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3 PROTUBERÂNCIA O LIVRO DO BLOGUE VOLUME I ( ) Joel G. Gomes

4 Título: Protuberância: O livro do blogue: Volume I Autor: Joel G. Gomes Capa: Joel G. Gomes (C) Joel G. Gomes 2012 ISBN:

5 Joel G. Gomes 5 TERMINUS NEGATIVO UM ARTIGO SEM NEXO MAS COM UM TÍTULO Por volta do século XI (os historiadores vão-me perdoar a imprecisão) a civilização ocidental vivia um clima de incerteza e temor em relação ao futuro próximo. Sinais como a peste e desastres naturais hoje em dia encarados por nós de forma mais ligeira eram vistos pelas gentes de outrora, influenciadas pela "chegada do Apocalipse" proclamada pelo quadrante mais (novamente o termo será impreciso) "fanático" da Igreja Católica, como um castigo pelos nossos pecados. Passados dez séculos a situação mudou essencialmente no modo como analisamos as coisas. Não temos a peste, mas temos a SIDA, a hepatite, cólera, varíola e a futura nova coqueluche dos movimentos de solidariedade e contribuições bancárias a gripe das aves; os desastres naturais continuam a acontecer quando têm de acontecer e no que toca aos pecados temos os reality-shows (esperemos pela punição). Aviso ao leitor incauto (desprevenido, desatento, etc.): Mudança do tom do discurso Os dois parágrafos anteriores (ignorando o Aviso) tiveram como finalidade transmitir uma ideia tantas vezes dita e redita: quanto mais as coisas mudam, mais ficam na mesma. Creio que não é preciso ser-se um génio para se perceber o que é que eu estou a falar; alguns já falam disso, outros preferem não admitir nada com medo que a admissão se venha a transformar em realidade. É, infelizmente, impossível da minha parte ignorar esta situação. Não consigo fechar os olhos e fingir que não se passa nada. Admito que possa estar a ser injusto com alguns de vocês não gosto de rotular pessoas, muito menos julgar os grupos pelos indivíduos que os compõem mas a vossa indiferença (o que eu interpreto como tal) não me possibilita outra análise se não esta.

6 6 PROTUBERÂNCIA Volume I Como já devem ter percebido, falo do cancelamento don concerto do Ricky Martin na Índia. OK, pela vossa reacção vejo que afinal não estavam tão a par do assunto como eu pensava. As minhas mais sinceras desculpas se vos julguei precipitadamente. Em traços gerais, o que aconteceu foi o seguinte: alguém disse ao Ricky Martin que ele tinha talento (ou foi ele que acordou um dia com azia e em vez de ir à casa-de-banho decidiu gravar um disco), depois disso foi um vazio. Há quem trace um paralelismo entre esse vazio criativo do cantor (no qual ele lançou vários álbuns) e o regime de intolerância vigente durante a Idade Média. Não obstante o facto de realmente naquele tempo as pessoas se matarem umas às outras por coisinhas de nada (era uma época em que espirrar significava estar possuído pelo demónio), também foi facto que a criatividade não abrandou (em alguns zonas até floresceu). Portanto, comparar a falta de criatividade na Idade Média com a falta de criatividade do Ricky Martin é um erro; mais que um erro, é uma ofensa. E por agora chega de Ricky Martin; vamos mas é falar do que realmente interessa. Só estou cá há 5 meses, e quem me conhece sabe que gosto de preparar o terreno antes de avançar. Se fosse mais velho e tivesse participado em alguma guerra, diria que é a minha experiência de batalha a falar. Como não é o caso, digo que foi a minha experiência de Boavista a falar. É importante estabelecer uma aproximação cuidada quando o assunto em questão é tão delicado como este que vos trago. De tal modo que utilizei o estratagema do início falso, tudo para que se rissem, sorrissem ou, pelo menos, relaxassem de modo a encarar o que tenho para vos dizer com outros olhos. Desta vez não posso usar a expressão "como já devem ter percebido" porque sei que não perceberam, eu sei que vocês não sabem basta-me olhar para as vossas caras para saber que não sabem por isso, sem mais delongas, eis o assunto que me

