PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM SINAIS VITAIS. SSVV São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida.
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- Daniel Galvão Paranhos
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1 PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM Prof. Reginaldo Figueiredo Figueiredo.net@hotmail.com SINAIS VITAIS SSVV São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida. Refletem equilíbrio/desequilíbrio(fisiológico/fisiopatológico). Existência humana = SSVV. Evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. Auxiliam no exame clínico e diagnóstico, na coleta de dados e instrumentalizam a equipe de saúde na tomada de decisões em intervenções específicas. TÉCNICA DE VERICAÇÃO DA P.A DIVISÃO DOS INSTRUMENTOS Manguito deve possuir largura que corresponda a 40% da circunferência do braço e comprimento de 80%. Manguitos estreitos, curtos e frouxos no braço fornecem leituras falsamente elevadas. Tipos: mercúrio ou aneroíde. Aparelhos semi-automáticos grau de confiabilidade variável alterações na calibração. 1
2 FATORES QUE INFLUENCIAM NA P.A TÉCNICA DC = DÉBITO CARDÍACO VS = VOLUME SANGUÍNEO RVP = RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA Outros fatores:: Distensibilidade, Volemia, Viscosidade. Clientedeveestaremrepousoporpelomenos5min. Abstençãodefumoecafeínapor30min. Braço livre de vestimentas, relaxado e mantido ao nível do coração(4º EIC). Artéria braquial abaixo do nível do coração = PA falsamente elevada. Palpar pulso braquial(diagnóstico de integridade). Margem inferior do manguito deve estar 2,5cm acima da prega anti-cubital. Posicionar o braço de forma a permanecer levemente fletido. TÉCNICA MÉTODOS Palpatório: Insuflar a pêra até o desaparecimento do pulso radial. Verifica-se o valor e insufla-se mais 30mmHg. Desinsulflar lentamente e completamente o manguito até o aparecimento do pulso(pa sistólica). Em seguida desinsufla-se rapidamente o manguito. Auscultatório: Posicionar o diafragma na artéria braquial. Insuflar o manguito até o nível previamente determinado. Desinsuflar lentamente(2 a 3 mmhg) por segundo. MÉTODOS OBSERVAÇÕES QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA Auscultatório: Início dos ruídos de Korotkoff (PA sistólica). Abafamento das bulhas = PA diastólica. Pressão de pulso = diferença entre PA sistólica e diastólica. Hiato auscultatório = ausência temporária dos mesmos (HAS graves e patologias de valvas aórtica). Clientes obesos, verificar em antebraço, com estetoscópio sobre a artéria radial (a maior circunferência do braço determina resultados falsamente elevados). Em cçasa PA diastólica é determinada levando-se em conta a diminuição dos ruídos de Korotkoff(o desaparecimento pode não ocorrer). 2
3 IDENTIFICANDO OS SONS DE KOROTCOFF Classificação da pressão arterial segundo os valores da pressão arterial sistólica e da pressão diastólica, segundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial Classificação da PA PAS (mmhg) PAD (mmhg) Ótima <120 e <80 Normal <130 e <85 Limítrofe 130 a 139 ou 85 a 89 Estágio a 159 ou 90 a 99 Estágio a179 ou 100 a 109 Estágio ou 110 HSI >140 e <90 Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, Classificação da pressão arterial segundo os valores da pressão arterial sistólica e da pressão diastólica, segundo o VII Joint National Committee Classificação da PA PAS (mmhg) PAD (mmhg) Normal <120 e <80 Pré-hipertensão 120 a 139 ou 80 a 89 Hipertensão estágio a 159 ou 90 a 99 Hipertensão estágio ou 100 Fonte: Modificadode ChobanianAV, BakrisGL, Black HR