DIFERENCIANDO TEMPO E CLIMA

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1 DIFERENCIANDO TEMPO E CLIMA A ATMOSFERA TERRESTRE É ESSA INSTÁVEL CAMADA GASOSA QUE NOS CERCA, RETIDA PELA FORÇA DA GRAVIDADE E FUNDAMENTAL À MANUTENÇÃO DA VIDA NO NOSSO PLANETA. 16/05/ :30 1

2 DIFERENCIANDO TEMPO E CLIMA ISSO É POSSÍVEL EM FUNÇÃO DA ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA SOLAR E DE ADEQUADO AQUECIMENTO DE BOA PARTE DA SUPERFÍCIE POR GASES ESTUFA EM CONCENTRAÇÕES IDEAIS. 16/05/ :30 2

3 DIFERENCIANDO TEMPO E CLIMA ATMOSFERA É EXTREMAMENTE DINÂMICA E POSSUI UM COMPORTAMENTO BASTANTE DIVERSO EM CADA PORÇÃO DA SUPERFÍCIE TERRESTRE. ALGUNS LUGARES SÃO MAIS FRIOS QUE OUTROS, EM ALGUNS LUGARES HÁ MAIS CHUVAS QUE OUTROS. 16/05/ :30 3

4 DIFERENCIANDO TEMPO E CLIMA O TEMPO É O ESTADO MOMENTÂNEO DO AR (ATMOSFERA), NUM DETERMINADO LUGAR DA TERRA. AO LADO A PREVISÃO DO TEMPO NO DIA DE HOJE PARA A CIDADE DE TERESÓPOLIS - RJ 4

5 DIFERENCIANDO TEMPO E CLIMA O CLIMA INDICA A SUCESSÃO DAS VARIAÇÕES DOS ESTADOS DO TEMPO EM UM DETERMINADO LUGAR DURANTE LONGO PERÍODO. 5

6 O DESERTO RUB AL-KHALI O maior deserto de areia do mundo, situado entre a Arábia Saudita, o Iêmen, Omã e os Emirados Árabes Unidos (No Oriente Médio - Ásia). 6

7 O DESERTO RUB AL-KHALI 16/05/ :30 7

8 O Rub' al-khali apresenta temperaturas no verão que vão desde alguns graus abaixo de 0 até 60º C ao meio-dia, e dunas mais altas do que a Torre Eiffel de Paris- França, com cerca de 330 metros de altura. 8

9 OCLIMA TEMPERADO PAISAGEM TÍPICA DA REGIÃO NOROESTE DOS EUA 9

10 DIFERENCIANDO TEMPO E CLIMA O TEMPO PODE MUDAR DE UMA HORA PARA OUTRA... 10

11 ORA FAZ SOL... A ESTÁTUA DO POETA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE NA PRAIA DE COPACABANA NUM BELO DIA DE SOL. 16/05/ :30 11

12 ...ORA CHOVE. A ESTÁTUA DO POETA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE NA PRAIA DE COPACABANA NUM BELO DIA DE... CHUVA??? 16/05/ :30 12

13 DOMÍNIOS CLIMÁTICOS DO BRASIL VEJA AO LADO EXEMPLO DOS DOMÍNIOS CLIMÁTICOS EXISTENTES NO TERRITÓRIO BRASILEIRO. 16/05/ :30 13

14 ATIVIDADE COMENTADA ATENÇÃO POR FAVOR!! 14

15 ATIVIDADE COMENTADA Diferencie Tempo e Clima a partir das seguintes expressões: o tempo define a roupa que devo vestir hoje ; o clima define qual roupa devo comprar. 15

16 16/05/ :30 16

17 16/05/ :30 17

18 ATIVIDADE COMENTADA Vamos lá pessoal! 18

19 O TEMPO METEOROLÓGICO REFERE-SE AO COMPORTAMENTO MOMENTÂNEO DA ATMOSFERA A PARTIR DE ATRIBUTOS COMO, TEMPERATURA, NEBULOSIDADE, RADIAÇÃO, PROBABILIDADE DE CHUVA, DENTRE OUTROS. POR ISSO, ESSE CONCEITO ASSOCIA-SE À IDEIA DE QUAL ROUPA VESTIR HOJE. JÁ O CLIMA É FRUTO DE UMA OBSERVAÇÃO MAIS LONGA DOS REGISTROS METEOROLÓGICOS. A LEITURA SUCESSIVA DOS TEMPOS METEOROLÓGICOS PERMITE A IDENTIFICAÇÃO DE UM RITMO OU PADRÃO DE COMPORTAMENTO ATMOSFÉRICO EM UMA DADA ÁREA. ASSIM, A EXPRESSÃO QUAL ROUPA COMPRAR LEVA EM CONSIDERAÇÃO O RITMO OU CICLO CLIMÁTICO DOMINANTE NA REGIÃO ONDE O CONSUMIDOR RESIDE. 19