7 Joel G. Gomes 7 levou a escrever este artigo:

8 8 PROTUBERÂNCIA Volume I AS 333 MEDIDAS DO GOVERNO PARA COMBATER A BUROCRACIA Primeiro que tudo uma curiosidade; o dobro de 333 é o 666, o número da besta, número do fim dos tempos, do Apocalipse. Não quero traçar paralelismos ou lançar ideias disparatadas sobre o fim do mundo. No meu ver, sendo o número de medidas igual a metade do número maldito, isso só pode significar uma coisa: é meio caminho andado. Mais 333 e chegamos ao fundo do poço; o que, como disse um economista da nossa praça, "É bom, porque do poço já não passamos." Devo dizer que esperava mais orgulho da parte deste Governo. Mais do que as promessas não cumpridas é isto que me chateia. Tudo começou com aquela história das empresas criadas numa hora. Por esta altura já devem ser 2850 (eram 2849 quando comecei a escrever este artigo; não sei quantas serão quando estiverem a ler) as empresas criadas através deste novo sistema. O que não se percebe é o que é que o Governo está a publicitar: a) o tempo b) as empresas Analisemos os dois casos. Se for a hipótese b) empresas, é tempo perdido. Há dois tipos de empresas (grandes empresas) em Portugal; as que funcionam mal e as que funcionam bem. E quando funcionam bem o que acontece é isto: os donos vendem-nas a empresários estrangeiros ou declaram falência e mudam-se para países onde a mão-de-obra é mais barata ou, caso fiquem em Portugal, declaram falência e abrem novas empresas com o dinheiro que não dispunham antes para pagar aos funcionários da antiga empresa (isto sem contar com as chamadas "ajudas de custo" e "incentivos ao desenvolvimento empresarial" que o Estado Português tão criteriosamente distribui.

9 Joel G. Gomes 9 Obviamente, há excepções. Não podemos ser preconceituosos e "pôr tudo no mesmo saco" porque há empresários que não agem assim; simplesmente pegam no dinheiro e vão para um sítio onde ninguém os chateie. Outra hipótese a considerar: o tempo. Admito que o Governo possa estar contente por fazer algo significativo como a criação de UMA empresa no período de uma hora, mas porquê limitar-se a isso? Se a intenção é dar destaque ao que se consegue criar numa hora, porque não publicitar com o grau de ênfase que a situação exige, a criação de desempregos no espaço de uma hora? Os números não param de aumentar e são ícones emblemáticos que representam (é um pleonasmo, eu sei) toda uma política económica e social iniciada não se sabe já por quem e continuada por este Governo (e passível de ser mantida pelo próximo). Portugal devia ter mais orgulho nos seus desempregados e criar condições para que estes se desenvolvessem. Espanha conseguiu chegar aos 20% enquanto nós por cá ainda mal chegámos aos 10%. Irra! "Samos" portugueses ou não "samos"? Eu acredito que é possível chegar aos 30%. Basta empenharmo-nos mais. Se trabalharmos ainda mais por ainda menos, os nossos empresários enriquecerão mais bem mais depressa e poderão fechar as portas muito mais cedo do que esperam. Não sejamos egoístas! 30% de desempregados é um objectivo nobre a atingir, dignifica-nos como Nação e mostramos ao mundo que, quando queremos, somos capazes. PS: Já agora, para quem ainda não sabe, vou-me embora em breve. Por esta altura hesitei entre ser honesto ou hipócrita. Sendo assim vou dizer que gostei muito de certas pessoas, menos de outras e outras ainda continuo a ter dificuldade em reconhecê-las como tal. A localização geográfica possibilitoume conhecer mais pessoas do Curso de Ciências da

