Exportações aumentaram mais de 10%

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5569 DE 10 DEZEMBRO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE 1000 PUB Maiores Empresas Empresas contratam mais e pagam menos Exportações aumentaram mais de 10% Liderança da tabela nas mãos da Petrogal Fotos: Arquivo Económico Número de pessoas empregadas nas 1000 maiores empresas subiu entre 2010 e Mas o custo com o trabalho caiu. Vendas nos mercados externos cresceram mais 3,7 mil milhões de euros. Em 2010, a facturação total foi de 34,7 mil milhões. É o líder incontestável há vários anos. Para o Top 10 entraram duas novas empresas: a Autoeuropa e a Estradas de Portugal. PUB

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3 Segunda-feira 10 Dezembro 2012 Diário Económico III???????????FSD Top 5 mantém-se face ao ano anterior. Para o Top 10 entraram a Autoeuropa e a Estradas de Portugal. EDITORIAL 1000 MAIORES EMPRESAS Ajustamentos salariais Custos de trabalho caíram 500 milhões de euros, revelam os rankings elaborados pela Coface. Conheça as líderes entre as 1000 maiores PÁGINAS 6 e 8 Resultados analisados à lupa PÁGINAS 4 e 5 Entrevista: Luís Reis, presidente CSP PÁGINA 10 Opinião: João Vieira Lopes, CCP PÁGINA 12 Opinião: José Eduardo Carvalho, AIP PÁGINA 12 Saiba o que vai mudar na vida das empresas em 2013 PÁGINA 14 As líderes nos sectores PÁGINAS 16 a 22 As 1000 Maiores Empresas PÁGINAS 24 a 39 Director: António Costa Director-executivo: Bruno Proença Subdirectores: Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho e Pedro Sousa Carvalho Editora: Irina Marcelino Redacção: Antóniode Albuquerque, Cristina Oliveira e Silva, Lígia Simões, Raquel Carvalho, Sónia Santos Pereira Produção: Ana Marques (chefia), Artur Camarão, Carlos Martins e João Santos Departamento Gráfico: Dário Rodrigues (editor) e Ana Maria Almeida Tratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenação), Paulo Garcia e Tiago Maia Presidente: Nuno Vasconcellos Vice-presidente: Rafael Mora Administradores: Paulo Gomes, António Costa e Gonçalo Faria de Carvalho Director Geral Comercial: Bruno Vasconcelos Redacção Rua Vieira da Silva, nº45, Lisboa, Tel.: / Fax: Paulo Alexandre Coelho Os números do desemprego não param de aumentar. Mas de 2010 para 2011 as 1000 maiores empresas nacionais contrataram mais quatro mil pessoas. Os números analisados pelo Diário Económico e por especialistas da área de gestão revelam também outro dado: o custo com o trabalho desceu 500 milhões de euros. São números que revelam os cortes feitos na administração pública, é certo. O ranking das 1000 maiores inclui empresas como a CP, a Estradas de Portugal ou o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. E de acordo com os dados disponibilizados pela Coface Serviços de Portugal revelam ainda que em média, e dito de forma simples, no ano passado cada trabalhador das 1000 maiores empresas ganhou menos mil euros por ano. Será isto já um sinal do ajustamento salarial tão necessário à boa evolução da economia portuguesa? Talvez. A questão é que a economia não está a evoluir propriamente bem. E se dados como o volume de negócios, o capital e as exportações aumentaram, os resultados líquidos caíram. E muito. Por outro lado, o endividamento das grandes empresas nacionais cresceu quase 12 mil milhões de euros. José Paulo Esperança, docente do ISCTE, não tem dúvidas: O aumento do endividamento é preocupante, em contraciclo com a tendência das grandes empresas de outros países e reflectindo o efeito conjugado de quebra das margens operacionais e agravamento do custo de capital. Também José Eduardo Carvalho, presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP) faz questão, no seu artigo de opinião, de falar sobre o endividamento das empresas. E refere mesmo que as dificuldades das PME em se financiarem as está a sufocar. Mesmo às que eram saudáveis. Persiste um processo de crowding out a favor do financiamento do sector público (administrativo e empresarial) e, dentro do sector privado, a favor das empresas de maior dimensão, que tem originado uma situação que se avizinha perigosamente de um contexto de credit crunch para as PME portuguesas. Por outro lado, lembra o professor José Mata, da Nova, o endividamento poderá ter como mote a expansão das empresas. E isso é positivo. Uma coisa é certa: o sufoco que vivem as empresas nacionais poderá não melhorar, a não ser que existam medidas que incentivem o seu crescimento. No próximo ano, veremos como está a saúde destas 1000 grandes empresas nacionais. IRINA MARCELINO irina.marcelino@economico.pt O sufoco que vivem as empresas nacionais poderá não melhorar, a não ser que existam medidas que incentivem o seu crescimento.

