União salva vidas. Constante aposta na formação IRS DOS BOMBEIROS LEVA LIGA ÀS FINANÇAS ESTORIL AVEIRO-VELHOS

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1 IRS DOS BOMBEIROS LEVA LIGA ÀS FINANÇAS Página 5 União salva vidas Página 19 ESTORIL F e v e r e i r o d e Edição: 317 Ano: XXX 1,25 Director: Rui Rama da Silva Constante aposta na formação AVEIRO-VELHOS Página 22

2 2 FEVEREIRO 2013 Gerir com razão e coração Esse é o segredo de tantos nós e, permitam- tras instituições. A sua função obriga precisamente a isso. -me, esse também é o meu testemunho, enquanto dirigente, passadas mais de duas décadas Com o início de mais um ano, com a elaboração de gestão da associação que me acolheu aos 14 de novos orçamentos e na apreciação das contas anos e que me incutiu os princípios e o orgulho de do ano transacto tiram-se muitas conclusões. envergar a farda de bombeiro. Com a análise claramente ditada pela razão muitos nem acreditarão terem conseguido vencer e Associar o coração à razão é o segredo que permite a muitos enquadrar e buscar as muitas aqui chegar, tais e tão desmesuradas foram as soluções para ultrapassar as muitas dificuldades dificuldades a vencer. Mas o coração saberá explicar a gana, a determinação que, tantas vezes, que avassalam as nossas associações de bombeiros. terão conseguido agigantar a nossa resistência e Razão e coração, à partida, até parecerão posturas e lógicas antagónicas mas a prática tem Em novo ano teremos as mesmas e, porventu- a capacidade de resposta para tal. provado precisamente o contrário, ou seja, a ra, novas dificuldades. E, aparte a experiência complementaridade, o equilíbrio mútuo e a força acumulada anteriormente na sua abordagem, anímica fundamental. poderão também surgir outros obstáculos. Aquele com que mais dificilmente conseguimos convi- Sem um e o outro, razão e coração, dificilmente conseguiríamos vencer muitas etapas, ultrapassar muitas desilusões e muitos obstáculos da própria comunidade, de alguns grupos ou de ver é sem dúvida o alheamento ou a indiferença, cuja oportunidade e resistência, noutras circunstâncias, facilmente nos vergariam. postura. Essa forma de solidão, com que tantas entidades cuja responsabilidade exigiria outra Sem um e outro dificilmente conseguiríamos vezes convivemos, interpretada à luz da razão facilmente nos levaria a entregar as chaves. Mas ultrapassar as nossas próprias limitações, independentemente do seu teor, mas também optimizar as nossas capacidades. altera e recupera a força e a vontade. é à luz do coração que o nosso pensamento se Sem um e outro não seria fácil vencer as nossas dúvidas e receios ou, com tenacidade e hu- passo. O segundo passa naturalmente por quem Acreditar naquilo que fazemos é o primeiro mildade, aprender a conviver com os insucessos nos acompanha, ou seja, pelas tropas que temos, mas também com os sucessos. ou não temos. Para tudo isso, acredito, a razão e o coração Tudo aquilo em que acreditamos faz a diferença se associado também, à força dos que estão a tem ajudado a alcançar as respostas e as soluções possíveis e necessárias para que o dia a dia torcer atrás de nós, que partilham ou com quem das nossas associações e a sua missão principal dividimos o mesmo esforço. A começar muito especialmente pelos bombeiros. de assegurar o socorro tenha continuidade. Uma qualquer colectividade cultural ou desportiva quando surge a crise limita-se a só abrir as ser. Passem as vaidades, o cerimonial ou os O socorro, acima de tudo, é a nossa razão de portas quando pode e a desenvolver actividades projectos individuais. Por isso, há uns que passam por aqui e outros continuam a resistir a quando consegue. Quando isso ocorre, naturalmente, todos lamentam mas não vem mal especial ao mundo quando acontece. As associações lhores que os outros mas somos, sem dúvida, arrepio das dificuldades. Podemos não ser me- de bombeiros, contudo, existem para ter as portas abertas e não podem funcionar como as ou- Artigo escrito de acordo com a antiga diferentes. ortografia Portugal, durante décadas, assumiu-se como um país de emigrantes, mais, recentemente, acolheu muitos imigrantes e, agora, mercê de uma crise difícil de enfrentar, volta a enviar para fora das suas fronteiras muitos homens e mulheres das mais diferentes faixas etárias, condição social e formação académica. Emigrar nos tempos que correm deixou de ser uma alternativa e já é a única opção para milhares de portugueses. O fenómeno é transversal e, assim sendo, também se começa a fazer sentir nos quartéis dos bombeiros de Portugal que nos últimos meses viram partir muitos dos seus voluntários, operacionais válidos, cumpridores, devidamente preparados, que tanta falta fazem no socorro e proteção das populações. Comandos e direções de Norte a Sul do país analisam com preocupação esta situação que, em algumas associações, já está a criar constrangimentos. Em Braga, Vila Viçosa, Pinhal Novo e até em Lisboa a emigração está causar perdas que, se creem, irrecuperáveis. Num destes dias, um comandante de um corpo de bombeiros do distrito de Setúbal dava conta da saída do seu quartel de uma dezena de voluntários, em apenas poucas semanas, lamentando que a conjuntura não permita segurar estes operacionais, dar-lhes a oportunidade de escolher entre ficar na terra JORNAL@LBP.PT Emigração retira voluntários dos quartéis natal ou zarpar para outras paragens à procura de sustento de uma vida. Mesmo com todas as dificuldades, as associações humanitárias e corpos de bombeiros vão tentando contrariar a crise, dando emprego a muitos homens e mulheres, apenas aos indispensáveis, bem menos do que seria realmente necessário. Nesta ordem de ideias importa talvez relembrar que os voluntários ainda asseguram o funcionamento de quartéis, nomeadamente à noite e aos fins de semana. Poderá o nosso país, o seu povo, suportar o deficit de voluntariado? Será que este território tem um plano b para mitigar os efeitos do êxodo de portugueses abnegados, prontos a dar vida pelos outros, determinados a proteger e a salvar pessoas? Sofia Ribeiro Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários A de Barcelinhos comunicou-nos o falecimento do seu subchefe do Quadro de Honra (QH) Henrique Correia da Silva Santos. A propósito, os Voluntários de Barcelinhos sublinham que o extinto, desde o seu alistamento naquele corpo de bombeiros em 1971 até novembro último, data da sua passagem ao QH, prestou sempre serviço efetivo na situação de atividade no quadro, constituindo um exemplo pela sua dedicação. O subchefe Henrique Santos ingressou nos Bombeiros de Barcelinhos como aspirante em 1971 tendo sido promovido a bombeiro de 3.ª em fevereiro de 1972, a 2.ª em 1980 e a bombeiro de 1.ª em 86. Era detentor do crachá de ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses bem como das medalhas de assiduidade da mesma confederação relativas a 15 e 30 anos de serviço. Era igualmente detentor da fita dos 5 anos e das medalhas de assiduidade da sua associação dos 10, 20, 30 e 40 anos. ESTORIL Adeus ao comandante Felício corpo de bombeiros dos Voluntários do Estoril O perdeu recentemente o seu comandante do Quadro de Honra (QH) e uma das figuras incontornáveis da história daquela instituição e do conjunto dos bombeiros voluntários do concelho de Cascais, Francisco dos Santos Felício. O comandante Felício, já octogenário, não deixava de ser presença diária no quartel, onde foi acolhido como cadete em 1947 e promovido a aspirante em 48.E foi ascendendo sucessivamente, a bombeiro de 3.ª (1954), a 2.ª (1958), a 1.ª (1959) e a subchefe em Abril Em Novembro desse ano foi nomeado adjunto de comando. Assumiu o cargo de segundo comandante em 1980 e o de comandante em 83. Em 1997, o comandante Felício pediu a passagem ao QH. BARCELINHOS Associação mais pobre Boas notícias! No dia 18 de Fevereiro foi publicada no Diário da República a Portaria nº 76/2013, que Estabelece os termos e condições do Novo Programa Permanente de Cooperação, instrumento previsto na alínea a) do artigo 31º da Lei nº 32/2007 de 14 de Agosto, que define o regime jurídico das associações humanitárias de bombeiros (AHB). Tal como se diz no preâmbulo deste diploma, ele resulta do consenso entre o Estado e os parceiros do sector no sentido do mútuo reconhecimento da necessidade de rever o modelo de financiamento da actividade dos corpos de bombeiros. É de elementar justiça reconhecer que o modelo de apoio financeiro à AHB agora aprovado melhora, substancialmente, o anterior. Para além da actualização dos valores recebidos pelo conjunto das associações, destaca-se a racionalidade da fórmula utilizada para o efeito, facto que se saúda. Para se chegar até à versão agora em vigor, foi preciso muito labor técnico e vontade politica. Labor técnico da parte da Direcção Nacional de Bombeiros da ANPC e da equipa que em representação da Liga participou na construção deste diploma. Vontade política do Ministro da Administração Interna e do Secretário de Estado do mesmo ministério, que viabilizaram as soluções agora consagradas em lei. Faço esta referência elogiosa porque em outras ocasiões critiquei a falta de decisões para responder aos problemas das estruturas de bombeiros, num contexto de enormes dificuldades e restrições. Não tenho uma lógica de terra queimada nem gosto de utilizar os Bombeiros para outros fins que não sejam a defesa dos seus interesses. Os valores investidos pelo Estado nas AHB têm um retorno garantido. A título de exemplo, cabe destacar os muitos indicadores recolhidos através do Recenseamento Nacional os Bombeiros Portugueses (RNBP), administrado pela ANPC. Diz-nos este importante instrumento de análise e estudo da realidade do sector de Bombeiros que, em 2012, os elementos inseridos no quadro activo dos 413 corpos de bombeiros voluntários do Continente, prestaram um total de quase 15 milhões de horas de serviço operacional comprovado. Este número representa uma média superior a 520/horas/ bombeiro/ano de serviço operacional voluntário. Outros dados são susceptíveis de serem avançados em defesa da tese aqui exposta, aproveitando o rico manancial de informação que o RNBP hoje disponibiliza. Oxalá que o tradicional secretismo que tem afastado a reflexão técnica e cientifica do sector de Bombeiros, não impeça que se tire todas as conclusões possíveis que este precioso instrumento de gestão e acção politica responsável permite. Se assim acontecer ganha toda a gente e, sobretudo, ganham os portugueses que são os principais destinatários de um Sistema de Protecção e Socorro, racional e qualificado, tendo por principais agentes os Bombeiros. Artigo escrito de acordo com a antiga ortografia

3 FEVEREIRO Um debate com substância Com a ocorrência de crises a tendência natural é para que os horizontes tendam a estreitar-se. Então, renascem as descrenças, crescem as dúvidas, e as metas e perspetivas de futuro tendem a diminuir. Assistimos, inclusive, ao fenómeno, também recorrente, da cristalização defensiva das posturas e dos procedimentos. A meu ver, ao contrário, os tempos de hoje são de alargar horizontes, mesmo se contra a opinião e até a vontade de muitos. Cabe-nos por cobro a redutores desafios de sobrevivência e apostar na vontade expressa e reiterada de relançamento para uma nova etapa, um novo paradigma, tão forte e sentido como foram os momentos vividos pelos fundadores na criação das nossas associações, muitas há mais de um século. Com a mesma convicção, frontalidade e honestidade intelectual que no passado e no presente sempre animaram as associações e corpos de bombeiros e animarão, no futuro, como objetivo principal e ancestral de socorro a todos. Todos, enquanto cidadãos, munícipes, fregueses, estamos chamados a participar e a pronunciarmo-nos sobre o futuro da nossa sociedade. Haverá questões que, porventura, não estarão tão perto do nosso sentir, mas haverá outras em que a nossa participação e decisão serão fundamentais. A única dúvida é saber se a mudança se faz connosco ou sem nós e, por extensão, com ou sem as instituições que representamos. Quando falamos das associações de bombeiros não falamos de vontades particulares ou individuais. Falamos da soma delas. Falamos de algo muito próprio, muito específico que inequivocamente nasceu da vontade popular, sem artifícios de qualquer monta, com a certeza da missão, fruto da vontade e da decisão das bases. Alguma mudança, alguma opção nesse domínio, naturalmente, terá que ter em conta os mesmos percursos e as mesmas sedes. Bem podem os governos e o Estado querer, por si, ditar regras, definir limites ou impor exigências. No culminar desse processo, se o fizerem contra a vontade, dos ricos e pobres, dos mais simples, até dos menos letrados, ou dos mais académicos e doutorados, no final, estarão em confronto com os que, aparte as diferenças, tiveram sempre em comum a vontade de criar e desenvolver as suas associações de bombeiros. No limite, não ter nada disso em conta, corresponderia ao apropriar de bens e valores alheios e ao condenável uso e valia dos mesmos. Mas acredito e aposto noutro caminho. Cooperar com o Estado e com as autarquias, por isso, e como temos defendido, deve passar por regras claras e, desde logo, pelo respeito mútuo. Importa fazer valer a respetiva quota-parte e respeitar as dos restantes parceiros. Dentro dos conceitos do Estado, devem o Poder Central, Poder Local e Associações assumir parcerias sólidas e objetivas, com opções realistas, que permitam a concretização dos legítimos anseios e necessidades das nossas comunidades, mas só na exata medida em que cada um estiver ciente do seu papel, da sua responsabilidade e do respeito, de todos por todos. Nos tempos que correm, na presente crise que teima em querer estreitar os horizontes, esta parceria tem que ter a vontade, a arte e o engenho para precisamente fazer o contrário, ou seja, alargar e sedimentar os horizontes. Mais do que meras intenções ou piedosas manifestações de boa vontade, importa ações que façam crescer e fortalecer a parceria tripartida. Estamos nesse caminho e o destino final dele está dependente do quanto apostarmos nessa via. Desde logo, demonstrado num debate com substância. Temos uma memória coletiva a preservar, a respeitar e a fazer respeitar. E é precisamente em nome dela que devemos estar abertos e disponíveis à mudança. Mas há momentos em que aquilo que antes parecia óbvio e assumido tenha que ser de novo repetido num exercício de memória e reavivamento. Será bom relembrar que as associações, longe de surgirem espontaneamente, nasceram da vontade dos cidadãos e das suas comunidades e que qualquer processo de mudança, para ganhar consistência e oportunidade, acima de tudo deve ter isso em conta.