10 10 PROTUBERÂNCIA Volume I Comunicação do que do Curso de Arquitectura, mas deixem-me que vos diga, um vale tanto quanto o outro. Só cá estive cinco meses mas já conhecia o clima existente. Ambos os lados dizem que "a culpa é dos outros". Caso não saibam, a culpa é SEMPRE dos outros, nunca é nossa. Há que aprender com os erros e seguir em frente. Em relação aos alunos/professores/alunos de Ciências da Educação nada a apontar. Turma do 2º ano, continuem a comprar gomas porque é bom para as unhas e para o cabelo; turma do 1º ano, o vosso altruísmo é muito bonito mas não é salutar num clima de competição. Uma última pergunta para todos aqueles de CC e de Arquitectura: para quando um 9 de Novembro na Boavista? Aqueles com mais cultura geral sabem que dia foi, os outros vão me perguntar agora: "Joel, o 9 de Novembro foi o quê?" E eu responderei:

11 Joel G. Gomes 11 TERMINUS #0 O PORQUÊ DA RIVALIDADE Em circunstâncias normais, o normal seria fazer um balanço somente lá para o mês de Outubro altura em que completaria um ano na Boavista contudo, isso só seria possível se ainda lá estivesse. O que não é o caso. Pelas minhas contas foram seis meses, o que já não é mau, já dá para fazer alguma apreciação. Antes de mais, um breve esclarecimento (os que já sabem, estão à vontade para saltar esta parte, se assim o quiserem): eu não caí na Boavista de pára-quedas, já lá havia estado cinco anos antes e só me surpreendi por ver que certas coisas continuavam na mesma. Eu, porém, mudei bastante no espaço de cinco anos. De tal modo que, além de aprender a usar uma faca e um garfo, decidi lançar-me num empreendimento ambicioso e, disseram-me alguns, impossível. As circunstâncias e o tempo que eu sabia ser escasso estavam contra mim. Apesar disso, não desisti e tentei dar o meu contributo para a resolução deste conflito. Em Espanha temos os conflitos entre os separatistas bascos e o Governo; em Israel, temos o conflito israelo-árabe; na Irlanda do Norte, são católicos contra protestantes. Na Boavista, é CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO contra ARQUITECTURA. E percebe-se bem o porquê desta rivalidade. Antes de regressar à Boavista trabalhei quatro anos em Santa Marta e nunca consegui compreender bem as rivalidades entre cursos que lá existiam: ECONOMIA vs. GESTÃO LÍNGUAS E LITERATURAS MODERNAS vs. TRADUTORES E INTÉRPRETES DIREITO vs. RELAÇÕES INTERNACIONAIS

12 12 PROTUBERÂNCIA Volume I PSICOLOGIA vs. SOCIOLOGIA entre outras. Tendo em conta que CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO e ARQUITECTURA são duas vertentes do mesmo domínio científico ao contrário das anteriores demonstradas compreende-se esta questão da rivalidade. Eis alguns dos motivos: As cadeiras comuns Por vezes alunos do 1º ano de CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO têm aulas com alunos do 2º ano de ARQUITECTURA numa sala onde mal cabe o 1º ano de Ciências da Educação 1. O espaço reduzido conduz a comportamentos nervosos e, por vezes, erráticos. O chamado cabin fever. A utilização do estúdio de rádio ou de TV Quantas vezes é eu que não ouvi queixas de alunos do 6º ano de ARQUITECTURA que precisavam de utilizar o estúdio de TV para editarem um spot publicitário, que seria inserido numa maqueta, e não o podiam fazer porque estavam lá alunos do 3º ano de CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO? A utilização da plotter Às vezes os alunos do 4º ano de CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, da variante de Jornalismo, querem imprimir uma plotagem para usar numa reportagem televisiva e não o podem fazer porque os alunos do 3º ano de 1 A minha ex-posição conferia-me acesso a certos privilégios como, por exemplo, saber que a turma do 1º ano de Ciências da Educação era composta por dez alunos).