4 IV Diário Económico Segunda-feira 10 Dezembro MAIORES EMPRESAS LOGO A SEGUIR AO TOP DEZ surge a BP Portugal, liderada por Francisco Vieira. Fonte da empresa afirmou ao Diário Económico, ter facturado em 2011, 1,9 mil milhões de euros e que quer em 2013, continuar a apostar na inovação e na qualidade, optimizando a cadeia logística e desenvolvendo parcerias estratégicas. Confirmou ainda estar num processo de venda do negócio de GPL. Os números das 1000 Maiores analisados à lupa Três académicos ajudaram o Diário Económico a perceber melhor os dados apresentados nos rankings das 1000 Maiores Empresas. Como um detective que olha para as pistas para tentar perceber o global, eis que se apresentam algumas informações curiosas. Uma delas é o facto do número de trabalhadores das grandes empresas ter aumentado. Mas os gastos com trabalho diminuíram. E se os valores das exportações cresceram, assim como os financiamentos obtidos, os resultados líquidos e o VAB caíram O que destacaria nos dados do ranking das empresas? Como explica, tendo em conta a necessidade de desavalacagem das empresas portuguesas, o aumento do endividamento? No ano passado houve um aumento do número de trabalhadores e uma diminuição do valor pago pelo seu trabalho. É um sinal de ajustamento salarial nas 1000 maiores empresas? Ao mesmo tempo nota-se um esforço no aumento de capital das empresas, mas também uma perda significativa do excedente bruto de exploração. Como comenta esta diferença? Paulo Figueiredo

5 Segunda-feira 10 Dezembro 2012 Diário Económico V A SAINT GOBAIN surge a meio da tabela, mais precisamente no 500º lugar. Em 2011 teve um volume de negócios na ordem dos 63,2 milhões de euros (subida de 4,7%) e um resultado líquido de 3,8 milhões (descida 8,9%). A Saint Gobain, que hoje produz apenas vidros para automóveis e está instalada no espaço da Covina, nos arredores de Lisboa, tem exportações na ordem dos 47,1 milhões de euros. NO MILÉSIMO POSTO da listagem das 1000 Maiores Empresas surge a Multipessoal, empresa especializada em trabalho temporário, outsourcing especializado e recrutamento e selecção. O maior accionista desta empresa é o Grupo Espírito Santo. Em 2011 o volume de negócios subiu 32,5% e os resultados líquidos caíram 48,7%. Empresas crescem em emprego JOSÉ MATA Professor da Nova School of Business and Economics 1. O aspecto que me parece mais importante destacar é o facto de as 1000 Maiores Empresas estarem a crescer, quer em termos de volume de negócios quer em termos de emprego. Dada a enorme contracção verificada no VAB e do Excedente Bruto de Exploração, não é nada óbvio que estas expansões se estejam a fazer para áreas de negócio que sejam hoje muito rentáveis. A razão para estemovimentopodeseraperspectivadequeestas áreas venham a ser áreas de negócio interessantes uma vez que sejam passadas as dificuldades actuais. O facto de estas mesmas dificuldades se abaterem de forma particularmente aguda sobre empresas mais pequenas faz com que este momento seja particularmente atractivo para as empresas que conseguem financiar essa expansão o fazerem. 2. Apenas com os elementos que nos são dados é difícil dizer muito, mas o aumento do endividamento pode ter a ver com o financiamento da expansão das empresas, e é bom um sinal para as empresas que se estejam a conseguir financiar com capital alheio. 3. Estamos certamente perante algum ajustamento. As maiores empresas incluem as empresas públicas que foram em grande medida forçadas a este ajustamento. No entanto, muitas empresas estão de alguma forma a ajustar os seus salários; quer na parte variável dos salários, quer nas novas contratações, havendo mesmo casos em que as empresas estão a acordar reduções na parte fixa dos salários como forma de evitar reduções de emprego. 4. O valor das empresas não depende apenas do excedente realizado em cada momento, mas sim das expectativas de realização de valor no futuro. Se existirem expectativas fundadas de que, não obstante as dificuldades presentes, irá haver criação de excedentes no futuro, é razoável investir nessas empresas. Há um seríssimo problema de liquidez FRANCISCO VELOSO Professor da Católica-Lisbon School of Business & Economics 1. Curiosamente, esta redução de custos ajuda desarmar o argumento da iniquidade no Tribunal Constitucional sobre o impacto que a crise estará a ter no público e no privado: pelos vistos, os cortes salariais estão a afectar bastante os privados. 2. Há um seríssimo problema de liquidez na economia portuguesa. Isso explica a necessidade de financiamen- to. Há um acumular de atrasos de pagamentos, que a crise não ajudou. As empresas de construção são a melhor evidência disto. Tendo contas para pagar e não tendo recebido dos clientes, não há outra alternativa que recorrer ao endividamento. De salientar que o EBE (ou preferivelmente o EBITDA, que é quase o mesmo) é, de facto, um indicador do valor (cash flow operacional) gerado na empresa. Mas o valor financeiro das empresas não se limita a um ano, mas ao valor esperados destes cash flows no futuro. Nesse sentido, a quebra em um ano não deve, por si só, fazer soar sinais de alarme. Assim como a ligação entre aumento de capital e valor da empresa não é uma ligação directa e imediata. 