et al. The seventh report of the Joint National Committee on prevention, detection, evaluation, and treatment of high blood pressure. JAMA 2003; 289: TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DO PULSO Proveniente da contração do ventrículo esquerdo. Principais locais de verificação: radial, carotídeo, braquial, femoral, pediosa, temporal, poplítea e tibial anterior. Deve ser avaliado: Estado da parede arterial; Frequência; Ritmo; Amplitude (obs.: pulso dicrótico); Tensão; Comparação com a artéria contra lateral Pulso direito, mão esquerda pulso esquerdo, mão direita Pulso Radial: Local: apófise estilóidedo rádio e o tendão dos flexores. Utilizando: dedo indicador e médio. Pulso carotídeo: Local: medialmente ao músculo esternocleidomastóideo. Utilizando: polegar e/ou indicador e médio. Pulso braquial: Local: espaço medial ao tendão do músculo bíceps. Utilizando: mão oposta por baixo do cotovelo do cliente e utilizar polegar para palpar a artéria braquial. Pulso apical: 5º espaço intercostal, verificado mais em cças, se regular pode ser verificado em 30 segundos x 2. TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DO PULSO APICAL 3
4 TÉCNICA TÉCNICA CARÓTIDA CARÓTIDA RADIAL FEMORAL TÉCNICA VARIAÇÃO DOS VALORES DO PULSO Poplítea Variação de acordo com a idade Lactentes 120 a 160 Infantes 90 a 140 Pré-escolares 80 a 110 Adolescentes 60 a 90 Adultos 60 a 100 (média de 80 bpm) OBSERVAÇÕES IMPORTANTES Parede arterial: A parede do vaso não deve apresentar tortuosidades. Facilmente depressível. Traquéia de passarinho = arterosclerose. A contagem deve ser feita durante 1 min. Comparação contra lateral. Frequência: Taquicardia = ou taquisfigmia. Bradicardia = ou bradisfigmia. TEMPERATURA Locais de verificação: Axila, boca, reto e prega inguinal. Tipos: Axilar: 35,8 a 37,2 ⁰C. Bucal: 36,0 a 37,4 ⁰C. Retal: 36,2 a 37, 8 ⁰C. Intensidade: febre leve ou febrícula-até 37 a 37,5 graus. febre moderada-de 37,6 até 38 graus. febre alta ou elevada-acima de 38 graus. 4
5 CLASSIFICAÇÃO DA HIPOTERMIA VARIAÇÕES DA FC Lactentes: 120 a 160bpm. Infantes: 90 a 140bpm. Leve 34⁰C a 36 ⁰C. Moderada -30 ⁰C a 34 ⁰C. Grave - < 30 ⁰C. Pré-escolares: 80 a 110bpm. Escolares: 75 a 100bpm. Adolescentes: 60 a 90bpm. Adultos: 60 a 100bpm. Classificação e Definições CURATIVOS Ferida: É a perda da continuidade dos tecidos, podendo ser superficial ou profunda, devendo se fechar em até seis semanas. Úlcera: É a transformação da ferida em úlcera após seis semanas de evolução sem intenção de cicatrizar. Grau de contaminação Limpas: Sem presença de infecção. Podendo haver ou não a presença de exsudato(cor clara ou transparente). Contaminadas: Quando há a presença de microrganismos, mas sem presença de infecção instalada. Não há presença de sinais flogísticos. Ferimento limpo superior a 6 horas. Infectadas: Feridas com presença e multiplicação de microrganismos. Há presença de sinais flogísticos. 5
6 Tecido necrosado Classificação quanto ao tipo de tecido Dificulta o fornecimento de sangue; Atua como meio de cultura de microrganismos; Inibeaaçãodecélulasdedefesa; Aumenta a possibilidade de infecção sistêmica; Inibe a migração de células epiteliais (2º fase de cicatrização); Inibe a atuação de substâncias antibacterianas administradas topicamente; Esconde a extensão e profundidade da ferida. Tecido necrótico Restrito a uma área; Presença de isquemia; Redução da circulação; Escara e Esfacelo; Tecido não viável. Tecido necrótico Classificação quanto ao tipo de tecido Classificação quanto ao tipo de tecido Escara Escara Esfacelo Esfacelo Coloração marrom ou preta; Consistência dura e seca. Cor amarelo ou cinza; Consistência mucóide e macia; Pode ser frouxo ou firme ao leito da ferida; Formado por fibrina (proteína) e fragmentos celulares. Classificação quanto ao tipo de tecido Classificação quanto ao tipo de tecido Tecido de granulação Tecido de granulação Epitelização Epitelização Presente com o aumento da vascularização; Redução da vascularização; Aumento do colágeno; Tecido de cor vermelho vivo. Contração da ferida; Tecido róseo. 6
