ANAIS A IMPLANTAÇÃO DO CUSTOMER SERVICE NA EMPRESA VALLÉE S/A

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANAIS A IMPLANTAÇÃO DO CUSTOMER SERVICE NA EMPRESA VALLÉE S/A"

Transcrição

1 A IMPLANTAÇÃO DO CUSTOMER SERVICE NA EMPRESA VALLÉE S/A Resumo LINCOLN NOGUEIRA MARCELLOS ( lincoln.nmarcellos@sp.senac.br ) Centro Universitario SENAC MARCOS JOSÉ CORRÊA BUENO ( marcos.jcbueno@sp.senac.br, mjvm@ig.com.br ) Centro Universitario SENAC CAIO FLAVIO STETTINER ( cstettiner@gmail.com ) Centro Universitario SENAC O objetivo deste artigo foi analisar se a implantação do Customer Service na empresa Vallée analisando as possibilidades de melhorias e as facilidades operacionais disponibilizadas aos gestores da empresa. Os objetivos específicos foram observar se houve melhoria na disponibilidade de produtos; diminuição de perdas e avarias; otimização do transporte, melhoria no relacionamento com o cliente; aperfeiçoamento do gerenciamento de cadastros; melhoria na expedição dos pedidos; melhoria na previsão da demanda. O artigo aborda a bibliografia sobre Customer Service e em seguida são consultados os gestores da empresa Vallée. Os resultados obtidos foram positivos em relação à aplicação do Customer Service. Palavras chaves: Customer Service, Vendas, ECR 1. Introdução Esta pesquisa contribuirá para o levantamento das competências necessárias para o exercício empresarial, fornecendo subsídios a partir de análises e de uma visão crítica, para que se obtenham bons resultados no mercado de trabalho da atualidade. Considera-se também que este projeto contribua para produzir conhecimento e esclarecimento para outros profissionais, sobre a importância da satisfação dos clientes. A cada dia que passa surge novos mercados, e as corporações têm ciência que o cliente tem ficado cada vez mais exigente no que diz respeito a serviços, sendo assim as empresas estão repensando sua forma de interagir com o cliente, bem como conquistar novos clientes e garantir que permaneçam nessa posição, de maneira que possam oferecer um serviço eficaz, mas que também seja rentável para a organização. Tendo isso em mente a pergunta problema deste projeto de pesquisa é: A implantação do Customer Service em 2012 na empresa Vallée melhorou a satisfação de seus clientes e as operações internas? A hipótese discutida é de que, com a implantação da área do Customer Service, a empresa conseguiu prestar atendimento específico aos clientes, satisfazendo suas necessidades, além das melhorias dos processos operacionais da empresa. 2. O Customer Service O objetivo do setor de Customer Service é desenvolver um processo integrado para melhorar o serviço realizado para o cliente, disponibilizando o produto e reduzindo os custos operacionais, tanto para o fornecedor quanto para o consumidor final. 1/12

2 Foi em meados dos anos 50, quando algumas organizações começaram a descobrir que os clientes não são um inconveniente necessário, mas vitais para os negócios e que as necessidades deles fornecem a direção para a qual a organização deveria estar voltada, que o conceito de Customer Service começou a se desenvolver (Woods, 1999). Existem mais algumas definições, conforme segue. Para Lambert (1994), Customer Service pode ser entendido como um processo que ocorre entre o comprador, o vendedor e uma terceira parte. O processo resulta em um valor agregado para o produto ou serviço oferecido, podendo estar, este valor, agregado em um processo de troca, presente em uma simples transação ou em contratos de longo relacionamento. Outro objetivo do Customer Service é traduzir as reais necessidades dos clientes para dentro da empresa; avaliar todas as implicações dessas necessidades; medir seus custos; desenhar soluções customizadas; obter consenso interno; e, por fim, apresentar aos clientes as possibilidades. Smith (1999) define Customer Service como o encontro das necessidades e expectativas do cliente da forma como definidas por esse cliente. Para Innis e Lalonde (1994), Customer Service é um processo que proporciona um significativo valor agregado em benefícios para a cadeia de suprimentos, com custos aceitáveis. Portanto o Customer Service pode atuar um papel importante no aperfeiçoamento da gestão de demanda, o que foi confirmado quando questionado a funcionários da empresa. De acordo com Stock e Lambert (1993), uma cadeia de suprimentos é formada por diversos elos, e é no elo entre o cliente e a indústria que surge o Customer Service (Serviço ao Cliente), este é definido como uma série de atividades desenhadas para aumentar o nível de satisfação do cliente isto é, o sentimento de que um produto ou serviço supriu à expectativa do cliente, ele representa o resultado da integração entre o sistema logístico e a componente praça no mix de marketing da empresa. Bowersox e Closs (2001) defendem que as empresas buscam formas de gerarem vantagens competitivas com o Customer Service. Essa diferenciação pode acontecer por atributos de serviço ao cliente que agregam valor como a disponibilidade do produto, a eficiência operacional e a confiabilidade da realização dos processos. A disponibilidade é a capacidade de ter o estoque disponível no local e na quantidade (percentual de disponibilidade) solicitada pelo cliente. A eficiência operacional é a excelência no desempenho operacional em termos de velocidade, consistência, flexibilidade e falhas e recuperação. Já a confiabilidade é um sinônimo de qualidade em logística, correspondendo à capacidade de se cumprir os padrões estabelecidos de disponibilidade e desempenho. Uma das ferramentas utilizadas pela Vallée para obter esse desempenho é o ECR, fruto desta pesquisa. O ECR (Efficient Consumer Response) ou Resposta Eficiente ao Consumidor foi criado nos Estados Unidos na década de 90, a fim de trazer vantagens para as empresas realizarem seus processos de maneira mais rápida, podendo ser utilizado por qualquer empresa. 2/12