3. Toda a nuvem negra tem uma linha de prata : estamos com empresas mais capitalizadas (3.), mais vendedoras (1.), com trabalhadores mais eficientes (1. e 4.) e mais competitivas (7.). Mas a nuvem não deixa de ser negra, porque temos menos rentabilidade, mais endividamento, menos cash-flow operacional. Endividamento é preocupante JOSÉ PAULO ESPERANÇA Docente no ISCTE 1. O aumento do endividamento é preocupante, em contraciclo com a tendência das grandes empresas de outros países e reflectindo o efeito conjugado de quebra das margens operacionais e agravamento do custo de capital; 2 e 3. O ajustamento salarial confirma-se pela quebra média de 4,5% nas remunerações por trabalhador das 1000 maiores empresas entre2010e2011.omaissurpreendenteéoligeiro acréscimo do número de trabalhadores sugerindo uma possível variação da composição da força de trabalho nas empresa com maior peso da mão-de-obra menos sénior e menos qualificada. O peso da massa salarial da facturação, inferior a 9% e em queda acentuada face aos 9,5% de 2010, demonstra um nível muito reduzido de contributo para o valor acrescentado do Made in Portugal e um baixo nível de investimento interno em I&D. 4.O mais preocupante éavariaçãonegativa do VAB e excedente bruto de exploração. Uma das explicações pode ser a redução das margens que resulta da substituição do mercado interno pela exportação, em que a entrada pode estar a fazer-se à custa de baixa de preços. Nesta conjuntura, a medida em debate da redução do IRC para 10% poderia ter um efeito muito positivo de levar ao estabelecimento em Portugal de um maior número de grandes empresas incluindo o regresso de algumas que entretanto se deslocalizaram. Os números das 1000 Maiores >>Empresas Nacionais O QUE SUBIU MAIS Volume de negócios O volume de negócios das 1000 maiores empresas nacionais foi, em 2011, de 154,6 mil milhões de euros. Em2010,de145,8milmilhõeseem2009,de127,1mil milhões. Capital O capital das empresas foi de 26,070 mil milhões de euros em 2011 e de 25,6 mil milhões de euros em Número de empregados O número de empregados das 1000 maiores empresas era em 2011, em 2010 e em Valor de exportações O valor das exportações feitas pelas 1000 Maiores foide38,4milmilhõesdeeurosem2011ede34,7mil milhões de euros em Financiamentos obtidos Os financiamentos obtidos foram de 86,7 mil milhões de euros em 2011 e de 74,067 mil milhões de euros em O QUE DESCEU MAIS Resultados líquidos Os resultados líquidos fixaram-se em 6,3 mil milhões de euros em 2011, 12,6 mil milhões em 2010 e 4,8 mil milhões em Excedente bruto de exploração O excedente bruto de exploração foi de 16,9 mil milhões de euros em 2011 e de 22,6 mil milhões de euros em VAB AVABfoide29,9milmilhõesdeeurosem2011 e de 36,2 mil milhões de euros em >> Custo com pessoal O custo com pessoal foi de 13,4 mil milhões de euros em 2011 e 13,9 mil milhões de euros em 2010.

6 VI Diário Económico Segunda-feira 10 Dezembro MAIORES EMPRESAS O TOP 10 DAS 1000 MAIORES Petrogal mantém-se líder incontestável As cinco maiores empresas mantêm-se face a Conheça um pouco melhor as suas estratégias. RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt 2º Grupo EDP 1º Petrogal Ferreira de Oliveira é CEO do Grupo Galp Energia. 3º 6º António Mexia está no comando do grupo EDP. Paulo Alexandre Coelho Bruno Barbosa >> Petrogal lidera ranking e torna a Galp Energia a maior exportadora nacional A Galp Energia é a maior exportadora e a maior empresa nacional. Ferreira de Oliveira, CEO do Grupo, disse ao Diário Económico que a produção das refinarias permitiu à empresa atingir um volume de exportações de 2,4 mil milhões de euros. Já o volume total de exportações foi de 3,9 milhões de toneladas de produtos que seguiram para mais de 30 destinos, nos quais se destacam os EUA, Gibraltar, Países Baixos e México, diz, prevendo um aumento desse valor nos próximos anos, muito por conta do investimento de 2,1 mil milhões de euros nas refinarias do grupo, dos quais 1,4 mil milhões na conversão das refinarias em Portugal. Quanto à estratégia de crescimento para 2013, esta continuará centrada nos projectos de crescimento na área de Exploração & Produção, nomeadamente no desenvolvimento da carteira de projectos no Brasil, Angola e Moçambique. 4º Paulo Azevedo é CEO da Sonae. Modelo Continente >> Vendas ascendem aos 2,4 mil milhões de euros até Setembro 2011 foi um ano de viragem para a Sonae MC, que decidiu absorver a marca Modelo, na marca Continente. O balanço que fazem é positivo. Fonte oficial da empresa disse ao Diário Económico que houve um reforço da quota de mercado e que foi o operador que maior ganho registou em Portugal. Já este ano as vendas superaram os 2,4 mil milhões de euros até Setembro, com um aumento de 0,8%. Um desempenho suportado em parte pela abertura de uma nova loja Continente Modelo e de quatro Continente Bom dia. Além de novos espaços, a Sonae MC aposta na inovação, em manter preços mais competitivos e em oferecer poupanças efectivas para os clientes, frisa a fonte, destacando o relevante papel do Cartão Continente nesse objectivo. Já são mais de três milhões os utilizadores do cartão, que está na base de cerca de 90% das vendas. Já a marca própria representa 31% das vendas nas categorias relevantes. Paulo Alexandre Coelho >> EDP com três empresas no top O grupo EDP tem três empresas no top ten das maiores empresas nacionais. A EDP Serviço Universal ocupa a 2ª posição, a EDP Distribuição a 3ª e a EDP o 6º lugar. Fonte oficial do grupo admitiu que 2012 está a ser difícil, registando-se diminuição da energia vendida, em especial no mercado empresarial, em função da saída de clientes para o mercado liberalizado, face à extinção das tarifas reguladas. Mesmo assim, destaca que os resultados demonstraram uma grande resiliência, muito por culpa dos negócios internacionais no Brasil e Estados Unidos. Para aliviar os efeitos da crise, o grupo quer reduzir custos no valor de 130 milhões por ano em todas as geografias onde opera, sendo que nos primeiros nove meses de 2012 foram alcançados 58 milhões de euros de poupança, adianta a fonte. O esforço de poupança inclui ainda um plano de redução do quadro de efectivos na Península Ibérica, diz, não estando previstos quaisquer despedimentos. Para 2013, são muitos os projectos em marcha. A EDP Serviço Universal vai continuar a apostar na proximidade com os clientes, disponibilizando vários canais de acesso, onde se destaca a rede de lojas, o centro de contacto telefónico e a internet e na aposta na poupança de energia, revela a empresa, acrescentando antever uma quebra no volume de vendas a clientes finais e um novo crescimento da produção em regime especial. No que toca à EDP Distribuição, a aposta mantém-se nas redes inteligentes, cujo o principal exemplo é o projecto InovGrid, que desenvolveu em Évora, e que é já hoje um projecto de referência na Europa, ressalva fonte da empresa, que informa que em 2013 o projecto será estendido a mais de 100 mil clientes de várias cidades de Portugal continental. De referir que EDP Distribuição pretende investir 1,4 mil milhões de euros na rede eléctrica até 2016, sendo que este ano atingirá os 300 milhões. 