*CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
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- Luiz Felipe Carmona Fidalgo
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1 SICAP NEWS Ano 2 nº 16 Informativo Mensal Janeiro 2010 *CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS INTRODUÇÃO Após a promulgação da Constituição Federal de 1988, a organização sindical brasileira sofreu algumas mudanças estruturais que deram ao sindicalismo uma nova roupagem.
2 Se alguns princípios fundamentais foram mantidos, como é o caso do regime de unicidade sindical (art. 8 O, II), outras mudanças foram implementadas, como a consagração dos princípios da liberdade de criação de sindicatos (art. 8 O, I), e da autonomia sindical perante o Poder Público (art. 8 O, I). No que diz respeito às contribuições sindicais (denominação genérica que usaremos aqui para designar todas as contribuições passíveis de serem arrecadadas pelas entidades sindicais, a saber: associativa; assistencial; confederativa e sindical, propriamente dita), as modificações ocorreram através do inciso IV, do referido artigo 8 O. Além de terem sido mantidas as contribuições já existentes, foi instituída uma nova, comumente chamada de contribuição confederativa, uma vez que se destina ao custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva. A informação que ora divulgamos, objetiva esclarecer acerca da natureza, origem e destinação de cada uma dessas contribuições, além do elucidamento de outros aspectos referentes às mesmas, que muitas dúvidas têm gerado no meio sindical. CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA Também chamada de mensalidade, é devida ao sindicato por força do próprio ato de associação, que é voluntário. NATUREZA: A contribuição associativa é devida apenas pelos associados, nos valores estabelecidos pela Assembléia Geral. São dois, portanto, os requisitos exigidos para sua cobrança: filiação sindical e previsão estatutária.
3 Uma vez que a empresa se filia a algum sindicato, adere automaticamente às normas estatutárias, devendo contribuir com essa contribuição, se assim estiver estipulado. BASE LEGAL: Seu embasamento legal é a alínea "b", do artigo 548 da CLT: "Art Constituem o patrimônio das associações sindicais: b) as contribuições dos associados, na forma estabelecida nos estatutos ou pelas assembléias gerais". DESTINAÇÃO: manutenção dos serviços prestados exclusivamente aos associados. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA NATUREZA: Essa contribuição possui natureza compulsória e, uma vez instituída, obriga toda a categoria e não apenas os associados ao sindicato. Pode ser cobrada tanto por sindicatos representantes de categorias profissionais (empregados) quanto de categorias econômicas (empresas). Obrigatoriamente, deve ser fixada por assembléia geral de toda a categoria representada, devidamente convocada para tal, e desde que a entidade pertença ao sistema confederativo sindical, visto ser o custeio deste a sua finalidade. Não há, propriamente, um critério para sua fixação, devendo ser adotado aquele definido pela assembléia da categoria representada.
4 BASE LEGAL: Fundamentalmente, o inciso IV, do artigo 8º, da Constituição Federal, que transcrevemos a seguir: "Art. 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representarão sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; DESTINAÇÃO: Como se viu acima, a contribuição confederativa destina-se ao custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, que é composto pelos sindicatos, federações e confederações. CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL NATUREZA: Também chamada taxa assistencial, esta receita decorre das contribuições pagas pelos membros das categorias profissional ou econômica, filiados ou não à entidade sindical que os representa. Portanto, uma vez instituída, é extensiva à toda a categoria representada, tendo caráter compulsório. É fixada por assembléia da categoria, devidamente convocada para tal, através da publicação de edital e vem prevista em Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho ou, na ausência desses, em sentença normativa em processo de dissídio coletivo.
5 Não havendo, a exemplo da contribuição associativa e da confederativa, que veremos a seguir, critério para sua fixação, cada entidade adota o seu próprio, através da competente assembléia. BASE LEGAL: O respaldo jurídico dessa contribuição é a alínea e, do artigo 513 da CLT (abaixo transcrito), bem como previsão em instrumentos normativos de trabalho, sejam acordos, convenções ou sentenças normativas em processos de dissídio coletivo. "Art São prerrogativas dos sindicatos: e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas". DESTINAÇÃO: A receita arrecadada a título de contribuição assistencial será aplicada em serviços de interesse do sindicato, da categoria representada e no patrimônio da entidade ou, ainda, poderá ter outro destino, desde que deliberado em Assembléia Geral. Essa contribuição refere-se aos serviços prestados pelas entidades sindicais à categoria, sobretudo a celebração de acordos ou convenções coletivas de trabalho ou participação em processos de dissídio coletivo. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL NATUREZA: Por último, cuidamos aqui da contribuição sindical, que é devida por todos os membros de uma categoria econômica ou profissional, associado ou não.
6 Tem natureza compulsória e é a mais antiga de todas, estando vinculada a ela, a própria origem da organização sindical brasileira. Prevista no art. 579 e com os critérios para recolhimento estabelecidos pelo art. 580, ambos da CLT, essa contribuição, corresponde, no caso dos empregados, à remuneração de um dia de trabalho (inciso I) e a patronal em uma importância proporcional ao capital social da empresa, mediante a aplicação de alíquotas baseadas em uma tabela progressiva (inciso III). Com a extinção do maior valor de referência (indexador previsto na CLT), houve durante algum tempo certa confusão com relação à definição do índice a ser aplicado. Posteriormente, por força da Lei nº 8.383/91 (também já revogada) utilizou-se a variação da UFIR, conforme tabela elaborada pela Confederação Nacional do Comércio. Atualmente, a CNC encaminha, anualmente, uma tabela de valores a todas às entidades filiadas ao SICOMERCIO. BASE LEGAL: Seu respaldo jurídico reporta-se, principalmente, ao artigo 8º, inciso IV, da Constituição Federal, já mencionado quando da apreciação da contribuição confederativa e os artigos 579 e 580, da CLT. DESTINAÇÃO: Está expressamente prevista no art. 592 da CLT. Como se pode constatar, à exceção da contribuição associativa, que só é devida pelos associados, todas as demais tem caráter compulsório e se aplicam à toda a categoria representada, independente de filiação à entidade.
7 RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PARA OS OPTANTES DO SIMPLES NACIONAL Em dezembro de 2006, foi promulgada a Lei Complementar 123/06, que revogou a Lei 9.317/96 e instituiu o novo Estatuto Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES NACIONAL. Assim como ocorria na vigência da Lei 9.317/96, a contribuição sindical patronal também não foi expressamente incluída no rol de isenções apresentado pela nova lei, conforme se constata pela leitura do 3º, do art. 13, que trata das isenções: 3o As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas do pagamento das demais contribuições instituídas pela União, inclusive as contribuições para as entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical, de que trata o art. 240 da Constituição Federal, e demais entidades de serviço social autônomo. Como se nota, a LC 123/2006 inovou somente em relação ao chamado Sistema S" (Sebrae, Sesc, Senac, etc.). No tocante à dispensa do pagamento da contribuição sindical patronal para as microempresas e empresas de pequeno porte, a Lei Complementar 123/06 não concedeu a isenção expressa. Por tal razão, qualquer interpretação no sentido de que os optantes do SIMPLES estariam dispensados do pagamento da contribuição sindical patronal é equivocada. Note-se, ainda, que o parágrafo 3º do artigo 13 da LC 123 dispõe sobre isenção das contribuições instituídas pela União, o que não é o caso da contribuição sindical.