7 Fases da cicatrização Fases da cicatrização Fase inflamatória Fase inflamatória Fase proliferativa Fase proliferativa Inicia-se com o surgimento da ferida; Dura em torno de 3 dias; Deve-se controlar o sangramento ; Limpeza abundante da lesão; Células de defesa estão intensamente presentes nesta fase. Ocorre por volta do 3º dia pós-trauma e tem duração média de 3 a 24 dias; Há formação de tecido de granulação; Fase rica em presença de fibroblastos e miofibroblastos (fechamento da ferida). Fases da cicatrização Tipos de cicatrização Fase maturação Fase maturação Cicatrização por 1º intenção Cicatrização por 1º intenção Diminui-se a vascularização e a força de contração; Tecido de granulação muda de avermelhado para branco pálido, avascularizado; Esta fase dura de 20 dias a 01 ano. Incisão limpa em que as bordas estão aproximadas; Existe pouca perda de tecido; Pouco ou nenhum exsudato. Tipos de cicatrização Tipos de cicatrização Cicatrização por 2º intenção Cicatrização por 2º intenção Cicatrização por 3º intenção Cicatrização por 3º intenção Permanece aberta; Perda significante de tecido; Fases de cicatrização são bastante marcadas; Inflamação evidente; Maior extensão de tecido de granulação; Contração do ferimento; Epitelização visível. Permanece aberta por um período determinado (infecção); Reaproximação das bordas. 7
8 ÚLCERAS DE PRESSÃO Tipos de curativos Abertos: Utilizados em algumas feridas agudas. Semi-oclusivos: Absorvem e isolam o exsudato, permitem exposição da ferida ao ar. Oclusivos: Vedam e impedem a perda de fluido. Compressivos: Reduzem o fluxo sanguíneo e promovem a hemostasia. Vantagens do curativo em meio úmido Estimula a epitelização, tecido de granulação e maior vascularização; Facilita a remoção de tecido necrosado; Impede a formação de fibrina; Promove a diminuição da dor; Mantém a temperatura corpórea. Cuidados a serem observados ao realizar curativos A SF 0,9% ou ADE deve ser aquecida previamente (37º C) para evitar o choque térmico; Deve-se utilizar material e procedimento estéril; Utilizar técnica do jato para tecidos de granulação; Esparadrapos devem ser retirados com o auxílio de SF 0,9% e dar preferência para oclusão com esparadrapos hipoalérgico; Curativos de feridas limpas iniciar do centro do ferimento para as bordas; Feridas limpas não exige curativo diário; Feridas contaminadas e infectadas iniciar procedimento das bordas para o centro da ferida. Desbridamento/Debridamento Desbridamento cirúrgico. Desbridamento mecânico. Desbridamento por autólise. Produtos e coberturas utilizados nos curativos Tipos de anti-sépticos: Bactericidas: podem destruir os microrganismos. Bacteriostáticos: inibem o crescimento dos microrganismos. Anti-sépticos: PVPI; Sulfadiazina de prata 1%; Carvão ativado; Alginato de cálcio; 8
