EQUIPA CONSTITUINTE DO ESTUDO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EQUIPA CONSTITUINTE DO ESTUDO"

Transcrição

1 EQUIPA CONSTITUINTE DO ESTUDO Coordenação Científica Artur da Rosa Pires, Professor Catedrático, Universidade de Aveiro Coordenação Executiva Gonçalo Santinha, Assistente Convidado, Universidade de Aveiro (Gestor de Projecto) José Carlos Mota, Assistente, Universidade de Aveiro Paulo Silva, Assistente, Universidade de Aveiro Bolseiros de Investigação Ana Ferreira, Lic. em Planeamento Regional e Urbano Pedro Neves, Lic. em Planeamento Regional e Urbano Marta Coelho, Lic. em Eng.ª do Território Marta Marques, Lic. em Eng.ª do Ambiente Colaboradores Jorge Carvalho, Professor Associado Convidado, Universidade de Aveiro Eduardo Anselmo de Castro, Professor Associado, Universidade de Aveiro João Margalha, Assistente Convidado, Universidade de Aveiro João Marques, Assistente, Universidade de Aveiro Fernando Nogueira, Doutorando, Universidade de Aveiro Agradecimentos Grupo de alunos finalistas que integrou este estudo no âmbito da disciplina Políticas Territoriais de Desenvolvimento do curso Planeamento Regional e Urbano, a saber: Tiago Picão, Carla Jesus, Pedro Seixas, Rute Domingues, Maria Cristina Rodrigues, Melissa Ferreira, Paulo Dias, Pedro Campos, Rui Alvarez e Sara Marques. 1

2 INDICE 1. INTRODUÇÃO Enquadramento Objectivo e alcance do documento Estrutura do relatório e abordagem metodológica 5 2. OLIVEIRA DE FRADES: AS GRANDES QUESTÕES Identificação das expectativas Interpretação das expectativas Processo de consensualização: identificação das grandes questões QUADRO DE REFERÊNCIA 18 Eixo 1: Promover uma Mobilidade Sustentável 20 Eixo 2: Promover uma maior acessibilidade e mobilidade para todos 22 Eixo 3: Promover uma política para idosos 26 Eixo 4: Desenhar políticas adequadas à paisagem institucional LEITURA DO TERRITÓRIO A área de estudo e a documentação de referência As componentes condicionantes da mobilidade A rede viária e o sistema de transportes Os principais agentes As iniciativas relevantes Quadro síntese de ideias-chave PRÓXIMOS PASSOS Análise de documentação complementar Deslocação ao terreno 78 2

3 1. INTRODUÇÃO 1.1. Enquadramento A oportunidade do desenvolvimento do Projecto de Mobilidade Sustentável surge da iniciativa da Agência Portuguesa de Ambiente (ex-instituto do Ambiente) com um duplo objectivo: por um lado, apoiar a elaboração e concretização de Planos de Mobilidade Sustentável e, por outro, desenvolver um Manual de Boas Práticas para a mobilidade urbana sustentável, que integrará experiências nacionais e internacionais de sucesso. Para o desenvolvimento do projecto foram seleccionados 40 municípios, mediante candidatura prévia, e foi constituída uma Rede de Centros / Departamentos Universitários, distribuídos geograficamente em função da localização dos casos de estudo. O trabalho a desenvolver por estes centros universitários corresponde essencialmente ao da orientação e coordenação científica e metodológica da elaboração do Plano de Mobilidade Sustentável de cada caso de estudo seleccionado, com a seguinte ordem de trabalhos: a) Elaboração de um relatório de diagnóstico, no qual se devem i) identificar os objectivos do Plano, ii) definir os perímetros de estudo, iii) caracterizar a mobilidade e as condicionantes à mobilidade, tendo em conta a informação disponível ou facilmente adquirível e o prazo para a realização do estudo, iv) identificar os principais problemas que se colocam ao desenvolvimento de uma mobilidade sustentável, v) definir as áreas de intervenção prioritária em articulação com os principais actores municipais. b) Elaboração de um relatório de objectivos e conceito de intervenção, que consiste na i) identificação dos objectivos específicos a prosseguir em termos de 3

4 mobilidade sustentável na área de estudo, ii) definição e caracterização de um conceito multimodal de deslocações, iii) identificação das principais acções a empreender para a concretização do conceito multimodal de deslocações, definindo a sua calendarização, os recursos a afectar e as entidades e actores a mobilizar na sua realização. c) Elaboração de um relatório de propostas, no qual se prevê o desenvolvimento dos estudos de pormenor e dos estudos prévios relativos às várias áreas de intervenção, nomeadamente em relação às que foram consideradas prioritárias e com maior impacte para a prossecução de uma política de mobilidade sustentável. Com base nos objectivos enunciados e na ordem de trabalhos prevista, a Agência Portuguesa do Ambiente solicitou à Universidade de Aveiro a participação no desenvolvimento deste estudo em três municípios da Região Centro: Murtosa, Oliveira de Frades e Pombal. Com o protocolo assinados em Dezembro de 2006, de uma forma global os trabalhos iniciaram em Fevereiro do ano corrente Objectivo e alcance do documento O documento que agora se apresenta visa sintetizar e organizar o conhecimento resultante do processo de investigação realizado para o município de Oliveira de Frades no âmbito do Projecto Mobilidade Sustentável. Consiste num relatório de progresso que servirá de suporte à entrega a curto prazo do Relatório de Diagnóstico, de acordo com o conteúdo dos trabalhos contratualizados entre a Universidade de Aveiro e a Agência Portuguesa de Ambiente. Oliveira de Frades 4