3 De acordo com ECR Brasil, o sistema consiste em uma estratégia empresarial na qual a cadeia de distribuição (indústria, distribuidor ou atacadista e varejista) trabalha com foco em eficiência da cadeia de abastecimento, procurando minimizar ou mesmo eliminar os custos excedentes do sistema e, proporcionando a criação de um tráfego mais eficiente dos produtos baseados na demanda dos consumidores finais. Para Milaneze & Batalha (2003), o sistema ECR consiste em uma estratégia para que distribuidores e fornecedores trabalhem em conjunto, proporcionando uma maior qualidade de serviços ao consumidor, diminuindo os custos e aumentando a eficiência dos canais de distribuição. O objetivo do ECR segundo Wanke (2001) é colocar em ordem as informações trocadas entre o varejo e a indústria, possibilitando que o ambiente de um fluxo de produtos e estoques seja ligado com as informações obtidas por vendas em tempo real, no caso, os pontos de vendas (PDVs). Estas qualidades do ECR permitem um melhor desempenho da cadeia de distribuição, divididos em quatro processos essenciais: 1- Determinar o mix de produtos mais adequado em cada ponto de venda; 2- Realizar o Just In Time, para que nada seja comprado ou produzido antes do momento certo; ao passo que a demanda flui, o giro de estoque aumenta e, assim, reduz-se a perda. 3- Realizar promoções, a partir de melhor entendimento e coordenação das questões estratégicas e operacionais quanto à alocação de recursos; 4- Realizar lançamento de novos produtos visando satisfação dos clientes. Estes processos essenciais, quando administrados em conjunto entre fabricantes e varejistas, permitem que se obtenham reduções nos custos logísticos totais, como transporte, armazenagem e estocagem. Wanke (2001) destaca que este compartilhamento intensivo de informações, em que o fabricante é capaz de acessar os dados de estoque e vendas do varejista, só é possível através de novas tecnologias de informação, como o sistema EDI (Electronic Data Interchange) que exibe as informações em tempo real de um computador para o outro, permitindo que se tenha redução nos custos operacionais. Os indicadores mais utilizados para monitoramento do Customer Service são: (1) Fill Rate - Este indicador permite visualizar o percentual atendido do pedido original realizado pelo cliente; (2) OTIF - On Time In Full - Tem a função de medir o lead time do pedido, para saber se o pedido será entregue no prazo acordado com o cliente. É um dos indicadores mais utilizado pela empresa; (3) Corte (Ruptura) - Esse indicador é usado pelo PCP, pois, tem a função de medir a porcentagem dos produtos que não foram entregues conforme o pedido original; (4) Retorno - Tem a função de medir a porcentagem dos materiais devolvidos pelos clientes. Segundo Adriano Pagnome (2010), sócio-diretor da consultoria GS&MD - Gouvêa de Souza em uma matéria da revista Administradores: A área de Customer Service tem como 3/12

4 principais funções traduzir as reais necessidades dos clientes para dentro da empresa; avaliar todas as implicações dessas necessidades; medir seus custos; desenhar soluções customizadas; obter consenso interno; e, por fim, apresentar aos clientes as possibilidades. Ainda segundo Pagnome (2010), a implementação do Customer Service não é tão simples, pois a empresa deve estar ciente de suas pretensões, competências e até mesmo de suas restrições. Mesmo com esses empecilhos, as vantagens da implementação são inúmeras, como: - Melhor relacionamento entre a empresa e o cliente, o que é imprescindível para uma vantagem estratégica; - Redução de perdas na cadeia de suprimentos, pois melhora o ressuprimento e reduz a quantidade de produtos com avarias. O bom atendimento é a fórmula do sucesso do mundo dos negócios segundo Dantas (2000). Para isso, é essencial investir no cliente, considerando a satisfação dos mesmos com a qualidade dos produtos, se o produto está acessível para eles, como o preço e a disponibilidade. 3. Metodologia A metodologia de pesquisa utilizada foi o estudo de caso, o qual investiga fenômenos contemporâneos levando em conta o contexto e o ambiente do fenômeno foco deste estudo (YIN, 1989), esta metodologia pode ser utilizada para atingir os seguintes objetivos: fornecer descrição sobre o tema, testar a teoria e conceber a teoria (EISENHART, 1989). Este estudo de caso empregou dois destes objetivos; forneceu a descrição sobre o tema e conceber a teoria ao descrever o ambiente da aplicação do Customer Service na empresa Vallée e a resposta obtida pelos seus gestores sobre as melhorias obtidas após sua implementação. 4. A Empresa Vallée S/A A Vallée S/A é uma empresa nacional que atua como fabricante e distribuidora de medicamentos para bovinos. Foi criada em 03 de abril de 1961, com o nome de Instituto Vallée, na cidade de Uberlândia, Brasil. A missão da empresa era produzir vacina para o combate à febre aftosa no Brasil, sendo assim foi desenvolvida a vacina contra a febre aftosa, doença que ainda hoje atinge cerca de 20% da criação de gado mundial. Em 1978, devido ao seu crescimento, sua matriz foi instalada na cidade de Montes Claros, onde até hoje é sua sede. A empresa possui seis filiais que estão localizadas nos municípios de Uberlândia- MG, Jiparaná- RO, Salvador- BA, Porto Alegre- RS, Vinhedo- SP e Cuiabá- MT. Juntas atendem todo o território nacional e ainda fazem exportações para Bolívia e Uruguai. Na linha de produção da Vallée são fabricados: vacinas, antiparasitários, suplementos, terapêuticos e especiais, no total são mais de 100 produtos registrados e 63 sendo comercializados em todo o mercado nacional. 4/12