13 Joel G. Gomes 13 ARQUITECTURA estão lá dia e noite. Perante situações como estas É PERFEITAMENTE COMPREENSÍVEL A RIVALIDADE ENTRE ESTES DOIS CURSOS. Meus caros, um conselho: sejam superiores à mesquinhice. Não vale a pena lutarem por um objectivo pobre de valor ou significado. Quem é que esperam impressionar com as vossas querelas? E agora estão a pensar Eu não sou assim. ou A culpa não é minha. Errado. A culpa é VOSSA! Mais importante que apontarem falhas uns aos outros, faziam melhor em (é uma ideia estúpida, mas eu vou dizer na mesma), coordenar esforços para a concretização de objectivos comuns. Dou dois exemplos: 1 - Os alunos de ARQUITECTURA costumam fazer recolha de imagens, geralmente via fotográfica, dos locais onde vão ser construídos os edifícios que vão projectar. Os alunos de CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO (a partir do 2º ano) fazem recolha de imagens através de vídeo, primeiro para se habituarem aos aparelhos, depois para a realização de reportagens. Eis a minha ideia: quer me parecer que a utilização de imagens de vídeo oferece mais vantagens que a simples fotografia; assim, enquanto uns aprendem a filmar e a editar, os outros podem usar o "bruto" das filmagens para os seus projectos. Talvez eu fale sem saber. 2 - O 1º ano de CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO fez uma visita ao Museu de Arte de Contemporânea em Lisboa. Mais ou menos por essa altura uma turma de ARQUITECTURA (não me recordo se do 2º ou do 3º ano, lamento) iniciou um projecto cujo tema era um Museu de Arte Contemporânea Suponho que os alunos de CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO tenham elaborado um relatório ou trabalho

14 14 PROTUBERÂNCIA Volume I qualquer a propósito da visita (conhecendo o professor que os levou lá, acredito piamente que sim embora não ponha as mãos no fogo por isso), assim como acredito que os alunos de ARQUITECTURA tenham recolhido informações várias acerca deste tipo de museus (incluindo o museu visitado pelos outros.) Novamente, declaro a minha ignorância. Mas aproveito também para expor duas situações que sei que vos vão chocar. ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO A COMPRAREM CÓDIGOS DO CURSO DE ARQUITECTURA e ALUNOS DO CURSO DE ARQUITECTURA A COMPRAREM DOCUMENTOS DO CURSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO DE PROPÓSITO! Especifico que foi de propósito para não começarem já com esperanças vãs. 'Se calhar enganaram-se.' Não. Foi deliberado. Aperceberam-se que naqueles códigos estavam informações relevantes para a realização dum trabalho, duma apresentação ou mesmo duma frequência. A informação deve ser sempre considerada e não descartada a priori devido à sua origem. Perdoo este tipo de displicência ao pessoal de ARQUITECTURA, mas ao pessoal de CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO só tenho a dizer: a vossa atitude é estúpida. Principalmente para aqueles que querem seguir Jornalismo. Habituem-se às fontes que conseguem arranjar e não àquelas que gostariam de arranjar. Podem não gostar da pessoa, mas a informação que essa pessoa vos dá é que importa. Não discutam sobre que curso é mais difícil. Uns têm trabalhos e exames e frequências ao longo do ano, os outros vão a casa uma vez por semana porque não entregar um trabalho

15 Joel G. Gomes 15 pode significar chumbar a uma cadeira e chumbar uma cadeira é literalmente chumbar o ano inteiro. E notem, eu não tomo partido de nenhuma das partes envolvidas neste conflito. No entanto, há que pensar: como seria o mundo hoje em dia se a Alemanha ainda estivesse dividida? Sou a favor da existência do Muro de Berlim na Boavista. Acho bem que tenham escrito a frase por uma razão: é mais fácil acabar com algo quando esse algo é visível. Há cinco anos a rivalidade entre CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO e ARQUITECTURA era um fantasma que ninguém admitia que existia, hoje é real e já não se consegue esconder. Quem escreveu a famigerada frase pode tê-lo feito com um intuito provocatório e de auto-afirmação mas deu, inadvertidamente, o primeiro passo para combater este problema. Os meus parabéns a essa pessoa.