4 4 FEVEREIRO 2013 Chama-se José Carlos dos Santos Teixeira, é coronel de Administração Militar, e já tomou posse como Diretor Nacional de Recursos de Proteção Civil da ANPC. O militar, escolha pessoal do presidente da ANPC, Manuel Couto, desempenhava até aqui funções de inspetor-adjunto da GNR. O coronel José Carlos Teixeira é licenciado em sociologia e conta ainda com os cursos de Promoção a Capitão da Escola Prática de Administração Militar e o Curso de Promoção a Oficial Superior do Instituto de Altos Estudos Militares. Prestou serviço em diversas unidades e estabelecimentos da GNR, nomeadamente no Comando Geral, nos Serviços Sociais, no Regimento de Infantaria, na Brigada Territorial N.º 2 e no Comando de Administração de Recursos Internos, e da sua folha de serviço constam vários louvores e medalhas. José Carlos Teixeira substitui DIRETOR NACIONAL DE RECURSOS DE PROTEÇÃO CIVIL VEIO DA GNR ANPC continua a arrumar a casa no cargo José Gamito Carrilho que na hora da saída enviou aos colaboradores mais próximos uma carta de despedida à qual o jornal Bombeiros de Portugal (BP) teve acesso. Na missiva, enviada por correio electrónico, Gamito Carrilho faz um balanço exaustivo e pormenorizado do seu trabalho na ANPC e lamenta que tenha sido informado da substituição sem que lhe tenha sido apresentada qualquer explicação. Ainda relativamente à equipa de diretores nacionais da ANPC, o BP sabe que o novo Diretor Nacional de Bombeiros só será anunciado e nomeado quando for conhecido o futuro presidente da Escola Nacional de Bombeiros (ENB), isto porque Susana Silva, sabe-se já, vai sair da ANPC para assumir um dos lugares na próxima equipa diretiva da ENB, deixando a equipa da Autoridade. José Oliveira, Diretor de Planeamento, continua em funções. A Autoridade Nacional de Proteção Civil aguarda a todo o momento uma nova Lei Orgânica. A proposta da ANPC está no gabinete do secretário de Estado da Administração Interna a ser ultimada. Filipe Lobo D Ávila referiu em declarações ao BP que a ideia é aprovar o documento até ao final do mês. Patrícia Cerdeira Foto: Marques Valentim nova Comandante Distrital de A Operações de Socorro de Setúbal, Patrícia Gaspar, visitou no passado dia 14 de fevereiro os Voluntários do Sul e Sueste Barreiro, tendo a oportunidade de conhecer as valências do quartel e as características dos veículos, bem como constatar o grau de operacionalidade do corpo de bombeiros (CB). Na ocasião, foi apresentada uma resenha histórica da centenária associação, bem como uma versão preliminar do relatório de atividades de 2012, o que permitiu dar a conhecer os últimos dados estatísticos em termos de intervenções do Corpo de Bombeiros em matéria de proteção e socorro, bem como em termos da formação ministrada durante o ano. Foi ainda apresentado o plano de atividades para o corrente ano, no qual se vincaram as iniciativas conducentes ao crescimento e à consolidação do quadro ativo do Corpo de Bombeiros, para além da forte aposta na formação. A direção e o comando sensibilizaram a CODIS para as questões relacionadas com a sustentabilidade operacional e financeira, com particular enfoque na premente necessidade de criar no Corpo de Bombeiros uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP), a financiar em partes iguais pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e pela Câmara Municipal do Barreiro, na necessidade de evoluir de Posto de Reserva (PR) para Posto de PAREDES Maior base logística do país recebe CONAC BARREIRO recém-nomeado comandante operacional nacional da Autoridade Nacional Protecção Civil O (ANPC), José Manuel Moura, visitou o quartel dos Bombeiros Voluntários de Paredes. A visita, que contou também com a presença de outros elementos do comando e da direcção da ANPC, permitiu a José Manuel Moura observar in loco as condições da única base de apoio logístico do distrito do Porto. Recorde-se que existe uma base de apoio logístico por distrito e que no Porto essa base está sediada no quartel dos Bombeiros de Paredes. Sobretudo na altura do Verão, este quartel fica preparado para acolher 150 bombeiros em trânsito para as localidades onde é necessário um reforço de meios para combate aos fogos florestais. Verdadeiro Olhar/ Roberto Bessa Moreira Nova CODIS visita Sul e Sueste Emergência Médica (PEM) do INEM, para o que o CB cumpre integralmente e de forma consistente os requisitos estabelecidos, e na urgência em rever as bases de cálculo do Programa Permanente de Cooperação (PPC), que vigoram há vários anos, não correspondendo de modo algum à realidade vigente do CB e constituindo um grave constrangimento à capacidade de investimento e manutenção dos equipamentos operacionais, quer a nível de viaturas de socorro, quer a nível de equipamento de proteção individual para os bombeiros, segundo sublinha fonte da associação. ex-comandante distrital de O socorro de Aveiro, António Machado, foi alvo de uma homenagem promovida pela Federação de Bombeiros do Distrito de Aveiro, onde estiveram presentes cerca de duas centenas de pessoas. O secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D Ávila, também esteve presente e considerou que o comandante Machado é uma referência da proteção civil de Aveiro e do país, razão pela qual não podia deixar de vir. António Machado, antigo comandante de bombeiros, muitos anos comandante distrital da ANPC até outubro último por imperativo da aposentação, encontrava-se rodeado dos dois filhos, João e Diogo Machado. A homenagem, além do próprio presidente da Federação de Aveiro, comandante Gomes da Costa, e de outros dirigentes e elementos de comando de associações e corpos de bombeiros, contou ainda com a presença do presidente da mesa dos congressos da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, e do vogal do Uma comum reunião de trabalho transformou- -se num momento de partilha e de afeto, em jeito de homenagem ao comandante António Machado, já depois de ter abandonado as funções de Comandante Operacional Distrital de Aveiro. Este tributo que aconteceu em S. João da Madeira, com o apoio do presidente da câmara local, foi mais um pretexto para uma animada troca de impressões e de experiências mas também para balanços. Os comandantes do distrito aproveitaram a ocasião para oferecer ao homenageado um retrato do CODIS emoldurado com emblemas de todas as associações do distrito. AVEIRO Homenagem a António Machado conselho executivo, comandante José Luís Morais, do presidente da Câmara Municipal de Aveiro, do antigo presidente e atual presidente da assembleia- -geral dos Bombeiros Aveiro- ESMORIZ Reconhecimento na hora da despedida -Velhos, o comandante distrital António Ribeiro, o coronel Carrasset, em representação dos bombeiros franceses e, também, muitos outros amigos do homenageado.

5 FEVEREIRO ISENÇÃO FISCAL PARA ECIN Liga reuniu com Ministério das Finanças Em contagem decrescente para mais uma época especial de incêndios, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses acredita que o Governo será sensível aos seus argumentos e que isentará os bombeiros voluntários que integram as Equipas de Combate a Incêndios Florestais (ECIN) das contribuições de IRS. Jaime Marta Soares reuniu com a equipa das finanças e diz que sentiu abertura por parte do executivo para esta matéria. Texto: Patrícia Cerdeira Fotos: Marques Valentim O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses reuniu no passado dia 13 de fevereiro com o secretário de Estado da Finanças, reunião pedida pela Confederação com vista a garantir a isenção de IRS para todos os bombeiros voluntários que integram as ECIN. Falando aos jornalistas após a reunião com Paulo Núncio, Jaime Marta Soares disse ter notado que, pela parte do Governo, há uma abertura muito grande às propostas apresentadas. Esta é uma questão de justiça e de incentivo ao voluntariado, afirmou Jaime Marta Soares, depois do encontro de cerca de 40 minutos, que contou também com a presença do secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D Avila. Os bombeiros vão fazer chegar ao Governo a documentação necessária e o presidente da LBP assegurou que saiu deste encontro confiante. Os membros da equipa de combate a incêndios (ECIN) que trabalham na época dos fogos florestais recebem cerca de 41 euros por dia, isentos de impostos e segurança social, enquanto os funcionários assalariados das corporações, quando vão para o terreno após a hora de serviço e em regime de voluntariado, veem o valor que recebem ser agregado ao salário e taxado. Esta situação é inaceitável e injusta, frisou o dirigente. Antes mesmo deste encontro, a Liga dos Bombeiros Portugueses já tinha enviado uma carta a Vítor Gaspar dando conta da atual realidade dos bombeiros que integram as ECIN. Na missiva, datada de sete de fevereiro, a Liga descreveu todo o enquadramento dos bombeiros que integram as ECIN sublinhado as diferenças entre os bombeiros voluntários e os assalariados. O Ministério das Finanças analisa agora todos os argumentos apresentados pela Confederação, aguardando a Liga uma resposta que possa clarificar, de uma vez por todas, a situação dos elementos das ECIN em matéria de tributação em sede de IRS. GOVERNO ADMITE VENDER KAMOV Everjets venceu concurso dos 25 helicópteros Definitivamente não está a correr da melhor forma o projeto do Governo para a gestão e operação dos meios aéreos do Estado. Numa altura em que a EMA (Empresa de Meios Aéreos) continua por extinguir, devido aos vários contratempos com que o executivo se tem confrontado, o Ministério da Administração Interna (MAI) continua sem resposta ao concurso lançado para a operação dos cinco helicópteros pesados Kamov. Ninguém quer o negócio e sobre esta matéria, fonte do MAI disse ao BP que em última análise não restará outra alternativa que não a venda das aeronaves. Esta semana, chegou entretanto ao fim o polémico concurso para a operação dos 25 helicópteros de combate a incêndios. A Everjets ganhou à Heliportugal sendo que o consórcio derrotado já disse que vai recorrer. Texto: Patrícia Cerdeira Chama-se Everjets foi criada recentemente e é a empresa vencedora do concurso lançado pelo Estado para a operação e manutenção de 25 helicópteros de combate aos fogos. Chega assim ao fim um longo e polémico processo adiado várias vezes por providências cautelares e muita contestação. A Everjets, sociedade de quatro empresas sedeada em Famalicão, venceu o concurso público de cinco anos ao corresponder a uma das principais exigências do caderno de encargos, o mais baixo custo. Para trás fica um consórcio de três históricas empresas do ramo liderado pela Heliportugal. Ao que o BP apurou junto de fonte ligada a todo o processo, a Everjets (Aviação Executiva S.A.) vai pagar ao Estado português quase 40 milhões de euros, menos 1,4 milhões do que o valor apresentado pelo outro consórcio concorrente. A decisão já tinha sido tomada no final do ano passado mas os outros concorrentes deste concurso público recorreram à justiça alegando falsificação de documentação o que fez arrastar todo o processo. As acusações do consórcio liderado pela Heliportugal de que a Everjet terá falsificado partes dos manuais de voo das aeronaves apresentadas a concurso acabaram por não surtir o efeito pretendido, a anulação do concurso. Ciente de que os meios são precisos dentro de pouco tempo, a EMA não recorreu da decisão do tribunal evitando assim que o processo se arrastasse com prejuízos claros para a Foto: Arquivo operação deste ano em matéria de combate a fogos. Estes 25 helicópteros fazem parte de um lote mais vasto de 41 aeronaves, cujo concurso para a privatização da operação ainda decorre. Mais complexa parece ser a situação dos KAMOV. Depois do concurso público lançado pelo estado ter ficado vazio, o executivo pondera em último recurso a venda dos aparelhos. Entretanto a indefinição relativamente ao futuro da operação dos Kamov está a preocupar os responsáveis máximos da EMA, já que todo este cenário estará a provocar muita inquietação junto dos pilotos. Numa altura em que a Turquia adquiriu vários Kamov no mercado, fonte da EMA disse ao BP que teme pela saída dos pilotos portugueses pois num mercado tão concorrencial a EMA não terá capacidade de competir com as propostas de ordenados feitas por países estrangeiros aos pilotos credenciados e especializados para pilotar este tipo de aparelhos. Heliportugal está em falência técnica A Heliportugal, concorrente derrotada no concurso público das 25 aeronaves, garante que está em situação de falência técnica. Desde 2010 que enfrenta em tribunal várias queixas por dívidas que ultrapassam já os dois milhões de euros. Uma delas é a uma empresa francesa que reclama mais de um milhão e 700 mil euros. A Heliportugal justifica a situação de incumprimento com o não pagamento pro parte do Estado português. Ao que apurámos, estão em causa 13 milhões de euros que ainda não foram pagos e que se referem às missões do último semestre de 2012.