20 ASSOCIANDO ELEMENTOS DO CLIMA AOS FATORES CLIMÁTICOS Os principais elementos do clima são: umidade, pressão atmosférica e temperatura. 20

21 UMIDADE DO AR A UMIDADE ATMOSFÉRICA É A QUANTIDADE DE VAPOR DE ÁGUA EXISTENTE NO AR, PODENDO VARIAR DE UM LUGAR PARA OUTRO OU ATÉ MESMO EM UM MESMO LUGAR, DEPENDENDO DO DIA, MÊS OU DA ESTAÇÃO DO ANO. A UMIDADE ATMOSFÉRICA PODE SER ABSOLUTA g/m³, OU RELATIVA AO SEU PONTO DE SATURAÇÃO, QUE É A SUA CAPACIDADE MÁXIMA DE RETER UMIDADE. É INDICADA GERALMENTE POR %. 16/05/ :30 21

22 POR EXEMPLO, QUANDO DIZEMOS QUE A UMIDADE RELATIVA DO AR É DE 60%, ISSO QUER DIZER QUE FALTAM 40% PARA ATINGIR A CAPACIDADE DE RETENÇÃO TOTAL DO VAPOR DE ÁGUA NO AR E COMEÇAR A CHOVER. AO ALCANÇAR ESSE PONTO DE SATURAÇÃO (100% DE UMIDADE), TODO VAPOR DE ÁGUA EXISTENTE TORNA-SE MAIS DENSO E SE TRANSFORMA EM NUVENS, ESSAS PODERÃO DESENCADEAR UM FENÔMENO CLIMÁTICO - AS PRECIPITAÇÕES - QUE PODEM VIR EM FORMA DE: 16/05/ :30 22

23 CHUVA 16/05/ :30 23

24 Neve: é a precipitação de cristais de gelo translúcidos e brancos, formados diretamente pelo congelamento do vapor d'água que se encontra suspenso na atmosfera. 24

25 NEVE NO BRASIL É UM FENÔMENO POUCO COMUM NO BRASIL DEVIDO À SUA LOCALIZAÇÃO INTERTROPICAL, APENAS EM ALGUNS PONTOS DA REGIÃO SUL E RARAMENTE NA REGIÃO SUDESTE HÁ A OCORRÊNCIA DE NEVE, PORÉM EM POUCA QUANTIDADE. 16/05/ :30 25

26 NEVE EM URUBICI - SC 16/05/ :30 26

27 NEVE EM ITATIAIA - RJ 16/05/ :30 27

28 NEVE EM ITATIAIA - RJ 16/05/ :30 28

29 NEVE EM ITATIAIA - RJ 16/05/ :30 29

30 GRANIZO VÍDEO 01 VÍDEO 02 30

31 GRANIZO 16/05/ :30 31

32 CHUVAS, NEVES E GRANIZOS, SÃO CHAMADAS DE PRECIPITAÇÕES NÃO SUPERFICIAIS, PORQUE A CONDENSAÇÃO (PROCESSO ATRAVÉS DO QUAL UMA SUBSTÂNCIA PASSA DO ESTADO GASOSO AO ESTADO LÍQUIDO) OCORRE NAS CAMADAS MAIS ELEVADAS DA ATMOSFERA. QUANDO A CONDENSAÇÃO OCORRE JUNTO À SUPERFÍCIE DA TERRA, FORMAM-SE O ORVALHO, A GEADA E O NEVOEIRO, QUE NÃO SÃO CONSIDERADOS PROPRIAMENTE PRECIPITAÇÕES E SIM CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS, PORQUE NÃO CAEM, ISTO É, NÃO SE PRECIPITAM. 32

33 ORVALHO 16/05/ :30 33

34 FORMAÇÃO DE UMA FINA CAMADA DE GELO NO CAPÔ DE UM CARRO. GEADA 16/05/ :30 34

35 GEADA COBRINDO UM PARQUE DE CURITIBA.. 16/05/ :30 35

36 NEVOEIRO CACHOEIRAS DE MACACU MARCOS PAIVA 36

37 SINCELO: É MUITO SEMELHANTE À NEVE E CONSISTE NO CONGELAMENTO NATURAL DE UM FORTE NEVOEIRO AO TOCAR A SUPERFÍCIE. 37

38 PRESSÃO ATMOSFÉRICA O PESO DO AR SOBRE A SUPERFÍCIE DA TERRA É CHAMADO DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA. COMO ESSE PESO NÃO É EXERCIDO DE MANEIRA UNIFORME EM TODOS OS LUGARES, TEMOS DIFERENÇAS DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NA SUPERFÍCIE TERRESTRE. DESSAS DIFERENÇAS SE ORIGINAM OS VENTOS. 16/05/ :30 38

39 PRESSÃO ATMOSFÉRICA O FÍSICO E MATEMÁTICO ITALIANO EVANGELISTA TORRICELLI ( ) PROVOU QUE O AR EXERCE UMA PRESSÃO SOBRE OS CORPOS, CUJA A FORÇA É IGUAL AO PESO DE UMA COLUNA DE MERCÚRIO DE 1 CM DE DIÂMETRO E 76 CM DE ALTURA AO NÍVEL DO MAR. 39

40 RELAÇÃO ENTRE PRESSÃO E ALTITUDE 40

41 PRESSÃO ATMOSFÉRICA DAMOS O NOME DE VENTO AOS MOVIMENTOS HORIZONTAIS E VERTICAIS DO AR, CUJA FORMAÇÃO DEPENDE DA DISTRIBUIÇÃO DAS TEMPERATURAS NA SUPERFÍCIE DA TERRA, POIS ESTAS SÃO RESPONSÁVEIS PELAS DESIGUALDADES DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA QUE INICIAM ESSES MOVIMENTOS. 16/05/ :30 41

42 NAS REGIÕES MAIS FRIAS, O AR É MAIS PESADO; E NAS REGIÕES MAIS QUENTES, É MAIS LEVE. AR FRIO DESCENDO AR QUENTE SUBINDO 16/05/ :30 42

43 PRESSÃO ATMOSFÉRICA O MECANISMO BÁSICO DOS VENTOS DEPENDE DA MAIOR OU MENOR PRESSÃO ATMOSFÉRICA DO AR SOBRE A SUPERFÍCIE DA TERRA. OS VENTOS DESLOCAM-SE SEMPRE DAS ÁREAS DE ALTA PRESSÃO (ÁREAS FRIAS) PARA AS ÁREAS DE BAIXA PRESSÃO (ÁREAS QUENTES). AS ZONAS DE ALTA PRESSÃO SÃO CHAMADAS DE ANTICICLONAIS, E AS DE BAIXA PRESSÃO, CICLONAIS. 43

44 PRESSÃO ATMOSFÉRICA 44

45 CICLONE CICLONE - SISTEMA DE ÁREA DE BAIXA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM SEU CENTRO COM CIRCULAÇÃO FECHADA, EM QUE OS VENTOS SOPRAM PARA DENTRO, AO REDOR DESTE CENTRO. NO HEMISFÉRIO NORTE OS VENTOS GIRAM NO SENTIDO ANTI-HORÁRIO E NO HEMISFÉRIO SUL GIRAM NO SENTIDO DOS PONTEIROS DOS RELÓGIOS. 16/05/ :30 45

46 CICLONE NARGIS PASSAGEM DO CICLONE NARGIS CAUSA DESTRUIÇÃO EM MIANMAR, UM PAÍS DO SUL DA ÁSIA CONTINENTAL, ONDE CERCA DE PESSOAS MORRERAM. 46

47 CICLONE CATARINA 16/05/ :30 47

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49 ANTICICLONE ANTICICLONE OU ZONA ALTA PRESSÃO - PRESSÃO MÁXIMA RELATIVA. ÁREA DE PRESSÃO QUE DIVERGE OS VENTOS NUMA ROTAÇÃO OPOSTA À ROTAÇÃO DA TERRA. MOVE-SE NO SENTIDO HORÁRIO NO HEMISFÉRIO NORTE E NO SENTIDO ANTI- HORÁRIO NO HEMISFÉRIO SUL. TAMBÉM CONHECIDA COMO ÁREA DE ALTA PRESSÃO; É O OPOSTO DE UMA ÁREA DE BAIXA PRESSÃO, OU CICLONE. 16/05/ :30 49

50 TEMPERATURA DO AR A FONTE DE ENERGIA RESPONSÁVEL PELA TEMPERATURA DA ATMOSFERA, OU SEJA, PELA QUANTIDADE DE CALOR QUE EXISTE NO AR, É O SOL. A RADIAÇÃO SOLAR ATRAVESSA A ATMOSFERA QUE RETÉM 19% DO CALOR IRRADIADO; 47% É ABSORVIDA PELAS ÁGUAS E TERRAS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE E REFLETIDA DE VOLTA AQUECENDO O AR DE BAIXO PARA CIMA. OS OUTROS 34% NEM CHEGAM ATRAVESSAR A ATMOSFERA, SENDO REFLETIDOS DE VOLTA AO ESPAÇO. 16/05/ :30 50

51 EXISTEM DUAS ESCALAS DE TEMPERATURA A CELSIUS ( C) E A FAHRENHEIT. A ESCALA CELSIUS BASEIA-SE NO PONTO DE CONGELAMENTO DA ÁGUA QUE CORRESPONDE A 0 C E NO PONTO DE EBULIÇÃO QUE CORRESPONDE A 100 C. NA ESCALA FAREHNHEIT, O PONTO DESCONGELAMENTO CORRESPONDE A 32 F E O DE EBULIÇÃO CORRESPONDE A 212 F. DESS MODO, TEMOS: 0 C = 32 F e 100 C = 212ºF 16/05/ :30 51

52 NA VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA DO AR, PODEMOS VERIFICAR: A TEMPERATURA MÁXIMA; A TEMPERATURA MÍNIMA OU; A MÉDIA TÉRMICA DURANTE DETERMINADO PERÍODO. O REGISTRO DESSAS TEMPERATURAS PODE SER DIÁRIO, MENSAL OU ANUAL. A DIFERENÇA ENTRE A MAIOR E A MENOR TEMPERATURA REGISTRADA NESTES PERÍODOS É CHAMADA DE AMPLITUDE TÉRMICA. 16/05/ :30 52

53 ELEMENTOS DO CLIMA X FATORES CLIMÁTICOS OS ELEMENTOS DO CLIMA JÁ APRESENTADOS SÃO INFLUENCIADOS PELOS FATORES GEOGRÁFICOS OU CLIMÁTICOS. ESSES ÚLTIMOS DEVEM SER ANALISADOS EM CONJUNTO. PODEMOS ENTÃO PENSAR SOBRE TIPOS CLIMÁTICOS QUE SÃO RESULTADO DA COMBINAÇÃO DIFERENCIADA DOS SEGUINTES FATORES: LATITUDE, ALTITUDE, MASSAS DE AR, CONTINENTALIDADE/MARITIMIDADE, CORRENTES MARÍTIMAS, RELEVO E VEGETAÇÃO. 53

54 LATITUDE LATITUDE REFERE-SE AO ÂNGULO FORMADO ENTRE UM PONTO NA SUPERFÍCIE TERRESTRE EM RELAÇÃO AO CENTRO DA TERRA E A LINHA DO EQUADOR. SENDO O PLANETA ESFÉRICO, OS RAIOS SOLARES INCIDEM NA SUPERFÍCIE TERRESTRE FORMANDO ÂNGULOS DIFERENTES EM CADA POSIÇÃO LATITUDINAL. POR ISSO, O PLANETA NÃO É AQUECIDO UNIFORMEMENTE. VER VÍDEO. 54

55 ALTITUDE ALTITUDE É A ALTURA EM RELAÇÃO AO NÍVEL DO MAR. NESSE CASO, QUANTO MAIOR A ALTITUDE, MENOR A TEMPERATURA. EM ALTITUDE, A CONCENTRAÇÃO DE GASES E DE UMIDADE À MEDIDA QUE NOS DISTANCIAMOS DO NÍVEL DO MAR DIMINUI, O QUE VAI REDUZIR A RETENÇÃO DE CALOR NAS CAMADAS MAIS ELEVADAS. POR ISSO, QUANTO MAIS ALTO, MAIS FRIO (A CADA 100m A TEMPERATURA CAI CERCA DE 0,6ºC). 55

56 ALTITUDE 56

57 MASSAS DE AR MASSAS DE AR - SÃO IMENSOS BOLSÕES DE AR, QUE SE DESLOCAM, POR DIFERENÇA DE PRESSÃO, PELA SUPERFÍCIE TERRESTRE, CARREGANDO CONSIGO AS CARACTERÍSTICAS DE TEMPERATURA E UMIDADE DA REGIÃO EM QUE SE ORIGINARAM. ESTÃO ASSIM CLASSIFICADAS: AS MASSAS DE AR OCEÂNICAS SÃO ÚMIDAS E AS CONTINENTAIS, COM RARAS EXCEÇÕES, SÃO SECAS; AS TROPICAIS E EQUATORIAIS SÃO QUENTES, ENQUANTO A MASSA POLAR É FRIA. 57

58 AS MASSAS DE AR AS MASSAS DE AR APRESENTAM CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DE TEMPERATURA, UMIDADE E PRESSÃO E SÃO CAPAZES DE MUDAR REPENTINAMENTE O TEMPO NOS LOCAIS ONDE CHEGAM. 58

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60 CORRENTES MARÍTIMAS CORRENTES MARÍTIMAS SÃO COMO RIOS INTERNOS QUE CIRCULAM PELO OCEANO E POSSUEM SUAS PRÓPRIAS CONDIÇÕES DE TEMPERATURA E PRESSÃO. AO CONTRIBUÍREM PARA A TROCA DE ENERGIA ENTRE PONTOS DISTANTES DA TERRA, AS CORRENTES OCEÂNICAS INTERAGEM COM A DINÂMICA DAS MASSAS DE AR, DEFININDO ÁREAS SECAS E ÁREAS CHUVOSAS. CORRENTES QUENTES COSTUMAM TRAZER CHUVAS PARA OS LITORAIS QUE BANHAM, ENQUANTO QUE CORRENTES FRIAS DIFICULTAM A FORMAÇÃO DE CHUVAS AO LONGO DAS COSTAS QUE PERCORREM, GERANDO CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS ÁRIDAS E SEMIÁRIDAS EM ALGUMAS REGIÕES DO GLOBO. 60

61 RELEVO RELEVO A FORMA DO TERRENO PODE FACILITAR OU DIFICULTAR A CIRCULAÇÃO DAS MASSAS DE AR, INFLUENCIANDO NA TEMPERATURA E NA DISTRIBUIÇÃO DE UMIDADE. ALÉM DISSO, A ORIENTAÇÃO DO RELEVO EM RELAÇÃO AO SOL IRÁ DEFINIR AS VERTENTES MAIS AQUECIDAS E MAIS SECAS, E AQUELAS MAIS FRIAS AS MAIS ÚMIDAS. NO BRASIL, POR EXEMPLO, A SERRA DO MAR FORMA UM CAMINHO PREFERENCIAL QUE FACILITA A CIRCULAÇÃO DA MASSA POLAR ATLÂNTICA E DIFICULTA A ENTRADA DA MASSA TROPICAL ATLÂNTICA MAIS PARA O INTERIOR. 61

62 CHUVAS DE RELEVO 16/05/ :30 62

63 VEGETAÇÃO VEGETAÇÃO DESEMPENHA UM PAPEL REGULADOR DE UMIDADE E DE TEMPERATURA EXTREMAMENTE IMPORTANTE. POR ISSO, QUANDO OCORRE A REMOÇÃO DE ÁREAS FLORESTADAS, HÁ DIMINUIÇÃO DE CHUVAS, JÁ QUE A UMIDADE DIMINUI, ALÉM DE TAMBÉM OCORRER O AUMENTO DA TEMPERATURA NOS LOCAIS IMPACTADOS. 63

64 LIGANDO TIPOS CLIMÁTICOS AOS BIOMAS INICIALMENTE VAMOS ANALISAR OS PRINCIPAIS TIPOS CLIMÁTICOS EXISTENTES NO PLANETA. OS TIPOS CLIMÁTICOS PODEM SER AGRUPADOS EM: Quentes: equatorial, tropical (úmido, semiúmido e semiárido) e desértico; Temperados: mediterrâneo, subtropical, oceânico e continental; Frios: desértico, subpolar, polar e de altitude. 64