16 16 PROTUBERÂNCIA Volume I TERMINUS #1 ENTRE DOIS MUNDOS OU CHAMA-SE A ISTO BATER NO CEGUINHO No dia da minha partida de Universidades Autónomas surgiu o boato de que um novo curso irá juntar-se ao rol de cursos já leccionados no Pólo da Boavista. (Reparem como consegui conjugar os termos rol e leccionados na mesma frase, o que, vistas bem as coisas, não é nada assim tão espectacular para eu me estar a gabar. Assim vocês vêem os pontos de interesse existentes na minha vida.) Desconheço se o rumor (ou boato, se preferirem) tem fundamento e isso é bom pois atesta que é um verdadeiro rumor. Para quem não sabe, um verdadeiro rumor é aquele que nós não sabemos se é verdade ou não, por isso é que é um rumor. Se nós soubéssemos que um rumor é verdadeiro, já não seria rumor, seria um facto. Após um parágrafo tão longo, vou escrever um bem mais curto, mas com muito menos interesse. E pronto, foi isto. Em relação ao curso, lá está, é um rumor; pode ser verdade, pode não ser. O que dizem por aí é que irá começar um curso de Design. (Suponho eu que seja uma licenciatura) Portanto, coloca-se um problema que eu penso conseguir demonstrar plenamente recorrendo a um filme. O filme, de seu título No man s land, foi o vencedor dos Óscares de 2001 para Melhor Filme Estrangeiro, e passa-se na Guerra dos Balcãs. A história é simples e ideal para explicar o que talvez possa vir a acontecer no próximo ano lectivo no Pólo da Boavista. Eis o que acontece: um soldado sérvio e um soldado bósnio ficam encurralados numa trincheira e agora vem a parte gira mesmo no meio do campo de batalha. O filme é interessante e oferece uma perspectiva diferente, por vezes divertida, da guerra. E para comparação já chega. Mas em que medida é que este exemplo se relaciona com o

17 Joel G. Gomes 17 pessoal de Design? Simples. Onde é que eles serão colocados? Os materiais utilizados e as técnicas sugerem uma zona de maior confluência arquitectónica, os possíveis conceitos e a inserção num contexto profissional indicam mais um ambiente de forte conteúdo comunicacional. Por isso, em que é que ficamos? Antes de responder à pergunta lançada no final do parágrafo anterior quero que saibam que eu podia escrever frases bem mais simples, mas não o faço porque tenho pretensões de erudito. (Embora eu acredite que não hajam muitos eruditos a conjugar vocábulos como calendário, comichão, azia, zurrar e olheiras numa única construção frásica. Em suma, a ser verdadeira a vinda desta nova turpe, além da dúvida já referida da localização, surge mais uma: na semana das praxes quem vai praxar os caloiros de Design? Uma vez que ainda não existem veteranos, como é que se fará a sua integração no ambiente académico? Proponho que se faça assim: 1 Dividem-se os caloiros em dois grupos (os que chegam a horas no primeiro dia de aulas e os que chegam quando lhes apetece) 2 Os atinadinhos serão praxados pelos outros 3- Não tenho mais nada para dizer, mas achei bem escrever este terceiro ponto uma vez que não há duas sem três A grande pergunta que se coloca é: há alguma vantagem neste novo curso? Há. Ou, pelo menos, penso que há. Sendo um curso que toca em áreas comuns à Comunicação e à Arquitectura (ainda que, por vezes, de forma tosca ou pouco evidente) acredito que isso possa vir a ser um meio de encurtar as distâncias que separam estes dois grandes rivais boavisteiros. Já aqui falei de como deveriam utilizar os conhecimentos de outros cursos sempre que isso fosse útil. Os exemplos foram dados no artigo anterior, por isso não os vou repetir. Desta feita,

