê se trata Os mapas tecnológicos ou technology roadmaps fazem parte das

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Anne Caroline Paim Baldoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

METODOLOGIA CIENTÍFICA PROJETO DE PESQUISA MONOGRAFIA PROJETO DE PESQUISA MONOGRAFIA CITAÇÕES NO TEXTO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ESTRUTURA MONOGRAFIA

METODOLOGIA CIENTÍFICA PROJETO DE PESQUISA MONOGRAFIA PROJETO DE PESQUISA MONOGRAFIA CITAÇÕES NO TEXTO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ESTRUTURA MONOGRAFIA METODOLOGIA CIENTÍFICA PROJETO DE PESQUISA MONOGRAFIA CITAÇÕES NO TEXTO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ESTRUTURA MONOGRAFIA 1 METODOLOGIA CIENTÍFICA ELABORANDO PROJETO DE PESQUISA MONOGRAFIA 2 Abordagem Sistêmica

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUT) A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS

PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUT) A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUT) A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS Resumo Thomas Henrique Gris(G UEM) Flávia Urgnani (G-UEM) Hevilla Juliane Alto É(G-UEM) José Braz Hercos Jr(UEM) O estudo de

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Os SIs têm o objetivo de automatizar os diversos processos empresariais, visando aumentar o controle e a produtividade, bem

Leia mais

Por existir diferentes níveis em uma organização, existem diferentes tipos de sistemas servindo cada nível organizacional

Por existir diferentes níveis em uma organização, existem diferentes tipos de sistemas servindo cada nível organizacional Por existir diferentes níveis em uma organização, existem diferentes tipos de sistemas servindo cada nível organizacional Fonte: Tipos de Sistemas de Informação (Laudon, 2003). Fonte: Tipos de Sistemas

Leia mais

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s 1 Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s RESUMO EXECUTIVO Este documento visa informar, de uma forma simples e prática, sobre o que é a gestão do ciclo de vida do Produto (PLM) e quais

Leia mais

Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos.

Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos. Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos. Fundada em 1989, a MicroStrategy é fornecedora líder Mundial de plataformas de software empresarial. A missão é fornecer as plataformas mais

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 *

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR 1 Graduando Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * 2 Pesquisador - Orientador 3 Curso de Matemática, Unidade Universitária

Leia mais