6 6 FEVEREIRO 2013 Raridade recorda Salvadores Bombeiros Pesquisa/Texto: Luís Miguel Baptista Situemo-nos no tempo e no espaço. Desde o início da segunda metade do séc. XIX, Portugal vive uma importante dinâmica associativa, sob influência dos ideais franceses resultantes da Revolução de O conceito de associação auxílio na proteção aos cidadãos ganha raízes no seio da sociedade, vendo-se traduzido, de grosso modo, na fundação de associações de classe e de associações de socorros mútuos. Como se sabe, é neste contexto que despontam, também, as primeiras associações de bombeiros voluntários do país. Lisboa, já pródiga noutros domínios do associativismo, dá o exemplo. Em 18 de Outubro de 1868 surge a primeiríssima Companhia de Voluntários Bombeiros, mais tarde denominada por Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa. Entretanto, e ainda na capital, verifica-se o aparecimento dos Salvadores Bombeiros do Grémio Humanitário de Portugal (SBGHP), aos quais pertenceu a raridade de capacete que apresentamos, propriedade da Liga dos Bombeiros Portugueses. A história dos SBGHP constitui algo de obscuro, conhecendo-se muito pouco da sua realidade. Em princípio, resultaram de uma cisão na então Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ajuda (fundada em 10 de Abril de 1880), corporação de onde transitaram, entre outros elementos, para a novel formação, como simples voluntários, Carlos Luís Lugrin (1.º comandante) e José Baptista Ribeiro (2.º comandante). Segundo consulta aos apontamentos manuscritos do comandante Amadeu César da Silva, à guarda do Núcleo de História e Património Museológico, intitulados Subsídios para a História do Serviço de Incêndios de Lisboa Parte II, 1868 a 1899, os Salvadores Bombeiros tiveram curta existência, num período da história que ficou marcado pela febre do voluntariado, escreve aquele estudioso. A sua sede situava-se no número 33 da Rua Poço do Borratem, na baixa lisboeta, junto à Praça da Figueira. Tanto quanto conseguimos aprofundar, foram eleitos em assembleia geral reunida a 11 de Agosto de 1884, para os órgãos dirigentes, duas destacadas figuras da nata da sociedade: José Dias Ferreira, professor de Direito, jurisconsulto, político e maçom, mais tarde presidente do Conselho de Ministros; e Augusto Bobone, fotógrafo (das Casas Reais de Portugal e de Espanha) e pintor. Por sua vez, a entrega do comando recaiu na pessoa de França Neto, engenheiro civil de profissão. Da intervenção dos SBGHP, consta que estes nunca mereceram a simpatia do Corpo de Bombeiros Municipais de Lisboa (CBML), supostamente, devido a questões de estatuto que durante décadas rivalizaram voluntários e profissionais. Parece, até, que, por ocasião de um incêndio deflagrado na Rua dos Retroseiros, n.º 17, acorreram ao local, sendo, contudo, impedidos de actuar, debaixo de conturbado clima. De acordo com elementos dispersos, susceptíveis de uma interpretação que, talvez, não se distancie muito dos reais acontecimentos, em 1886, a corporação desvinculou-se do Grémio Humanitário de Portugal e deu lugar a outra: a Associação dos Salvadores Bombeiros Voluntários, sedeada na Rua das Portas de Santo Antão, 130 e 132, 1.º andar. Ao que tudo indica foi extinta no ano de Por ironia do destino, o seu material reverteu a favor dos Bombeiros Voluntários da Ajuda. Capacete histórico mas desvantajoso Sobre o capacete, oferece- -nos referir que se trata de um modelo tipo francês, semelhante ao dos bombeiros da Metropolitan Fire Brigade, antecessora da London Fire Brigade, aprovado por Sir Eyre Massey Shaw (capitão), responsável pela introdução de várias inovações no serviço de incêndios do Reino Unido, com destaque para as célebres bombas a vapor e o uso do telégrafo na activação do alarme às estações de Londres. Chegou a visitar Lisboa, assistindo a um exercício do CBML. Em 1881, o jornal O Bombeiro Portuguez desaconselhava o uso do capacete de metal, dando conta das respectivas desvantagens: ( ) tem o inconveniente de ser muito mais pesado e o de deteriorar-se mais promptamente, accrescendo ainda a circumstancia de ser mais difficil a limpeza. Não obstante estas recomendações, três anos mais tarde e como se constata, continuava a merecer preferência, designadamente, dos SBGHP. A finalizar, destaque-se o pormenor do distintivo, de inspiração maçónica, o qual traduz atitude de nobreza humana, na protecção do colectivo, aspecto este consagrado no brasão de armas que marca a nossa identidade nacional. Tal significado está ainda patente num coração aposto na extremidade do ornato em forma de crista, símbolo do amor altruísta e da fidelidade, característica que arriscamos considerar de todo invulgar, face a peças similares que conhecemos. Artigo escrito de acordo com a antiga ortografia Site do NHPM da LBP: nucleomuseologico Associação Humanitária dos A Bombeiros Voluntários de Albufeira (AHBVA) recebeu do Grupo Petchey Leisure, um cheque no valor de 5700 euros referente ao ano de 2012, resultante de uma campanha que consiste em adicionar 1 euro à conta de cada cliente, aquando do check out. Na sessão de entrega do cheque, os Voluntários de Albufeira agraciaram com um diploma os três hotéis da cadeia Oura Praia Hotel, Clube Praia da Oura e Oura View Beach Club. Fonte da associação defende ALBUFEIRA Campanha continua a dar frutos que esta ação que decorre desde 2007, gerando muitas receitas para o quartel de Albufeira, deveria ser seguida por outras entidades do concelho. LOUSÃ Liga de amigos apoia municipais recém-criada Liga dos Amigos dos Bombeiros da Lou- A sã (LABL) deu importante incremento à já tradicional recolha de brinquedos e roupas promovida, na quadra natalícia, pelo Corpo de Bombeiros Municipais da Lousã. Os contributos de cidadãos de várias regiões do distrito de Coimbra, permitiu apoiar as atividades de apoio social de várias instituições, nomeadamente da Casa do Gaiato (Miranda do Corvo), da Quinta D. Pedro V (Vila Nova de Poiares), da Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional (Miranda do Corvo) e ainda da Junta de Freguesia de Vilarinho Em jeito de balanço, fonte da LABL revela que o ano de 2012 fica marcado por um aumento exponencial de casos de famílias carenciadas, fruto da conjuntura de crise, pelo que a iniciativa permitiu minimizar as dificuldades de todos os que se debatem com este drama social. A Liga dos Amigos dos Bombeiros da Lousã, que agradece a todos os que participaram e colaboraram nesta recolha, espera poder continuar a contar com o apoio da comunidade e, assim, chegar a mais Instituições e agregados familiares.

7 FEVEREIRO BOMBEIROS DO MÉDIO TEJO NORTE Já nasceu o primeiro agrupamento Os bombeiros de Abrantes, Constância e Mação vão começar a partilhar sinergias, numa lógica de economia de escala. A assinatura do protocolo de constituição do primeiro agrupamento de bombeiros está já concretizada e o objetivo é melhorar a gestão dos recursos disponíveis com vista a uma resposta operacional mais eficaz. Texto: Patrícia Cerdeira Permitir uma melhor gestão dos recursos disponíveis e garantir uma resposta operacional mais eficaz é o objetivo do Agrupamento de Bombeiros do Médio Tejo Norte, que vai colocar os municípios de Abrantes, Constância e Mação a partilhar os meios materiais e humanos. Inicialmente, estava prevista a adesão dos Bombeiros Municipais do Sardoal mas a autarquia não concordou com o teor do protocolo e adiou para já a adesão. A cerimónia de assinatura do protocolo de constituição do Agrupamento de Bombeiros do Médio Tejo Norte teve lugar no passado dia 5 de fevereiro, na sede da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, em Tomar, e contou com a presença do secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D Ávila. Este é o primeiro agrupamento de bombeiros a ser constituído no país, após a publicação da legislação que abre caminho aos agrupamentos. O protocolo foi assinado por cinco outorgantes: Câmaras Municipal de Abrantes, Constância e Mação e Associação Humanitária dos Bombeiros de Constância e Associação Humanitária dos Bombeiros de Mação. Este primeiro agrupamento tem por base o Decreto- -lei 248/2012, de 28 de novembro que permite a criação de agrupamentos de bombeiros que integrem uma parte ou totalidade dos elementos pertencentes a diferentes corporações e com áreas de intervenção contíguas. Na prática, se um incêndio se registar numa freguesia rural de Abrantes, distante da sede de concelho, a corporação que é chamada a combater as chamas poderá ser a de Constância ou Mação. A presidente da Câmara Municipal de Abrantes, que tem sido a principal mentora do projeto, disse que a fusão de agrupamentos de bombeiros em território contíguo vai permitir a racionalização e partilha de recursos existentes e uma operacionalização distribuída por um território mais alargado. Segundo Maria do Céu Albuquerque, também responsável pela Proteção Civil em Abrantes, referiu que a atuação desta nova entidade inclui a prevenção e o combate a incêndios, o socorro e transporte de acidentados e Fotos: Jornal Cidade de Tomar doentes, o exercício de atividades de formação e sensibilização e a participação em outras atividades de proteção civil. No fim de contas, tudo se continua a processar de modo similar, mas com um compromisso claro entre três autarquias para a partilha de meios e recursos, vincou. Em declarações ao Bombeiros de Portugal, o comandante dos voluntários de Constância, Adelino Gomes, lembra a atual realidade para explicar a aposta nesta nova solução: Por declarada falta de meios, os Bombeiros Municipais de Abrantes não conseguem responder a todas as solicitações dentro da sua área de intervenção, situação que leva os voluntários de Constância, Sardoal e Mação a fazerem quase 50 por cento do socorro naquele concelho. Por tudo isto era premente encontrar uma solução para o problema, e foi assim que surgiu o acordo que visa rentabilizar os meios e prestar socorro com maior rapidez redistribuindo o espaço dos quatros concelhos de forma a ganhar economia de escala. Por serem corpos de bombeiros municipais, os bombeiros do Sardoal e Abrantes não recebem, como determina a atual legislação, qualquer verba do Programa Permanente de Cooperação (PPC) ou qualquer comparticipação do estado. Refere Adelino Gomes que com este agrupamento agora criado, o território passa a ser só um, cenário que abre portas a novos apoios. Em caso de sinistro com alguma envergadura, as regras operacionais mantêm-se. Os meios sairão por proximidade e a habitual triangulação que é feita pelo CDOS, ou pelas centrais dos corpos de bombeiros, continuará a ser privilegiada, explica o responsável operacional. Questionado se este agrupamento é a resposta ao desafio do Governo que aponta para, em nome da rentabilização de recursos, uma nova geografia dos corpos de bombeiros em todo o país, Adelino Gomes clarifica: Esta ideia não é do Governo mas antes uma proposta antiga dos corpos de bombeiros do distrito de Santarém que reivindicam este sistema há já quase cinco anos. O objetivo do distrito sempre foi o de acabar com áreas de atuação fechadas porque entendemos que as pessoas estão primeiro. Para o processo ficar concluído o Governo deverá agora proceder à regulamentação da Lei nº 248 de novembro de Ou seja fica a faltar a portaria que regulamenta estes agrupamentos. Os Concursos Nacionais de Manobras de 2013, o 32.º Concurso para Bombeiros e o 31.º para Cadetes, vão decorrer em 1 e 2 de junho próximos, em Fátima. Em circular enviada às associações e corpos de bombeiros assinada pelo presidente do concelho executivo, comandante Jaime Soares, a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) alerta para a necessidade do cumprimento dos prazos previstos nos respetivos regulamentos, nomeadamente para o envio atempado das fichas de inscrição até 12 de abril próximo. Nesta iniciativa, a LBP conta com o apoio da Câmara Municipal de Ourém. O conselho executivo da LBP continua a pugnar pela realização dos concursos nacionais de manobras, provas genuínas da nossa confederação, refere-se na circular, sublinhando-se, muito positivamente, o crescente número de equipas concorrentes verificado ao longo dos anos, desenvolvendo o são convívio desportivo e os laços de camaradagem entre bombeiros. MANOBRAS 2013 Concursos decorrem em Fátima