5º Pingo Doce Pedro Soares dos Santos é CEO do Jerónimo Martins. >> Pingo Doce aumenta vendas em 3,6% O Pingo Doce, que representa 28,5% das vendas do grupo Jerónimo Martins, que detém ainda as insígnias Recheio e Biedronka, na Polónia, viu as suas vendas aumentarem 3,6% nos primeiros nove meses do ano, sendo de realçar o facto de, no primeiro trimestre, a abertura de cinco novas lojas ter contribuído para um crescimento de 2,5% das vendas. Já em 2011, o Pingo Doce tinha aberto nove lojas e remodelado oito, num investimento total de 38 milhões de euros. O ano passado, a insígnia aumentou as vendas em 4,2%, para os 2,9 mil milhões de euros, com a marca própria a registar um aumento de 41,4% nas vendas. Para os bons resultados do Pingo Doce, muito contribuiu a aposta nas Meal Solutions, tendo o Take Away vendido mais de toneladas de comida» e os restaurantes servido mais de 3,5 milhões de refeições. Paula Nunes

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8 VIII Diário Económico Segunda-feira 10 Dezembro MAIORES EMPRESAS» O TOP 10 DAS 1000 MAIORES Autoeuropa e EP entram para o Top 10 TAP caiu do sexto para o oitavo lugar e Repsol mantém-se em nono lugar. 7º VW Autoeuropa 8º Transportadora Aérea Portuguesa >> Proveitosde2,3milmilhõesdeeuros As greves dos pilotos e dos controladores aéreos realizadas em 2011 tiveram um impacto negativo de cerca de 25 milhões de euros para a TAP. Mesmo assim, a companhia aérea aumentou em 4,2% os proveitos, atingindo os 2,3 mil milhões de euros. A empresa contrariou os efeitos negativos, devido ao aumento da operação em 5,9% e da rede. António Monteiro, director de comunicação e relações públicas, ressalva, sobre isso, que apesar desse aumento, os custos foram de milhões, menos 0,7% do que em Excepção feita aos gastos com os combustíveis, que em 2011 atingiram os 717 milhões de euros, contra os 523 milhões de Para este ano, a TAP prevê atingir um resultado equilibrado, controlando custos e ganhando eficiências. Sobre o processo de privatização, a empresa declara apenas que o accionista está a reforçar a ideia de salvaguarda dos interesses nacionais. Fernando Pinto, presidente datap. António Melo Pires está à frente da VW Autoeuropa. Paula Nunes >> Autoeuropa com quebra de produção em 2012 De Janeiro a Outubro de 2012 a VW Autoeuropa produziu automóveis, menos 11,1% que no período homólogo do ano anterior, sendo que em 2011 saíram das unidades de produção de Palmela veículos, com um volume de vendas de milhões de euros. Para 2013, fonte da empresa diz não ser possível adiantar números. Apenas refere que em Janeiro se produzirão 550 carros por dia e haverá 22 dias de paragem na produção, que este ano, atingirão os 44 dias. Esta é uma possibilidade que a empresa acordou com os trabalhadores e que permite flexibilidade laboral. Com este acordo, a segunda maior exportadora do País consegue garantir os postos de trabalho e adaptar a produção às encomendas recebidas. A mesma fonte garante ainda que a paragem da produção não põe em causa o pagamento dos 14 meses aos colaboradores. Paula Nunes 9º Repsol Portugal 10º Estradas de Portugal António Ramalho conduz a Estradas de Portugal Paulo Alexandre Coelho António Calçada dirige os destinos da Repsol Portugal. >> 75,5 milhões de investimento A Repsol Portuguesa, liderada por António Calçada de Sá, vai investir 75,5 milhões de euros na nova área de negócio de exploração e produção de gás nos próximos anos, estando actualmente com um projecto de exploração no Algarve. Fonte da empresa diz que estão a ser estudados os dados sísmicos recolhidos este ano e antecipa a previsão de um furo em Em 2011, as três principais empresas do Grupo Repsol em Portugal, (a Repsol, a Repsol Polímeros e a Repsol Gas Portugal), facturaram mais de três mil milhões de euros, prevendo-se um valor aproximado este ano. A empresa destaca o investimento que está a ser feito na Unidade de Negócios de Novas Energias no projecto da sociedade Windplus SA, eólica offshore ao largo da Póvoa do Varzim e o projecto de geração de emprego para deficientes. >> À procura da sustentabilidade A Estradas de Portugal está a viver uma fase de mudança, onde uma das prioridades é assegurar a sustentabilidade financeira a longo prazo, assume fonte da empresa. Isso, passa, diz, pela redução do desequilíbrio entre as receitas e as despesas, através da renegociação das concessões, pelo aprofundamento do processo de empresarialização, e pelo desenvolvimento da oferta de serviços e de proximidade. A mesma fonte frisa que com as renegociações que estão em curso com os parceiros privados, referentes às PPP, a EP espera diminuir os encargos previstos, estimando-se uma poupança superior a 1,3 mil milhões de euros. Para 2012, a EP prevê uma receita de cerca de 750 milhões de euros, referentes às portagens e à contribuição do serviço rodoviário, o que representa um acréscimo de 10% relativamente a Paulo Alexandre Coelho

