OBESIDADE: Fisiologia,

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1 Atividade Física Adaptada e Saúde OBESIDADE: Fisiologia, avaliação e prescrição de exercícios cios físicosf aula 1 Prof. Dra. Bruna Oneda brunaoneda@gmail.com Adipócito Tecido adiposo Reserva energética Manutenção da temperatura corpórea Tecido metabolicamente ativo Adipocitocinas Adipocitocinas - Leptina TNFα Adiponectina Concentração varia de acordo com a quantidade de tecido adiposo. Adipócito Na obesidade, os níveis de leptina aumentados. estão Interleucina - 6 Resistina Leptina Efeitos no controle do apetite, controle da massa corporal, reprodução, angiogênese, imunidade, cicatrização e função cardiovascular. 1

2 Adipocitocinas - Adiponectina Adipocitocinas - Resistina Modula vários processos metabólicos, incluindo a regulação da glicemia e o catabolismo de ácidos graxos. Exclusivamente secretada pelo adipócito. Níveis plasmáticos inversamente relacionados com o percentual de gordura corporal em adultos. Níveis reduzidos em diabéticos, se comparados aos não-diabéticos. A perda de peso corporal aumenta significativamente a concentração no plasma. Exerce parte de seus efeitos de perda de peso pelo cérebro. Esta ação é similar a da leptina mas os dois hormônios tem ações complementares, e podem ter efeitos aditivos. sua Produzida pelos adipócitos e pelos monócitos Tem propriedades pró-inflamatórias Promove resistência a insulina por aumento da glicogênese hepática Também exerce efeito no tecido muscular esquelético e adiposo: modulação negativa nas etapas da sinalização da insulina para captação da glicose Adipocitocinas Interleucina 6 (IL-6) Adipocitocinas TNFα Produzida pelos adipócitos e macrófagos Tem propriedades pró-inflamatórias Tem ação no metabolismo de carboidratos e lipídios (aumenta lipólise) Sua secreção é aumentada em obesos Age diretamente nos adipócitos produzindo inibição da lipogênese e aumento da lipólise Secreção aumentada em obesos Está envolvida no processo inflamatório de aterogênese 2

3 Proteína C reativa (PCR) Marcador inflamatório e independente preditor de risco para doenças cardiovasculares Elevada expressão nos depósitos de gordura abdominal, visceral e subcutâneo Ação das catecolaminas e da insulina no tecido adiposo Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina): potentes ativadores da lipólise. Agem nos adrenoreceptores β estimulando atividade da lipase hormônio sensível Agem como fator inibitório sobre adrenoreceptores α que possuem ação anti-lipolítica Insulina: Papel lipogênico Promove estoque de triglicerídeos Fatores de influência Prevalência nos EUA GENÉTICOS AMBIENTAIS OBESIDADE DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS Menos de 5% Prevalência de obesos em adultos de anos ajustado por idade e sexo Heart Disease and Stroke Statistics Update A Report from the American Heart Association Statistics Commitee and Stroke Statistics Subcommitee 3

4 Prevalência no Brasil Prevalência no Brasil Estudo Nacional de Despesa Familiar e Pesquisa de Orçamentos Familiares Estudo Nacional de Despesa Familiar e Pesquisa de Orçamentos Familiares Diagnóstico Cálculo do índice de massa corporal Cálculo do percentual de gordura peso (kg) altura 2 (m) Valores de Referência: IMC < 18,5 IMC 18,5 24,9 abaixo do peso normal DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA IMC 25 29,9 IMC 30 sobre-peso obeso Organização Mundial de Saúde,

5 Distribuição regional de gordura Distribuição regional de gordura Obesidade periférica (Tipo ginóide) Menor risco á saúde Predominância de gordura na região dos quadris. X Obesidade central (Tipo andróide) Maior risco à saúde Predominância de gordura na região abdominal. ANDRÓIDE GINÓIDE IDE Índice cintura quadril (ICQ) Circunferência da cintura (CC) circunferência da cintura circunferência do quadril Valores de referência homens CC > 102 cm Homens Mulheres Risco mulheres CC > 88 Europeus ICQ > 1 ICQ > 0,85 Alto homens CC > 94 cm ICQ 0,9 1 ICQ 0,8 0,85 Moderado mulheres CC > 80 ICQ < 0,9 ICQ < 0,8 Baixo População brasileira??? 5