8 8 FEVEREIRO 2013 LOUROSA Bombeiros recuperam com ânimo Os dois bombeiros dos Voluntários Lourosa, o oficial bombeiro de 2.ª Armando Sousa e o bombeiro de 1.ª Ricardo Silva, vítimas de acidente em serviço no passado dia 22 de setembro, quando se deslocavam para um incêndio florestal, continuam a vencer novas etapas da sua recuperação. Segundo os profissionais de saúde que os têm assistido é evidente a demonstração de notável força anímica e determinação dos dois para voltarem rapidamente à atividade. Armando Sousa foi submetido com êxito a mais uma intervenção cirúrgica. Esteve internado no Hospital de Santa Maria - Porto de 28 de janeiro a 12 de fevereiro, onde foi seguido por cirurgia plástica e ortopedia. Apesar ainda da total dependência de terceiros para a sua mobilidade, Armando Sousa considera que este é mais um duelo ganho na longa e penosa batalha que trava desde o fatídico acidente. O internamento ficou ainda marcado pela comemoração do aniversário deste jovem, que acompanhado pelos pais, familiares, camaradas, amigos e pessoal médico celebrou de forma diferente os seus 26 anos. O bombeiro Ricardo Silva mantém sessões de fisioterapia diárias com recuperações visíveis ao nível do joelho esquerdo mas ainda com complicações na recuperação do joelho direito e ombro esquerdo. Ricardo Silva, mostra-se contudo confiante na sua total recuperação, continuando a ser acompanhado no Hospital de Santa Maria - Porto por ortopedia. Estes dois operacionais, receberam no passado dia 7 de fevereiro a visita do comandante operacional nacional da ANPC, José Manuel Moura, acompanhado pelo comandante operacional distrital de Aveiro, António Ribeiro e pelo comandante do Corpo de Bombeiros de Lourosa, José Carlos Baptista. No caso de Armando Sousa, dada a sua situação clínica, esta visita ocorreu nas instalações do hospital, enquanto que Ricardo Silva recebeu essa mesma visita no quartel dos Voluntários de Lourosa. José Manuel Moura fez questão de se inteirar do estado clínico dos operacionais bem como dar-lhes uma palavra de incentivo nas suas recuperações. Para estes dois Homens, o sonho de regressar ao ativo continua bem aceso, adiantou-nos o comandante José Carlos Baptista. Miguel Pratas foi recentemente empossado como novo comandante da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Góis. O salão nobre da associação encontrava-se repleto de associados, bombeiros e amigos da instituição para a tomada de posse do novo responsável operacional, que após ter assinado o ato de posse e recebido os respetivos galões, tomou uso da palavra enaltecendo o corpo ativo, o seu trabalho e entrega à causa dos bombeiros portugueses. As necessidades de equipamento de proteção individual e de mais formação na área dos incêndios urbanos e industriais foram apontadas pelo novo comandante, que sublinhou, no entanto, o empenho da direção na requalificação das unidades operacionais de Góis e secção de Alvares. Fotos: Fernanda Mourão GÓIS Experiência, determinação e capacidade de liderança A experiência, determinação e capacidade de liderança foram algumas das qualidades que o 2º comandante distrital Paulo Palrinha atribuiu ao novo comandante, aliás salientadas por outros oradores, nomeadamente, pelo presidente da direção Jaime Garcia e pelo comandante António Simões presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra. Maria de Lurdes Castanheira, presidente da Câmara Municipal de Góis elogiou o trabalho dos soldados da paz, dizendo que na autarquia se encontra em estudo uma forma de incentivo aos jovens bombeiros, ao mesmo tempo que confirmou a intenção de manter todo o apoio financeiro possível à associação. Sérgio Santos salão nobre dos O Bombeiros Voluntários de Pampilhosa acolheu a cerimónia de tomada de posse, por competência própria, do 2.º Comandante Fernando Marques Abrantes dos Santos que até à data exercia a função de adjunto de comando, tendo sido nomeado para o cargo pela direção da associação humanitária, por proposta da comandante Paula Ramos, que escolheu, ainda, para adjunto de comando o bombeiro de 1.ª António Miguel Silva Marques. Marcaram presença na sessão bombeiros, dirigentes mas também António Ribeiro, comandante operacional do distrito de Aveiro, o coronel Albuquerque Pinto, representante da federação dos bombeiros do distrito e ainda os presidentes da câmara municipal PAMPILHOSA Estrutura de comando completa e da junta de freguesia, entre outras entidades convidadas. Este é segundo a nova e reforçada estrutura um mandato marcado pela expectativa de responder às exigências inerentes ao bom socorro à população, mas também de garantir uma liderança digna dos Bombeiros da Pampilhosa. Conselho de Coordenação da Pró-Bola- O ma, da Guiné-Bissau, decidiu atribuir a categoria de membros honorários, à Câmara Municipal de Cascais, ao seu vereador Alexandre Faria, à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais, ao seu vice-presidente da direção, Vitor Neves, e ao seu comandante, João Loureiro. Bolama está geminada com Cascais e é na sequência dos apoios dados pela autarquia cascalense àquele concelho da Guiné-Bissau, que os Bombeiros de CASCAIS Bolama considera membros honorários Cascais têm participado na parceria facultando meios de socorro. Nesses meios inclui-se a oferta de duas viaturas, uma ambulância de socorro de origem norte-americana e um veículo de apoio geral, bem como de diversos equipamentos. PENICHE Bispo auxiliar no quartel No âmbito de uma visita pastoral à vigararia Caldas/Peniche, o bispo auxiliar de Lisboa, D. Nuno Brás da Silva Martins, esteve no quartel dos Voluntários de Peniche, onde se inteirou da história mas também da atividade desta associação.

9 FEVEREIRO presidente do INEM negou, no O passado dia 13 de fevereiro, a intenção de retirar meios de socorro das ruas, afirmando que vai aumentar em número as viaturas de emergência rápida e as de suporte imediato de vida e apostar na formação de técnicos. Ouvido na Comissão Parlamentar de Saúde, Miguel Oliveira afirmou que vai dotar este ano os hospitais do Barreiro e Amadora-Sintra com Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER), passando das atuais 42 para 44. As ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV), que em 2012 cresceram 30 por cento em quantidade, vão passar das atuais 33 para cerca de 40 este ano, sendo objetivo do INEM alargá-las a todos os serviços básicos. O presidente do instituto sublinhou a cobertura do interior do país que foi conseguida com estas ambulâncias. No que respeita aos profissionais, o responsável afirmou a intenção de cada vez apostar mais na rede diferenciada, com médicos e enfermeiros no terreno em VMER e SIV. Exemplo desta aposta é a formação feita a cerca de 700 profissionais de saúde, apontou. Por outro lado, referiu, o INEM vai investir em mais e melhor formação de Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE) e de bombeiros, que são os profissionais das 400 ambulâncias de Suporte Básico de Vida (SBV) espalhadas por todo o país. Não é possível ter médicos em todas as ambulâncias, pelo que devemos dotar os técnicos que lá estão com técnicas de life saving, disse Miguel Oliveira, acrescentando querer aumentar a probabilidade de fazer sobreviver. O aumento das competências dos TAE visa melhor habilitá-los a salvar vidas no limite, antes do tempo que demora a chegar um médico, sublinhou, rejeitando que esteja a substituir em funções profissionais mais habilitados por outros menos habilitados. Rejeitando o provérbio quem não tem cão caça com gato referido pelo deputado João Semedo, o presidente do INEM garantiu que continua a AUDIÇÃO NA COMISSÃO PARLAMENTAR DE SAÚDE INEM vai manter equipas e reforçar viaturas apostar nos cães e a comprar cães de boa raça. O responsável lançou mesmo um apelo: Peço à Ordem dos Médicos, à Ordem dos Enfermeiros e aos deputados que me deixem pôr os TAE a salvar vidas, porque se não aumentarem estas competências, há uma série de vidas que não vão ser salvas. Miguel Oliveira negou ainda que fosse cobrado dinheiro pela formação, sublinhando que tem feito por aumentar a formação e alterar o modelo, de forma a torná-la mais abrangente, nomeadamente passando-a para o horário pós- -laboral. Comentando acusações de que o INEM piorou desde que saíram enfermeiros do CODU (Centros de Orientação de Doentes Urgentes), Miguel Oliveira disse não haver dados que apontem para isso e lembrou que este serviço continua a ter a coordenação feita por médicos, com vários médicos por turno. Questionado pelo deputado socialista Manuel Pizarro sobre a existência de um helitransporte em Macedo de Cavaleiros e nenhum a cobrir o norte o país, Miguel Oliveira reafirmou a sua intenção de o colocar em Vila Real. Lembrando que a zona litoral norte do país está bem coberta com meios terrestres, o presidente do INEM considera que um helicóptero em Vila Real faz a cobertura necessária de toda a região norte. Patrícia Cerdeira CARTA INTERNA ALERTA PARA ATRASOS INEXPLICÁVEIS Presidente do INEM admite falhas técnicas mas garante eficácia presidente do Instituto Nacional de Emergência Médiro. O socorro não está condicia a rota mais rápida para che- mesmas condicionem o socor- indicar aos meios de emergên- O ca (INEM) foi questionado na Comissão Parlamentar de Saúde sobre uma recente polémica que aponta para falhas do sistema cionado, porque o INEM não depende exclusivamente do sistema informático, afirmou, explicando que existem os recursos gar a ele, como um bom GPS. Mas ao que parece o Mobile Clinic parece não estar a funcionar de forma eficaz. Há denuncias informático desenvolvido alternativos do telemóvel e do de que os computadores blocionado, para passar o registo clínico do doente do CODU para os profissionais no terreno Mobile Clinic, falhas que segundo a responsável do INEM da zona Centro podem provocar falhas graves na hora de socorrer. O responsável máximo do Instituto admitiu que essas falhas existem, mas negou que as rádio, ambos na posse de todas as equipas. As ambulâncias, carros médicos e helicópteros de emergência médica comunicam com as centrais 112 do INEM através de computador. O equipamento, chamado Mobile Clinic, foi criado de forma a permitir a transmissão rápida dos sintomas de risco dos doentes e queiam, demoram tempo a reiniciar e, pior ainda, muitas vezes nem sequer recebem os alertas da central 112, induzindo em erro os operadores telefónicos emergência, que julgam ter ativado ambulâncias que, afinal, não chegam a receber qualquer informação. Uma Ordem de Serviço, emi- Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Escola Nacional de Bom- O beiros (ENB) já assinaram o Contrato Programa referente ao plano de formação para 2013 no que diz respeito às áreas de Tripulante de Ambulância de Socorro (TAS) e recertificações TAS Nível II. Com base no contrato assinado, o INEM irá realizar vários laboratórios de formação de Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa a formadores de cursos TAT. A ENB tem à sua responsabilidade oito cursos de formação de TAS e 25 cursos de formação TAS Nível II. Já o INEM realizará 35 Laboratórios de formação de SBV e DAE para formadores de curso TAT, em Lisboa, Porto e Coimbra, até ao final do primeiro semestre de Ainda segundo o acordo assinado no passado mês de janeiro, o INEM pagará à Escola cerca de 88 mil euros pela formação ministrada. Os laboratórios de formação ministrados pelo INEM terão um custo de 187 CONTRATO PROGRAMA 2013 Formação partilhada euros por ação. A Escola pagará no total euros. Patrícia Cerdeira tida pela médica Regina Pimentel, diretora regional do Centro do INEM, para os coordenadores e supervisores das centrais de emergência, datada de 28 de novembro, prova a existência de graves atrasos no socorro por falha do equipamento Mobile Clinic. Meus caros: sempre que se aciona um meio pelo mobile, está escrito que deve ser confirmada a receção do evento. Este procedimento não está a ser feito. Podem dizer-me que há muito trabalho, mas haverá muito mais se o evento não chegar onde deve, a ambulância não sair para o local, a vítima morrer, irmos todos a tribunal ou sermos postos nos disponíveis ou na rua com um processo. Todos sabem que o Mobile não está fiável ainda, os fluxos vieram trazer celeridade ao envio de meios e nós não temos a certeza que o meio foi! Não estamos afazer bem o nosso trabalho. Há atrasos no socorro inexplicáveis. Isto não é um conselho, porque esse já o dei há muito tempo. É uma ordem e é para cumprir a nível nacional, lê-se na comunicação interna a que o BP teve acesso. Questionado diretamente pelo BP sobre esta situação, o INEM respondeu com o comunicado da Comissão de Trabalhadores no qual esta estrutura esclarece que a notícia avançada pela TVI assenta em pressupostos falsos e reveste um caráter injustificadamente alarmista. No mesmo dirigido à nossa redação, o INEM dá a conhecer uma carta enviada ao Instituto pelos Bombeiros Voluntários do Dafundo na qual o comandante Carlos Jaime manifesta o profundo repudio pelo conteúdo das noticias vindas a público. No último parágrafo o responsável operacional refere mesmo que eventuais anomalias pontualmente detetadas, e ao que sabemos em face de resolução com a atualização de software, nunca colocaram em causa a prestação de socorro. O Mobile Clinic e o GPS Navigator foram adquiridos em 2007 e nos dois primeiros anos custou um milhão e trezentos mil euros. Mas foi colocado na prateleira precisamente devido à falta de qualidade. No relatório e contas de 2011, a administração do INEM explica que o equipamento foi colocado em testes mas que não era de todo fiável, tendo sido descontinuado. No primeiro semestre de 2011, contudo, o INEM decidiu colocar o equipamento em todas as suas ambulâncias, carros médicos e helicópteros de emergência. Patrícia Cerdeira