5 Importa, desde já, sublinhar que a principal preocupação da equipa na elaboração deste estudo consiste em produzir conhecimento útil (e aplicável) para o município e demais agentes envolvidos na definição das estratégias de desenvolvimento do município, designadamente no que respeita ao sistema de mobilidade. Conhecimento que se fundamente, por um lado, nas necessidades e expectativas desses agentes e, por outro, nos desafios actuais subjacentes ao conceito de mobilidade sustentável, e que permita estimular a capacidade de organização dos agentes em torno de objectivos comuns e interesses colectivos. Neste âmbito, foi desenvolvida uma abordagem metodológica centrada na identificação de problemas concretos do município de Oliveira de Frades no triplo ponto de vista territorial (componente mobilidade), socio-económico (componente condicionantes da mobilidade) e institucional (componentes agentes), procurando contribuir de forma pedagógica e integrada para uma mobilidade sustentável Estrutura do relatório e abordagem metodológica Para a prossecução dos objectivos delineados foram desenvolvidas várias actividades, aqui organizadas em quatro secções principais. A primeira secção centra-se na definição das questões e temas essenciais em torno dos quais se irá construir o Plano de Mobilidade Sustentável para o município de Oliveira de Frades. Esta percepção desenvolveu-se através dum processo tri-etápico: primeiro, analisando as expectativas iniciais do próprio município aquando da sua candidatura ao projecto e dum primeiro contacto pessoal com a Presidência, a Vereação e a Equipa Técnica; depois, interpretando as expectativas (do porquê ao para quê), com base na análise da informação disponível sobre o município, em deslocações ao local e no aprofundamento de conhecimento científico e técnico especializado na temática da mobilidade sustentável; por fim, procurando um processo de consensualização com a autarquia, resultante de um processo mútuo de reflexão e conceptualização. A segunda secção, que do ponto de vista da programação de trabalhos decorreu paralelamente à anterior, consiste em desenhar um quadro de referência que permita, 5

6 desde logo, enquadrar e fundamentar cientificamente os conceitos de Mobilidade Sustentável e de Plano de Mobilidade Sustentável. São conceitos recentes, a aplicar em contextos com características específicas no âmbito de um projecto nacional inovador, mas sobre os quais já existe no panorama internacional uma experiência adquirida que deve ser capitalizada. Sendo assim, ensaiou-se um processo de pesquisa de casos de referência através do qual se identificaram ideias e práticas que podem servir de suporte ou guião para, por um lado, efectuar o diagnóstico do estudo de caso e, por outro, elaborar acções a promover a curto, médio e longo prazo. Sublinhe-se que este processo de pesquisa permite, não só a consolidação técnica e científica do trabalho em curso, mas também uma maior percepção dos desafios emergentes na sociedade contemporânea. Na verdade, essa pesquisa abre uma oportunidade para fazer sobressair outros temas que, não assumindo ainda um destaque assinalável no contexto nacional, começam contudo a integrar o leque temático das preocupações que pautam a agenda internacional. Os quadros de referências obtidos constituem também uma excelente matriz de análise para descrever e analisar o município de Oliveira de Frades, quer do ponto de vista da mobilidade, quer do ponto de vista das condicionantes à mobilidade. Na terceira secção tem-se, pois, como objectivo efectuar uma leitura do território municipal. A abordagem inclui naturalmente uma vertente descritiva, mas compreende também uma vertente de carácter analítico que, face aos quadros de referência previamente construídos, constitui-se como um primeiro diagnóstico das necessidades de intervenção. A análise de documentação fornecida pelo município, o diálogo com os interlocutores autárquicos e a deslocação ao terreno constituíram o suporte para a elaboração desta fase. Por fim, a quarta e última secção tem como propósito definir os próximos passos a realizar no âmbito do estudo que culminará na entrega, quer do relatório de diagnóstico (a curto prazo), quer do relatório de objectivos e conceito de intervenção (a médio prazo). São acções que nos propomos a efectuar e que consistem, essencialmente, no aprofundamento do nosso conhecimento do território em estudo e na condução de entrevistas com os principais agentes do município por forma a, por um lado, compreender melhor as dinâmicas já instaladas e, por outro, desenvolver em Oliveira de Frades o que se poderá designar por sustentabilidade institucional, isto é, 6

7 criar uma rede de relações fortes em torno de objectivos comuns e interesses colectivos. 7

8 2. OLIVEIRA DE FRADES: AS GRANDES QUESTÕES A definição das grandes questões em torno das quais se irá construir o Plano para a Mobilidade Sustentável para o município de Oliveira de Frades desenvolveu-se em três fases complementares: 1. Identificação das expectativas (iniciais) da autarquia, expressas, quer na candidatura efectuada ao projecto, quer na primeira reunião efectuada entre o executivo camarário e a equipa da Universidade de Aveiro; 2. Interpretação das expectativas, ou seja, do porquê (problema) ao para quê (finalidade); 3. Reinterpretação das expectativas iniciais para definir as linhas de orientação do programa de trabalho (processo de consensualização) Identificação das expectativas O documento de candidatura entregue pela Câmara Municipal de Oliveira de Frades ao então Instituto do Ambiente evidencia claramente as preocupações da autarquia no que respeita às condicionantes de mobilidade, sobre as quais esperava serem apresentadas propostas de resolução, a saber: a) Acessibilidade proporcionada à população com mobilidade reduzida; b) Segurança nos transportes ou nos percursos a pé; c) Acessibilidade da população aos locais de trabalho ou de ensino; d) Articulação entre as decisões urbanísticas e as suas consequências ao nível da acessibilidade; e) Funcionamento global do sistema de transportes colectivos. De uma forma geral, estas directrizes indicavam uma dupla preocupação: a primeira em torno da mobilidade pedonal, quer do ponto de vista mobilidade condicionada, quer do ponto de vista da relação automóvel/peão; a segunda voltada para a acessibilidade da população aos factores geradores de mobilidade (serviços, equipamentos, locais de emprego ), ao nível do transporte privado e/ou público. 8

9 A 4 de Abril de 2007 é efectuada a primeira reunião formal entre o executivo camarário e a equipa da Universidade de Aveiro, de forma a, não só enquadrar melhor as preocupações expressas pelo município na candidatura, mas também definir os contornos sobre os quais se debruçaria o desenvolvimento do projecto, designadamente: calendarização, elementos constituintes das equipas, informação necessária para a prossecução dos trabalhos. As expectativas por parte do município centravam-se em quatro questões que aqui se sintetizam. Uma primeira questão prende-se com a EN16 e o fluxo de tráfego que gera. Há em Oliveira de Frades plena consciência da importância que este troço representa, quer do ponto de vista histórico, enquanto matriz de desenvolvimento dos EN16 A25 principais aglomerados urbanos do município, quer do ponto de vista económico, enquanto elo de ligação aos principais factores geradores de mobilidade: zona industrial e centro da vila. Acontece que, não só a deslocação ao longo desta via se processa com morosidade (circuito sinuoso que percorre o interior dos aglomerados urbanos), mas também parte da via passa por dentro do centro da sede de concelho, causando impactos negativos do ponto de vista ambiental e da mobilidade pedonal, situação que se agrava com a circulação de tráfego pesado. É neste sentido que a autarquia se encontra a desenvolver dois projectos estruturantes para o município: i) desenvolvimento da circular nascente de Oliveira de Frades, com o objectivo de deslocar o tráfego (ligeiro e pesado) do centro da vila; ii) elaboração duma via de ligação da zona industrial de Oliveira de Frades à faixa Oeste do município (freguesias de Arcozelo das Maias e Ribeiradio) e ao Nó da A25 (em Reigoso). O desenvolvimento da circular nascente de Oliveira de Frades proporciona o ponto de partida para a segunda questão: a requalificação do centro da vila. Com o desvio do tráfego pesado do centro da vila ficam criadas as condições para favorecer a utilização de modos suaves de transportes (pedonal e ciclável), em conjunto com o redesenho 9