18 18 PROTUBERÂNCIA Volume I cabe acrescentar que a aproximação (a possível aproximação, isto é) será bastante mais forte e, por conseguinte, menos fraca. E AGORA UM PEDIDO DE DESCULPAS: PEDIDO DE DESCULPAS Venho por este meio pedir desculpas a todos aqueles que acabaram de ler este artigo e tenham sentido que não foram alcançados os níveis adequados de riso, gargalhada ou galhofa alcançados no artigo anterior. (Espero bem que o artigo anterior tenha provocado riso, gargalhada, galhofa ou um simples esgar, caso contrário este pedido de desculpas torna-se desnecessário e ridículo.) Por isso, para me redimir, deixo-vos com uma última piada: Porque é que a galinha atravessou a estrada? Bom, antes de considerarmos uma resposta válida há que analisar toda uma série de contingências relacionadas com o habitat da dita ave. Acima de tudo, cabe a nós ponderar se uma eventual deslocação no espaço geográfico rodoviário, se além de viável, possui um motivo psicológico ou se se trata duma mera afirmação pessoal de independência, uma ânsia de libertação das amarras do aviário ou---- Merda!!! Porque é que eu não consigo escrever coisas simples?!

19 Joel G. Gomes 19 TERMINUS #2 ARTIGO 2 EM 1 TEMA 1 No seguimento do artigo anterior, trago-vos esta semana algo que se enquadra de certo modo no que foi discutido anteriormente. (Para os que conseguirem dissecar o significado intrínseco desta frase, não pensem que se trata de mais do mesmo.) A eventual implementação dum curso de Design fezme pensar em alguns assuntos que muito têm sido discutidos na praça pública mas dos quais ninguém fala. A propósito da Marca Portugal, têm sido feitas campanhas, tem-se investido algum dinheirito na criação e divulgação dum conceito que se resume ao chavão "O que é nacional é bom." É verdade, temos coisas boas. Uma coisa boa que temos li há uns anos atrás, por isso não sei se a informação está actualizada Portugal é o segundo país da União Europeia com maior índice de corrupção passiva. Podíamos ser o segundo país da União Europeia com maior índice de corrupção activa, mas isso implicaria a malta trabalhar. Acredito que esta informação possa estar desactualizada, uma vez que foi publicada antes da entrada dos últimos dez países. Ainda assim, é um sinal de orgulho. Marca Portugal. Qualidade, prestígio, inovação. É óptimo na teoria e ainda melhor na prática. Portugal é um país óptimo para viver. E se for um cidadão não cumpridor da lei há toda uma série de vantagens que lhe serão auferidas. 1 O pessoal do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) é mal pago; uma compensaçãozinha monetária extra é suficiente para que um processo de legalização seja concluído rapidamente sem que certos e determinados procedimentos sejam devidamente observados.

20 20 PROTUBERÂNCIA Volume I 2 Caso não queiram obter a legalização, podem ir para o Algarve onde o facto de falarem uma língua estrangeira é sinónimo de bons tratos, regalias e, em alguns casos, preços mais baixos. 3 Caso se legalizem e naturalizem, podem ficar sujeitos à corrupção e ao suborno. Aqui temos o nosso melhor chamariz. Devido a um pequeno lapso inconstitucional, nós portugueses não podemos acusar ou julgar quem recebe o suborno, só quem faz. A Marca Portugal deve ser difundida e defendida por todos. É necessário para que o nosso país evolua de forma visível e considerável. Porém, existe um reverso nisto tudo. Não posso estar aqui a falar de vantagens e ignorar certas acções que pouco ou nada contribuem, antes pelo contrário, para o chamado "desenvolvimento do objectivo traçado". Em poucas palavras, falo da vinda dos D'Zert ao Rock in Rio Lisboa. Meus caros, se o objectivo é dar um bom nome a Portugal, não é assim que vamos conseguir. Pensem bem: eu estou a dar o meu melhor, estou a divulgar pontos-chave para a nossa aceitação no estrangeiro e depois põem os D'Zert num Festival de música internacional (ou Festival internacional de música). Não se percebe. TEMA 2 Esta semana regressei por um dia a áreas boavisteiras. Foi um regresso temporário, com motivos inerentes de visita, que suscitou reacções várias algumas de contentamento, outras de indignação, raiva e, em alguns casos, de aversão. Houve, inclusive, quem tivesse sentido alguma irritação cutânea, mas isso foi mais por falta de higiene pessoal, do que propriamente devido à minha presença. (Julgo eu.) No fundo, senti-me como se tivesse estado ausente durante duas semanas e tivesse voltado de visita. Provavelmente por ter sido isso que aconteceu.