10 10 FEVEREIRO 2013

11 FEVEREIRO Foi publicado, no passado dia 18 de fevereiro em Diário da República, o novo regime de apoio financeiro às associações humanitárias de bombeiros que assenta em indicadores de risco e de desempenho. Regime que a própria Liga dos Bombeiros Portugueses sublinha ser transitório, conforme acordado com o Governo, e que não dispensa um novo regime assente em novas bases que reproduzam melhor a realidade operacional e técnica das associações e corpo de bombeiros e as respetivas áreas de intervenção. Para o cálculo deste regime deixam de ser NOVO MODELO DE FINANCIAMENTO PPC reforçado em 2500 euros tidas em conta as intervenções com o código 4000, 7000 e 8000, não obstante a LBP considerar que não é uma questão fechada e que no regime definitivo entende que essa questão deverá ter outro tipo de abordagem. A portaria estabelece os termos e as condições do novo Programa Permanente de Cooperação (PPC), que visa apoiar de modo regular o desenvolvimento permanente das missões dos corpos de bombeiros. Esta norma legal corresponde ao reconhecimento, pelo Estado, da essencialidade da atividade dos corpos de bombeiros detidos pelas associações humanitárias, no quadro da proteção civil, refere o documento. Segundo a portaria, o apoio financeiro atribuído anualmente pelo Estado aos corpos de bombeiros tem por base o PPC atribuído em 2011 a cada corporação, risco do concelho, ocorrências e número de elementos de cada associação humanitária. O Estado atribui também a cada corporação euros, apoio financeiro de montante igual para todas as associações humanitárias de bombeiros para garantir a estabilidade e coesão na atividade de proteção e socorro. O novo modelo estabelece igualmente que no PPC de 2013 se verifique um crescimento mínimo de 2500 euros por corporação e que a verba a atribuir não seja inferior ao PPC de A portaria adianta que cabe à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) transferir, em duodécimos, o apoio financeiro e que o valor destinado ao Fundo de Proteção Social dos Bombeiros, a transferir anualmente para a Liga dos Bombeiros Portugueses, seja o equivalente a três por cento do montante anualmente transferido para as associações humanitárias. O novo PPC garante ainda um crescimento mínimo para 2014 e a atualização dos critérios. DISTRITO DE VILA REAL Investimento de 7,5 milhões em bombeiros e proteção civil distrito de Vila Real tem em curso O um investimento de 7,5 milhões de euros na construção ou remodelação de quartéis de bombeiros, aquisição de viaturas combate a incêndio ou equipamento para a neve. Segundo dados do Programa Operacional de Valorização do Território (POVT), foram aprovadas 17 candidaturas no distrito, com um investimento total de 7,5 milhões de euros, comparticipados pelos fundos comunitários em 6,4 milhões de euros. No âmbito dessas candidaturas, foi já inaugurado o novo quartel dos bombeiros de Favaios, concelho de Alijó, que custou cerca de 900 mil euros. Nós vivíamos em 80 metros quadrados e era impossível continuar a viver lá, afirmou Joaquim Barros, presidente da direção dos Bombeiros de Favaios. No velho edifício, os espaços são exíguos, as camaratas não possuem condições e só havia espaço para aparcar duas das nove viaturas da corporação. Joaquim Barros referiu ainda que o quartel antigo vai ser vendido por 60 mil euros e que a verba resultante do negócio servirá para ajudar a pagar o investimento no novo edifício. Esta obra contou ainda com um Foto: CM Alijó apoio financeiro da Câmara de Alijó e da Adega de Favaios. Porque não é altura para gastos desnecessários, Joaquim Barros referiu que o novo quartel é 100 por cento operacional e sem luxos. Depois de concluído este sonho antigo, o responsável salientou que a grande preocupação da corporação se volta agora para a falta de voluntários, referindo que pelo menos 10 tiveram que emigrar nos últimos anos. Em 2012, no distrito, foram inauguradas as obras de requalificação dos edifícios dos bombeiros de Peso da Régua e da Cruz Verde, no concelho de Vila Real. Em janeiro, foi a vez da corporação da Cruz Branca, também em Vila Real, inaugurar o novo quartel que resultou de uma candidatura no valor de 1,25 milhões de euros, comparticipada em 85 por cento. Ainda este mês, foram os bombeiros da Salvação Pública de Chaves que se mudaram para a nova casa. Há ainda investimentos em curso nas corporações de Carrazedo de Montenegro (Valpaços), Murça, Sabrosa e, recentemente, foi lançada a primeira pedra da construção do quartel de Vila Pouca de Aguiar. Outras corporações como Boticas, Cerva, Ribeira de Pena ou Valpaços optaram por adquirir novas viaturas para combate a incêndios. No âmbito do POVT, foram ainda aprovadas duas candidaturas para aquisição de equipamento específico para a neve. O município de Vila Real foi o chefe de fila de uma dessas candidaturas, com um financiamento total de 884 mil euros, dos quais 752 mil euros são de fundos comunitários, que permitiu dotar 17 municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro de equipamento para responder a episódios de neve. Patrícia Cerdeira presidente do conselho O executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), comandante Jaime Marta Soares, elogiou a simplicidade arquitetónica e a funcionalidade do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Favaios, Alijó, durante a sessão solene que sucedeu à cerimónia de inauguração daquela infraestrutura. O presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Vila Real, Fernando Queiroga, salientou também que o edifício não apresenta luxos e que está apetrechado com todos os elementos essenciais para que a associação possa continuar a socorrer as populações. A inauguração do novo quartel foi presidida pelo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Alijó, Artur Cascarejo, do comandante distrital de operações de socorro e outros dirigentes e elementos de comando de associações congéneres. O ministro fez questão de apontar esta obra como exemplar, tendo em conta o facto de não ter sofrido qualquer derrapagem FAVAIOS Presidente da LBP elogia funcionalidade orçamental e já se encontrar integralmente paga. Na oportunidade, por proposta dos Voluntários de Favaios, foram distinguidos pela LBP, com o crachá de ouro, o presidente da Autarquia, e com a medalha de serviços distintos, grau ouro e cobre, respetivamente, os beneméritos, Mário João Leal Monteiro e Nuno Ricardo Gomes Madeira. Fotos: CM Alijó

12 12 FEVEREIRO 2013 ESPINHO Agrupamento entre associações avança Agrupamento de Bombeiros da Cidade de Espinho vai O nascer no próximo domingo, 24 de fevereiro, durante a cerimónia comemorativa do 85.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Espinhenses. A cerimónia de assinaturas dos estatutos do Agrupamento conta com a presença do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, do presidente do conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), comandante Jaime Marta Soares, do presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Aveiro, comandante Gomes da Costa, do presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil, major general Manuel Couto, do presidente da assembleia municipal de Espinho e líder parlamentar social democrata, Luís Montenegro, do presidente da Câmara Municipal, Pinto Moreira, e dos dirigentes e elementos de comando das duas associações de bombeiros locais, Voluntários de Espinho e Voluntários Espinhenses. Ainda integrado nas comemorações do 85.º aniversário dos Espinhenses, irá proceder-se à inauguração de um veículo tanque tático urbano, comparticipado pelo QREN, e à atribuição de diversas condecorações, incluindo cinco crachás de ouro da LBP. Centro de formação Vitalidade, dinamismo e a vontade férrea de fazer mais e melhor são imagens de marca da Associação Humanitária dos Bombeiros de Arouca que, com 49 anos de existência, se pode orgulhar da sua rica história e do vasto património amealhado. O amplo, bem apetrechado e renovado quartel, a multidisciplinar área social, um corpo de bombeiros preparado e um centro de formação são pois provas da saúde financeira de que goza esta instituição, onde comando e direção são, afinal, uma só peça da engrenagem. Texto: Sofia Ribeiro Fotos: Marques Valentim O jornal Bombeiros de Portugal esteve, recentemente, em Arouca para conhecer o trabalho desenvolvido pelos bombeiros da cidade e que, aliás, se distingue e merece reconhecimento no distrito de Aveiro. As honras desta casa ficam por conta do presidente da direção, Dario Tomé da Conceição, e do comandante Floriano Pinho Duarte, dois homens desde sempre ligados à instituição onde assumem o papel principal não só como gestores mas, também, como orgulhosos - quase bairristas - arautos do voluntariado e do associativismo. Falam com orgulho do trabalho desenvolvido, da administração rigorosa do património humano e material, que tem permitido fomentar o crescimento da instituição e a adaptação a novas realidades e exigências. Revelam-nos que, há cerca de um ano, o quartel dos Voluntários de Arouca foi renovado e ampliado em cerca 900 m2, empreitada que contemplou a expansão das áreas de parqueamento de viaturas e a instalação de uma nova central. Esta intervenção que não ficou muito cara, conforme faz questão de dizer o presidente, permitiu ainda recolocar alguns serviços e criar novas áreas para a acolher várias valências. Neste momento temos a nossa casa devidamente organizada Estamos muitíssimo bem equipados, tanto em termos de viaturas mas também em equipamentos de proteção individual, considera o comandante Floriano Pinho Duarte. Mas nem tudo é perfeito e em matéria de lacunas o responsável operacional declara, crítico, não ser aceitável que um dos maiores concelhos florestais do distrito de Aveiro, não disponha de Equipa de Intervenção Permanente (EIP), situação que justifica com a recusa do presidente da câmara municipal em assumir esses encargos, obrigando os voluntários a assegurar essa estrutura com os funcionários da casa, que aliás merecem os maiores elogios do comando e direção. O serviço noturno, os feriados e os fins de semana são assegurados por voluntários que dão muito apoio à associação. Felizmente, em Arouca o voluntariado ainda funciona. Aqui está sempre gente a aparecer, isto é uma família, diz o comandante adiantado que até mesmo os bombeiros assalariados, apenas nove, estão sempre dispostos a dar horas. Nunca se negam a fazer qualquer serviço. Este espírito de missão e admiração pelo trabalho dos bombeiros parece entranhado nos arouquenses que começam muito novos a frequentar o quartel. Atualmente, a escola conta com 46 infantes, a que se juntam mais 12 estagiários prestes a ingressar no corpo ativo e a integrar de pleno direito esta enorme família. A formação é sem dúvida umas das grandes preocupações do comando que defende que só operacionais bem preparados podem agir eficazmente nos diferentes teatros de operações. Integram o corpo ativo dos Voluntários de Arouca 90 bombeiros que desde o ano passado dispõem de centro de formação em Canelas, um polo com capacidade e condições para acolher 19 operacionais e ministrar formação no âmbito de fogos urbanos/industriais e operações de desencarceramento de sinistrados. Instalado na antiga escola

13 FEVEREIRO AROUCA já é aposta ganha primária do Gamarão, o centro de formação dos Bombeiros de Arouca tem permitido colmatar a falta de preparação dos operacionais em matéria de fogos urbanos e industriais, a contrastar com as reconhecidas competência e experiência no combate a fogos florestais. Floriano Duarte fala da importância deste equipamento que, no verão, em época de fogos florestais, pela sua localização estratégica pode funcionar como um posto avançado. Esta é uma infraestrutura de grande importância para os bombeiros arouquenses, refere, sublinhando os muitos apoios que viabilizaram o projeto, bem como as iniciativas dinamizadas pela associação para angariar verbas, que nestas casas quase sempre escasseiam. A propósito da situação financeira das associações, quando confrontados com a questão dos cortes no serviço de transportes de doentes, dirigente e comandante asseguram que nesse processo todos os quartéis foram afetados, mas preferem acentuar a tónica na situação dramática dos doentes privados de efetuarem os seus tratamentos por falta de recursos financeiros. Enquanto eu aqui estiver não deixamos ninguém por socorrer, nem sem transporte para as consultas, tratamentos ou fisioterapia. Com as migalhas daqui e daqui vamos conseguindo gerir, garante o comandante, relembrando ainda a missão dos bombeiros: socorrer pessoas e bens. Na vertente associativa, esta é também uma instituição que prima pelo dinamismo e pela proximidade com a comunidade. Em Arouca existe uma enorme dinâmica associativa, mas não existem espaços para acolher as iniciativas, assim sendo os bombeiros decidiram contemplar nas instalações áreas para acolher as mais diversas atividades revela o presidente da direção, adiantando ainda que os espaços da instituição são frequentemente cedidos, a custo zero a várias instituições do concelho, a escolas e até à câmara, nomeadamente o cine-estúdio, muito bem equipado e com capacidade para acolher mais de centena e meia de pessoas. Apesar de tudo parecer devidamente arrumado e organizado, há sempre muito trabalho por fazer, até porque conforme referem os Voluntários de Arouca hoje, os novos desafios são já preocupações permanentes e prementes consubstanciados no servir mais e melhor a comunidade. Palavra de presidente comandante Gomes da O Costa, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro, que acompanhou os jornalistas nesta visita ao quartel Arouca, fala com orgulho da realidade daquele território, onde as associações ganham força pela união de esforços e partilha de recursos, uma estratégia que tem dado bons frutos. Esta federação tem uma particularidade que a distingue, refere-nos o comandante Gomes da Costa, explicando que a criação da Mesa de Encontro de Comandos e da Mesa de Encontro de Direções, tem permitido agilizar a resolução de muitas questões comuns às várias associações. Nas reuniões os problemas são discutidos e analisados e, posteriormente, apresentadas à direção da federação que lhes dá o devido tratamento ou as encaminha para as respetivas instâncias, explica o presidente da federação. Este distrito que tem 26 associações de voluntários e quatro corpos de bombeiros privativos e conta com um contingente de cerca de 2500 operacionais, apresenta realidades distintas, ditadas em muito casos pela falta de apoios das câmaras municipais. Na verdade, no distrito temos autarquias que apoiam muito os seus bombeiros e outras que nem por isso, o que acaba também por se refletir no funcionamento de cada uma das associações. O presidente termina afirmando que a federação está atenta à vulnerabilidade de algumas associações e empenhada em assegurar a intervenção de instâncias superiores que permita assegurar o futuro destes quartéis.