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10 X Diário Económico Segunda-feira 10 Dezembro MAIORES EMPRESAS ENTREVISTA LUÍS REIS, PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO DOS SERVIÇOS DE PORTUGAL Precisamos de mais empresas internacionais e industriais Para Luís Reis, a economia do País seria mais equilibrada com mais empresas como a Autoeuropa. SÓNIA SANTOS PEREIRA sonia.pereira@economico.pt Opresidente da Confederação dos Serviços de Portugal, Luís Reis, demonstra forte preocupação com o impacto das medidas de austeridade na procura interna e no desemprego. Na sua opinião, há demasiado optimismo nas projecções macro-económicas para o próximo ano. É imprudente, diz, põe o País sucessivamente a correr atrás do prejuízo. No ranking das 1000 maiores a operar em Portugal surgem duas empresas de retalho nos primeiros cinco lugares. É um bom retrato da economia portuguesa? Esse ranking é igual a todos os países quando a base são as vendas. As empresas de retalho acumulam necessariamente grandes volumes de negócio. Isso acontece sobretudo em países como Portugal, e com dimensão semelhante a Portugal, e onde não há um tecido industrial muito forte, com empresas instaladas de grande dimensão que consolidam as contas no país. A única preocupação que esse ranking nos deve causar é de não termos mais empresas sobretudo de carácter internacional e industrial. Se Portugal tivesse mais três ou quatro empresas do tipo da Autoeuropa eventualmente a nossa economia estaria muito mais equilibrada. Não é por defeito das empresas de retalho, é porque não há grandes empresas multinacionais a fazer esse papel. A confederação a que preside quer ter assento na concertação social. Porquê? As empresas não estão representadas por outras estruturas? Nós entendemos a concertação social e também o Conselho Económico e Social (CES) como órgãos cujo propósito é escutar a economiaeasociedadecivilparapodertomardecisões com base nessa escuta activa. A confederação representa mais de 20% do PIB, mais de 250 mil empregados, tem 25% das empresas dopsi20erepresentaumterçodoivacobrado no país. São números que falam por si em termosdadimensãodosectoredasuarelevância em termos económicos. Nenhuma outra confederação tem esta área dos serviços modernos as telecomunicações, os transportes expresso, a saúde privada, os centros comerciais, o retalho alimentar e não alimentar Algumas destas empresas procuraram A única preocupação que esse ranking nos deve causar édenãotermos mais empresas sobretudo de carácter internacional e industrial. Se Portugal tivesse mais três ou quatro empresas do tipo da Autoeuropa, eventualmente anossa economia estaria muito mais equilibrada. Luís Reis: Quando olhamos para as previsões macro-económicas que sustentam o Orçamento de Estado para 2013 encontramos uma dose de optimismo que quase nos atrevemos a classificar de imprudente. activamente integrar-se na Confederação do Comércio e Serviços mas não conseguiram. Não somos nós que queremos estar no CES ou na concertação social. O que nós fazemos é interrogarmo-nos: pode o CES e pode a concertação social considerar-se completa sem escutar activamente esta confederação, que tem uma dimensão superior à maioria das confederações representadas hoje na concertação social? Acreditamos que esta questão será resolvida mais tarde ou mais cedo. Sempre dissemos que este percurso era um percurso de longo prazo. É um percurso inclusivo, nós não queremos substituir ninguém. Achamos que existe espaço para quem lá está. O que não compreendemos é que esse espaço não seja alargado a quem tem a dimensão e o relevo que nós temos. A confederação tem um processo a correr em tribunal por não ter sido aceite no CES A apreciação da nossa candidatura ao CES não foi feita em termos correctos e reagimos da forma normal. Mas temos expectativa de poder estar no CES a tempo de essa acção não ter de ser julgada. Como antevê a evolução da economia face às medidas de austeridade anunciadas para 2013? Com muita prudência e preocupação. Uma das consequências da situação em que vivemos é a imprevisibilidade macro-económica e nesse contexto deveria vigorar o princípio da prudência e não o princípio do optimismo. O queocorreéprecisamenteooposto.hámuito optimismorelativamenteàcontracçãodo produto, à contracção da procura interna, à contracção do consumo, sobre o efeito das medidas fiscais e isso constrói um quadro macro-económico que é altamente improvável. Quando olhamos para as previsões macroeconómicas que sustentam o Orçamento de Estado (OE) para 2013, em termos destes indicadores principais procura, consumo, desemprego, encontramos uma dose de optimismo que quase nos atrevemos a classificar de imprudente e que nos põe como país sucessivamente a correr atrás do prejuízo. Paulo Alexandre Coelho

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12 XII Diário Económico Segunda-feira 10 Dezembro MAIORES EMPRESAS OPINIÕES Renovando o perfil exportador É fundamental aumentar o peso dos serviços nas exportações portuguesas. Éde todos conhecida a dinâmica de terciarização da economia portuguesa. Associados tradicionalmente ao mercado interno e à componente não transaccionável da economia, os serviços foram transformados pela Globalização, que alterou as fronteiras do transaccionável e não transaccionável ao vir acrescentar às exportações outras formas de vendas no exterior que proporcionam rendimentos de factores ao nível da balança corrente. Assim, principalmente desde o início do século, assistiuse a uma contribuição crescente deste sector económico para o saldo da Balança Corrente, com principal destaque para os serviços prestados pelas indústrias de rede, os serviços de base tecnológica e ainda os fornecidos por empresas. Falamos de serviços de engenharia, arquitectura, consultadoria informática e integração de sistemas, produção de software, outsourcing, serviços