21 Joel G. Gomes 21 Portanto, estive de volta. Não por nada ligado a essa palavra efémera que é a saudade, mas por outros motivos bem mais nobres, como arranjar matéria para escrever este artigo. Tentei escrever qualquer coisa de manhã. Não consegui. Pensei "à tarde penso melhor". Estava errado. São neste momento 15:00 e continuo sem inspiração para nada. E isto preocupa-me. Vocês que me conhecem e me admiram (os que não me admiram tomara que apanhem uma indisposição estomacal daquelas bem valentes) sabem que isto é grave. "O Joel está sem inspiração? Meu Deus, sinto os alicerces da minha fé a serem abalados por forças além da minha compreensão!" 2 É mau isto acontecer a um rapaz que ainda só tem 26 anos. Contudo, apesar da minha idade, sou um rapaz prevenido e como tal preveni-me para uma eventualidade destas. As próximas frases que se seguem poderão chocar algumas pessoas e vocês também pelas referências óbvias a sexo e violêncio. Chamo a atenção para esse facto, colocando as frases em questão em negrito. Há quem goste de sexo brutal e violento e de ver filmes com montes de mortos e sangue e corpos esventrados e cabeças decepados e sexo com animais e sangue, muito sangue e há pessoas ainda mais doentes que acham que "O Crime" é um bom jornal de café. E agora uma referência ainda mais óbvia a sexo e violência: sexo e violência. Chega de sexo e violência por agora. (Oh dizem vocês) Pronto. Só mais um bocadinho. Sexo e violência. Sexo e violência. Sexo e violência. Sexo e violência. 2 Adorava que alguém pensasse isto e o dissesse publicamente. Enaltecer-me-ia o ego.

22 22 PROTUBERÂNCIA Volume I Sexo e violência. Sexo e violência. Agora já chega. Vamos passar a uma fase mais calma. Para os que me perguntaram "O que fazes agora?", "Onde é que andas agora?", "O que é que andas a fazer agora?" ou outras perguntas cujo significado se resume a uma curiosidade interessada ou interesseira acerca dos meus actuais afazeres e o local onde esses mesmos afazeres continuam a ser exercidos. Esta é a oportunidade de saberem duma vez por todas o que é que eu ando a fazer. Tráfico de mulheres. Só mulheres, drogas não é comigo. E não é difícil traficar mulheres. É preciso ter atenção ao mercado e às estações do ano mas, fora isso, não é difícil. Brasileiras no Inverno e eslavas no Verão. Não tem nada que saber. Um conselho que me deram e que vou partilhar com quem estiver no ramo ou pensa entrar no ramo: nunca, mas mesmo nunca, a sério, encomendar mulheres do leste fora da época quente. Além de não ter quase saída nenhuma, a mercadoria fica depois no armazém empatada a ganhar pó. Isto que eu estou a dizer, pode parecer chocante para alguns de vocês (para os outros admito que possa mesmo ser), mas é verdade. Eu próprio tenho dificuldades em acreditar. Mas, não há como o negar. Mulheres do Leste só vendem no Verão. Outra actividade à qual eu me tenho dedicado de vez em quando é o embalsamamento de animais. É chato porque como não tenho um carro ou uma moto para atropelar os animais, tenho de utilizar um bastão e agredi-los na cabeça. Isto pode parecer uma piada de mau gosto, mas garanto que eles têm uma morte rápida. E os que não têm é apenas por uma questão de segundos. Além disso, mesmo que tivesse um carro ou uma moto, como condutor sou uma porcaria e o mais certo era eles acabarem feitos em merda. Outra coisa que descobri. Pensavam que vinham cá e não aprendiam nada? E não são só coisas más. Descobri que atirar

23 Joel G. Gomes 23 senhoras idosas, as chamada velhinhas, dum 10º andar pode causar algumas complicações no trânsito. Estamos sempre a aprender, não é verdade? Menos mal; há pessoal que não aprende nunca. Há gente muito burra por aí.