14 14 FEVEREIRO 2013 Distinguir a dedicação, apoio e trabalho ao serviço ou em prol dos bombeiros foi o mote que a Federação Distrital de Bombeiros de Castelo Branco (FDBCB) usou como fundamento para a realização da I Gala dos Bombeiros do Distrito, que se realizou sexta-feira, dia 25 de janeiro, na Herdade do Regado, em Póvoa de Rio de Moinhos, concelho de Castelo Branco, onde foram atribuídos os prémios de mérito propostos por cada uma das 12 associações do distrito. Dâmaso Rito, presidente da assembleia geral da (FDBCB), explicou que esta distinção se destina a bombeiros, dirigentes de associações, autarquias locais e personalidades em geral que ao longo de um determinado período de tempo trabalho, dedicação e atribuição de subsídios se tenham dedicado à causa dos bombeiros, tendo sabido dignificar o seu bom nome. Os galardoados foram propostos pelas direções das associações e comandantes, com o parecer técnico da comissão prevista no regulamento. Dâmaso Rito alertou ainda para realidades que se avizinham, exigem maior rigor na gestão de meios humanos e técnicos, dizendo, contudo, que os quartéis do distrito, na generalidade estão bem equipados, mercê da aquisição de veículos, no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) e o Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT) e com a preciosa ajuda das autarquias. E como ao nível do socorro o distrito já dispõe de 10 postos de emergência médica, faltando solucionar Vila de Rei e Cernache do Bonjardim, a formação dos bombeiros é fundamental, para responder ainda com mais eficácia, eficiência e profissionalismo a todas as situações. Só em 2012, o distrito formou em diversas áreas mais de mil bombeiros, uma ação exemplar, resultante do trabalho do comandante operacional distrital, Rui Esteves, e da Federação. Adriano Capote, vice presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, exaltou a iniciativa, sublinhando que cimenta o principal suporte da atividade e conquista dos bombeiros, e eventualmente da legislação e CASTELO BRANCO Mérito para personalidades e instituições mudanças que permitam que o voluntariado nos bombeiros em Portugal continue a ser uma das pedras basilares da Proteção Civil. Esta gala permitiu revelar a unidade da região e o valor da solidariedade. Mas muitas vezes quem nos dirige e governa não entende o que é um bombeiro. O bombeiro não é um contribuinte qualquer e era merecedor de ser exceção em sede de IRS, no que respeita às contribuições das Equipas de Combate a Incêndios (ECIN) e Equipa Logística de Apoio e Combate (ELAC) referiu Adriano Capote, que, numa outra vertente, aproveitou a ocasião para defender que a formação deve ser a aposta, uma questão abordada a uma só voz. Rui Esteves, comandante operacional distrital da Autoridade Nacional de Proteção Civil, destacou o trabalho, a dinâmica e a forma como os bombeiros têm sabido estar ao longo dos anos, porque só por isso é possível fazer esta gala. Não fosse a sua disponibilidade para ir a todas as situações e à formação e dedicação. Lembrou que são cerca de 1500 os bombeiros no distrito de Castelo Branco, que fazem parte do quadro ativo e disponíveis. Aprendi muito com estes homens e com muitos dos que vão ser assim homenageados e, por isso, faz-se hoje justiça aos que ajudaram a criar e manter os corpos de bombeiros do distrito, reiterou. Agradeceu também o apoio dos autarcas, porque não fora a articulação e a vontade de fazer mais e melhor, não era possível obter os resultados dos últimos anos. Boa prática, boa dinâmica, bom entendimento entre todos, bombeiros, direções, autarcas e entidades que ajudam a criar estas condições para que as populações do distrito e quem nos visita sinta que tem segurança. José Mariano, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Castelo Branco, explicou que esta gala se inicia de forma simples, mas com consistência, esperando que em anos futuros, possam estar envolvidos mais meios humanos e materiais, porque é propósito da Federação que este evento tenha lugar anualmente em cada concelho. Joaquim Morão, presidente da câmara de Castelo Branco, felicitou a federação pela iniciativa de homenagear os que se distinguem por uma causa nobre que é a dos bombeiros. E a estes não há gratidão que chegue para lhes agradecer, por estarem sempre disponíveis. E sublinhou que, quem dirige a causa pública, tem obrigação de criar condições para ajudar estes parceiros, que são os bombeiros, para que possam servir bem as populações. Quanto aos Prémios de Mérito da noite foram atribuídos à empresa Supermont, Supermercados SA (Belmonte), ao subchefe João José Folgado Salavessa (Castelo Branco), ao ex-comandante e fundador da corporação António José Bastinho (Cernache do Bonjardim), corpo ativo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã (Covilhã), António Lourenço Marques (Fundão), Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Junta de Freguesia de Penamacor, elemento da fanfarra e juvebombeiro, Vítor Filipe Martins Domingues (Oleiros), José Manuel Fernandes Francisco (Proença-a-Nova), Álvaro Monteiro (Sertã), Irene Barata (Vila de Rei) e David Marc (Vila Velha de Ródão). Cristina Mota Saraiva/ Lídia Barata Associação dos Bombeiros Egitanienses acolheu a assembleia geral da Federação dos A Bombeiros do Distrito da Guarda que teve como ordem de trabalhos informação e apresentação e aprovação do Plano de Atividades e Orçamento para o ano 2013 e a apreciação, discussão e votação das contas de gerência referentes ao exercício de 2012 e parecer do conselho fiscal. Na sessão presidida por Benedita Rito Dias, em substituição de Madeira Grilo, Gil Barreiros que agradeceu a presença de todos, lamentando a notada ausência do Prof. Madeira Grilo, informando do seu estado muito grave de saúde, salientando a sua preocupação que a Federação, na sua ausência, não caia num vazio institucional. Na ocasião, Gil Barreiros alertou para a legislação publicada todos os dias referente aos bombeiros. Terminou agradecendo a prestação da família dos bombeiros do distrito na organização da 3.ª Gala de Fornos de Algodres, dizendo que já está a servir de exemplo a outros distritos, nomeadamente Portalegre e Castelo Branco. eleição dos órgãos sociais A da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Cabeceirenses para o triénio 2012/15 contou com a maior participação de sempre na história da instituição, não obstante uma única lista de ter apresentado a sufrágio. A equipa liderada uma vez mais por Jorge Machado propõe-se, assim, dar continuidade ao trabalho iniciado em Do balanço do último mandato a direção destaca como obra de maior vulto a requalificação do quartel, mas relembra o reforço da formação dos bombeiros, a aquisição de várias ambulâncias e viaturas de combate a incêndios, entre as quais uma de combate a incêndios urbanos e uma outra de desencarceramento. Mas o passo mais relevante conseguido pela instituição foi, segundo a equipa de Jorge Machado, o Posto de Emergência Médica (PEM), no âmbito de um SETÚBAL Federação exige resposta GUARDA Associações reunidas CABECEIRAS DE BASTO Aposta na continuidade protocolo estabelecido entre a associação e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que permitiu atingir mais um dos objetivos traçados para o ano de Entretanto, o re-eleito presidente acompanhado por uma equipa renovada e motivada para apoiar a missão dos bombeiros apresentou as metas traçadas para o corrente ano marcadas pela ambição e que estabelecem a construção de uma Unidade Local de Formação (ULF),a aquisição de uma nova viatura ligeira de combate a incêndios e de uma ambulância ligeira, mais pequena, Com o intuito de analisar a realidade em matéria dos serviços de transporte de doentes requisitados pela Unidade de Saúde do Litoral Alentejano, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal, Eduardo Correia, acompanhado pelo secretário técnico, comandante Rui Laranjeira, e pelo tesoureiro, comandante Miguel Silva, reuniram-se, no passado dia 15 de fevereiro, com as direções e comandos dos bombeiros de Santiago do Cacém, Sines, Cercal do Alentejo, Santo André e Alvalade. Registe-se que o protocolo celebrado entre as associações dos concelhos de Santiago do Cacém e de Sines, e a comissão instaladora do então Hospital do Litoral Alentejano, foi quebrado unilateralmente pela Unidade de Saúde do Litoral Alentejano, com implicações evidentes na sustentabilidade financeira de quatro dos cinco associações em causa, pondo em risco no curto e médio prazo a manutenção da capacidade operacional em matéria de socorro, refere a federação em comunicado. A implementação de um Sistema de Gestão de Transporte de Doentes não parametrizado para atender às particularidades do litoral alentejano está a causar perturbações consideradas graves, pelo que a Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal, desde o início de dezembro do ano que solicita insistentemente o agendamento de uma reunião urgente com o conselho de administração da Unidade de Saúde do Litoral Alentejano, sem, no entanto, obter qualquer resposta. Assim sendo, se o silêncio continuar a imperar, a federação vai tomar medidas já no próximo dia 1 de março. Seguiu-se a leitura do Plano de Atividades e Orçamento para o ano 2013, de imediato foi votado e aprovado por maioria absoluta. Durante a sessão os responsáveis da federação apelaram para que as associações com as quotas em falta as regularizem, uma vez que a gestão desta estrutura também depende destas verbas. Neste contexto foi elogiada a associação dos Bombeiros de Trancoso, que para além da quota normal, disponibiliza uma verba extra destinada a apoiar a ação desenvolvida pela federação. As federadas foram ainda informadas que caso contem no quartel com formadores reconhecidos pelo INEM podem dar formação e, assim, angariarem fundos. As contas de gerência referentes ao exercício de 2012 depois de analisadas e discutidas foram aprovadas por unanimidade. Já fora da ordem de trabalhos, os presentes guardaram um minuto de silêncio em memória do comandante Teixeira, dos Voluntários de Manteigas. confortável e económica para o transporte de doentes não urgentes, um modelo inexistente em Portugal ou seja uma aposta pioneira. O trabalho de Jorge Machado assenta ainda na continuidade de vários projetos de sucesso, nomeadamente a atividade Aprender a Salvar Formação (gratuita) em Suporte Básico de Vida para a população. Da mesma forma, a formação será prioritária até porque um corpo ativo de Bombeiros mais qualificado, é um corpo mais capaz de prestar um melhor socorro à população que serve.