5 5. O Customer Service e os Indicadores Logísticos Estes indicadores refletem a estratégia da Vallée, neste caso o indicador está relacionado ao tempo, mas também pode estar relacionado com custo e qualidade. Na figura 1 temos a tela do sistema que aponta os indicadores logísticos estipulados. Este recurso possibilita que a Vallée avalie em tempo real de seus colaboradores internos e externos, porém é mais usado para medir o nível de serviço das transportadoras. Desta forma é possível saber o tempo médio de entrega para cada região, e avaliar quais transportadoras entregam dentro do prazo e quais atrasam as entregas. Figura 1. Indicadores logísticos da Vallée. Fonte: Vallée (2012) A figura 2 mostra a porcentagem do On Time, que é o resultado das transportadoras que atendem a região de Minas Gerais. Esta região possui um grande número de pecuaristas e produtores rurais e grande parte do faturamento da Vallée vem do Estado de Minas de Gerais. Figura 2. Nível de serviço das transportadoras. Fonte: Vallée (2012) 5/12

6 Este recurso permite que os gestores tenham uma visão melhor do desempenho de cada prestador de serviço, possibilitando realizar ajustes de modo que a Vallée saiba a dificuldade de cada prestador de serviço. As ferramentas para Distribuição da figura 3 possibilitam que os gestores tenham controle dos estoques de produto acabado, verifiquem o comportamento das vendas e visualizem as notas fiscais expedidas. É através desta ferramenta que a área de Distribuição consegue realizar o planejamento de abastecimento de produto acabado e de liberação de produtos. Figura 3. Ferramenta de distribuição. Fonte: Vallée (2012) O Tracking de Pedidos na figura 4 mostra o fluxo do pedido desde sua entrada até seu faturamento, através deste recurso é possível visualizar quando um pedido está aguardando liberação, quando está pendente no crédito, ou quando foi atendido parcialmente. O Tracking de Entregas acompanha desde o faturamento do pedido até a entrega ao cliente, tendo o número da nota fiscal é possível visualizar o status do pedido, este pode estar em transito, atrasado ou entregue. Geralmente os vendedores e os clientes entram em contato através do 0800 para saber a situação de entrega da mercadoria. Toda nota fiscal emitida aparece no sistema, e o sistema é alimentado diariamente com informações referentes aos status das notas fiscais. Figura 4. Tracking de pedidos e entregas. Fonte: Vallée (2012) 6. Resultados Observados pelos Gestores 6/12