9 Produtos e coberturas utilizados nos curativos Desbridantes: Colagenase; Papaína; Hidrogel; Gazes. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Medicamentos favoráveis a granulação; Ácido graxos essenciais (AGE); Hidrocolóide; Própolis; Hidropolímero; Filmes transparentes; Petrolato. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENTERAL PARENTERAL: São todas as vias que não sofrem absorção pelo sistema gastrintestinal. ENTERAL: São todas as vias que sofrem absorção enteral. VIA ORAL (VO) É uma via: Segura; Econômica; Não requer técnica estéril; São absorvidas no trato intestinal atingindo a circulação sistêmica. VIA ORAL (VO) ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENTERAL ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENTERAL VIA ORAL (VO) VIA ORAL (VO) VIA ORAL (VO) VIA ORAL (VO) APRESENTAÇÃO: Comprimidos; Drágeas; Cápsulas; Soluções. São absorvidos principalmente no estômago e intestino. CONTRA INDICAÇÕES: Náuseas; Vômitos; Diarreias; Dificuldade de deglutição. 9
10 ADMINISTRAÇÃO POR SNG OU SNE ADM POR SNG/SNE Utilizar mesmos critérios da medicação VO. Diluir ou reconstituir em seringas de 10 ml e 20 ml. Antes de ADM medicamentos em comprimido verificar se o mesmo não é apresentável em solução venosa. Utilizar pilão e cadinho para macerar o comprimido. Após a ADM a sonda deve ser lavada com água filtrada em 10 ml e 20 ml em bolus. ADM POR SNG/SNE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA SUBLINGUAL VIA SUBLINGUAL (SL) Devem ser colocados sob a língua do cliente. O medicamento deve permanecer sob a língua até a absorção total. Não há metabolismo de primeira passagem. VIA SUBLINGUAL (SL) ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA PARENTERAL EPI sutilizados PARA PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA PARENTERAL GRADUAÇÃO DE SERINGAS 50ml 20ml 10ml 05ml 03ml 01ml (Tuberculina) 100UI/01ml(Unidades) UTILIZAÇÃO ADM EV ADM EV ADM EV ADM EV (PEDIATRIA)/IM/ID/SC ADM EV (PEDIATRIA)/IM/ID/SC ADM EV (NEONATOLOGIA)/ID/SC ADM EV (NEONATOLOGIA)/IM/ID/SC DIVISÃO DA SERINGA CLASSIFICAÇÃO DAS AGULHAS 10
11 APRESENTAÇÃO DAS MEDICAÇÕES PARENTERAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL AMPOLAS FRASCO/AMPOLA Intradérmica (ID) Subcutânea (SC) Intramuscular (IM) Venosa (EV/IV) Empregada para fins diagnósticos. Testes alérgicos, reação a tuberculose (PPD). Produz pouca absorção sistêmica. Efeito local. Volume máximo indicado 0,1 ml a 0,5 ml. Local: face anterior do antebraço. VIA INTRADÉRMICA (ID) Depositada em tecido adiposo. Absorção lenta (capilares). Medicamentos que necessitem de absorção lenta, segura e contínua. Indicados na ADM de vacinas, anticoagulantes e hipoglicemiantes. Volume indicado de 0,1 ml até 2,0 ml. VIA SUBCUTÂNEA (SC) LOCALIZAÇÃO DO TECIDO SUBCUTÂNEO LOCAIS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SUBCUTÂNEOS Abdomen, na região periumbilical, cristas ilíacas e rebordos costais. Região anterior das coxas. Região superior externa dos braços 11
12 ANGULAÇÃO PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO SUBCUTÂNEO VIA INTRAMUSCULAR (IM) INDIVÍDUOS MAGROS ANGULAÇÃO 30⁰ Possibilita a administração em graus de profundidade variados. NORMAIS OBESOS AGULHAS 10 x5 45⁰ 90⁰ 90⁰ Via utilizada para administrar suspensões aquosas e soluções oleosas. Garante absorção a longo prazo. VIA INTRAMUSCULAR (IM) Cuidados: Quantidade a ser administrada. Adultos toleram bem 3ml. Idosos e cças2ml. Região glútea e vasto lateral da coxa toleram bem até 5ml. Avaliar área de aplicação e certificar do volume que o local pode receber. LOCAIS PARA ADM: VIA INTRAMUSCULAR (IM) Vasto Lateral (2º escolha). Dorso glútea (3º escolha). Ventroglútea(1º escolha). Deltóide (utilizado para vacina). VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO VASTO LATERAL) Desprovido de grandes nervos e vasos. Fácil acesso para o pctee profissional. Facilita a autoaplicação. Posicionar o cliente sentado VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO VASTO LATERAL) Local: Terço médio do vasto lateral da coxa ou região anterolateral. Localização: 12 cm da parte superior do joelho e 15 cm abaixo da região inguinal (articulação coxofemural). Área rachurada. 12
13 VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO DORSOGLÚTEA) Composta por três principais músculos: glúteo máximo, médio e mínimo. Vascularizado por diversas veias e artérias, a artéria e veia glútea são as principais. Possui bastante inervações, a principal é o nervo ciático. VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO DORSOGLÚTEA) Local: glúteo máximo. Localização: ângulo externo do quadrante superior externo. O local de ADM deve ser obedecido rigorosamente para prevenir lesões de vasos ou nervos que compõem a região. PARA NÃO ESQUECER (REGIÃO DORSOGLÚTEA) VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO DELTÓIDE) Utilização criteriosa. ADM errada pode provocar complicações vasculonervosas. Deve ser a via de última escolha e se possível evitada. Via de primeira escolha para vacinas em adultos. VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO DELTÓIDE) PARA NÃO ESQUECER (REGIÃO DELTÓIDE) Local: deltóide. Localização: porção média. Posição: em pé com os braços estendidos ao longo do corpo. 13
14 VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO VENTROGLÚTEA/HOCHSTETTER) Formado pelos músculos médio e mínimo. Não apresenta contraindicações. Segura para qualquer faixa etária. VIA INTRAMUSCULAR (REGIÃO VENTROGLÚTEA/HOCHSTETTER) Local: região ventroglútea. Localização: entre a espinha ilíaca ântero-superiore crista ilíaca. Posição: sentado, decúbito lateral, ventral, dorsal ou em pé. Técnica diferenciada entre o lado direito e esquerdo. VIA INTRAMUSCULAR (TÉCNICA EM Z) Indicada para injeções profundas de fármacos irritantes. Permite criar um caminho em zigue-zague, formando um tampão e impedindo o retorno do medicamento para o subcutâneo. Outras indicações: clientes hemofílicos. Local: região dorsoglútea. PARA NÃO ESQUECER (TÉCNICA EM Z) VIA VENOSA (EV/IV) Possibilita a disposição do medicamento diretamente na corrente sanguínea. Pode variar de uma única dose a infusão contínua. Não há absorção. A resposta é imediata. Primeira via de escolha em emergências. 14
15 VIA VENOSA (EV/IV) VIA VENOSA (EV/IV) Acesso venoso periférico Acesso venoso central LOCAIS INDICADOS DORSO DA MÃO Dorso da mão: Veia basílica. Veia cefálica. Veias metacarpianas dorsais. VIA VENOSA (EV/IV) VIA VENOSA (EV/IV) LOCAIS INDICADOS MMSS LOCAIS INDICADOS REGIÃO CEFÁLICA MMSS Veia cefálica acessória. Veia cefálica. Veia basílica. Veia mediana do cotovelo. Veia intermédia do antebraço. Região cefálica: Veia temporal superficial Veia auricular. Veia occipital. Veia jugular externa. Veia jugular interna VIAS DE ADMINISTRAÇÃO CATETERISMOS 15
16 CATETERISMO É o procedimento pelo qual utiliza-se uma sonda que é introduzida em um canal ou cavidade para fins propedêuticos. Podem ser flexisiveis ou rígidas e possuem como principais funções: Determinam a presença de estenose; Corpo estranho ou outra situação mórbida; Explorar ou dilatar um canal natural; Introdução e retirada de líquidos; Separar tecidos de dissecção. Tipos de sondas flexisiveis: látex, silicone e polivinil. CATETERISMO GÁSTRICO É introdução de uma sonda flexível, pela boca (SOG) ou nariz(sng) até o estômago ou duodeno(sne). Objetivos: Estabelecer uma via para alimentação do cliente; Examinar o conteúdo gástrico; Administrar drogas; Preparar para cirurgias e exames; Aspirar ou esvaziar o conteúdo gástrico; Nas cirurgias e afecções da boca; Estabelecer um meio de drenagem de conteúdo gástrico; Aliviar distensão abdominal. SONDAS NASOGÁSTRICAS/NASOENTÉRICAS SONDAS NASOGÁSTRICAS/NASOENTÉRICAS SONDA DE LEVINE Utilizada para remover líquidos e gases do trato gastrointestinal superior em adultos, amostra, ADM de medicamentos e alimentos. SONDA DE LEVINE SONDAS DOBHOFF Usada para alimentação. Localização final: DUODENO. A introdução transpilórica ocorreentre24e48h. SONDAS DOBHOFF Utilizada também para administração de dietas. Retirar fio guia após confirmação. SONDAS NASOGÁSTRICAS/NASOENTÉRICAS SONDAS NASOGÁSTRICAS/NASOENTÉRICAS SONDAS MILLER-ABBOTT Longa, com luz dupla e balão na extremidade. Localização final: PILORO. Utilizada para localizar e tratar processos obstrutivos do intestino delgado. SONDAS MILLER-ABBOTT SONDA DE BLAKEMORE Possui dois balonetes infléveis. Localização final no esôfago e estômago. Possui uma luz para lavagem gástrica. Utilizado para tratar hemorragias de esôfago. SONDA DE BLAKEMORE 16
17 TU de mediastino; Estenose de esôfago; Varizes de esôfago. CONTRA INDICAÇÕES OBSERVAÇÕES QUANTO AO CATETERISMO NASOGÁSTRICO E NASOENTÉRICO Passar a sonda com o cliente preferencialmente em posição de Fowler; Escolher a narina menos obstruída; Não forçar a sonda ao encontrar resistência; Verificar se a sonda está no local correto: técnica do copo com água, estetoscópio e aspirado gástrico. CUIDADOS IMPORTANTES Caso o cliente apresente tosse no momento de passagem da sonda, interromper o procedimento, e se houver persistência, retirar toda a sonda; Anotar volume e aspecto da secreção gástrica quando a sonda permanecer aberta; Limpar as narinas sempre que houver sujidades; Trocar a fixação diariamente; Testar a sonda antes de administração de dietas e medicamentos; A radiografia é o único meio seguro de se verificar a posição correta da sonda. GAVAGEM Introdução de alimentos através de uma sonda gástrica. Objetivos: Ofertar alimentos; Clientes com debilidade excessiva; Obstrução do esôfago; Cirurgias do trato gastrointestinal. CUIDADOS IMPORTANTES ALIMENTAÇÃO POR GASTROSTOMIA Conferir se a dieta está correta; Colocar o alimento aquecido (verificar temperatura); Proceder o aspirado antes de administrar a dieta; Não deixar entrar ar; Administrar a dieta preferencialmente em Semi-Fowler ou Fowler. GASTROSTOMIA É a administração de alimentos diretamente no estômago; O procedimento é realizado através da parede abdominal; O procedimento de alimentação segue os mesmos princípios da gavagem. GASTROSTOMIA 17
18 LAVAGEM GÁSTRICA CATETERISMO VESICAL É a limpeza do estômago realizada através de uma sonda gástrica. Objetivos: Remover substâncias tóxicas irritantes; Preparar clientes para as cirurgias e/ou exames; Auxiliar no tratamento de hemorragia gástrica. É a introdução de uma sonda na bexiga através do meato urinário. Deve-se utilizar técnica rigorosamente asséptica. Objetivos: Aliviar a distensão vesical pela retenção de urina; Evitar a constate umidade em clientes com incontinência urinária; Proceder ao preparo pré-operatório de algumas cirurgias; Possibilitar o controle rigoroso da diurese; Obter amostra estéril de urina. CATETERISMO VESICAL TIPOS DE SONDAS PARA CATETERIZAÇÃO VESICAL Métodos: Intermitente. Demora. SONDA FOLEY SONDA NELATON Tipos: Nelatonou de alívio. Foleyou de borracha. Riscos de infecção e cuidados importantes. Autocateterização intermitente. Lavagem vesical. CALIBRES SVA SVD MULHERES 08 ou 10 HOMENS 12 ou 14 MULHERES 12,14 ou 16 HOMENS 16, 18 ou 20 18
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