15 FEVEREIRO TORRES VEDRAS Órgãos sociais para novo mandato Associação Humanitária de A Bombeiros Voluntários de Torres Vedras, a sócia número um da Liga dos Bombeiros Portugueses, acaba de empossar os órgãos sociais que vão dirigir os seus destinos no mandato 2013/2014. Gonçalo Patrocínio é o presidente da direção, acompanhado pelos vices, João Isidro Martins e Guilherme Ferreira, pelos secretários, Alfredo Cardoso e José Bruno Oliveira, pelo tesoureiro e adjunto, Francisco Santos e Rui Bastos, pelos vogais, Carlos Alberto Bernardes, Francisco Caseiro, Jorge Costa, José Alberto Leiria e Rui Silva, e os suplentes, Vitor Rodrigues e Joaquim da Conceição. Na assembleia-geral, a presidência é assegurada por José Manuel Correia tendo como vice, Maria Leonor Malhado, e como secretários, Djalme Ribeiro e José Matos. A presidência do conselho fiscal cabe a Fernando Fonseca tendo como secretário, Guilherme Ferreira, como relator, Rui Patusco, e como suplentes, Celestino Pereira e Emanuel Elias. PLANTAÇÃO DE EUCALIPTO AUMENTOU 16 POR CENTO Portugal cada vez mais inflamável VILA NOVA DE FOZ COA Novo elenco toma posse Presidentes do conselho fiscal, da assembleia-geral e da direção Membros da direção, assembleia-geral e conselho fiscal Na sequência do ato eleitoral do passado mês dezembro já tomaram posse os elementos dos órgãos sociais da única lista que se apresentou a sufrágio e que mantém os presidentes da direção, assembleia geral e conselho fiscal. Assim o re-eleito presidente da assembleia-geral, Carlos José Brito Moura, conta na equipa com Fernando Augusto Mimoso Fachada, Paula Alexandra Melhorado Lourenço e Fernando António Morgado Ramos. Por seu turno, na direção, António dos Santos Pimentel Lourenço é coadjuvado por Carlos Alberto Castro Lopes Pais, José António Granado Velho. Leontina Gonçalves Ribeiro Santos, José do Nascimento Ervedal, Francisco Alcino Tina Melhorado e António Fernando Trabulo. Já no conselho fiscal, José António Bispo Pimenta tem o apoio de Rui Manuel Melhorado Reininho e de Diamantino Augusto Freire Veríssimo. PAREDES DE COURA Cultura apoia bombeiros Foto: Marques Valentim O eucalipto é a árvore mais plantada em Portugal continental, com um aumento de 16 por cento de área entre 1995 e 2010, enquanto os povoamentos de pinheiro bravo diminuíram 13 por cento e as plantações de sobreiro aumentaram 4 por cento. O eucalipto ocupa uma área florestal de 812 mil hectares (26 por cento da área florestal total), seguido do sobreiro, com 737 mil hectares (23 por cento, e do pinheiro bravo, com 714 mil hectares (23 por cento). O uso agrícola do solo apresenta, no mesmo período, uma diminuição acentuada de 12 por cento. As conclusões constam do relatório preliminar do Inventário Florestal Nacional 6 (IFN) -- com pontos de situação de 1995, 2005 e apresentado este mês na Tapada Nacional de Mafra, na presença da ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas. De acordo com IFN, entre 1995 e 2010 a principal alteração ocorreu ao nível do pinheiro bravo, com a plantação a diminuir em cerca de 263 mil hectares, enquanto se verificou um aumento da área ocupada pelo eucalipto em 95 mil hectares. A maior parte desta área anteriormente ocupada pelo pinheiro bravo transformou- -se em matos e pastagens (165 mil hectares), enquanto os eucaliptos passaram a ocupar 70 mil desses hectares. O eucalipto cresce um bocadinho e cresce porque não tem problemas que outras espécies têm. Temos o declínio do pinheiro, essencialmente devido ao problema das pragas (o nemátodo do pinheiro) e ao problema dos incêndios florestais. São aspetos muito relevantes que têm penalizado o pinheiro, explicou a ministra da Agricultura. A associação ambientalista Quercus já considerou preocupante que o eucalipto se tenha tornado na espécie que mais espaço ocupa na floresta nacional, principalmente devido ao risco de propagação de incêndios florestais. O eucalipto já era a árvore número um quando comparado e utilizando a mesma metodologia em inventários anteriores. Teve um acréscimo, sobretudo devido ao facto de não ter pragas, ao invés do pinheiro, principal árvore que compete com o eucalipto, afirmou Assunção Cristas. Contudo, a governante admitiu que o facto de o eucalipto ter um retorno financeiro mais rápido e mais seguro leve os proprietários a optar por plantar esta árvore em detrimento de outras. Com certeza que se as pessoas puderem receber dinheiro ao fim de oito ou de nove anos, em vez de receberem ao fim de 20 ou de 30, hoje em dia, esse é um fator relevante quando o proprietário toma uma decisão de saber o que vai fazer com a sua propriedade e com o seu terreno, referiu. A ministra salientou, contudo, o empenho em incentivar a aposta noutras árvores. É importante termos melhor financiamento para o investimento destas espécies que demoram mais tempo a ter retorno para os seus proprietários e que também têm mais ameaças. Esperamos encontrar instrumentos para apoiar a floresta, nomeadamente o pinheiro bravo e o sobreiro, que precisam de ser mais apoiados, concluiu Assunção Cristas. Ainda segundo o INF, o solo de Portugal continental é ocupado em 35 por cento por área florestal, 23 por cento por matos e pastagens e 24 por cento pela agricultura. A área arborizada (povoamentos) entre 1995 e 2010 aumentou em 150 mil hectares. Patrícia Cerdeira Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Ferreira (ACR- A DF) organizou um passeio todo-o-terreno, como o propósito de angariar fundos para os Bombeiros de Paredes de Coura. Feitas as contas, apuradas as necessidades do quartel, os dirigentes da associação entregaram aos voluntários nove rádios portáteis. O comandante Cândido Gonçalves Pereira sublinhou o gesto solidário da associação de Ferreira, fazendo votos que surjam mais ações desta natureza que permitam melhoramentos em matéria de operacionalidade. Já a direção da agremiação ferreirense expressou satisfação em apoiar os bombeiros, manifestando a vontade de continuar a colaborar com o quartel de Paredes de Coura. LAVAGEM DE ESTRADAS Prestação de serviço com IVA As prestações de serviços referentes à limpeza da via pública e lavagem de estradas praticadas pelas associações humanitárias de bombeiros não constam das isenções previstas na lei no âmbito do Imposto de Valor Acrescentado (IVA). Esta informação foi divulgada recentemente pelo conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), na sequência de dúvidas colocadas por algumas associações. Ainda no âmbito da legislação aplicável, relativa ao IVA, esses serviços estão sujeitos à taxa reduzida de 6 por cento.

16 16 FEVEREIRO 2013 VILA V Bombeiros combat Fundada nos de idos de trinta do século passado, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa, depois de muito caminho trilhado e de alguns percalços, vive hoje dias mais tranquilos. A interioridade obrigou direção e comando, num passado recente, a uma gestão musculada que ditou despedimentos mas que permitiu formatar a instituição às reais necessidades do território que serve. Bem instalados, bem equipados os Bombeiros de Vila Viçosa acautelam o futuro e tentam gerar recursos que permitem assegurar uma reposta de qualidade às populações. Texto: Sofia Ribeiro Fotos: Marques Valentim A confirmar a teoria de que de facto, não existem duas associações de bombeiros iguais no País, os Voluntários de Vila Viçosa exibem de forma marcada diferenças e especificidades que, claro está, os distinguem dos congéneres. Instalada num moderno, amplo e bem equipado quartel, construído em 2007, a instituição exibe dinamismo e profissionalismo embora apenas oito funcionários assegurem esta estrutura. A entrega e disponibilidade de comando e direção que, emprestam muito do seu tempo e do seu saber à instituição, permitem garantir um serviço de qualidade um socorro eficaz, conforme nos releva Inácio Esperança um dos mais ativos dirigentes da instituição. Em Vila Viçosa, o jornal Bombeiros de Portugal é recebido por um grupo bem repre- Palavra de presidente Inácio Esperança, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Évora, revela-nos um retrato um pouco tremido das associações humanitárias e corpos de bombeiros. Diz-nos que os quartéis de Portel, Mora, Viana e Mourão registam 90 por cento de redução dos serviços de transporte de doentes, pelo que enfrentam uma situação complicada, ditada por critérios anacrónicos dos centros de saúde, que nestes concelhos deixaram de prescrever tratamentos aos utentes. Há instituições a registar um deficit mensal superior a 10 mil euros mensais, situação que, na ótica do presidente da federação, pode a breve trecho por em causa o funcionamento destes quartéis. Mora e Portel estão situação difícil, enquanto Viana e Mourão têm conseguido estar de porta aberta mercê das Equipas de Intervenção Permamente (EIP), especifica. Inácio Esperança diz que apesar de todo o esforço e de muitos alertas que visam sensibilizar quem de direito para esta questão, não há soluções milagrosas para resolver este problema, até porque nestes casos mais sensíveis as câmara apoiam muito pouco na verdade zero. Mas também há autarquias que dizem que dão e que não dão, nomeadamente a de Évora que há quatro anos que está em incumprimento com os bombeiros, denuncia o nosso interlocutor. No distrito são 14 os corpos de bombeiros, que contam com 700 operacionais, ainda assim poucos para as necessidades de uma população idosa. Não há muitos voluntários, por isso resta às associações manter os profissionais para garantir o socorro a quem realmente necessita, afiança o dirigente federativo. Entretanto, a federação vai dinamizando um conjunto de ações nomeadamente a nível das EIP, no fomento à criação de Postos de Emergência Médica (PEM) nos quartéis e no apoio e dinamização de ações de formação. sentativo da união que dá força à instituição. Dirigentes e operacionais trabalham em equipa e falam a uma só voz. Assim sendo, numa animada troca de impressões, todos os anfitriões acabam por dar o seu contributo, revelando um e outro pormenor do passado, mas também do presente da instituição. Inácio Esperança, o jovem e dinâmico tesoureiro da associação é afinal um dos rostos mais carismáticos da instituição e um trabalhador incansável, que consegue gerir a agenda pessoal, profissional e associativa de forma a estar sempre presente no dia-a-dia da instituição. A associação, como a maioria das congéneres mais pequenina do interior, vive com algumas dificuldades, em virtude da diminuição do número de serviços de transportes de doentes, revela-nos, considerando, no entanto, que já atravessou períodos bem mais complicados. A estratégia imposta pelas novas regras em matéria de serviço de transportes de doentes obrigou a repensar tudo e a proceder a cortes, conforme sublinha o nosso interlocutor: Foi tudo muito de repente. De um dia para outro, os transportes para Évora e Lisboa, os percursos mais significativos, acabaram. Sofremos uma quebra de oitenta por cento no nú-

17 FEVEREIRO IÇOSA em a interioridade mero de serviços. Nessa altura fomos forçados a não renovar alguns contratos. Neste momento, o grande número de saídas é para Estremoz, alguns para Évora e poucos para Lisboa. Confrontados com esta nova realidade a alternativa foi dispensar cinco motoristas. Não temos centralista. Esse serviço é assegurado pelas funcionárias da casa durante o dia. À noite o socorro é assegurado por um piquete de cinco voluntários, que não recebe absolutamente nada, adianta o comandante Carlos Vitorino. Inácio Esperança explica que as medidas de gestão tomadas atempadamente permitiram assegurar o equilíbrio estrutural e conjuntural A situação está estável, não temos ordenados em atraso, e isso é o que de facto importa, sublinha. Por aqui, de um contingente de 55 bravos soldados da paz, a esmagadora maioria é voluntária e, ainda assim, ao contrário do que sucede em muitos quartéis por todo o país, a operacionalidade está garantida. Durante o dia é complicado recorrer à sirene e ter aqui operacionais, porque estão a trabalhar. O nosso drama é, sempre, o período diurno, situação que nos obrigou a criar uma equipa profissional, sobretudo para assegurar o transporte de doentes, diz- -nos o comandante, especificando que esse grupo integra cinco elementos: dois motoristas, dois maqueiros e um outro sempre disponível para qualquer eventualidade. O responsável operacional recorda então outros tempos, mais difíceis, quando faltava quase tudo e que até o comandante tinha que pegar no volante da ambulância. Os voluntários de Vila Viçosa servem uma população que rondará os 8200 habitantes, sendo que o que mais pesa em matéria de atividade operacional são os acidentes nas pedreiras, os sinistros rodoviários e ainda um elevado número de serviços relacionados com o socorro à população sénior. Para além destas operações, o 2.º comandante recorda ainda como pontos que exigem prontidão imediata, o Paço Ducal de Vila Viçosa, onde aliás em 1987 um incêndio deu algum trabalho e muitas dores de cabeça aos operacionais. Neste território, a interioridade parece ser a mãe de todos os males. Os mais jovens procuram outras paragens, outras oportunidades, até porque o desemprego também por ali é um flagelo. Infelizmente, já conseguimos fazer dois ECIN com desempregados e ainda temos que contar com os jovens que não conseguem o primeiro emprego, revela o comandante, não escondendo fundadas preocupações com o futuro daquela região. Não há muitos anos tínhamos aqui 180 pedreiras a operar, atualmente são 30 ou 40 em atividade e breve prazo restarão 15. Aqui nunca houve desemprego, aliás Vila Viçosa dava trabalho aos concelhos limítrofes. Há 10 anos, o nível de vida no nosso concelho era bastante alto recorda José João Patacão, dirigente da instituição. Por agora, e apesar dos pesares, não falta motivação aos voluntários para servir o seu semelhante e até os mais novos, não obstante de todas as distrações e atrações, começam a demonstrar interesse pela causa, a avaliar pelo entusiasmo da cerca de dezena e meia de crianças que frequentam a escolinha dos Voluntários de Vila Viçosa. Em matéria de apoios os responsáveis revelam que a câmara municipal, no âmbito de um protocolo, garante verbas para a formação, para além de subsídios pontuais para aquisição de equipamento, nomeadamente de viaturas. Para além disso, a instituição conta com subsídio anual da Fundação da Casa de Bragança. Os Voluntários de Vila Viçosa albergam um centro de lavagem de carros, que assegura alguns proventos para a instituição e dinamiza ainda uma horta que dá de comer a muitos operacionais. A vontade de servir é complementada com meios humanos de excelência e equipamento razoável, muito embora, dizem-nos, a frota de ambulâncias comece a pedir a renovação que por agora é questão adiada. Apesar de todas as vicissitudes os Bombeiros de Vila Viçosa vão conseguindo contornar a crise e garantir o socorro às populações prestando um serviço que enobrece os bombeiros de Portugal.