7 No que diz respeito à disponibilidade de produtos, apenas a Gerente de Marketing, afirmou que a implementação do Customer Service não foi eficaz quanto à disponibilidade de produtos, ela informou que com o Customer Service houve um entendimento mais eficaz em relação à demanda de produtos. Os gestores de Tadeu da área de Distribuição, Luciana da área do Customer Service, Luiz da área Comercial e Márcio da área de Vendas, informaram de maneira geral que o Customer Service foi fundamental para a questão de disponibilidade dos produtos, o Gestor de Distribuição, por exemplo, informou que: Com os outputs gerados pela área, conseguimos identificar de forma eficaz as regiões pobres de abastecimentos e até mesmo avaliar e distribuir numa melhor concentração os tipos de produtos de acordo com o perfil do consumidor final, gerando assim, um melhor desempenho para o distribuidor, revendedor e demais envolvidos na cadeia de distribuição. A percepção que o Gerente de Distribuição teve, foi à mesma que os demais tiveram, pois todos informaram que a implementação do Customer Service ajudou muito neste respeito, inclusive fornecendo informações sobre produtos para os próprios clientes. Quando indagados sobre a diminuição de perdas e avarias com a implementação do Customer Service, é possível notar dois pontos de vista diferentes, o do Gestor de Vendas, que tem acesso direto com o cliente final, e diz que com o Customer Service foi possível ter um canal direto no qual o cliente pudesse comunicar imediatamente possíveis falhas que ocorriam nas entregas, tornando a entrega eficaz e diminuindo o número de devoluções por este motivo, o Gestor informou inclusive que a resolução dos problemas relacionados a estes fatores ficou mais simples e fácil. O ponto de vista dos demais gestores foi voltado a área estratégica da empresa, pois todos concordam que com a implementação do Customer Service, foi possível mensurar as perdas e avarias, de modo que a Logística pode atuar diretamente nos pontos onde havia mais problemas. Por exemplo, é muito comum vir algum tipo de reclamação devido a produtos quebrados, com a implementação do Customer Service foi possível fazer um mapeamento de quais produtos tinham mais reclamação e qual era o motivo da queixa do cliente, de modo que nos frascos mais frágeis, foram implantadas embalagens especiais, para que pudessem amenizar os efeitos de avarias nas entregas, desta forma os gestores novamente entraram em acordo informando que sem o Customer Service este levantamento não seria possível. A gestora de Marketing Verônica informou que com Implementação do Customer Service houve uma diminuição significativa das perdas e avarias, uma vez que foi possível extrair relatórios aonde se pode analisar os produtos que com mais frequência eram avariados e extraviados. Com base nestes estudos foram tomadas ações corretivas que trouxeram resultados significantemente positivos. Nota-se que a implementação do Customer Service na empresa Vallée surtiu o efeito esperado no que diz respeito a perdas e avarias. No que tange à melhoria dos transportes através do Customer Service o gestor da área comenta que após a implantação do sistema, o rastreamento de carga se tornou mais fácil, já 7/12

8 que esse é um dos indicadores levantados pelo setor de Customer Service, além disso, foi possível uma melhor distribuição na formação de cargas, tanto nas cargas cheias como nas fracionadas, pois esse serviço provê um padrão de escalabilidade, o que torna o trabalho mais ágil e fácil. A gestora de Customer Service apontou alguns pontos que foram primordiais na implantação da área na empresa, em que foi traçado o perfil de cada região que a empresa Vallée atua, para que cada uma fosse atendida por modais específicos, já que a empresa trabalha com o modal aéreo e rodoviário. Ela também ressalta que muitas cargas eram danificadas através do transporte rodoviário padrão para o norte do país, e com a implantação do Customer Service juntamente com a verificação do perfil de cada região, os transportes para a região norte foram alterados e agora são feitos através do modal aéreo. Assim, houve um aumento no custo do transporte, porém o custo de perda de produto diminuiu, porque os produtos entregues via aérea para região norte não sofrem avarias e quando sofrem é numa escala bem menor se comparado com o rodoviário. O gestor da área comercial afirmou que os transportes têm sido utilizados de uma melhor maneira, ele ressalta que os veículos de transporte da empresa devem ser vistos como um crescimento organizacional da empresa e com a implantação do Customer Service, o transporte tornou-se mais eficaz, pois conseguiu ter qualidade, quantidade correta entregue no prazo gerando a satisfação do cliente, como foi visto em nossa pesquisa a satisfação do cliente é algo muito importante para a fidelização do mesmo. A gestora da área de Marketing disse que o transporte foi otimizado após a implantação do Customer Service, pois ficou mais perceptível identificar erros de rotas e de itinerários, tais erros foram levantados juntos com a área de distribuição, tornando possível ampliar as opções em relação aos parceiros transportadores, o que gera uma maior eficiência na entrega. A gestora comenta que a área de Customer Service em parceria com a de distribuição solucionaram muitos problemas em relação ao transporte da empresa. O aumento da eficiência na área dos transportes da empresa após a implantação do Customer Service é confirmado através da área comercial que conseguiu ver uma satisfação maior do cliente através do trabalho das áreas de distribuição, de Marketing e de Customer Service. Um dos pontos mais exigidos nas empresas hoje é ter um bom relacionamento com clientes, o que pode ser aperfeiçoado pelo Customer Service. A gestora da área de Customer Service afirma que o relacionamento melhorou, pois após a implantação da área na empresa, o canal 0800 foi criado, possibilitando uma comunicação direta dos clientes com a área. O gerente de vendas concorda com a afirmação: segundo ele, o relacionamento estreitou através do canal 0800, e o cliente manifesta-se mais abertamente, o que contribui para a melhora de todas as áreas da empresa. Com o 0800, surgiu uma relação de parceria entre a empresa e o cliente, na qual as reclamações e sugestões dos clientes fazem com que a empresa corrija os pontos falhos responda elevando o nível de serviço, e consequentemente melhorando o atendimento. 8/12