8 Pode-se, ainda, inferir que somente o art. 53 da LC 123/06 concedia expressamente a isenção para determinado tipo específico de empresa sendo que tal dispositivo foi revogado pela LC 127/07. A partir de então, não há mais na lei nenhuma isenção expressa com relação à contribuição sindical patronal. Diferentemente do que aconteceu com a Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº 9/99 e todas as demais que a sucederam, a Resolução CGSN 4/07 e a IN RFB 761/07 reproduziram de forma idêntica o art. 13, e demais parágrafos da Lei Complementar 123/06, não acrescentando na dispensa dos optantes pelo SIMPLES NACIONAL a contribuição sindical patronal, em consonância com a vontade do legislador. Ademais, as disposições de uma Instrução Normativa, como foi o caso da IN 9/99, não se sobrepõem às disposições de Lei, eis que aquela é inferior a esta na escala hierárquica das normas legais. Por fim, é oportuno informar que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo CNC, procedeu à propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIN, junto ao Supremo Tribunal Federal, para combater a isenção genérica do já mencionado 3º do art. 13 da LC 123/06, registrada como ADI Para apresentar subsídios complementares à argumentação da CNC, a FECOMERCIO SP ingressou na referida ADIN na qualidade de amicus curiae, ou seja, entidade interessada no assunto que colabora para o esclarecimento da questão. Seguindo a iniciativa da FECOMERCIO, a quem o SICAP é filiado, diversas outras entidades sindicais também ingressaram na ação para apresentar suas razões. Em outubro de 2008, o processo foi a julgamento. Após a manifestação do Relator Joaquim Barbosa, o Ministro Marco
9 Aurélio pediu vistas dos autos, pretendendo analisar a matéria de forma mais aprofundada. No entender da FECOMERCIO, análise do Ministro Marco Aurélio antes dos demais proferirem seus votos é fundamental, eis que em outras oportunidades este Ministro já se posicionou favoravelmente às entidades sindicais no tocante às contribuições e seu parecer pode influenciar os demais votos. Enquanto isso, importa esclarecer que o atual trâmite da ADIN não produz quaisquer efeitos jurídicos e a cobrança da contribuição sindical aos optantes do SIMPLES NACIONAL em 2009 pode ser procedida normalmente. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 2010 As empresas atacadistas, distribuidoras, importadoras e exportadoras de peças, rolamentos, acessórios e componentes, tanto automotivo como industrial, em todo o Estado de São Paulo, devem recolher a contribuição sindical para o SICAP, cujo vencimento será no dia 29 de janeiro de 2010, conforme editais publicados no JORNAL DA TARDE dos dias, 04, 05 e 06 de janeiro de 2010, e tabela aprovada pela CNC, a seguir transcrita. Outros esclarecimentos poderão ser obtidos através do telefone: (11) , por (sicap_sp@uol.com.br) ou pessoalmente (Av. Paulista, º andar). TABELA Para os empregadores e agentes do comércio organizados em firmas ou empresas e para as entidades ou instituições com capital arbitrado (item III alterado pela Lei nº de 01 de dezembro de 1982 e 3º, 4º e 5º do art. 580 da CLT).
10 LINHA VALOR BASE: R$ 221,55 CLASSE DE CAPITAL SOCIAL (em R$) ALÍQUOTA % PARCELA A ADICIONAR (R$) 01 de 0,01 a ,25 Contr. Mínima 132,93 02 de ,26 a ,50 0,8% - 03 de ,51 a ,00 0,2% 199,39 04 de ,01 a ,00 0,1% 531,72 05 de ,01 a ,00 0,02% ,72 06 de ,01 em diante Contr. Máxima ,72 NOTAS: 1. As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$ ,25, estão obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 132,93, de acordo com o disposto no 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº de 01 de dezembro de 1982); 2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ ,00, recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ ,72, na forma do disposto no 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº de 01 de dezembro de 1982); 3. Base de cálculo conforme art. 21 da Lei nº 8.178, de 01 de março de 1991 e atualizado pela mesma variação da UFIR, de acordo com o art. 2º da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Resolução CNC/SICOMÉRCIO Nº 024/2009; 4. Para os que venham a estabelecer-se após os meses acima, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade; 5. O recolhimento efetuado fora do prazo será acrescido das cominações previstas no art. 600 da CLT.
11 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS JANEIRO DE /01/2010 SALÁRIOS Pagamento de salários referentes ao mês de DEZEMBRO/2009 Base legal: Art. 459, parágrafo único da CLT. FGTS Recolhimento do mês de DEZEMBRO/2009 Base legal: Artigo 15 da Lei 8.036/90 GFIP/SEFIP GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social) transmitida via Conectividade Social - referente mês DEZEMBRO/2009. Deve ser apresentada mensalmente, independentemente do efetivo recolhimento ao FGTS ou das contribuições previdenciárias. Base Legal: Art. 32 e 32-A da Lei 8.212/91 e Instrução Normativa RFB 925/2009.
12 IMPORTANTE: Caso não haja expediente bancário no dia 7, a entrega deverá ser antecipada para o dia de expediente bancário imediatamente anterior, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados referente a DEZEMBRO/2009. Base legal: Art. 3º da Portaria 235/2003 do MTE. IMPORTANTE: Embora inexista dispositivo legal expresso, recaindo este prazo em dia não útil, o entendimento é de que o CAGED deverá ser entregue no primeiro dia útil imediatamente anterior, para evitar que o empregador arque com as penalidades pela entrega fora de prazo. 13º SALÁRIO - AJUSTE DA DIFERENÇA Efetuar, até o dia 07 (sete), o ajuste relativo à diferença do 13º salário pago aos empregados com salário variável. Embora o parágrafo único do art. 2 do Decreto /65 mencione o dia 10 como prazo para pagamento, entendemos que, seguindo o prazo máximo para pagamento de salários, conforme art. 459 da CLT, tal diferença deve ser paga até o 5º dia útil do mês de janeiro. Base legal: Decreto /1965 e art. 459, parágrafo único da CLT. 11/01/2010 GPS/RECLAMATÓRIA TRABALHISTA - SEM RECONHECIMENTO DE VÍNCULO Recolhimento das Contribuições Previdenciárias referente ao mês de DEZEMBRO/2009 sobre os pagamentos de reclamatórias trabalhistas, referente aos códigos 1708, 2801, 2810, 2909, 2917, na hipótese de não reconhecimento de vínculo e do acordo
13 homologado em que não há a indicação do período em que foram prestados os serviços. Base legal: Art. 11, 1º do Ato Declaratório Executivo Codac nº 91 da SRF de 26 de novembro de IMPORTANTE: Havendo o parcelamento do crédito e se o vencimento deste for diferente do dia 10, o prazo para recolhimento da contribuição previdenciária é o mesmo do parcelamento. Não havendo expediente bancário, o prazo poderá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente posterior ao dia 10, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. Observar o caput e único do art. 11 do respectivo Ato Declaratório. 15/01/2010 CSLL/PIS/COFINS - FONTE - SERVIÇOS Recolhimento da CSLL, COFINS E PIS - Retidos na fonte, correspondente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena de DEZEMBRO/2009 (Lei /2003). Códigos 5952, 5979, 5960, Novo prazo previsto pelo artigo 74 da Lei /2005, que alterou o artigo 35 da Lei /2003. INSS - CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS, DOMÉSTICOS E FACULTATIVOS Pagamento da contribuição de empregados domésticos, facultativos e contribuintes individuais (exemplo dos autônomos que trabalham por conta própria ou prestam serviços a pessoas físicas), relativo à competência DEZEMBRO/2009. Mais detalhes, acesse o tópico INSS - Contribuinte Individual. Base legal: Artigo 30, inciso I, alínea "a" da Lei 8.212/91.
14 IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo poderá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente posterior ao dia 15, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. 20/01/2010 IRRF - DIVERSOS Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores do mês de DEZEMBRO/2009. Base legal: Artigo 70, inciso I, alínea "d", da Lei /2005. A Medida Provisória 447/2008 alterou o art. 70 da lei /05, prorrogando o prazo de recolhimento para o último dia útil do 2º decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador. GPS/INSS Recolhimento das contribuições previdenciárias de DEZEMBRO/ (Prazo fixado pelos artigos 9 e 10 da Lei /2007). A Medida Provisória 447/2008 prorrogou o prazo de recolhimento do dia 10 para o dia 20 do mês subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador. Obs: A Resolução 39 INSS-DC, de 23/11/2000, fixou em R$ 29,00 o recolhimento mínimo para a GPS, a partir da competência 12/2000. Recolhimentos inferiores a este valor deverão ser adicionados nos períodos subseqüentes. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deverá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 20, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. INSS - GPS - SINDICATOS Encaminhar cópia da GPS, relativa à competência DEZEMBRO/2009, ao Sindicato da categoria mais numerosa entre os empregados. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma guia, encaminhar cópias das guias (Decreto 3.048/1999, art. 225, V).
15 Base legal: Artigo 225, inciso V do Decreto 3.048/99 - Regulamento da Previdência Social - RPS IMPORTANTE: entendemos que, diante da prorrogação do prazo do recolhimento do INSS, para o dia 20, conforme MP 447/2008, a entrega da cópia da GPS ao sindicato poderá ser efetuada no próprio dia do recolhimento ou no dia útil subseqüente. PARCELAMENTOS INSS - REFIS - PAES - PAEX Recolhimento da parcela referente aos débitos perante o INSS, inclusive parcelamentos previstos no Decreto 3.342/2000, na Lei /2003, na MP 303/2006 e na MP 449/2008 convertida na Lei / /01/2010 PIS/PASEP SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO (ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS) Recolhimento do PIS/PASEP sobre folha de pagamento DEZEMBRO/2009 das Entidades sem Fins Lucrativos - código (artigo 2º da Lei 9.715/98 e art. 13, da MP /2001) - novo prazo fixado pelo art. 1º, inciso II da MP 447/2008. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 25, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. 29/01/2010 CSLL/PIS/COFINS - FONTE - SERVIÇOS Recolhimento da CSLL, COFINS E PIS retidos na fonte, correspondente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de DEZEMBRO/2009 (Lei /2003). Códigos 5952, 5979, 5960, 5987.
16 Novo prazo previsto pelo artigo 74 da Lei /2005, que alterou o artigo 35 da Lei /2003. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao último dia do mês, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL No mês de janeiro as empresas devem recolher aos respectivos sindicatos de classe a contribuição sindical. Base legal: Artigo 580-III e 587 da CLT. Nota: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao último dia do mês, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. GFIP/SEFIP DECLARATÓRIA 13º SALÁRIO Entrega das informações dos fatos geradores de contribuições previdenciárias relativos ao 13º salário pago no mês de dezembro do ano anterior, informando obrigatoriamente em GFIP como competência 13. Base legal: IN MPS/SRP 11/2006, IN MPS/SRP 19/2006 e CAIXA Circular 395/2006. IMPORTANTE: Se o pagamento do 13º salário ocorreu por conta de rescisão de contrato de trabalho, as informações devem ser prestadas na GFIP da competência da rescisão e não como competência 13. OUTRAS OBRIGAÇÕES REGULARES Requerimento do 13º Salário
17 Os empregados que pretendam receber a metade do 13º salário por ocasião das férias devem requerê-lo à empresa, durante o mês de janeiro, de acordo com o 2º do art. 2º da Lei 4.749/65. Acidentes do Trabalho - Doenças Ocupacionais - Agentes de Insalubridade A empresa deve encaminhar, até o dia 31 de janeiro, ao órgão local do MTb, mapa com avaliação anual dos dados relativos a acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, de acordo com a NR-4. Salário-Educação As empresas optantes pelo sistema de aplicação direta do salárioeducação, deverão renovar sua opção mediante preenchimento do Formulário Autorização de Manutenção de Ensino - FAME. FONTES: Ministério do Trabalho e Emprego Guia Trabalhista FECOMERCIO Responsável: Fernando Marçal Monteiro OAB/SP Assessor Jurídico sicap_sp@uol.com.br site:
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