18 18 FEVEREIRO 2013 SERTÃ Despiste de autocarro provoca 11 mortos despiste de um veículo pesado de O passageiros para uma ravina no Itinerário Complementar n.º 8 (IC8) no nó do Carvalhal, concelho da Sertã, provocou 11 mortos e 33 feridos, no passado dia 27 de janeiro. A violência do sinistro esteve na origem da projeção de algumas das vítimas pela ravina e deixou outras encarceradas no interior do autocarro, o que obrigou à mobilização de um vasto dispositivo de socorro composto por 268 operacionais, apoiados por 98 veículos de socorro e dois helicópteros, Sérgio Santos Foto: Paulo Novais/Lusa valente intempérie que se abateu sobre o A nosso País, no fim de semana de 19 e 20 de janeiro, deu muito trabalho aos bombeiros que não tiveram mãos a medir para responder a tantas solicitações. Do quartel de Esmoriz, chegam ecos de uma situação anómala só comparável ao temporal que há cerca meio século varreu a região. Ainda assim, o corpo de bombeiros organizou-se e, antecipando a resposta ao alerta vermelho, reforçaram o piquete que passou a contar 20 operacionais. Os pedidos de socorro, começaram a chegar ainda de madrugada dando conta de muitas ocorrências quer em edifícios industriais, quer zonas habitacionais onde o vento arrancou muitas árvores, mesmo as de grande porte. Telhados, chaminés, placas e estruturas diversas, estradas cortadas, aflição e receio, davam conta de uma situação perigosa que levou a ecoar da sirene que trouxe ao quartel cerca de 50 homens tenham que se juntaram aos operacionais que se desdobravam no apoio e socorro às populações. O vento que não perdia força partiu cabos elétricos e a falha de energia acabou por complicar ainda mais as operações. Em simultâneo, ao início da manhã, os Bombeiros de Esmoriz foram chamados à Base Aérea de Maceda para apoiar o resgate dos membros de tripulação de um navio cargueiro encalhado ao largo de S. Jacinto. As condições meteorológicas impediram a atuação dos helicópteros, a operação foi então deslocada para a zona da Praia da Torreira, e foram desmobilizados os meios do quartel de Esmoriz. A juntar às várias estradas e zonas residenciais alagadas a inundação do viaduto da Av. da Praia, em Esmoriz ditou o seu encerramento e deu muito trabalho aos bombeiros. Depois da tempestade, coube ainda aos bombeiros proteger as habitações, designadamente ESMORIZ Janeiro de má memória telhados com coberturas improvisadas, até ao arranque dos trabalhos de construção civil. Valeram, uma vez mais, os materiais de reserva dos bombeiros, bem como as ofertas de empresas e amigos. Entretanto, sem paragem durante todo o fim de semana, nas mais distintas intervenções, a auto grua dos Voluntários de Esmoriz, tombou pondo em risco a vida do subchefe Salviano Gomes que a operava em trabalhos de remoção de árvores no Parque de Campismo de Esmoriz. Depois do susto, direção, comando e corpo ativo uniram-se e com o apoio de empresas da especialidade efetuaram o trabalho de posicionamento e posterior remoção da grua do parque. Serão meses até poder voltar a trabalhar arduamente para os Bombeiros de Esmoriz e para o socorro das populações, mas os Bombeiros confiam que não serão abandonados, refere fonte da associação. equipa de salvamento em grande ângulo A dos Bombeiros Voluntários de Vila do Bispo resgatou do fundo de uma falésia litoral um pescador vítima de queda. Os bombeiros contaram também com o apoio da Polícia Marítima. O relato e as imagens que nos chegaram testemunham, mais uma vez, a competência demonstrada pelos bombeiros, associada também naturalmente ao risco próprio da missão. O acidente ocorreu ao princípio da manhã de 31 de janeiro último numa arriba situada no sítio das Candeeiras, Sagres, próximo das antenas da Rádio Naval de Sagres. Um pescador lúdico, José Manuel da Silva Duarte, de 66 anos, encontrava-se acompanhado de um familiar quando ao descerem para o pesqueiro caiu de uma altura de 4 metros, entre duas plataformas rochosas sobranceiras uma á outra, situadas a cerca de 15 metros da orla da falésia e a 12 da água. SAGRES Pescador resgatado de falésia Alertados para o acidente, articulando todas etapas com o CDOS, os Voluntários de Vila do Bispo deslocaram-se para o local com uma ambulância de socorro (INEM) e uma viatura florestal de combate a incêndios, onde se deslocava a equipa de salvamento em grande ângulo. Feito o reconhecimento ao local, os bombeiros sinalizaram o perímetro de segurança e montaram o dispositivo para proceder ao resgate. Os elementos que desceram a falésia, após o exame primário e secundário à vítima iniciaram as manobras para a sua ascensão em maca de resgate. O pescador encontrava- -se consciente e apresentava ferimentos na cabeça e escoriações nas mãos e na anca esquerda que lhe dificultavam a mobilidade. Concluído o resgate, os Voluntários de Vila do Bispo procederam ao transporte do pescador ferido para o Hospital de Portimão por indicação do CODU/INEM.

19 FEVEREIRO ESTORIL Espírito de missão salva vida Oito operacionais dos Voluntários do Estoril partilham uma história de coragem e o orgulho de salvar uma vida em condições muito adversas. Numa operação inesperada, sem grandes meios para responder à missão valeu a preparação e a adrenalina de bombeiro para retirar das águas agitadas da rochosa praia da Azarujinha, em São João do Estoril, uma idosa engolida pela ondulação forte, juntamente com uma familiar. Texto: Sofia Ribeiro Fotos: Marques Valentim A ondulação forte que se fazia sentir a meio da tarde de 29 de janeiro varreu o paredão de Cascais/ Estoril e apanhou quatro mulheres, na praia da Azarujinha em São João do Estoril, sendo que duas, mais jovens, conseguiram escapar ilesas, mas as duas outras acabaram por ser arrastadas para o mar: uma faleceu e a mais idosa foi salva por uma equipa dos Bombeiros do Estoril, depois de uma luta aguerrida quase desigual com a natureza. Dias depois desta operação, a equipa que perpetrou tão arriscado salvamento voltou à praia da Azarujinha com o jornal Bombeiros de Portugal, onde recordou a atribulada manhã em que foi chamada a debelar um incêndio num antigo apoio de praia e acabou por ter que enfrentar um mar em fúria, para salvar uma mulher que lutava pela vida. Contou-nos o comandante Carlos Coelho que quando os operacionais já desmobilizavam os meios, após a extinção do incêndio, uma agente da Polícia de Segurança Pública que estava dar apoio à operação deu o alarme. Ali mesmo à nossa frente, quatro pessoas eram apanhadas pela agitação marítima, duas delas, mais jovens conseguiram escapar, mas duas senhoras foram arrastadas pelo mar. Saímos dos veículos, desfardamo-nos, pois o equipamento de proteção individual não é ajustado a este tipo de intervenção, e fomos socorre- -las, continua a contar o comandante, adiantando, visivelmente incomodado, que uma das vítimas já se estava mais ao largo e foi resgatada com a ajuda dos surfistas, mas sem vida. Não podíamos fazer nada. A equipa concentrou-se então no resgate e salvamento da outra mulher. Não foi fácil porque o mar media forças com os operacionais e as rochas constituíram um perigo tanto para a vítima, que aliás já apresentava várias escoriações, como para a equipa, que corria sério risco de ser puxada pela ondulação e tornar ainda mais complexa a operação. Algum tempo depois, a idosa estava em terreno seguro, mas em paragem cardiorrespiratória, situação que a equipa, bem preparada, reverteu restabelecendo os sinais vitais, entretanto chegou ao local a viatura médica do INEM e a ambulância de socorro dos voluntários Estoril e a vítima, já estável, foi transportada ao Hospital de Cascais. Olhares cúmplices, sorrisos nervosos denunciam um momento partilhado que deixou marcas, mesmo nos mais experientes bombeiros habituados a efetuar resgates no mar, mas sem memória de qualquer salvamento. Naquele local, garante o comandante, não havia até então qualquer registo de situações idênticas, pelo que esta foi uma experiência nova, diferente para todos os operacionais envolvidos. Fomos chamados para uma ocorrência e à nossa frente acontece uma outra, sublinha o comandante para depois reconhecer que esse facto, a presença dos bombeiros no local permitiu o sucesso da intervenção. Garantidamente, aquela senhora só foi salva porque estávamos aqui, considerou. Normalmente, quando saímos do quartel já sabemos ao que vamos temos maneira de nos preparar para o que vamos enfrentar, aqui estávamos preparados para uma situação e acabámos por ter que responder a uma outra, revela a bombeira de 2.ª Filomena Baleizão, que ainda emocionada, confidencia que nessa noite não conseguiu dormir. Viu e reviu o filme dessa tarde, já mais tranquila, garante que este momento serviu afinal para (re)confirmar a vocação, a entrega à missão de salvar vidas. Sabem até chorei, porque enquanto ali estive a tentar salvar aquela mulher, não pensei em mais nada e eu tenho um filho voltou a deixar escapar uma lágrima, para depois já refeita deixar-se levar pela satisfação do dever cumprido, espelhada em cada um dos rostos daqueles bombeiros. Ficámos com a consciência que fizemos o que pudemos. Nesta operação primeiro funcionou o coração, mas os conhecimentos, a formação, a preparação da equipa foi fundamental para o seu desfecho, garantiu-nos, orgulhoso, o comandante Carlos Coelho. A equipa que no dia 29 salvou uma idosa integrava o comandante Carlos Coelho, chefe Joaquim Barbosa, subchefe Luís Martins e os bombeiros de 2.ª Filomena Baleizão, Skrljzen Sadiku e Nuno Vaz que se encontravam no local no combate às chamas num imóvel devoluto, aos quais se juntaram no socorro à vítima os subchefes Horácio Afilhado e João Fialho Dois comboios descarrilaram na linha de Cascais, um em Algés e outro em Caxias, na manhã do passado dia 8. O acidente não causou vítimas mas provocou a interrupção da circulação, entre Oeiras e o Cais do Sodré, durante todo o dia. No teatro de operações estiveram 13 operacionais, entre os quais 11 bombeiros apoiados por quatro viaturas. ACIDENTE FERROVIÁRIO Dois comboios descarrilam na linha de Cascais

20 20 FEVEREIRO 2013 ANGRA DO HEROÍSMO Acidente com matérias perigosas Um veículo pesado de matérias perigosas despistou-se na rotunda da zona do Pico Redondo, em Angra do Heroísmo. Apesar do embate nas barreiras de proteção da via, não se verificou qualquer fuga do gás que a viatura transportava. Ainda assim, por prevenção, os Voluntários de Angra do Heroísmo, com o Foto: BVAH SINTRA apoio de outras entidades, realizaram a trasfega do produto, numa operação que envolveu 15 operacionais e quatro veículos. Sérgio Santos Armazém de móveis destruído VILA REAL Cruz Branca no apoio à população neve que nesta época do ano proporciona A imagens de rara beleza, arrasta consigo limitações à mobilidade das populações. Com o intuito de quebrar o isolamento os Bombeiros da Cruz Branca, Vila Real, estiveram mais uma vez no apoio à distribuição de refeições aos idosos, serviço que o Centro Social e Paroquial da Campeã desenvolve nas freguesias da Campeã, Vila Cova e São Miguel da Pena. A neve impediu a circulação dos veículos desta instituição, cabendo aos bombeiros, com um veículo de todo o terreno, cumprir esta missão solidária de grande importância social. Os Voluntários da Cruz Branca, como é usual nesta época do ano assegurou muitas outras intervenções de auxílio aos automobilistas apanhados pelo gelo e pela neve nas estradas da serra do Marão e Alvão. PENICHE Muitas ocorrências, muito trabalho Um violento incêndio consumiu parcialmente um armazém e loja de móveis da empresa HCM em Fervença, concelho de Sintra. O material inflamável que se encontrava no interior do edifício facilitou a propagação das chamas e dificultou o trabalho aos cerca de 60 operacionais dos corpos de bombeiros do concelho de Sintra que foram apoiados por 20 veículos. Neste sinistro também estiveram envolvidos um veículo da secção de assistência e socorro da base aérea de Sintra (FAP) e equipas do serviço municipal proteção civil de Sintra e Guarda Nacional Republicana. Sérgio Santos Com o intuito de testar o plano de emergência do lar da 3ª idade e da unidade fisioterapia e reabilitação da Misericórdia de Ribeira de Pena bombeiros e funcionários da instituição estiveram envolvidos num simulacro, que permitiu avaliar meios técnicos e humanos. O exercício teve como guião a extinção de um foco de incêndio na cozinha e o resgate e salvamento de seis vítimas que, depois de estabilizadas, foram encaminhadas para o hospital mais próximo. O simulacro mobilizou 25 operacionais dos Voluntários de Ribeira de Pena, duas viaturas de combate a incêndio, duas ambulâncias de socorro e um veiculo de comando, bem como elementos da Guarda Nacional Republicana e todos os colaboradores da instituição. RIBEIRA DE PENA Simulacro na Misericórdia Trabalho de remoção de telhas soltas, na cobertura de proteção às obras de restauro da Igreja de São Pedro, em Peniche temporal do passado mês de janeiro, parece O ainda bem vivo na memória dos bombeiros portugueses, que de Norte a Sul dão conta de um volume anormal de ocorrências. A título de exemplo, o comandante José António Rodrigues dos Voluntários de Peniche, em comunicado, dá conta de cerca de sete dezenas de ocorrências que mobilizaram 58 operacionais apoiados por 14 viaturas. Os estragos provocados pela intempérie levaram mesmo a Comissão Municipal de Proteção Civil de Peniche a reunir de emergência, no quartel dos bombeiros para delinear estratégias de atuação, garantindo a qualidade e celeridade na resposta às populações. Segundo dados dos operacionais de Peniche, os danos em imóveis e quedas de estruturas foram as situações que mais ocuparam os operacionais, que dão, ainda, nota de inúmeras quedas de árvores e de cabos elétricos.

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