9 O gestor da área de distribuição comenta que o relacionamento com o cliente melhorou, pois a relação se tornou mais transparente. A área de Marketing é uma área que precisa se atentar às reações do cliente, uma das gestoras de Marketing diz que o Customer Service é importante por permitir que o cliente acompanhe o processo desde a entrada do pedido até a entrega, o que torna a compra mais confortável. Após a implementação do Customer Service o gerenciamento dos cadastros dos clientes ficou mais ágil e fácil, tornando-se uma ferramenta acessível. Segundo o gestor de distribuição a rotina permitiu que o gerenciamento dos cadastros ficasse mais eficaz. De acordo com um gestor de distribuição, a gestão da demanda ficou mais rica, as perdas reduzidas e o giro bem mais eficaz, além de satisfazer tanto com clientes internos e externos. Ainda segundo ele, com todos os dados corretos da entrega, houve uma melhoria, pois possibilitou uma melhor sincronização com a expedição. A gestão de demanda tornou-se também mais assertiva, de acordo com a Luciana que é gestora da área do Customer Service e de acordo com o Márcio que é gerente de vendas, já que o serviço provê vários indicadores. A gestora de Marketing Verônica, afirma que não há aperfeiçoamento apenas da gestão de demanda, mas também de outras gestões, pois com a detenção do know-how das falhas de processo, é possível pôr em prática um plano de contingência. O superintende comercial Luis disse que após a implementação o gerenciamento ficou mais ágil e fácil, sendo uma ferramenta acessível para novos desenvolvimentos e novas estratégias organizacionais (meio de localização ágil de dados cadastrais dos clientes). É essencial que a empresa obtenha soluções customizadas para os clientes, adquirindo informações atualizadas dos mesmos para facilitar o processo interno e por fim apresentar aos clientes as possibilidades e soluções. De acordo com a gestora do Customer Service Luciana, o cadastro dos clientes estava desatualizado, e com esse serviço foi possível corrigir este problema. Já o superintendente comercial diz que, pode-se verificar a confirmação dos pedidos, o que facilitou, para as necessidades dos clientes, pois os pedidos dos clientes serão expedidos de maneira eficaz e objetiva, obedecendo às regras do mercado, já que a entrega dos produtos será feita em menor tempo. Ballou (2006) diz que a logística tem por objetivo de prever o cliente com os níveis de serviços desejados. De acordo com a gestora do Customer Service, a melhoria não obteve êxito, porque como as cargas são fracionadas, há um número muito alto de pedidos que seja lançados no final do mês, com isso se torna difícil expedir mais de 200 pedidos por dia, para cada filial. De acordo com a gestora do Marketing, a implementação do Customer Service na empresa teve um foco primário e unitário de controlar efetivamente as entregas e como 9/12

10 consequência apontar as maiores deficiências, mas de acordo com a mesma, o departamento não influencia de forma significativa a expedição. 7. Conclusão O Customer Service dispõe de indicadores que podem mensurar os processos realizados pelas empresas, procurando sempre um retorno dos clientes. Avaliou-se, no presente estudo, a Vallée, empresa produtora de medicamentos veterinários, que implantou o Customer Service em 2012, através de uma plataforma via Web, na qual os funcionários da área têm acesso aos indicadores do Customer Service. Através de entrevista com os gestores de Distribuição, Marketing, Vendas, Customer Service e Comercial, foi possível afirmar a otimização de diversas áreas da empresa devido à implantação desse serviço. Uma dessas áreas foi a de transportes, que melhorou no quesito de rastreamento, já que este é um dos indicadores do sistema. Além disso, houve melhoria de rotas e trocas de modais, que diminuiu o índice de avarias. O Customer Service também otimizou a área de relacionamento com o cliente, pois criou um canal direto deste com a empresa. Com o estudo de caso elaborado nota-se que a implantação da área do Customer Service atingiu as expectativas. Anteriormente não havia controle quanto à disponibilidade de produtos. Após essa implantação foram feitos vários ajustes para que este fator pudesse ser aprimorado, tornando possível realizar o planejamento de vendas de uma forma mais assertiva. Além disso, foi através do Customer Service que foi possível realizar um estudo detalhado da área mais problemática em relação a avarias, com indicações de qual eram as transportadoras que tinham o maior índice de entrega com avarias, tornando possível agir em conjunto com elas para analisar quais as dificuldades que estavam encontrando em transportar este tipo de carga e encontrar uma solução e para as que não tiveram melhora nesse aspecto, foi feita uma substituição. O Customer Service aprimorou também a previsão de demandas que se tornou mais assertiva, além de reduzir perdas e tornar o giro mais eficaz. O gerenciamento dos cadastros dos clientes passou a ser mais eficaz e bem mais rápido, pois a ferramenta passou a ser acessível, o que pode facilitar o processo e diminuir o tempo de trabalho. A implantação do Customer Service pôde ajudar também a expedição dos pedidos dos clientes, que ficou mais rápida, e de acordo com os gestores, com todos os dados corretos para efetuar a entrega, houve uma sincronização com a expedição o que facilitou e muito a comunicação e diminuiu o tempo gasto de procurar os dados corretos ou de efetuar a confirmação, o que pôde facilitar também a comunicação com os clientes, pois como as informações necessárias estavam sob controle comercial, a entrega dos pedidos passou a ser feita no prazo acordado com cada cliente. Essa estratégia gerou vantagem para a Vallée, pois 10/12