6 Complicações à Saúde OBESIDADE E COMPLICAÇÕES À SAÚDE Doença da vesícula bliar Gota Alguns tipos de câncer Hipertensão OBESIDADE Acidente vascular cerebral Doença Cardíaca Hiperlipidemia Distúrbios alimentares Distúrbios do sono Distúrbios de humor Diabetes melito não insulino dependente Osteoartrite Bouchard, C, 2003 Síndrome metabólica SINDROME METABÓLICA É um transtorno representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina. 6

7 Síndrome metabólica Hipertensão arterial Resistência à insulina, intolerância à glicose/ diabete do tipo 2 Obesidade visceral Dislipidemia Componentes da SM segundo NCEP- ATP III Obesidade abdominal por meio de circunferência abdominal Homens >102 Mulheres >88 Triglicerídeos 150mg/dL Componentes da SM segundo NCEP- ATP III Mortalidade em SM HDL colesterol Homens: <40mg/dL Mulheres: <50mg/dL Pressão arterial: 130mm Hg ou 85 mm Hg Glicemia de jejum: 110mg/dL Chart Mortality rates in US adults, 30 to 75 years of age, with MetS, with and without DM and preexisting CVD. (NHANES II Follow-Up Study [average of 13 years of follow-up). 7

8 Relação da obesidade com doenças crônicas -Diabetes -Colesterol OBESIDADE E DIABETES -Hipertensão -Doenças cardiovasculares Risco de diabetes ajustado para idade de acordo com IMC Tecido adiposo visceral Ácidos graxos livres Difusão de cels pancreáticas + Resistência à insulina Pâncreas Fígado Músculo Tecido adiposo Homens Mulheres Insulina Neoglicogênese captação de glicose Sharma AM & Chetty, VT. Acta Diabetol, 42: S3-S8, 2005 DIABETES TIPO 2 8

9 Lípides plasmáticos Triglicérides: lipídeos simples formados por ácido graxos e glicerol LÍPIDES PLASMÁTICOS Desejado: <150mg/dL Colesterol: VLDL- lipoproteína de muito baixa densidade LDL- lipoproteína de baixa densidade HDL lipoproteína de alta densidade Gordura visceral Ácidos graxos livres LDL Fígado Músculo CE CE CE LLP HIPERTENSÃO ARTERIAL Glicemia Hiperinsulinemia Captação de glicose Triglicéridesrides VLDL TG TG CE CE TG CE TG CE HDL 9

10 Prevalência de HAS de acordo com peso Risco de HAS de acordo com peso 70 63, , , , , ,5-24, , , ,9 > 40 n=1213 indivíduos Cercato C et al. Ver Hosp Clín Fac Med S 59(3): , n= ,8 8,6 5,9 1 1,3 18,5-24, , , ,9 > 40 Cercato C et al. Ver Hosp Clín Fac Med S 59(3): , 2004 Tecido adiposo visceral Ácidos graxos livres Difusão de células pancreáticas DOENÇA A CARDIOVASCULAR HIPERINSULINEMIA Atividade simpática Reabsorção de Na Fator de crescimento vascular HIPERTENSÃO ARTERIAL 10

11 Doença a cardiovascular IMC e risco de doença a cardiovascular Marcadores abaixo do peso Baixo IMC 18,5 24,9 Normal Médio IMC 25 29,9 sobre-peso Aumentado IMC Relação cintura quadril Circunferência cintura IMC 30 34,9 IMC 35 39,9 obeso classe I obeso classe II Moderado Grave IMC 40 obeso classe III Muito Grave Organização Mundial de Saúde, 1998 IMC e risco de doença a cardiovascular CC e risco de doença a cardiovascular 4.5 Risco relativo a peso normal e CC Risco relativo < IMC Baixo peso Normal Sobrepeso Obeso I Obeso II Obeso III IMC, kg/m 2 < 18,5 18, 5-24, , ,9 40 H 102 cm M 88cm aumentado alto muito alto extremamente alto H > 102 cm M > 88 cm alto muito alto muito alto extremamente alto Manson et Al, N. Engl. J. Med, 333: , 1995 NIH Obes. Res. 6 (supll 2),

12 GASTO ENERGÉTICO Equilíbrio Energético Efeito Térmico T dos Alimentos Responsável por 8 a 15% do gasto energético diário Gasto imediato: digestão, absorção e assimilação de macronutrientes Gasto tardio: aumento da ANS que aumenta a concentração de insulina 12

13 Taxa de Metabolismo Basal Gasto energético com atividade físicaf Responsável por 50-60% do gasto energético diário Atividades cotidianas Influenciada por sexo, idade e massa livre de gorduras Atividade Física Programada Em repouso gasto é de 3,5 ml/min Medida do gasto energético - Espirometria Medida do gasto energético - Espirometria Relação entre valores de VCO 2 e VO 2 R = VCO 2 VO 2 Consumo de 1L de O 2 = 4,09 a 5,05 kcal de energia Estimativa do gasto energético e tipo de substratos predominantemente utilizado 13

14 Equivalente Térmico T do Oxigênio para R não proteico Zuntz, H in McArdle et al, 1995 R 0,72 0,73 0,74 0,75 0,76 0,77 0,78 0,79 0,80 0,81 0,84 0,85 0,86 0,87 0,88 0,89 0,90 0,91 0,92 0,93 0,94 0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 Kcal por L do O 2 4,702 4,714 4,727 4,739 4,750 4,764 4,776 4,788 4,801 4,813 4,850 4,862 4,875 4,887 4,899 4,911 4,924 4,936 4,948 4,961 4,973 4,985 4,998 5,010 5,022 5,035 5,047 R Valor calórico do substrato energético 1,0 0,9 0,8 0,7 CARBOIDRATO MISTURA: CARBOIDRATO + GORDURA GORDURA Valor calórico do substrato energético Então: 1L de O 2 fornece aproximadamente 5 Kcal VO 2 max 50ml/Kg/min Uma pessoa de 70Kg: 50x70= 3500mlO 2 /min 3,5LO 2 /minx 5 Kcal = 17,5 Kcal/min TRATAMENTO DA OBESIDADE 14

15 Estratégia de Tratamento crianças as (1 aos 10 anos) Estratégia de Tratamento - 11 aos 60 anos Fatores preditores de excesso de peso - História familiar positiva - Alterações genéticas - Distúrbio hipotalâmico - Taxa metabólica baixa - Mãe diabética Pré-sobrepeso com riscos -Aconselhamento familiar - Reduzir inatividade Estratégias Terapêuticas Sobrepeso préclínico -Terapia de mudança comportamental familiar - Exercícios físicos - Dieta hipocalórica e hipolipídica Sobrepeso clínico -Tratamento das comorbidades - Exercícios físicos - Dieta hipocalórica e hipolipídica Fatores preditores de excesso de peso -História familiar positiva de obesidade e diabetes - Doença endócrina (síndrome ovário policístico) - Multípara - Abandono do tabagismo Pré-sobrepeso com riscos - Reduzir o estilo de vida sedentário - Dieta hipocalórica e hipolipídica - Correção postural Estratégias Terapêuticas Sobrepeso pré-clínico -Terapia comportamental - Dieta hipocalórica e hipolipídica - Reduzir o estilo de vida sedentário Sobrepeso clínico -Tratamento das comorbidades - Tratamento medicamentoso -Reduzir o estilo de vida sedentário -Dieta hipocalórica e hipolipídica - Casamento - Medicações -Terapia comportamental - Cirurgia bariátrica Bray, GA. Contemporary Diagnosis and Management of Obesity. Newtown, Pa: Hanbooks in Health Care Co; 1998 Bray, GA. Contemporary Diagnosis and Management of Obesity. Newtown, Pa: Hanbooks in Health Care Co; 1998 Estratégia de Tratamento - 61 aos 75 anos Tratamento Fatores preditores de excesso de peso Pré-sobrepeso com riscos Estratégias Terapêuticas Sobrepeso pré-clínico Sobrepeso clínico Dieta -Menopausa - Declínio do hormônio do crescimento - Declínio da testosterona - Abandono do tabagismo - Medicações - Poucos indivíduos permanecem neste subgrupo -Terapia comportamental - Dieta hipocalórica e hipolipídica - Reduzir o estilo de vida sedentário -Tratamento das comorbidades - Tratamento medicamentoso -Reduzir o estilo de vida sedentário -Dieta hipocalórica e hipolipídica -Terapia comportamental Exercício cio físicof Medicamento - Cirurgia bariátrica Bray, GA. Contemporary Diagnosis and Management of Obesity. Newtown, Pa: Hanbooks in Health Care Co; 1998 Cirurgia 15

16 Dieta Apresenta bons resultados a curto prazo DIETA Difícil de ser mantida por longos períodos A longo prazo tem efeitos reduzidos Efeito negativo sobre o metabolismo basal Redução de aproximadamente 500 a 1000 kcal da ingestão diaria total Dietas de baixo teor de gordura, mediterrânea e baixo teor de carboidratos Dietas de baixo teor de gordura, mediterrânea e baixo teor de carboidratos 322 homens anos IMC:±31 kg/m 2 Baixo teor de gordura: ingesta de 1500 kcal/dia para mulheres e 1800 kcal para homens 30% das calorias de gorduras, 10% gordura saturada, 300mg colesterol/dia Mediterrânea: rica em vegetais, pouca carne vermelha g de azeite de oliva e oleaginosas. Ingesta de 1500 kcal/dia para mulheres e 1800 kcal para homens máx 35% das calorias de gorduras. Baixo teor de carboidratos: 20g de carboidratos por 2 meses, com aumento gradual de no máx 120g/dia Shai, I et al. The New England Journal of Medicine, 359,3: ,2008 Shai, I et al. The New England Journal of Medicine, 2008; 359,3:

17 Dietas de baixo teor de gordura, mediterrânea e baixo teor de carboidratos Dietas de baixo teor de gordura, mediterrânea e baixo teor de carboidratos Shai, I et al. The New England Journal of Medicine, 2008; 359,3: Shai, I et al. The New England Journal of Medicine, 2008; 359,3: RESTRIÇÃO ALIMENTAR X REEDUCAÇÃO ALIMENTAR DIETA + EXERCÍCIOS CIOS FÍSICOSF 17

18 Efeito da Dieta + Exercícios cios físicosf Efeito da Dieta + Exercícios cios físicosf Diminuição de peso maior Diminuição de gordura maior Manutenção da massa magra Diminuição de gordura abdominal Maior diminuição do risco cardiovascular Reducao relativa de tecido adiposo subcutaneo Volume (%) apenas dieta Dieta + ex aerobio Dieta + ex resistido Ross et al.,j Appl Physiol, 1996; 81 (6) : Efeito da Dieta + Exercícios cios físicosf Reducao do tecido visceral e subcutaneo Volume (%) EXERCÍCIOS FÍSICOS apenas dieta Dieta + ex aerobio Dieta + ex resistido Ross et al.,j Appl Physiol, 1996; 81 (6) :

19 Características do exercício cio Fatores determinantes para um programa de atividade física para o controle da obesidade - TIPO - INTENSIDADE - DURAÇÃO - FREQUÊNCIA Tipo de exercício cio EXERCÍCIOS AERÓBIOS AERÓBIO RESISTIDO 19

20 Exercícios cios aeróbios Intensidade OBJETIVOS: - Provocar um desequilíbrio no balanço o calórico (balanço calórico negativo) efeitos na composição corporal; - Melhorar a capacidade respiratória; ria; - Atuar nos fatores de risco cardiovascular AGL (mmol.l-1) CAPTAÇÃO DE AGL Tempo (min) 25% VO 2 max 65% VO 2 max 85% VO 2 max Romjjn JA. et al. Am. J. Physiol, 1993; 265:E Intensidade Exercício cio aeróbio vs exercício cio anaeróbio nos fatores de risco cardiovascular de adultos Todo exercício promove gasto energético. A queima de gordura durante o exercício é exarcebada Exercícios cios até 65% do VO 2 máx Exercícios prolongados CO controles ET Treinamento aeróbio 10% abaixo do limiar anaeróbio CONTINUO IT- Treinamento anaeróbio 20% acima do limiar anaeróbio 2:1 min - INTERMITENTE 3x/semana por 12 semanas a P<0,05 comparado ao CO, b P<0,05 comparado ao PRÉ Moreira, MM,et al. Arq Bras Cardiol, 2008;91(4):

21 Exercício cio aeróbio vs exercício cio anaeróbio nos fatores de risco cardiovascular de adultos Exercício cio aeróbio vs exercício cio anaeróbio nos fatores de risco cardiovascular de adultos Glicose plasmática mg.dl -1 CO controles ET Treinamento de aeróbio 10% abaixo do limiar anaeróbio - CONTINUO IT- Treinamento anaeróbio 20% acima do limiar anaeróbio 2:1 min - INTERMITENTE 3x/semana por 12 semanas a p<0,05 comparado ao CO, b p<0,05 comparado ao PRÉ Moreira, MM,et al. Arq Bras Cardiol, 2008;91(4): Colesterol total (mg.dl -1 ) CO controles ET Treinamento aeróbio 10% abaixo do limiar anaeróbio IT- Treinamento anaeróbio 20% acima do limiar anaeróbio 2:1 min 3x/semana por 12 semanas a p<0,05 comparado ao CO, b p<0,05 comparado ao PRÉ Moreira, MM,et al. Arq Bras Cardiol, 2008;91(4): Triglicérides (mg.dl -1 ) Efeito da intensidade do treinamento na gordura visceral e composição corporal Efeito da intensidade do treinamento na gordura visceral e composição corporal SEM EXERCÍCIO EXERCÍCIOS LEVES EXERCÍCIOS INTENSOS 27 mulheres IMC 34±6 Kg/m 2 Treinamentos: abaixo e acima do limiar de lactato 5x/semana por 16 semanas PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS Peso (kg) 89,6±11,22 88,7±10,6 97,2±22,0 95,1±19,3 93,5±18,3 90,0±15,6* IMC (m/kg 2 ) 32,7±3,8 32,4±3,8 34,7±7,5 33,9±6,5 34,7±6,8 33,4±5,6* Massa Gorda (kg) 40,4±6,2 40,1±6,3 43,1±11,5 41,8±11,2 41,0±7,2 38,2±10,7* Gordura abdominal (cm 2 ) 672±92 644±75 647± ± ± ±181 *% Gordura subcutânea (cm 2 ) 496±80 480±73 486± ± ± ±151 *% Gordura visceral (cm 2 ) 157±71 155±71 153±51 146±49 173±73 148±59* Circ. da cintura (cm) 98,2±10,0 97,5±8,0 103,8±10,6 102,6±10,4 103,7±16,8 98,1±13,3 *%# PAS (mm Hg) 129±12 130±11 135±17 *% 124±10 124±16 123±15 VO2 pico (ml.kg -1.min -1 ) 21,6±4,1 20,9±2,8 21,0±3,5 22,8±2,6* 21,7±4,1 24,7±4,6 *% *P<0,05 comparado ao basal; % Efeito significativo do tratamento (pós-pré) comparado ao grupo sem exercício P<0,05; # Efeito significativo do tratamento (pós-pré) comparado ao grupo exercícios leves controle baixa Intens. alta Intens. controle baixa Intens. alta Intens. Não houve diferença: glicose plasmática, triglicérides, PAD, % de gordura corporal Irving,BA. Med Sci Sports Exerc. 2008; 40(11): Adaptado de: Irving,BA. Med Sci Sports Exerc. 2008; 40(11):

22 Exercícios cios aeróbios - intensidade recomendada FC treino = (FC máx m - FC rep) ) x % + FC rep Frequência do exercício cio 5 7 sessões por semana Maior a freqüência semanal Maior gasto Energético Teste máxm idade 50% à 70% Após s 5 5 repouso Cinco Três Duas Uma Duração do exercício cio Duração - Gasto Energético minutos EXERCÍCIOS AERÓBIO E FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR Menos de 15 minutos Pouco efeito Mais de 60 minutos Cansaço Lesões 22

23 Efeitos na gordura visceral Exercício cio físico f e pressão arterial Modificação (%) Sem modificação no VO 2 max Com modificação no VO 2 max peso corporal gordura corporal massa gorda gordura subcutânea gordura visceral PA mmhg PA (principalmente em hipertensos) Redução = dieta isolada * * EXERCÍCIO CONTROLE PAS PAD Lynch NA, et al.j Appl Physiol, 2001; 90(1): Blumenthal et al. Arch. Inter. Med, 2000;160: Exercício cio físico f e sensibilidade à insulina Resistência à insulina Capitação de glicose (mg/kg FFM/min) Antes da dieta Insulina plasmática ( uu/ml) Depois da dieta EXERCÍCIOS RESISTIDOS Antes do exercício Depois do exercício Arciero et al., J. Appl. Physiol, 1999; 86(6):

24 Exercícios cios resistidos Objetivos do treinamento Hipertrofia OBJETIVOS: -Provocar um desequilíbrio no balanço o calórico (balanço calórico negativo) efeitos na composição corporal; -Aumento da massa muscular -Atuar nos fatores de risco cardiovascular Maior intensidade ± 70% de 1 RM Poucas repetições Resistência muscular Menor intensidade: de 40 a 60% de 1RM Muitas repetições Que tipo de treinamento resistido é indicado ao obeso? Composição corporal Composição corporal Modificações (%) 48 mulheres 55±3 anos 2x/semana exercícios supervisionados: 1 dia exercícios resistidos periodizados (50 a 90% 1 RM) 1 dia exercícios isométricos 2 x/sem sem supervisão Exercício Controle Gordura corporal Circ. abd Indice cintura/quadril Med Sci Sports Exerc, 2005; 37(2): Variáveis Pré treino Pós treino P idade 66,8 ±3,7 0,12 Peso (kg) 70,4 ± 8,7 69,8 ± 8,3 <0,01 % de gordura 28,8 ± 12,1 25,4 ± 12,1 < 0,01 Massa magra (kg) 50,0 ± 10,1 52,0 ± 10,7 < 0,01 Massa gorda (kg) 20,4 ± 9,8 17,7 ± 9,3 < 0,01 Força de MS (kg) 59,0 ± 20,3 73,9 ± 24,2 < 0,01 Força de MI (kg) 117,6 36,5 166,6 47,5 < 0,01 Homens e mulheres de 61 a 77 anos 3x/semana 65-80% de 1RM Hunter GR. J Appl Physiol, 2000; 89 (3)

25 Exercícios cios resistidos e taxa de metabolismo basal EXERCÍCIOS AERÓBIOS + RESISTIDOS Sumários dos componentes de gasto energético diário nas 2 últimas semanas de um programa de 26 semanas de exercício resistido em homens e mulheres de 61 a 77 anos Hunter GR. J Appl Physiol, 2000; 89 (3) Idade (anos) IMC (kg/m 2 ) ICQ % de gordura corporal Composição corporal Massa livre de gordura (lb) Pré treino 48±6 32±4 1,03±0,03 25,8±5,3 166,5±12,4 Resistido (n=8) Pós treino 48±6 32±3 0,99±0,03* 21,9 ±3,1* # 174,1±11,9* Pré treino 47±7 34±4 1,01± 0,04 25,6±5,1 180,9±25,7 Aeróbio (n=11) Pós treino 47±7 34±4 0,99±0,04* 25,3±6,1 # 181,5±29,4 Efeitos da combinação de exercícios cios aeróbios e resistidos na gordura abdominal de mulheres de meia idade Treinamento aerobio: 6x/semana a 60-70% da FC max por 12 semanas, depois modificava exercícios e mantinha intensidade ate 24 semanas Treinamento resistido: 60% de1rm por 12 semanas e 70% de 1RM ate 24 semana * P <0.05 versus pré treino # diferença significativa entre grupo resistido e grupo aeróbio (P <0.05) Treinamento combinado: treinamento resistido 3x/semana e treinamento aerobio 3x/semana em dias alternados. Banz, WJ.et al, Exp Biol Med, 2003: 228: Park, SK et al, Joutrnal Phisiol Anthropol, 2003; 22 (3)

26 Composição corporal e distribuição de gordura Variável Grupo Basal 24 sem. Diferença Valor t Peso corporal (kg) Controle 65,2 ± 1,87 68,8 ± 1,32 0,6 1,500 Variável Colesterol total Lípides plasmáticos Grupo Controle Basal 235 ± 13,35 24 semanas 240 ± 11,52 Diferença 4,7 Valor t 1,52 Aeróbio 63,7 ± 3,58 59,0 ± 3,02-4,7 5,662** Aeróbio 232 ± ± 23,02-45,4 5,69** Combinado 67,5 ± 5,10 61,1 ± 4,16-6,4 5,150** Combinado 247 ± 24, ± 21,88-63,0 5,58** % de gordura Controle 40,3 ± 2,08 42,6 ±2,08 2,3 3,246* Valor -F 1,239 17,885# Aeróbio 42,2 ± 1,49 33,0 ± 4,49-9,2 6,734** LDL -C (mg/dl) Controle 160,6 ± 29,43 149,7 ± 14,82-10,9 1,42 Combinado 41,4 ± 4,54 31,1 ± 4,44-10,3 6,290** Aeróbio 157,7 ± 20,13 112,9 ± 21,25-44,8 5,74** Massa magra (kg) Vol. de gordura subcutânea (cm 3 ) Controle Aeróbio Combinado Controle Aeróbio Combinado 38,1 ± 3,17 37,5 ± 4,18 37,4 ± 3,62 595,1 ± 77,83 602,0 ± 67,31 646,0 ± 91,33 37,7 ± 1,64 38,4 ± 3,23 43,0 ± 6,44 598,4 ± 68,95 578,9 ± 73,76 584,2 ± 75,55-0,4 0,9 5,6 3,3-23,1-61,8 1,575 1,706 2,607* 1,251 3,047* 6,669** HDL -C( mg/dl) Triglicérides (mg/dl) Combinado Valor -F Controle Aeróbio Combinado Valor -F Controle 175,4 ± 21,49 1,553 45,2 ± 4,04 46,2 ± 2,57 42,4 ± 6,81 1, ,1 ± 23,01 114,6 ± 22,66 26,695# 44,1 ± 2,42 55,4 ± 3,62 52,2 ± 4,39 10,937# 181,8 ± 27,59-60,8-1,1 9,2 9,8 8,7 5,99** 0,88 6,61** 5,49** 0,27 Vol. de gordura viceral (cm 3 ) Controle 182,9 ± 16,81 190,4 ±15,74 7,5 0,048 Aeróbio 145,7 ± 15,07 101,0 ± 16,68-44,7 5,99** Aeróbio 195,0 ± 12,55 112,4 ± 10,50-82,6 20,883** Combinado 148,8 ± 5,82 85,8 ± 5,03-63,0 5,47** Combinado 201,6 ± 28,03 108,6 ±17,85-93,0 23,070** Valor -F 0,585 12,631# *P <0,05, ** P < 0,01 ** P<0,01 comparado ao basal Park, SK et al, Joutrnal Phisiol Anthropol, 2003; 22 (3) # P <0,01 entre grupos Park, SK et al, Joutrnal Phisiol Anthropol, 2003; 22 (3): Prescrição de treinamento PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS ESCALA SUBJETIVA DE ESFORÇO ESCALA DE BORG 6 7 Muito, muito leve 8 9 Muito leve Regularmente leve Algo pesado Pesado Muito Pesado Muito, muito pesado 20 Exaustivo 26

27 Appropriate Physical Activity Intervention Strategies for weigh Loss and Prevention of weigh Regain for adults American College os Sports medicine Position Stand, 2009 PREVENÇÃO DO GANHO DE PESO (>3%) Intensidade: de moderada a vigorosa Volume: 150 a 250 min/sem Gasto energético entre 1200 e 2000Kcal PERDA DE PESO (>3%) Volume: <150min/sem = resultado mínino 150 a 200min/sem = perda de peso modesta (2 a 3 Kg) 225 a 420 min/sem= reduz PP (5 a 7,5Kg) intensidade moderada (150 min) 1h e 24 min/dia 5x/semana PREVENÇÃO DO REGANHO DE PESO (<3%) Volume: maior é melhor Aproximadamente 60 min de caminhada com intensidade moderada por dia EXERCÍCIOS RESISTIDOS Isolado não promoveu perda de peso Isolado ou associado a restrição dietética: aumento da massa live de gordura Pode aumentar a perda de peso associado com o exercício aeróbio Não evidências com a prevenção no REGANHO DE PESO e nem sua relação com a DOSE Recomendações Exercícios aeróbicos de baixa intensidade: 20% 39% da FC reserva, ou aprox 2 4 METs Aproximadamente 60 min por dia Preferencialmente todos os dias da semana Recomendações Exercício aeróbio de alta intensidade 60% 84% da FC reserva, ou aprox 6 8 METs min por dia 3 5 dias da semana Exercícios resistidos e de flexibilidade Exercício aeróbio de intensidade moderada: 40% 59% da FC de reserva, ou aprox 4 6 METs min por dia 3 5 dias da semana 1 2 séries (8 12 repetições) de 8 10 exercícios de intensidade moderada para grandes grupos musculares, 2 4 dias da semana Exercícios de flexibilidade para os principais grupamentos musculares (segurar em cada posição de segundos) pelo menos 2 3 dias da semana (de preferência 4-7) 27

28 Fórmulas para cálculo c do gasto energético Cicloergômetro VO 2 = (carga x 6,12 x 1,8) + (7,0 x Peso) = ml/min Esteira andando (até 4 mph): VO 2 = (vel. x 0,1) + (vel. x 1,8 x incl.) + 3,5 = ml.kg -1.min -1 Ciclo: carga = Watt; Peso = Kg Esteira: vel. = velocidade = m/min; 1 mph = 26,8 m/min; 1 km/h = 16.7 m/min Incl = inclinação = % ; 10 % = 0,1 1 L de O 2 consome 5 Kcal ACMS,2000 Exercícios cios aeróbios EXERCÍCIOS FÍSICOS E SÍNDROME METABÓLICA Frequência: 3 a 6 vezes por semana Intensidade: 40 a 85 % da Frequência cardíaca de reserva ou 55 a 90% Frequência cardíaca máxima ou 12 a 16 na escala Borg Duração: 20 a 60 minutos sedentários + fatores de risco cardiovascular Intensidade: 50 a 70% da Frequência cardíaca de reserva ou nível 12 a 13 na escala Borg Duração: 30 a 60 minutos Ciolac EG & Guimarães GV. Ver Bras Med Esporte, 2004;10(4):

29 Exercícios cios resistidos Exercício cio físico f e síndrome s metabólica Frequência: 2 a 3 x/semana (grandes grupos musculares) Intensidade: de 50 a 70% da carga máxima nível de 13 a 15 na escala Borg 1 série / 2 séries / 3 séries 8 a 12 repetições 10 a 15 repetições para pessoas acima de 50/60 anos Variável Metabolismo da glicose Tolerância à glicose Sensibilidade à insulina Lipídios séricos HDL colesterol LDL colesterol Pressão arterial Sistólica Diastólica Composição corporal % de gordura Massa magra Metabolismo basal Força muscular Capacidade aeróbia Ex aeróbio Ex resistido VO 2máx Tempo de exercício aeróbio máximo ou submáximo Ciolac EG & Guimarães GV. Ver Bras Med Esporte, 2004;10(4): Ciolac EG & Guimarães GV. Ver Bras Med Esporte, 2004;10(4): Obrigada brunaoneda@gmail.com 29

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