10 do espaço público tornando-o mais atractivo e funcional do ponto de vista da mobilidade para todos. Refira-se que a preocupação em torno da mobilidade reduzida surge essencialmente porque, à semelhança de outros municípios do interior do País, Oliveira de Frades caracteriza-se por uma população tendencialmente envelhecida, estrutura etária que tendencialmente apresenta restrições na sua capacidade de movimento. É no contexto da população envelhecida que surge a terceira questão: proporcionar uma melhoria da qualidade de vida dos idosos. Tem-se observado o retorno de pessoas na idade da reforma provenientes dos grandes centros urbanos, ocupando o seu tempo essencialmente na actividade agrícola, o que poderá ser benéfico para o concelho, não só do ponto de vista social (relação intergeracional), mas também do ponto de vista económico (complemento ou começo de novas actividades). Contudo, a inexistência de meios de transportes para os que residem fora da sede de concelho e a ausência de actividades de ocupação de tempos livres estimulantes à participação dos idosos têm proporcionado um obstáculo à sua plena integração no município. A quarta e última questão consistia na necessidade de dotar o município de factores que confiram distinção e capacidade atractiva ao concelho, de modo a contrariar o actual êxodo em particular das camadas mais jovens. Esta preocupação, bem patente nas palavras do executivo camarário, é realçada pela inexistente ou pouco representativa oferta de centros de formação profissional e universitário, bem como outras actividades fundamentais (cultura, serviços) para a atracção e manutenção de população no município. Finalmente, foi referida a área territorial sobre a qual gostariam que o estudo incidisse. Constituem as Freguesias com os principais aglomerados urbanos e sobre os quais se desenvolve o eixo da EN16: Ribeiradio, Arcozelo das Maias, Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades e Souto de Lafões. 10

11 2.2. Interpretação das expectativas À tomada de conhecimento das expectativas expressas pelo executivo autárquico seguiu-se um período de reflexão por parte da Universidade de Aveiro, consubstanciada em duas vertentes complementares: a) Deslocação ao terreno, interacção com a equipa técnica do município destacada para o efeito e análise de informação disponível sobre o município; b) Trabalho de pesquisa e de construção de quadros de referência úteis, quer para a consolidação técnica e científica do trabalho em curso, quer para adquirir uma maior percepção dos desafios emergentes na sociedade contemporânea (capítulo 3). No âmbito da informação disponibilizada pela autarquia, interessa destacar os seguintes documentos: a) Estudo de Circulação Rodoviária de Oliveira de Frades (2001), encomendado pela autarquia com vista a encontrar soluções de circulação e de organização modal em determinadas áreas da vila. b) Caracterização das Infra-estruturas de Apoio ao Utente: Rede de Abrigos (2001), estudo encomendado pela Câmara Municipal para identificar os principais problemas da rede de abrigo e qualidade dos serviços de transporte públicos prestados no concelho de Oliveira de Frades; c) Rede Social de Oliveira de Frades: Pré-diagnóstico (2001), estudo realizado pelo Conselho Local de Acção Social de Oliveira de Frades (CLASOF); d) Plano de Urbanização da Vila Oliveira de Frades (2004); e) Carta Educativa do concelho de Oliveira de Frades (2006); f) Plano de desenvolvimento para o território de Dão Lafões e Alto Paiva (ADDLAP; SPI): Estudo Intermédio. Este estudo encontra-se em fase de elaboração, pelo que a U.A. espera aceder em breve a conclusões definitivas. Importa mencionar também que o Plano Director Municipal (PDM) se encontra actualmente em fase de revisão. Embora exista pouca informação disponível para poder comentar sobre quais as motivações essenciais para a sua revisão, tem-se consciência da importância que se reveste a articulação entre o Plano de Mobilidade Sustentável e o PDM. 11

12 As próximas figuras procuram esquematizar e interligar as preocupações expressas pela autarquia, quer no âmbito da candidatura, quer no âmbito da reunião efectuada com a Universidade de Aveiro. 12

13 2.3. Processo de consensualização: identificação das grandes questões A 3 de Maio de 2007 a Universidade de Aveiro apresentou a sua visão para o município no âmbito do Projecto Mobilidade Sustentável. Uma visão, que se veio a verificar consensual, configurada em torno de quatro grandes questões, suportadas por uma questão transversal às restantes: Questão 1: Questão 2: Questão 3: Questão 4: Questão transversal: Proporcionar uma maior acessibilidade aos pólos de atracção, designadamente à zona industrial Qualificar a Vila de Oliveira de Frades do ponto de vista da mobilidade e acessibilidade Qualificar os aglomerados urbanos no eixo da EN16 Qualificar a vivência urbana Criar sustentabilidade institucional No âmbito da primeira questão, sobressaem sobretudo as estratégias associadas aos projectos estruturantes em curso por parte da autarquia: i) desenvolvimento da circular nascente de Oliveira de Frades, com o objectivo de desviar o tráfego (ligeiro e pesado) do centro da vila; ii) elaboração duma via de ligação da zona industrial de Oliveira de Frades à faixa Oeste do município e ao Nó da A25 em Reigoso. Tais projectos estruturantes deverão ser acompanhados de acções complementares, quer do ponto de vista da própria rede viária (ligação dos aglomerados urbanos aos nós dos novos eixos), quer do ponto de vista do sistema de transportes (meios alternativos ao transporte ligeiro privado). No que respeita à segunda questão, o foco centra-se na sede de concelho, mais concretamente no centro da vila de Oliveira de Frades: local onde se situam os principais equipamentos, serviços e actividades concelhias. Neste contexto, ganha particular importância a procura de um espaço atractivo, de um lugar de encontro, que passa pela identificação prévia dos factores que condicionam e que geram a mobilidade. Que condicionam, na medida em que uma rede de circulação pedonal deve proporcionar a mobilidade de todos, logo desprovida de quaisquer barreiras 13

14 arquitectónicas e urbanísticas. Que geram, pois essa mesma rede deve ser pensada em articulação com a localização dos principais equipamentos, serviços, áreas comerciais ou outros locais de sociabilidade, assegurando uma lógica de percurso pedonal que permita conferir uma maior continuidade dos diferentes espaços públicos. E neste sentido, à qualificação da rede de circulação pedonal devem estar associadas estratégias de valorização dos referidos espaços de sociabilidade de forma a dotá-los de maior capacidade de atracção ao centro da vila. Com o desenvolvimento do projecto estruturante via de ligação da zona industrial de Oliveira de Frades à faixa Oeste do município e ao Nó da A25 em Reigoso por parte da autarquia, colocam-se novos desafios aos aglomerados urbanos situados no eixo da EN16. Essencialmente por dois motivos: primeiro, porque deixam de ser locais de atravessamento de tráfego essencialmente pesado, elevando os padrões de segurança da mobilidade pedonal; depois, porque com o desvio do tráfego os aglomerados mais importantes podem perder alguma vitalidade que detêm por serem isso mesmo locais de passagem, pelo que há que encontrar formas alternativas de valorização. Neste sentido, a qualificação destes lugares deve visar sobretudo a promoção das suas condições de fruição, que passam pela circulação pedonal e pela valorização dos espaços de sociabilidade. À semelhança do centro da vila, interessa pois identificar os factores que condicionam e geram a mobilidade nesses aglomerados, procurando tornar o espaço aprazível e funcional do ponto de vista do desenho urbano. No entanto, as infraestruturas e os vários equipamentos e serviços apenas têm um real valor de uso se forem acompanhados por acções de animação cultural, económica e/ou desportiva que lhes dêem vida e pertinência. É neste âmbito que surge a quarta questão, com o intuito de conferir maior capacidade de atracção ao concelho (em geral) e à vila (em particular). Sobressai aqui a valorização do papel do idoso enquanto factor alavancador da vivência urbana do município. Por um lado, porque se trata de um território cujas características demográficas apontam para um envelhecimento populacional e que se apresenta como receptor de pessoas na idade da reforma que regressam dos grandes centros urbanos. Por outro, porque o envelhecimento demográfico apresenta-se como uma preocupação da sociedade em geral que urge procurar responder de forma adequada na dupla perspectiva social e económica. Por fim, porque, mais que uma preocupação, pode constituir uma 14

15 oportunidade para o concelho, encarando as potencialidades que o fenómeno acarreta, proporcionando condições para um envelhecimento activo, optimizando as capacidades individuais, promovendo a qualidade de vida de cada idoso e estimulando a vivência urbana de Oliveira de Frades. De facto, acções desenvolvidas em torno do idoso podem assumir-se como factores catalizadores de vivência local, desencadeando fenómenos complementares, como sejam a criação de serviços e equipamentos de apoio e a atracção de recursos humanos. Afigura-se como relevante neste processo uma questão adicional que se assume como sendo transversal às restantes, designada sustentabilidade institucional. E aqui importa sublinhar dois pontos. Primeiro, a definição e a implementação de estratégias não podem envolver somente o poder local, mas antes um sistema vasto de agentes (locais/supra locais, nacionais/internacionais), procurando criar as sinergias necessárias à concretização de projectos de desenvolvimento com um forte componente consensual. Neste contexto, há que perceber de que forma as estratégias de desenvolvimento com vista à mobilidade sustentável se adequam à paisagem institucional, ou seja, não só perceber o que necessita de ser feito (as acções), como (os meios) e por quem (os agentes), mas desenhar propostas para acções adequadas à capacidade de actuação dos agentes envolvidos. Tal implica perceber as lógicas de funcionamento de cada agente e encontrar interesses comuns no desenvolvimento de objectivos colectivos. Segundo, a procura de novos caminhos para o município de Oliveira de Frades é mais robusta na presença de conhecimento sobre o que outros municípios fizeram com sucesso, pelo que o contacto com outras instituições nacionais e/ou internacionais que tenham passado por experiências semelhantes revela-se fundamental. Acresce que a sustentabilidade destes contactos ao longo do tempo afigura-se útil, quer no desenho de outras iniciativas, quer na candidatura a mecanismos de financiamento. Esta inserção em grupos (redes) com interesses específicos ganha maior relevância na medida em que, cada vez mais, há um enquadramento favorável à troca de experiências transnacionais no âmbito da União Europeia. Resumindo, esta questão transversal procura evidenciar o percurso que é necessário efectuar no desenho duma política pública, sobretudo de âmbito inovador. 15

16 A próxima figura procura sistematizar as ideias-chave associadas à construção da visão para Oliveira de Frades no âmbito de uma mobilidade sustentável. Proporcionar uma maior acessibilidade aos pólos de atracção, designadamente à zona industrial Qualificar a Vila de Oliveira de Frades do ponto de vista da mobilidade e acessibilidade Criar sustentabilidade institucional Projectos estruturantes autárquicos Identificar medidas complementares (rede viária e sistema de transportes) Identificar factores que condicionam e geram a mobilidade Qualificar a vivência urbana Dimensão idosos Criar sustentabilidade institucional Qualificar os aglomerados urbanos no eixo da EN16 Identificar os factores actuais de vivência urbana (actividades e agentes) Impactos e capacidade de funcionamento em rede Identificadas as grandes questões para o município de Oliveira de Frades, importa sublinhar que se reforçou a ideia de que no decorrer dos trabalhos devem ser criadas condições de sustentação e renovação das dinâmicas de mobilização sócioinstitucional em torno das iniciativas a propor, designadamente a articulação com documentos de programação municipal, regional e nacional, a inserção em redes nacionais e internacionais, etc. Neste âmbito, salientou-se a necessidade de haver um forte empenho por parte do executivo camarário na elaboração deste estudo, 16

17 assumindo uma postura pró-activa no sentido de emergir como entidade dinamizadora deste processo. Contudo, tal responsabilidade exige mudanças organizacionais no seio da autarquia, na medida em que esta deve nomear uma equipa de trabalho de apoio permanente a este estudo e que constitua o suporte técnico para a implementação das estratégias delineadas no âmbito deste projecto. 17

18 3. QUADRO DE REFERÊNCIA There are many ways that a community, its citizens and leaders can choose to become more sustainable and provide a more liveable place for its inhabitants. ( ) The key and the matter of fundamental importance is simply the decision in the first place to take charge of a long term policy of creating a healthier and more sustainable community together with the right tools. [Sustainable Mobility Guide for Municipal Leaders, 2006: 4] Mobilidade Sustentável e Plano de Mobilidade Sustentável são conceitos recentes que advêm da necessidade crescentemente reconhecida de ultrapassar as limitações duma abordagem tradicional e pensar de forma não sectorial (integrada) e a longo prazo (sustentável). Neste sentido, sentiu-se a necessidade de desenhar um quadro de referência que permita, não só fundamentar cientificamente o trabalho em curso, mas sobretudo possibilite enquadrar estes conceitos à realidade local de Oliveira de Frades face aos problemas e desafios que se apresentam. Efectuou-se, deste modo, um processo de pesquisa e análise de casos de referência através do qual se identificaram ideias e práticas que permitem: a) Consolidar técnica e cientificamente o trabalho em curso; b) Servir de suporte ou guião para, por um lado, efectuar o diagnóstico do estudo de caso e, por outro, elaborar acções a promover a curto, médio e longo prazo; c) Percepcionar desafios emergentes na sociedade contemporânea. As mensagens-chave integrantes do quadro de referência que se apresenta são o resultado de um processo de reflexão e conceptualização efectuado pela equipa da Universidade de Aveiro desde o início do projecto. Este quadro de referência, suportado por conhecimento científico existente e validado, estrutura-se em torno de quatro eixos: Eixo 1: Promover uma Mobilidade Sustentável, que advém da necessidade de enquadrar a temática e perceber que dimensões deverá uma política desta natureza incluir; Eixo 2: Promover uma maior acessibilidade e mobilidade para todos, que decorre das expectativas da autarquia, quer enquanto forma de promover a deslocação de pessoas com mobilidade condicionada (designadamente a dos 18

19 idosos), quer como medida complementar da requalificação do espaço urbano central da vila; Eixo 3: Promover uma política para idosos, na medida em que o envelhecimento é, não só um fenómeno que caracteriza Oliveira de Frades, como também um dos maiores e mais distintos fenómenos demográficos universais emergentes e, como tal, precisa de ser analisado, não como problema, mas antes como desafio e oportunidade. Eixo 4: Desenhar políticas adequadas à paisagem institucional, ou seja, ter-se em consideração a capacidade de actuação de cada agente envolvido no processo, criando uma base de sustentabilidade das políticas concebidas. 19

20 Eixo 1: Promover uma Mobilidade Sustentável [Sustainable Mobility is] the ability to meet the needs of society to move freely, gain access, communicate, trade and establish relationships without sacrificing other essential human or ecological values today and in the future [World Business Council on Sustainable Development, 2006] Sustainable Mobility aims to reconcile citizens' mobility needs with quality of life and environment. ( ) Sustainable Mobility patterns require the distinct political will of local decision makers to bring about a change. Targets to reduce private motorised traffic, concerted strategies for the implementation of measures and specific examples for other stakeholders pave the way for sustainable mobility policies. ( ) Sustainable Mobility includes the concept of cooperative planning as measures are most effective if targeted towards specific groups of citizens and their corresponding requirements. ( ) Sustainable Mobility is about creating incentives for citizens to choose more sustainable modes of transport such as walking, cycling and public transport [EC Project SMILE, 2005] Mensagens-chave Documentos de referência A necessidade de ponderar um conjunto diversificado de áreas de actuação em torno de três vectores-chave: ambiental (referenciação a valores), económico (integração em estratégias de desenvolvimento) e social (adequação à fruição por um leque alargado de grupos/interesses sociais). A necessidade de apostar em meios de transporte não motorizados (modo pedonal e ciclável), bem como no desenvolvimento de transportes públicos. Mobility 2030: Meeting the Challenges to Sustainability WBCSD A necessidade de dar respostas a problemas concretos de mobilidade e acessibilidade das populações aos locais geradores de mobilidade e sociabilidade: equipamentos, serviços, comércio, zonas de lazer, etc. UITP International Association of Public Transport (2003) 20

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro

Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro www.regiaodeaveiro.pt PIMT de Aveiro, Aveiro TIS.PT Transportes Inovação e Sistemas, S.A. 1 16 Breve enquadramento A Comunidade Intermunicipal

Leia mais

Membro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social

Membro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social A investigação do Serviço Social em Portugal: potencialidades e constrangimentos Jorge M. L. Ferreira Professor Auxiliar Universidade Lusíada Lisboa (ISSSL) Professor Auxiliar Convidado ISCTE IUL Diretor

Leia mais

Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes (PIMT) da Região de Aveiro. PIMT Região de Aveiro 1 16

Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes (PIMT) da Região de Aveiro. PIMT Região de Aveiro 1 16 Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes (PIMT) da Região de Aveiro 1 16 Breve enquadramento A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) decidiu desenvolver o Plano Intermunicipal de

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas À semelhança do que acontece nas sociedades contemporâneas mais avançadas, a sociedade portuguesa defronta-se hoje com novos e mais intensos

Leia mais

MINISTÉRIO DO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO AMBIENTE REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DO AMBIENTE O Ministério do Ambiente tem o prazer de convidar V. Exa. para o Seminário sobre Novos Hábitos Sustentáveis, inserido na Semana Nacional do Ambiente que terá

Leia mais

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção 02 Estratégia Nacional de

Leia mais

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? São unidades especializadas de apoio educativo multidisciplinares que asseguram o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Território e Coesão Social

Território e Coesão Social Território e Coesão Social Implementação da Rede Social em Portugal continental 2007 a 2008 (4) 2003 a 2006 (161) 2000 a 2002 (113) Fonte: ISS, I.P./DDSP/UIS Setor da Rede Social Desafios relevantes no

Leia mais

Plano de Atividades 2015

Plano de Atividades 2015 Plano de Atividades 2015 Instituto de Ciências Sociais Universidade do Minho 1. Missão Gerar, difundir e aplicar conhecimento no âmbito das Ciências Sociais e áreas afins, assente na liberdade de pensamento,

Leia mais

Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal

Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal Anexos. Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal e dos Portugueses ordem dos arquitectos. manifesto para as eleições legislativas 2011. maio 2011 Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal

Leia mais

INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL

INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL JESSICA KICK-OFF MEETING FÁTIMA FERREIRA mrferreira@ihru.pt POLÍTICA DE CIDADES NO ÂMBITO DO QREN - PORTUGAL PO Regional Programas integrados de regeneração

Leia mais

PLANO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL DE MIRANDELA ESBOÇO DA ANÁLISE E DIAGNÓSTICO

PLANO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL DE MIRANDELA ESBOÇO DA ANÁLISE E DIAGNÓSTICO PLANO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL DE MIRANDELA ESBOÇO DA ANÁLISE E DIAGNÓSTICO 1. MOTIVAÇÕES E PREOCUPAÇÕES Condicionantes à Mobilidade Problemática Específica Articulação entre as decisões urbanísticas

Leia mais

CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPE DIRECT DE SANTARÉM

CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPE DIRECT DE SANTARÉM CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPE DIRECT DE SANTARÉM Assembleia de Parceiros 17 de Janeiro 2014 Prioridades de Comunicação 2014 Eleições para o Parlamento Europeu 2014 Recuperação económica e financeira - Estratégia

Leia mais

Apresentação. Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares. Oliveira de Azeméis Novembro 2007

Apresentação. Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares. Oliveira de Azeméis Novembro 2007 Apresentação Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares Oliveira de Azeméis Novembro 2007 Apresentação SABE 12-11-2007 2 Apresentação O conceito de Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE) que se

Leia mais

PROJECTO REDE EM PRÁTICA

PROJECTO REDE EM PRÁTICA PROJECTO REDE EM PRÁTICA O Programa Rede Social no Contexto Europeu e o Futuro da Política de Coesão Janeiro 2012 O Programa Rede Social no Contexto Europeu e o Futuro da Política de Coesão 1. O Programa

Leia mais

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social PLANO DE ACÇÃO 2007 Introdução O CLASA - Conselho Local de Acção Social de Almada, de acordo com a filosofia do Programa da Rede Social, tem vindo a suportar a sua intervenção em dois eixos estruturantes

Leia mais

PLANO LOCAL DE SAÚDE. Identificação e priorização dos Recursos da Comunidade

PLANO LOCAL DE SAÚDE. Identificação e priorização dos Recursos da Comunidade PLANO LOCAL DE SAÚDE Identificação e priorização dos Recursos da Comunidade 1. O que é um recurso da comunidade? Um recurso da comunidade é uma ou mais qualidades, pessoas, bens ou qualquer outra coisa

Leia mais

CURSO GESTÃO DA MOBILIDADE E DESLOCAÇÕES

CURSO GESTÃO DA MOBILIDADE E DESLOCAÇÕES CURSO GESTÃO DA MOBILIDADE E DESLOCAÇÕES NAS EMPRESAS PLANEAR PARA A REDUÇÃO DE CUSTOS E OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES 19 e 20 Fevereiro 2013 Auditório dos CTT- Correios de Portugal Lisboa Horário Laboral: 09h30

Leia mais

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Candidatura aprovada ao Programa Política de Cidades - Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação Síntese A cidade de S.

Leia mais

Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE

Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE 2014 Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE MANIFESTO E COMPROMISSO DA CNIS IPSS AMIGAS DO ENVELHECIMENTO ATIVO As modificações significativas

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013

PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013 ESCOLA SECUNDÁRIA DE VALONGO PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013 SALA DE ESTUDO ORIENTADO 2009/2013 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 PRIORIDADES... 4 OBJECTIVOS DA SALA DE ESTUDO ORIENTADO... 5 Apoio Proposto...

Leia mais

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A partir de meados do século xx a actividade de planeamento passou a estar intimamente relacionada com o modelo racional. Uma das propostas que distinguia este do anterior paradigma era a integração

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE 3. Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete 65 66 3.1 Objectivos e Princípios Orientadores O sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete, adiante designado

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO O Programa Nacional de Microcrédito, criado pela Resolução do Conselho de Ministros Nº 16/2010, pretende ser uma medida de estímulo à criação de emprego e ao empreendedorismo entre

Leia mais

Índice. 1. Nota Introdutória... 1. 2. Actividades a desenvolver...2. 3. Notas Finais...5

Índice. 1. Nota Introdutória... 1. 2. Actividades a desenvolver...2. 3. Notas Finais...5 Índice Pág. 1. Nota Introdutória... 1 2. Actividades a desenvolver...2 3. Notas Finais...5 1 1. Nota Introdutória O presente documento consiste no Plano de Acção para o ano de 2011 da Rede Social do concelho

Leia mais

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE O MUNICIPIO DE SETÚBAL E A CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO Considerando: a) As atribuições da Câmara Municipal de Setúbal, conferida

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

CAPÍTULO I. Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto

CAPÍTULO I. Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO CAPÍTULO I Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto Artigo 1º (Denominação, natureza e âmbito) 1. O Instituto Superior de Ciências Educativas e o Instituto

Leia mais

O Quadro Nacional de Qualificações e a sua articulação com o Quadro Europeu de Qualificações

O Quadro Nacional de Qualificações e a sua articulação com o Quadro Europeu de Qualificações O Quadro Nacional de Qualificações e a sua articulação com o Quadro Europeu de Qualificações CENFIC 13 de Novembro de 2009 Elsa Caramujo Agência Nacional para a Qualificação 1 Quadro Europeu de Qualificações

Leia mais

O modelo de balanced scorecard

O modelo de balanced scorecard O modelo de balanced scorecard Existe um modelo chamado balanced scorecard que pode ser útil para medir o grau de cumprimento da nossa missão. Trata-se de um conjunto de medidas quantificáveis, cuidadosamente

Leia mais

A rua como elemento central da mobilidade urbana ciclável

A rua como elemento central da mobilidade urbana ciclável A rua como elemento central da mobilidade urbana ciclável 15 de Fevereiro de 2011 José M. Viegas Susana Castelo Mudança de paradigma Necessidade de : 1. Revisão do modelo de Predict & Provide, já que este

Leia mais

AGENDA 21 escolar. Pensar Global, agir Local. Centro de Educação Ambiental. Parque Verde da Várzea 2560-581 Torres Vedras 39º05'08.89" N 9º15'50.

AGENDA 21 escolar. Pensar Global, agir Local. Centro de Educação Ambiental. Parque Verde da Várzea 2560-581 Torres Vedras 39º05'08.89 N 9º15'50. AGENDA 21 escolar Pensar Global, agir Local Centro de Educação Ambiental Parque Verde da Várzea 2560-581 Torres Vedras 39º05'08.89" N 9º15'50.84" O 918 773 342 cea@cm-tvedras.pt Enquadramento A Agenda

Leia mais

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu Rede Social de Aljezur Plano de Acção (2009) Equipa de Elaboração do Plano de Acção de 2009 / Parceiros do Núcleo Executivo do CLAS/Aljezur Ana Pinela Centro Distrital

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos, REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL

Leia mais

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO As coisas importantes nunca devem ficar à mercê das coisas menos importantes Goethe Breve Evolução Histórica e Legislativa da Segurança e Saúde no Trabalho No

Leia mais

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio 1. V Semana Internacional A Semana Internacional é o evento mais carismático e que tem maior visibilidade externa organizado pela AIESEC Porto FEP, sendo

Leia mais

Protocolo de Colaboração Rede Embaixadores para a Responsabilidade Social das Empresas dos Açores

Protocolo de Colaboração Rede Embaixadores para a Responsabilidade Social das Empresas dos Açores Protocolo de Colaboração Rede Embaixadores para a Responsabilidade Social das Empresas dos Açores Introdução Considerando que nos Açores, são já muitas as empresas e organizações que assumem convictamente

Leia mais

Modelling of Policies and Practices for Social Inclusion of People with Disabilities in Portugal

Modelling of Policies and Practices for Social Inclusion of People with Disabilities in Portugal 4/6 Modelling of Policies and Practices for Social Inclusion of People with Disabilities in Portugal Design of a governance model for the implementation of a National Disability Strategy in Portugal 27-28

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 O ano de 2008 é marcado, em termos internacionais, pela comemoração dos vinte anos do Movimento Internacional de Cidades Saudáveis. Esta efeméride terá lugar em Zagreb,

Leia mais

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Resposta à nova ambição económica Resposta à nova ambição económica 02-07-2012 Novo Modelo para o Ecossistema

Leia mais

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE UNIDADE DE SAÚDE PUBLICA Ao nível de cada Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), as Unidades de Saúde Pública (USP) vão funcionar como observatório de saúde da população

Leia mais

Comissão Social Inter Freguesias da Zona Central

Comissão Social Inter Freguesias da Zona Central Comissão Social Inter Freguesias da Zona Central Regulamento Interno Preâmbulo O Regulamento Interno estabelece a constituição, organização e funcionamento da Comissão Social Inter Freguesia da Zona Central,

Leia mais

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Programa de da ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (ELD) 1 / 16 Programa de da 1. Caracterização Socioeconómica do Território A caracterização do território deve centrar-se em dois aspectos

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

Plano Gerontológico de Monchique Apresentação Pública 15 de Outubro de 2011

Plano Gerontológico de Monchique Apresentação Pública 15 de Outubro de 2011 Apresentação Pública 15 de Outubro de 2011 Trajectórias de envelhecimento Após os 65 anos de idade a estimulação cognitiva diminui significativamente. A diminuição da estimulação desencadeia/agrava o declínio

Leia mais

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO ÍNDICE 11. PRESSUPOSTO BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO 25 NO ALENTEJO pág. 11.1. Um sistema regional de inovação orientado para a competitividade

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

Programa Nacional de Desenvolvimento do Empreendedorismo,, Inovação e Emprego no Sector Cultural e Criativo Cri[activo]

Programa Nacional de Desenvolvimento do Empreendedorismo,, Inovação e Emprego no Sector Cultural e Criativo Cri[activo] Programa Nacional de Desenvolvimento do Empreendedorismo,, Inovação e Emprego no Sector Cultural e Criativo Cri[activo] 1. ENQUADRAMENTO Ao longo de 2009 consolidou-se em Portugal o reconhecimento de que

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS (Enquadramento) Conforme o disposto na Resolução do Conselho de Ministros nº. 197/97, de 18 de Novembro e no Despacho Normativo nº. 8/2, de 12 de

Leia mais

PLANO TECNOLÓGICO DE EDUCAÇÃO. Artigo 1.º

PLANO TECNOLÓGICO DE EDUCAÇÃO. Artigo 1.º Artigo 1.º PLANO TECNOLÓGICO DE EDUCAÇÃO DEFINIÇÃO O Plano Tecnológico da Educação constitui um instrumento essencial para concretizar o objetivo estratégico de modernização tecnológica do AEV no quadriénio

Leia mais

CRM. Serviços. Bilhetica. Aplicações. Cartão do Cidadão

CRM. Serviços. Bilhetica. Aplicações. Cartão do Cidadão Serviços CRM Cartão do Cidadão Bilhetica plicações 1 O cartão do cidadão - Para uma Cidade Digital que pretende ter o cidadão no seu umbigo, é importante que exista um número único de identificação do

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira OBJECTIVOS DO POLIS LITORAL: (RCM n.º 90/2008, de 3 de Junho) a) Proteger e requalificar a zona costeira, tendo em vista

Leia mais

CIDADES INTELIGENTES DIREITO DA ENERGIA RITA NORTE

CIDADES INTELIGENTES DIREITO DA ENERGIA RITA NORTE CIDADES INTELIGENTES DIREITO DA ENERGIA RITA NORTE CIDADES INTELIGENTES NOTAS INTRODUTÓRIAS As cidades - espaços de oportunidades, desafios e problemas Diagnóstico dos espaços urbanos: Transformação demográfica

Leia mais

A EXIGÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA COMO GARANTIA DE QUALIDADE E DE SUSTENTABILIDADE DA PROFISSÃO

A EXIGÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA COMO GARANTIA DE QUALIDADE E DE SUSTENTABILIDADE DA PROFISSÃO A EXIGÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA COMO GARANTIA DE QUALIDADE E DE SUSTENTABILIDADE DA PROFISSÃO (Nota: Esta Comunicação foi amputada, de forma Subtil, de cerca 700 caracteres por imposição da organização

Leia mais

Ante projecto de decreto regulamentar que estabelece um regime experimental de circulação «Segway» em espaços públicos.

Ante projecto de decreto regulamentar que estabelece um regime experimental de circulação «Segway» em espaços públicos. Ante projecto de decreto regulamentar que estabelece um regime experimental de circulação «Segway» em espaços públicos. Promover a crescente sustentabilidade ambiental e a eficiência energética das deslocações

Leia mais

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações Introdução: Os Sistemas de Informação (SI) enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de idade e a sua evolução ao longo destes últimos anos tem sido tão dramática como irregular. A importância dos

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e

Leia mais

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa.

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa. DOCUMENTO DE CONSULTA: COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA (2011-2014) 1 Direitos da Criança Em conformidade com o artigo 3.º do Tratado da União Europeia, a União promoverá os

Leia mais

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO Maio de 2011 Preâmbulo As alterações demográficas que se têm verificado na população portuguesa

Leia mais

ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 17.12.2013 COM(2013) 913 final ANNEX 1 ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL da COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO

DOCUMENTO DE TRABALHO DOCUMENTO DE TRABALHO Grupo de trabalho 3 ÁREAS PROTEGIDAS POTENCIAIS ADERENTES À CETS PROGRAMA: Quinta 23 de Novembro: 10:00-13:00 h Introdução à CETS e processo de adesão 14:30-16:00 h Exemplos de Parques

Leia mais

Master in Management for Human Resources Professionals

Master in Management for Human Resources Professionals Master in Management for Human Resources Professionals Em colaboração com: Master in Management for Human Resources Professionals Em colaboração com APG Um dos principais objectivos da Associação Portuguesa

Leia mais

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Introdução 02 O que é o CRER 03 CRER Centro de Recursos e Experimentação 03 CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS?

INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS? INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS? HOTEL TIVOLI LISBOA, 18 de Maio de 2005 1 Exmos Senhores ( ) Antes de mais nada gostaria

Leia mais

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Enquadramento 02 Justificação 02 de implementação 02 Destinatários 02 Sessões formativas 03 Módulos 03 1 e instrumentos

Leia mais

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS INSTI INSTUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO

Leia mais

Intervenção Psicossocial na Freguesia de São Julião do Tojal, especificamente no Bairro CAR

Intervenção Psicossocial na Freguesia de São Julião do Tojal, especificamente no Bairro CAR Comissão Social de Freguesia de São Julião do Tojal Intervenção Psicossocial na Freguesia de São Julião do Tojal, especificamente no Bairro CAR 1- Enquadramento do Projecto A freguesia de São Julião do

Leia mais

ROJECTO PEDAGÓGICO E DE ANIMAÇÃO

ROJECTO PEDAGÓGICO E DE ANIMAÇÃO O Capítulo 36 da Agenda 21 decorrente da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, declara que a educação possui um papel fundamental na promoção do desenvolvimento

Leia mais

Plano de Actividades do CEA para 2006

Plano de Actividades do CEA para 2006 Plano de Actividades do CEA para 2006 A Direcção do CEA propõe-se preparar as condições para atingir diferentes objectivos e procurar apoios para a sua realização. 1. Objectivos Prioritários 1.1 Redesenhar

Leia mais

A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES. Opções da União Europeia e posição de Portugal

A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES. Opções da União Europeia e posição de Portugal A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES Opções da União Europeia e posição de Portugal 1 I Parte - O Plano de Acção da EU Plano de Acção para a Mobilidade Urbana Publicado pela Comissão Europeia

Leia mais

AMA ajuda a promover Ensino à Distância

AMA ajuda a promover Ensino à Distância AMA ajuda a promover Ensino à Distância DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDOS DE ENSINO A DISTÂNCIA PARA TV DIGITAL, ATRAVÉS DE CANAIS ABERTOS E/OU CANAL DEDICADO Projecto Financiado pelo Compete Programa Operacional

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

Curso de Formação Complementar. Apresentação

Curso de Formação Complementar. Apresentação Curso de Formação Complementar I Apresentação O curso de Formação Complementar destina-se a jovens titulares de cursos de Tipo 2, Tipo 3 ou outros cursos de qualificação inicial de nível 2, que pretendam

Leia mais

De acordo com os objectivos previamente definidos para esta investigação, apresentamos de seguida as respectivas conclusões:

De acordo com os objectivos previamente definidos para esta investigação, apresentamos de seguida as respectivas conclusões: 7.1 Conclusões De acordo com os objectivos previamente definidos para esta investigação, apresentamos de seguida as respectivas conclusões: 1 - Descrever os instrumentos/modelos de gestão e marketing estratégicos

Leia mais

INTERVENÇÃO DO DEPUTADO BERTO MESSIAS EMPREENDEDORISMO. Empreendedorismo pode ser definido como uma dinâmica de identificação e

INTERVENÇÃO DO DEPUTADO BERTO MESSIAS EMPREENDEDORISMO. Empreendedorismo pode ser definido como uma dinâmica de identificação e INTERVENÇÃO DO DEPUTADO BERTO MESSIAS EMPREENDEDORISMO Empreendedorismo pode ser definido como uma dinâmica de identificação e aproveitamento de oportunidades, que favorece o desenvolvimento económico

Leia mais

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo Considerando a necessidade de apoiar a criação e a consolidação de cooperativas residentes no concelho. Considerando a necessidade de incentivar a expansão

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

INED PROJETO EDUCATIVO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO MAIA

INED PROJETO EDUCATIVO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO MAIA INED INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROJETO EDUCATIVO MAIA PROJETO EDUCATIVO I. Apresentação do INED O Instituto de Educação e Desenvolvimento (INED) é uma escola secundária a funcionar desde

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

Enquadramento Turismo Rural

Enquadramento Turismo Rural Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o

Leia mais

Projecto Engenharia 2020 - Tecnologia e Inovação. Grupo de Trabalho Cidades Inteligentes

Projecto Engenharia 2020 - Tecnologia e Inovação. Grupo de Trabalho Cidades Inteligentes Projecto Engenharia 2020 - Tecnologia e Inovação Grupo de Trabalho Cidades Inteligentes Proposta de funcionamento e objectivos do Grupo Trabalho Oportunidades Projectos e propostas LNEC 30 Maio 2013 Grupos

Leia mais

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. Cooperação empresarial, uma estratégia para o sucesso Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. É reconhecida a fraca predisposição

Leia mais