partilhados, de franchising, entre outros. É neste contexto que a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal tem defendido uma forte aposta nestes sectores. Para isso tem desenvolvidos múltiplas iniciativas. No entanto, apesar do dinamismo de muitas empresas, a complexa situação em que vivemos exige a adopção de políticas públicas que contribuam para expandir a presença destes sectores nos mercados externos. Em concreto, são necessárias políticas que promovam: Novas e renovadas actividades de bens e serviços com uma forte incorporação de valor acrescentado nacional e com baixa dependência de inputs (nomeadamente energéticos) importados; A criação de actividades nas áreas da cultura, da saúde e bem estar e do lazer, nomeadamente, que, actuando numa lógica de clusters fomentem a atracção de não residentes e contribuam para reduzir os nossos desequilíbrios com o exterior; Uma aposta no saber e na prestação de serviços personalizados às empresas consolidando um tecido de PME intensivas em conhecimento; Investimento inovador em infraestruturas de comunicação que permitam que serviços não transaccionáveis deixem de o ser e infra-estruturas logísticas que tornem, por um lado, a nossa balança de transportes positiva e, por outro, criem condições para que o país potencie a sua geografia e desempenhe um papel relevante na intermediação de pessoas e de bens. Potenciar a criação de plataformas que permitam gerir redes de empresas colocando as grandes empresas, onde o Estado, tem participação estratégica, ao serviço dessa mesma rede pode dar um contributo significativo para uma estratégia de internacionalização das PME. No sistema de ensino e formação é fundamental ajustar programas à realidade do sector dos serviços. Estamos convictos que não basta apostar numa dinâmica de exportação para ter sucesso. A definição de uma estratégia exportadora para ter possibilidades de sucesso implica renovar o perfil do nosso sector exportador apostando em novos produtos e aprofundar a tendência para aumentar o peso dos serviços nas exportações, actuando numa lógica de rede aproveitando as complementariedades possíveis entre empresas. JOÃO VIEIRA LOPES Presidente da Direcção da Confederação de Comércio e Serviços de Portugal Apesar do dinamismo de muitas empresas, a complexa situação em que vivemos exige a adopção de políticas públicas que contribuam para expandir a presença destes sectores nos mercados externos. Financiamento de PME: um problema que persiste e se agrava As PME saudáveis e dinâmicas também estão a sufocar com falta de financiamento. Recentemente, o BCE, através de um dos membros do seu Conselho Executivo, afirmava que não vejo uma crise de crédito em Portugal. Esta afirmação ilustra bem o desconhecimento que a troika revela sobre a actual realidade da economia portuguesa, ou traduzirá a convicção de que o processo de desalavancagem do crédito em Portugal tem de seguir o seu caminho, custe o que custar. Nem que custe um contexto sufocante da tesouraria das empresas em que vive a generalidade das empresas portuguesas, que afecta não só as empresas financeiramente mais débeis, mas também, e de forma crescente, que começa a atingir o núcleo mais saudável e dinâmico do tecido das PME. Fruto da escassez de liquidez que continua a afectar o sistema financeiro e a obrigatoriedade de uma aterragem muito acentuada do grau de alavancagem das empresas em Portugal, o crédito tem vindo a faltar. Em paralelo, persiste um processo de crowding out a favor do financiamento do sector público (administrativo e empresarial) e, no privado, a favor das empresas de maior dimensão, que tem originado uma situação que se avizinha perigosamente de um contexto de credit crunch para as PME portuguesas. Poderão acusar que se trata de uma visão da AIP marcada por interesses corporativos e influenciada por excesso de proximidade com os empresários. É verdade que a AIP faz um esforço permanente para se manter sempre atenta aos empresários que todos os dias nos procuram, transmitindo a sua situação. Mas a nossa percepção da realidade empresarial em matéria de crédito é confirmada pelo Banco de Portugal (BdP) que, através do seu Boletim Estatístico todos os meses nos fornece o retrato da situação. De acordo com os dados que mensalmente este regulador vem divulgando, o stock de crédito concedido às empresas tem vindo a decrescer de forma significativa. Nos últimos doze meses (Outubro de 2011 a Outubro de 2012), o crédito concedido às empresas desceu 8,3%. O crowding out em desfavor das empresas de menor dimensão é igualmente confirmado por estes dados da Central de Responsabilidades de Crédito do BdP, já que o crédito às PME desceu mais de 11%. Isto significa que, nos últimos doze meses, o financiamento bancário das PME desceu mais de dez mil milhões de euros. A situação de escassez de crédito já começou a ter efeitos no nível de incumprimento do financiamento existente. De acordo com a mesma fonte, os créditos vencidos passaram de 8% em Outubro de 2011 para 13% em Outubro de 2012 e o número de PME em incumprimento é neste momento de quase 30%. Conhecemos as causas da situação e não negamos a inevitabilidade de desalavancagem do crédito às empresas, que deverá porém abranger as famílias e, sobretudo, o Estado. O que não podemos aceitar é que o processo de ajustamento se faça em desfavor do sector empresarial privado e, dentro deste, com discriminação negativa das PME. JOSÉ EDUARDO CARVALHO Presidente da Associação Industrial Portuguesa Persiste um processo de crowding out a favor do financiamento do sector público (administrativo e empresarial) e, no privado, a favor das empresas de maior dimensão, que tem originado uma situação que se avizinha perigosamente de um contexto de credit crunch para as PME portuguesas.

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14 XIV Diário Económico Segunda-feira 10 Dezembro MAIORES EMPRESAS Em Janeiro de 2013 entrará em vigor o novo regime de procedimentos para obtenção dos documentos de prova de exportação. Bruno Barbosa PERGUNTAS & RESPOSTAS O que vai mudar na vida das empresas 2013 é ano de mudanças. Desde impostos a regras laborais, são várias as alterações esperadas. CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA E LÍGIA SIMÕES cristina.silva@economico.pt Nopróximoano,asempresas podem contar com várias novidades. Entre as alterações fiscais, o pagamentos de subsídios em duodécimos e o fim de quatro feriados, são várias as mudanças que vão afectar a vida dos empresários. Saiba o que muda. 1 Subsídios pagos em duodécimos Ainda não se sabe quando entra em vigor, mas a proposta que deu entrada no Parlamento prevê que os efeitos reportem a Janeiro. Em 2013, as empresas terão de pagar metade do subsídio de férias até ao início das férias e o restante em duodécimos. Também 50% do subsídio de Natal deve ser repartido ao longo do ano, sendo os restantes 50% devidos até 15 de Dezembro. Este regime será obrigatório para contratos sem termo e prevalece sobre normas de convenções colectivas e contratos de trabalho, a não ser que as partes decidam de outra forma e assinem um acordo já depois da entrada em vigor da lei. O pagamento repartido também pode abranger contratos a termo e temporários se houver acordo. Esta proposta ainda está sujeita a mudanças. 2 Empresas podem fechar em ponte O Código do Trabalho já está em vigor mas há regras que só começam a produzir efeitos em Assim, no próximo ano serão eliminados os feriados de Corpo de Deus, 5 de Outubro, 1 de Novembro e 1 de Dezembro. Também desaparecem os três dias adicionais de férias que O pagamento de metade dos subsídios em duodécimos será obrigatório para contratos sem termo em Isto se as empresas e os trabalhadores não acordarem outra forma de pagamento, em acordo posterior. hoje existem ligados à assiduidade. As empresas poderão ainda encerrar em dia de ponte desde que comuniquem essa decisão até 15 de Dezembro deste ano. Os trabalhadores devem depois compensar esse dia de encerramento noutra altura ou perdem um dia de férias. 3 Indemnizações ainda vão descer mais Está previsto no memorando assinado com a troika : as compensações por despedimento devem baixar para o valor da média europeia, que se situa entre oito e 12 dias por ano de casa. Os prazos de entrada em vigor já derraparam mas o corte não está esquecido. 4 Mais para subsídio de desemprego A partir de Janeiro, a taxa contributiva de empresários em nome individual, administradores e gerentes vai aumentar para 34,75%. Isto porque estas pessoas também terão direito a subsídio de desemprego. Mas apesar de os descontos subirem já em Janeiro, é de esperar que o subsídio só esteja de facto disponível em 2015 já que a proposta inicial exige dois anos de contribuições. Em 2013, deverá começar a produzir efeitos o subsídio para trabalhadores independentes que recebem 80% ou mais dos seus rendimentos de uma única empresa. 5 Comunicação mensal de retenções de IRS A partir de Janeiro, as empresas vão passar a ter de comunicar mensalmente à Autoridade Tributária e Aduaneira as retenções na fonte dos seus trabalhadores ao Estado, deixando de ser possível o envio da declaração o fisco que até aqui era feita, anualmente. Em causa está uma declaração única que inclui também as informações sobre as contribuições para a Segurança Social e que tem por objectivo detectar cada vez mais cedo situações de apropriação indevida das retenções de IRS. 6 IVA em quatro dias para exportadoras Em Janeiro de 2013, entrará em vigor o novo regime de procedimentos para obtenção dos documentos de prova de exportação que passa pela desmaterialização dos certificados comprovativos de exportação (CEE), até aqui entregues manualmente pelas alfândegas. O objectivo é reduzir os prazos médios de obtenção destes certificados de 42 dias para um prazo expectável de quatro dias que permitirá às empresas exportadoras apresentar os seus pedidos de reembolso de IVA mais cedo, ajudando desta forma às suas tesourarias. 7 Mais impostos e menos dedução de juros A carga fiscal para as empresas com maiores lucros vai aumentar através da redução da base de incidência. A taxa de derrama estadual aumenta para 5% ( que acresce à taxa geral de 25%) para as empresas com lucros tributáveis superiores a 7,5 milhões de euros, quando até então era de dez milhões de euros essa incidência. São ainda limitados os benefícios fiscais sobretudo às empresas que se financiam por dívida, fixando um tecto de três milhões de euros dos gastos financeiros que poderão ser deduzidos.

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16 XVI Diário Económico Segunda-feira 10 Dezembro MAIORES EMPRESAS RANKINGS SECTORIAIS AGRICULTURA E PESCAS ALIMENTAÇÃO, BEBIDAS E TABACO 0,18% Stephane Mahe / Reuters 10,45% Chris Goodney / Bloomberg 406 AVIPRONTO ,8% 673 NORTE AVES ,1% 686 SOCIEDADE AGRICOLA DA QUINTA DA FREIRIA ,2% 766 PORTUCELSOPORCEL FLORESTAL ,1% 921 TERRA A TERRA ,3% 972 PRO-GALO ,2% 14 WELLAX FOOD LOGISTICS ,2% 28 RECHEIO - CASH AND CARRY ,0% 30 LACTOGAL ,9% 35 REAGRO ,2% 50 NESTLÉ PORTUGAL ,9% AUTOMÓVEL 7,99% BORRACHA & MATÉRIA PLÁSTICA Paulo Alexandre Coelho 1,02% 7 VOLKSWAGEN AUTOEUROPA ,1% 40 SIVA ,1% 56 PSA GESTÃO ,3% 57 PEUGEOT CITROEN ,4% 62 RENAULT PORTUGAL ,4% COMÉRCIO & RETALHO Paula Nunes Alex Kraus / Bloomberg 29 CONTINENTAL MABOR ,4% 294 INTRAPLÁS ,5% 394 FLEX ,9% 441 POLIVOUGA ,5% 451 CASFIL ,2% CONSTRUÇÃO 7,18% 8,94% EddieSeal / Bloomberg 4 MODELO CONTINENTE ,1% 5 PINGO-DOCE ,3% 16 COMPANHIA PORTUGUESA DE HIPERMERCADOS ,4% 26 DIA PORTUGAL ,8% 33 WORTEN ,1% 10 EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, ,3% 23 MOTA - ENGIL ,8% 36 SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA ,6% 42 ZAGOPE ,3% 43 TEIXEIRA DUARTE ,2%

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18 XVIII Diário Económico Segunda-feira 10 Dezembro MAIORES EMPRESAS RANKINGS SECTORIAIS ELECTRICIDADE, ÁGUA & GÁS ELECTRÓNICA & MECÂNICA Paulo Alexandre Coelho 11,76% 3,57% Simon Dawson / Bloomberg 2 EDP SERVIÇO UNIVERSAL ,8% 3 EDP DISTRIBUIÇÃO ,5% 6 EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL ,4% 12 GALP - GÁS NATURAL ,5% 17 EDP - GESTÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ,1% 32 BOSCH CAR MULTIMEDIA PORTUGAL ,8% 54 SIEMENS ,1% 67 JP SÁ COUTO ,8% 79 SAMSUNG - ELECTRÓNICA PORTUGUESA ,9% 82 ENERCON GMBH - PORTUGAL ,5% FARMACÊUTICO HOTELARIA, TURISMO & RESTAURAÇÃO 0,78% 3,50% Sara Matos 46 OCP PORTUGAL - PRODUTOS FARMACÊUTICOS ,5% 47 ALLIANCE HEALTHCARE ,2% 55 UDIFAR II DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA ,9% 90 COOPROFAR ,6% 104 COFANOR ,9% INDÚSTRIA EXTRACTIVA José Manuel Ribeiro / Reuters Paulo Alexandre Coelho 88 VIAGENS ABREU, S.A ,0% 181 EUREST ,7% 220 GERTAL ,7% 319 SISTEMAS MCDONALD S PORTUGAL ,1% 365 IBERUSA - HOTELARIA E RESTAURAÇÃO ,3% 0,34% INDÚSTRIA TRANSFORMADORA 0,72% Simon Dawson / Bloomberg 58 SOMINCOR ,4% 256 SONACERGY ,8% 154 MOUTINHO & ARAUJO-JOIAS ,3% 201 OGMA ,5% 223 RGVS IBÉRICA ,4% 275 ALCATEL - LUCENT PORTUGAL ,7% 302 ESSILOR PORTUGAL ,9%

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20 XX Diário Económico Segunda-feira 10 Dezembro MAIORES EMPRESAS RANKINGS SECTORIAIS INFORMÁTICA MADEIRA & CORTIÇA 0,59% Valentin Flauraud / Reuters 1,06% Bruno Barbosa 106 COMPANHIA IBM PORTUGUESA ,2% 130 COMP. PORTUGUESA COMPUTADORES ,9% 160 HEWLETT - PACKARD PORTUGAL ,1% 227 PT - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ,2% 233 PROLÓGICA - SISTEMAS INFORMÁTICOS ,4% 113 AMORIM & IRMÃOS ,6% 115 SONAE INDÚSTRIA ,9% 301 LUSO FINSA ,4% 549 UNIMADEIRAS ,8% 588 IBERFLORESTAL ,9% MEDIA PAPEL, CELULOSE, CARTÃO & GRÁFICAS 1,94% Paulo Figueiredo 0,84% 125 RÁDIO TELEVISÃO DE PORTUGAL ,6% 171 SIC ,8% 192 SPORT TV ,5% 237 TVI ,8% 339 PORTO EDITORA ,9% PETROLÍFERA & COMBUSTÍVEIS Tomohiro Ohsum i /Bloomberg Paulo Alexandre Coelho 34 SOPORCEL ,3% 41 PORTUCEL ,7% 73 CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL ,9% 76 ABOUT THE FUTURE ,2% 111 SOPORCEL PULP ,8% 11,72% PRODUTOS MINERAIS 1,24% Susana Gonzalez / 1 PETROGAL ,0% 9 REPSOL PORTUGUESA ,4% 11 BP PORTUGAL ,3% 15 CEPSA ,5% 52 ALCAPETRO SECIL ,6% 95 CIMPOR ,1% 97 BA VIDRO ,3% 216 SANTOS BAROSA ,2% 305 BETÃO LIZ ,4%

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