11 as reclamações diminuíram num volume considerável, melhorando o relacionamento entre a empresa e o cliente. Referências BALLOU, R. H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. 5º ed. Porto Alegre: Bookman BOWERSOX, D.; CLOSS, D. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001 DANTAS, E B. Satisfação do cliente: Um confronto entre a teoria, o discurso e a prática Dissertação Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, EISENHARDT, K.M. Building theories form case study research, Academy of Management Review, v. 14, n. 4, p , INNIS, D.E.; LA LONDE, B.J. Customer service: the key to customer satisfaction, customer loyalty, and market share. Journal of Business Logistics, v. 15, n. 1, LAMBERT, D. M. Customer Service strategy and management In: Robeson, J.F; Copacino W.C.; Howe, R. E. (eds) The Logistics Handbooks. New York: The Free Press, P MILANEZE, K. L. N.; BATALHA, M. O. A aplicação da ferramenta de gerenciamento por categorias em uma empresa de atacado. Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Belo Horizonte, PAGNONE, Alexandre. Revista No Varejo. Dezembro < acessado em 29/08/2013 SMITH, A. K.; BOLTON, R. N.; WAGNER, J. A model of customer satisfaction with service encounters involving failure and recovery. Journal of Marketing Research, v. 36, STOCK, J.; LAMBERT, D. Strategic logistics management. 3º ed. Boston: McGraw-Hill, WANKE, P. Efficient Consumer Response (ECR): a logística de suprimentos just-in-time aplicada ao varejo. Disponível em: > Acesso em: 02 mar WOODS, J. A. Customer Service, Value, and the Systems View. In Zemke, R. e Woods, J. A. (eds) Best Practices In Customer Service. New York: AMA Publications, p /12

12 YIN, Robert K. Estudo de Caso: Planejamento e métodos 2 Ed. Editora Bookman. São Paulo, /12

A IMPLANTAÇÃO DO CUSTOMER SERVICE NA EMPRESA VALLÉE S/A

A IMPLANTAÇÃO DO CUSTOMER SERVICE NA EMPRESA VALLÉE S/A ISSN 2357-7797 A IMPLANTAÇÃO DO CUSTOMER SERVICE NA EMPRESA VALLÉE S/A Marcos Bueno Mestre em engenharia de produção pela UNIP, Brasil Centro Universitário Senac, Brasil marcos.jcbueno@sp.senac.br Caio

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Unidade II LOGÍSTICA INTEGRADA. Profa. Marinalva R. Barboza

Unidade II LOGÍSTICA INTEGRADA. Profa. Marinalva R. Barboza Unidade II LOGÍSTICA INTEGRADA Profa. Marinalva R. Barboza A logística integrada A expressão logística integrada surgiu nos EUA em um trabalho de três autores (Lambert, Stock e Ellram) Se destacou pela

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr AULA PASSADA: GESTÃO DE COMPRAS: PROCESSOS DE FORNECIMENTO UMA

Leia mais

Por que escolher a Oplay Logística?

Por que escolher a Oplay Logística? Por que escolher a Oplay Logística? Porque a Oplay Logística tem soluções completas e inovadoras que a sua empresa precisa. Porque a Oplay Logística oferece serviços diferenciados desenhados de acordo

Leia mais

LMA, Solução em Sistemas

LMA, Solução em Sistemas LMA, Solução em Sistemas Ao longo dos anos os sistemas para gestão empresarial se tornaram fundamentais, e por meio dessa ferramenta as empresas aperfeiçoam os processos e os integram para uma gestão mais

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC. Lara Pessanha e Vanessa Saavedra

COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC. Lara Pessanha e Vanessa Saavedra COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC Lara Pessanha e Vanessa Saavedra A utilização de indicadores de desempenho é uma prática benéfica para todo e qualquer tipo

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3.

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. PROBLEMA: É UM OBSTÁCULO QUE ESTÁ ENTRE O LOCAL ONDE SE ESTÁ E O LOCAL EM QUE SE GOSTARIA DE ESTAR. ALÉM DISSO, UM PROBLEMA

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras 77 5 EDI - As montadores e suas distribuidoras No mundo, o setor automobilístico passa por uma forte transformação decorrente do processo de globalização associado à revolução tecnológica, que vem alterando

Leia mais

Sistema Binário. Aula - 10 CRM (Customer Relationship Management Gerenciamento das relações com os clientes ) Faculdades Integradas Campos Salles

Sistema Binário. Aula - 10 CRM (Customer Relationship Management Gerenciamento das relações com os clientes ) Faculdades Integradas Campos Salles Sistema Binário Faculdades Integradas Campos Salles Aula - 10 CRM (Customer Relationship Management Gerenciamento das relações com os clientes ) Carlos Antonio José Oliviero São Paulo - 2012 Sistema Binário

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

Índice O programa Os cursos A adaptação dos conteúdos O novo Convênio O novo programa Cronograma Parcerias locais Montagem das turmas

Índice O programa Os cursos A adaptação dos conteúdos O novo Convênio O novo programa Cronograma Parcerias locais Montagem das turmas Manual Índice 1. O programa 2. Os cursos 3. A adaptação dos conteúdos 4. O novo Convênio 5. O novo programa 6. Cronograma 7. Parcerias locais 8. Montagem das turmas 9. Definição dos cursos 10. Liberação

Leia mais

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial.

