Adelino António Peixoto Fernandes Amaral. Abordagem Colaborativa à Gestão do Conhecimento: Soluções Educativas Virtuais

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1 v Adelino António Peixoto Fernandes Amaral Abordagem Colaborativa à Gestão do Conhecimento: Soluções Educativas Virtuais

2 vi Dissertação submetida para satisfação parcial dos requisitos do grau de mestre em Informática

3 vii UNIVERSIDADE PORTUCALENSE Departamento de Informática Porto, Junho de 2002

4 viii UNIVERSIDADE PORTUCALENSE Departamento de Informática

5 ix Abordagem Colaborativa à Gestão do Conhecimento: Soluções Educativas Virtuais

6 x Adelino António Peixoto Fernandes Amaral Licenciado em Matemática Ramo Científico Especialização em Computação pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

7 xi Dissertação submetida para satisfação parcial dos requisitos do grau de mestre em Informática Porto, Junho 2002

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10 xiv Dissertação realizada sob a supervisão de : Prof. Doutor Jorge Reis Lima, Director do Departamento de Informática da Universidade Portucalense

11 xv Resumo A abordagem colaborativa à gestão do conhecimento visa identificar benefícios da abordagem colaborativa e dos ambientes Internet para optimizar um modelo educacional com vista a melhorar a gestão do conhecimento(gc) numa escola do ensino secundário. Para concretizar este objectivo consideramos diversos tipos de desafios à comunidade escolar, em especial na mudança dos métodos de ensino, nos processos de reestruturação organizacional e na evolução das tecnologias da informação e comunicação (TIC). Todas as áreas evidenciam uma maior ênfase na abordagem colaborativa ajudando os indivíduos e instituições a aprenderem continuamente, e a adaptarem-se às novas exigências da Sociedade da Informação. Para sustentar esta tese, o presente trabalho procedeu a uma revisão das fontes de informação mais relevante e apresenta uma revisão das principais ferramentas usadas em intranets e extranets, redes colaborativas e em ambientes de ensino baseados na Web. Neste contexto é analisada a situação actual de uma escola secundária e proposto o modelo gestão do conhecimento virtual (GCV), único a nível nacional, que visa melhorar a GC. De seguida procedeu-se à sua implantação e relatadas as experiências decorrentes com este modelo. Palavras chave : Colaboração, Internet, aprendizagem colaborativa, gestão do conhecimento

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13 xvii Abstract The collaborative approach and knowledge management aims at identifying collaborative learning approaches and internet environments advantages in order to optimize an educational model that helps to improve knowledge management in a secondary school. To reach this aim we considered various types of challenges to apply in the school community, namely to change teaching methods, restructure organisational processes and evaluate information and communication technologies. All areas demonstrate a greater emphasis in the collaborative approach therefore helping individuals and the institutions to continually learn and adapt to new demands in an information society. To support this thesis, the present study made a revision of the most relevant channels of communication and presents a revision of the main tools used in intranets and extranets, collaborative networks and in school environments taken from/based on the web. In this context, the present situation of a secondary school is analysed and the virtual knowledge management model (VKM), unique at a national level, is proposed/applied aiming at improving knowledge management (KM). This model was implemented in a secondary school and the results/experiences are shown. Key words: Collaborative, Internet, collaborative learning, knowledge management

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15 xix Agradecimentos Ao dar por concluído este trabalho, que constitui simultaneamente um processo de desenvolvimento pessoal e profissional, gostaria de registar o meu profundo apreço a todos quantos, de diferentes formas, me apoiaram na sua concretização. Em primeiro lugar, o meu reconhecimento é dirigido ao Professor Doutor Jorge Reis Lima, pelo empenho com que orientou este trabalho, pelo rigor, pela oportunidade das críticas e sugestões. Aos meus filhos Gonçalo e Raul e à minha mulher Elisabete pelo apoio, paciência e colaboração. Ao meu falecido pai, em vida, e à minha mãe pelo incentivo. Ao Doutor Belmiro Rego, à Doutora Cristina Azevedo, aos Mestres Albuquerque Santos e Rafael Machado agradeço as sugestões dadas. Aos colegas do grupo de informática da Escola Secundária/3 Emídio Navarro agradeço a vossa colaboração.

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17 xxi Notações e Siglas Utilizadas Ao longo desta dissertação adoptou-se como norma de notação a escrita em itálico de expressões e palavras em inglês, que não se traduziram por serem utilizadas na linguagem corrente. Utilizaram-se também siglas que se descrevem na lista seguinte, juntamente com o seu significado. AC ASP CDI CGI CMC ESEN FCCN FTP GC GCV GTI HTML HTTP IRC LAN MOO ODBC RCCN RDIS RPG SASE SGBD SIP Aprendizagem Colaborativa Active Server Pages Centro de Documentação e Informação Common Gateway Interface Comunicação Mediada por Computador Escola Secundária de Emídio Navarro Fundação para a Computação Científica Nacional File Transfer Protocol Gestão do Conhecimento Gestão do Conhecimento Virtual Grupo de Trabalho da Intranet Hipertext Markup Language Hipertext Transfer Protocol Internet Realy Chat Local Area Network Multi-user, Object Oriented environment Open Database Connectivity Rede da Comunidade Científica Nacional Rede Digital de Integração de Serviços Role Playing Games Serviço de Apoio Sócio-Educativo Sistema de Gestão de Base de Dados Sistema de Informação Pedagógica

18 xxii SPO SQL SSL S/UTP TCP/IP TIC uarte UPS WCB Serviço de Psicologia e Orientação Structed Query Language Secure Socket Layer Screened / Unshielded Twisted Pair Transmission Control Protocol/Internet Protocol Tecnologias da Informação e Comunicação Unidade de Apoio à Rede Telemática Educativa Uninterruptible Power Supplies Web Cource in a Box

19 xxiii Índice Resumo... v Abstract...xvii Agradecimentos... xix Notações e Siglas Utilizadas... xxi Índice...xxiii Índice de Figuras...xxvi Índice de Tabelas...xxviii 1 Introdução Introdução Justificação do tema do trabalho Processo de investigação Estrutura da dissertação A Sociedade da Informação Introdução O que é a Sociedade da Informação Desafios da Sociedade da Informação A educação na Sociedade da Informação em Portugal Os desafios no ensino secundário O papel do professor na Sociedade da Informação Novas tecnologias para a Sociedade da Informação Novas tecnologias para o ensino secundário: uma história recente Uma tecnologia educativa Conclusão Integração da abordagem colaborativa em ambientes Internet Introdução Colaboração Colaboração e cooperação Aprendizagem colaborativa Fundamentação teórica da aprendizagem colaborativa Teoria sócio-construtivista... 25

20 xxiv Teoria sócio-cultural Teoria da cognição partilhada A importância da colaboração nos processos de aprendizagem Diferença entre o modelo tradicional e o modelo construtivista Teorias administrativas aplicadas à Educação A Gestão do conhecimento Qualidade total A aprendizagem organizacional A colaboração e a Internet Ferramentas colaborativas Internet Benefícios da Internet na aprendizagem construtivista-colaborativa Experiências práticas da integração da Internet na abordagem colaborativa Ambientes ensino-aprendizagem que promovem a colaboração Sistemas de aprendizagem organizacional baseadas na Internet Intranet e extranet Rede colaborativa Considerações para a implementação de um sistema que integre a abordagem colaborativa na aprendizagem organizacional Problemática na implementação de ferramentas colaborativas na sala de aula Implementação do modelo colaborativo ao nível do sistema Aspectos importantes e estratégias para a implementação de novos sistemas Algumas considerações sobre usabilidade de sistemas Conclusão Modelo GCV Introdução Método de investigação Análise dos pontos fortes e fracos aplicados à intranet Descrição do modelo GCV Contexto Conteúdo Infra-estruturas Estudo de caso de aplicação do modelo GCV Uma experiência no ensino secundário Análise da situação anterior à implantação do modelo GCV... 76

21 xxv Estrutura da escola Produção académica Conhecimento partilhado Gestão do conhecimento Métodos pedagógicos Sistemas de informação Infra-estruturas Descrição do equipamento activo de dados Necessidades futuras Implantação do modelo GCV Motivação Infra-estruturas do modelo GCV Processo de implantação da experiência Descrição da experiência com o modelo GCV Benefícios da utilização da intranet Problemas de implantação Aumentando a eficiência e a participação Da colaboração para a eficiência Conclusões Conclusão Síntese do trabalho Principais contributos Trabalhos futuros Conclusão Bibliografia Anexos Glossário Programas que promovem o ensino secundário Ferramentas colaborativas para gestão do conhecimento Ecrãs dos vários serviços disponibilizados na intranet...155

22 xxvi Índice de Figuras Figura 1.1. Estrutura da dissertação... 5 Figura 2.1 Crescimento do número de servidores na Internet... 9 (Fonte: Internet Software Consortium; - consultado em )... 9 Figura 2.2 Crescimento do número de utilizadores na Internet por países (Fonte: The Internet Monitor; - consultado em ) Figura 2.3 Ritmo de crescimento de servidores na Internet Figura 2.4 Evolução do número de acessos à Internet em Portugal (Fonte: Marktest; - consultado em ) Figura 3.1 Processo de conversão do conhecimento numa organização (Nonaka e Takeuchi, 1995) Figura Princípio básico da Qualidade Total (Castro, 1995) Figura Relação entre o desempenho individual e organizacional, a aprendizagem colaborativa e as tecnologias de aprendizagem em grupo (Cooper et al, 1998) Figura 3.4 Esquema simplificado de intranet e extranet Figura 3.5 Rede Colaborativa ( consultado em ) Figura Curva "S" representando a adopção de uma inovação ao longo do tempo Figura Curva da capacidade do indivíduo em ser inovador (adaptado do Rogers, 1995) Figura 4.1 Visão tridimensional do modelo GCV Figura 4.2 Objectivos concorrentes na gestão da implantação do modelo Figura Diagrama de blocos funcionais Figura 5.1 Home Page da Escola Secundária Emídio Navarro (consultado em ) Figura 5.2 Esquema geral de interligações do equipamento activo de dados da ESEN Figura 5.3 Página principal da Intranet Figura 5.4 Notícias de interesse para a escola Figura 5.5 Calendário das actividades na ESEN Figura Acesso ao SIP em função do cargo exercido na ESEN Figura 5.7 Dados biográficos do aluno Figura 5.8 Informação dos alunos acedida pelo professor Figura 5.9 Registo biográfico do professor... 92

23 xxvii Figura 5.10 Informação estatística da turma...92 Figura 5.11 Ficha do aluno...92 Figura 5.12 Recursos pesquisáveis por temas...93 Figura 5.13 Recursos para download...93 Figura 5.14 Horário da turma...94 Figura 5.15 Preenchimento de uma convocatória Figura 5.16 Convocatória em linha...94 Figura interno da Escola Secundária Emídio Navarro Figura 5.18 Assuntos do Fórum O Euro e a Cidadania Europeia Figura 5.19 Página inicial do ambiente AulaNet...99 Figura A1 - Evolução do número médio de acessos diários à Internet nas Escolas...142

24 xxviii Índice de Tabelas Tabela 3.1 Análise comparativa entre os modelos tradicional e construtivista Tabela Endereços Web de sistemas de e-learning Tabela 3.3 Endereços Web de instituições ligadas ao ensino secundário que utilizam elearning46 Tabela Comparação de serviços e ambientes de ensino baseados na Web (Adaptado de Lima, 1999) Tabela 3.5 Benefícios das intranets (Adaptado de Machado, 1999) Tabela 4.1 Aspectos contextuais Tabela 4.2 Definição da plataforma da intranet Tabela 5.1 Recursos humanos da ESEN Tabela Espaços físicos da ESEN Tabela 5.3 Acessos à intranet por grupo disciplinar Tabela 5.4 Benefícios funcionais da utilização da intranet Tabela 5.5 Benefícios em termos pedagógicos da utilização da intranet

25 Capítulo 1: Introdução 1 Capítulo 1 1 Introdução 1.1 Introdução Neste mundo em que vivemos, os indivíduos e instituições (organizações, comunidades locais, cidades e nações) sentem uma constante necessidade de adaptação à mudança (Visser, 1997), mudança que ocorre de forma acelerada e que torna impossível planear a educação como se fosse uma sequência de eventos lineares. A força transformadora resulta da globalização da indústria, finanças, mercados, meio ambiente e TIC (Strong, 1996). Esta força arrasta a humanidade para uma aldeia global, onde os acontecimentos que ocorrem numa parte do globo podem afectar profundamente as restantes partes. Em simultâneo, presenciamos a evolução das TIC e, de um modo particular, na área da educação. As TIC ligam cada vez mais as pessoas à escala mundial, permitindo a criação e troca de grandes quantidades de informação e um aumento do conhecimento colectivo, cumprindo tarefas de complexidade há pouco tempo difíceis de concretizar.

26 Capítulo 1: Introdução 2 Estas constatações reflectem mudanças importantes em três áreas: novos estilos de gestão, evolução das TIC e novas tendências e possibilidades na educação. Todas as áreas evidenciam a tendência da colaboração, que permitem formular a seguinte tese: uma maior ênfase na abordagem colaborativa ajuda os indivíduos e instituições a aprenderem continuamente e a lidarem com as novas exigências da sociedade da informação e do conhecimento. No contexto da sociedade da informação, as escolas serão obrigadas a gerir eficientemente o conhecimento e a informação. Este requisito leva-as, por vezes, a passar por um processo de reengenharia, procurando novas formas de gerir capital e recursos humanos. Perante esta necessidade de reestruturação, as escolas procuram adoptar princípios de colaboração entre os seus elementos e técnicas de GC, qualidade total e aprendizagem organizacional, com vista a alcançar uma melhoria contínua. Assumindo os vários desafios propostos pela Sociedade da Informação, no contexto da Educação, é principal objectivo da abordagem colaborativa à gestão do conhecimento identificar benefícios da abordagem colaborativa e dos ambientes Internet, para optimizar um modelo educacional que vise melhorar a GC numa escola do ensino secundário. Para conseguir este desiderato, é necessária a construção de soluções tecnológicas eficazes, com custos reduzidos e que rentabilizem os equipamentos existentes, onde a participação da comunidade educativa é um elemento indispensável para se atingir o seu sucesso. 1.2 Justificação do tema do trabalho O novo regime de autonomia, administração e gestão de estabelecimentos de educação préescolar e dos ensinos básicos e secundários (decreto-lei 115A/98) 1 é a base da concretização do presente trabalho. Com este decreto-lei surgem novas e importantes responsabilidades para os órgãos de gestão, e é incentivado o empenho dos profissionais da educação conducentes à promoção e dinamização de 1 Decreto-Lei 115A/98 de 4 de Maio de 1998.

27 Capítulo 1: Introdução 3 projectos em áreas disciplinares e curriculares não disciplinares (projecto ou projecto tecnológico). Procura-se integrar saberes e competências no domínio das TIC que permitam oferecer aos jovens a formação técnica necessária a uma sociedade de informação e do conhecimento. Um dos objectivos do ensino secundário é promover o domínio de ferramentas de informação e comunicação que facilitem e promovam a integração das TIC nas várias disciplinas e na área de projecto, razão pela qual esses saberes e competências devem cruzar transversalmente todo o currículo. Esta constatação foi uma das motivações deste trabalho. Uma outra motivação relaciona-se com a aprendizagem organizacional. A escola atinge a melhoria contínua quando permite a participação de todos os elementos e incute uma cultura de colaboração. Para atingir estas metas é necessário dar mais atenção à GC e aproveitar melhor as TIC existentes na escola, alterando a estrutura organizacional e o modelo pedagógico tradicional. Neste processo, as ferramentas ligadas à Internet favorecem aspectos cognitivos e sociais da abordagem colaborativa. A constatação de todos os factores apresentados deu origem à construção e implantação do modelo GCV que permitirá a modernização administrativa e pedagógica de uma escola do ensino secundário. A implementação dos módulos do respectivo modelo, excepto o módulo de ensino a distância, estarão a cargo de um grupo de trabalho da intranet(gti), formado por professores da escola, pelo que contribui para fomentar a colaboração entre os seus membros e reduzir os custos da implantação. O modelo GCV apresentado neste trabalho é único a nível nacional, conforme se verificou após contactos com o Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento e Departamento do Ensino Secundário do Ministério da Educação, unidade de apoio à rede telemática educativa (uarte) do Ministério da Ciência e da Tecnologia, Centro de Competências Nónio e Grupo de Supervisão Pedagógica da Escola Superior de Educação de Viseu, aumentando a motivação que impulsionou este trabalho. Após o início deste estudo, o Ministério da Educação criou o grupo coordenador dos programas de introdução, difusão e formação em TIC 2, que apresentou um conjunto de linhas orientadoras que vão ao encontro dos objectivos do presente trabalho. Esse grupo tem, como principal 2 Despacho nº 16125/2000, de 8 de Agosto de 2000

28 Capítulo 1: Introdução 4 missão, a articulação das várias medidas e iniciativas lançadas pelos respectivos serviços do Ministério da Educação e, por outro lado, levar a cabo a elaboração de um plano nacional TIC para a Educação, a desenvolver ao longo de (ME, 2002). 1.3 Processo de investigação Pode definir-se investigação como o processo sistemático e organizado de analisar um determinado problema que necessita de resolução (Sekaran, 1992). O problema que se pretende resolver nesta dissertação prende-se com a dificuldade de implementar uma cultura de colaboração e de melhorar a GC numa escola do ensino secundário, colocando como hipótese plausível para a sua solução, a implantação do modelo GCV. O processo de investigação iniciou-se com uma revisão de fontes de informação que fundamentasse o actual estado das seguintes áreas: vantagens e inconvenientes da abordagem colaborativa; análise das ferramentas colaborativas da Internet e ambientes virtuais; caracterização do groupware e a abordagem colaborativa; promoção da utilização da Internet como fonte de informação e meio de expressão; e melhoramento da comunicação entre professores e alunos. Uma segunda etapa da investigação culminou com a construção do modelo GCV e correspondente implantação numa escola do ensino secundário. O modelo GCV disponibiliza ferramentas personalizadas que proporcionam a GC e aumentam a produtividade com qualidade, desenvolvendo e adequando ainda uma cultura colaborativa entre alunos e professores, assim como a utilização de diferentes ferramentas Internet. Por fim, apresentam-se os resultados da experiência, que evidenciaram problemas e benefícios da implantação do referido modelo. A metodologia seguida nesta dissertação baseia-se na combinação entre a pesquisa, a interpretação e a participação, que depende da forma como o autor vê e interpreta a descrição da implantação, o que implica que o resultado de um estudo de caso seja subjectivo, baseado em interpretações e opiniões.

29 Capítulo 1: Introdução Estrutura da dissertação A presente dissertação está estruturada em seis capítulos, como é apresentado na figura 1.1. Capítulo 1: Introdução O problema e a solução Rev isão das f ontes de inf ormação Capítulo 2: A Sociedade da Inf ormação Capítulo 3: Integração da abordagem colaborativ a em ambientes Internet Capítulo 4: Modelo GCV Capítulo 5: Estudo de caso de aplicação do modelo GCV Capítulo 6: Conclusão Figura 1.1. Estrutura da dissertação O primeiro capítulo resume o trabalho desenvolvido. Faz-se um enquadramento do trabalho, identificando o problema e aponta-se uma solução. Seguidamente justificam-se as razões deste trabalho, apresenta-se a motivação que levou ao seu desenvolvimento e identificam-se os objectivos a atingir.

30 Capítulo 1: Introdução 6 Ao longo dos capítulos 2 e 3 apresenta-se uma revisão de fontes de informação que foram a base para a construção e implantação do modelo GCV descrito no capítulo 4. O capítulo 2 apresenta os principais desafios da Sociedade da Informação relacionados com a Educação. São focados aspectos ligados ao papel do professor e do aluno, e aspectos genéricos sobre sistemas de informação relacionados com o ensino secundário. O capítulo 3 explora a fundamentação teórica da colaboração a nível individual e organizacional. Apresenta uma visão geral da utilização dos serviços Internet no ensino-aprendizagem actual e uma análise comparativa de alguns ambientes e-learning. O capítulo 4 apresenta o modelo GCV que visa melhorar a colaboração e a GC numa escola do ensino secundário. O modelo apresentado está fundamentado segundo uma análise tridimensional segundo as dimensões contexto, conteúdo e infra-estruturas. O capítulo 5 descreve um estudo de caso onde se analisa a situação actual de uma escola do ensino secundário e relata uma experiência de implantação do modelo GCV, apresentando benefícios, problemas e sugestões de melhoria. Todas as ferramentas disponibilizadas nesta implantação, à excepção do módulo de ensino a distância, foram construídas de raiz pelo GTI com vista a satisfazer as necessidades dos elementos da comunidade escolar. Finalmente apresentam-se, no capítulo 6, as conclusões do trabalho. Faz-se uma síntese de todo o trabalho, discutem-se os resultados obtidos, avaliando-se o grau de satisfação dos objectivos, e apontam-se futuros trabalhos de investigação.

31 Capítulo 2: A Sociedade da Informação 7 Capítulo 2 2 A Sociedade da Informação 2.1 Introdução Uma sociedade em constante mudança coloca um desafio permanente ao sistema educativo. As TIC, os processos de aprendizagem e os métodos organizacionais são factores importantes dessa mudança acelerada, a que o sistema educativo tem que ser capaz de dar resposta rápida, antecipar ou mesmo promover. Neste capítulo serão abordados os desafios colocados à Sociedade da Informação no contexto Europeu, em particular no contexto nacional, relacionados com a educação. São focados aspectos ligados ao novo papel do professor e do aluno, levando à reformulação do processo de ensinoaprendizagem, bem como aspectos genéricos sobre sistemas de informação relacionados com o ensino secundário. De seguida constata-se a importância da tecnologia educativa na Educação, como elemento fundamental para redefinir o processo de aprendizagem e os métodos organizacionais. Privilegiam-se ambientes Internet como meio de difusão do saber requerido pela Sociedade da Informação.

32 Capítulo 2: A Sociedade da Informação O que é a Sociedade da Informação Do Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal, podemos retirar a seguinte definição : (...) «Sociedade da Informação» refere-se a um modo de desenvolvimento social e económico em que a aquisição, armazenamento, processamento, valorização, transmissão, distribuição e disseminação de informação conducente à criação de conhecimento e à satisfação das necessidades dos cidadãos e das empresas, desempenham um papel central na actividade económica, na criação de riqueza, na definição da qualidade de vida dos cidadãos e das suas práticas culturais. (Ministério da Ciência e da Tecnologia, 1997) É evidente que a actual Sociedade da Informação é controlada pela informação e pelas técnicas que lhe estão associadas. Em 1994, a União Europeia promoveu a realização de um estudo acerca da Sociedade da Informação e os resultados desse estudo, sob a forma de recomendações, foram publicados num relatório que ficou conhecido como relatório Bangemann (Comissão Europeia, 1994). Este estudo começa por analisar a revolução em curso, comparando-a à revolução industrial, e definindo-a como uma revolução baseada na informação, caracterizando a informação como a expressão do conhecimento humano. Por outro lado, constata que o progresso tecnológico permite o processamento, o armazenamento, a recuperação e a comunicação da informação independentemente do formato desta (oral, escrita ou visual), sem quaisquer limites de distância, tempo ou volume. Esta revolução acrescenta uma enorme capacidade à inteligência humana e constitui um recurso que está a mudar o modo como trabalhamos e vivemos, sendo possível aproveitar a sociedade da informação para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos da Europa, a eficiência das organizações sociais, económicas e de reforçar a coesão. Na Europa, e particularmente em Portugal, está a alterar a sociedade a todos os níveis. A prova desta revolução presenciamo-la na evolução vertiginosa da Internet em praticamente todo o mundo, como se pode observar no seguinte gráfico.

33 Capítulo 2: A Sociedade da Informação 9 Evolução do número de servidores na Internet Nº de servidores (x 10 6 ) Anos Figura 2.1 Crescimento do número de servidores na Internet (Fonte: Internet Software Consortium; - consultado em ) Comparando a evolução do número de servidores à Internet, entre 1991 e 2002, podemos perceber que, em 1991, esse número comparando com o actual era muito baixo. Em 1997, observa-se um impressionante crescimento do número de servidores à Internet. Segundo a Nua Internet Surveys, até Fevereiro de 2002, o número de utilizadores em todo o mundo ronda os 544,2 milhões e, de modo particular, nos Estados Unidos América e no Canadá ronda os 181,23 milhões e na Europa 171,35 milhões 3. Nos Estados Unidos América, onde nasceu a Internet, esta evolução foi mais intensa em relação aos outros países. Esta evolução não se deu somente nos Estado Unidos, outros países tiveram crescimentos significativos como apresenta a figura Dados actualizados periodicamente sobre a Internet podem ser encontrados em diversas fontes, em particular : entre outros (consultado em ).

34 Capítulo 2: A Sociedade da Informação 10 Cescimento do número de utilizadores na Internet por países 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% Suécia Noruega Dinamarca P. Baixos Suíça Finlândia Áustria Alemanha França Bélgica Itália Espanha Portugal Europa Figura 2.2 Crescimento do número de utilizadores na Internet por países (Fonte: The Internet Monitor; - consultado em ) Porém é importante aprofundar esta visão em cada país para se entender o quanto e como se dá essa expansão. Informações baseadas em médias de ligação, revelam que as diferentes camadas sociais não têm acesso à Internet de forma igual. Como exemplo, Portugal demonstra esta situação. O crescimento deu-se de forma vertiginosa, entre 1995 e 1999, apresentando uma taxa média anual de 62%, superior às da União Europeia (52%) e da OCDE (50%) 4. Servidores Internet por mil habitantes 25% 20% 15% 10% 5% 0% Portugal Média da EU Média da OCDE Figura 2.3 Ritmo de crescimento de servidores na Internet Em Portugal verifica-se o crescimento do número de domínios o que pode ser um indicador desse crescimento. A taxa média de crescimento anual do número de domínios ronda os 125%, indicando o interesse das instituições portuguesas pela Internet 4. O número de utilizadores em 4 Dados disponíveis em (consultado em )

35 Capítulo 2: A Sociedade da Informação 11 Dezembro de 2001 rondava os três milhões e meio, dos quais 20,4% tem acesso à Internet em casa e 9,1% tem acesso a partir da escola 5. Acessos à Internet e Portugal 40,0% 30,0% 36,5% 20,0% 10,0% 0,0% 6,8% Set/Dez 1996 Jan/Mar 2001 Figura 2.4 Evolução do número de acessos à Internet em Portugal (Fonte: Marktest; - consultado em ) Constatando esta evolução e seguindo o propósito deste trabalho, o processo de construção da Sociedade da Informação e do Conhecimento em Portugal passa por uma oportunidade histórica para promover um salto qualitativo no plano da educacional. Desta forma, o ensino actual depara-se com novas exigências e desafios. O modo de gerir a informação tem que passar por um processo de transformação que leve a escola à produção de novo conhecimento e novos cenários de aprendizagem. 2.3 Desafios da Sociedade da Informação A revolução da informação permite antever profundas transformações na forma como se encara a sociedade, a sua organização e estruturas, criando um desafio maior. Este desafio tem duas alternativas: aproveitam-se as oportunidades dadas e superam-se os potenciais riscos ou desprezam-se, ficando sujeito às mudanças com todas as incertezas que daí possam advir. 5 Dados disponíveis em - Marktest, Bareme-Internet, (consultado em )

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