24 24 PROTUBERÂNCIA Volume I TERMINUS #3 O CÓDIGO DE JOEL Sou um dos 40 milhões que comprou e leu O Código Da Vinci. Confesso que sou e não tenho vergonha de o admitir. Porém, gostava também de dizer que me mantive um pouco a leste de toda a polémica gerada pelo livro. Não por concordar ou discordar do que foi dito, mas por falta de atenção ao que se passa à minha volta. Li o livro na sua versão original, antes de ser traduzido para português, muito antes ainda da explosão ideológica a que se assistiu. Duas coisas que convém dizer a propósito da obra: primeiro, é um bom policial (embora tivesse gostado mais do romance anterior Anjos e Demónios ); segundo, é uma obra de ficção. E é com esta premissa em mente que devemos encarar o livro de Dan Brown (como objecto literário) e não nos deixarmos levar por falsas suposições. O Código da Vinci dá continuidade à personagem principal utilizado por Brown em Anjos e Demónios, Robert Langdon, professor de Simbologia Religiosa na Universidade de Harvard. A trama começa quando Langdon é chamado ao Museu do Louvre (em Paris, para os que não sabem) para examinar um cenário de crime. Este é o princípio básico duma história que tentou romper barreiras, alertar consciências. Tentou e falhou. Sim, eu li o livro e gostei, mas daí ao ponto de o considerar como verdadeiro vai um GRANDE passo. Ao longo de mais de quinhentas páginas, Langdon e Neveau (a Langdon-girl de serviço) vão decifrando enigma após enigma, código após código. O nível de dificuldade aumenta de enigma em enigma e lentamente começamos a descortinar a história que se esconde por detrás de todo aquele secretismo, qual a verdade que a Igreja Católica tem tentado manter oculta ao longo de quase dois mil anos.

25 Joel G. Gomes 25 Os que já leram o livro sabem que verdade é esta (os que não leram, tivessem lido porque tiveram tempo mais que suficiente): Jesus era filho de Deus e de uma mulher virgem, percorreu quilómetros e quilómetros a dizer que devíamos ser bons uns para os outros, a multiplicar pães, transformar água em vinho, a ressuscitar mortos, curar cegos e leprosos e a caminhar sobre as águas. Jesus foi um homem bom, tão bom que os romanos só tinham uma coisa a fazer: crucificá-lo. Quem pode, pode e assim foi. Jesus foi crucificado (não sem antes levar umas valentes chicotadas) e morreu na cruz. Depois (como era filho de Deus podia-se dar a tais luxos) Jesus ressuscitou e ascendeu ao Céu onde foi viver para junto do seu pai, que nos criou à sua imagem e semelhança. (Basta olharmos uns para os outros para verificarmos isso.) Volto a dizer: o livro de Dan Brown é um bom policial, mas cai no absurdo ao tentar fazer passar esta tese como sendo verdadeira. Monsenhor José Rafael Espírito Santo, Vigário Geral do Opus Dei em Portugal, diz que a obra de Dan Brown não assenta num fundo de realidade. Apesar de não partilhar da mesma convicção religiosa, concordo plenamente com as afirmações do Vigário. Dan Brown pode ser um bom novelista, mas cai no mais ridículo dos ridículos ao afirmar que a versão oficial e mais perto da realidade (no meu ver) defendida pela Igreja Católica a de Jesus Cristo ter sido um homem bom, mas humano, que se apaixonou por uma mulher e teve uma criança dando origem a uma linhagem que dura há vários séculos é falsa. Brown vai ao extremo, não através de acções ou afirmações explícitas mas sim, mal dissimuladas de afirmar que a teoria da evolução das espécies defendida pela Igreja Católica é absurda e desprovida de qualquer rigor científico. Pior ainda. A certa altura do livro, uma das personagens invoca o Génesis. Lembro-me de ter pensado um pouco de coerência finalmente!, mas não foi o caso. Contrariando todas

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