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. Governança Corporativa A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. A virtualização dos negócios tem impactado diretamente a condição de fazer negócio, conferindo

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Os SIs têm o objetivo de automatizar os diversos processos empresariais, visando aumentar o controle e a produtividade, bem

Leia mais

Interativa: SAP Business One cria base para o crescimento da companhia

Interativa: SAP Business One cria base para o crescimento da companhia Picture Credit Customer Name, City, State/Country. Used with permission. Interativa: SAP Business One cria base para o crescimento da companhia Geral Executiva Nome da Interativa Indústria Informática

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes AULA PASSADA: GESTÃO DE COMPRAS: PROCESSOS DE FORNECIMENTO UMA REVISÃO

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Nível de Serviço ... Serviço ao cliente é o resultado de todas as atividades logísticas ou do

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DEFINIÇÃO DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS (SUPLLY CHAIN) São os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

http://www.wikiconsultoria.com.br/100-motivos-implantar-crm/

http://www.wikiconsultoria.com.br/100-motivos-implantar-crm/ Continuando a série 100 motivo para implantar um CRM, veremos agora motivos referentes a BackOffice de CRM. Se você não tem a primeira parte da nossa apresentação, com os primeiros 15 motivos para implantar

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES Cassia Uhler FOLTRAN 1 RGM: 079313 Helen C. Alves LOURENÇO¹ RGM: 085342 Jêissi Sabta GAVIOLLI¹ RGM: 079312 Rogério Bueno ROSA¹ RGM:

Leia mais

16/02/2010. Relação empresa-cliente-consumidor. Distribuição física do produto final até ponto de venda final

16/02/2010. Relação empresa-cliente-consumidor. Distribuição física do produto final até ponto de venda final Logística de Distribuição e Reversa MSe. Paulo Cesar C. Rodrigues paulo.rodrigues@usc.br Mestre em Engenharia de Produção Conceito Relação empresa-cliente-consumidor Distribuição física do produto final

Leia mais

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI Com o crescimento acelerado, uma das mais tradicionais empresas do Brasil em produtos agrícolas precisava

Leia mais

CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA

CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA MARCIO REIS - R.A MICHELE CRISTINE RODRIGUES DE OLIVEIRA R.A 1039074 RENATA COSTA DA SILVA SIMIÃO R.A 1039444 Ciências Contábeis CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA Orientador: Prof.

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de T.I Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de TI Os modelos atuais para governança partem de processos empresariais serviços prestados, modelos

Leia mais

SME de São Paulo melhora serviços às escolas com soluções da CA Technologies

SME de São Paulo melhora serviços às escolas com soluções da CA Technologies CUSTOMER SUCCESS STORY SME de São Paulo melhora serviços às escolas com soluções da CA Technologies PERFIL DO CLIENTE Indústria: Educação Pública Companhia: Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

A solução do BANCO i para aprovação de crédito

A solução do BANCO i para aprovação de crédito A solução do BANCO i para aprovação de crédito Autoria: Profª Sheila Madrid Saad Mestre em Administração de Empresas Universidade Presbiteriana Mackenzie Gislaine Stangalin Avelar Graduando em Administração

Leia mais

Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo

Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo Franklin Xavier Klabin, São Paulo, SP/Brasil. Used with permission. Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo Geral Executiva Nome da Portnet Informática Equipamentos Indústria

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 PROSPERE NA NOVA ECONOMIA A SPEKTRUM SUPORTA A EXECUÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA Para as empresas que buscam crescimento

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Geral Executiva Nome da Fina Flor Cosméticos Indústria Cosméticos Produtos e Serviços Desenvolve, fabrica

Leia mais

Introdução ao GED Simone de Abreu

Introdução ao GED Simone de Abreu Introdução ao GED Simone de Abreu GED O que é isso? O conhecimento teve, ao longo da história, diferentes significados e funções. No tempo das cavernas nossos antepassados transmitiam aos seus descendentes

Leia mais

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Cenário de TI nas organizações Aumento da dependência da TI para alcance

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Gerenciamento de Níveis de Serviço

Gerenciamento de Níveis de Serviço Gerenciamento de Níveis de Serviço O processo de Gerenciamento de Níveis de Serviço fornece o contato entre a organização de TI e o cliente, para garantir que a organização de TI conhece os serviços que

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

Gestão de Processos da Qualidade

Gestão de Processos da Qualidade Gestão de Processos da Qualidade WebQuest para a disciplina de Gestão de Processos e Qualidade. Curso de Pós-Graduação MBA em Gestão Estratégica de Negócios Unidade de São José dos Campos Elaborado por:

Leia mais

6 Quarta parte logística - Quarterização

6 Quarta parte logística - Quarterização 87 6 Conclusão A concorrência aumentou muito nos últimos anos e com isso os clientes estão recebendo produtos com melhor qualidade e um nível de serviço melhor. As empresas precisam, cada vez mais, melhorar

Leia mais

Itinerários de Ônibus Relatório Final

Itinerários de Ônibus Relatório Final CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC Itinerários de Ônibus Relatório Final Grupo 5 Caio Roque Daniel Nunes Elise Roese José Caneiro Marcos Grignani São Paulo Junho de 2007 1 ÍNDICE 1. Introdução... 3 2. Desenvolvimento...