65 CLIMA EQUATORIAL Caracterizado pela elevada temperatura média do ar; entre 24 C e 27 C, com média mensal sempre superior a 18 C e pela alta pluviosidade (superior mm de precipitação total anual e precipitação média mensal superior a 60 mm em todos os meses do ano). 65

66 CLIMA TROPICAL Designação dada àquelas regiões que apresentam a temperatura média em todos os meses do ano superior a 18 C; não possuem uma estação predominantemente fria; verão chuvoso e inverno seco; apresenta também variações em função da altitude, da maritimidade e da continentalidade. Pode ser úmido, semiúmido, semiárido e desértico. Marcos Paiva 66

67 CLIMA SEMIÁRIDO É um clima de transição; chuvas escassas e irregulares; domínio climático encontrado tanto nas regiões tropicais quanto nas zonas temperadas (onde apresentam invernos frios); caracteriza-se pela baixa umidade e pouco volume pluviométrico; apresenta precipitação média anual entre 200 mm e 400 mm. 67

68 CLIMA DESÉRTICO Caracteriza-se por pequena quantidade de chuvas e grande amplitude térmica diária e anual; ocorre tanto em áreas tropicais como em áreas temperadas; extrema falta de umidade; chuvas inferiores a 250mm anuais. 68

69 CLIMA MEDITERRÂNEO O clima Mediterrâneo é aquele que ocorre, principalmente, nas áreas próximas ao Mar Mediterrâneo (sul da Europa e norte da África). Porém, podemos encontrar também este tipo de clima no litoral sul do Oceano Pacífico (costa oeste dos Estados Unidos), sudeste da Austrália, sul do Chile e oeste do Oriente Médio. 69

70 CLIMA SUBTROPICAL Característico (mas não exclusivo) das médias latitudes, onde começa a delinear as quatro estações; as temperaturas médias anuais nunca são superiores a 20 C e a média das temperaturas mínimas do ano nunca é menor que 0 C; as chuvas são bem distribuídas ao longo do ano; os verões são quentes e invernos frios, com significativa amplitude térmica anual. 70

71 CLIMA SUBTROPICAL Característico (mas não exclusivo) das médias latitudes, onde começa a delinear as quatro estações; as temperaturas médias anuais nunca são superiores a 20 C e a média das temperaturas mínimas do ano nunca é menor que 0 C; as chuvas são bem distribuídas ao longo do ano; os verões são quentes e invernos frios, com significativa amplitude térmica anual. 71

72 CLIMA SUBTROPICAL NO BRASIL - O PAMPA A vegetação predominante do pampa é constituída de ervas e arbustos, recobrindo um relevo nivelado levemente ondulado. Formações florestais não são comuns nesse bioma e, quando ocorrem, são do tipo floresta ombrófila densa (árvores altas) e floresta estacional decidual (com árvores que perdem as folhas no período de seca). 72

73 CLIMA POLAR Ocorre em latitudes extremas, próximo aos círculos polares Ártico e Antártico. Tem grande variação da duração do dia e da noite; baixas temperaturas o ano todo, máxima de 10 C no verão. 73

74 OS DOMÍNIOS CLIMÁTICOS CASAM COM AS FORMAÇÕES VEGETAIS! E qual seria a relação do clima com as principais formações vegetais existentes no planeta Terra? 74

75 OS DOMÍNIOS CLIMÁTICOS CASAM COM AS FORMAÇÕES VEGETAIS! Saiba que o clima condiciona os aspectos principais e as fronteiras dos biomas terrestres. 75

76 OS DOMÍNIOS CLIMÁTICOS CASAM COM AS FORMAÇÕES VEGETAIS! Mas, o que é um bioma? 76

77 Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas que são bem parecidos internamente. Congregam as comunidades biológicas, ou seja, as populações de organismos da fauna e da flora interagindo entre si e interagindo também com o ambiente físico ao longo de milhares de anos. 77

78 Não esqueça: a diversidade biológica está, portanto, fortemente relacionada às formas do relevo, o tipo de rocha e o clima! 78

79 AS PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS MUNDIAIS As principais formações vegetais mundiais são as seguintes: tundra, floresta de coníferas, floresta temperada, vegetação mediterrânea, pradarias, estepes (formações de regiões semiáridas), desertos, savanas/floresta estacional, floresta pluvial tropical/subtropical. 79

80 BIOMAS O BRASIL POSSUI SEIS BIOMAS: AMAZÔNIA, CERRADO, CAATINGA, MATA ATLÂNTICA, PANTANAL E PAMPA. 80

81 BIOMA AMAZÔNIA 81

82 BIOMA AMAZÔNIA 82

83 BIOMA AMAZÔNIA Vitória-régia (Victoria amazonica) Jardim Botânico, RJ 83

84 BIOMA AMAZÔNIA Vitória-régia (Victoria amazonica) Jardim Botânico, RJ 84

85 BIOMA CERRADO MARCOS PAIVA Cachoeira Casca D Anta Serra da Canastra, MG. Essa é a primeira queda d água do rio São Francisco, o Velho Chico. 85

86 BIOMA CERRADO MARCOS PAIVA Tamanduá Bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Lobo Guará (Chrysocyon brachyurus) 86

87 BIOMA CERRADO MARCOS PAIVA Sempre Viva 87

88 BIOMA CERRADO MARCOS PAIVA Inhames, Santana de Pirapama - MG 88

89 BIOMA CERRADO MARCOS PAIVA Carrancas, MG 89

90 BIOMA MATA ATLÂNTICA A MATA ATLÂNTICA JÁ FOI UM DOS MAIS RICOS E VARIADOS CONJUNTOS FLORESTAIS PLUVIAIS DA AMÉRICA DO SUL, MAS ATUALMENTE É RECONHECIDA COMO O BIOMA BRASILEIRO MAIS DESCARACTERIZADO. ISSO PORQUE OS PRIMEIROS EPISÓDIOS DE COLONIZAÇÃO NO BRASIL E OS CICLOS DE DESENVOLVIMENTO DO PAÍS LEVARAM O HOMEM A OCUPAR E DESTRUIR PARTE DESSE ESPAÇO. 90

91 BIOMA MATA ATLÂNTICA EM 1500 HOJE 16/05/ :30 91

92 BIOMA MATA ATLÂNTICA 92

93 BIOMA MATA ATLÂNTICA MARCOS PAIVA Rio Sete Quedas Urubici, SC 93

94 BIOMA MATA ATLÂNTICA MARCOS PAIVA CACHOEIRA ITAPORANI - PARQUE NACIONAL DE ITATIAIA - RJ 94

95 BIOMA MATA ATLÂNTICA MARCOS PAIVA Tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus)

96 BIOMA CAATINGA 96

97 BIOMA CAATINGA 16/05/ :30 97

98 BIOMA CAATINGA MARCOS PAIVA Chapada Diamantina, BA 98

99 BIOMA CAATINGA 99

100 BIOMA PAMPA 100

101 BIOMA PAMPA 101

102 BIOMA PAMPA MARCOS PAIVA Graxaim ou Sorro (Pseudalopex gymnocercus) Estação Ecológica do Taim, RS 102

103 BIOMA PAMPA MARCOS PAIVA O Gaúcho dos Pampas - Estação Ecológica do Taim, RS 103

104 BIOMA PAMPA MARCOS PAIVA Acima duas figueiras centenárias. Base Santa Marta Estação Ecológica do Taim, RS 104

105 BIOMA PANTANAL MARCOS PAIVA Jacaré do Pantanal (Caiman yacare) Estrada Parque, Pantanal da Nhecolândia, MS 105

106 BIOMA PANTANAL MARCOS PAIVA Arara Vermelha (Ara chloropterus) - Buraco da Araras Jardim, MS 106

107 BIOMA PANTANAL MARCOS PAIVA Comitiva na Estrada Parque, Pantanal da Nhecolândia, MS. 107

108 BIOMA PANTANAL 108

109 BIOMA PANTANAL 109

110 AS PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS NO BRASIL Na tabela abaixo, veja a associação entre os principais biomas e formações vegetais brasileiros e os domínios climáticos correspondentes. BIOMA OU FORMAÇÃO VEGETAL AMAZÔNIA MATA ATLÂNTICA CERRADO PANTANAL CAATINGA PAMPA DOMÍNIO CLIMÁTICO CORRESPONDENTE EQUATORIAL TROPICAL LITORÂNEO OU ÚMIDO TROPICAL CONTINENTAL OU SEMIÚMIDO TROPICAL CONTINENTAL OUSEMIÚMIDO TROPICAL SEMIÁRIDO Subtropical 110

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