Leia mais

Atendimento Virtual Ampla

Atendimento Virtual Ampla 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Atendimento Virtual Ampla Carlos Felipe de Moura Moysés Ampla Energia e Serviços S.A cmoyses@ampla.com André Theobald Ampla Energia e Serviços S.A theobald@ampla.com

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

AUTOR(ES): IANKSAN SILVA PEREIRA, ALINE GRAZIELE CARDOSO FEITOSA, DANIELE TAMIE HAYASAKA, GABRIELA LOPES COELHO, MARIA LETICIA VIEIRA DE SOUSA

AUTOR(ES): IANKSAN SILVA PEREIRA, ALINE GRAZIELE CARDOSO FEITOSA, DANIELE TAMIE HAYASAKA, GABRIELA LOPES COELHO, MARIA LETICIA VIEIRA DE SOUSA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: TECNOLOGIA E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA GESTÃO CONTÁBIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

O QUE É CRM? NARCISO SANTAELLA

O QUE É CRM? NARCISO SANTAELLA O QUE É CRM? CRM, na realidade, não é nada de novo. Esse acrônimo significa Customer Relationship Management (Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente) e é uma aplicação da filosofia do marketing

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Movimentação de materiais O setor de movimentação de materiais

Movimentação de materiais O setor de movimentação de materiais Movimentação de materiais O setor de movimentação de materiais A movimentação de materiais não necessita exatamente ser um setor dentro da organização, na maioria dos casos, é uma tarefa atrelada ao almoxarifado

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

Módulo 4 O que é CRM?

Módulo 4 O que é CRM? Módulo 4 O que é CRM? Todos nós já sabemos a importância de manter os clientes fiéis e a qualidade do atendimento que temos que oferecer para fidelizar cada vez mais os clientes. Atualmente, uma das principais

Leia mais

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CÂMPUS CANOAS ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING RENAN ROLIM WALENCZUK Canoas, Agosto de 2014 SUMÁRIO 1 INTODUÇÃO...03 2 ERP (ENTERPRISE

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Resumo. Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Autor: Danilo Humberto Dias Santos Orientador: Walteno Martins Parreira Júnior Bacharelado em Engenharia da Computação

Leia mais

TOTVS COLABORAÇÃO 2.0 FISCAL powered by NeoGrid

TOTVS COLABORAÇÃO 2.0 FISCAL powered by NeoGrid TOTVS COLABORAÇÃO 2.0 FISCAL powered by NeoGrid Recebimento de NF-e e CT-e Emissão de NF-e, CT-e, MDF-e e NFS-e Integração nativa com o seu ERP Exija a solução que é o melhor investimento para a gestão

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Etec:Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional Técnica de Nível

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

Profa. Reane Franco Goulart

Profa. Reane Franco Goulart Sistemas CRM Profa. Reane Franco Goulart Tópicos Definição do CRM O CRM surgiu quando? Empresa sem foco no CRM e com foco no CRM ParaqueCRM é utilizado? CRM não é tecnologia, CRM é conceito! CRM - Customer

Leia mais

Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros

Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros Supply Chain Management O período entre 1980 e 2000 foi marcado por grandes transformações nos conceitos gerenciais,

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA EMPRESA

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA EMPRESA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA EMPRESA 1 OBJETIVOS 1. Quais são as principais aplicações de sistemas na empresa? Que papel eles desempenham? 2. Como os sistemas de informação apóiam as principais funções empresariais:

Leia mais

Perfil. Nossa estratégia de crescimento reside na excelência operacional, na inovação, no desenvolvimento do produto e no foco no cliente.

Perfil. Nossa estratégia de crescimento reside na excelência operacional, na inovação, no desenvolvimento do produto e no foco no cliente. Institucional Perfil A ARTSOFT SISTEMAS é uma empresa Brasileira, fundada em 1986, especializada no desenvolvimento de soluções em sistemas integrados de gestão empresarial ERP, customizáveis de acordo

Leia mais

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 Versão 1.0 1 APRESENTAÇÃO O Planejamento

Leia mais

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial Sistemas de Informação Empresarial SIG Sistemas de Informação Gerencial Visão Integrada do Papel dos SI s na Empresa [ Problema Organizacional ] [ Nível Organizacional ] Estratégico SAD Gerência sênior

Leia mais

Sistemas de Apoio. Prof.: Luiz Mandelli Neto. Sistemas de Apoio. ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS

Sistemas de Apoio. Prof.: Luiz Mandelli Neto. Sistemas de Apoio. ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS Sistemas de Apoio Prof.: Luiz Mandelli Neto Sistemas de Apoio ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS Mapa de TI da cadeia de suprimentos Estratégia Planejamento Operação

Leia mais

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciência do Prado* Marcos Fava Neves* As revendas agropecuárias devem considerar não apenas preços, mas também as oportunidades

Leia mais

UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas

UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas 4.1 Motivação Sistemas de Informação são usados em diversos níveis dentro de uma organização, apoiando a tomada de decisão; Precisam estar

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais